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#juro que vou chamar/responder todos que já estou conversando
amarzntha · 1 year
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˙  ˖  ╱   ⊰⠀ 𝐁𝐄𝐀𝐔𝐓𝐈𝐅𝐔𝐋 & 𝐵𝐴𝐷   ⊱  não é surpresa contar com a presença de AMARANTHA REYNA SÁNCHEZ no instituto de rosis esse ano! todos sabem que ela é uma DUQUESA, vinda da ESPANHA, porque aqui as fofocas correm rápido. ouvi dizer que apesar de seus VINTE E SEIS anos, ela pode ser bastante INDIVIDUALISTA quando está de mau humor, mas sua HONESTIDADE compensa. além disso, se parece muito com uma celebridade do antigo mundo chamada VALENTINA ZENERE. você não acha?
 * 𝐦𝐮𝐬𝐢𝐧𝐠𝐬.  * 𝐞𝐝𝐢𝐭𝐬. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬.   * 𝐭𝐚𝐠 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝.  
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segunda filha da espanha . 
ABOUT⠀ :⠀       o casamento que uniu seus pais foi arranjado e a junção foi benéfica para os dois lados, porém nunca houve muito amor. tanto que a história que leva a vida da jovem se iniciou com diversas manchetes denunciando a existência de um caso extraconjugal em várias revistas e jornais de todo o mundo, algo que já denunciava o quão subversivo seria seu conto de fadas moderno. boatos denunciavam que amarantha era uma bastarda, mas como negar que aquela criança de cabelos loiros platinados e beleza quase inumana não nasceu para ser uma rainha esplêndida? amarantha reyna, recebeu tal nome por ser merecedora do título que carregava, possuidora de poder e talvez a encarregada de elevar a espanha aos olhos de outros líderes mundiais, mas sem deixar que a essência de seu país desaparecesse. enquanto alejandro estava muito ocupado mantendo diversas concubinas, sua esposa teve toda a liberdade do mundo para criar a filha do jeito que bem entendia. por isso, não foi de estranhar que amarantha cresceu com complexo de superioridade, opiniões elitistas e praticamente todas as suas ações são movidas por seus próprios interesses.
⠀ ⠀       o traço da liderança era uma obviedade para uma sánchez; nasceu para isso. desde pequena sempre soube — nasceu para vencer, para ser a melhor, para liderar. amarantha é viciada em poder, atenção. vinda de uma família com personalidades excêntricas, vale tudo para se destacar. mas também dava-se o luxo de fazer jus ao sobrenome, sendo comum ver o rosto da sànchez estampado em escândalos  —  na maioria das vezes por seu estrelismo. dominou as redes sociais, conquistando uma base consolidada de seguidores que acompanham as futilidades de seu dia a dia. seu comportamento pode fazer parecer que ela está alheia ao mundo ao seu redor, mas isso está longe de ser verdade, apenas resolve ignorar o que não lhe convém. seus olhos azuis são cheios de uma crueldade poderosa e astuta que ela passou anos aperfeiçoando, por mais que um evento em específico quase teve o poder de tirar o brilho deles.
⠀       amarantha não pôde protestar quando teve sua mão prometida em casamento para um jovem que esbanjava sangue azul e garantia uma aliança política 0que interessava á alejandro, mas não imaginava que o mesmo fosse lhe causar tanto sofrimento. depois de algumas semanas conquistando a confiança dos sànchez, henryk mostrou seu verdadeiro caráter quando em um momento de frustração, tentou estrangular amarantha. ameaçou a mesma se o ocorrido fosse relatado, então a garota ofuscou o caso por receio de alejandro achar que estava mentindo para esgueirar-se do casamento que daria privilégios à espanha. a duquesa precisou enfrentar situações parecidas no decorrer do noivado, mas por sorte, foi o próprio rei que presenciou a ocorrência da filha e tomou suas providências em relação a henryk. depois do ocorrido,  amarantha protege seu coração com a raiva ardente que emite e o próprio pai começou a subjugar veneficus para que mantivessem a filha sob proteção.
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anncleaveley · 4 years
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Faz tanto tempo que eu não leio, que eu não escrevo, que nem sei como vai ser esse texto. Porém se fosse para falar seria um desastre. Hoje, dia seis de abril de dois mil e vinte.  Em meio a uma bagunça que tá o mundo. Em meio a uma pandemia real. Eu vivo momentos tão meus, que eu juro, que tô até agradecendo ao coronavirus. Ok, beeeem egoísta isso. Porém é como eu me sinto. Bom, digo isto, egoistamente (ressalto novamente), porque este é um tempo de reflexão. Em outros tempos eu estava vivendo uma vida frenética pelo trabalho eu sou totalmente workaholic (viciada em trabalho), se for preciso eu trabalho 20 horas por dia e durmo 4, vivendo a base de red bull e muita comida para gerar energia. Eu cheguei em Milão com todo esse gás, de recomeçar e fazer tudo acontecer! E vou dizer que no início foi assim, já estava com um freela que me ajudava muito, e um contato na manga que eu sei que me faria ganhar muito dinheiro. Eu sei do meu trabalho, eu sei que sou boa no que eu faço. E por isso eu vim com toda essa convicção. Em meio a toda essa obsessão por trabalho, estava em busca de melhorar meu italiano então busquei um curso gratuito dado pela igreja perto da minha casa com uma colega que mora comigo. Antes de ir pegar informações do curso ela estava falando com a vizinha sobre um trabalho que as duas fariam na parte da tarde, e eu acabei entrando na casa dessa mulher acompanhando minha colega, ao entrar e olhar no sofá vermelho vi que tinha um menino sentado, ele me olhou eu olhei pra ele, me assustei e dei um passo atrás e fui saindo da casa discretamente enquanto as duas terminavam de conversar. O que foi aquilo? Que sentimento estranho que eu senti quando eu o vi? Não sei, só sei que o alerta de ficar longe tinha acendido na minha mente e eu daria um jeito de ficar longe. Passaram alguns dias, e em uma terça feira eu recebo uma mensagem no meu celular.  “Olá Karem Anderson q mora na casa da Zélia” -Ah, que ótimo! Agora no meu celular também, escrevendo meu nome errado. ótimo.- “Oi tudo bem?” “Sim e vc? Intão vamos q hr amanha?”
-Até aí beleza, ele tava falando do curso, acho que se mantivermos assim tá tudo certo, engano meu, ele continuou: “Mas peguei seu número não só para te perguntar, mas porque queria conversar melhor contigo. Se não tiver problema” Claro que tem. “Tem não” Ele continuou: “Tá ocupada? Podíamos falar pessoalmente hoje se você quiser. Eu queria” Vácuo. “? Parece que não né. Sem problemas. Tá ocupada?” Sim, to ocupada tentando te evitar. Eu não sei o que falar nem fazer. Mas não queria não responder: “Oi baby, to assistindo série” “Desculpa, não vou te atrapalhar. Só pensei que podíamos conversar melhor.” Ignorado.  Os dias passaram, e uma tarde eu estava voltando do estúdio e por um acaso ele estava bem no portão de entrada. Eu já fui caçando a chave pra não dar conversa e entrar rápido. Em vão. Ele ficou bem na porta, e na hora que eu fui entrar ele disse “E aí? Amanhã vamos estudar juntos no curso?”, eu bem seca respondi “Podemos ir juntos, mas estudar juntos não vamos! Eu estou no b1, salas diferentes!”, ele sem graça fez cara que não entendeu eu disse “é que eu já sei um pouco, então to em uma sala avançada” (e pra ajudar minha chave tava fazendo o favor de emperrar e não abrir o portão!), ele então disse “Ah eu vou começar do zero, pq eu não sei nada nada!”, enfim o portão abriu e eu entrei. Não sabia o que falar, eu tava morta de vergonha, e sendo muito arrogante pra tentar manter ele longe. No dia seguinte, a minha colega falou “vamos passar lá na Zélia pro menino ir com a gente!”, meu pensamento foi “Ótimo, quero só ver como vou manter ele longe”, o que na real nem precisou, pois ele não tinha acordado pra ir com a gente pro curso. Confesso que fiquei aliviada em saber que ele se enrolou. Eu realmente não sabia o que tava acontecendo comigo quando ele chegava perto, eu não sabia controlar minhas emoções, e não conseguia entender o que eu tava sentindo e isso me deixava irritada. Ok. Um pouco mais tarde recebo uma mensagem: “Oi desculpa, ontem tomei um remédio pra dormir e não sabia que era tão forte. Não tinha como ir, acordei agora.” -Ok, mais uma mensagem. Não vou responder- No dia seguinte: “Olá Karem, quais são os dias do curso?”  Juro que to quase desistindo do curso. “Oii, é quarta e sexta!”  “Ah sim, quarta que vem vou com vocês então. To passando um pouco mal por esses dias. Mas obrigado!” “Ah, belê! Melhoras aí pra você!” “Valeu!” O que será que ele tem? Ai, espero que ele esteja bem, e que melhore rápido. Aii, pq eu to pensando isso?  Ficamos mais alguns dias sem nos falar. 3, pra ser exata. Acho que ele desistiu de falar comigo. Não nos encontramos novamente. Menos mal. No domingo, eu acordei tarde e a minha colega disse “Vamos em um churrasco comigo?”,  “Mas eu nem conheço ninguém!” “Ah, mas vamos comigo!!” “Ok, vamos!!!” Mas por um minuto passou pela minha cabeça: “Mas quem vai?”  ”Ah, não sei se arruma aí!” Por algum motivo senti que o menino estaria, meu coração já disparou. Mas caramba!! Que saco! O que tava acontecendo comigo?? Não deu outra. Botei o pé pra fora e o menino tava. Pronto. Coração tava saindo pela boca. Mas ainda tinha que fazer a plena. Não podia perder o foco. E pra ir, sentamos no banco de trás do carro Katrine, eu e ele. Ótimo. Como ficar longe? Sem como. Mas me joguei mais pro lado dela, pra tentar manter a distância. Ok. Chegamos no lugar, que lindo que era!! Um rio, com umas árvores ainda secas do inverno, sério um cenário maravilhoso. Tipo filme. Os meninos montando a churrasqueira, abrindo a mesa portátil. Sério, mó legal mesmo. E a tarde foi bem legal, consegui evitar o menino a maior parte do tempo. Dancei um monte com um outro menino que estava lá. Mas tudo começou a ficar chato, pq o menino que eu tava dançando começou a passar dos limites e ficou realmente insuportável. Não bastando isso, ouvi uma conversa do Anderson com esse menino onde o Anderson disse “Ah cara, fica sussi. Não dá pra mim mas dá pra você. Certeza que ela fica com você”, nossa me subiu uma raiva quando eu ouvi isso, tipo objeto? Não rola pra mim mas rola pra vc! Nisso, eu já estava meio alterada e já não quis mais ficar perto de nenhum dos dois. Já nem tava falando muito com o Anderson, e o outro chegou a hora de eu começar a ser cavala pra ele parar de chegar. Mas parecia que quanto mais eu tentava ficar longe mais esse sem noção me agarrava. Comecei a ter ranço federal. E não via a hora de ir embora. Quando finalmente chegou a hora de ir embora o mala sentou do meu lado atrás. E ficava me agarrando, e eu tentando fugir. Sério. Péssimo. Se arrependimento matasse eu tava morta feat.enterrada. Pq eu tava ali? Por sorte paramos na entrada do lugar pra tirar foto da cachoeira. Só de olhar a cachoeira me veio uma pontinha de felicidade pq lembrei dos meus amigos e do passeio crazy da cachoeira em curitiba. Muito bom. Tiramos algumas fotos, o mala do piá fazendo graçinha, querendo mais cerveja, tipo mala mesmo. E então nos armamos pra ir embora e por milagre divino o Anderson resolveu de ir atrás. GRAÇAS A DEUS. Aquele mala não estaria mais me agarrando. Nessa volta eu tava mau humorada, meio tonta, e ainda por cima comecei a ficar enjoada por causa do balanço do carro. O que na ida eu tava afastada do Anderson, na volta voltei encostada nele. Galera falando de continuar indo no bar quando chegasse em casa, e eu só queria uma coisa. Paz. E eu tava, na paz. Encostada no Anderson. Aquele perfume maravilhoso dele, o corpo bem quente, a respiração constante. Cochilei. Acordei quando estávamos quase chegando em casa. E a galera frenética querendo ir pra outro bar, ir pra frente. Disse que não queria. Não queria só minha casa. O Anderson me olhou dentro dos meus olhos e falou “Você não quer ir pq está enjoada ainda?” - MILHÕES DE PENSAMENTOS. Não pelo enjoo, já tava melhor pq eu tinha pego um ar. Mas aquele piá bêbado e sem limites estava me incomodando. A presença dele me incomodava. E por outro lado, eu queria ficar mais com o Anderson, mas ao mesmo tempo não queria. Não queria pq eu já estava evitando há um tempo, e queria pq eu já estava evitando pq eu queria estar com ele. Mas fui pra casa. Ele disse que qualquer coisa era só chamar. Meu coração não aguenta. Fui pra casa, e em casa deitei e já fiquei bem bem. Minha vontade era de voltar correndo e beijar ele. Eu ainda recebi mensagem dele, perguntando se ele podia vir aqui conversar. Eu disse que já estava deitada. Depois disso, as conversas começaram a ser um pouco mais frequentes, ele sempre me chamando pra ir correr e eu sempre fugindo, achando desculpas, e ele falava do curso e como tava com o coronavirus não tinha como ir pq tudo tava começando a parar. Ele chegou a me chamar pra um café, eu tinha topado porém não falei mais nada no dia seguinte. Porém Katrine teve a ideia de comprar umas cervejas pra gente tomar, e chamou ele. Eu saí pra comprar cerveja e ele foi junto, fomos conversando o caminho todo, eu já estava menos nervosa perto dele porém o friozinho na barriga ainda tava ali. Foi bem delícia a noite. Ficamos na cozinha da minha casa dando risada, conversando e tomando cerveja. No final, eu e ele fomos levar as garrafas de vidro no lixo, e na volta nos beijamos. Cara. Dá até um frio na barriga de lembrar. Melhor beijo, melhor sentimento, eu tava de fato na lua. No dia seguinte trocamos uma meia duzia de palavras, ele disse que noite passada tinha sido a melhor noite dele em Milão. Ler aquilo me deixou nas alturas, e ainda me perguntava o que tava acontecendo comigo. Porém, ainda estava fielmente tentando evitar o que obviamente já era inevitável. Recebi uma mensagem da dona da casa dizendo que é proibido ficar beijando no corredor comum do condomínio. Cara, que vergonha. Eu nunca tive esse tipo de constrangimento nem quando eu tava morando com meus pais!! E isso que eles são beeeeeeeeeeem conservadores. Eu tava me sentindo muito mal por isso. Falei com ele, e ele disse que também recebeu a mesma mensagem mas que não se importava e que esperava que não mudasse nada entre nós.  -Pera, mudasse nada entre nós? A gente tinha alguma coisa? Não tinha sido só um beijo?? To perdida.- Virou a maior falação no prédio sobre nós. E aquilo me deixou me sentindo muito, mas muito mal. Óbvio que é normal, mas aquilo me deixava sentir que não era normal vc beijar alguém que tava afim.  Nossas conversas acabaram sendo mais frequentes, mas eu ainda evitava ficar muito próximo. Saímos ver um edredom pra mim, e depois fomos pro bar tomar umas cervejas. Eu adorava estar com ele, ele me fazia um tanto bem. Eu dava risada. E aqueles beijos? Pqp. Que beijos.
Chegamos a ir num barzinho, eu Katrine e ele. Então ele deu uma rosa, pra mim e pra Katrine. Obviamente que, pra ele pode não ter sido nada de mais, mas aquilo mexeu comigo, mesmo que tenha sido pra nós duas. 
E então já comecei a me afastar de novo. E achei que tava conseguindo, só respondia o bom dia e trocava umas três palavras e pronto. Nada de prolongar o assunto. Até que chegou uma hora que ele parou de mandar mensagem. E tava tudo bem. Achei que assim seria melhor. A semana passou. Ele ficou sem mandar mensagem por 4 dias. No sábado a noite, ele mandou um “Tá viva?” quase morri do coração, real oficial! Tinha A CA BA DO de falar pra Katrine, “Nossa, me deu uma saudade do Anderson!”. E então fomos pra casa dele beber. E então tudo aconteceu. Daquela noite em diante eu desisti de resistir. Começamos a passar mais tempos juntos, a quarentena chegou e ficamos quase todo tempo juntos.
Ele é uma pessoa incrível, aquele tipo de pessoa que se tem vontade de colocar em um potinho e não deixar que ninguém pegue, machuque ou faça qualquer coisa. Ele é perfeito! E não perfeito pq não tem defeitos! É perfeito pq os defeitos são complementos das qualidades! E é isto. Ele me faz um bem do caramba!
E cnós omemos pizza, jogamos, damos risada, assistimos filmes, 2 and a half man. Ele faz chá pra mim sem eu pedir, me manda mensagem todo dia de bom dia, e geralmente de boa noite também, pq ele dorme antes que eu. Em uma crise de ansiedade minha ele tava do meu lado, e assistimos chaves juntos. Gostei de cozinhar pra ele e até pegar pra estudar o italiano com ele. Esses dias atrás ele colocou um lacre da garrafa de água no meu dedo, e eu tenho guardado. Assim como as pétalas da rosa que ele me deu. Cada pipoca estourada, ida no tabbacaio. E assim tem sido minha quarentena, cheia de detalhes, cheia de coisas boas e lembranças. Óbvio, que sempre tem gente botando defeito nisso tudo. Tem gente dizendo que ele tem dito coisas sobre tudo isso, coisas que são bem negativas. Mas, tudo bem. Boa parte do que eu recebo tento filtrar e entender as entre linhas e então acho algum significado. O segredo é aproveitar cada dia como se fosse o último, não é mesmo? Ainda mais com essa pandemia louca, que um dia tu tá vivo e no outro pode ser que não. Então, cada um desses momentos tem sido únicos. E verdadeiros. E digo que minha quarentena tem valido a pena por ter ele todos os dias. 
Se vai durar depois desse período? Não sei. Mas pelo menos vivemos. 
E depois de tanto tempo, eu realmente estou me permitindo.
Seja o que Deus quiser.
Ps: O sotaque, o cheiro, o sorriso e o abraço dele são as melhores coisas de uma Itália 2020.
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gankyoursoul · 4 years
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Cap. 34- Deixem ela em paz!
Lizzy
“Estarei te esperando no The View hoje a noite, por favor vá, eu preciso falar com você, me deixa explicar.”
Encaro a tela do celular e respiro fundo, não quero ouvir o que ele tem a dizer, na verdade nada do que ele me diga vai mudar o fato de que ele me usou, me usou como um estepe, como a substituta de alguém.
-Lizzy, dez segundos para entrarmos. – faço um gesto positivo com a cabeça e coloco o celular de lado.
-Cinco, quatro, três, dois, um!
-Boa noite a todos. – começo forçando um sorriso. – no Day Day Up de hoje iremos acompanhar a vida de uma estrela de TV.
-Fiquem com a gente que vocês verão os hobbies, os medos e a rotina de uma das maiores atrizes da atualidade.
E assim o programa se segue. Me concentro no meu trabalho, na forma que preciso executá-lo com maestria, na maneira que tenho que focar, não posso deixar que Wang Yibo me abale, não posso pensar nele.
Mas isso é algo quase impossível, afinal sinto sua falta, sinto muito a sua falta.
Quando o programa acaba, pego minhas coisas e sigo caminho. Yi Yi estará de volta e preciso arrumar as coisas para que ela se sinta confortável.
Quando piso na calçada da emissora, uma multidão corre até mim. Por um instante não sei do que se trata, por um breve segundo me sinto confusa, mas então os gritos aparecem, as faixas começam a fazer sentido e eu só quero desaparecer.
‘VOCÊ NÃO É BOA O SUFICIENTE PARA ELE!”
“QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA SE METER EM UMA HISTÓRIA DE AMOR TÃO PERFEITA QUANTO A DELES DOIS?”
“VOCÊ NÃO PASSA DE UMA APROVEITADORA!”
“O YIBO É CEGO SE DECIDIU TROCAR A MIA POR VOCÊ!”
