Tumgik
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Capítulo 13: Mudança Drástica e um Novo Recomeço  (FINAL)
O peso da tristeza era como uma âncora na vida do rapaz triste, que sentia a necessidade de fazer uma mudança drástica para encontrar um caminho de cura. Os dias monótonos no trabalho, combinados com a ausência palpável de Sam e Loki, tornaram-se insuportáveis. Em um momento de clareza, ele tomou uma decisão que mudaria o curso de sua vida.
O pedido de demissão foi uma escolha corajosa, mas necessária. A rotina que antes proporcionava estabilidade agora parecia aprisioná-lo em um ciclo de tristeza persistente. Com o coração pesado, ele deixou para trás as obrigações do trabalho e abraçou a incerteza de um futuro sem amarras corporativas.
O ateliê, uma vez relegado a um segundo plano, tornou-se o refúgio onde ele buscava consolo. As telas, agora mais numerosas do que nunca, testemunhavam a intensidade de suas emoções. O rapaz, em sua busca por cura, entregou-se completamente à sua arte, deixando que cada pincelada fosse uma expressão da jornada emocional que ele enfrentava.
Nega, Obscuro e Buck observavam a transformação com olhos curiosos. A energia criativa que fluía do humano começou a moldar o ambiente da casa, trazendo consigo uma atmosfera de renovação. Cada tela pintada era uma terapia, uma forma de libertar as emoções que antes eram guardadas no mais profundo silêncio.
Os dias tornaram-se uma dança de cores e formas, uma representação visual do processo de cura que o humano estava experimentando. A arte, que antes era uma paixão secundária, tornou-se a âncora que o ajudou a navegar nas águas turbulentas da tristeza.
Obscuro, sábio como sempre, aproximou-se do rapaz com um olhar de aprovação. "Às vezes, é nas reviravoltas da vida que descobrimos nossas verdadeiras paixões. Siga essa jornada, pois a arte tem o poder de curar feridas que palavras não podem alcançar."
Com o pedido de demissão, o ateliê transformou-se em um espaço de renovação e redescoberta. O rapaz, agora dedicado à sua arte, começou a encontrar uma luz que há muito tempo estava escondida sob as sombras da tristeza.
E assim, enquanto a casa ainda ecoava com a ausência de Sam e Loki, uma nova energia começava a se manifestar, uma promessa de recomeço e cura na jornada que ainda estava por vir.
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Reflexão:
"Sombras e Cores: Uma Jornada Felina" embora breve, é uma reflexão profunda sobre a complexidade da vida, destacando a interconexão entre seres humanos e animais. A narrativa aborda temas como perda, tristeza e recomeço, oferecendo uma visão íntima das emoções que acompanham essas experiências. A presença constante dos gatos na história destaca o papel terapêutico dos animais de estimação e a capacidade única que têm de tocar nossos corações.
A história também destaca a importância da arte como meio de expressão e cura. O ateliê torna-se um símbolo de renovação, onde o protagonista canaliza suas emoções, transformando tristeza em beleza. A relação entre o humano e seus gatos reflete a teia de conexões que formamos na vida, mostrando como cada ser, humano ou felino, deixa uma marca indelével em nossos corações.
Ao final, a narrativa inspira a reflexão sobre a resiliência do espírito humano diante das adversidades e a capacidade de encontrar luz mesmo nas sombras mais profundas. Uma história que toca a alma, "Sombras e Cores" nos lembra que, em meio à tristeza, há sempre a possibilidade de descobrir novos significados, renovando a esperança e abraçando o inesperado.
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Em memória de Sam e Loki, que me fizeram crescer ainda mais como ser humano.
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Obrigado a todos que chegaram até aqui. Este Livro é uma pequena introdução do que está por vir, vai demorar? Creio que sim.
Escrevo para os amantes de animais. Se um deles lhe adotar, não recuse, você pode ser a última chance. Sempre que puder, alimente alguns na rua, pode ser a única refeição em dias.
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Capítulo 12: O Humano Triste Fica Mais Triste
Os dias passavam como sombras lentas na vida do humano. O vazio deixado por Sam e Loki parecia se estender por toda a casa, pesando sobre ele como uma nuvem carregada de saudade. Cada canto lembrava-o das brincadeiras animadas, dos ronronares reconfortantes e da alegria que uma vez preenchera aqueles espaços.
O ateliê onde costumava pintar tornou-se um santuário de emoções profundas. As telas, agora refletindo mais melancolia do que cores vivas, eram testemunhas silenciosas da jornada emocional do rapaz triste. Cada pincelada parecia carregar o peso de suas tristezas, e as tintas, em tons suaves e sombrios, narravam a história de perdas que palavras não podiam expressar.
Nega, Obscuro e Buck, embora ainda presentes, sentiam a mudança no clima emocional. Suas tentativas de trazer alegria e distração eram como pequenas luzes em uma noite escura, lutando para dissipar as sombras que agora envolviam o coração do humano.
