Tumgik
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Gosto muito do mar, de ouvir as ondas na praia... Sou "fora da curva" eu acho...
Sou diferente, num mundo onde todos são "iguais" e os anos que me forcei à caber na mesma caixa que os outros, me trouxeram até aqui. Agora? Não sei como voltar ou se vou voltar... Esses dias, uma vontade enorme de chorar, todos os dias. Fiz uma força tremenda para fazer coisas que antes da depressão, eram simples... Eu não sei se quero ou devo me forçar mais a isso... Se já é hora de jogar a toalha... Nada me anima mais. Nada me motiva.
Estou há duas semanas sem terapia. Sinceramente, não sei se ainda vale a pena. Hoje, não tenho certeza mais de nada...
Há dias em que não quero acordar... Pra quê?
Cheguei ao ponto de não ver mais diferença e de entender mais a dor de um depressivo.
Hoje, me disseram para parar a medicação, que ela está me fazendo mal... Isso que dá você se mostrar forte o tempo todo. Ninguém acredita que aquela fortaleza enfraquece. Mas, enfraqueceu...
Queria voltar a ouvir as ondas, na beira da praia, batendo na areia...
Setembro amarelo? Que piada...
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La estou eu aqui. Resolvi mudar a letra até para conhecer melhor esta plataforma...
Mas, como de praxe, aqui vão gumas divagações.
Setembro amarelo. Peguei "ranço". Passando por uma depressão há mais de dois anos posso dizer o penso sobre isso: "campanha de m€rda" . Bem grande. Conversa pra boi dormir. Você com depressão está sozinho. Não é culpa sua nem das pessoas comuns mas de quem faz uma campanha e levanta uma bandeira que não ajuda em nada quem sofre de depressão. Hoje eu entendo porque muitos pulam, passam a barreira da vida e da morte. Faça "atividade física" , "procure um psicólogo" , "um psiquiatra" , "eu estou aqui conte comigo". Fora este último para os outros, se você não tiver dinheiro, se lasque. Morra.
Antes de ficar doente eu achava que essas campanhas, "o setembro amarelo" era importante. Até que fiquei doente e descobri que, na verdade, é um grande elefante branco. Elefante é uma excelente alegoria porque pesa, a dor pesa. E essa dor, não tem régua. A minha dor não é maior ou menor que a dor outra pessoa em depressão. Dor e dor, e ponto.
Eu odeio o "setembro amarelo". É uma "modinha" que logo passa e você fica com a sua depressão, na mesma m€rda de sempre.
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Aqui é o meu lugar. Ninguém me conhece, ninguém me vê, ninguém sabe quem eu sou, portanto se me julgarem pelas palavras, estarão fazendo "julgamentos aos ventos" .
Todos os dias, ei tenho vontade de que seja o último. Todos os dias, quando acordo, procuro mentalizar energias positivas, agradecer por mais aquele dia, mas no fundo, fico triste porque "acordei".
Eu não deveria ter tido filhos, se ainda faço um esforço enorme para estar aqui, é por eles. Eu já desisti de mim. "Faço de conta" que está tudo bem. Tiro brincadeiras, mas a verdade é que não me importo mais comigo. Engordei mais de 20kg. Precisei comprar roupas novas que nem sei quando vou conseguir terminar de pagar, mas, para quê? Para que comprei?
Eu vejo as pessoaa na rua e gostaria de ter a mesmo otimismo qie elas, sem medo de sair em meio a tanta gente, voltar a frequentar shopping, cimena, livrarias... Tenho medo até de saor de casapara deixar o lixo na lixeira do condomínio.
Já perguntei ao psiquiatra se isso vai ter um fim. Ele não foi muito otimista na resposta. Já meu psicólogo, esse, é otimista.
O que é mesmo o setembro amarelo? Quem se importa? Você põe uma fitinha amarela, em qualquer lugar da roupa e vai junto, no efeito manada, fazendo porque todo mundo faz, porque é bonitinho. Mas os deprimidos vão continuar deprimidos. Os depressivos vão continuar depressivos. As pessoas vão continuar dizendo que é falta de Deus, falta de vitamina, que e frescura, que você quer chamar atenção... Na verdade, é um dor que você não sabe de onde vem, você só quer calar esta dor. E você não quer levar ninguém para buraco com você. Você quer paz. Eu quero paz. Quero parar a dor...
