Tumgik
s-tarplatinum · 2 months
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FOME DE PODER, 2017.
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Estou de volta! completamente anacrônica, estarei percorrendo toda a minha lista de coisinhas que vi nesse tempo que passou (meu notebook deu prego)...
Começando por The Founder, Fome de poder, ou filme do McDonald's, como preferirem chamar... Conta a história de Ray Kroc, um vendedor de máquinas de milkshake, cujas vendas não iam nada bem. No entanto, Kroc recebe uma ligação de um negócio que está sendo sucesso no momento — uma hamburgueria inovadora precisa de diversas máquinas de milkshake!
Operado pelos irmãos McDonald, o empreendimento contava com uma alta demanda decorrente do seu "sistema rápido": um certo modelo de fluxo de trabalho estruturado para entregar o serviço com qualidade, no menor tempo possível.
Desacreditado, Ray vai até o lugar para conhecer melhor (e ter certeza que fizeram o pedido correto) e se depara com um universo não explorado antes, o fast-food. Os irmãos apresentam o negócio a Kroc e é aí que o filme começa a desandar.
Não vou fazer o papo de coach empreendedor que você encontra ao pesquisar sobre a história do McDonald's, eu vou esculhambar mesmo o cara, porque eu não acredito que alguém que se apropriou de uma ideia e passou a perna nos outros deve ser olhado com exímia admiração. Isso não é um "empresário de sucesso", ele é apenas um ladrão golpista.
Não me convence ele ter tido um passado "precisado", se meter na história de um negócio familiar que não o dizia respeito e ainda tomar tudo para si, como se não importasse o que estava envolvido além de sua ganância e ambição.
Definitivamente um filme bom, mas com um enredo cabuloso que me deixou com raiva. Se esse é o exemplo de homem de negócios ambicioso que as pessoas estão tendo, então as coisas estão realmente acabadas, nas últimas. Não vejo inovação, não vejo superação... muito pelo contrário! O filme mostra como Ray Kroc despencou com a qualidade idealizada pelos irmãos McDonald. Barateou ao extremo, mal conseguiu gerir os péssimos franqueados que adquiriu, mentiu para absolutamente todo mundo sobre ser criador dos arcos dourados e ainda foi além nesse mau caratismo, péssimo marido... Parabéns! Uma índole de merda inigualável.
Indico o filme para conhecer um pouco a história do fast-food famoso e talvez decidir nunca mais pisar lá, até porque ultimamente o lanche também não está dos melhores. É isso, espero não ser processada. Voltarei com alguns outros textos opinativos logo mais.
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s-tarplatinum · 2 months
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minha gente, eu estou com uma lista >enorme< nos rascunhos de coisas para analisar e comentar aqui, nem sei por onde começar, mas estarei fazendo ao longo da semana
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s-tarplatinum · 4 months
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fantástica, maravilhosa a leitura de bibliografias da biologia. uma experiência sem igual: você lê diversos capítulos falando sobre alguma tal teoria que explica determinado fenômeno e pensa "nossa, tá fazendo sentido" para no próximo eles te avisarem que a tal teoria caiu por terra mais ou menos uns 15 anos atrás e existe uma outra que faz mais sentido. você lê novamente alguns capítulos e para sua surpresa: a tal também já não é mais válida. sensacional.
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s-tarplatinum · 4 months
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Archaeopteryx 🪶
aka “Small Wing”
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s-tarplatinum · 6 months
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CAI O PANO: O ÚLTIMO CASO DE POIROT | Agatha Christie, 1975
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"[...] Agora, você precisa saber de uma coisa Hastings. Todo mundo é um assassino em potencial. Em todos nós, surge, ocasionalmente, o desejo de matar, embora sem a determinação de matar [...]"
Sobre o enredo:
O capitão Hastings retorna à Styles, após longos anos, a pedido de seu querido amigo Hercule Poirot. A mansão agora é uma pousada dirigida por um casal de idosos e hospeda suspeitos inusitados do novo crime que Poirot previa estar prestes a acontecer. Uma nova cena de assassinato em Styles.
Nos deparamos com a filha do capitão Hastings, Judith, entre os hóspedes. Uma jovem cientista, dona do próprio nariz, que trabalha com um médico focado chamado Dr. Franklin, esposo de Barbara Franklin, uma inválida hipocondríaca, cuidada pela enfermeira Craven.