As noites eram as mais difíceis. O humano, antes acostumado com o ronronar reconfortante de Sam e as brincadeiras animadas de Loki, agora enfrentava o silêncio que parecia ensurdecedor. A solidão, antes mitigada pela presença vibrante dos gatos, tornou-se uma companhia persistente.
Obscuro, o sábio, aproximava-se do rapaz triste com olhos cheios de compaixão. "Cada lágrima que você derrama é uma saudade que se transforma em amor eterno. Eles podem ter partido, mas o que compartilharam com você permanecerá para sempre."
Nega, embora ainda se mantivesse reservada, buscava a companhia do rapaz de maneira sutil. Seus olhares profundos pareciam transmitir uma compreensão mútua da tristeza que ambos compartilhavam.
Buck, persistia em suas brincadeiras. Ele compreendia, de alguma forma intuitiva, que o coração do humano precisava de mais do que apenas momentos efêmeros de distração.
A história que começou com resgates, alegrias e vínculos profundos, agora enfrentava um capítulo de tristeza intensa. Cada novo amanhecer parecia trazer consigo a sombra da perda, mas o humano, apesar de sua melancolia, continuava a se dedicar aos gatos que ainda compartilhavam seu lar, na esperança de encontrar conforto e significado na jornada que ainda estava por vir.
Continua...
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Capítulo 11: O Vazio 
A casa, uma vez pulsante com a energia de Sam e Loki, agora carregava um vazio palpável. Era como se a essência vibrante que os dois gatos trouxeram tivesse deixado um vácuo que nenhum miado ou ronronar poderia preencher completamente.
Nega, Obscuro e Buck, junto com o humano, enfrentavam a dolorosa realidade da ausência. Os lugares que antes eram ocupados por Sam e Loki agora permaneciam silenciosos, evocando memórias de brincadeiras e momentos compartilhados.
Nega, especialmente, mantinha-se mais reservada do que nunca. Seu afastamento, que começou com a partida de Sam, aprofundou-se com a perda de Loki. Os cantos escuros tornaram-se seus refúgios frequentes, e sua interação com os outros gatos era mínima.
O humano, que já carregava o peso da saudade, agora via a casa como um cenário que refletia não apenas a alegria do passado, mas também as sombras da perda. As telas que ele pintava, uma vez cheias de cores vivas e traços alegres, agora capturavam a melancolia que pairava no ar.
Obscuro, o gato sábio, tentava ser o pilar de apoio. "O vazio que sentimos é a prova do quão especiais eram Sam e Loki. Mas lembre-se, cada um de nós ainda está aqui, unidos por laços que o tempo não pode desfazer."
Buck, o pequeno gato da boquinha torta, tentava trazer um toque de alegria à casa. Suas brincadeiras, embora mais suaves, eram uma tentativa de preencher o vazio com momentos de leveza.
A história da família felina, agora marcada por duas partidas dolorosas, parecia um livro aberto com páginas ainda não escritas. A tinta da tristeza e da saudade secavam lentamente, dando lugar à esperança de que, mesmo na ausência física de Sam e Loki, suas presenças continuariam a ecoar em cada canto da casa.
E assim, com o vazio que suas ausências deixaram, aprendemos a aceitar que a tristeza e a alegria são fios entrelaçados na tapeçaria da vida. Sam e Loki, embora fisicamente ausentes, permaneceriam vivos em nossos corações, e a jornada da nossa família felina continuaria, com cada novo capítulo moldando o destino que ainda estava por vir.
Continua...
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Capítulo 10: Loki Também Adoece
Um ano se passou, a casa, ainda envolta na tristeza da partida de Sam e no processo de cura, enfrentou outro revés. Loki, o furacão de energia inesgotável, começou a mostrar sinais de fraqueza. Seus passos enérgicos foram substituídos por um caminhar vacilante.
O humano, ainda  abalado pela  perda de Sam, percebeu a mudança em Loki. "Não, não pode ser", sussurrou ele, enquanto segurava Loki com ternura, buscando sinais de vitalidade.
Sem demora, uma visita à clínica veterinária se tornou inevitável. Os outros gatos observavam com olhares apreensivos, enquanto Loki, normalmente cheio de vida, agora se via envolto em um silêncio que denunciava a fragilidade de sua saúde.
O diagnóstico, mais uma vez, trouxe consigo a sombra da incerteza. Loki estava doente, enfrentando uma batalha que ninguém estava preparado para enfrentar. O humano, agora lidando com a possibilidade de perder mais um companheiro querido, segurou Loki com um misto de desespero e determinação.
Dias se tornaram noites, e noites se tornaram dias novamente, enquanto o humano se dedicava integralmente a cuidar de Loki. Medicamentos, consultas e noites sem dormir se tornaram parte da nova rotina, enquanto Loki, apesar de sua fraqueza, ainda tentava responder aos estímulos de carinho e amor.
Nega, Buck e eu mantínhamos  uma vigília silenciosa ao redor de Loki. Era como se cada um de nós compartilhasse a preocupação e a esperança de que Loki encontrasse forças para superar essa provação.