“VOCÊ DEVERIA SE OLHAR NO ESPELHO, NINGUÉM EM SÃ CONSCIÊNCIA ESCOLHERIA VOCÊ A MIA ZANG!”
Eu fico sem saber como reagir, apenas sei que não posso me abalar, nenhuma daquelas pessoas vai me ver chorar.
“OLHA É ELE! É WANG YIBO!”
O grito faz com que eu desvie o olhar para encarar a outra saída, Yibo aparece caminhando porta afora cercado por seguranças. Por um instante nossos olhares se encontram e então os gritos recomeçam. Várias pessoas partindo para cima de mim, dizendo que eu não tenho o direito nem sequer de olhá-lo, que sou um nada se comparada a ele e a Mia Zang.
Yibo tenta ir até mim, mas seus seguranças o impedem, empurrando-o em direção ao carro que já o espera. Eu desvio os olhos dele e foco em tentar ir embora também.
Mas não consigo, as pessoas simplesmente não me deixam passar.
-DEIXEM ELA EM PAZ! LIZ!
O grito dele faz com que eu o encare novamente, ele se debate entre os seguranças na tentativa de seguir até mim. Será que ele não percebe que está apenas piorando a situação?
-O QUE ESTÁ HAVENDO AQUI? – o grito seguido pelos braços ao meu redor faz com que eu me encolha. Não sei de quem são aqueles braços, não sei de quem é aquela voz, mas me deixo levar enquanto ele me arrasta entre a multidão, afastando as pessoas para que eu consiga sair.
Entro no primeiro carro que vejo de frente a mim e no instante em que a porta se fecha eu enfim consigo respirar. Ao fazê-lo, dou de cara com a pessoa que me salvou. Xiao Zhan.
-O que foi aquilo? – ele pergunta visivelmente assustado. – o que aquelas pessoas estavam fazendo? Senhorita Lizzy, você está bem?
Eu não respondo, não conseguiria responder nem que quisesse, por isso a minha única reação é começar a chorar.
-Ei, ei não chora. – ele fala simplesmente. – vamos embora, vamos levar ela em casa. Onde você mora?
Por alguns instantes não consigo responder, mas então respiro fundo e lhe dou meu endereço. O carro acelera, deixando para trás uma multidão de fãs enfurecidos.
Enquanto seguimos caminho escuto o meu celular tocar, mas não atendo. Não quero falar com ninguém. Quando a pessoa que me liga enfim desiste, é a vez do celular de Xiao Zhan tocar.
-Ah oi Yibo Di. – ele fala no instante em que atende. – sim, ela está aqui.
Faço um gesto negativo com a cabeça, não quero falar com ele.
-Ela não está em condições de falar agora, talvez seja melhor você ligar depois. Certo, eu pergunto pra ela. De nada. Até amanhã.
Ele me encara e eu tento me controlar, não posso ficar chorando pelos cantos.
-Ele me pediu para cuidar de você.
-Eu sei me cuidar sozinha.
-Ele também perguntou se você viu a mensagem que ele te mandou.
-Olha Xiao Zhan... – começo. – eu sei que você e o Yibo estão se tornando próximos por causa do drama que estão gravando juntos e também te agradeço por ter me ajudado, mas eu sinceramente gostaria de não falar mais dele.
-Eu entendo e respeito.
-Obrigada.
Seguimos em silêncio até minha casa. Quando paramos em frente, Xiao Zhan me encara com um sorriso.
-Se cuida senhorita Lizzy.
-Mais uma vez obrigada. – agradeço e sigo caminho.
Quando me vejo sozinha em casa me permito chorar. Não são as ofensas ou o que as pessoas pensam de mim que me magoa, é o fato de que elas estão certas. Quem sou eu perto de Mia Zang? Quem eu penso que sou para pelo menos ter cogitado a possibilidade de ficar com Wang Yibo?
Enquanto choro lembro da noite em que ele estivera naquela casa, a noite que passamos conversando, descobrindo os segredos e sonhos um do outro, a noite na qual nos prometemos subir juntos ao topo do mundo, ele ganhando um prêmio de música com o Uniq e eu sendo a apresentadora que anunciaria.
“-Eu não estou gostando da ideia de você ir até a Yehua apenas para provocar o gerente Zhao.
-Nós não tínhamos combinado que a única forma de fazer ele falar é essa? Eu o provocar?
-Você acha mesmo que ele vai cair nessa?
-Eu sou bom em irritar as pessoas.
-Isso é verdade.
-Hey!
Eu abro um sorriso enquanto ele finge revolta.
-Eu só quero que você tome cuidado, não quero que se machuque e tenho medo do que o gerente Zhao possa fazer.
-Não se preocupe comigo. Eu só preciso saber uma forma de me aproximar...
Enquanto ele pensa eu o encaro. Juro que tento não fazê-lo, mas é impossível. Ele se vira para me encarar e abre um sorriso, naquele instante percebo o quanto sou apaixonada por ele e o quanto me preocupo, não quero que nada de ruim aconteça com ele, afinal eu o amo...”
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-Lizzy? – a voz de Yi Yi me desperta, fiquei absorta em lembranças e não notei o instante em que ela chegara.
-Yi Yi ! – falo com um sorriso ficando de pé para chegar até ela. – você está melhor?
-Minha perna ainda me incomoda, mas estou bem. Você?
Respiro fundo e forço um sorriso.
-Estou bem, apenas um pouco cansada. Passei o dia gravando o Day Day Up.  -Falou com o Yibo?
-Não tive tempo.
-E como foi com a Mia?
Não quero mentir para a Yi Yi, mas também não quero preocupa-la.
-Eu não fui até lá, no meio do caminho acabei pensando melhor e desisti. Enfim, você comeu alguma coisa? Quer jantar?
-Não, meus pais me levaram pra jantar antes de me trazer pra cá. Eu quero apenas ajuda para ir pra cama.
-Vamos aleijada!
Ajudo Yi Yi a se deitar e sigo para o meu quarto. No instante em que sento de frente a penteadeira, consigo ver meu celular vibrar.
“Estou aqui no The View, por favor, eu preciso te ver.”
Yibo
Encaro a tela do celular. Ela visualizou a mensagem. Respiro fundo, espero que ela venha.
Preciso falar com ela, preciso explicar as coisas. Não a estou usando para esquecer a Mia ou para substituí-la, a verdade é que gosto dela, gosto como não achei ser possível gostar de alguém.
Enquanto espero lembro dos momentos que compartilhamos naquele restaurante, por um instante sinto vontade de chorar, mas me controlo, não quero e não posso chorar em público.
Encaro mais uma vez o celular, nenhuma resposta.
-Senhor Wang Yibo? – a voz do garçom me desperta, eu ergo os olhos para encará-lo. – o senhor quer que eu sirva o jantar agora?
-Não, eu vou esperar mais um pouco.
-Certo, quando quiser é só me chamar.
-Obrigado.
Uma hora. Duas. Três. Quatro. Quando dou por mim o restaurante já está fechando e eu sou obrigado a ir embora. Ela não veio. Ela nunca mais virá.
Subo na moto e mais uma vez piloto em direção ao nada. Ao parar e retirar o capacete não consigo conter as lágrimas. Eu a perdi.
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trancafiavel · 4 years
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A partida dolorida... Trancafiavel
ELA: Eu juro que estava tentando dormir, mas tudo isso que está acontecendo não sai da minha cabeça. Eu preciso te dizer tudo. Meu coração ainda dói, e confesso que estou chorando enquanto escrevo tudo isso. Mas sabe qual é o meu problema? Meu problema é que eu gosto de você mais do que eu deveria, e eu não deveria gostar, eu não posso. A gente sabe o quanto tudo isso é complicado. Eu odeio me sentir assim, sentir ciúmes, sentir que estou sendo substituída, sentir que não sou a única, pelo menos, não mais. É como se tudo que me disse e diz é mentira, na verdade, acho que muita coisa que diz tem um pouco de mentira, e eu odeio que mentem pra mim, que me enganam, mas tudo bem. Quando eu sinto tudo isso é minha intuição gritando que tem algo errado, e que não é à toa que estou sentindo tudo isso, e ela nunca erra. Vejo nos detalhes que você mudou comigo, que não sou mais tudo aquilo que você tanto me deixava claro. Aos poucos nossas conversas estão diminuindo, quando atento você me deixar no vácuo percebo que tudo mudou mesmo, não há mais luta pra continuamos conversando, não tenho mais atenção tua, tenho quase nada de você ultimamente. Você anda evitando muita coisa, parece que você não está sendo mais você, não comigo, pelo menos. Por outro lado vejo que é o correto mesmo, porque talvez assim eu desacostume de você, de como você me tratava, mas por outro lado, isso me dói, me machuca ver talvez outras recebendo tudo aquilo que eu recebia, no entanto, percebo que nessa fila toda eu sou a última, então.... foi por isso e tudo que você já sabe que decidi "sumir". Eu me sinto substituída, trocada pelas pessoas que mais me importo, que mais sou verdadeira, e sinto que vocês não são comigo. E na verdade, sinto que só eu sinto demais, a que se importa mais. Me sinto uma trouxa. Uma idiota por te amar demais, e você achar que ama três ou sei lá quantas ao mesmo tempo. Como pode? Eu realmente não sei como, mas uma coisa sei, eu sinto, você não me ama da mesma que eu te amo. E eu preciso tirar isso de dentro de mim, preciso me afastar, é o único jeito, eu tenho que fazer isso. Isso tudo me assusta tanto, pois realmente achei estar vacinada contra a paixão, e nessa cilada você me pegou. Tenho medo de te perder nesse processo, no entanto, estou ficando doente forçando estar bem pra você, quando na verdade, estou morrendo com esse sentimento todo que não posso viver, que não posso admitir. E talvez seja por isso que ando "brigando" tanto contigo. Eu digo tudo isso não é porque gosto de você amorosamente, mas porque estou perdendo de certa forma meu amigo. Tudo mudou, e parece que estamos forçando tanta coisa. Na verdade, a gente nem se conhece direito... e eu não estou conseguindo lidar com todo esse sentimento que sinto por você. É uma tortura saber que não sou a única que você diz gostar, que está apaixonado. É duro ter que renunciar tudo isso pelos meus princípios. Não posso fazer nada. Não posso continuar te amando tanto assim. Estamos parando de ser nós mesmos um com o outro, e isso é tão triste. Então, meu anjo, até agora estamos nos falando, mas acho melhor pararmos. Preciso te esquecer. Claro que se precisar realmente de mim, vai me ter aqui, é só chamar. Eu vou ajudar, seja o que for, a qualquer hora. Entretanto, preciso parar de pensar tanto em você, de querer você, de ter toda tua atenção pra mim, de ter teu amor só pra mim. Por que te amar é tão fácil assim? Por que você me encantou tanto assim? Por que você me fez tão especial assim? Você é muito diferente, é diferente de todos os outros. Faz ao contrário, faz o inesperado. Me cativa de um jeito tão magico, me trata diferente de uma maneira que me encanta. Você é incrível, me faz ficar bem, feliz, em paz. Você age de outra forma comigo, como muitos não agem. Você se importa comigo de uma maneira diferenciada, que me faz ter muito medo de perder tudo isso, de você achar outra pessoa pra se importar assim. Não que você não tenha, mas tenho medo da gente perder o que a gente já tem, porque eu estrago tudo as vezes. É tão boa a sensação de estar com você. Esse gostar pode não ser tão preocupante, no entanto, é triste saber que não podemos nos gostar. Olha, não quero que deixe de fazer algo por causa de mim por aí. Eu quero que seja você, mostre mesmo o que está sentindo, não esconda. Seja verdadeiro. A gente sabe que é o melhor eu me afastar. Eu preciso não ter mais você, pra te esquecer. O meu medo é quando eu ficar "normal" e a gente mudar mais ainda. Porém, sei que o que tivermos for forte vai superar, vai sustentar tudo isso. Tenho pavor de não ser mais quem sou pra você, mas tenho que correr esse risco. Não esquece de mim, sua amiga sempre estará aqui. Não quero mais te machucar, desgastar nada... então aproveita bem essa minha ausência. Você é maravilhoso, e espero que quem ter seu amor possa saber te merecer. Você é especial demais, um cara que toda mulher se encanta. Eu queria poder te falar tudo isso pessoalmente, talvez eu pudesse te dar um beijo de despedida, porém, nem tem como, mas finge... Até depois, meu amor. Eu te amo muito, até qualquer hora. Não se esquece de mim... ELE: Eu queria te mostrar tudo que sinto pra você não achar que tudo que a gente viveu é mentira. Em menos de um mês parece que a gente viveu um romance de ANOS. Muita coisa que você disse é verdade, muita coisa mudou, as coisas andam bem desanimadas, eu acho que não posso fazer muita coisa em relação, porque nem eu mesmo sei o motivo disso tudo, é complicado pra nós dois, meu amor. Sabe, eu sou muito complicado de lidar, eu posso não tá demostrando muita coisa desde o começo, mas não quer dizer que eu não sinto ou que nada foi real, é claro que foi anjo. Eu não queria me afastar de você, mas tudo isso que você disse, me dói. Eu não quero ser o motivo da sua lágrima quando escreveu esse texto, não quero ser um peso na sua vida. Por que tudo é tão complicado?! 😞 Já que vamos nos afastar, me promete uma coisa antes? ELA: Eu também não queria que tudo chegasse até aqui, desse jeito. Mas como você disse, é complicado. Porém, não estou me afastando por conta de você, não, eu queria continuar aqui pra te ajudar nisso, a questão é o que eu sinto por você. Não dá pra sair quando continuo ainda falando com você. E não é sua culpa isso. Sim, as coisas mudaram... e talvez nunca sejam mais como antes. Você não é e nunca vai ser um peso na minha vida. Você é umas das únicas que realmente quis me deixar bem, que se importou com tantos detalhes em mim e em nossa relação. Você é especial, único. Eu vou estar sempre aqui quando precisar, no entanto, preciso esquecer um pouco de você, desse sentimento todo. O que seria essa promessa? ELE: Eu quero que você NUNCA se esqueça de mim, não importa o momento da vida, boa ruim, horrível e etc. Só não esquece de mim, tá? Eu sei que isso não é um adeus, mas eu não sei quanto tempo isso vai durar. Pode durar dias, semanas, meses, então, sei lá. Eu jamais vou me esquecer de você. Da mesma forma que eu sou " único " pra você, você também é única pra mim. Eu não sei como vai ser daqui pra frente, porém nunca deixe de ser essa pessoa incrivelmente maravilhosa que você é. Você é muito especial e importante pra mim, em tão pouco tempo ocupou um espaço enorme no meu coração, e sempre vai ocupar. Sempre vai ter um espaço pra você bem aqui, tá bom?! Eu quero te agradecer por tudo e pedir desculpas pelos danos que eu causei. Obrigado por me fazer feliz, por me fazer sorrir mesmo eu estando pra baixo, por me encher de mimos e carinho o tempo todo, e o principal, me encher com sua chatice que eu amo. Saiba que eu amo tudo em você, dos pés à cabeça, até os defeitos. E eu nunca vou deixar de amar isso. Eu queria fazer mais coisas em vez de mandar essa mensagem, mas infelizmente eu só posso fazer isso no momento. Mesmo não estando aqui, eu vou sempre pensar em você. Eu falo isso porque eu me conheço, e eu não falo da boca pra fora. E quando você pensar em mim, pensa com carinho e nos momentos bons. Quero que você pense em mim e sinta aquela paz que a gente tinha, e não os desconfortos. Enfim, se cuida também, acho que nem preciso avisar. Bom, eu acho que é isso. Caso queira conversar, precisar desabafar, só dar um grito. Bom, é só isso, eu te amo muitão, minha dengosa. Se cuida, morena 🤍😕 ELA: Eu nunca irei me esquecer de você, disso você pode ter certeza. Todas essas palavras até que confortou meu coração, de me convencer que não é o fim. Meu anjo, isso não é um fim. Eu só preciso de um tempo pra te esquecer. Eu vou voltar pra você. Eu que te agradeço por tudo, por ser quem é comigo, por me amar com todo caos que as vezes sou. Eu sempre vou amar você. Você sempre estará em meu coração. Você fez morada aqui, meu dengo. Eu só preciso desacostumar, me desapaixonar por você. E foi tão rápido tudo isso que nem percebi quando tudo aconteceu. Talvez seja coisa da minha cabeça, ou que realmente só precise de um tempo. Porém, eu sei que eu vou voltar, e espero que a gente não continue perdidos, que possamos nos reencontrar. Reencontrar o que éramos no início. ELE: Eu vou ver daqui a pouco as mensagens. Depois que eu ler, provavelmente não irei responder. Então se cuida. Até qualquer dia. Te amo. ELA: Antes de eu ir embora, preciso confessar que agora antes de dormir estou nos imaginando um casal, e sei que seriamos tão fofos. Eu ia ser um mel de tão enjoada. Aí o que dá estar apaixonada por você, estou ferrada. Quero saber o que você fez pra eu ficar assim de um dia pra noite? Eu devo estar confusa, eu não sei, entretanto, sei que agora está dormindo, mas estou desabafando sozinha aqui até você de manhã aparecer. Você já sabe disso, mas vou dizer de novo. Acho que me apaixonei pelo jeito que você me trata, por você ser você. Foi tão natural, tão fácil. Talvez seja carência minha, porque ninguém nunca mais tinha me tratado assim. Talvez seja saudades de amar alguém, porque eu sinto isso. Saudades de amar e ser amada. E você me amou tão naturalmente, me conquistou facilmente. Me sinto confusa, mas estou bem. Acho que estou bem melhor agora, por ter te falo tudo isso, melhorou bastante ter confessado algumas coisas que, na verdade, poderiam ser hora, mas é tanta coisa que dá. O medo de eu sentir sozinha tudo isso é muito grande, acho que por isso eu não revelava. Depois me convenci que não posso viver esse nosso nós, a gente não pode, e aí tive que falar. O temor ainda existia, porem agora não mais, já disse tudo e agora não importa mais. Não importa se só eu estou sentindo isso, apesar que vou ter que fazer sacrifícios pra esquecer isso, mas não tem problema. Eu vou esquecer esse turbilhão de sentimentos que sinto por você, e um dia vou voltar. Sei que não vou aguentar sentir tanta saudade sua. Só saiba que valeu muito a pena te amar. Adeus
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Oi, hm...eu não sei bem o que dizer. Só que eu penso nisso quase sempre nas madrugadas, e que me pego mal por isso várias vezes. Não sei se você sabe, mas queria muito saber como você está e quais passos tomou sua vida, e não por curiosidade, mas porque só queria ouvir você tagarelar sobre algo. Sabe, aconteceram muitas coisas comigo, e em quase todas lembro de ter pensado “o que ela me falaria?” e é óbvio que você pode achar que isso é mentira, porque eu te conheço o suficiente pra saber cada frase que você falaria. Mas as coisas mudam tão rápido que não sei se ainda conheço né? posso estar errada e você não estar nem aí pra tudo isso também. Teve um dia que curiosamente eu chorei igual um bebê porque tava sentindo sua falta, acredita? Não sei se você acredita porque na minha cabeça você pensa que eu não me importava com nossa amizade ou não dava valor o suficiente, talvez a parte do valor seja verdade, acho que ninguém se liga em um quão raro algo é até não ter. Mas sobre não se importar...não pense isso jamais. Sabe, você me conhece tanto, que eu não sei como você não começou a me odiar antes...
Eu to apagando e reescrevendo tanta coisa que to quase desistindo, não to falando quase nada do que eu ensaiei falar na minha mente.
Mas resumindo... Desculpa. Desculpa ser uma idiota com você várias vezes, me desculpa porque eu sei que você se sentia tão sozinha e mal quanto eu e isso não é desculpa, a vida de todo mundo é uma correria de um jeito diferente. Me desculpa porque...meu deus eu teria mil motivos pra te pedir desculpas. Eu li sua carta agorinha, aquela que você fez pra mim no seu aniversário, sabe? E lendo ela eu percebi que nunca ninguém fez algo tão puro e de todo o coração pra mim. É meu presente preferido no mundo, você sabe que eu amo cartas né? Lógico que sabe.
