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#alberto lacerda
las-microfisuras · 2 years
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Si el hilo acaba en los dedos, el hilo vivo, si los dedos no llegan al alma del tejido donde coloca todo, lo convexo y lo cóncavo, los elementos nobles, aire en torno a la cabeza, fuego que el aire sustenta, y los remolinos llevados al tejido por la fusión de los dedos en la materia naciente — si el aliento atiza la trama en que trabaja las fibras: tiene que arrancarlas: nervios, cartílagos, líneas de glóbulos: tiene que colarla, la substancia difícil, volverla dúctil, dócil, pronta para el gesto de los dedos y la fuerza de la boca: dar respiración desde el principio del hilo hasta el extremo — si el hilo es largo para aquello que él con mano técnica toda adentro pone y saca de lo recóndito, si un como brillo de helio es mucho para vejiga, lengua, cerebelo — que deje el cuerpo tapado porque un día han de abrirlo en una sacudida, el pneuma por un caño de oro, astros en bruto, lo oscuro — y esos dedos removiendo en medidas de sangre, en pesos de hueso.
*
Se o fio acaba nos dedos, o fio vivo, se os dedos não chegan à alma do tecido onde coloca tudo, o convexo e o côncavo, os elementos nobres, ar em redor da cabeça, fogo que o ar sustenta, e os remoinhos trazidos ao tecido pela fusão dos dedos na matéria nascente — se o bafo atiça a trama en que trabalha as fibras: tem de arrancá-las: nervos, cartilagens, linhas de glóbulos: tem de coá-la, à substancia difícil, torná-la dúctil, dócil, pronta para o feito dos dedos e a força da boca: dar respiração desde o começo do fio ao extremo — se o fio é longo para aquilo que ele mão técnica toda adentro põe e tira do recôndito, se um como que brilho de hélio é muito para bexiga, língua, cerebelo — que deixe o corpo tapado porque hão-de um dia abri-lo num abalo, o pneuma por um cano de ouro, astros em bruto, o escuro — e esses dedos mexendo em medidas de sangue, pesos de osso.
Herberto Helder, fragmento de: O el poema continuo, Hiperión, trad. de Jesús Munárriz,
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Herberto Helder, Lisboa por Alberto Lacerda
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vagarezas · 7 months
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• Alberto de Lacerda - Labareda
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serdapoesia · 7 months
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Há dias inalcançáveis e sós como as estrelas, vivendo unicamente de alguns versos mortais. Alberto de Lacerda
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iamgrootbabe · 1 year
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Alberto de Lacerda
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mallouca · 11 months
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Na noite de todos os tempos
eu queria gravar a luz do teu rosto.
Dezembro de 1953
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lisboaumretrato · 2 years
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Alberto de Lacerda, Herberto Helder, Avenida da Liberdade (?), Lisboa, Portugal, 1960(?)
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o-druida-ebrio · 9 months
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— Alberto de Lacerda, no livro "Átrio". (Ed. INCM; 1.ª edição [1996]).
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alrederedmixedmedia · 8 months
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Alredered Remembers Portuguese poet, artist, and broadcaster Alberto de Lacerda, on his birthday.
Exil și nimic mai mult în forma sa cea mai perfectă:...
Exil și nimic mai mult în forma sa cea mai perfectă: Astăzi țara părinților mei Numai lumina nu este suspectă.
Citat de Alberto Correia De Lacerda despre exil, lumină, țară, nimic
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town-hall-brazil · 1 year
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Prefeitos de Belo Horizonte, M.G.
1750 - 1890: Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral del Rey. 1890 - 1893: Distrito de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral del Rey foi renomeado como Belo Horizonte. 1893 - 1901: Elevado à categoria de município e Capital, com a denominação de Cidade de Minas. 1901: Município e capital de Cidade de Minas passou a denominar-se Belo Horizonte.
