Tumgik
#vestido de longo
achadinhos-online · 2 months
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nakakitty · 2 years
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Gente, e eu fui consultar né, aí o consultório de obstetrícia era do lado do de cardiologia, que era onde eu ia consultar. Aí eu sentada do lado das grávidas e a mulher passa por mim dizendo "tadinha, tão nova e já engravidou, tem que se cuidar minha filha" e saiu andando. Eu fiquei assi 🤡 por uns 15 minutos até me chamarem.
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vidafashionboutique · 2 years
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froghazz · 5 months
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One way or another
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Avisos: Stalker, cnc, sadismo, possessividade, obsessão, manipulação, personagens de caráter duvidoso.
Onde Harry é um stalker obcecado por Louis e passa de todos limites para conseguir o que quer.
Harry estava vestido com um moletom, uma calça cintura baixa e um vans, tudo na cor preta. Em suas mãos, uma quantidade exagerada de anéis e escapando do capuz levantado, os cachos compridos e brilhosos. Sentado numa mesa de bar sozinho, tomando um bom vinho tinto enquanto observava pela tela do celular o tesla que controlava parando lentamente na frente do bar.
Abriu calmo o aplicativo Uber, chamando uma corrida para sua casa e sorrindo ao perceber seu pequeno plano se concretizando a frente de seus olhos, a corrida sendo aceita com menos de trinta segundos. Levantou displicente, saindo e vendo parado a porta o carro caríssimo que o daria a sua tão esperada carona. Abriu a porta do passageiro, se abaixando para olhar o homem tão nítido em seus sonhos.
- Boa noite, se importa se eu for na frente? – sorriu simpático, apertando mais forte a maçaneta.
- Boa noite, fique a vontade. – o motorista sorriu. – Eu só não sei se é uma boa ideia, meu carro simplesmente me trouxe até aqui e a corrida foi aceita sozinha, acho que a tecnologia não gosta muito de mim. – ele riu humorado, nervoso por algo sair errado e sua nota diminuir no aplicativo.
- Sem problemas. – Harry entrou no carro e fechou a porta, colocando o cinto de segurança e se ajeitando no banco. – Eu moro aqui perto de qualquer forma, só não me sinto confortável em passar pelas ruas escuras sozinho a essa hora da noite. – ele sorriu pequeno, virando a cabeça para olhar diretamente para o rosto do motorista.
- Está certo, tem tido muitos assaltos por aqui ultimamente. – concordou, vendo o garoto abaixar o capuz e quebrando o contato visual.
Talvez esse seja o homem mais bonito que vira na vida, sentindo-se constrangido com seus pensamentos sexuais que vieram como flashes em sua mente em questão de segundos.
- Harry, não é? – limpou a garganta. – Vamos ver. – ele adicionou o endereço no painel, vendo o carro rapidamente arrancar. – Acho que você deu sorte. – se referiu ao carro funcionando perfeitamente, diferente de minutos atrás.
- Sim. – Harry sorriu. – Vi no seu perfil que trabalha com programação e vídeos, do que se trata? – puxou assunto, agindo normalmente. Não porque estava de fato tranquilo, mas sim porque havia ensaiado cada uma de suas perguntas e respostas por semanas até que considerasse a conversa perfeita.
- É bem simples na verdade, sou pago pra filmar alguns vídeos pra uma empresa privada e os edito, direciono… sabe como é, um clássico emprego de alguém formado em cinema que ainda não conseguiu chance de fazer parte de um filme de Hollywood. – Louis riu fraco. – e você? Trabalha com algo interessante? – ele desviou o olhar para Harry, encantado com a maneira que os cabelos longos contrastavam tão bem com a mandíbula marcada e o olhar intenso, verde e brilhante. Se sentiu sem ar.
- Sou formado em TI, também trabalho para uma empresa privada. Nada demais. – deu de ombros. – Você é daqui mesmo? – umedeceu os lábios, engolindo o sorriso convencido que escorreria por seus lábios ao que reparou como o outro se mexia inquieto no banco o olhando.
- Sim, nascido e criado, me mudei a apenas alguns meses para Londres. Você também? – Perguntou, desviando o olhar para diminuir o ar condicionado, o carro quente demais para sua mente perturbada.
- Sim, tenho a vaga lembrança do seu rosto, acho que estudamos na mesma escola no ensino médio. Acho que tenho uma foto ridícula sua com os cabelos cheios de ovos no meu anuário. – Harry riu de seu constrangimento.
- Merda, é, provavelmente sou eu. – Louis riu. – Eu provavelmente não me lembro de você porque fiz minha mãe jogar o meu fora, odiava a minha foto daquele dia, mesmo que eu tenha certeza que está guardado e ela finge ter realmente se livrado dele.
- Eu não julgo, faria exatamente a mesma coisa. – ele riu, respirando fundo e fechando os olhos, sentindo o cheiro do perfume misturado com a fumaça de cigarro que emanava de Louis, sentindo a adrenalina no pé da barriga.
- Está tudo bem? – Louis verificou, percebendo a inquietude do outro.
