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elviswolvie · 6 years
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Mangás 2017
Encerrando este ano, um post com opiniões sucintas sobre os mangás que li no decorrer do ano, e que ainda não chegaram ao final.
- One Piece: o mangá se tornou mensal no meio do ano, então forem 9 volumes lidos em vez dos habituais 6. Houve um momento em que a trama parecia que ia enganchar, mas logo depois deslanchou e estamos agora acompanhando uma história interessante em Dressrosa;
- Fairy Tail: ainda bem que está chegando ao fim. Teve momentos maçantes, mas até que está bacana agora, revelando todos os mistérios pendentes. Em 2018 se encerrará;
- Vinland Saga: a conclusão do arco da fazenda é excelente, e a nova trama que se inicia é promissora, mas ainda não engatou. Pelo menos surgiu um personagem feminino interessante. A arte continua soberba;
- Ataque dos Titãs: ainda acho um pouco superestimado, mas devo admitir que conforme os mistérios são revelados surge uma trama muito bem elaborada e construída. A arte continua meia-boca;
- Ataque dos Titãs - Antes da Queda: esse é fraco mesmo. Não gosto dos personagens, não curto a história. Tem uma ou outra ideia legal e só;
- One-Punch Man: começa meio bobo, e, na verdade, continua bobo. Mas por alguma razão, mesmo sem eu gostar de nenhum personagem, a história é muito divertida. Então decididamente vale a leitura;
- Terra Formars: está ficando repetitivo. A ideia toda é legal, e o mangaká é criativo na elaboração dos poderes e das evoluções das baratas, mas precisa de uma sacudida para ganhar fôlego;
- The Seven Deadly Sins: quando esse mangá começou era legal. Verbo no passado. Se tornou uma bobagem, um mangá de meninos dos mais comuns. RPG e tal, mas nenhuma reviravolta é interessante e segue o fluxo Dragon Ball de ser;
- Zetman: apesar da tendência forte à pornografia, até que a trama se desenvolve de maneira interessante. O protagonista é carismático e os coadjuvantes também. Os vilões não são legais, mas...;
- My Hero Academia: peguei esse mangá emprestado e pensei que desistiria na primeira edição. E não é que é muito legal? Estou super curioso para ver o que acontecerá a seguir.
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elviswolvie · 6 years
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Dororo, mangá de Osamu Tezuka. ****
O senhor feudal Daigo Kagemitsu fez um pacto em troca de poder: seu filho nasceria sem 48 partes do corpo e cada uma ficaria com um demônio. Quando a criança nasce, ele a joga no rio e se livra dela, que é encontrada por um médico. Ao longo dos anos o médico cria próteses para cada parte do corpo e a criança cresce, se tornando Hyakkimaru. O rapaz sai pelo mundo derrotando youkais, especialmente os demônios que possuem suas partes do corpo, e as recuperando. No caminho encontra o ladrãozinho Dororo, que passa a acompanhá-lo.
Apesar de jamais concluir a história de Hyakkimaru, o mangá em quatro volumes estabelece com eficácia os dois personagens principais, bem como o antagonista. Décadas antes de Inuyasha, Tezuka já trabalhava com o tema dos youkais e de guerreiros derrotando-nos, tão familiar ao folclore japonês. Diferentemente de Metrópolis, Dororo enfoca um público adulto, com temas pesados e até perturbadores, além de muitas cenas de violência.
A arte do mangaká evolui bastante nos vinte anos que separam as suas duas obras que li, de forma que a narrativa de Dororo é praticamente um storyboard de cinema. Cenas de luta impressionantes, soluções de roteiro elegantes, e personagens cativantes. Um ótimo mangá. De certa forma, se beneficia de não chegar a um fim, pois corria o risco de se tornar repetitivo.
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elviswolvie · 6 years
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Metrópolis, mangá de Osamu Tezuka. ***
O Duque Vermelho, mestre dos disfarces e líder da sociedade secreta Partido Vermelho, ordena ao cientista Charles Lawton que crie uma inteligência artificial humanóide. O dr. Lawton se nega a dar sua obra ao crime e conta que ele foi destruído, mas na verdade o cria como se fosse um filho humano. Quando Lawton morre, o menino Michi é protegido pelo amigo do cientista, o Dr. Bell.