Capitais de Minas Gerais
Mariana: Vila de Ribeirão do Carmo (1712 - 1720) Ouro Preto: Vila Rica de Albuquerque (1720 -1893) Ouro Preto: Cidade de Vila Rica (1720 -1893) Ouro Preto: Município de Ouro Preto (1720 - 1893) Belo Horizonte: Cidade de Minas (1893 - 1897) Belo Horizonte: Cidade de Belo Horizonte (1897 - 1901)
Cidade de Minas (1893-1901)
1897 - 1898: Adalberto Luz (PRM) 1898: Américo Werneck (PRM) 1898 - 1899: Venceslau Brás (PRM) 1899: Francisco Antônio de Sales (PRM) 1899 - 1902: Bernardo Pinto Monteiro (PRM)
Belo Horizonte (1901)
1899 - 1902: Bernardo Pinto Monteiro (PRM) 1902 - 1905: Francisco Bressane Azevedo (PRM) 1905: Cícero Ribeiro Ferreira Rodrigues (PRM) 1905 - 1906: Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (PRM) 1906 - 1909: Benjamin Jacob (PRM) 1909 - 1910: Benjamin Franklin Silviano Brandão (PRM) 1910 - 1914: Olintho Deodato dos Reis Meirelles (PRM) 1914 - 1916: Cornélio Vaz de Melo (PRM) 1916 - 1922: Afonso Vaz de Melo (PRM) 1922 - 1926: Flávio Fernandes dos Santos (PRM) 1926: Francisco da L. Silva Campos (PRM) 1926 - 1929: Cristiano Machado (PRM) 1929 - 1930: Alcides Lins (PRM) 1930 - 1932: Luís Barbosa Gonçalves Pena (PRM) 1932 - 1933: Otávio Goulart Pena (PRM) 1933 - 1935: José Soares de Matos (PRM) 1935 - 1938: Otacílio Negrão de Lima (PRM) 1938 - 1940: José Osvaldo de Araújo (PP) 1940 - 1945: Juscelino Kubitschek (PSD) 1945 - 1946: João Gusman Júnior (PSD) 1946: Pedro Laborne Tavares (PP) 1946: Gumercindo Couto e Silva (PP) 1946 - 1947: Emídio Beruto (PTB) 1947: João Franzen de Lima (UDN) 1947 - 1951: Otacílio Negrão de Lima (PR) 1951 - 1954: Américo Renné Giannetti (UDN) 1954 - 1955: Sebastião de Brito (PSP) 1955 - 1957: Celso Mello de Azevedo (UDN) 1957: Alberto Valadares Ferreira da Silva (PDC) 1957 - 1959: Celso Mello de Azevedo (UDN) 1959 - 1962: Amintas Ferreira de Barros (PSD) 1962 - 1963: Clóvis de Sousa e Silva (PSD) 1963 - 1965: Jorge Carone Filho (PSD) 1965 - 1967: Oswaldo Pieruccetti (ARENA) 1967 - 1971: Luís Gonzaga de Sousa Lima (ARENA) 1971 - 1975: Oswaldo Pieruccetti (ARENA) 1975 - 1979: Luiz Verano (ARENA) 1979 - 1982: Maurício Campos (PDS) 1982 - 1983: Júlio Arnoldo Laender (PDS) 1983 - 1984: Hélio Garcia (PMDB) 1984: Antônio Carlos Flores Carone (PMDB) 1984 - 1986: Rui José Viana Lage (PMDB) 1986 - 1989: Sérgio Ferrara (PMDB) 1989 - 1990: Pimenta da Veiga (PSDB) 1990 - 1993: Eduardo Azeredo (PSDB) 1993 - 1996: Patrus Ananias (PT) 1997 - 2001: Célio de Castro (PSB) 2001: Célio de Castro (PSB) 2001 - 2005: Fernando Pimentel (PT) 2005 - 2009: Fernando Pimentel (PT) 2009 - 2013: Marcio Lacerda (PSB) 2013 - 2017: Marcio Lacerda (PSB) 2017 - 2021: Alexandre Kalil (PHS) 2021 - 2022: Alexandre Kalil (PSD) 2022 - 2024: Fuad Noman (PSD)
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rodadecuia · 2 years
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Cientistas usam espécies silvestres no melhoramento genético da mandioca
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Nas variedades silvestres, geralmente não comestíveis, os pesquisadores buscam genes de interesse para a produção agrícola relacionados a características como produtividade, resistência a doenças e maior teor de amido. Pesquisadores da Embrapa Mandioca e Fruticultura (BA) estão usando espécies silvestres de mandioca para promover o melhoramento genético da raiz. Nessas variedades pouco conhecidas, geralmente não comestíveis, são prospectados genes de interesse para a produção agrícola relacionados a características agronomicamente interessantes como produtividade, resistência a doenças e maior teor de amido (característica demandada pela indústria). O trabalho faz parte do chamado pré-melhoramento que visa identificar características de interesse úteis em acessos pouco adaptados às condições de solo e clima local e disponibilizar esses genes em genótipos mais adaptados, com boas características agronômicas, para que sejam inseridos no programa de melhoramento. A Pesquisa Quase 20 anos atrás, projeto liderado pelo pesquisador Alfredo Augusto Cunha Alves em parceria com o International Center for Tropical Agriculture (Ciat), da Colômbia, buscava descobrir o potencial de utilização das espécies silvestres de mandioca quanto a resistência às principais pragas e doenças (estresses bióticos), bem como à tolerância à seca e à deterioração fisiológica pós-colheita (estresses abióticos). A introdução de espécies silvestres do gênero Manihot na unidade de pesquisa na Bahia começou em 2005, com sementes botânicas de várias espécies transferidas da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) e expedições de coletas