Do casal que dirige a hospedaria, a sra. Lutrell é quem dá conta da administração e finanças. Completamente temperamental, humilha o marido por diversas vezes. Nos encontramos também com William Boyd Carrington, homem agradável, conhecido de juventude da sra. Franklin. Stephen Norton, aparentemente inofensivo, cujo hobby é observar pássaros. Allerton, um galanteador de má fama e uma mulher por volta dos 30 anos, a srta. Cole. Pessoas maravilhosas, nas palavras de Poirot. E um deles é o assassino.
Poirot, já idoso, paralítico, expõe cinco casos, supostamente desconexos, ao capitão Hastings, e pede que seu amigo seja seus olhos, ouvidos, braços e pernas, pois há um envolvido X entre esses casos, e haverá um assassinato em breve.
Sobre a leitura:
Um livro relativamente curto. Leitura boa, porém as últimas páginas sempre tem aquele gosto de "não acredito que chegou ao fim", pelo menos para mim. Terminei no horário livre da faculdade, em uns três dias, acredito eu. Gostei bastante da proposta do último livro de um detetive, afinal, quem melhor para cometer um assassinato perfeito do que o próprio?
Considerações:
A moral da história pode ser resumida como: não coloque a mão no fogo por ninguém. Nem por si próprio.
Todos estamos sujeitos ao desejo de matar, basta que esse desejo se encontre com a determinação e as circunstâncias certas. Quantas vezes não mentimos para nós mesmos dizendo que nunca faríamos algo e hoje vivemos exatamente isso? Quantas vezes não nos desmascaramos hipócritas diariamente? ou mesmo, quantas vezes confiamos cegamente no que as pessoas dizem? e, quantas vezes somos influenciadas pelas pessoas nas nossas ações?
São questões a se refletir quando você se depara com uma figura de justiça, que passou a vida inteira dedicando-se a defender os inocentes, chegando ao fim de sua carreira com um assassinato. Poirot matou. Arthur Hastings também matou. Stephen Norton, principalmente, se mostrou o verdadeiro vilão da trama: sempre no lugar certo, com as palavras certas, para as pessoas certas. O nível de manipulação dele nos cinco casos e durante os acontecimentos em Styles mostrou que Poirot chegou ao seu extremo, completamente desafiado. Todos chegaram ao seu extremo, na verdade. Tudo completamente calculado.
Uma história em que eu não tive empatia por nenhum personagem, para ser sincera — exceto pelo Hastings, porque Poirot estava meio de lado, pela sua condição. Não gostei de ninguém, haha. Mas vale a pena passear pela forma que a história é delineada. Cada livro, um tipo diferente de assassinato, algo novo, um formato que não tinha lido dela antes. Acredito que a sequência que li as obras foi sensacional e não deveria ser de outra forma. Leituras proveitosas, vou sentir muita falta (meus livros físicos acabaram, li tudo). Tentarei me programar para ler outras coisas e outros autores, mas não garanto nada.
Au revoir, mon ami Poirot.
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s-tarplatinum · 6 months
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Legally Blonde e Breakfast at Tiffany's
– So you're breaking up with me because I'm TOO BLONDE?!
Esse fim de semana eu me obcequei pela ideia de que eu deveria assistir legalmente loira naquele dia em específico e sofri bastante até que consegui encontrar o filme com qualidade para assistir.
Ontem, tive muita dor e não saí de casa, então resolvi ver bonequinha de luxo. Ambos filmes me apareceram no instagram com incentivo para assistir, então dei a chance. Poderia falar sobre eles de maneira separada mas acho que uma coisa tem muito a ver com a outra.
Legalmente loira:
O puro estereótipo de patricinha tenta reconquistar um cara. Esse homem a dispensa porque vai cursar direito em Harvard e, segundo ele, não pode ter uma mulher como ela ao seu lado quando se tornar senador. Então ela decide que cursar o mesmo curso na mesma Harvard vai fazer ele a querer de novo.
Lógico que uma loira "burra" hiper feminina que tem um homem como objetivo de vida não é capaz disso, alguns pensam, mas Elle Woods foi. Elle descobriu que assim como a ignorância é uma bênção, conhecimento é poder. Desde o início ela se mostra super inteligente - na sua própria área - mas acaba se encontrando num lugar que não estava nos seus planos, a advocacia! E se encontra também, com o fato de que o cara que a dispensou, na verdade não era o homem para ela.