Esse foi meu primeiro contato direto com a obra do pai dos mangás. A história tem boas ideias, mas envelheceu muito mal. Lançado em 1949, o mangá de Tezuka faz uma alegoria aos males do comunismo, tratando os socialistas quase como comedores de criancinhas. Da mesma forma, o tom adotado é infantilizado, porém os temas seriam mais bem aproveitados com um enfoque mais maduro.
Por outro lado, consigo entender a imaturidade do traço, afinal o padrão estabelecido hoje não existia ainda. E me impressionou muito a narrativa da obra, que lembrou outro mestre dos quadrinhos, Will Eisner. Valeu ler principalmente para conhecer.
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elviswolvie · 6 years
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Stranger Things, 2ª Temporada. ****
Um ano após os eventos da primeira temporada, Will (Noah Schnapp) tem alucinações, para desespero de sua mãe Joyce (Winona Ryder), que agora namora Bob (Sean Astin). Eleven (Millie Bobbie Brown) sobreviveu e está escondida na casa do policial Jim Hopper (David Harbour), enquanto Mike (Finn Wolfhard) tem esperança de que ela volte. Nancy (Natalia Dyer) tenta lidar com a morte de sua amiga Barb, com apoio de Jonathan (Charlie Heaton). Steve (Joe Keery) é um cara mais maduro e vê seu status na escola ameaçado pela chegada de Billy (Dacre Montgomery). Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin) são impactados pela nova garota na cidade, a independente Max (Sadie Sink).
A segunda temporada de Stranger Things segue os moldes da primeira. A trama principal é um pouco menos impactante, mas por outro lado os personagens são bem desenvolvidos e os novos agregam positivamente à história. Gosto particularmente de Max, uma personagem feminina forte e que dita os rumos de sua própria jornada. A presença de Sean Astin ajuda a compor o clima oitentista da série, afinal o ator é um dos Goonies. Eleven por sua vez ganha contornos em sua personalidade, mas estes não necessariamente são interessantes. Fico na expectativa do que farão com a personagem no futuro.
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elviswolvie · 6 years
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Kuroko no Basket, um mangá de Tadatoshi Fujimaki. **** Kuroko é um jogador de basquete completamente apagado em quadra, mas ao entrar para o nível médio no Colégio Seirin e se inscrever no clube do esporte, descobrem que ele era o jogador fantasma da geração milagrosa do nível fundamental do Colégio Teiko. Junto com o empolgado Kagami e os demais colegas da equipe, o objetivo do Seirin é ganhar o campeonato nacional de nível médio, e para isso terão que vencer todos os membros da tal equipe lendária. Eu não sou muito interessado em esportes, isso não é segredo para quem me conhece um pouco. Então foi completamente desinteressado que peguei este mangá para ler, emprestado de um amigo. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que era excelente! Durante um bom tempo, a história se mantém em nível impecável, mas depois cai levemente, tornando-se repetitiva aqui e ali. Ao final, vale muito a leitura. Os personagens são complexos e bem desenvolvidos e seus dilemas são verossímeis. Kuroko é um protagonista sem tanto magnetismo, mas são tantos bons coadjuvantes que vale cada página.
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elviswolvie · 6 years
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Sherlock, quarta temporada. **** Vi o primeiro episódio quando saiu e os outros dois há pouco tempo, por isso minha demora para comentar. A temporada começa meio morna, com um episódio centrado em Mary. Mas o segundo e o terceiro são mais dignos das temporadas anteriores. A verdade é que talvez fosse melhor que a série não seguisse adiante. Continua bacana, mas especialmente pelos personagens que amamos e não tanto pelas tramas. Corre sério risco de desapontar a qualquer momento.
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elviswolvie · 7 years
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Game of Thrones, 7a Temporada. **** Como leitor dos livros do George R. R. Martin, sempre enxerguei os problemas da série da HBO e mais ainda quando esta começou a divergir da obra original. Ao chegarem no final dos livros escritos até então, os showrunners bolaram soluções que nem sempre foram as mais interessantes ou verossímeis para os personagens. Contudo, como um fã ávido por descobrir o que vai acontecer, esta sétima temporada me pareceu excelente! Apesar das inúmeras falhas de narrativa e lapsos temporais mal explicados, poder enfim ver os dragões em ação, Daenerys chegando em Westeros e os Caminhantes Brancos se aproximando da Muralha é de um prazer indelével. Não culpo os produtores pelas decisões tomadas e estou feliz pela jornada e muito ansioso para a derradeira temporada, ainda sem data de estreia definida. Ainda: fico feliz de ver os problemas pois acredito que o Martin irá fazer melhor nos livros. Se a série já fosse excelente, os livros não trariam tanta novidade. Enfim, que venha o fim.