O estado de Loki oscilava entre momentos de aparente melhora e recaídas dolorosas. O humano, agora desgastado emocionalmente, buscava apoio não apenas nos veterinários, mas também na nossa presença silenciosa e reconfortante.
E então, em um dia cinza, Loki partiu. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor, uma tristeza compartilhada que se misturava à dor ainda presente pela perda de Sam. O humano, agora enfrentando a dor da despedida mais uma vez, abraçou Loki com ternura pela última vez.
A casa, que já fora palco de risos e brincadeiras, agora carregava a marca de duas ausências.
 Nega, Obscuro e Buck, assim como o rapaz, enfrentavam a difícil tarefa de assimilar mais uma perda.
A história da nossa família felina, marcada por altos e baixos, continuava a se desenrolar. Cada capítulo, com suas alegrias e tristezas, contribuía para a narrativa complexa e emocional que era a essência do nosso lar. E enquanto enfrentávamos as tempestades da vida, a esperança de dias mais serenos e a promessa de novos amanhãs continuavam a guiar-nos, mesmo nas sombras da dor.
Continua...
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Capítulo 9: O Afastamento de Nega
A partida de Sam deixou um vazio profundo em todos nós, mas nenhum sentiu a perda de maneira mais intensa do que Nega. A gata desconfiada, que lentamente havia começado a abrir seu coração, agora se via envolta em uma tristeza que a afastava dos outros gatos da casa.
Logo após a partida de Sam, Nega começou a se isolar. Ela encontrava cantos escuros e silenciosos para se esconder, recusando-se a participar das brincadeiras e interações que costumavam unir nossa família felina. Seus olhos, uma vez curiosos e vivazes, agora refletiam uma melancolia profunda.
O humano, ainda lutando contra sua própria tristeza, percebia a dor silenciosa de Nega.
"Ela sente muito a falta dele", murmurou para si mesmo, enquanto tentava entender como lidar com o afastamento da gata desconfiada.
Eu, sempre o mais sábio entre nós, aproximei- me suavemente de Nega, tentando confortá-la com carinhos e ronronares. No entanto, a gata desconfiada mantinha sua guarda alta, como se estivesse protegendo seu coração da possibilidade de mais perdas.
Loki, Buck e eu, todos sentíamos a ausência de Sam, mas enquanto tentávamos preencher o vazio com brincadeiras e companhia, Nega permanecia à margem, observando com olhos distantes.
"Dê tempo a ela", aconselhei ao humano. "Cada um lida com a tristeza à sua maneira, e Nega precisa encontrar seu próprio caminho para curar as feridas."
Os dias se arrastavam, e o afastamento de Nega persistia. O humano tentava, com paciência infinita, criar um ambiente que pudesse trazer conforto à gata desconfiada, mas seus esforços eram recebidos com resistência.
Foi somente após semanas que Nega começou a dar sinais de abertura. Um olhar menos desconfiado, um ronronar discreto ao ser acariciada e pequenas interações com os outros gatos indicavam que talvez o processo de cura estivesse começando.
O humano, encorajado pelos sinais de melhora, redobrou seus esforços para reconstruir a confiança de Nega. A casa, que antes fora marcada pela ausência de Sam, agora enfrentava a jornada delicada de curar os corações partidos e restaurar a harmonia que um dia fora nossa maior fortaleza.
E assim, enquanto nos esforçávamos para superar a perda de Sam, Nega encontrava seu próprio caminho na trajetória única da cura. A história da nossa família felina, agora marcada por cicatrizes emocionais, seguia adiante, guiada pela esperança de que, mesmo nas sombras da tristeza, poderíamos encontrar a luz da cura e do renascimento.
Continua...
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Capítulo 8: Tristeza
A tristeza instalou-se na casa como uma névoa densa, envolvendo todos nós em um silêncio pesaroso. Sam, que um dia chegou trêmulo e assustado, agora enfrentava uma batalha que nenhum de nós estava pronto para aceitar.
O humano triste, que sempre buscara proporcionar amor e cuidado, assistia impotente ao declínio de seu fiel amigo. As noites eram longas, preenchidas com suspiros e olhares que buscavam respostas nos olhos ternos de Sam.
Eu, Nega, Loki e Buck, cada um de nós compartilhava o fardo da tristeza. A atmosfera, antes repleta de brincadeiras e risos, transformou-se em um eco silencioso de melancolia. Até mesmo as brincadeiras travessas de Loki perderam seu vigor, refletindo a dor que todos compartilhávamos.
"Nós faremos o possível, Sam", murmurava o humano, enquanto acariciava a pelagem enfraquecida de nosso amigo. "Você não está sozinho."
Os dias se arrastavam lentamente, e a espera angustiante se misturava com a esperança frágil de que, de alguma forma, o amor e os cuidados pudessem restaurar a vitalidade de Sam.