É um filme bom de assistir, divertido e com a duração certa. Alguns pontos poderiam melhorar, como a quebra de expectativa da jornada da heroína que aconteceu de maneira bastante ligeira (opinião do meu marido, que eu concordo).
Bonequinha de luxo:
Ah... uma mulher que toma café da manhã no seu comfort place para fugir dos problemas! Ela também vive só, com um gato sem nome... mais tarde descobrimos que ela também não tem nome. Só esse que ela inventou: "Holly". Também tinha outra vida... de certa forma, sente falta dela, mais por parte de seu irmão, mas não se encontrava mais daquela forma.
Seu sonho é se casar com um homem rico, para enfim algum dinheiro render na sua poupança, ao invés de perder todo seu "cachê" com seus gastos descontrolados. Muito requisitada, porém, não a mulher certa para o nono homem mais rico antes dos 50 anos e nem para o futuro presidente do Brasil.
Ela se encontra, no fim, retribuindo o amor pelo escritor cavalheiro que a acompanha desde seu primeiro contato - um amigo.
Um filme que me deixou um pouco confusa, mas deu para entender. Acho que na verdade o que me estressa é ela ter tantas convicções meio estúpidas mesmo. Mas dá tudo certo no fim, o Paul é um verdadeiro cavalheiro (que joga algumas verdades na cara dela) e ela encontra no orçamento de $10 dele, um lugar de segurança.
Onde uma coisa tem muito a ver com a outra:
Me encontrei pensativa no fator em comum: elas não são mulheres para os homens que elas querem. Não por não serem suficientes para os tais homens, até porque esses infelizes não tem que ter tantas exigências se não tem muito a oferecer além de dinheiro... mas talvez por não merecerem esse tipo de covardia mesmo. Ambas terminaram suas histórias com homens que são mais "dignos" delas, cavalheiros que tinham para além de dinheiro. É importante frisar que não era necessário elas ficarem com esses homens, mas é o que é. São quem elas gostaram e são o que são.
Como uma pessoa casada, a cena logo antes do fim de bonequinha de luxo me pegou um pouco: ela afirma que ninguém pertence a ninguém, coisa que concordamos. Mas não entende que esse pertencer não é denotativo.
Acredito ser justamente a segurança que uma boa pessoa ao seu lado pode trazer para o seu convívio. Alivia o peso das suas costas. Alguém que te faça sentir suficiente e mesmo sem esse dinheiro todo - que é um problema para outra hora - te mostre como é bom ser amada.
Podemos acordar para isso na metade do nosso filme, talvez mesmo perto do fim, mas acho importante viver o amor. Além disso, é um incentivo para ESTUDAR! Seja inteligente, não aceite pouco, mas saiba que sua felicidade talvez esteja num lugar mais acessível. Ao menos é a minha interpretação. Gostei muito da experiência de ter visto os dois filmes numa curta distância de um para o outro, recomendo para passar o tempo e divagar sobre o amor e os costumes.
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s-tarplatinum · 6 months
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O MISTERIOSO CASO DE STYLES | Agatha Christie, 1920
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— Mon ami — respondeu Poirot muito sério —, quando você perceber que as pessoas não estão lhe dizendo a verdade, tenha cuidado! [...]
Sobre o enredo:
Mr. Hastings volta para casa como inválido da linha de frente nos tempos de guerra e ao reencontrar John Cavendish e aceitar o convite para passar sua licença na mansão Styles, se depara com uma tragédia — o assassinato de Mrs. Inglethorp.
A história trata do testemunho de Arthur Hastings a respeito de "O caso Styles" e, sendo assim, narrado pelo ponto de vista do visitante, fornece fundos sobre os personagens, bem como suas próprias opiniões e nos apresenta o detetive belga Hercule Poirot como amigo próximo, a quem encarregou a resolução do caso.
John e Lawrence Cavendish são filhos adotivos de Mrs. Inglethorp, uma senhora que detém posse do patrimônio do falecido pai deles. A consideram como mãe, já que foram criados desde muito cedo por ela, mas a narrativa tem como pontapé inicial seu novo matrimônio com Alfred Inglethorp — primo de sua velha criada, Evelyn Howard.