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elviswolvie · 7 years
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Prince of Persia Graphic Novel. **** Prince of Persia rendeu vários jogos, filme, e até quadrinhos. O criador do jogo, Jordan Mechner, mantém um certo controle do conteúdo e faz questão de contar histórias distintas sempre, com personagens variados, e inspirado nas Mil e Uma Noites. Aqui lemos a história de dois príncipes: um caído tentando se redimir e um que não é nada, mas pode ascender. Eu não gostei nada da arte, considero que realmente atrapalha. Porém, há uma poesia na trama que transcende este problema e eleva o nível da HQ. Os paralelos entre as duas histórias, ambientadas em épocas distintas, são também muito interessantes. De modo geral, vale muito a leitura, inclusive pelo posfácio do criador narrando sua jornada até ali.
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elviswolvie · 7 years
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Seton - Um Naturalista Viajante, Vol 1.: Lobo, o Rei de Currumpaw, um mangá de Yoshiharu Imaizumi e Jiro Taniguchi. **** Ernest Thompson Seton foi um escritor naturalista inglês radicado nos Estados Unidos que, no final do Século XIX e início do XX viveu várias experiências no oeste americano, se dedicando a compreender a natureza e os animais e ajudando na fundação dos escoteiros. O mangá em questão é o primeiro de quatro volumes contando histórias específicas da vida de Seton (os outros três não chegaram a ser lançados no Brasil, uma pena). Seton visita uma fazenda na região de Currumpaw, no Novo México, onde uma pequena alcateia liderada por um lobo quase sobrenatural ameaça as criações de rebanhos, sobrevivendo a todo tipo de armadilha. O rapaz decide tentar capturar Lobo, mas aos poucos vai se encantando com a inteligência e perspicácia do animal. É triste que este mangá não seja mais conhecido. A história de Imaizumi faz um ótimo trabalho ao gerar empatia do leitor tanto com Seton quanto com Lobo, evitando a armadilha de um dualismo claro. Também é bem construída a tensão da trama, com um ritmo lento e constante que jamais se deixa levar pelo impacto das cenas. A arte de Taniguchi não fica atrás. O mangaká, falecido em fevereiro deste ano, é bastante conhecido fora do Japão, e atribuo a esse fato o seu estilo artístico. Apesar de deixar claro se tratar de um mangá, a arte dele em Seton lembra bastante a dos fumettis italianos, talvez justamente por ser uma história no oeste americano, como Tex.
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elviswolvie · 7 years
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The God’s Lie, mangá de Kaori Ozaki. ****
Meus gêneros favoritos de mangá são os para adultos, Seinen e Josei. The God’s Lie é mais Josei (voltado para o público feminino japonês), embora os personagens sejam jovens como é mais comum em Shoujos. Além disso, a história em um único volume é coming-of-age, ou seja, uma trama sobre o despertar para as coisas sérias da vida, que é um tema dos que mais amo.
O protagonista é Natsuru, de 11 anos, um jovem órfão de pai e que sonha em ser jogador de futebol. Seu caminho cruza o de Rio, sua esquisita colega de escola, e o menino logo descobre que esta guarda um segredo e decide ajudá-la. A dupla (e o irmão caçula de Rio) embarca em uma aventura que os força a amadurecer.
O traço delicado de Ozaki ajuda a suavizar um tema que poderia ser abordado de forma bem mais sombria, e essa leveza dita o tom da narrativa. É bastante sério, mas não precisa ser pesado. O único pesar é se tratar de uma história curta e que, portanto, tem uma resolução apressada.
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elviswolvie · 7 years
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American Gods, 1a Temporada. **** Shadow Moon (Ricky Whittle) se torna empregado do Sr. Wednesday (Ian McShane) após a morte de sua esposa Laura (Emily Browning) em um acidente de carro, e se vê em meio a um conflito entre os velhos deuses e os novos do continente americano. Eu não li ainda a obra literária do Neil Gaiman que inspirou a série, então só posso avaliá-la de forma independente. Os pontos fortes de American Gods são principalmente as ideias por trás da trama (provavelmente oriundas do livro) e a parte técnica de produção da série. Trilha sonora, fotografia, efeitos visuais, design de produção, tudo em alto nível. Por outro lado, há alguns problemas de ritmo nessa primeira temporada, que se arrasta em alguns momentos. E fiquei com a impressão de que faltou alguma coisa na mudança da linguagem literária para a televisiva, talvez simplesmente não funcione da mesma forma difusa que o livro. Mas da forma como falei, fez parecer que não gostei, e eu curti. Só não sei se consigo continuar curtindo caso o ritmo permaneça o mesmo. Shadow Moon é um personagem desinteressante e o ator não agrega muito. De toda forma, McShane brilha em cena, aguardo a segunda temporada.