realizadas nas regiões do Semiárido e do Cerrado. Hoje são cerca de 60 mil sementes de 14 espécies de Manihot. Um exemplo é a espécie Manihot flabellifolia, utilizada em cruzamentos com cultivares comerciais visando à obtenção de cultivares resistentes à mosca-branca Aleurothrixus aepim. Consideradas pragas-chave para a cultura da mandioca, as moscas-brancas são insetos sugadores de seiva e, portanto, enfraquecem e prejudicam o desenvolvimento da planta, afetando a produção e a qualidade das raízes. A Manihot flabellifolia e outras de ocorrência no Brasil foram exaustivamente procuradas pelo pesquisador da Embrapa Carlos Alberto da Silva Ledo e pelos professores e taxonomistas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Márcio Lacerda Lopes Martins e Paulo Cézar Lemos de Carvalho, já aposentado. A equipe fez expedições no Distrito Federal e em mais 14 estados da federação, com coletas e registros em mais de 300 pontos. Parceria com quem produz Desde o início dos anos 1990, como aliado à pesquisa convencional, o programa usa a metodologia participativa, que envolve agricultores familiares, indígenas e quilombolas, e se tornou uma ferramenta eficiente para elevar o nível de adoção e difusão das variedades geradas pelas pesquisas, agilizando a sua incorporação pelos produtores e ampliando a diversidade genética de mandioca nas lavouras. Recentemente, com a ampliação da importância do uso da mandioca para fins industriais, as parcerias com a iniciativa privada têm incluído também grandes produtores de raízes e indústrias de amido, especialmente no Centro-Sul do País. O programa vem desenvolvendo cultivares que se somam às de mandioca de mesa lançadas com alta qualidade nutricional e boa conservação pós-colheita, usadas no processamento de produtos com alto valor agregado. Contrariando o ditado “Casa de ferreiro, espeto de pau”, bem próximo à Embrapa Mandioca e Fruticultura existem duas destacadas agroindústrias de beneficiamento: a unidade de produção de beijus Dois Irmãos, na zona rural de Cruz das Almas, e a Associação Comunitária do Brinco (Abrinco), no município de Maragogipe. Assim que passou a produzir os beijus coloridos que aprendeu com o pesquisador Joselito da Silva Motta e reformou a estrutura física da Dois Irmãos, José Carlos Mendonça começou a fornecê-los para a merenda escolar por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - além de vender em seu box no mercado municipal.. Hoje, o empreendedor emprega 17 pessoas e vende cinco mil pacotes por semana para padarias, mercearias e supermercados do Recôncavo e Região Metropolitana de Salvador. “Trabalhamos de segunda a sexta, das 7h às 12h e das 13h às 17h, mas não conseguimos dar conta da demanda. De pouco a pouco vamos ampliar”, relata. Já a Abrinco explora outro nicho e tem uma lista diversificada de produtos com o Selo da Agricultura Familiar: massa de aipim, aipim resfriado, aipim com casca, goma de tapioca para beiju, tapioca granulada e farinha de mandioca. Depois de treinamentos sobre processamento e Boas Práticas de Fabricação no Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos, a associação escoa cerca de 19 toneladas mensais para o Recôncavo, Salvador e Lauro de Freitas, com potencial de aumentar para 40 t por mês. Fonte: Texto adaptado da pesquisa original publicada pela Embrapa. Read the full article
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O FILHO DE BUZA FERRAZ HOJE ESTÁ ASSIM! APÓS DESPEDIDA O CAÇULA DOS 5 FILHOS DO ATOR PREPARA ALGO
O FILHO DE BUZA FERRAZ HOJE ESTÁ ASSIM! APÓS DESPEDIDA, O CAÇULA DOS 5 FILHOS DO ATOR PREPARA ALGO https://ift.tt/FV5m8N6 Nesse vídeo de hoje você ficará sabendo como está atualmente o filho de Buza Ferraz: após despedida, o caçula dos 5 filhos do ator prepara algo. Alberto Paulo “Buza” Ferraz foi um famoso ator e diretor brasileiro. Ele fez sua estreia na televisão na novela Selva de Pedra em 1972 na Rede Globo. Dois anos depois esteve em um dos trabalhos mais marcantes da dramaturgia brasileira. O ator deu vida ao Cauê na novela “O Rebu” exibida em 1974. A trama foi a primeira a abordar o tema homossexualidade na televisão nacional. A novela girava em torno do milionário Conrad Mahler, que era platonicamente apaixonado por Cauê. Conrad acaba assassinando a namorada do rapaz motivado por ciúmes. Buza Ferraz atuou em mais de 20 novelas ao longo de sua carreira. Destaque para personagens marcantes como Paulo em Final Feliz de 1982, Dudu em Kananga do Japão em 1989 e Marcos em História de Amor em 1995. Também fez sucesso no filme For All – O Trampolim da Vitória, em que dividiu a direção com Luiz Carlos Lacerda. Buza