O homem que parece estar dificultando a vida de todos, até mesmo de Miss Howard, que expõe furiosamente seu desprezo, e por gostar demais de sua senhora, não aguenta e deixa seu serviço na mansão, com uma advertência: esse homem é capaz de matar a própria esposa! Ele é mau!
Sobre a leitura:
Novamente uma leitura de ônibus, mas dessa vez decidi concluir em casa, no conforto da minha cama. Decisão muito boa, considerando que não acho livros muito anatomicamente confortáveis para as minhas mãos com o corpo deitado.
Terminei-o em poucos dias, mas chegou um momento que eu simplesmente me neguei a continuar lendo, novamente, acho que é uma mania do consumo rápido da leitura. Apesar disso, gostei bastante e me lembrou o formato de "Noite Sem Fim".
O livro possui um final alternativo com a ideia original da autora — que tem a revelação do esquema criminoso durante o julgamento, com Poirot prestando testemunho, e a ordem de leitura que segui foi justamente essa: capítulo 11 - apêndice - capítulo 13.
Apesar de só ter passado os olhos pelo capítulo 12, conclui que concordo com John Lane pelo fato de que não faz sentido para mim o detetive se apresentar como mera testemunha, que apenas expôs e conversou com o juiz durante todo o ato, tendo muito mais impacto elucidar o caso na sala de estar.
Considerações:
É uma narrativa proveitosa de se ler, mas agora que finalizei sinto que deu muitas voltas para concluir algo que já estava estabelecido desde o início — a culpa de Alfred Inglethorp e o "ódio: estranho de Miss Howard por ele. A mesma velha que pensou o crime, o entregou. Um relacionamento nojento entre eles e coisa e tal (lembrando que são primos), fora a motivação, que pelo terceiro livro que leio, é dinheiro! Sempre, dinheiro e testamentos.
Opinei em certo ponto que as ideias de Mr. Hastings eram o que possivelmente atrasava a trama, mas as conclusões dele diante dos fatos eram sempre plausíveis e ele chegou a estar certo. Poirot mesmo que buscava confundir, talvez o leitor, ou ele mesmo estivesse confuso. Pontos que não gostei tanto.
Apesar de não me agradar muito o que citei, achei que os desvios característicos que ela faz, dando atenção às ações de outros personagens, como o relacionamento de Mary Cavendish, esposa de John, com Dr. Bauerstein, são sempre muito bem desenvolvidos.
Vou dar um desconto porque é o primeiro livro dela, tem 100 anos e preparou terreno para a obra prima que é "Noite Sem Fim". Em geral, uma boa leitura para passar o tempo.
O próximo e último livro da autora que possuo se chama "Cai o pano: o último caso de Poirot" que encerra a jornada do detetive, aparentemente, retornando a Styles.
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s-tarplatinum · 7 months
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REVIEW: SHOPPING RECIFE
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Como eu gosto muito de dar minha opinião sobre qualquer coisa e também a valorizo muito, pensei: por que não comentar sobre os lugares que visito, a comida que como fora, etc...? Então aqui vai um "ninguém pediu mas eu vou falar".
Não sou daqui de Pernambuco, mas moro faz um ano e meio já, creio eu. Conheci o Shopping Patteo, o Tacaruna, o Shopping Boa Vista e até visitei recentemente o RioMar. Ontem meu marido decidiu me levar ao Shopping Recife - desde sempre ele tem o hábito de me levar para conhecer as coisas.
Sobre o trajeto:
Dia de domingo, caminho tranquilo (da parte de fora do ônibus... sem trânsito... Dentro os ônibus são sempre uma loucura. Ainda não me acostumei) chegamos rápido e voltamos logo também, mas andamos muito dentro do shopping, uma perturbação.
Sobre o Shopping e as lojas:
Muita gente rica, preços de roupas absurdos em lojas de departamento com moda nem tão boa assim (normal na minha terra Natal também). Bem confuso encontrar os lugares! Sempre quis experimentar bubble tea e encontramos um quiosque que vende lá mas não compramos de primeira, daí acabamos andando bastante para encontrar de novo antes de sair. Alguns espaços de circulação acabam bem apertados por conta do buraco que tem no meio do lugar, haha.