Sabe, eu sei que o motivo que a gente “brigou” foi idiota, eu nem entendi muito na época porque tava muito estressada com tudo o que tava acontecendo, eu pensei várias vezes em me humilhar e pedir perdão mas o orgulho não deixou, e agora já se passou muito tempo e eu me convenço que não deveria. Será que por isso todo mundo me deixa? Porque as vezes eu finjo não existir tão bem que acabo esquecendo que tem gente que me ama? Bom, eu não sinto isso vindo de ninguém mais, até de quem eu achava que deveria. Sabe, conversando com uma pessoa ela me disse algo que eu já sabia, que você foi a melhor amiga que eu já tive, e que talvez seja a pessoa que me amava da forma mais pura e cuidadosa que alguém já amou, mesmo com todos os seus defeitos (que eu também tenho, calma) e suas raivinhas, você me amava diferente. Se eu parar pra pensar, você é a única pessoa no MUNDO, que eu não senti que tinha que forçar algo, que não era recíproco, etc. Era alguém que eu falava todo dia e não enjoava e não enjoava de mim, isso nunca aconteceu antes e nem até agora na minha vida, sabia? pra mim é estranho e você ia acabar me esquecendo depois, como todo mundo, como agora já aconteceu...
Eu queria tanto voltar pra 2017, não especificamente por causa do ano, mas porque você tava lá. A gente se via todos os dias, e que independente do que acontecia no meu dia eu sabia que ia chegar na escola e ia te abraçar, e conversar, e eu ia saber que não podia sumir porque tinha alguém que se importava. Sabe? eu não sei mais como é essa sensação, tomara que você tenha achado alguém que te passe ela. Não, no fundo eu queria que você tivesse sentindo minha falta também, é isso. Você nem sente, né? mas tá tudo bem. Nossa, eu nem sei explicar. Eu queria concertar tudo, te dar mais valor, não sei, fazer algo diferente. Eu sinto tanto sua falta, mas tanto. Eu me encontro em um estado quase vegetativo sabe? Deu tudo errado pra mim. Na faculdade, todos os dias eu sentia que odiava mais, porque parecia que todas eram amigas e eu não me encaixava, não conseguia me abrir com ninguém, mesmo estando em um grupinho não era igual, sabe? Elas achavam que eu era TÍMIDA, RESERVADA, SÉRIA e etc, acredita? Só pra você ter noção. Não adianta, nunca vou ter uma amiga como você, nem vou me dar bem como me dava com você, e ninguém vai me entender como você entendia. Eu citaria uma frase que tem na carta que você fez pra mim mas não consigo ler porque vou chorar mais do que agora. Sabe, eu pensei em te chamar várias vezes. INÚMERAS vezes. Mas você acharia que eu estava te chamando só porque “precisava” falar com alguém, mas a realidade é que eu precisava falar com VOCÊ. Precisava levar bronca de você, e do SEU abraço. Nenhum outro serviria. Meu deus eu quase me matei por não te dar parabéns no seu aniversário, eu chorei tanto e escutei músicas de melhores amigas e chorei mais, e chorei e pensei “será que somos as novas demi lovato e selena gomez?” e ai chorei mais ainda. Mas você tá tão bem sem mim, não queria perturbar, sabe, não precisa responder se você me odiar, mas eu não ia conseguir viver em paz sem sentir que eu tentei. E que eu não ia te dizer nada do que tava me atormentando, então...eu precisava disso pra me sentir bem. Não to te procurando porque to na fossa, ou porque me sinto sozinha e etc, pelo amor da nossa senhorinha da bicicleta não pensa isso. Eu te amo muito, sabe? Eu to cansada de fazer amizades no twitter (que é o único lugar onde ainda socializo) e pensar que queria tá falando com você, com uma amizade que nem você, e isso não vai rolar porque só existe uma de você no mundo. Sabia que eu contei isso pra uma amiga virtual e ela disse que eu devia falar com você e que você com certeza sente minha falta também? Eu não acredito nisso, mas cá estou eu fazendo exatamente isso. Você estava do meu lado quando nem eu estava, você acreditava em mim, me amava quando o mundo inteiro me odiava, você nunca me julgou, sempre me defendeu de tudo e todos, sempre me perdoou e me escutou, me repreendeu quando tinha que repreender, mas nunca me virou as costas. Volta e meia eu acho foto nossa e da vontade daquilo que começa com s e termina com ídio. Aquela menina tímida que eu conheci e nunca imaginava me tornar tão próxima. Você lembra? Quando obrigatoriamente se formou um 4 porque éramos amigas dos meninos? Mas a gente sabia que eram duas duplas divididas e que a gente só se entendia entre si, e desde ali a gente nunca se desgrudou. Eu me sentia no fundamental sempre tendo que chorar e procurar simpatias só pro seu pai deixar você passar uma tarde comigo, mas não me arrependo de nada (kkk). A gente nunca deixou nada separar a gente, por mais sério que fosse, tudo que acontecia se tornava pouco diante do o quanto éramos amigas, nem que fosse um assassinato encoberto, por exemplo. Eu imaginei que no fim do ensino médio a gente ia se afastar um pouco, mas não que seria assim. Esse mundo é doido e as obrigações dele piram a gente, mas o que eu mais queria é que isso não tivesse acontecido. Não me sinto mais invencível, tudo que acontece eu penso que vou desabar e morrer sozinha. Não tem mais você pra eu pensar “Hm, mesmo que todos me deixem e me odeiem ela ainda vai tá aqui, então foda-se”
Você tem estado bem? Eu penso nisso sempre. Você se mudou? Como tem passado? O que faz? Tá namorando? Com quem fala? Será que seu wpp é lotado ou deserto igual o meu? Será que você já sentiu vontade de vir falar comigo ou me acha uma filha da puta? Meu deus, eu vou surtar que ódio. Juro que tentei mas você é insuperável pra mim, eu não vou te esquecer nunca mesmo. Eu ficava dizendo que seria egoísmo mexer com quem tava quieta e aparentemente nem aí, que eu já te fiz mal suficiente, que eu sou uma péssima amiga e você merece alguém melhor, mas...Thanara o que eu faço se não dá pra mudar nada? Quem eu fui ou o que eu fiz, e o que disse, não dá pra mudar e eu não aguento mais sofrer com isso. Só queria que soubesse que eu sinto muito, muito mesmo. Por todo sentimento ruim que eu possa ter te causado, se você se sentiu sozinha e abandonada, se você achou que eu não liguei, que não importei, que eu te abandonei, meu deus me desculpa se você pensou tudo isso, porque eu pensei também e é muito ruim. Eu não sei de verdade como tá sua vida e espero que esteja muito boa, tão boa ao ponto de você ignorar tudo isso, mas se não tiver, e um dia você quiser, eu ainda to aqui, viu? Eu daria tudo que eu tenho pra você me mandar msg o dia inteiro com qualquer assunto aleatório, sério. Eu vejo uma figurinha no wpp e lembro você, vejo algo de melhores amigas e vou lembrar de quem? de você, vejo algo que me lembra você e da vontade de morrer, porque você não tá mais aqui. Você é incrível, garota. O sentimento que eu tinha de que se alguém mexesse com você eu poderia matar facilmente, eu ainda tenho. Talvez por isso as vezes quero me matar, será? Eu te fiz tão mal assim? Não fiz nada de bom? Você me odeia muito?
Caralho eu não to falando nada que ensaiei na minha mente tava tudo tão lindo, e você chorava lendo até. Você sabia que seu unfollow no instagram quebrou meu coração? Aposto que não. Eu não sei como resumir tudo, sinto que tá faltando falar muitas coisas.
Como tá a Julie? Sei lá.
Eu sinto a sua falta. E eu te amo muito. Obrigada por ser a melhor e também a única amiga de verdade que eu já tive em toda a minha vida (e nem é meme). Pena que eu percebi isso tarde demais. Você merecia ser colocada em um pedestal e eu te deixei escapar, que saco. Eu juro que se pudesse faria diferente. Você é tudo :(
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2045pm · 7 years
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Três 4/4  ¹
Isak acordou com uma sensação doentia no estômago. Ele esperou um momento até que seus pensamentos alcançassem seu corpo.. Culpa, era isso .
Ele se sentia culpado. Finalmente tinha alguém que parecia gostar dele e ele havia o aborrecido falando sobre outra pessoa… Ele deveria ter sido mais sensível. Ele piscou os olhos, ainda estava um pouco escuro. Devia ser cedo. Isak soltou um pequeno gemido antes de pegar seu celular .
Isak olhou para a tela escura por um momento. Ele nem sabia se a pessoa estaria acordada tão cedo mas mesmo assim , ele precisava dizer alguma coisa.  Me desculpe . Não havia muito mais a dizer depois disso, então deixou cair o celular ao seu lado. No entanto, houve uma notificação logo em seguida Você não tem porque se desculpar.
Você não está chateado? Você pareceu estar noite passada. Sim mas por minha culpa , não sua. O que você quer dizer? Essa coisa de “anonimato” isso não foi uma grande ideia . Mas foi uma ‘’boa’’ ideia no final.. Não Isak , não foi. Eu deveria ter ido até você e contado como eu me sentia . E agora se eu o fizer , as coisas serão mais complicadas . Não sinto como isso pudesse se complicar . E , você ainda pode vir até mim e me dizer como se sente? O coração de Isak estava batendo rápido. Parecia que a pessoa estava perto de se revelar. Você ficará bravo comigo. Eu não vou ! Você vai. Por quê?
Sinto que estou enganando você . Isak não entendia , ele sempre soube que a pessoa queria o anonimato , isso não era como ‘uma mentira’ , mas talvez ele/ela estivesse apenas dando lhe uma desculpa ?! Acho que não. Não é como se você tivesse mentido para mim. Eu sabia que você não queria dizer quem você era desde o início. Você presumiu isso. Presumi o quê?! Na verdade, eu menti.
O estômago de Isak apertou. Ele/ela tinha mentido?!? Isso significava que não gostava de Isak ?
??? Biologia não é minha matéria favorita . 
O alívio foi imediato, mas lentamente se transformando em confusão. Você mentiu sobre sua matéria favorita? Sim. Por que você mentiria sobre isso? Porque você sabe minha matéria favorita.
Isak olhou para as palavras em sua frente e tentou desesperadamente juntar as peças mas falhando pateticamente . Ele não conseguia pensar no que dizer ou perguntar Enquanto ele estava relendo as palavras pela décima quarta vez, seus lençóis foram puxados bruscamente. Ele ergueu a cabeça para cima, apertando os olhos , buscando foco e quando ele obteve , seus olhos encontraram Even , ele rapidamente abaixou o celular .
“Que diabos Even?!? .” Even visivelmente estremeceu com as palavras de Isak .
“Isak, você vai me deixar explicar pelo menos?” Even apelou 
“Sim, eu adoraria saber o possível motivo pelo qual você está me acordando tão cedo ” “Acordando você? Mas você estava -” Seus olhos se dirigiram para o celular ao lado de Isak .
Isak seguiu o olhar de Even e corou.
“Oh sim. Estávamos conversando de novo.” Os olhos de Even se arregalaram, Isak temia que caíssem da cabeça de seu amigo.
“Ahn? Você ainda não sabe quem é? ” Isak encolheu os ombros. Ele estava tentando resolver isso antes de ser interrompido. Ele precisava de silêncio para pensar. Even abriu a boca como se estivesse prestes a falar, mas nenhum som saiu. “Even? Você vai explicar ou não? ”
Even deu um passo trás parecendo um tanto atordoado. “Explicar ?” Ele repetiu. “Por que você está de pé ao lado da minha cama , puxando meus lençóis à essa hora da manhã ?” Even pisou algumas vezes antes de responder. “Ah sim. Eu estou com fome” Isak franziu a testa, Even estava agindo tão estranho. 
“Você está com fome?” “Sim.” Isso realmente não parecia uma explicação apropriada para a intrusão súbita de Even.
“E?” "Bom, no outro dia , eu desci sem você e tu ficou irritado então eu pensei em te chamar , para irmos juntos ?” O rosto de Even se iluminou com um sorriso largo, mas Isak não acreditou. “Antes das 7h no sábado?” O sorriso de Even vacilou. “Eu estou com problemas para dormir … e com fome” “Tudo bem.” “OK. Eu só vou me trocar antes . ”
Isak viu Even se apressar para o banheiro.
O que há de errado com Even?!? Ele parecia estar escondendo algo. Isak estava tão distraído com o comportamento sem sentido de Even, que ele havia esquecido momentaneamente seus pensamentos anteriores. Mas, assim que a porta do banheiro se fechou e Even desapareceu, eles voltaram. Ele conhecia a matéria favorita dessa pessoa ? O que isso significava …? Isak suspirou e pensou e pensou e pensou até se sentir doente. Ele rapidamente se levantou , se trocou e quando Even finalmente voltou do banheiro cheirando a hortelã, com os cabelos molhados , Deus , Isak queria abraça-lo , mas ao invés disso , ele colocou o celular no bolso e se dirigiu ao banheiro para se preparar antes que pudessem descer para o café.
Havia poucas pessoas na cantina quando eles chegaram. A maioria dos alunos certamente estavam dormindo ou tinham ido passar o fim de semana em suas casas . Even abriu seu livro e , estranhamente pôs seu celular em cima .
Isak realmente estranhou mas relevou , então pegou seu próprio discretamente
Eu sei quem você é. As palavras foram enviadas como uma acusação fria. Isak olhou para o texto enviado pensando que provavelmente deveria ter sido menos direto. Ele não percebeu o rosto de Even virando para ele . “Isak?” Even disse hesitante. Isak afastou os olhos do celular para encontrar o olhar de Even
“O quê??!”, Ele perguntou.
Even o encarou um pouco mais, como se estivesse procurando algo em seu rosto antes de balançar a cabeça e retornar aparentemente para o… livro ? Isak recebeu uma nova mensagem  Você tem certeza? Os únicos estudantes da minha classe que me disseram suas matérias favoritas foram Even e você.
Não houve resposta imediata. Isak suspeitou do silêncio e olhou para encontrar Even que estava o olhando com atenção. Seu melhor amigo imediatamente afastou os olhos e procurou por uma maçã na tigela em cima da mesa , voltando se para o livro e , seu celular acima da página aberta . Isak percebeu que ele estava usando o telefone, de fato. O que era incomum pois Even era bastante discreto . Antes que Isak tivesse tempo para questionar isso, ele recebeu outra mensagem E por que não poderia ser Even? Boa tentativa mas estou com Even agora . Então , quem você acha que eu sou, afinal ? Ela o faria dizer isso? Já não era humilhante o suficiente?!  Isak suspirou e digitou um nome 
Kátia. Isak olhou fixamente para a tela esperando uma explicação agora que ela foi pega e quase nem notou o riso vindo de Even. Uau. Você realmente acha que sou Kátia?!? Você acha que sua prima escreveria aquelas coisas para você? Era ela, não é?? Por isso era tão estranho e por isso ele estava esperando uma explicação. Exatamente. O que diabos você estava pensando? Isak. Você está falando sério? Eu não sou Kátia. Quem mais poderia ser? Não sei a matéria favorita de mais ninguém!
Talvez você tenha esquecido ou talvez eu seja Even .
Isak voltou os olhos para o verdadeiro Even na frente dele.
Ele estava tocando a tela do celular , Isak podia ver claramente enquanto mordia a maça 
Você não é Even. E se eu fosse? Não brinque comigo. O que você pensaria se eu fosse Even ? Eu não sei. Você ficaria bravo ? Eu não sei! Eu acho que sim. Você ainda quer sair comigo? Por que você está tão obcecado por Even? O QUE? Você continua o trazendo para a conversa , continua tentando falar sobre ele. Por quê? Isak... Isak suspirou desapontado quando juntou tudo em sua cabeça .
Eu entendi. Me desculpe Isak . Eu nunca deveria ter-
Isak realmente não estava com vontade de ler um pedido de desculpas, então ele interrompeu. Você está me usando para chegar à Even O que?! Você gosta de Even. Isak, isso não faz sentido. É por isso que você queria saber sobre meus sentimentos em relação a ele. Isak sentiu vontade de chorar mas não podia. Ele sentiu os olhos de Even sobre ele, e viu entre seus cílios que ele estava com o celular em mãos agora , antes de piscar algumas lágrimas ,se concentrando nas letras das palavras . Você nunca pensou que eu fosse incrível. Isak, você pense sobre isso por um segundo? Claramente eu sou -
Isak bateu o celular na mesa . “Isak” Even o chamou e foi o tempo que Isak precisou para que suas lágrimas começassem a aparecer, uma após a outra. “Eu estava certo desde o início. Eles não gostavam de mim , eu sabia no fundo , eu sabia ! ” Isak disse através dos soluços “Mas houve um momento que eu realmente pensei … que alguém pudesse achar que eu fosse incrível. Eu, Isak. Eu sou tão estúpido”
“Isak” Even repetiu suavemente. “Eu sou tão idiota . Era sobre você o tempo todo. Eles estavam me usando para chegar em você. É claro! Como alguém poderia reparar em mim do seu lado?!? Você é tão … e eu sou tão … "Isak balbuciou suas palavras abafadas de soluços . "Isak, por favor. ” “Por que eu não percebi? Olhe para você. Você é perfeito. Você é estupidamente perfeito! Nunca poderia ser sobre mim.”
“Isak!”, Gritou Even , se levantando e chamando a atenção de toda cantina que não contia mais do que dez pessoas   “Você é incrível, eu já te disse tantas vezes e você nunca me ouviu. Você é gentil e delicado mesmo quando tenta ser grosseiro” Isak olhou para Even, atordoado em silêncio . Even pegou seu celular com as mensagens expostas e jogou em direção à Isak, na mesa.
“Isak, minha matéria favorita é filosofia , você sabe disso . Sou eu, sou eu que venho escrevendo para você . Sou eu que penso em você dia e noite e , eu esperei tanto por um sinal seu mas não veio e mesmo assim , quando meus olhos encontravam os seus , eu sentia algo … Eu quis relevar e esquecer esse sentimento, eu não quero estragar nossa amizade, eu juro ”
Alguns múrmuros podiam ser ouvidos e Isak se sentiu congelado , com as lágrimas secando em seu rosto
Even respirou profundamente antes de continuar.  “E , certamente eu não estou usando você para chegar até mim mesmo . Agora eu sei que esse foi o pior jeito possível para fazer você me ouvir , eu não deveria ter feito isso. Eu sei que eu te enganei e você me contou coisas que não teria se eu não tivesse lhe incentivado. Eu estava errado e eu sou um maldito covarde mas …eu não sabia como fazer você perceber o quão maravilhoso você é, o quão incrível você é para mim. Você não precisa ser inseguro sobre seu corpo , seu cabelo ou seus óculos . Você é perfeito Issy , e qualquer um que ache o contrário está cego . Eu adoro você , cada parte de você . Se lembra da primeira vez que nos encontramos ? Você tinha onze , estávamos na varanda da sua casa , você disse que gostava de doces e no dia seguinte eu levei uma sacola cheia de alcaçuz para você porque eu queria que você gostasse de mim. Você foi meu primeiro amor , e ainda está aqui”
Even concluiu com sua mão pousada sobre seu peito .
Isak pensou em todas as perguntas que o anônimo havia feito sobre Even ”Estou apenas tentando entender seus sentimentos em relação a ele", e Isak respondeu que eles eram apenas amigos. Por isso ele estava irritado , e por isso tinha partido repentinamente. Ele tentou pensar nos dois como um só pessoa, o anônimo e Even mas eles ainda pareciam tão distintos em sua cabeça.
Um pensamento veio até ele e seu rosto ficou vermelho. Ele contou a Even sobre sua fantasia com Even?!. Oh, Deus.. E a fantasia que ele recebeu em troca, Even escreveu isso, Even pensou nisso. Isak lembrou as palavras de Even no dia anterior: não ficaria surpreso se você fosse o tema de fantasia para alguns alunos. 