Nega, que outrora mantinha uma certa reserva, aproximou-se de Sam com olhos cheios de compaixão. Seu gesto silencioso de conforto era uma expressão de solidariedade em meio à tristeza que nos envolvia.
A inevitabilidade da situação pairava como uma sombra escura. Mesmo diante dos esforços incansáveis do humano e das manifestações de carinho que emanavam de todos nós, Sam enfraquecia a cada dia. Seus olhos agora refletiam uma serenidade resignada.
E então, em um momento silencioso que ecoou pela casa, Sam partiu. A tristeza que se seguiu foi como um lamento coletivo, uma dor compartilhada que transcendia as barreiras entre gatos e humanos. O humano, agora envolto em um silêncio devastador, despediu-se de seu amigo com lágrimas que expressavam a dor da perda e a gratidão por cada momento compartilhado.
A casa, que antes era um refúgio de alegria, transformou-se em um santuário de memórias. Sam, o pequeno gato resgatado das ruas, deixou um vazio que era impossível de preencher. No entanto, mesmo em meio à tristeza, a lembrança de Sam permaneceria como um testemunho eterno de como o amor, por mais efêmero que seja, pode iluminar até mesmo os momentos mais sombrios de nossas vidas.
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Capítulo 7: Sam Adoece
A vida, com suas voltas imprevisíveis, reservava para nossa pequena família felina momentos de alegria e desafios. Foi em uma manhã ensolarada que percebemos que a saúde frágil também era uma sombra que pairava sobre nós.
Sam, o gato que um dia fora resgatado do frio e da solidão, começou a mostrar sinais de fragilidade. Seu pelo lustroso e olhos brilhantes agora eram substituídos por um olhar cansado e uma pelagem opaca. O humano, que sempre fora atento às nuances de nossos comportamentos, ao chegar em casa percebeu imediatamente a mudança em Sam.
"Vou  levá-lo ao veterinário, Sam. Você ficará bem", sussurrou o humano, enquanto acariciava a cabeça do gato que agora se mostrava mais frágil do que nunca.
A visita à clínica veterinária trouxe consigo a ansiedade silenciosa que permeava a sala de espera. Sam, normalmente tão cheio de vida, estava agora deitado em seu transportador, olhando para o humano com olhos que transmitiam confiança e vulnerabilidade ao mesmo tempo.
O diagnóstico veio como uma faca afiada cortando o ar. Sam estava doente, uma condição que desafiava até mesmo o conhecimento do veterinário. Exames, tratamentos e uma série de cuidados foram prescritos, mas a incerteza pairava sobre nós como uma sombra sombria.
O humano, agora enfrentando não apenas a tristeza, mas também o medo de perder seu querido amigo, dedicou-se incansavelmente a cuidar de Sam. Noites sem dormir, consultas regulares e medicamentos tornaram-se parte da nova rotina da casa que, outrora, era repleta de brincadeiras e risadas.
"Nós estaremos ao seu lado, Sam", sussurrou Obscuro, enquanto Nega e Loki observavam com preocupação. Buck, o mais recente membro da família, tentava entender a gravidade da situação com seus olhinhos curiosos.
Os dias que se seguiram foram marcados por altos e baixos. Sam, apesar de seu corpo frágil, ainda mantinha a chama da sua essência. Ele apreciava os carinhos do humano, olhando para ele com uma gratidão que transcendia as palavras.
No entanto, conforme o tempo passava, ficava claro que Sam estava enfrentando uma batalha árdua. Seus passos vacilantes e a fraqueza que tomava conta de seu corpo eram um lembrete doloroso de nossa própria impotência diante da fragilidade da vida.
E assim, enquanto a doença lançava sua sombra sobre Sam e sobre todos nós, a casa que antes vibrava com alegria agora era preenchida com um silêncio pesado. A história da nossa família felina tomava um rumo inesperado, e enfrentar a possível despedida de um membro tão amado era um desafio que ninguém estava preparado para encarar.
A rotina da casa agora era marcada por idas e vindas à clínica veterinária, conversas sussurradas de encorajamento e a constante presença do humano ao lado de Sam. A ligação entre eles, construída ao longo de anos compartilhando risadas e momentos especiais, agora se fortalecia diante da adversidade.
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Capítulo 6: Buck, Dentinho Torto Chegou
A casa que já era um palco de histórias e afetos estava prestes a receber um novo capítulo. Uma noite, durante um temporal, o humano apareceu com um gatinho nos braços. Ele o chamou de Buck, em referência ao personagem destemido de um filme animado que gostava. No entanto, Buck trazia consigo mais do que um nome peculiar.
"Dêem as boas-vindas a Buck, pessoal!", exclamou o humano, mas a alegria em seus olhos escondia a preocupação. O pequeno Buck tinha um dentinho torto e uma expressão fragilizada, sangrando pela boca.
Nega, que já se mostrava mais aberta aos outros gatos, foi a primeira a se aproximar com curiosidade. Observou Buck com atenção, como se percebesse a fragilidade por trás da aparência destemida.