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elviswolvie · 7 years
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Westworld, 1ª Temporada. *****
Em um futuro não tão distante, Robert Ford (Anthony Hopkins) criou um parque temático do velho oeste, populado com robôs e narrativas das mais diversas, para que as pessoas paguem fortunas e vivam um ou mais dias naquele lugar. Após muitos anos da inauguração, quando era acompanhado do misterioso Arnold, Ford ainda dirige o parque, auxiliado por Bernard (Jeffrey Wright), líder da divisão de programação, e Theresa (Sidse Babett Knudsen), líder da qualidade, mas os proprietários são um conselho da empresa Delos, que vigiam de perto o parque. Como anfitriões (a forma como os robôs são chamados), temos Dolores (Evan Rachel Wood), Teddy (James Marsden), Maeve (Thandie Newton), Hector (Rodrigo Santoro), entre outros. Dos visitantes, acompanhamos principalmente o Homem de Preto (Ed Harris) e a dupla William (Jimmi Simpson) e Logan (Ben Barnes).
O roteirista e agora diretor Jonathan Nolan sempre me pareceu o mais talentoso dos irmãos, e com a genialidade de Westworld ele sacramenta de vez esse status. Inspirado em um filme homônimo dos anos 70 do Michael Crichton (sim, o autor do livro que inspirou Jurassic Park), Nolan e Lisa Joy criam com a produção da HBO (e nomes como J.J. Abrams na produção executiva) uma série que a princípio parece apenas interessante, mas quando enfim compreendemos a sua ambição, se define como uma das melhores primeiras temporadas dos últimos anos.
O elenco está todo fabuloso, com destaques para Wood, que representa muito bem um androide, especialmente se observarmos a diferença entre ela normal e em modo análise; Wright, que dá várias pistas da importância de seu personagem ao longo da temporada; Harris, que faz uma espécie de vilão destemido, mas que vai revelando camadas; e Hopkins, em um trabalho espetacular que, espero, será devidamente reconhecido no próximo Emmy.
A direção de arte da série não é menos fundamental para o seu sucesso, impressionando pela riqueza de detalhes dos ambientes, particularmente aqueles mais futuristas. A concepção de como são fabricados os robôs também é genial.
Mas a qualidade não viria sem um roteiro extremamente perspicaz, com uma estrutura narrativa complexa e construída nos mínimos detalhes. É interessante constatar, por exemplo, como são dadas pistas durante toda a temporada das revelações de seu encerramento, demonstrando o cuidado com o planejamento.
Ainda estou impressionado, e verdadeiramente curioso do que virá na segunda temporada. Pena que só em 2018.
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elviswolvie · 7 years
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Em 1921, a polonesa Ewa Cybulska (Marion Cotillard) chega a Nova York acompanhada de sua irmã Magda (Angela Sarafyan). Esta ficou internada com tuberculose e Ewa é salva da deportação pelo judeu Bruno (Joaquin Phoenix). Para sobreviver e juntar dinheiro para ajudar a irmã, Ewa passa a trabalhar com Bruno, primeiro em espetáculos e depois se prostituindo. Nesse ínterim, acaba travando conhecimento com Orlando (Jeremy Renner), um mágico rival do judeu na vida e depois na disputa pelo coração da garota.
O diretor James Gray é um queridinho da crítica, e percebo que já olham os longas dele com outros olhos. Como eu só vi Amantes, e achei ótimo, mas não excepcional, não esperava nada de mais deste Era uma vez em Nova York (péssimo título brasileiro). Desta forma, o considerei um filme legal, com muitos pontos positivos, mas também falho em certos aspectos.
A técnica é um primor. Da fotografia de Darius Khondji, que evoca a depressão da vida de Ewa pelos tons acinzentados com que filma sua história; à bela trilha sonora de Chris Spelman; passando pelo figurino de Patricia Norris, todos excelentes. Também não tenho pontos negativos para apontar no elenco. Renner está ok, de acordo com suas capacidades. E Cotillard e Phoenix sobram em papéis de grande força emocional.