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Bom, de vez quando apareço por aqui. Mas não para que outros leiam, mas, para que, num futuro, se eu ainda estiver aqui, possa ler e me reconhecer nessas palavras... Os dias continuam pesados... Busco em vários caminhos uma paz que esta dentro de mim mas não sei como alcançá-la. É difícil falar em depressão. Não é fácil explocar. Acho que é tão individual essa dor, que só quem passa, sabe (ou não) descrever o que sente. Mas uma coisa é unânime: a gentr quer que passe.
Dói tanto julgamentos... Na verdade, se somam aos julgamentos internos, aqueles que já nos impomos sem saber porque, e sem controle. A depressão é uma espécie de "descontrole". Você não sabe definir, só sabe que não controla.
Dói quando alguém diz que a fé em Jesus, me tiraria a dor. Poxa! Não fosse a fé que me resta, talvez nem tivesse mais aqui.
Agora, além de uma doença autoimune, uma depressão, uma TAG, uma síndrome de Burnout.
É isso! Não quero mais ser professora. É um ciclo que ja se fechou... Mas é até arriscado dizer isso porque, de repente, tudo pode dar. Aliás, desde a pandemia, tudo mudou... Está sendo difícil lidsr com as mudanças porque eu estive muito tempo no que chamam de "zona de conforto". Eu, não sei nem o que quero. Vou deixando as coisas acontecerem sem fazer muitos planos. Assim, me decepciono menos.
#depressãonãoéfrescura #mulherde40 #mãe #professora #TAG #semforças #quasedesistindo
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Por que eu escrevo aqui?
Porque sei que ninguém vai ler...
Se acontecer alguma coisa, talvez alguém procurando respostas, encontre algo útil no meu celular...
Hoje estou só para desabafar mesmo... Naqueles dias em que não quero perturbar ninguém com meus lamentos, minhas dores...
Todos tem suas dores, seus problemas, não quero encher mais ainda com os meus. Isso sem falar naqueles que não entendem, e não é culpa deles não entender (eu prefiro não julgar).
Talvez daqui alguns meses, ou anos, leia todos esses textos de novo. Talvez eu seja uma outra pessoa, talvez mude, talvez me sinta curada... Talvez...
Sabe, é importante deixar registrado que tudo isso é involuntário. Não é porque eu quero, mas é porque eu realmente bao consigo.
Perder o controle sobre si mesmo é uma das piores sensações da vida. Mas já consigo "falar" nisso com mais leveza... Talvez sejam as terapias... Já reparou que estou na faze dos "talvez"?
Hoje, eu invejo as pessoas na rua pegando um ônibus, saindo de casa para qualquer lugar, se divertidos... Eu invejo a simplicidade do dia a dia das pessoas, de ir ao supermercado, ao trabalho, levar o filho na escola... Invejo porque eu não consigo mais fazer nada disso. Para mim, cada movimento desses, é extremamente desgastante. Sinto-me esgotada de ter que interagir com pessoas, de parecer bem, "normal", não ser eu mesma, dentro de um supermercado. Eu quero sair correndo, chegar em casa e me sentir bem de novo. Mas vem a "ressaca social". Minha energia é drenada... Eu preciso tomar um banho para ajudar a diminuir a tensão, e deitar. As vezes durmo, sem medicação, no meio do dia, se eu precisar de sair.
E ainda tem o "antes de sair" que, por si, já me causa um desgaste de energia...
Outro dia e volto... Enquanto isso, cuide de sua saúde mental!
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Eu gostaria que oa dias fossem menos "pesados" pela manhã.
Apesar do psiquiatra ter aumentado a dose para me sentir mais disposto pela manhã, isso bem sempre acontece... Mas aquela vontade de só querer ficar deitada, sem sequer tomar banho, eu sinto cada vez menos... É, caros leitores (se é que alguém vao ler isso...) ansiedade, depressão, não são "para os fracos"...
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Uma das coisas que preciso parar é de comer a noite. É mais compulsivo que por necessidade de comer.