“O que acha, Obscuro? Acha que Buck vai se encaixar bem por aqui?” Perguntou Nega notando a sua observação.
“Cada um de nós tem seu papel na sinfonia felina desta casa. Acho que Buck vai encontrar o seu.” Respondeu ele.
"Ele parece ter passado por muitas coisas", sussurrou Obscuro para mim, enquanto Buck era colocado em um lugar quente e seguro para se recuperar.
Os primeiros dias de Buck foram desafiadores. O humano fez de tudo para confortá-lo, levando-o ao veterinário e administrando medicamentos. 
O dentinho torto, agora, era uma marca de bravura que Buck carregaria.
Nós, os outros gatos da casa, nos aproximamos lentamente, respeitando o espaço de Buck enquanto ele se acostumava com o novo ambiente. Loki, como sempre cheio de energia, tentou animar Buck com suas brincadeiras, enquanto Nega observava de longe, ainda cautelosa.
"Olha, Buck, aqui está um brinquedinho para você! Vamos nos divertir!", anunciou Loki com entusiasmo.
Com o tempo, Buck começou a se recuperar. Seu dentinho torto não o impedia de ser brincalhão, e sua personalidade corajosa começou a brilhar. O humano, que inicialmente se preocupava com sua saúde, viu Buck transformar-se em um gato cheio de vida.
"Buck, o dentinho torto, veio para alegrar nossos dias", brincou o humano, observando Buck se misturar à sinfonia felina da casa.
A chegada de Buck não apenas adicionou mais uma voz à nossa harmonia, mas também trouxe consigo uma lição de resiliência. Ele se tornou a representação de que, mesmo nas adversidades, é possível encontrar alegria e carinho.
E assim, enquanto Buck se adaptava à sua nova casa, percebíamos que cada gato, com suas peculiaridades e marcas, contribuía para a construção de um lar onde o amor e a aceitação reinavam, independentemente de dentinhos tortos ou cicatrizes do passado.
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Capítulo 5: Loki, a Energia Inesgotável se Junta à Família
O tempo, que parecia fluir com uma cadência própria em nossa casa, trouxe consigo um novo membro à nossa família felina. Era uma noite chuvosa e fria quando o humano apareceu com um pequeno filhote de pelo longo e olhos brilhantes. Seu nome seria Loki, uma adição à nossa trupe que prometia trazer uma onda de energia e vitalidade.
O humano sorriu timidamente e disse: "Ei, vocês aceitam mais um na família?"
"Loki, conheça Sam, Obscuro e Nega", apresentou o humano, enquanto o pequeno gatinho explorava o ambiente com curiosidade desmedida.
Eu, Sam, fui o primeiro a me aproximar. "Bem-vindo, Loki! Prepare-se para muita diversão!" Minha saudação foi seguida por Obscuro, que observava com uma paciência sábia, e Nega, que mantinha sua desconfiança, mas agora com um olhar mais suavizado.
Loki, no entanto, não perdeu tempo. Sua energia inesgotável era como um furacão de brincadeiras, deixando para trás uma trilha de risos e movimento. Correu pela sala, pulou nos móveis, e até mesmo tentou persuadir Nega a participar da festa felina.
"Nega, venha brincar comigo! Vai ser super divertido!", miava Loki, enquanto Nega observava com uma mistura de fascínio e resistência. "Talvez depois, pequeno.”, ela miou.
Ao longo dos dias, Loki se tornou o catalisador de mudanças em nossa rotina. Sua energia contagiante trouxe novas dinâmicas à casa, desafiando até mesmo a paciência de Obscuro, que agora se via em meio a uma geração de gatos cheios de vitalidade.
"Vocês dois formam uma dupla e tanto", comentou o humano, observando Loki e Sam brincarem como dois espirais de energia entrelaçados.
Com Loki, cada dia se tornou uma aventura. Descobrimos esconderijos secretos, participamos de caçadas imaginárias e, claro, enfrentamos as inevitáveis travessuras de um filhote energético. Até mesmo Nega, lentamente, começou a sucumbir ao encanto de Loki.
Observando a interação entre os gatos, o rapaz  sorria. "Loki trouxe um novo fôlego à nossa casa. É como se ele tivesse injetado vida nos cantos mais silenciosos."
E assim, com Loki agora como o turbilhão de alegria e energia que permeava nosso lar, percebemos que, além de formarmos uma família, também éramos uma equipe que se apoiava mutuamente nas diferentes estações da vida. Cada novo membro, com sua história única, contribuía para a narrativa em constante evolução da nossa casa, transformando-a em um refúgio onde o amor e as brincadeiras eram os fios que teciam a tapeçaria da nossa felicidade.
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Capítulo 4: Obscuro, Sam e Nega Brincam Juntos
À medida que o tempo avançava, as dinâmicas dentro da casa começavam a se transformar. Um dia ensolarado trouxe uma oportunidade única: Obscuro, Sam e Nega brincariam juntos pela primeira vez. Era uma cena que transbordava de expectativa e um toque de cautela, mas também trazia a promessa de laços mais profundos.