Porém, o roteiro de Gray e Ric Menello, além de se aventurar mais do que deveria no melodrama, tem problemas graves para ilustrar a passagem do tempo, trocando de um trecho para o outro da história de maneira pouco suave. Dito isso, apreciei bastante que Ewa, Bruno e Orlando sejam figuras complexas e multifacetadas, conferindo riqueza à narrativa.
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elviswolvie · 7 years
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Repeteco, por Bryan Lee O’Malley. *****
Katie é a chef do restaurante Repeteco, que abriu há alguns anos com amigos. Agora ela se prepara para abrir um restaurante mais a sua cara, talvez chamado de Katie’s, enquanto sente falta de seu ex Max e dá uns pegas no chef que vai lhe substituir, Andrew. Mas ao descobrir a presença de Lis, que parece ser um espírito, e que ao comer cogumelos estranhos Katie pode refazer alguma atitude que tomou dentro do Repeteco, a garota entra em um círculo vicioso que está lhe fazendo mais mal do que bem. Mas como sair dessa?
Após o sucesso de Scott Pilgrim, grande era a ansiedade por outro trabalho do quadrinista Bryan Lee O’Malley. Fico muito satisfeito por descobrir agora que este Repeteco é tão bom quanto seu predecessor, senão melhor. Talvez no mesmo nível, porém, por ser mais curto tem menos espaço para expor problemas. É uma história mais simples, mas muito bem amarrada.
O autor mantém o diálogo com a narrativa moderna, flertando com a linguagem dos videogames. Repeteco daria um filme cult, tal qual seu predecessor. Katie é uma personagem ainda mais bem construída que Pilgrim, embora seus coadjuvantes não tenham tantos detalhes quanto poderiam. Devorei as páginas da graphic novel, ansioso para saber o destino da protagonista. Foi uma excelente decisão ter Repeteco como minha última HQ de 2016.
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elviswolvie · 7 years
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Henrich Harrer (Brad Pitt) é um arrogante alpinista austríaco que parte em uma expedição ao Himalaia, sob o comando de Peter (David Thewlis), deixando sua esposa grávida em casa. Durante a expedição, eclode a II Guerra Mundial e os dois são presos pelas forças britânicas na região. Uma fuga obriga Henrich e Peter a se tornarem companheiros, até irem parar em Lhasa, a capital do Tibet e cidade sagrada do Dalai Lama. O 14º Lama (Sonam Wangchuk) é uma criança e permite que os dois vivam na cidade, normalmente proibida para estrangeiros. Assim, com o apoio do Secretário de estado Ngawang (B.D. Wong) e da alfaiate Pema (Lhakpa Tsamchoe), os austríacos encontram seu lugar no Tibet.
Gosto muito de Brad Pitt como ator, mas o Pitt de hoje, maduro e experiente. Este Pitt dos anos 90 ainda estava aprendendo, apesar de já ter feito um bom trabalho em Se7en. De toda forma, o ator não atrapalha em nada o resultado da projeção. Muito menos Thewlis, sempre eficaz. O restante do elenco é instável, em geral tendendo a não muito bons.
A história verídica de Heinrich Harrer merecia um filme, certamente. Um austríaco que se tornou amigo pessoal do Dalai Lama tinha que ter sua história contada para o mundo. Mas é sempre problemático transferir biografias para a telona. Apesar de narrar um trecho específico da vida de Harrer, ainda assim são muitas informações para pouco mais de duas horas e há vários trechos em que o longa se torna episódico.
Tecnicamente também não há praticamente nenhum destaque, apenas a trilha sonora encantadora do maestro John Williams. Com uma direção burocrática, Jean-Jacques Arnaud (do superestimado O Nome da Rosa) faz de Sete Anos no Tibet um filme com uma história bonita e interessante, mas que cinematograficamente não tem muito a oferecer.