Hoje foi um dia em que tive 1+qie tomar 3 ansiolítico para me sentir razoavelmente bem. Isso pq precisei sair.
A noite me sinto mais ativda, mas tenho qie para de comer. Estou tentando jejum intensamente pq já engordei tudo que perdi. Eu odeio estar gorda. Confesso que tenho uma baixa autoestima. Se fosse homem, não sentiria atração nenhuma por mim. Não culpo os homens por isso. Aos 45 anos, não sou a quarentona gostosona. Nem nisso me encaixo, nos "novos 40".
Nunca me aceitei como sou. Nem sei se vou aceitar antes de ir deste mundo... E, seguimos na terapia.
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Pois é.
Eis o cerne de tudo que "explodiu" dentro de mim.
Ainda os amo. Vou amá-los para sempre. Não vou abandoná-los. Mas não posso mais conviver com eles...
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Fiquei pensando no que escrever...
Há quase dois anos estou lutando contra o que o psiquiatra chama de TAG (Transtorno de ansiedade generalizado). Luta braba! Uma luta solitária porque muito depende de você.
Certa vez, comentei com o psicólogo e o psiquiatra que seria muito bom se tivesse uma maneira certeira de eliminar de vez essa dor. Sim! Dói, e muito. Aí vem a depressão, crises de pânico, fobia social dentre outras... E, ao contrário do que pensa o senso comum, não, a gente não consegue controlar. Não é uma questão de "manter a mente ocupada", "ou falta de Deus". Em verdade, esse senso comum que acha que a gente tem condições de controlar, nos faz sentir mais fracassados porque a gente não consegue controlar. Aí vem aquele desespero tão grande de querer calar todas essas dores que leva alguns a ceifar a própria vida. Eu aprendi a não julgar essas pessoas porque não existe parâmetros para medir a dor. Dor é dor. É individual e intransferível. Só quem sente pode dizer, quando consegue dizer. As vezes não consegue. Então é melhor calar, não falar com o realmente se sente, porque ouvir "dicas" de como sair da depressão, não ajuda. Atrapalha porque, a essa altura, você provavelmente já tentou tudo isso e vai se sentir incompetente porque não conseguiu. Nesse 2022 soube de muita gente que não aguentou a achou que o único caminho era partir. Eu estou insistindo. Porque me preocupo com a dor que vou deixar e as perguntas sem respostas... Me preocupo com a saúde mental dos meus filhos que, pela minha condição, também não estão bem. Tenho sido forte, um dia de cada vez, por eles. É meu lema. Mas já pensei sim em partir, várias vezes, mas nunca de fato tentei. Mais a vez, por eles.
Ah, não tenho rede de apoio. O que é muito importante para quem sofre com saúde mental debilitada. As vezes não sinto vontade nem de levantar da cama, de cuidar da casa. Busco forças para fazer comida para meus filhos e volto pra cama.
Há dois anos eu não conseguiria falar sobre isso. Hoje, já consigo.
Vou tentar fazer dessa rede meu diário pessoal.
Entao, por hoje. É isso!
E lá vamos nós, 2023...
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As pequenas transformações acontecem todos os dias, se você assim desejar...
Reposted from @imagineedesenhe
#amorproprio #desenhos #autoestima #dicas #lembretedodia
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Reposted from @meditehoje_
Podemos tirar daqui um boa lição se quisermos: Façamos como a água que mesmo parecendofrágil, se torna forte, porque em vez de brigar com os obstáculos ou se lamentar, não! Ela usa a sua sabedoria, e delicadamente, contorna o obstáculo, e segue o seu caminho, montanha abaixo, até encontrar outro, que certamentefará o mesmo e assim sucessivamente! Senhor, ensina-nos a contornar os obstáculos, clamando por Ti, pelo Teu socorro que é sempre certo.
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"Cuándo la tormenta pase"
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Bem-vindo à vida!
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Tudo passa...
E passa, e como passa... Passam as dores, vão-se os amores, mas a gente fica... Se dedica ao que ficou e leva a vida...
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Vida que passa...
Sou só mɑis um no meio dɑ multidão observando o que ɑ vidɑ tem pɑrɑ mim...
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