Sobre a praça de alimentação:
Preços completamente...! nem sei o que dizer. A Subway lá estava sem promoção de combo que geralmente nos deparamos nos shoppings mais próximos, então decidimos ir de McDonalds. Resumo da ópera: uma batata ("grande", do tamanho do meu punho fechado... triste) um pouco salgada, um milkshake bem doce, um Big Mac meio que feito com a tristeza do trabalhador e nenhum guardanapo! Descobri o dispensador de guardanapos depois que comi e limpei as mãos no papel que cobre a bandeja. Realmente um caso meio triste, mas comemos. Nota 3,5/100.
Sobre Super Bompreço:
Um mercado com papel higiênico caro fica na lembrança da pessoa. Compramos algumas besteiras para comer em casa (uma coca de 2,5L com vencimento para ontem inclusa), foi divertido passear e conversar. Nota 5/10.
Sobre a minha experiência com o bubble tea:
Péssima. Não imaginava que existia um marketing tão bom para um produto tão ruim. Consumo chá há anos e a pior ideia que alguém poderia ter, acredito que é o próprio bubble tea original. É muito ruim para o meu gosto. Chá preto com leite... e as pérolas de tapioca também não ajudam em nada. 20 belíssimos reais em um copo de 500ml, um atendimento que conseguiu ser pior que o gosto da bebida. Meus parabéns. Prefiro não citar o nome do estabelecimento mas quem frequenta o shopping deve saber. Nota -15/100.
Conclusão:
Gosto de passear. Nada se compara às experiências, boas ou ruins. Meu agradecimento vai para o meu amor pela paciência com o bubble tea péssimo (ele tomou o negócio praticamente sozinho depois de reprovarmos) e por sempre me levar para conhecer os lugares. Espero que consigamos ir no bar do cuscuz da próxima vez. Te amo. Nota 1000/1000 para você.
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s-tarplatinum · 7 months
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UM CORPO NA BIBLIOTECA | Agatha Christie, 1942
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— Hmm, é... talvez. Então, como eu dizia lá no começo, aonde já chegamos com o caso? — A lugar nenhum, senhor — respondeu o superintendente Harper.
Sobre o enredo:
A Sra. e o Sr. Bantry acordam um belo dia para a notícia de que o corpo de uma jovem de outro condado amanheceu misteriosamente em sua biblioteca. A colaboração entre as duas polícias para desvendar o caso tenta, contudo, não chega perto das ideias de Miss Marple, uma senhora conhecedora de tudo sobre o vilarejo onde o crime se apresenta. Os paralelos traçados amadoramente pela experiência encontram o motivo pelo qual a moça fora assassinada.
Terceiro livro da autora e segundo livro que conta com a personagem da Miss Jane Marple, uma detetive muito mais sábia do que os investigadores locais (opinião própria). Também é o segundo livro da autora que tenho contato, vejo bem como ela chegou a escrita de "Noite Sem Fim" e muito suspense!
Sobre a leitura:
Novamente, mais uma leitura de ônibus. Consegui finalizar hoje, com muita dedicação e consideravelmente rápido. Eu costumo devorar meus interesses de uma só vez, mas admito que essa prática me deixe um pouco entediada com o assunto ao chegar praticamente na metade... Mas não me arrependo! Recomendo a leitura também!
Considerações:
Temos muito suspense e distração por parte da autora, vários pontos são ligados (religados, desligados...) e repetidos em diversos momentos pelos personagens durante a trama. Lição que tiro da obra: nunca confiar plenamente no que as pessoas dizem, principalmente quando estão envolvidas em um crime.
O mais interessante, para mim, é como a Miss Marple tem ações baseadas na sua investigação amadora e muitas vezes nós mesmos não vamos ter conhecimento do que ela sabe. Mas é garantido - ela sabe. É uma personagem que eu gostei muito, que identificou o oculto em detalhes nada óbvios e que existe muito bem com os outros personagens.
Por fim, é bastante satisfatório para mim chegar as últimas páginas, finalmente, para descobrir o que aconteceu de fato. Josie e Mark são as duas personalidades que eu menos gostava, certo. Mas jamais imaginaria que o X da questão estaria no fato de que o corpo na biblioteca não era o de Ruby Keene e sim da colegial Pamela Reeves! Simplesmente muito fascinante a forma como todo o crime fora arquitetado, os detalhes e motivos, a devida inocência de Adelaide Jefferson e do Hugo McLean - que até certo ponto pareciam os autores dos crimes. Ah! e a inocência de Basil Blake! Esse detalhe tornaria o livro "Um corpo no tapete"... Muito bom!
