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#poesia portuguesa
vagarezas · 5 months
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• José Gomes Ferreira - Sala de Concertos.
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serdapoesia · 5 months
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Tuas pálpebras negras, outonais. Teu rosto. Sim. Teu rosto. E nada mais. Desejo, Pedro Homem de Mello
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writtenbysylvie · 5 months
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Meu reflexo nunca brilhou. Gosto de pensar que as pessoas são tão belas que a beleza delas irradia como a luz de uma estrela, e no entanto, toda vez que eu me olho no espelho, meu reflexo parece sucumbir a toda escuridão
— S.M.S
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turquoisearcher · 4 months
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Há muito tempo que não existo. /
Talvez amanhã desperte para mim mesmo, e reate o curso da minha existência própria. Não sei se, com isso, serei mais feliz ou menos. Não sei nada. /
Há muito tempo que não sou eu.
Fernando Pessoa - Livro do Desassossego
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A Magia do Amor
Quando te via passar
O meu coração batia
Seguia-te com o olhar
E deixava-me levar
Nesse sonho de encantar.
De amor e de magia
Caminhavas sem parar
Sempre linda, sempre airosa
Deixando para trás ficar
O perfume de uma rosa.
Havia brilho no teu olhar
E um sorriso encantador
Como canção de embalar
Num lindo sonho de amor.
Quando te via passar
Sabia que te ia amar.
-Virgílio Teixeira-
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jasoubemasesqueci · 2 months
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balancing between posting everything I ever wrote and saving those extra-special texts written with extra-special people in mind to preserve the romance of an exclusive poem shared and known only by two people.
a balancear-me entre postar tudo o que já escrevi e guardar aqueles textos mais especiais escritos a pensar em pessoas mais especiais para preservar o romance que um poema exclusivamente partilhado e conhecido por duas pessoas comporta.
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la-zu-li · 1 year
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Era uma vez uma mulher que tão depressa era feia como era bonita.
Quando era bonita, as pessoas diziam-lhe:
— Eu amo-te.
E iam com ela para a cama e para a mesa.
Quando era feia, as mesmas pessoas diziam-lhe:
— Não gosto de ti.
E atiravam-lhe com caroços de azeitona à cabeça.
A mulher pediu a Deus:
— Faz-me bonita ou feia de uma vez por todas e para sempre.
Então Deus fê-la feia.
A mulher chorou muito porque estava sempre a apanhar com caroços de azeitona e a ouvir coisas feias. Só os animais gostavam sempre dela, tanto quando era bonita como quando era feia como agora que era sempre feia. Mas o amor dos animais não lhe chegava. Por isso deitou-se a um poço. No poço, estava um peixe que comeu a mulher de um trago só, sem a mastigar.
Logo a seguir, passou pelo poço o criado do rei, que pescou o peixe.
Na cozinha do palácio, as criadas, a arranjarem o peixe, descobriram a mulher dentro do peixe. Como o peixe comeu a mulher mal a mulher se matou e o criado pescou o peixe mal o peixe comeu a mulher e as criadas abriram o peixe mal o peixe foi pescado pelo criado, a mulher não morreu e o peixe morreu.
As criadas e o rei eram muito bonitos. E a mulher ali era tão feia que não era feia. Por isso, quando as criadas foram chamar o rei e o rei entrou na cozinha e viu a mulher, o rei apaixonou-se pela mulher.
— Será uma sereia? — perguntaram em coro as criadas ao rei.
— Não, não é uma sereia porque tem duas pernas, muito tortas, uma mais curta do que a outra — respondeu o rei às criadas.
E o rei convidou a mulher para jantar.
Ao jantar, o rei e a mulher comeram o peixe. O rei disse à mulher quando as criadas se foram embora:
— Eu amo-te.
Quando o rei disse isto, sorriu à mulher e atirou-lhe com uma azeitona inteira à cabeça. A mulher apanhou a azeitona e comeu-a. Mas, antes de comer a azeitona, a mulher disse ao rei:
— Eu amo-te.
Depois comeu a azeitona. E casaram-se logo a seguir no tapete de Arraiolos da casa de jantar.
Adília Lopes
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storm-macabre · 10 months
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Poema em linha leta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado, Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida... Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que tenho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Alvaro Campos / Fernando Pessoa
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joaobernardosoares · 1 year
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Esfaquear o impossível para que nenhum tempo fique por viver.
Abrir os olhos sem nunca os ter fechado, sonhar os sonhos sem nunca os ter vivido, desmanchar dias como camisolas de lã e tricotar de novo, intuindo as cores da noite, desenhando bichos, bailarinas, pianos sustenidos e florestas encantadas;
como é macio este novelo, bola de fogo, tapete voador, pura matemática da imaginação.
Cortar o tecido com tesoura mágica, juntar panos do passado aos do presente, costurar um tempo novo.
Escrever um poema sem palavras, um poema de afetos e de amores, escrever o poema com que todos os poetas sonham. O milagre do silêncio e das lágrimas.
Rasgar o impossível, tocar a vida no útero de Deus.
João Bernardo Soares.
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mallouca · 10 months
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e só agora penso:
porque é que nunca olho quando passo defronte de mim
mesmo?
para não ver quão pouca luz tenho dentro?
ou o soluço atravessado no rosto velho e furioso.
agora que o penso e vejo mesmo sem espelho?
─ cem anos ou quinhentos ou mil anos devorados pelo
fundo e amargo espelho velho:
e penso que só olhar agora ou não olhar é finalmente
o mesmo
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mykristeva · 4 months
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DO USO DA USURA EM POESIA
O banqueiro que há em todo o poeta praticante da contenção – mesura, cesura, doçura, censura – exultará quando lhe mostrarmos que na terra dos mortos-vivos Sísifo empurra o peso da sua riqueza e não apenas um descomunal penedo uma vez finado de velhice duvidosa.
O banqueiro que há em todo o poeta teórico-praticante da poupança ‒ baixeza, pureza, grandeza, proeza – jubilará quando lhe demonstrarmos que o sovina e o esbanjador se reconciliam em pé de página sempre que o poema estende os braços à corte, ao salão, à academia.
[...]
Regina Guimarães
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vagarezas · 5 months
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tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Eugénio de Andrade
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serdapoesia · 5 months
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Há dias inalcançáveis e sós como as estrelas, vivendo unicamente de alguns versos mortais. Alberto de Lacerda
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writtenbysylvie · 5 months
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Eu não consigo sentir nada quando lembro de você e isso me assusta profundamente. Você é o mais profundo dos meus sentimentos e também a principal causa do porque eu parei de demonstrar eles.
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susana3pinto · 5 months
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Saudade.... ♥️
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Eu amo tudo o que foi,
Tudo o que já não é,
A dor que já não dói,
A antiga errónea fé,
O ontem que dor deixou,
O que deixou alegria,
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
-Fernando Pessoa-
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