Tudo estava começando a fazer sentido. Isak pensou em todas as vezes que Even lhe assegurou que havia alguém em algum lugar que gostava dele, todas as vezes que ele havia dito à Isak que ele era incrível, de todas as vezes que seu melhor amigo havia o apoiado, o encorajado e acreditado nele. Even era uma das únicas pessoas que o conhecia completamente e Even ... Não era um truque ou piada , ou um nero fetiche .  Isak pensou em todas as vezes que ele teve Even em seus pensamentos, de todas as vezes que precisava estar com Even acima de qualquer outra pessoa, em todas as noites que ele via Even ler, de todas as noites ele esperava aquele sorriso aparecer. Isak se levantou lentamente, suas pernas tremendo mas se recusando a cair . Olhando para Even do outro lado da mesa e disse  “Eu estou apaixonado pelo meu melhor amigo”
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wastefulfic · 7 years
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Capitulo 40 - Sex of babies
Seis e meia, por favor não se atrasa- pedi pela decima vez em menos de cinco minutos de ligação - Caralho Alice, já falei que não vou atrasar- ele respondeu do outro lado de linha - Ok ok. Mas se você se atrasar eu nunca vou te perdoar - Invés de você ficar preocupada se eu vou me atrasar ou não pra essa consulta, você deveria estar preocupada em achar alguma mulher bem gostosa pro nosso sexo a três- senti seu tom malicioso - Você está contando mesmo que são dois meninos não é- ri - Eu sei das coisas Alice - Que bom que sabe porque se pelo menos um dos bebês não for menino eu ganho a aposta. E eu também vou querer sexo a três - Ah vai é?- ele perguntou surpreso - Vou. Eu, você e o Dr. Pierre - Nem fodendo- ele aumentou o tom- Ta louca, vadia?! - Ta preocupado com o que se você tem certeza que são dois meninos? - Você tem sorte de eu não estar aí Alice - É bom que você esteja aqui antes das seis e meia, isso sim. Tchau.- desliguei antes que ele pudesse dizer alguma coisa, eu sabia o quanto ele odiava quando eu desligava na cara dele.    Nós voltamos de Cancún há três dias, depois de duas semanas lá. Foram duas semanas ótimas, com exceção das crises de ciumes de Justin, que sempre estavam presentes. E as minhas também, eu tenho que admitir.    Hoje seria mais uma das minhas consultas mensais, Justin saiu cedo e eu não sabia que horas ele iria voltar mas não queria que ele perdesse essa consulta porque descobriríamos o sexo dos bebês, se eles colaborarem dessa vez.   A consulta seria daqui uma hora e meia. Tomei um banho e desci para esperar Lisa e Jen, deu tempo de comer duas maçãs e ainda conversar por um bom tempo com Dona Maria - Vamos?- Jen desceu primeiro - Falta a Lisa- falei olhando as horas- E o babaca do Justin - Eu já estou aqui- Lisa descia as escadas arrumando o cabelo em um coque firme - Manda uma mensagem pro Justin no caminho- Jen falou me olhando e eu apenas assenti contrariada.   Chegamos no consultório em menos de 20 minutos e a consulta seria em 10. Eu já havia mandado mensagem para Justin no caminho e ele respondeu apenas um “relaxa”, mesmo assim liguei para ele. - Fala- ele atendeu no segundo toque - Vou falar sim, o quanto você é um babaca, cadê você? - Que estresse- ele riu, o que me irritou mais ainda - To falando sério merda, se você não chegar a tempo dessa consulta você só vai saber os sexos dos bebês quando eles nascerem- falei com raiva - Alice- escutei Jen me chamar, era minha vez - Tchau, Justin- desliguei o celular e fui em direção a sala de consulta - Então quer dizer que eu não vou saber o sexo dos meus filhos- escutei Justin falar atrás de mim, me virei e encontrei ele e os meninos rindo. - Alice não bota fé na gente mesmo- Ryan negou com a cabeça. - Até parece que eu ia perder a Jen perdendo nossa aposta- Chris sorriu cínico para Jen. - Ótimo lindão, agora vamos que já está na hora da consulta, vai ser um prazer ver sua cara de derrotado- Jen respondeu no mesmo tom.  Lisa, Jen e os meninos entraram primeiro, eu esperei Justin. - Não esqueci o que você me falou mais cedo- ele disse antes de me beijar. - Sobre?- me fiz de desentendida, claro que ele estava falando sobre o sexo a três com Dr. Pierre. - Pra cima de mim não, Alice. - Achei que quem ganhasse escolhia o premiom   - Reza para não ser dois meninos, ou se prepara pra transar com a Izzy. - Nem que a sua mãe tussa- falei e ele me olhou estreitando os olhos. - Alice… - Vamos logo- entrei na sala e ele entrou logo em seguida.    Assim que entramos na sala encontramos Lisa e Jen conversando com Dr. Pierre e os meninos de cara fechada. - Bom, vamos começar a consulta- Dr. Pierre falou sem graça com as cantadas de Jen. - Vamos- Assenti. Justin já estava de cara fechada como os demais homens da sala.   Deitei naquela especie de maca e levantei minha blusa, Dr. Pierre espalhou aquele gel gelado e em seguida correu com o aparelho na minha barriga. Ele olhou o monitor por algum tempo, que mais parecia uma eternidade, todos estavam em silêncio esperando uma resposta e eu ja nem sabia mais o que era respirar. - Bom, um dos bebês é um menino- assim que ele terminou de falar os meninos começaram a comemorar. - Calem a boca, ainda falta um bebê- Jen falou irritada - O gosto da derrota irrita qualquer um mesmo- Chris riu da própria piada. Justin era o único que ainda se mantinha com a cara fechada - Você vai querer saber o sexo do outro bebê?- Dr. Pierre perguntou - Não- respondi e todos voltaram a atenção pra mim- Deixa para descobrir na hora do parto - Como é que é?- Justin finalmente se pronunciou- Pode falar sim, eu vim aqui pra saber o sexo dos dois. - Isso é a Alice quem decide, se ela escolher não saber o sexo do outro bebê eu não posso falar- Justin fuzilou Pierre com os olhos, ele olhou rápido para mim mas logo voltou a atenção para o medico - Ta lambendo o cu dela por quê? Quer algo a mais? - Não é nada disso. É só que ela é a gravida aqui, ela quem decide isso. - Qual foi, Ally? A gente veio aqui só pra isso- chaz reclamou - Larga mão de ser cuzona- foi a vez de Matt - Eu juro que eu mesmo dou meu jeito de descobrir, e não vai ser com gentileza- encarei Justin por alguns segundos tentando entender o que ele quis dizer. - E então?- Dr. Pierre me olhava, esperando uma resposta. - Pode falar- suspirei. Era melhor não duvidar de Justin. - Bem, é uma menina- Dr. Pierre respondeu depois de alguns segundos olhando o monitor. - QUE?!- chris foi o primeiro a se pronunciar - Um casal- Jen ria- Um casal, eu ganhei - Olha de novo, você deve ter olhado errado- chaz estava indignado - Não tem erro. Olha como são diferentes, as genitais- Dr. Pierre riu, apontando no monitor. Olhei para Justin e ri de sua cara de bravo. Bom, ele quis assim.   Limpei aquele gel da minha barriga escutando Lisa e Jen comemorar e os meninos reclamarem. Assim que terminei de limpar minha barriga me sentei de frente para Dr. Pierre que olhava alguns papeis, a expressão dele não era das melhores - Algum problema?- Lisa perguntou antes de mim - Os exames de sangue da Alice apresentam deficiência de vitamina - Mas e os bebês?- perguntei já com medo - Esse é o problema, Alice, sua gravidez é de risco porque você é muito jovem e são gêmeos. Você precisa consumir mais vitaminas, principalmente vitamina d e ácido fólico. Coma mais peixe, tente tomar mais banhos de sol, principalmente de manhã. Procure alimentos ricos em ácido fólico, isso diminui o risco de bebês com aberrações cromossômicas. - Ok- falei baixo, eu ainda estava processando tudo que ele havia falado. - Pra próxima consulta eu vou marcar um ultrassom morfológico, se vocês estiverem de acordo. - O que é isso?- Jen perguntou - É um exame não-invasivo que usa ondas de som para criar uma imagem do bebês, da placenta, do útero e de outros órgãos. Com ele, eu tenho acesso a informações importantes sobre o progresso da gravidez e sobre a saúde dos bebês. - Pode marcar- Justin disse curto.  Dr. Pierre me passou mais algumas recomendações e eu fiquei em silencio apenas escutando, me mantive assim até sair do consultório. Cheguei na frente do carro de Justin mas antes que eu pudesse abrir a porta ele me puxou e me abraçou - Pode chorar, Alice, eu sei que é isso que você quer fazer- ele falou baixo - Eu estou com medo- abracei ele mais forte e solucei alto. - Eu sei- ele beijou minha cabeça. Ficamos alguns minutos ali antes de ir pra casa. Eu chorei tudo que tinha para chorar e justin me aguentou sem reclamar. Durante o caminho para casa o rap que tocava no radio era a única coisa que se escutava dentro do carro. - Se arruma que a gente vai sair- Justin falou assim que entramos no quarto - Não tô afim de sair hoje- falei me sentando na cama- Pode ir sozinho. - Escuta- ele se sentou do meu lado- Eu sei que você ficou grilada com tudo isso mas não adianta ficar chorando. Aquele péla-saco não falou que tem alguma coisa de errado com os bebês, ele só te passou algumas recomendações para não ter nada de errado, só seguir as recomendações. E você vai gostar de onde eu vou te levar. - Ok- me levantei rumo ao banheiro sem vontade alguma.
                                                          […]
  Era quase meia-noite e estávamos em uma das boastes de Justin que diferente dos outros dias, estava vazia, nem as mulheres que trabalham ali estavam. Era meio de semana então nada de anormal em não estar aberta mas era estranho nem as prostitutas estarem ali. - Justin, o que a gente ta fazendo aqui? e cadê todo mundo, cadê suas putas?- a frase saiu de um jeito que eu não gostei, e Justin não deixou passar - Minhas putas?- ele riu- Eu só tenho uma puta Alice. - Que tal você me falar o que ta acontecendo- falei ignorando seu comentário.   - Vem- ele me puxou para parte de trás da boate - Justin…- antes de terminar a frase ele me cortou - Espera- ele olhou no relógio- Aí, pode abrir a porta - Não, abre você- falei e ele riu - Ta com medo? - Eu não sei o que tem aí - Não confia em mim?- ele me perguntou e eu arqueei a sobrancelha- Nem responde. Pode abrir, não vai explodir nada na tua cara   Encarei ele por alguns segundos e abri a porta, que dava para parte exterior da boate. Escutei alguns gritos, assim que abri a porta, pessoas gritando parabéns. Olhei para Justin que ria da minha reação, da minha não-reação para falar a verdade, porque eu travei. - Você… - Finalmente 18- ele me abraçou.
Eu havia esquecido meu próprio aniversario.
  Assim que Justin me soltou, Jen me abraçou e desejou todas essas coisas que se deseja no aniversario de alguém. Em seguida Lisa e as demais pessoas, algumas que eu nem conhecia. Eu nunca fui muito de comemorar aniversario, principalmente depois da morte dos meus pais, mas eu realmente havia gostado da surpresa. Cantaram parabéns, me abrigaram a cortar um bolo enorme e depois finalmente deram um tempo pra minha cabeça. Eu já estava exausta, não podia ficar tanto tempo de pé. Encontrei Justin sentado em um canto conversando com Ryan, me sentei ao lado dele, apoiando minhas pernas na dele. - Já cansou? - Ryan riu - Tua mulher que não cansa nunca, eu não tenho mais disposição pra tudo isso - Falando nisso, vou atrás dela- ele se levantou - Por que eles sempre nos deixam sozinhos?- perguntei para justin - Não sei, mas também não to achando ruim. - Eu também não, só é estranho, quando eu chego perto de você eles saiem - Ninguém gosta de segurar vela Alice. - Falando em segurar vela, eu ganhei a aposta- sorri sarcástica. - Pode esquecer essa história de sexo com o playboy. - Eu escolho. - Você quer mesmo ir pra cama com aquele otário né?!- ele falou agora sério - Você quem quis apostar - Não to falando da aposta, to falando sobre você querer ir de qualquer jeito pra cama com aquele médico. - Se eu quisesse ir pra cama com ele já tinha ido. - E fala assim na boa? não passa de uma vadia mesmo. - Me leva pra casa- foi a única coisa que falei. Ele não disse nada. Saímos sem nos despedir de ninguém, em silêncio, e o silêncio se prolongou até chegar em casa. Subi primeiro, tomei um banho e fui tirar a maquiagem no quarto, ainda enrolada na toalha. Justin entrou direto pro banheiro, escutei apenas o barulho da água caindo. Ele saiu com uma toalha enrolada na cintura, e eu ja estava de babydoll, não ia dormir com uma das camisetas dele, não depois dele ter me chamado de vadia. Ele já me chamou de vadia antes, vive chamando pra falar a verdade mas dessa vez foi diferente, foi ofensivo pra valer. - Eu não quis dizer que você não passava de uma vadia- ele quebrou seu silêncio mas eu mantive o meu- Eu só não gosto mesmo quando você insinua ficar com outro. - E você acha que eu gosto? eu estou gorda e mais insegura que nunca, e você realmente acha que eu gosto quando você diz coisas do tipo incluir outra mulher no sexo? a gente já não transa com a mesma frequência que antes e quando você diz essas coisas eu entendo que você só quer transar com outra sem sentir culpa. - É isso que você pensa? que eu quero transar com outra já que você acha que a gente não transa mais como antes porque a sua gravidez é de risco? - É o que você dá a entender - E por que você acha que a gente não transa mais como antes? fala um dia desse mês em que a gente não transou- ele sorriu com malícia. A discussão ja havia acabado, eu só estava fazendo papel de desesperada por sexo. - Eu vou dormir- falei dando as costas para ele que ria - Então você acha que a gente não transa o suficiente todos os dias- ele se sentou ao meu lado na cama.  Ele se divertia.   - Me deixa. Eu não tenho culpa dos meus hormônios estarem uma loucura. - Vou te foder tanto Alice que você vai ficar um bom tempo sem poder sentar, aí nunca mais você vai reclamar que não está sendo fodida o suficiente- ele falou e eu senti um arrepio por todo o meu corpo.- Mas não hoje.
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suzaneke · 5 years
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Vocês querem mesmo saber dessa droga de história ? Eu vou contar. Tudo começou quando eu criei um amor inesplicavel pela amizade da minha prima, eu dava tudo de mim por ela, eu dava minha vida pra ela se fosse possível, eu a amava de verdade. Um certo dia eu mostrei a foto de um garoto pra ela, disse que achei ele interessante e que tinha conversado com ele por mensagem, ela me disse que ele era sem graça, porém uma semana depois ela chegou me dizendo que tinha ficado com ele, vocês devem estar pensando, garota idiota brigar por isso ? Não se engane isso e apenas o começo. A história desses dois rendeu, eles ficaram por um bom tempo, e depois começaram a namorar, a partir do momento em que ele começou a se relacionar com ela eu não tinha interesse nenhum nele, nenhum mesmo, eu tinha ciúme dela com ele por que era só ele chegar que ela já mudava comigo, não me dava muita atenção e tal, para não atrapalhar os dois eu resolvi sair quando ele chegava, a final amiga e namorado não e a mesma coisa e eu entendia isso, mas não era só com ele que ela fazia isso, qualquer pessoa diferente que chegava ela tipo me desprezava disfarçadamente, mas isso e outra história, continuando... Ela terminou com ele, e ficou muito mal, eu fiquei o tempo todo do lado dela tentando ajudar e as vezes conversava com ele pra ver se a situação se resolvia, mas nada adiantou, ela foi só piorando, e eu deixava de fazer as minhas obrigações diárias pra ficar sentada do lado da cama dela escutando ela chorar por que eu já não tinha nada pra falar mais, eu saia com ela pra distrair, eu levava coisas gostosas pra insentivar ela a comer, e quando ela falou que ia parar de estudar eu briguei com meus pais pra mudar de turno, eu disse pra ela que se fosse por mim ela não ia parar de estudar, eu chorava por que eu via ela naquela situação e não sabia mais o que fazer. Aos poucos ela foi melhorando, e a gente tava indo pra escola, as vezes ela chorava mas tava melhor, e eu ? Ficava 24 horas na casa dela, mandava fotos zuadas só pra fazer ela rir, pegava o telefone dela e tirava várias fotos fazendo careta só pra divertir ela um pouco. Sabe o que ela fez ? Saiu da escola, e eu ? Fiquei sozinha, ninguém conversava comigo, fiquei na merda. Eu e o tal garoto, nunca fomos inimigos, então a gente começou a CONVERSAR na escola, a final era o único que eu conhecia, eu ficava com o melhor amigo dele, então a nossa conversa era sobre ela (como ela estava, se estava ocorrendo bem as coisas, ele se preocupava com ela), e sobre o amigo dele, eu falava dela, e ele falava do amigo dele, eu deixava claro pra ela que eu conversava com ele, e ela queria saber tudo que a gente conversava, eu contava sempre, mas ela não sabia lidar com essa merda, toda vez que eu falava ela corria e mandava mensagem pra ele contando tudo, e ela acabava jogada na cama de novo, eu comecei a achar que eu contar as coisas pra ela estava a fazendo mal, então eu simplesmente parei de contar... E é aí que começa o inferno, ela descobriu por meio da minha irmã que eu não estava contando pra ela as coisas, lógico pra isso eu tive que mentir, ela me perguntava várias vezes se ele falou dela e eu dizia que não, ela cismou que eu trai ela por não contar as coisas, ela brigou comigo e disse que não ia mais olhar na minha cara, só que ela não entendeu que eu só queria poupa-la da dor. E eu ? Cai depressiva em cima de uma cama, e aí vocês devem pensar que ela foi lá me ajudar né ? Não, a única que estava do meu lado era minha mãe, que até comida na boca me dava, eu cheguei a pesar 40 kg, todo mundo tava vendo que eu tava definhando na cama por que ela brigou comigo, a mãe dela conversou com ela, cheguou aqui pra conversar comigo pq ela já não aguentava mais aquela situação de briga todos os dias, eu estava me olhando no espelho chorando pq eu estava horrível e magrela, ela conversou comigo eu segurei o choro mas depois que ela saiu eu desabei, a minha outra tia chegou e perguntou o por que, e eu não tinha forças pra responder pq eu chorava muito, minha prima veio me deu um abraço, acho que ela reconheceu que eu realmente estava sofrendo, e por um momento tudo se resolveu. Eu fiquei muito amiga do ex dela a gente conversava bastante, e a primeira coisa que ela perguntou quando voltamos a conversar foi dele, achando que eu estava fazendo bem contei de um certo fato que ele tinha comentado comigo, ela mais do que depressa foi mandar mensagem pra ele, falando um monte de coisas, e ela acabou dopada em cima de uma cama novamente, e eu ? Fiquei entre a cruz e a espada. Se eu contasse ela caia de cama, se eu não contasse eu estava traindo ela, então que diabos eu ia fazer poxa ? Ela me deixou sozinha na escola pq ela parou de estudar, e eu continuei conversando com ele pq a gente era amigo. Um ser do diabo saiu com uma conversa fiada de que eu estava andando igual namorada com ele na escola, e aí ? O inferno começou de novo ela me mandava mensagens enlouquecida falando horrores pra mim por uma coisa que eu não tinha feito, foi aí que eu abri os olhos e percebi que e eu era amiga dela, ela não era minha amiga, sabe por que ? Ela preferiu acreditar em uma qualquer do que em mim, não contente com inferno que o ser do diabo tinha causado ela inventou outra conversa fiada, dessa vez disse que eu estava sentada no colo dele na escola, eu tenho mais de 30 testemunhas inclusive minha irmã que passou para o turno da noite, que isso era mentira. Aí Santanas conseguiu o que queria, minha prima não me deixava em paz, me mandava mensagens e eu não conseguia bloquear ela pq eu a amava, ela me bloqueou, e ficava me desbloqueado pra mandar mensagens me perturbando, meus pulsos sangravam todos os dias, eu me rasgava no braço pra não rasgar meu pescoço e me matar de uma vez, se eu não fiz nada foi pela minha mãe. Ela ficava procurando coisas pra me atingir, coisas que aconteceram no passado, e me desbloqueava pra jogar na minha cara, ela não me dava paz. E mesmo depois de tudo isso, ela caiu de novo, e quem tava lá pra ajudar ela ? Eu mesma, ligava pro meu pai desesperada pedindo pra levar ela pro hospital, catei ela desmaiada no chão do quarto dela, levei ela no hospital menti minha idade pra entrar junto com ela, e chegando lá ela começou a mandar fotos dos tubos que ela tava usando pro ex, e ele tava me suplicando pra pedir ela pra parar pq ele também estava sofrendo, eu tentei impedir ela só que ela não parava, ele bloqueou ela, e a culpa ? Caiu em mim, ela brigou comigo dentro do hospital dizendo que foi eu que mandei ele bloquear ela, a mãe dela chegou, e eu fui embora chorando, cai na cama de novo, desmaiei em casa pq fiquei uns dias sem comer, ela me levou pro hospital e quando chegou lá ela pegou meu telefone e olhou minhas conversas, eu disse pra uma amigo que estava preocupada com ela e que as atitudes dela estavam me fazendo pensar em interna-la em um hospital psiquiátrico, a gente foi embora, e no outro dia ela me mandou mensagem falando que viu minha conversa e que ela não e doida, só que ela entendia as coisas do jeito que ela queria, acabou, depois disso, foi só briga em cima de briga, ela fez amizade com gente que ela falava mal pra mim, e juntou um bondinho pra falar mal de mim, como ela mora do meu lado eu escutava diversas vezes elas falando coisas horríveis de mim, e eu ? Sofria sozinha. A coisa toda deu uma trégua, depois dela me humilhar tanto eu achei que tinha acabado. Até que um certo dia eu voltei a conversar com o tal garoto, e veio a tona aquela história de antigamente, das curtidas no Facebook e de que eu era interessada nele, eu não neguei disse que era verdade, e ele ficou chocado, já que era pra ser nós dois, se é que vcs entendem, acabou que a gente conversava muito e um dia a gente ficou, eu juro que não foi por vingança, apenas a aconteceu, isso era pra ter ficado em segredo nacional , só que nós dois perdemos o controle da situação, e já tinha gente de mais sabendo. Caiu no ouvido dela, o inferno começou de novo, como ela e bloqueada em tudo, ela não me mandou mensagem, mas mandou pra minha irmã, e espalhou pra Deus e o mundo que eu era a pior pessoa do universo, quem tava de fora tava adorando me chamar de traidora talarica e tal, só que ninguém olhou o meu lado, exceto algumas pessoas que sabiam da história toda, e eu me lembro com todas as letras que ela me disse que eu era apenas uma desconhecida, e que eu não passava de bosta pra ela. Já que eu era uma desconhecida não sei por que fez tanta diferença pra ela. Ela não tinha certeza disso tudo, eu não abri a minha boca, e nem o garoto. Mas o meu problema e confiar de mais nas pessoas, e uma colega minha começou a puxar algumas coisas de mim, perguntou se meu primo, irmão dela no caso, era meu namorado, eu disse que não, ela perguntou pq eu não ficava com ele, eu disse que não pq ele era meu primo primeiro, e morava do lado da minha casa que eu não teria coragem, mas que ele era um gatinho e eu pegaria se não fosse meu primo, ela e muito zueira então falou pega logooo, eu mandei um áudio brincando dizendo que eu tava pegando o ex da irmã dele e que ele tinha ciúme então seu pegasse era muita treta, ela riu brincou e pronto apaguei as conversas e fingi não ter acontecido nada, a final tudo aquilo não passava de uma brincadeira, eu estava rindo nos áudios inclusive. Só que os áudios foram parar nas mãos da minha prima, o que fez todo mundo se virar contra mim, eu já era a vilã da história, agora que ela tinha os áudios eu era a pior pessoa da face da terra. Eu fiquei sozinha, ninguém me ajudou, o garoto nem na minha cara quiz olhar mais, o meu primo virou a cara pra mim, e o povão que tá do lado de fora, todo mundo aplaudindo o barraco sem saber do outro lado da moeda, a final eu nunca expus meu lado, como ela expôs o dela, meu áudio tá rodando pelo bairro, e eu ? Tô sangrando calada e sozinha, eu quiz, e sabia que as consequências viriam, mas eu não fiz sozinha, e eu ? Estou aqui a beira de julgamentos. Eu fiz de tudo por ela, e ela faltou pouco me cuspir, jogou um copo em mim, disse que ia bater na minha cara, e eu ? Eu sou a traidora terrível. Acabei aqui o, sozinha. E achei que valia a pena passar por tudo isso pra ficar com o garoto pq ele valia mesmo a pena, porém ele me deixou também, eu poderia ter tentado explicar que tudo não passou de uma brincadeira, mas isso seria inútil nessa altura do campeonato, eu preferi sair como errada, e aguentar tudo, pq a culpa foi minha, foi minha sozinha. Eu queria me matar por ter enviado esses áudios escrotos e sem sentido pra tal amiga minha, mas eu ainda pensava na minha mãe que não desistiu de mim. Tá acontecendo até hoje e eu já não aguento mais.