Retomarei a leitura das obras da autora em breve! Os próximos dois livros contarão com o famoso - e desconhecido por mim, ainda - Hercule Poirot.
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s-tarplatinum · 7 months
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NOITE SEM FIM | Agatha Christie, 1967
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"Alguns nascem para o doce prazer, sim. alguns nascem para uma noite sem fim."
Sobre o enredo:
Michael Rogers narra o início de sua história a partir de seu interesse pela propriedade de "As Torres", que está anunciada para leilão. Nos revela que é alguém que prefere levar a vida sem compromissos, pulando de emprego em emprego e trocando de namorada quando bem entende. Porém, ao almejar a compra da propriedade e conhecer Ellie, Mike se imagina casado e estável, pleno, em sua casa dos sonhos com a mulher dos sonhos. O que eles não esperavam era que fechar os olhos para as maldições que cercam "O Campo do Cigano", como o local é popularmente conhecido, fosse se tornar um desafio.
Muito bem considerada pela crítica e uma das obras favoritas da autora é, também, o meu primeiro contato com sua escrita. Faz algum tempo que não leio livros do inicio ao fim, então me surpreendi com a maneira que a obra foi estruturada e com os personagens. Um misto de emoções de um romance, monótono a princípio, e suspense, superstições, dúvidas...
Sobre a leitura:
O livro conta com 220 páginas cuja minha estratégia de leitura considerei apropriada. Li os primeiros capítulos durante viagens cotidianas de ônibus e devorei todo o resto de uma vez, poucas horas atrás... Cheguei a não gostar muito da escrita no início, mas persisti e não me arrependo! — até releria. Me diverti. Muito bom.
Considerações:
— Seu idiota! Por que não tomou outro rumo?
Santonix é o meu personagem favorito, after all. Misterioso como todos os outros, o velho arquiteto sabia muito das pessoas sem conhecê-las.
Senti uma raiva absurda de Greta durante toda a trama, praticamente, e apesar de acreditar nas palavras de Mike durante maior parte do livro, sempre desconfiava de coisa ou outra.
Por que, de repente, queria mudar de vida? é só a juventude mesmo indo embora? Por que tantos ciúmes de Greta com Ellie? Que tipo de homem casado expressa com tanto deslumbre apreciação pela beleza de outra mulher? O casal viajou bastante durante a lua de mel, mas cadê o amor entre eles? Imediatamente após o falecimento da esposa ele não chora uma lágrima sequer? Por que tão concentrado na investigação? Definitivamente um bom ator.
Em certo ponto, tudo, em minha visão, apontava para Greta como única assassina de Ellie, devido ao detalhe do tecido escarlate e tudo mais... mas a autora vai nos distraindo com elementos aleatórios de outros personagens, como o isqueiro de Claudia Hardcastle e assim, Mike, nos últimos capítulos tem tempo para expor sua traição, egoísmo e gosto pelo assassinato.
Ele acreditava que a velha cigana estivesse certa sobre o destino de Ellie — ele mesmo havia planejado esse tal "destino", porém perdeu a sanidade! Talvez as maldições fossem, de fato, reais...
Folheando as primeiras páginas novamente, percebe-se o capricho na conexão dos pontos. Absolutamente um livro que recomendo. Não sei se esse texto é uma resenha, mas farei avaliações como esta das minhas próximas leituras. Tenho mais algumas obras da autora aqui, acredito que falarei sobre a seguir.
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s-tarplatinum · 2 years
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I AM A HUMAN BEING IN HUMAN CONDITION!
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s-tarplatinum · 2 years
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I Let You Live.
Prints | Instagram
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s-tarplatinum · 2 years
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when ocean levels keep rising because of climate change
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s-tarplatinum · 2 years
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today i learned what sea bunnies are :]
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s-tarplatinum · 2 years
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I can't believe Taika Waititi made all the vampires gay, and now he's making all the pirates gay. literally no one else is doing it like him.
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s-tarplatinum · 2 years
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ed + his “oh my fucking god im gay” eyes appreciation post
stede’s version
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s-tarplatinum · 2 years
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BaalBuddy
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