O humano, sempre atento aos humores dos seus felinos, sorriu ao ver a interação entre nós. "Vamos todos brincar juntos, que tal?"
Eu, cheio de energia contagiante, pulava de um lado para o outro como se cada movimento fosse uma dança. "Vamos, Nega, você vai adorar!"
Nega, ainda um pouco hesitante, observava com olhos curiosos. Era como se a sombra da desconfiança estivesse lentamente cedendo à luz da possibilidade.
Obscuro, o sábio mentor, aproximou-se com sua pata traseira meia torta, demonstrando uma paciência que vinha da experiência. "Vamos, amigos, a vida é feita para ser vivida com alegria."
E assim começou uma brincadeira delicada, como a coreografia suave de quatro almas que, de maneiras únicas, buscavam encontrar conexões. Corremos pela varanda, perseguimos bolinhas de pelo e nos escondemos em túneis improvisados de tecido.
"Isso é incrível!" exclamou o humano, rindo enquanto tentava participar da dança felina.
A risada do humano era a trilha sonora que ecoava pelas paredes da casa, misturando-se aos miados e ronronados animados. Era como se, naquele momento, as preocupações do passado se dissolvessem, dando lugar à alegria do presente compartilhado.
Nega, aos poucos, deixou sua guarda baixar. Seus movimentos tornaram-se mais confiantes, e suas interações com Sam eram marcadas por uma ternura que, até então, permanecera oculta. Era como se a brincadeira fosse um portal para um novo entendimento entre nós.
Enquanto o sol se punha, e a exaustão da brincadeira se instalava, nos encontramos reunidos na sala, formando um trio improvável. Olhares trocados entre nós carregavam uma promessa de mais momentos compartilhados.
"Isso foi maravilhoso", admitiu o humano, acariciando cada um de nós. "Vocês formam uma equipe formidável."
E naquele instante, sob o calor da luz da casa e a presença reconfortante uns dos outros, entendemos que a verdadeira riqueza do lar reside na habilidade de compartilhar risadas, brincadeiras e, acima de tudo, o amor que une gatos tão diferentes, transformando uma casa comum em um refúgio extraordinário.
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Capítulo 3: Nega, a Desconfiada Chega na Casa
O lar que construímos, com suas nuances de alegria e aprendizado, teve sua trama enriquecida com a chegada de Nega. Ela era uma gata de pelagem escura com uma mancha branca em seu peito e nas quatro patas, seus olhos revelando uma desconfiança profundamente enraizada. Quando o humano a trouxe para casa, a atmosfera mudou, como se uma sombra desconhecida pairasse sobre nós.
"Nega, esta é a sua nova família", anunciou o humano, tentando esboçar um sorriso acolhedor. Mas Nega, com suas orelhas para trás e postura defensiva, não parecia pronta para aceitar nosso refúgio.
Obscuro, que sempre fora o observador silencioso, olhou para Nega com uma mistura de curiosidade e respeito. Ele entendia que cada gato carregava consigo histórias e bagagens próprias.
Nega, porém, se isolou. Encontrou cantos escuros para se esconder e, quando seus olhos se encontravam com os nossos, era como se ela estivesse sempre a um passo de se retirar para a segurança das sombras.
"Devemos dar tempo a ela", murmurou Obscuro enquanto eu observava Nega do alto do arranhador. "Cada gato tem seu próprio ritmo para se sentir em casa."
Minhas tentativas de brincar com Nega eram recebidas com olhares desconfiados e esquivas. Era evidente que ela trazia consigo feridas invisíveis, talvez provenientes de um passado que a tornara cautelosa com qualquer laço afetivo. Me aproximo lentamente de Nega, oferecendo-lhe um brinquedo. “Vamos brincar, Nega. Às vezes, os melhores momentos estão escondidos nas atividades mais simples.” miei  olhando para ela. Nega olha desconfiada para o brinquedo, mas decide não se aproximar.
No entanto, eu, impulsionado pelo desejo de compartilhar o calor da nossa casa com Nega, persisti. Dia após dia, buscava formas de conquistar seu coração. Minhas brincadeiras, antes rejeitadas, começaram a despertar uma luz tímida em seus olhos.
Obscuro sempre observando. “Você tem uma maneira única de se aproximar, Sam. Como se soubesse o caminho para iluminar os corações mais sombrios.”
Nega (com curiosidade): Diga-me, Obscuro, o que vê em mim?
Obscuro (pensativo): Vejo traços de desconfiança, mas também percebo a luz tímida que começa a surgir em seus olhos. A jornada é complexa, mas todo gato tem a capacidade de transformar suas sombras em raios de sol.
Nega (olhando para Obscuro): Você, gato negro, é sábio. Fala como se carregasse séculos de experiência em seus olhos.