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f1ght-f0r-l0ve · 7 years
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GT
>me chamem como quiserem, meu nome não importa, mas quero fazer uma pergunta para vocês >vocês conhecem o amor? >vou contar para vocês como aprendi o quê é o amor >sec. 2014 >eu tinha 13 anos >virj, bvzão e gordinho zoerão >sempre tive várias amigas gurias, até mais do que guris, mas isso nunca ajudou para que eu tivesse uma namorada >um dia lá estava eu peranbulando por eventos no facebook, até que achei um encontro de fãs de um artista que eu gostava na época >fui olhar as pessoas e só haviam garotas confirmadas >Então confirmei, pois sempre dá certo unir o util ao agradavel >logo convidei Matheus para ir comigo >Matheus é meu primo, que na época morava comigo, não gostava do artista, mas era meu parceiro nos rolés >então alguns dias antes do encontro eu adiciono algumas das garotas no caralivro >gordinhomodetrovodia on >viro amigo de algumas para no dia saber sobre que papos falar lá >então chegou o dia do encontro >eu e Matheus antes de chegarmos lá compramos dois refris e um saco de gelo, pois fazia muito calor no dia >colocamos tudo na mochila e fomos até o lugar do encontro, que era uma praça conhecida na cidade >procuramos por alguns minutos as meninas que iriam estar por lá >logo encontramos >quando chegamos lá tinham em torno de 7 gurias e apenas nós de guris lá >alfas.jpeg >então após todos nos apresentarmos e conversarmos um pouco >uma das meninas que estava lá me chama atenção >era Gabriela, moreninha 8/10, usava oculos, e parecia ser muito engraçada >e então o encontro seguiu por algumas horas, e por todas essas horas não consegui desgrudar o olhar de Gabriela >ela e sua amiga foram as primeiras a ir embora >eu e Matheus como os homens do encontro, esperamos todas irem embora em segurança para depois sairmos >então no caminho começamos falar o quê achamos das garotas, uma por uma >até que na vez de falar sobre a Gabriela, ele falou as coisas engraçadas que viu nela >esqueci de comentar que Matheus era um gordinho zoerão também >porém na minha vez falei muitas coisas boas sobre ela >matheus me olha com a cara de quem sabe que o vizinho come sua mãe, mas não quer contar >porém falamos das meninas e voltamos para casa >vida que segue >6 months depois >pra quem não sabe "months" é mesês em jamaicano >estou no caralivro.com >e vejo o perfil da menina que tanto me chamou atenção, porém eu tinha esquecido o nome depois de alguns tempos >era ela, Gabriela >mando solicitação de amizade >algumas horas depois ela aceita >chamo Gabriela no bate papo >ela me responde bem simpatica >começamos a conversar >viramos amigos >essa nossa amizade durou alguns mesês >até que eu percebi, sim, eu gostava dela >a historia triste começa agora peoples >"peoples" pessoas em tailandes >musica tema para ouvir a historia triste: https://www.youtube.com/watch?v=R-GOB0BD-cU >ai aquela velha pergunta veio em minha cabeça "eu conto pra ela, ou não conto?" >passei mais 2 mesês com essa pergunta em minha cabeça] >até que um dia resolvo contar pra ela >sefodeu.jpeg >eu não lembro quais foram as exatas palavras dela, mas foram algo do tipo >ai que fofo, que bonitinho, porém o unico sentimento que eu sinto por ti é amizade, eu te amo como irmão >mas tudo bem né pessoal, melhor falar com quem tu gosta, do que não falar, não é? >a amizade continuo firme e forte >nos falavamos todo dia no oqueapp >ela sabia tudo, todos meus segredos e sentimentos em relação a qualquer coisa >da minha parte era igual, eu sabia tudo também >o quê se podia dizer naquela época era que sabiamos tudo um do outro >na época ela era bv >então um dia foi em uma festinha que tem aqui na minha cidade >festinha de adolescente >ficou com um guri e me contou logo depois da festa >minha reação foi: http://youpix.virgula.uol.com.br/wp-content/uploads/2010/08/puto-com-o-pc.gif >e depois de mais algumas semanas conversando >ela começa a me dizer que sentia algo por ele >eu não estava feliz com a situação >mas era meu dever ajudar ela e deixar ela feliz >então tempo vai, tempo vem >ela deixa de gostar do guri >mas ainda não sentia nada por mim >então brigamos >uma briga desnessesaria mas aconteceu >ficamos algum tempo sem conversar >pórem eu ainda acompanhava o quê acontecia na vida dela pelo caralivro.com ou por amigas dela que eu conversava as vezes >depois desse tempo, que pareceu uma eternidade >eu chamo ela >falo que estava com saudades de falar com ela, e principalmente da felicidade que ela me trazia >voltamos a conversar >porém ainda amigos >feelsbad.jpeg >eu gostava dela a cada dia mais >porém comecei a me acostumar com a friendzone >eu era triste, mas ter ela comigo me fazia esquecer um pouco isso >mais algum mesês nessa historia de amizade >até que brigamos novamente >dessa vez ficamos bastanteeeee tempo sem conversar >até que alguém proximo dela me chama >diz que ela gostava de mim >desculpa, eu li isso memso? >sim, porra, ela gostava de mim >eu era orgulhoso, sim >mas ela era a guria da minha vida >então deixei de lado >e resolvi chamar ela >então nos resolvemos e voltamos a conversar >e então em nossas conversas foi constatado >sim, ela gostava de mim de verdade >troca musica: https://www.youtube.com/watch?v=E5ONTXHS2mM >minha reação: https://media.tenor.co/images/f0cbf47bc3254e4ea3a45d0bb8c6bac8/raw >e então esse sentimento foi aumentando cada vez mais >até que pela primeira vez falamos um "eu te amo" ambos com o mesmo sentimento >eu juro, foi o dia mais feliz da minha vida >eu amava tanto aquela guria >eu daria tudo por ela >porém ainda tinha uma coisa que fazia tudo ser mais dificil >a gente morava consideravelmente um pouco longe >e naquela época era meio dificil eu ir lá onde ela morava >e acho que para ela era dificil vir para cá também >porém isso não empediu que o sentimento fosse crescendo >até que em algum dia aleátorio eu fui em um shopping com alguns amigos do colegio >e tinha alguns em especial que eu havia contado sobre ela >nunca fui de contar meus sentimentos >só para os de fé >então eu e uma amiga minha estavamos sentado na mesa da praça de alimentação >e eu como sempre estava conversando com Gabriela, eu nunca parava de falar com ela, mesmo quando estava na rua >e Gabriela me surpreende e diz que iria no lugar que eu estava para me encontrar >eu chorei de felicidade >viadão.jpeg >e então fiquei lá esperando por algum tempo ela chegar >e quando ela chegou dei um abraço apertado nela e cumprimentei algumas amigas que estavam com ela >levei ela até meus amigos >e caminhamos por algum tempo >até que chegou aqueles amigos engraçinhos que sabiam que eu gostava dela e começaram a falar >"essa ai é o amor da tua vida?" "essa ai que tu disse que gostava?" "que você queria namorar" >isso seria uma coisa muito ok, se eu não fosse timido em relação a isso na época >pois é, quem é timido em pleno seculo 2k não é? >e então chegou a hora que ela tinha que ir embora >levei ela e as amigas até a parada de onibus >fiquei lá esperando com elas >eu fumava cigarro na época >cancernopulmão.exe >e então ela olha pra mim fazendo um "não" com a cabeça >e logo bateu no meu cigarro e o jogou no chão, logo pisando em cima >vocês não tem noção o quanto eu me senti bem por saber que ela se preocupava comigo >sim eu sabia já, mas pessoalmente acontecer aquilo foi melhor ainda >então o onibus dela estava chegando >então me despedi dela com um abraço apertado >e vocês devem estár se perguntando "rolou beijo?" >decpcionando vocês, não, não rolou >por quê? >o momento lá estando com ela depois de 2 anos foi tão magico que não consegui pensar nisso na hora >e então esperei meu pai ir me buscar >eu contei para ele sobre o quanto eu gostava dela >e ele me falou para parar de viadagem, ele é aquele tipo de homem das cavernas que não acredita em sentimento >porém vi que ele notou que eu estava feliz e me disse "boa sorte, filho" >fiquei muito feliz em contar aquilo para ele >e então depois desse encontro o amor foi só aumentando >nós haviamos até decidido nossa musica já >nossa musica: https://www.youtube.com/watch?v=2qea3lLr5qQ >porém nem tudo é um mar de rosas, não é? >um tempo depois um menino da turma dela gostava dela ou apenas queria ficar, mas tanto faz >ai muitas amigas dela começavam a pilhar ela para ficar com ele >pensa em um cara com muito ciumes >mas muito mesmo >era eu >defeito? talvez, mais fazer o quê >podem por a musica triste de novo para entrar no clima >minha mãe me abandonou quando eu era criança >ai eu achei uma carta dela na minha casa >um carta dizendo que nunca me quis, que eu era um fardo na vida dela, por isso tinha me abandonado >e esse era um assunto que me fazia muito triste >então você podem imaginar como eu me senti lendo isso >eu não contei nada para ela >pois não queria deixar ela preocupada ou algo do tipo >apenas segui conversando >então na mesma noite não sei como o assunto daquele garoto da sala dela surgiu >e então eu triste com toda situação da carta e tudo mais mando um texto para ela >o texto dizia que eu queria que ela ficasse com esse garoto, que ele poderia fazer ela mais feliz do que eu, que quando ela precisasse ele estaria lá para ajudar ela e tudo mais >e então incrivelmente ela aceitou aquilo >sim, eu fiquei triste, mas uma parte de mim estava feliz por ter alguém que poderia fazer ela feliz por perto >a gente conversou algumas poucas vezes depois daquele dia >até que então em uma dessas poucas conversas nós brigamos e nunca mais conversamos >na verdade nunca é muito forte >uma vez a cada dois meses talvez >e via que ela mudava aos poucos >ela sempre foi aquele tipo de guria que gostava de ficar em casa, e etc >porém com o tempo começou a ir em festas, sair sempre >e com isso acontecendo começou a ser mais de outras turmas >então nesse tempo eu comecei um relacionamento >eu estava em um relacionamento, sim >porém o amor que eu tinha por ela ainda existia >e então depois de nove mesês que tive esse relacionamento decidi terminar >por quê eu esperei tanto tempo para terminar? >estava tentando esquecer ela >porém não foi possivel >e o quê aconteceu no resto desse ano de 2k15 não importa, pois nada envolve ela >o ano de 2k16 foi igual, e nada de Gabriela em minha vida >sec.2017 >eu e meu amigo Bruno estamos no twitter >Bruno é meu amigo a algum tempo >ele sabe da Gabriela >ele conhece ela >pois teve uma época que nós três falamos bastante por skype >e então eu e Bruno resolvemos chamar Gabriela para conversar >a conversa estava indo bem >até que uma prima dela se mete e começa a me xingar de muita coisa >o por quê? não sei >e então comecei a brigar com ela >porém Gabriela foi para o lado da prima e começou a brigar comigo também >você não tem noção o quanto eu fiquei mal >e então fazem alguns dias que tivemos essa briga >porém eu venho em meio dessa gt dizer algo >como eu disse no começo da gt meu nome não importa, porque se ela ler isso ela irá saber quem sou >eu só quero dizer que você me ensinou o quê é o amor, Gabriela, você me ensinou o quê é ser feliz, e o quê é ter alguém especial na vida, você provavelmente agora me odeia, mas eu quero que você saiba, que o quê sentia/sinto/sentirei por ti ainda está se encontra em mim. Sim, Gabriela, eu ainda amo você
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superandooo · 5 years
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        Faz muito tempo que eu não apareço por aqui porque eu estou bem melhor agora, e nenhum dia mais desde então fiquei tão mal de me sentir tão sozinha no meio de tanta gente, a ponto de vir aqui para conseguir aliviar a falta que ele me faz.
        Estou bem melhor agora, minha autoestima está bem alta, minha segurança, meu amor próprio, mil maravilhas, e me orgulho muito em quem eu sou hoje, minha energia boa, meu alto astral, fui atrás de paz espiritual na igreja, e óbvio, posso dizer com toda certeza, não tem lugar melhor para você se sentir bem consigo mesmo.
        Várias histórias nossas eu comecei a contar para deixar aqui, e apagar da minha memória, a maioria não terminei porque lágrimas e gritos de socorro não permitiram na hora, e depois não queria relembrar e tirar da caixinha do esquecimento. E talvez eu nunca às termine.
        Ainda o amo muito, talvez muito mais do que antes, nossa conexão é fora do normal. Hoje faz 10 meses que a gente começou a se conhecer melhor, e por mais que nós não estamos juntos eu ainda sinto a gente junto.
        Não gosto de muitas atitudes dele com as pessoas (da maioria por sinal) hoje ele se mostra outra pessoa, não pra mim, pro mundo, e eu vejo, é totalmente falta de maturidade, caráter, e ele sabe, e não liga, não faz nada para mudar esse jeito escroto, e ser uma pessoa melhor. Realmente a gente só conhece as pessoas quando a gente termina, e ela é ela mesma, porque eu juro, ele não demonstrava ser assim, ou era cega mesmo.
        Antes ele me machucava muito, até mesmo depois que sumi daqui, mas eu respirava e fazia não doer mais. Vou contar as novas histórias para deixar aqui, quero por na caixinha do esquecimento, acredito eu, que estamos entrando em uma nova fase.
        Certo dia ele beijou uma menina de propósito na minha frente, foi horrível, gritei muito, não perto dele, claro, fiquei muito mal, tretamos feio, e nunca mais falei com ele quando eu o via, nem oi, nada. No dia do meu aniversário vi ele, e não dei oi também. No dia posterior, acordei e toda aquela raiva que eu guardava no meu coração sumiu, foi nessa hora que eu percebi que a raiva só me machucava, até podia “ferir” um pouco ele, mas me feria mais, mas deixei pra lá, não nos vimos mais.
        Um dia soube de uma história que ele supostamente tinha “iludido” uma mina depois dele terminar comigo, ok que ela que se iludiu sozinha, mas ele não tem responsabilidade afetiva com ninguém, nenhuma, e deixou chegar a esse ponto. Nessa mesma semana ele já tinha sido cabaço comigo, uma amiga nossa criou um grupo do aniversário dela, e ele começou a querer chamar atenção no grupo, mas dessa vez errou o pé porque quem roubou a cena foi eu, beijos de luz, desculpa se todos me querem ex, inclusive amigos seus, e como diria a fada Ari “Thank’u, next”.
        Após saber da história da mina, qual ele fez mal, eu tive que ir dar uma bronca nele, porque eu sinto que a gente se encontrou aqui, e agora, para eu tentar ajudar ele a ser uma pessoa melhor, e foi isso que eu fiz, chamei ele, na sexta anterior ao aniversário que aconteceu no domingo, e por incrível que pareça ele foi super gente boa, e óbvio que falei para ele parar de querer me machucar, não tinha sentido, e já tava dando no saco, e funcionou, nunca mais ele fez nada pra mim. Ps: conversei com ele sexta de manhã, de noite tive uma recaída master e perguntei se eu podia ir ver ele, ele disse que estava irritado porque tinham batido no carro dele, que era melhor não, chorei arrependida, mas passou.
        No aniversário, eu não sabia se eu dava oi ou não porque ele não parecia querer receber meu oi, e não nos falamos, fomos embora e fim, ou não, a noite só estava começando.
        Ao chegar em casa umas 23h descubro que uma amiga nossa em comum que estava no aniversário, havia saído embora andando sozinha, e ela não me respondia, comecei a tentar achar maneiras de encontrar ela, quando meu ex me pisca 00h: você sabe onde a fulana está? A irmã dela me ligou desesperada que ela não chegou ainda. Eu tinha suspeitas que ela estava com o contatinho dela, mas enfim, iniciamos uma busca online todos juntos, e a mãe e irmã dela saíram de carro procurar. Minutos depois o boy que ela estava, liga para a mãe dela avisando que ela estava bem, e com ele. Mas toda essa história fez eu e meu ex ficar conversando até 4h da manhã, sobre a gente, e muitas outras coisas, e ele me deu uma bronca “não dar oi é falta de educação viu”, mas nem liguei.