Ferraz foi o sócio fundador e diretor do centro cultural Espaço Telezoom, criado em 2008. A proposta da instituição é oferecer uma programação de qualidade e diversificada para todo o público. Buza Ferrar nasceu dia 03 de maio de 1950 na cidade do Rio de Janeiro. O ator faleceu de forma precoce aos 59 anos em abril de 2010, após sofrer três paradas cardíacas no hospital Samaritano na capital carioca. Ele foi internado depois de sentir falta de ar e dores no peito na cidade de Teresópolis. A família do ator estava no município descansando durante o feriado da Semana Santa daquele ano. Ferraz convivia com uma leucemia há mais de 13 anos. O artista foi internado no mesmo dia no cemitério São João Batista no bairro do Botafogo. Buza Ferraz completaria 72 anos de idade em maio de 2022 se ainda estivesse vivo. Seu último trabalho na televisão foi na novela Malhação em 2008, no papel de Marcos. A cerimônia de despedida de Buza Ferraz foi um momento de grande emoção. Cerca de 200 pessoas acompanharam o último adeus para o ator. O filho de Ferraz Antônio Bento homenageou o pai vestindo uma camisa do Botafogo, uma das grandes paixões do artista. Antônio Bento é o caçula entre os 5 filhos de Buza Ferraz. O rapaz estava acompanhado no veleiro da avó materna Isis, e da mãe Denise Monteiro Maia. Buza Ferraz foi casado dom Denise por mais de 23 anos. A esposa do ator não conseguiu esconder a tristeza após o falecimento do ator. Denise confessou enquanto jogava pétalas de rosa no caixão que Ferraz era o grande amor de sua vida, Hoje em dia já se passarem mais de 12 anos desde que Buza Ferraz nos deixou. A saudade permanece intacta no coração de todos que tiveram a oportunidade de acompanhar o trabalho do ator. No momento o filho caçula do ator está trabalhando em projeto para amenizar um pouco a falta que ficou entre o público. Antônio Bento está produzindo um documentário sobre o pai que faleceu há quase 12 anos. O projeto receberá o nome de “Buza para Todos”. Será uma oportunidade de lembrar os momentos mais marcantes de um artista que encantou os telespectadores brasileiros. Antônio Bento está se esforçando ao máximo para manter o legado do pai. O rapaz também trabalha como ator e diretor. Bento está selecionando histórias de pessoas que acompanharam o trabalho de Buza Ferraz para tornar o projeto mais emocionante. Sem dúvida não faltará emoção no coração dos fãs que assistirem documentário. MEU INSTAGRAM: The post O FILHO DE BUZA FERRAZ HOJE ESTÁ ASSIM! APÓS DESPEDIDA, O CAÇULA DOS 5 FILHOS DO ATOR PREPARA ALGO appeared first on Portal Caiçara. Post Original Portal Caiçara via Dicas Tudos & Todos https://ift.tt/nvOPKTc June 26, 2022 at 09:06AM
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vagarezas · 9 months
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• Alberto de Lacerda - Átrio, 1996.
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9 — das minhas insanidades
Em uma noite de chuva, conversamos sobre a minha paixão pela noite e eu investiguei minha realidade em busca de uma resposta a pergunta feita: por que a noite exerce tanto fascínio em mim...
 Deixa-me adormecer e não perguntes nada. O mundo foi alheio e a vida foi comprida nos seus desenganos de coisa perdida. Alberto de Lacerda — vamos na mesma direção! — anunciou W., ao passar por mim, com seu guarda-chuva preto. Respirei fundo e sorri. Pretendia apenas agradecer, mas não tive tempo. Sua mão foi mais ágil e me levou com ela, como se soubesse que declinaria de sua oferta. Chovia…
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parisjohanna · 6 years
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Alberto Lacerda
Cabra-Cega, pintura, óleo sobre tela, 1914. Alberto Lacerda - Museu José Malhoa
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amor-barato · 2 years
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Agora eu sou a margem indiferente deste rio, deste rio da Vida, que passa sem me ver… Agora eu sou um desejo do esperado Fim, um sonho que ficou por despertar, uma lágrima apenas que jamais tardou às chamadas da minha alma doente. Eu sou o tédio, o que ambicionou tudo o que não veio… Eu sou o tédio, “eu sou a morte… eu sou o frio”.
Alberto de Lacerda - Ao Longe, a vida
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nefelibata-dreamer · 3 years
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A minha intenção se a tivesse Era interromper de vez em quando as vossas falas E fazer-vos voltar a cabeça silenciosos Na única direcção em que os versos existem
Alberto de Lacerda
© Jaroslaw Datta
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