Obscuro (com humildade): “Somos todos produtos do tempo, Nega. Eu apenas aprendi a apreciar a dança das horas.” Após isso, o silêncio tomou conta do ambiente.
"Você não é como os outros humanos", ouvi Nega sussurrar ao rapaz uma noite, quando ela finalmente permitiu que ele a acariciasse. Era um sinal de progresso, uma abertura tímida na armadura que ela construíra ao seu redor.
O lar, agora mais completo com a presença de Nega, tornou-se um campo de desafios e oportunidades. A cada dia, eu via a desconfiança de Nega se transformando em algo mais sutil, uma aceitação hesitante. E assim, enquanto navegávamos pelas águas incertas da adaptação, o nosso pequeno refúgio felino continuava a se moldar e a se enriquecer com as histórias únicas de cada um de nós.
Continua...
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Capítulo 2: Conhecendo Meu Novo Irmão, Obscuro
Os dias que se seguiram ao meu resgate foram uma jornada emocionante e cheia de descobertas. Um novo capítulo começou quando fui apresentado ao gato mais velho da casa, Obscuro.
Ele, com seu pelo escuro e olhos amarelos, era como uma sombra silenciosa que pairava sobre os cantos da casa. Quando nos encontramos pela primeira vez, sua expressão era uma mistura de curiosidade e reserva.
"Sam, este é Obscuro", anunciou o humano, que parecia ser o elo que unia nossos destinos. "Ele passou por muito antes de você chegar aqui."
Observando Obscuro, percebi as cicatrizes físicas e emocionais que marcavam sua jornada anterior às quentes luzes da casa. Ele se aproximou lentamente (percebi um brilho na pata traseira), estudando-me com olhos perspicazes. Um silêncio pairou no ar, rompido apenas pelo suave ronronar de Obscuro.
 “O quê é isso na sua pata?’’ perguntei curioso. 
“Um ferro,  a marca de dias difíceis, o humano me salvou quando por um descuido acabei sendo atropelado. Foi tão rápido.” respondeu ele  lamentando.
“Eu sinto que tenho que aprender muito com você.” falei refletindo. Obscuro, com um olhar profundo, concordou. “As cicatrizes são marcas de nossa jornada. Elas podem doer, mas também revelam nossa força e resistência. Assim como as estrelas, cada uma delas tem sua própria história.”
Aos poucos, começamos a compartilhar o mesmo espaço. Ele se tornou meu guia, apresentando-me aos recantos da casa que agora era meu lar. Nosso relacionamento foi crescendo a cada brincadeira compartilhada, a cada cochilo lado a lado. O medo que eu carregava desde as ruas começou a desvanecer com a presença reconfortante de Obscuro.
"Você traz uma nova luz para esta casa, Sam", confessou Obscuro uma noite, quando estávamos deitados juntos na janela, observando as estrelas. "É bom ter um irmão mais novo para compartilhar a vida."
As palavras de Obscuro ecoaram em meu coração, criando uma conexão que ia além das palavras. Aos poucos, percebi que nossa relação era uma dança delicada entre o antigo e o novo, entre a experiência e a curiosidade incessante de um jovem gato resgatado.
Nos dias que se seguiram, aprendi valiosas lições com Obscuro sobre a importância da paciência, do respeito aos espaços e da compreensão mútua. Cada interação entre nós era uma página adicional sendo escrita na história da nossa família felina.
E assim, com ele ao meu lado, a casa se tornou um lugar onde as sombras do passado eram dissipadas pela luz do presente, e o futuro se desenhava como um horizonte cheio de promessas para dois irmãos unidos pelo laço invisível do resgate e da aceitação mútua.
Continua...
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SOMBRAS E CORES: UMA JORNADA FELINA
Capítulo 1: O Resgate de Sam
A escuridão da noite envolvia as ruas vazias quando fui descoberto, encolhido e solitário, dentro de um capô de carro. Minhas patas trêmulas mal conseguiam suportar o frio e a incerteza do que me aguardava. Cada miado, um chamado desesperado por um lar que eu nunca conheci.
Sam: (com um miado fraco) Por favor... alguém me ajude...
E então, como um raio de esperança em meio à escuridão, ela apareceu. Uma jovem de olhar gentil, cujos olhos se iluminaram ao me encontrar. Com mãos delicadas, ela me envolveu em calor, rompendo as correntes invisíveis da solidão que me prendiam.
"Você não está sozinho agora, pequeno", sussurrou ela, como se suas palavras pudessem dissolver todo o medo que eu carregava. “O quê faz um gatinho como você vagando por aí nesta noite fria?”
“Minha mãe saiu para encontrar comida, mas após vários dias ela não voltou. Não aguentava mais de tanta fome, decidi buscar por conta própria e quando me dei conta estava perdido, sem um lugar para chamar de lar’’, respondi com um miado suave, contando minha história.
“Não se preocupe”, disse ela, acariciando minha cabeça. “A partir de agora, terá um lar e alguém para cuidar de você.”