        Ao passar dos dias continuamos conversando um pouco, e fomos parando, que agonia, muitos dias pensei em pegar o primeiro ônibus e ir vê-lo, mas seria muita loucura, ele não iria gostar, e ia ficar estressado ainda.
       Me acalmei, e uns dias depois encontrei ele numa despedida de uma amigo nosso. Eu cheguei antes, sabia que ele ia, hora que chegou, me deu oi, mas bem seco, fui para uma festa (com os meninos da faculdade dele, que estavam lá), mas por fim voltei para despedida mais tarde, hora que cheguei queria fumar o narguilé, porém por ele ter sido seco comigo, achei que não me queria por perto, então só ia fumar quando ele saia de perto.
        Nesse role até a outra ex dele veio conversar comigo, dançou comigo, e fumou o narguilé comigo também, quando ele não estava perto. Hora que ele resolveu ir embora, não ia me dar tchau se a gente não tivesse se trombado no portão. Chegando em casa, eu tive que mandar um “achei que não dar tchau, é falta de educação viu”.
       Bom, desde então a gente não ficou quase nenhum dia sem se falar, as vezes a gente fica quando ignoro ele, as vezes não quero responder, quero me afastar, mas depois quero ele por perto de novo. Teve até um dia que falei para ele que eu iria sumir, porque com certeza ele não ligava mais para mim, mas ele disse que se ele não ligasse, não estaria falando comigo, então finge demência que não falei aquilo e continuei conversando normal. Mas até ontem, a gente nunca mais tinha se visto, ia fazer um mês amanhã.
        Eu estava pedindo muito a Deus para tirar ele de vez da minha vida, ou coloca-lo de vez de novo, Deus sabe o que melhor pra gente, então soltei o controle na mão dele.
        Dia 11 quinta-feira fui para praia, e estava ignorando alguns dias já, porque vi outra pessoa chamando ele de amor, e me machucou muito, e resolvi desistir da gente, mas lá me deu uma bad monstra, senti o cheiro dele, senti uma saudade fora do normal, parecia (e realmente estávamos) muito longe um do outro, a conexão tava falha. Quando eu voltei dia 16, chamei ele para a gente conversar de boinha, não falei o que senti lá, nada. Quinta-feira dia 18 fui para o bar, ainda estava respondendo ele, depois fui para uma festa e parei de responder, saindo da festa fui comer lanche, e lá respondi ele de novo, e a sequência da conversa foi essa: 
        Ele: - O que está fazendo?
        Eu: - No McDonald's, porque?
        Ele: - Quer vir dormir comigo?
        Eu queria mais que tudo ir, mas eu não podia ser fraca assim, meu corpo e coração falava que sim, e minha mente falava que não, e minhas amigas iam dormir em casa, não ia dar essa mancada, ignorei um tempo, umas horas depois respondi “queria, mas as meninas vão dormir em casa”.
        Na sexta-feira a gente estava conversando e eu queria muito ter ido dormir com ele, até fui dormir na minha amiga caso ele me chamasse, mas os amigos dele tinham ido na casa dele. No sábado eu estava com minhas amigas durante o dia, e de noite fui no jogo do time da minha cidade com meu pai, nem conversamos direito, e ele foi numa festa de noite.
        Domingo de páscoa, era pra ser nossa primeira páscoa juntos, e foi. Acordei, e dei bom dia pra ele, ficamos conversando e chegamos ao fato que nós dois não teríamos o que almoçar, foi então que ele falou: você podia trazer almoço?. Respondi que até podia ir fazer, mas se eu pudesse assistir o jogo do Corinthians com lá depois, nos dois torcemos, era final de campeonato paulista, óbvio que eu falei isso porque queria ficar mais tempo com ele, e porque eu não iria ir lá pra ter que gastar com Uber para ir da casa dele para o bar. Eu achei que ele fosse responder que não, mas ele falou “pode ser”.
        Fui no mercado, comprei batata frita, frango assado, alface, cerveja, e refrigerante pra gente. Ele ficou responsável de fazer o arroz.
        Chegando lá foi bem tenso, demos oi um pro outro, com beijo no rosto, guardei as coisas, nem conversamos muito, e ele já tinha montado um narguilé, eu tinha falado que estava com vontade, sentei e ficamos trocando ideia um pouco vendo um filme, cada um em um sofá, resolvemos almoçar e ele sentou na minha frente, comemos, demos muita risada, eu lavei a louça como de costume, ele ficou no sofá assistindo o filme, no sofá que eu estava sentada, hora que acabei de lavar a louça eu sentei no sofá dele daí, ele ficou cutando eu para brincar, e eu nem dei bola, acabamos de fumar o narguilé, e ele disse: vamos assistir lá no quarto?
        Bom, fomos para o quarto, ele deitou em um lado e eu no outro, e ele foi se aproximando, e eu fingindo demência, que não queria nada,  mas eu queria, então, porque não? Cheguei mais perto dele, e a gente começou a se beijar, e se pegar, mas ia começar o jogo, fiz ele parar.
        Saiu um gol do nosso time, comemoramos, saiu um gol do rival, quase chorei, e no intervalo do jogo começamos a se beijar e eu só conseguia olhar para a boca dele e pensar que beijo filho da puta, ninguém beija igual, ninguém, todo mundo beija mal, começamos nos pegar loucamente, transamos, foi muito bom, ele fazia tudo com carinho, me olhava nos olhos, eu contei pra ele que não tinha feito com mais ninguém, (não consigo mais fazer sem sentimento pessoal, muito lixo), enfim, fui tomar banho, não vi minha bucha, gritei: quem foi o filho da puta que jogou minha bucha fora? Ele: não joguei, só guardei. E foi levar para mim.
        Depois disso, acabamos de assistir o jogo, nosso time fez outro gol, comemoramos muito, e fomos campeões, demos vários beijinhos, mas ele tinha que arrumar as coisas dele para ir trabalhar, e pediu pra eu ir montando um narguilé para gente fumar, montei, sentei, e ele veio sentar também, mas sentou meio longe. Hora que eu falei que tinha pedido Uber para ir embora já, ele ficou meio mal, achou que eu ia ficar mais, veio sentar na minha frente para eu fazer carinho, e ganhar beijinho.
        Quando eu falei que o motorista já estava chegando, levantamos, nos abraçamos muito, ele deu um beijo na minha testa, e segurou bem forte em mim. Caralho estou quase chorando, mas vou conseguir terminar, vamos lá, respira.
        O motorista chegou, ele me levou até o portão e meu encheu de beijos. e eu fui embora. Trocamos algumas mensagens, pedi pra ele não contar para ninguém que eu fui lá, só para ele sentir que eu “não ligo” muito para ele, logo ele foi trabalhar, e hoje me deu bom dia antes de dormir, e até agora não acordou.
        Não sei se foi certo ou errado, da minha ou da parte dele sobre ontem, mas eu sei que foi muito bom, matei minha saudade, porém agora não consigo tirar ele da minha cabeça.
        Hoje eu não quero voltar mais, porque eu não quero sofrer como eu sofri, não quero ser idiota de novo, e viver em um relacionamento abusivo, óbvio que eu voltaria, eu amo ele, mas antes dele querer mudar não. Ninguém muda da noite para o dia, mas eu queria que ele aceitasse que precisa mudar.
        Um dia talvez eu mostre essa conta para ele ler as coisas que eu escrevia sobre nós, ou não também, mas se um dia você ler isso Vida, saiba que hoje, dia 22 de abril de 2019, 4 meses e 12 dias depois de você terminar comigo, eu ainda não desisti de você, e não vou desistir tão fácil assim. Eu sei a pessoa sensacional que você pode ser, e quero estar do seu lado quando esse dia chegar, e sei que você só é assim hoje porque ainda não viveu quase nada, você é mais velho que eu, mas ainda muito imaturo, porém, conta comigo meu amor.
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3x06 - Drag Me Down
O final de semana se fora, já era segunda de manhã e uma nova semana iria começar. Sophie dormia ainda em seu quarto, com uma enorme preguiça de levantar para ir até a aula. Caroline havia chegado na sua casa, cumprindo a promessa de que iriam juntas para o colégio. Ela pula na cama de Sophie com força.
- Que susto – Sophie acorda assustada.
- Oi bebê – Caroline ri – Como está? Sua mãe me disse que ficou de cama ontem por causa de cólica.
- Melhor – ela diz.
- Ainda bem – Caroline a abraça. Elas são interrompidas por Lucy, mãe de Sophie, que entra no quarto.
- Têm um menino que eu não conheço querendo fazer uma visita – ela diz – Vou deixar ele entrar.
- Quem? – Caroline se intromete – Você está saindo com alguém?
- Oi – era Alex entrando com umas flores no quarto, Caroline bufa internamente, ela não ia muito com a sua cara, mas prefere ficar em silêncio para não magoar Sophie, que parecia animada de alguma forma
- Acho melhor eu ir indo – Caroline se levanta.
- Não – Sophie a puxa – Fica aqui comigo.
- Esqueci de deixar um negócio com a minha mãe – ela mente – Para não atrasar eu vou adiantar.
- Ok, então.
- Oi Caroline – Alex a cumprimenta.
- Oi – ela o cumprimenta secamente e se retira saindo dali o mais rápido possível. Não demora muito para a porta ser aberta por Lucy de novo.
- Outra visita – ela diz e entra Jeremy, de repente.
- Jeremy – Sophie sorri e ele olha para Alex, um pouco magoado.
- Oi – ele sorri de volta – Eu volto outra hora.
- Não.
- Lembrei que ia junto com o Kol, prometi a ele, desculpa – ele inventa uma desculpa rápida indo embora dali.
- Como você está? – Alex pergunta se sentando ao lado da cama.
- Estou bem – Sophie sorri.
- Vim te chamar para ir ao colégio comigo – ele diz.
- Claro – Sophie aceita, por mais que quisesse tentar criar algum vínculo com uma pessoa nova, ela sabia que não poderia esquecer Jeremy dessa forma. Ao terminar de se arrumar, os dois vão juntos para o colégio, Sophie se despede dele e encontra com as meninas no pátio, percebendo que Kol estava com Lola.
- Jeremy não ia vir com você? – Sophie pergunta para Kol.
- Não, eu dormi na casa da Lola e vim com ela – Kol responde confuso.
- Hm.
- Que? – Lola pergunta.
- Nada, só mais mentiras – Sophie assente a cabeça negativamente.
- Sinto muito – Lola diz.
- Tudo bem – ela se senta frustrada. Lola olha para Sam andando e anda até ele, para cumprir a promessa que eles continuariam tentando ser sempre próximos – Oi.
- Oi – ele sorri e olha para a aliança de compromisso de Lola – O que é isso?
- Compromisso – Lola sorri olhando para ela e percebe que Sam havia ficado um pouco triste.
- Fico feliz por você, de verdade – Sam sorri e abraça – Por mais que nada tenha dado certro entre nós, saiba que você ainda é uma das minhas melhores amigas e apoio você no que for, mesmo que seja com o Kol.
- Obrigada de verdade, Sam – Lola sorri o apertando – Por que vocês dois se odeiam? Isso não faz sentido.
- Não sei mais – Sam ri – Mas esquece isso, o importante é você estar bem com suas escolhas.
- Você também – Lola sorri – Vou arrumar meu armário, nos vemos depois – ela beija o seu rosto e se retira. Sophie sai do meio da rodinha e vai andando para o seu quarto, esbarrando com Jeremy no caminho.
- Ótimo, só para melhorar meu dia – ela fala com um tom levemente irritado na voz.
- O que eu fiz? – ele pergunta confuso.
- Mentiu.
- Não.
- Imagina – ela ri ironicamente.
- Ok – ele suspira – Eu menti, mas não queria ficar ali com o seu novo namorado.
- O que ele fez para você? – Sophie pergunta sem entender aonde aquela conversa iria chegar, ela percebe que ele estava tenso e nervoso -  Se você tiver qualquer sentimentos a mais por mim, não fala mais nada porque já teve várias oportunidades para isso e nunca disse nada.
- Não – ele sai da sua frente, andando na direção oposta, bastante magoado com toda aquela situação.
- O que eu fiz? – Sophie começa a chorar nervosa, Quinn passava por ali e a vê naquele estado.
- Soph – Quinn vai até ela a abraçando – Não fica assim, o que aconteceu?
- Eu falei uma besteira – ela diz a apertando – Acho que acabei magoando o Jeremy, falei uma coisa sem pensar.
- Ele vai te perdoar – Quinn diz – É meio evidente que ele tem você como a pessoa favorita do mundo todo, não vai ser qualquer coisa que vai deixar ele ficar com raiva de você.
- Eu espero – Sophie suspira. O sinal toca.
- Vamos para a aula
- Ok – elas vão andando até a porta e Sophie observa Jeremy de longe andando em direção ao banheiro e ele acaba se encontrando com Elena.
- Jer? Você está chorando? – Elena pergunta percebendo que seus olhos estavam marejados.
- Não estou chorando – ele disfarça – Só estou nervoso, me desentendi com a Sophie.
- Por que?
- Menti que ia para outro lugar e falei que o motivo era por causa do seu “novo namorado”.
- Ela está namorando?
- Acho que não.
- Mas o que ela disse para você ficar nesse estado?
- Que eu se tivesse sentimentos por ela, já deveria ter falado antes – Jeremy diz.
- Isso é óbvio – Elena diz – Até ela no fundo já deve saber a verdade, porque não é possível.
- Não quero falar sobre isso.
- Jeremy, você tem que acertar isso com ela.
- Depois, quem sabe, já estou destruindo tudo mesmo – Jeremy sai triste.
...
Mais tarde, quando já estava escuro, Sophie se senta isolada num banquinho do pátio ainda magoada com os acontecimentos do início do dia, Caroline a vê e se aproxima sentando-se do seu lado.
- Oi – Sophie sorri fraco.
- O que houve?
- Briguei com Jeremy.
- Não fica assim, vocês sempre se acertam – Caroline a abraça de lado tentando motivá-la com seu otimismo de sempre.
- Acho que ele não gostou que eu estou interessada no Alex.
- Ah – Caroline diz tentando engolir em seco.
- O que?
- Nada – Caroline disfarça – Só não gosto de te ver triste, porque acabo ficando mal também.
- Eu te amo muito – Sophie a abraça.
- Eu também te amo – Caroline sorri a apertando contra si.
- Que drama está acontecendo aqui? – Kurt surge rindo.
- Sem drama, dessa vez – Sophie ri e ele se senta ao seu lado.
- Foco no dessa vez – Caroline ri – Onde está todo mundo?
- Comendo, vim procurar vocês – Kurt diz.
- Oi – Lola chega junto com Kol.
- Olha só – Kol aponta para Jeremy de longe conversando com a menina, Angélica, que ele ficara em seu aniversário.
- Que? – Caroline fica confusa.
- Era só o que me faltava – Sophie bufa – Ela é insuportável.
- Não se estressa – Kurt diz para ela.
- Se deu bem – Kol diz rindo.
- Juro que se a gente terminar e você já sair caindo em cima de outra assim, eu corto seu amiguinho fora – Lola diz e Kol se assusta – Estou brincando – ela ri – Ou não.
- Mas eu não fico sem você.
- Bom mesmo – Lola ri.
- Ah não – Sophie se irrita vendo os dois começaram a se beijar, de forma um tanto além dos limites.
- Que nojo – Kurt ri.
- Ew – Caroline faz uma cara enojada – Vão para um motel.
- Lola, me dá licença – Sophie puxa a sua perna pegando o seu tênis e joga na direção dos dois com intenção de acertar Jeremy.
- Meu tênis não, sua louca – Lola reclama, mas quando vê já era tarde demais.
- Já foi – Sophie acaba rindo e quando vê o tênis acaba acertando a garota.
- Porra – Lola diz e anda até lá empurrando a garota para pegar seu tênis que ela acabou por estar pisando em cima.
- Que menina esquisita – ela diz olhando para Lola.
- Esquisita é sua vida, garota – Lola revira os olhos.
- Quem te mandou fazer isso? – Jeremy pergunta.
- Não interessa Jereminho, vim só pegar o caralho do meu tênis – Lola provoca sabendo que ele odiava ser chamado assim.
- Calma nervosinha – ele ri e Sophie anda até lá.
- Vem Lola – Sophie pega a mão de Lola e “sem querer” derruba a bebida que a menina bebida e acaba caindo na calça de Jeremy, molhando tudo.
- Poxa, sujou sua calça Jereminho – Lola ri.
- Ops – Sophie diz se fazendo de desententida e as duas riem muito, ela cruza seu braço em volta do pescoço de Lola enquanto ficam sem ar de tanto rir.
- Vão procurar o que fazer – Jeremy se levanta estressado e Angélica se afasta de longe.
- Então para de agir que nem um mulherengo, porque isso está escroto – Sophie grita com ele.
- Não cabe a você dizer o que eu tenho que fazer, não temos nada pelo que eu saiba – ele altera a voz também.
- A porra ficou séria – Lola diz tentando quebrar o clima pesado.
- Então nunca se importou comigo? – Sophie começa a se dramatizar.
- Isso não vem ao caso, cansei de você ficar cuidando da minha vida.
- Então esquece que eu existo, que eu me preocupei com você, porque eu fui uma imbecil tentando ser sua melhor amiga esse tempo todo, era melhor você nunca ter notado a minha existência e não ter falado comigo – Sophie fica vermelha de raiva, saberia que logo depois se arrependeria de tudo que havia dito, mas já estava feito.
- Ótimo – ele vira as costas para sair.
- Não me vire as costas – ela o puxa pelo braço.
- Tarde demais – ele diz ironicamente e vai andando.
- Eu te odeio – Sophie grita.
- Que bom que concordamos em alguma coisa – Jeremy grita de volta. Enquanto isso Angélica começa a rir de Sophie.
- O que está olhando aqui, garota? – Sophie se enfurece.
- Você é patética – ela ri. Sophie avança para cima dela a atacando.
- Sophie, calma – Lola tenta ajudar, mas acaba rindo da situação sem se controlar.
- Jeremy faz alguma coisa – Caroline grita se aproximando junto com Kol e Kurt.
- Não – ele diz.
- Quer mesmo que elas se matem? – Kurt tenta puxar Sophie mas acaba levando uma cutuvelada na barriga sem querer.
- Porra – Kol diz tentando segurar a outra, mas era quase impossível.
- PARA – Caroline berra tão alto que acaba deixando Lola surda ao seu lado.
- Ai meu ouvido – Lola coloca a mão na sua orelha. Sophie joga Angélica longe, ela vai embora e Sophie estava toda descabelada.
- Está linda – Kol diz ironicamente e ela mostra o dedo do meio.
- Jeremy William Gilbert e Sophie Juliet Blanc, se acertem agora e parem com isso – Caroline puxa os dois.
- Não – Jeremy se solta.
- Nunca – Sophie diz.
- Até mais – ele sai.
- Aproveita e vai para o inferno – Sophie diz.
- Meu Deus – Kurt fala incrédulo com o que acabara de acontecer.
- Estão pior que nós dois em toda a vida – Kol ri falando com Lola.
- Isso é possível? – Lola pergunta rindo.
- Acabou de ser.
- Isso cansou minha vida – Sophie bufa – Meu cabelo está horrível, devo ter machucado o meu rosto e... – ela olha para a mão – Não acredito que a minha unha quebrou – ela começa a chorar e se joga no colo de Kurt e Caroline.
- Calma – Kurt a abraça.
- Vem, vamos tomar um banho – Caroline pega em sua mão – Nos vemos depois.
- Ok – Kurt diz, cada um vai para o seu canto, afinal já estava ficando tarde e amanhã ainda era terça-feira.
...
Na manhã seguinte, Sophie vai até seu armário pegar alguns cadernos para levar para aula e encontra com Alex que estava ali por perto. Ele se aproxima dela.
- Oi – ela sorri.
- Oi – ele corresponde o sorriso – Preciso falar com você.
- Fale.