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elviswolvie · 7 years
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Elvis added 'O Esplendor'
Elvis gave 5 stars to O Esplendor (Kindle Edition) by Alexey Dodsworth bookshelves: 2016 No pequeno planeta Aphriké, rodeado por seis sóis que sempre mantêm a superfície iluminada, os habitantes vivem em uma sociedade rígida em que qualquer coisa diferente do esperado é encarada como errada. Mas quando nasce um bebê com pelos, pálpebras e a pele clara (como não há escuridão, os habitantes do planeta não piscam os olhos e têm a pele livre de pelos e sempre escura), uma grande mudança parece se avizinhar. Fica a cargo de Tulla-56 investigar o passado e o futuro de Aphriké e tentar salvar a civilização de sua ruína anunciada. Meu primeiro contato com o Alexey Dodsworth foi assistindo a algumas de suas palestras, sobre os mais variados temas, em um Encontro da Nova Consciência (talvez o de 2007?), um evento multicultural que ocorre há vinte anos nos carnavais da cidade de Campina Grande, onde morei a maior parte da minha vida. Um mix de astrônomo com filósofo, Alexey é dono de uma imensa bagagem cultural, de forma a transitar sem dificuldades entre seu doutorado em Astronomia, seu ex-cargo de Assessor do Ministro da Educação e sua recente revelação como escritor de ficção, sem falar no trabalho relacionado a Astrologia realizado no Personare. Sendo assim, acabei me tornando seu seguidor em redes sociais, e admito apreciar muitos de seus posts. Quando soube que ele estaria lançando seu novo livro, O Esplendor, aqui em Brasília, consegui estar presente e pegar um exemplar autografado. Mas ainda assim confesso ter me surpreendido com a qualidade da narrativa. Bebendo na fonte do grande Isaac Asimov (não só no estilo e na temática, como até a ideia para a obra veio de um conto do lendário escritor), Alexey faz um excelente trabalho ao conceber os aspectos de um mundo com luz sempiterna, com detalhes que tornam Aphriké bastante verossímil. Com tanta riqueza no background, não seria difícil a trama narrada ter buracos e problemas, mas não é o que acontece. Os personagens são bem construídos, a ideia que movimenta a história é interessante e bem desenvolvida, e o resultado não deixa de ser surpreendente. Como uma boa ficção científica, O Esplendor tem a camada mais superficial, da história em si e da criação de mundo, e tem a camada mais profunda, uma discussão filosófica sobre os aspectos éticos da sociedade de Aphriké e as alegorias que podemos fazer com a Terra. Ambas as camadas são desenvolvidas de maneira satisfatória no livro, alcançando um resultado que me surpreendeu bastante. Não que eu não esperasse um bom trabalho vindo do autor, mas ainda assim a consistência de O Esplendor parece resultado de um escritor mais experiente do que seu número de publicações demonstra. Decidi que usarei o livro como presente por um tempo, o darei a todos os amigos que gostam de ler. http://ift.tt/2hx0Ouy
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elviswolvie · 7 years
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Nos anos 70, os caminhos do detetive particular Holland March (Ryan Gosling) e do bruto Jackson Healy (Russel Crowe) - que ganha a vida batendo nas pessoas para que elas não incomodem seus contratantes - se cruzam em uma investigação que envolve várias mortes e a segurança de Amelia (Margaret Qualley). Também se envolvem a filha de March, Holly (Angourie Rice), a promotora Judith (Kim Basinger) e o assassino John Boy (Matt Bomer).
Apoiado por um ótimo design de época, especialmente do figurino, o diretor Shane Black continua na sua linha preferida, aquela que une ação com humor. Este Dois Caras Legais é um representante legítimo do gênero "dupla policial com ação+humor", que ficou marcado por Máquina Mortífera (com roteiro do próprio Black) e até Bad Boys, além de vários outros filmes, apesar de na prática não ter como protagonistas dois policiais, mas o resultado é praticamente o mesmo, com pequenas subversões do gênero.
Crowe e Gosling estão à vontade e se divertindo com seus personagens. O ator neozelandês/australiano faz um tipo sisudo e durão que cai bem ao seu estilo pessoal (inclusive consigo imaginar Crowe batendo em jornalistas com o soco inglês do filme =PPP). E Gosling um atrapalhado pai viúvo, que é auxiliado involuntariamente pela esperta Holly (e creio que ainda ouviremos muito o nome da jovem Angourie Rice).
De uma forma geral, Shane Black é bem-sucedido em sua proposta. Dois Caras Legais é um filme que diverte, que tem boas cenas de ação, que não é higienizado para a audiência dos anos 10 e que deve agradar bastante aos fãs do gênero. Eu, particularmente, gosto com ressalvas deste tipo de filme, então acredito que apreciei bastante a projeção, dentro dos meus limites. Certamente vale a conferida.
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