Fui resgatado das ruas implacáveis para um mundo onde o calor humano era mais valioso que o cobertor que me envolvia. Ela então me levou para um lugar onde recebi um banho quentinho, naquela noite eu comi e dormi feliz. Mas o ápice da minha alegria estava reservado para o momento em que o humano triste entrou em cena.
Seu semblante carregava o peso de dias difíceis, mas ao me ver, seus olhos se iluminaram com uma ternura que eu ainda não compreendia completamente. "Sam, meu amigo", murmurou ele, estendendo a mão como um gesto de amizade que transcendia as barreiras da tristeza.
Sam. Esse era o nome que ecoava em meus ouvidos como uma promessa de um novo começo. Não sei ao certo quem escolheu quem, mas senti que ele precisava de mim tanto quanto eu precisava dele.
E então partimos em direção ao meu novo lar, estava ansioso para saber como era um. Naquela casa, eu não seria apenas um gato perdido; eu seria o irmão mais novo de Obscuro, o gato sábio e experiente que já havia enfrentado as agruras das ruas.
Os primeiros dias foram como um despertar. Cada canto da casa era uma nova descoberta, e cada carinho era um lembrete de que a vida podia ser gentil.
Naquele resgate, descobri não apenas um teto sob o qual abrigar meu corpo cansado, mas também uma família que, de alguma forma, preenchia o vazio que eu nem sabia existir. “E assim, no calor do lar recém-descoberto, eu começava a desvendar os mistérios de pertencer a alguém, de ser amado e de ser verdadeiramente salvo”, pensei enquanto mergulhava nas cores da minha nova jornada.
Continua...
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Meu sincero muito obrigado a todos!
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SOMBRAS E CORES: UMA JORNADA FELINA
Capítulo 1: O Resgate de Sam
A escuridão da noite envolvia as ruas vazias quando fui descoberto, encolhido e solitário, dentro de um capô de carro. Minhas patas trêmulas mal conseguiam suportar o frio e a incerteza do que me aguardava. Cada miado, um chamado desesperado por um lar que eu nunca conheci.
Sam: (com um miado fraco) Por favor... alguém me ajude...
E então, como um raio de esperança em meio à escuridão, ela apareceu. Uma jovem de olhar gentil, cujos olhos se iluminaram ao me encontrar. Com mãos delicadas, ela me envolveu em calor, rompendo as correntes invisíveis da solidão que me prendiam.
"Você não está sozinho agora, pequeno", sussurrou ela, como se suas palavras pudessem dissolver todo o medo que eu carregava. “O quê faz um gatinho como você vagando por aí nesta noite fria?”
“Minha mãe saiu para encontrar comida, mas após vários dias ela não voltou. Não aguentava mais de tanta fome, decidi buscar por conta própria e quando me dei conta estava perdido, sem um lugar para chamar de lar’’, respondi com um miado suave, contando minha história.
“Não se preocupe”, disse ela, acariciando minha cabeça. “A partir de agora, terá um lar e alguém para cuidar de você.”
Fui resgatado das ruas implacáveis para um mundo onde o calor humano era mais valioso que o cobertor que me envolvia. Ela então me levou para um lugar onde recebi um banho quentinho, naquela noite eu comi e dormi feliz. Mas o ápice da minha alegria estava reservado para o momento em que o humano triste entrou em cena.
Seu semblante carregava o peso de dias difíceis, mas ao me ver, seus olhos se iluminaram com uma ternura que eu ainda não compreendia completamente. "Sam, meu amigo", murmurou ele, estendendo a mão como um gesto de amizade que transcendia as barreiras da tristeza.
Sam. Esse era o nome que ecoava em meus ouvidos como uma promessa de um novo começo. Não sei ao certo quem escolheu quem, mas senti que ele precisava de mim tanto quanto eu precisava dele.
E então partimos em direção ao meu novo lar, estava ansioso para saber como era um. Naquela casa, eu não seria apenas um gato perdido; eu seria o irmão mais novo de Obscuro, o gato sábio e experiente que já havia enfrentado as agruras das ruas.
Os primeiros dias foram como um despertar. Cada canto da casa era uma nova descoberta, e cada carinho era um lembrete de que a vida podia ser gentil.
Naquele resgate, descobri não apenas um teto sob o qual abrigar meu corpo cansado, mas também uma família que, de alguma forma, preenchia o vazio que eu nem sabia existir. “E assim, no calor do lar recém-descoberto, eu começava a desvendar os mistérios de pertencer a alguém, de ser amado e de ser verdadeiramente salvo”, pensei enquanto mergulhava nas cores da minha nova jornada.
Continua...
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Note
Ei, anjo, tudo certo? Abri um Tumblr para desabafos, um cantinho onde as pessoas possam se sentir bem. Poderia ajudar na divulgação? Obrigada! ❤
🌻
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- Quero sentir a sensação de sorrir novamente, quero que tudo isso acabe e permita-me viver como já vivi.
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- Estou com medo.
- De quem?
- Deles, os outros eu.
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