- Até agora não consegui esquecer nosso beijo naquela noite – ele pega em sua mão.
- Eu também não consegui – ela aperta levemente a sua mão. Não era o que ela desejava de verdade no momento, mas por estar muito magoada com Jeremy, estava tentando esquecer aquilo no momento.
- Posso fazer algo? – ele pergunta e ela assente. Alex pega seu rosto levemente e a beija calmamente. Jeremy, que por sinal era dono do armário ao lado, acaba passando por ali e vê a cena. Ao seu lado se encontra com Angélica e a puxa para um beijo, lhe pegando te supresa - Vou para aula – Alex dá um rápido selinho em Sophie e some de vista. Ela se vira e vê que Jeremy estava encostado em seu amário beijando Angélica.
- Com licença – Sophie fala irritada.
- Toda – ele responde debochado e vai para de frente de seu armário.
- Eu vou para a aula, gato – Angélica sorri o beijando novamente, deixando-o ali. Sophie não consegue disfarçar a cara de nojo.
- Isso é baixo, até para você – Sophie diz.
- Não me importo – ele abre seu armário para pegar seu material e vai andando para a aula. Sophie pega o estojo e arremessa na sua cabeça - Muito madura.
- É guerra que você quer? Então é o que vai ter – ela se aproxima dele – Nos dois sabemos que eu realmente sei ser uma vadia calculista quando eu quero, eu posso ser tudo que estou sendo e ainda pior, porque eu sou a melhor das melhores – ela se retira deixando ele ainda mais culpado por tudo aquilo, mesmo que não quisesse admitir.
- Que cara de cu – Matt se aproxima.
- Vai se foder.
- Não precisa agir assim comigo – Matt ri – Eu sou seu melhor amigo.
- Eu sei, cara – Jeremy suspira – Eu estou bolado.
- Por que?
- Sophie me odeia.
- Até parece – ele ri – É briguinha infantil, viu como era Kol e Lola, agora os dois vivem se comendo o tempo todo.
- Sei lá.
- O que ela fez para você achar isso?
- Umas coisas que ela falou – ele diz demonstrado realmente estar triste com toda a situação – Vou pedir desculpar, depois.
- Pega leve – Matt diz – Ela está uma mini psicopata desde ontem a noite.
- Pode deixar – Jeremy ri e eles vão andando para a aula.
- Seu inútil –  Sophie empurra um menino que tropeçou e quase jogou água nela – Que inferno – ele sai correndo dali. Ela vai andando e vê os dois no seu caminho e Jeremy a ignora saindo.
- Mattzinho pode me dar licença – Sophie diz.
- Claro – Matt ri e Santana se aproxima acompanhada de Lola e Brittany.
- Por que um menino saiu chorando e não fui eu que fiz ele chorar? – Santana pergunta.
- Aquele desastrado derrubou água em mim e quase me molhou toda – Sophie responde friamente.
- Tadinho – Lola ri – Está na tpm?
- Não, já passou – Sophie responde – Só estou trazendo meu antigo “eu” de volta, cansei de ser boazinha o tempo todo.
- Mas ser boa é bom – Brittany diz – Entra no reino feliz, que tem muito algodão doce e unicórnio.
- Depende com qual pessoa é bom – Santana ri.
- Mas para que isso? – Lola pergunta confusa.
- Não dá mais para ser uma santinha – Sophie diz.
- Bienvenida – Santana ri.
- É, vou para aula – Lola diz e sai dali. Sophie também se retira deixando Brittany e Santana sozinhas.
- Queria falar algo com você – Santana diz pegando a sua mão.
- O que?
- Agora que todo mundo aqui felizmente já sabe sobre nós – Santana sorri a olhando – Acho que agora é o momento para eu falar com meus pais e a minha abuela.
- Falar o que? – Brittany pergunta não entendendo.
- Sobre a gente, bebê – Santana ri – Não quero mais esconder isso, de mais ninguém, quero compartilhar minha felicidade com todo mundo.
- Eu também – Brittany sorri – Meus pais sempre souberam, então está tudo bem.
- Espero que comigo seja o mesmo – Santana diz um pouco nervosa – Mas não sei se posso dizer o mesmo da minha abuela.
- Ela te ama.
- Eu sei – Santana abaixa a cabeça – Mas ela é extremamente religiosa, eu tenho medo.
- Santana Lopez não tem que ter medo de nada, afinal quem manda no mundo é você – Brittany ri.
- Que mundo é esse?
- Não sei, mas sei que meu mundo é você.
- Você também é o meu mundo – Santana a puxa pela cintura e lhe dá um beijo rápido e calmo – Tenho que ir para a aula agora, infelizmente.
- Vai lá – Brittany sorri e as duas vão caminhando para seus lados opostos. Santana chega na sua sala e senta ao lado de Quinn, Caroline chega se sentando ao lado de Sophie.
- Você saber o motivo de Jeremy esta insuportável? – Sophie pergunta para ela.
- Não.
- Cadê a Lola? – Santana pergunta para elas.
- Deve estar matando aula – Quinn diz – Como muitas vezes.
- Quero anunciar que acho que estou namorando o Alex.
- Mas já? – Santana pergunta – Você só se esfregou com ele e já ta sério assim.
- Não sei o que dizer, mas pelo menos está ficando com alguém – Quinn ri.
- Cala a boca que todo mundo sabe que você está toda assanhada pelo Salvatore – Santana diz – Não o mulherengo e sim o metido a cabelo de herói.
- Desde quando? – Sophie e pergunta.
- Não tem nada ali, Santana que está inventando – Quinn fala sem graça – Se não, ele não estaria beijando a Caroline na boate.
- Aquilo foi brincadeirinha – Caroline ri, mas estava tentando esconder o fato que aquilo havia deixado ela mais nervosa do que poderia imaginar. Matt entra na sala jogando bolinha de papel em Damon, que joga de volta na hora que o professor se vira.
- Senhores, já estão no Ensino Médio e não no infantil – ele fala rígido – Por favor, tenham modos.
- Desculpa – Matt diz e os dois se sentam em suas cadeiras, esperando a aula começar.
 ...
Lola vai andando para a aula que seria no andar de cima, ela se arrastava lentamente com muito preguiça de ir até lá. De repente, sente sua cintura sendo puxada e vê que é Kol.
- Vamos matar aula um pouquinho – Kol sorri de forma maliciosa.
- Pode ser – Lola sorri – Não quer ver aula de geometria.
- Vem – Kol a leva para o depósito do zelador e os trancam ali dentro.
- O que vai fazer, senhor Mikaelson? – Lola morde os lábios o provocando.
- Beija todo o seu corpo – ele sussurra em seu ouvido – Quem sabe toturar um pouquinho e arrancar toda a sua roupa, para que você enlouqueça.
- Vem aqui – Lola o puxa para um beijo ardente, cheio de fogo. Ela desce a sua mão apertando a bunda de Kol, enquanto ele desce beijo para seu pescoço o chupando. Eles vão andando até um canto e Kol a deita numa mesinha ali, quando de repente escutam a porta sendo batida – Merda.
- Zelador? – eles escutam a voz da diretora – Não tem problema, eu tenho a chave, vou abrir – Kol e Lola rapidamente se escondem atrás de um armário. Eles escutam seus passos entrando ali e outro passos distantes vindos do zelador – Você está muito gostoso.
- O que? – Lola pergunta sussurrando em choque e os dois esquivam a cabeça para olhar a cena e se deparam com os dois aos beijos bastante fogosos – Eca – Lola para de olhar.
- Vamos sair daqui – Kol ri – Mas antes – ele pega o seu celular e tira foto daquilo – Pode ser útil.
- Você não presta – Lola ri e os dois vão andando devagar enquanto os dois estavam bastante ocupados sugando a boca um do outro, eles conseguem sair com bastante dificuldade – Depois a gente continua.
- Nos vemos no intervalo – Kol sorri e beija o seu rosto rapidamente e eles acabam resolvendo ir para a aula.
...
O intervalo começa após o sinal bater, consequentemente enchendo o pátio e a lanchonete do colégio. Sophie se aproxima da mesa no refeitório, na qual não estavam presentes Damon e Blaine. Percebendo que o único lugar váguo era ao lado de Jeremy, ela bufa e acaba se sentando, notando que ele se afasta um pouco para o lado.
- Não se preocupa, eu não vou morder você – ela diz de forma irônica.
- O que aconteceu com vocês? – Elena pergunta.
- Não te interessa – Jeremy diz.
- Seu irmão virou um idiota – Sophie responde.
- Ah pelo amor de Deus – Katherine bufa – Quanto drama vocês dois, parem de palhaçada e cresçam.
- Se até o Kol amadureceu vocês conseguem – Quinn ri.
- Muito engraçada – Kol força uma risada.
- Ela não mentiu – Rebekah ri – Ainda é um bobão.
- Shh.
- Não me manda ficar quieta – Rebekah diz se levantando – Vou estudar para a prova no meu quarto – ela se retira levando bastante comidas com ela.
- O que deu entre os dois afinal? – Stefan pergunta sussurrando para Caroline, se referindo à Sophie e Jeremy.
- Jeremy ficou com ciúmes do novo namorado da Sophie, mentiu para ela e essa é a vingança dela – Caroline explica.
- Quanto drama – ele ri.
- Mas eu também não quero a Sophie com ele – Caroline diz.
- Por que não?
- Tem umas coisas sobre ele que não são nada agradáveis – ela explica – Eu tenho medo.
- Que coisas?
- Não posso falar muito agora perto de todo mundo, mas a única coisa que posso dizer é que... – Caroline se aproxima de seu ouvido – Ele é traficante.
- O que? – Stefan pergunta chocado – Como assim?
- Sim – Caroline confirma – Mas não comenta com ninguém ainda, ok?
- Não vou, fica tranquila – Stefan assente.
- Que vocês estão falando? – Katherine se mete.
- Não é da sua conta fofoqueira – Caroline ri.
- Fofoqueira é você.
- Depois ela te fala – Stefan diz.
- Jeremy que cara de bunda – Matt ri.
- Cala a boca.
- Mimimi – Sophie o provoca.
- Fala com a minha mãozinha – Lola ri.
- Sua comida – um menino mais novo entrega a comida de Sophie na sua mão.
- Que? – Santana pergunta – Você tem empregados particulares agora?
- Pelo visto sim – Katherine diz.
- Eu pedi salada de macarrão integral, não macarrão com salada – Sophie diz grossa e irritada devolvendo o prato. O menino sai correndo para trocá-lo imediadamente.
- Coitado – Lola diz.
- Coitado nada – Sophie diz e não demora muito para seu pedido vir de forma correta – Por que essa cara? – ela olha para Lola.
- Porque você está uma vadia – Lola diz irritada e se levanta para se sentar com Bonnie, Eric e Sam no pátio, onde os três estavam reunidos para fazer uma atividade em trio.
- Eu curti – Matt diz rindo.
- Cala a boca, Donovan – Elena diz.
- Não entendi – Brittany fica confusa.
- Melhor não entender, bebê – Santana pega em sua mão rindo. Sophie se levanta para pegar mais suco e acaba derrubando, dessa vez, sem querer o suco de Jeremy em cima dele.
- Agora eu quero ver – Matt diz.
- Foi sem querer agora – ela se defende.
- Dane-se – ele se levanta para ir pegar um guardanapo.
- Para de me tratar assim, a culpa é toda sua – ela vai andando até ele e acaba tropeçando numa das cadeiras, caindo com tudo no chão e dando mal jeito na sua perna.
- Sophie – Kurt que estava indo em direção ao banheiro, vai até ela preocupado, Jeremy fica assustado sem saber como reagir e acaba se retirando dali rapidamente.
- Por que Jeremy e Sophie estão assim? – Eric pergunta para Lola.
- Porque eles brigaram – ela responde.
- Por que? – Bonnie pergunta.
- Acho que Jeremy está se fazendo de mulherengo porque não gostou da Sophie estar ficando com o Alex.
- Nossa, mas Jeremy é lerdo também, a escola toda já sabe sobre os dois – Sam diz – Eu achava que eu era lerdo.
- Também – Lola ri – Enfim.
- Enfim? – Eric pergunta.
- Enfim é isso, porra – Lola diz grossa.
- Nossa sua grossa – Eric reclama.
- Deixa ela – Bonnie diz – Vamos terminar isso aqui.
- Trouxe essas coisas para ajudar – Sam mostra uns papéis para eles.
- Vou para o quarto – Lola se levanta saindo dali.
...
Um pouco mais tarde, logo após o fim das atividades extracurriculares, Elena havia acompanhado a sua mãe no tratamento levando-a para fazer a quimioterapia. As duas se despedem quando Elena retorna para a escola e ela vai andando para dentro, se encontrando com Damon no caminho.
- Oi – Damon sorri de lado para ela.
- Não começa com suas gracinhas – Elena ri.
- Não ia fazer nada – Damon ri se defendendo.
- Porque eu impedi antes – Elena diz – Aonde estava no almoço?
- Fui almoçar com minha mãe – Damon responde – Ela veio me avisar que finalmente conseguiu entrar com o pedido de entrada no divórcio.
- Ainda bem – Elena sorri.
- E também já conseguimos arranjar um outro lugar para morarmos, tenho que contar para o Stefan – Damon diz.
- Fico feliz que as coisas estão finalmente se acertando.
- Aconteceu alguma coisa? Você está triste.
- Sim – Elena abaixa a cabeça – Hoje foi meu dia de levar minha mãe para o hospital e eu não aguento mais ver ela naquele estado, só peço que o tratamento funcione e que esse pesadelo termine.
- Vem aqui – Damon a puxa para um abraço apertado – Vai dar tudo certo, voc�� vai ver que logo ela vai estar boa, só precisa de um pouco de tempo.
- Eu não gosto desse tempo – Elena se solta do abraço o olhando diretamente nos olhos – Não é agradável esperar pelas coisas boas finalmente acontecerem.
- Não são, mas as vezes não temos escolhas – eles se olham por alguns longos segundos. Seus corações batiam fortemente juntamente com a respiração ofegantes, tudo que Damon pensava era puxar Elena em seus braços e beijá-la, mas estava se controlando o máximo que podia. Os olhares dela se despertam quando ela vê Jeremy andando transtornado do outro lado.
- Tenho que falar com Jeremy agora – Elena diz.
- Ok – Damon a observa andando para o lado oposto e se retira. Elena se aproxima de seu irmão preocupada.
- Que é? – Jeremy pergunta sem muita vontade.
- Por que está assim? – Elena pergunta – Se abra comigo.
- Não quero.
- Jeremy Gilbert, para de falar assim comigo, quer que eu conte para o papai que anda aprontando confusão na escola?
- Fala, até parece que eu me importo – ele dá de ombros.
- Para, mas que desgraça – ela se estressa – Não aguento mais te ver nesse estado.
- E dai?
- Sophie tem razão – Elena balança a cabeça negativamente desaprovando sua atitude – Você está agindo como um imbecil, na próxima vez que estiver precisando de alguém, não venha me procurar – ela sai andando em passos largos irritada.
- Oi – Kol surge falando com Jeremy.
- Oi – ele fala sem emoção.
- Que aconteceu?
- Sophie se machucou por minha culpa.
- Não foi sua culpa, ela tropeçou – Kol diz.
- Sim para ir brigar comigo – Jeremy diz – Como ela está?
- Ela foi para a enfermaria e teve uma leve lesão no braço – Kol diz.
- Eu não queria que isso tivesse acontecido, eu me sinto muito arrependido com tudo que ocorreu.
- Eu sei – Kol diz – Os dois estavam fora de controle, só torçe para não encontra-la, a menos que queira ser um homem morto.
- Vou para o quarto – Jeremy diz, Kol dá um leve tapinha em suas costas e ele se retira. Lola estava passando por ali e Kol vai até ela.
- Oi amor, está tudo bem?
- Aham.
- Certeza? – ele pergunta não muito convencido – Eu te conheço.
- Estou normal – ela fala um pouco fria – Não tem nada de errado – nesse momento Sophie surge com uma compressa de gelo amarrada em seu braço, sendo ajudada por Kurt e Blaine.
- Sophie, tem certeza que não quer ir para casa? – Blaine pergunta tentando amenizar a situação.
- Não, está tudo bem – ela se senta numa das cadeiras do corredor.
- Lola, fala com ela – Kol diz – Sei que você está irritada com ela, mas nós sabemos que ela está fora de si e afastar só piora as coisas.
- Eu só volto a falar quando ela voltar ao normal.
- Então vamos ajuda-la a voltar ao normal.
- Só vou fazer isso por você – Lola sorri para ele – Primeira patada que eu levar, não falo mais nada.
- Ela não está nos tratando mal, só Jeremy e alguns pirralhos.
- Eu sei, mas não gosto disso – Lola diz – Me lembra quando cheguei aqui.
- Isso é passado – ele sorri fraco. Lola anda junto com Kol até os três.
- Oi – Kurt os cumprimenta.
- Oi – Lola se vira e olha para Sophie, percebendo que ela estava chorando, enquanto segurava a mão de Blaine – Está tudo bem?
- Não – Sophie chora – Não está nada bem.
- Vem aqui – Lola se senta ao seu lado a abraçando com força.
- Preciso falar com você – Blaine diz olhando para Kurt, enquanto se solta de Sophie deixando as duas conversando e Kol observando.
- O que foi? – Kurt pergunta enquanto eles vão para um canto.
- Esqueci de comentar a conversa com a minha mãe – Blaine diz.
- Como foi?
- Melhor do que o esperado – Blaine sorri – As coisas estão ótimas entre nós dois, ela quer que eu volte para casa.
- Você vai voltar? – Kurt pergunta sorrindo para ele.
- Preciso que ela converse com meu pai antes – Blaine diz – Mas tem algo ainda melhor.
- O que?
- Ela quer conhecer você.
- Sério?
- Sim – Blaine sorri pegando na sua mão – Esse final de semana, você pode?
- Claro – Kurt sorri o abraçando com força – Eu mal posso esperar.
- Estou muito feliz por isso.
- É o que você merece – Kurt sorri o olhando de forma bastante orgulhosa.
- Eu amo vocês todos – Sophie se levanta com um pouco de dificuldade – Mas preciso ficar sozinha agora.
- Ok – Blaine diz sorrindo fraco para ela.
- Se precisar de alguma coisa – Kurt diz.
- Eu chamo vocês sim – Sophie se solta da mão de Lola e sai andando dali, se encontrando com Jeremy no corredor da divisão dos quartos.
- Sophie me desculpa, não queria que se machucasse por minha causa – Jeremy diz com sinceridade, ele não aguentava mais aquele clima horrível.
- Por mais que eu esteja te odiando no momento... – ela respira fundo – Eu sei que está sendo sincero, mas já estragou tudo de outra forma.
- Me desculpa – ele fica com os olhos marejados.
- Já desculpei – ela também estava se segurando para não desabar em lágrimas – Eu realmente estou interessada pelo Alex, mas não quer dizer que era ele por quem eu estava apaixonada esse tempo todo. Estava com medo de me envolver com outra pessoa, por sua causa – ela fala vagamente sem se aprofundar na verdade por trás daquilo – Mas agora já era, não podemos continuar amigo por enquanto – ela se retira o deixando ali sozinho. Ele começa a chorar, soltando todas as lágrimas que estava segurando.
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Capítulo 27 - Key West
- Eu amo você... – Sussurra, entre um suspiro e outro.
- Você o que?
Meu coração bate descompensado com a sua fala.
- Meninas? – Minha sogra aparece na porta do meu quarto – Michael terminou de... oh, vocês estavam dormindo?
- Conversando. – Lauren responde categoricamente – O jantar está pronto?
- Sim, vim chamar vocês!
- Ótimo, estamos indo. – Se levanta prontamente da cama.
- Estaremos esperando vocês! – Clara sorri gentil, saindo do quarto – Não demorem. – Escuto sua voz abafada pela porta.
Minha namorada começou a caminhar para o seu banheiro e eu subi rapidamente meu short, saindo de sua cama para caminhar em sua direção. Ela estava apavorada e eu estava tão apavorada quanto com as três palavras que ela havia dito naquele momento tão íntimo entre nós. Ninguém além de minha família, nem mesmo Ally e Harry haviam dito que me amavam com tamanha intensidade que Lauren havia feito, não era para menos eu ter ficado completamente apavorada e encabulada com aquela declaração tão linda. Me sentia nas nuvens, me sentia especial, me sentia... verdadeiramente e intensamente amada.
Nós já havíamos passado por tanta coisa juntas, isso nos dava a impressão de que nos conhecíamos a tanto tempo. Minha mãe desde os meus doze anos me falava sobre o amor e como seria quando eu amasse alguém: “Você apenas vai saber quando estiver amando alguém, vai sentir isso no fundo de sua alma. O tempo que vocês estiverem juntos será um mero detalhe, quando você notar que o que sente é tudo.”
Encarava ela lavar as mãos e respirar fundo diversas vezes. Observei seu olhar assustado, suas bochechas extremamente rosadas e seus dentes maltratando seus lindos lábios carnudos.
- Lo?
- Você não precisa dizer nada, Camila. – Se vira, respirando fundo – Você pode não sentir o mesmo, mas eu te amo. Eu te amo. – Olha no fundo dos meus olhos – E eu nunca me senti assim, então me desculpe despejar isso em você repentinamente, mas eu te amo.
Dei um passo para frente, acariciando seu rosto macio e então eu sorri.
Sorri como se ela tivesse me dito a coisa mais engraçada do mundo. Sorri deixando toda a minha felicidade radiar através de meu sorriso. Sorri para que ela compreendesse que seu sentimento era apreciado, e reciproco. Sorri para que Lauren notasse que eu a amava ainda mais, por ela também me amar.
- Não consegui guardar para mim esse...
- Eu também te amo.
Sussurrei encostando nossas testas. Minha namorada arregalou os olhos e afastou nossos rostos, abrindo um sorriso e então fazendo o mesmo desaparecer em questão de segundos, demonstrando sua clara confusão.
- Me ama?
- Amo. – Rio baixinho – E não estou dizendo isso somente para dar uma resposta à altura, mas sim porque é como eu me sinto de verdade. Eu te amo. – Encosto novamente nossas testas.
- Ah, Camila...
Seus lábios se colidiram com o meu apressadamente. Precisávamos demonstrar como nos sentíamos bem mais do que com palavras naquele momento, mas através de gestos, os beijos foram a melhor maneira que encontramos de fazer isso. Sentia meus lábios –e todo meu corpo- formigar extasiado com tamanha felicidade e desejo.
Eu a amava. Lauren me amava. E nada poderia me deixar mais feliz do que aquele momento.
(...)
P.O.V Lauren
Entrego a segunda mala para o meu pai, que ajeitava o porta-malas do carro chique de Harry, meu velho estava encarregado de fazer minha mala, caber junto da de Niall e Harry, mais os travesseiros que estávamos levando e o violão de Nialler. No carro de Normani, estacionado logo atrás, o porta-malas tinha as malas de Camila, Normani, Dinah e Ally mais os travesseiros. Iriamos em dois carros já que não seria possível ir em apenas um.
Estava bem cedo demais para se levantar em um sábado, mas se não quiséssemos pegar trânsito tínhamos que sair naquela hora.
Harry iria dirigindo seu carro, Niall ia de guia sentado no passageiro para ter certeza de que não nos perderíamos, enquanto Camila e eu iriamos sentadas atrás. No carro de Normani, Dinah se sentaria na frente com ela enquanto Ally poderia ir completamente folgada atrás. Anne, a mãe de Harry, fez questão de dar dois radinhos para que pudéssemos nos comunicar caso afastássemos muito um do outro no meio da pista.
- Façam uma boa viagem, se cuidem e qualquer coisa é apenas ligar. – Minha mãe beija minha bochecha e logo abraça Camila – Sejam responsáveis e nada de aprontar! – Repreende e eu reviro os olhos.
- É só não aprontar muito... – Meu pai sussurra quando me abraça – Dirija com cuidado, está levando um dos meus bens mais preciosos. – Abraça Harry de canto e eu sorrio – Mani, preste atenção na estrada.
- Pode deixar, tio. – Beija meu pai – Tchau, tia Clara. – Abraça minha mãe – Vamos logo, cambada, não quero pegar transito hoje.
- Até parece que não vamos pegar...– Camila resmunga, colocando seus óculos de sol.
- Cinto de segurança! – Andrea, mãe de Normani, grita assim que entramos no carro.
- PODE DEIXAR. – Berramos todos de volta.
- Fiz uma playlist especial para esse feriado. – Conecta seu celular no carro - Preparem-se para o melhor feriado de nossas vidas!
- Pode ter certeza disso! – Harry buzina e logo da partida no carro, saindo dali.
Ontem meu amigo explicou todo o caminho para Normani, que prestou muita atenção, mas ela estaria na cola dele o tempo todo apenas para garantir que não iria se perder durante o trajeto. Um feriado sempre gerava uma grande movimentação nas estradas e consequentemente a atenção necessitava estar redobrada para prevenção de acidentes ou simplesmente de mudança errônea de trajeto, que resultaria em nós chegando ainda mais tarde na praia.
Cada vez mais que o carro se aproximava de Key West eu descobria o quão divertido podia ser viajar com meus amigos. Ninguém cala a boca um segundo sequer, se não estávamos conversando, estávamos cantando ou tirando fotos para registrar o momento. O que eu achei que seria ruim, acabou sendo bem engraçado, quando o carro de Harry parou por conta do trânsito, Normani fez questão de parar ao lado para que pudéssemos abrir os vidros e conversar um pouco enquanto esperávamos os carros começarem a se movimentar novamente.
Estacionamos no meio do caminho quando minha namorada implorou para usar o banheiro, acabamos todos descendo para também usar –apenas para que não necessitássemos fazer uma nova parada-, compramos alguns chocolates e água na loja de conveniência, voltando rapidamente para o carro.
Durante o trajeto Harry e Niall foram berrando a música que tocava na playlist do nosso amigo, Camila e eu passávamos mal de rir com as imitações que eles faziam durante o instrumental de qualquer canção.
Um tempo depois Harry comemorou animado avisando que estávamos na entrada de Key West, havia água para todos os lados e você só conseguia escutar os carros passando em alta velocidade com jovens berrando. Abaixei o vidro e minha namorada e debruçou levemente sobre o meu corpo para observar comigo a placa da cidade, me limitei a pegar meu celular e tirar uma foto com ela para enviar aos meus pais.
Conforme entravamos na cidade conseguimos ter noção da quantidade de pessoas que haviam naquela cidade no feriado, principalmente na praia. Motos, carros, quadricículos para todos os lados e de longe era possível ver os iates, lanchas e jet-skis, assim como muitas pessoas aproveitando aquele clima super quente.
- NORMANI. – Harry estica a mão para fora do vidro – A última casa virando a próxima rua é a casa de praia do meu padrasto, fique esperta por conta dos pedestres bêbados.
- Pode deixar.
- Cara isso é incrível, olha quanta menina bonita! – Niall exclama abaixando o vidro.
- Lauren. – Camila rosna antes que eu pense em olhar.
- Mas eu nem fiz nada, eu nem me movi.
- Mas ia.
- Eu não ia, eu juro.
- Camillita, relaxe! – Harry ri, entrando na rua – Você terá muito tempo para ficar grudada na Lauren aproveitando esse paraíso sem ninguém para atrapalhar. – Aumenta o som – APENAS RELAXE, NÃO SE PREOCUPE.
Ela me encara séria e eu rio, me curvando para lotá-la de beijos.
Os carros estacionaram na garagem de uma das maiores casas daquela rua, bem posicionada e –provavelmente- com uma vista de dar inveja para qualquer pessoa. Desci do carro e me espreguicei, olhando ao redor e me deparando com muitos jovens saindo das casas com seus pertences e coolers para a praia. Estava claro que aquela era uma cidade pequena e que –definitivamente- jovens com pais ricos possuíam uma casa ali. Tudo estava agitado demais, consegui ver muitos idosos observando a movimentação de suas varandas ou sacadas, parecendo insatisfeitos com toda a barulheira e agitação.
- HAROLD! – Nos viramos e damos de cara com um senhor – Como o meu garoto favorito, vai?
- Sr. Walsh. – Harry o abraça – Esses são meus amigos, vamos irritar um pouco você durante esse feriado, espero que não se importe. – Brinca e o senhor ri.
- Quanto mais pessoa, melhor. – Começa a ajudar Niall a retirar as malas do carro – Comprei tudo o que sua mãe pediu, tirei a lancha da garagem e serei o guia turístico de todos vocês, a Sra. Walsh estará na cozinha o tempo todo para qualquer necessidade.
- Isso é incrível. – Ally exclama surpresa – Existe algum lugar onde possamos almoçar? Estou faminta.
- Sra. Walsh preparou a comida favorita de Harry, entrem e não se preocupem com as malas, deixarei as mesmas no corredor para que vocês possam escolher os quartos. – Sorri gentil, estendendo a mão para Normani – As chaves, querida. – Diz quando minha amiga parece ter dificuldade em compreender sua mão estendida.
- Oh, é claro... – Entrega as mesmas.
- Venham, pessoal, vou mostrar o local para vocês logo depois do almoço. – Harry abraça Dinah pelos ombros – Vai ser incrível, vocês vão amar, tenho certeza.
- Harry, precisaríamos bater a cabeça com muita força para não gostar de um lugar em que a comida, a hospedagem e toda a diversão é de graça. – Minha amiga é sincera e todo mundo começa a rir.
- É, você tem razão. – Ele ri divertido, empurrando a porta.
A casa gigante por dentro conseguia ser muito mais linda do que por fora. Os móveis eram bem praianos e ainda assim berravam o quão caros pareciam ser. No primeiro andar havia uma sala gigantesca de televisão, logo ao lado da entrada; o pequeno corredor dava para um banheiro relativamente espaçoso; então um cômodo gigantesco divido em dois ambientes, a cozinha bem equipada e uma sala de jantar com uma mesa extensa para acomodar uma grande quantidade de pessoas.
O meu lugar favorito naquela casa, até aquele momento, era na parte exterior. Uma porta da sala de jantar dava direto em um deque grande de madeira, aonde era possível encontrar uma área para um churrasco e mais uma mesa relativamente grande. No deque tinha uma escada bem espaçosa que levava para a piscina e um outro espaço coberto com uma mesa de sinuca.
Todos nós estávamos chocados com o espaço no qual iriamos ficar nos próximos dias.
- Então, o que acharam? – Harry pergunta com um sorriso largo – Caso vocês queiram ir para a praia é só abrir aquele portãozinho ao lado do jardim. – Franzo o cenho, não conseguindo encontrar o portãozinho – Ali, perto da piscina. – Concordo com a cabeça – São apenas três passos e você já está pisando na areia. – Ri divertido.
- Todas as suas férias você vem aqui? – Dinah questiona ainda boquiaberta.
- Não, meu padrasto gosta bastante de viajar, então sempre vamos conhecer novos lugares, aparecemos aqui no final de ano e no aniversário dele. Raramente em feriados ou férias.
- Harry, quando você toma banho você se enxuga com uma toalha ou com notas de cem dólares? – Niall questiona sarcástico e nosso amigo ri, envergonhado.
- Cem é muito desperdício, opto pelas de vinte dólares. – Devolve a brincadeira – Agora vamos comer a deliciosa macarronada da Sra. Walsh antes que ela ache que estamos fazendo desfeita.
- Jamais dispensamos comida, ela que aprenda isso. – Ally diz, arrancando risadas de todo mundo.
A senhora Walsh, que não demoramos para conhecer, estava na cozinha terminando de buscar a última panela que logo foi para o centro da mesa gigantesca na parte de dentro da casa.
O almoço foi cercado de risadas e até mesmo piadas que faziam Dinah e Normani gritarem entre si. Todo aquele clima descontraído e divertido tornava tudo leve, como se não tivéssemos problemas algum para pensar ou coisas para sermos pressionadas sobre. No final do almoço todos decidiram implicar muito com Camila e comigo já que iriamos dividir um quarto, as piadas sobre transas alucinantes pela madrugada eram soltas enquanto não sabia dizer quem ficava mais vermelha com aqueles comentários, minha namorada ou eu.
Mesmo a viagem sendo exaustiva nós não queríamos perder mais tempo, Harry sugeriu darmos uma volta na cidade até decidirmos o que iriamos fazer pelo resto da tarde e então pela noite, mesmo todos eles tendo uma noção do que provavelmente faríamos todos aqueles dias: comeríamos, beberíamos e torraríamos no sol.
Quando subimos as escadas vimos nossas malas todas lado a lado no corredor, cada um pegou a sua e Harry instruiu qual quarto seria de quem. Camila e eu ficaríamos com o quarto da irmã de Harry, Niall dividiria o quarto de Harry com Ally já que havia uma beliche e não uma cama de casal, enquanto Normani e Dinah dividiriam um dos quartos com cama de casal e o dono da casa ficaria com o quarto dos pais.
- Todos prontos? – Questiono me sentando no sofá e puxando minha namorada para o meu colo – Ou temos que esperar mais alguém?
- Normani, ela está pegando dinheiro para comprar um novo biquíni. – Dinah revira os olhos.
- Achei que ela tivesse pegado três... – Ally franze o cenho.
- E peguei, mas é bom se prevenir. – Minha amiga assim que entra na sala – Quanto mais opções, melhor.
- Eu trouxe um e nem passou pela minha cabeça pegar um segundo... – Camila sussurra e eu rio, abraçando sua cintura e beijando seu ombro.
- Eu trouxe dois, mas é bem provável que só use um. – Dou de ombros, deixando uma mordida fraquinha em seu ombro.
- O saco de viajar com casal é isso. – Dinah chuta fraquinho minha perna – Ficam se agarrando na nossa frente, ninguém merece.
- Não quer ver, feche os olhos, Chee. – Camila a provoca – Ou arrume alguém...
- Nossa...
- Está vendo?! – Normani ri – Não pode deixar ninguém perto da Lauren por muito tempo, já conseguiu deixar a menina distribuindo coice de mula para todo mundo. – Ally começa a rir.
- Meu Deus, eu estou quieta e você quer jogar a culpa em mim?
- São fatos. – Dinah responde, mostrando a língua – Duas vacilonas, se merecem.
- Duas vacilonas que se beijam e não seguram vela. – Provoco, arqueando as sobrancelhas.
- HARRY, VAMOS LOGO ANTES QUE EU ACERTE UM MURRO EM LAUREN. – Dinah esbraveja e todo mundo explode em gargalhadas.
Fomos para o centro da cidade dar uma volta, estava completamente lotado.
Acabamos comprando algumas coisas para levarmos de lembrança; Normani comprou o seu biquíni; Harry acabou comprando novos chinelos e quase comprou uma prancha de surfe, mas acabou desistindo quando lembrou que havia duas daquelas em um dos armários da casa. Compramos sorvetes e nos sentamos todos em duas mesas para decidir o que iriamos fazer quando voltássemos para casa, todo acabamos concordando que seria melhor apenas usufruir da piscina –aproveitando o dia quente- e depois poderíamos fazer uma maratona de filmes para descansar após a viagem, somente para amanhã aproveitar tudo o tínhamos direito.
Chegamos na casa de Harry com Ally passando mal de rir junto com Niall, eles apoiavam um no outro para rir de alguma coisa que tinha acontecido com Dinah. Subimos todos para os quartos para nos trocarmos e então aproveitarmos o sol forte que fazia lá fora.
Tirei minha blusa e dobrei a mesma, começando a procurar meu biquíni dentro da mala –razoavelmente grande- que eu havia levado para pouquíssimos dias. Os olhos de Camila quase saltaram de suas órbitas quando ela saiu do banheiro já trocada e me viu apenas de calcinha e sutiã enquanto eu ainda revirava a mala procurando o biquíni.
- Por que essa cara de espanto?
- Não estou espantada. – Responde na defensiva e eu rio.
- Mas parece! – Dou de ombros – Finalmente achei. – Ergo meu biquíni, começando a tirar meu sutiã.
- Lauren. – Minha namorada fica de costas e eu rio.
- Camila você já esteve no meu corpo, já viu e tocou nos meus seios, não existe nada que eu não tenha visto ou tocado no seu também. – Não conseguia parar de rir baixo, ela ficava uma gracinha envergonhada – Além do mais, depois do que fizemos ontem em casa a última coisa que você deveria ter, é vergonha de mim. – Ela se vira, com os olhos semicerrados.
- Eu sei o que você está fazendo! – Aponta o dedo em minha direção, enquanto eu colocava meu biquíni e seus olhos castanhos encaravam fixamente meus seios – E isso não vai funcionar agora.
- Então mais tarde pode ser que funcione? – Rio divertida.
- Você não vale nada, Lauren.
- Eu posso não valer, mas você ainda pode amarrar meu biquíni?
- ‘Tá. – Bufa frustrada – Eu não posso ter esse tipo de pensamento antes de encontrar nossos amigos, Jauregui.
- Que pensamentos?
- Não vou te dizer, você não está merecendo saber. – Comprimo meus lábios, prendendo uma risada – Agora vamos logo, e você trate de se controlar. – Pega o protetor solar e uma das suas toalhas – Tenho que passar protetor em você.
- Tudo bem, já vamos. – Retiro minha calcinha e Camila geme frustrada, o que me arranca uma risada – Pronto, podemos ir agora. – Pego minha toalha e meus óculos de sol após colocar a parte debaixo do meu biquíni – Vamos.
- Eu te odeio.
- Você me ama.
- Amo. – Rio e a puxo pelo pescoço, roubando um beijo.
Descemos as escadas de mãos entrelaçadas e assim que saímos da casa escutamos os gritos de Dinah seguido das risadas altas de Ally, vendo a mesma afundar na água. Harry apareceu com algumas boias com Ally xingando Dinah por tê-la jogado na piscina, Niall apenas observava tudo tomando seu refrigerante. Normani chegou instantes depois com um lindo biquíni branco, entrou na piscina depois de empurrar DJ.
Camila e eu não entramos na piscina logo de cara, ela passou protetor em mim já que eu sempre possui uma facilidade muito grande em ficar queimada e ardendo. Camila passou protetor em mim, aproveitando também para passar em Harry e Niall, já que ambos também tinham essa facilidade de se queimar e não haviam sequer lembrado de levar o protetor solar.
Depois de todos nós passarmos protetor acabei entrando na casa para pegar um pouco de água para Camila, bebendo um pouco da mesma e então ocupando o espaço atrás da minha namorada. Abri um pouco minhas pernas e Camz fez questão de se encostar em mim para esperar seu protetor secar, notei que Camila estava distraída demais em uma conversa com Dinah para prestar atenção em meus movimentos, o que facilitaria o que eu tinha em mente.
Naquela viagem teríamos muito tempo sozinhas e poderíamos aproveitar bastante a companhia uma da outra, isso incluía momentos bem mais íntimos do que estávamos acostumadas, por isso, não hesitei nem um pouco a ideia de começar acariciar o interior da coxa da minha namorada e deixar minha mão por ali.
Queria garantir que aquele seria um feriado inesquecível para todos nós, principalmente para Camila.
- Lauren. – Virou parcialmente seu corpo quando passei a ponta de meu dedo em sua virilha.
- O quê? – Questiono indiferente.
- Pare. – Franzo o cenho, me fingindo de confusa – Estou falando sério, nossos amigos estão aqui, isso é errado.
- Não estou fazendo nada. – Puxo seu corpo mais contra o meu e abraço sua cintura, fazendo questão de deixar um beijo em seu pescoço.
- Cínica. – Rosna e eu rio baixinho, passando minhas unhas curtas sobre a pele de seu ventre exposto – Você começou da mesma maneira ontem e olha o que fizemos...
- Achei que você gostava de algo mais ousado, ontem o que fizemos foi bem ousado, minha mãe quase nos pegou... – Mordo o lóbulo da sua orelha – E além do mais, nossos amigos estão ocupados demais para...
- CASAL. – Subimos nossas cabeças, encarando eles, levemente assustadas – Vocês vão entrar ou vão ficar aí se agarrando pelo resto do dia? – Dinah questiona inconveniente.
- Estamos indo. – Camila se levanta em um salto e deixa a toalha sobre a espreguiçadeira, me olhando sobre seu ombro e então se sentando na borda da piscina para então entrar – Você não vem, Lo? – Questiona meio ofegante.
- Claro. – Deixo meus óculos em cima da espreguiçadeira e caminho em direção a piscina.
Aquele feriado seria divertido, muito divertido.
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