- Sim, só um pouco cansado. Estou fazendo um trabalho grande e decisivo, se der certo vai mudar minha vida inteira de cabeça pra baixo do jeito que eu sonho desde moleque. Vou descobrir se deu certo ou não só quando chegar em casa. – ele abriu os olhos, os fixando nos azuis intensos que queimavam em si.
- Por isso estava no bar? – Louis sorriu empático.
- É, meio que isso. – correspondeu o sorriso, percebendo que estavam a duas quadras de sua casa. Lambeu os lábios nervoso, deixando que os olhos do outro se perdessem ali. – Talvez um beijo me fizesse relaxar um pouco antes de uma notícia tão grande. – sussurrou. – Não acha?
- Acho que sim. – Louis assentiu, vendo Harry soltar o cinto de segurança e se aproximar.
- Você pode me ajudar com isso, por favor? – Harry deslizou a mão pela coxa coberta, usando as pontinhas dos dedos para provocar sua virilha.
- Louis sorriu ladino, deslizando a mão pelo pescoço de Harry e entrelaçando os dedos nos cabelos de sua nuca, segurando firme antes de se aproximar lentamente, esfregando os lábios nos dele suavemente, lambendo-os antes de o beijar calorosamente, deslizando suas línguas uma na outra e gemendo rouco com os barulhos manhosos que saiam da boca do garoto desconhecido que arranhava sua ereção por cima da calça com as unhas pintadas de preto.
🎀
- Que porra?! – Louis acordou lentamente, percebendo rápido que estava com os pulsos amarrados atrás das costas, sentado numa cadeira no meio de um quarto cheio de telas de computadores, tentando se lembrar do que havia acontecido para que chegasse ali.
- Oi Lou, você acordou. – o garoto que havia beijado no carro retornou a sua mente, entendendo que ele o havia levado até ali. O homem apareceu a sua frente, vestido com um pijama de ursinhos fofos, um shortinho minúsculo com uma blusinha de alcinha fina que mostrava a barriga branquinha. Ele sorriu colocando os cachinhos atrás da orelha, se aproximando de si, o fazendo se debater na cadeira assustado. – Shh, não precisa ter medo. – Harry sorriu se aproximando, ficando entre as pernas dele e fazendo carinho em seus cabelos, o rosto do homem pertinho dos peitinhos marcados na blusinha fina. – Está tudo bem, eu só preciso conversar um pouco com você.
- Que merda que tá acontecendo? Porque caralhos você me trouxe aqui? Porra, eu ia transar com você, não precisava me sequestrar não caralho! – bufou.
- Na verdade eu precisava sim, loulou. Eu não quero que você seja meu por uma noite, você vai ser meu pro resto de nossas vidas. – ele sorriu com covinhas, se sentou em uma das coxas de Louis, apoiando um braço em seu ombro e o outro continuando a fazer carinho em seus cabelos, barba e no contorno de seu rosto.
- Você pode por favor me explicar que porra tá acontecendo? Você é maluco? – Louis tentou se afastar, recebendo um bico chateado de Harry que por algum motivo o fez ficar parado no lugar.
- Eu sou tão, tão apaixonado por você. Desde que eu te vi pela primeira vez eu sabia que você deveria ser meu e só meu, amor. Mas você nunca olhou pra mim. – Harry foi desfazendo o sorriso lentamente, se levantando indo até o computador principal, ligando inúmeros vídeos que apareciam simultaneamente em todas as telas. – Aqui. – Harry apontou pra um monitor. – Vê como você era lindo até com a barba rala de adolescente? – sorriu amoroso. – Está vendo aqui atrás? Sou eu. Apaixonado, vivendo e respirando por você. E o que você está fazendo nesse vídeo, Louis? – ele se virou, olhando diretamente nos olhos do homem amarrado.
- Saindo com uma garota da escola. – suspirou.
- Exatamente. Sabe como foi difícil te ver assim? Ver as outras tendo o que sempre me pertenceu? – Harry negou com a cabeça. – Foi horrível.
Louis observou o garoto cruzando os braços lentamente, como alguém que se encolhe em tristeza. Com os dedos limpou uma lágrima insistente, respirando fundo e apontando para outro monitor. Ali, ele acompanhava seu ex namorado ao seu baile de formatura, onde Harry também aparecia quietinho e quase que inexistente, o observando de longe, como se fosse sua sombra. Seu olhar foi pulando de monitor pra monitor, imagens suas ao longo de toda sua vida, em supermercados, farmácias, baladas, nas ruas. Em todos os lugares que já pisou, inclusive transando com outras pessoas em seu quarto ou dentro do seu carro.
- Como você conseguiu tudo isso? – perguntou engolindo em seco, sentindo suas palmas suando frio.
- Faço tudo que posso para te manter sempre seguro, loulou. Eu sei tudo sobre você, sei dos seus piores segredos, até os que nunca contou à ninguém. – Harry pausou os vídeos dos monitores. – Não quero que pense que sou perigoso, porque não sou. Sou apenas completamente apaixonado por você, por cada mísera célula do que você é. Eu sei que você rouba dinheiro da empresa do seu pai. Sei que seu tesla não foi comprado de forma legal, sei das suas pesquisas doentias pela deep web. Sei que já planejou esvaziar os cofres da empresa rival a qual você trabalha. Sei o que você faz pra viver e sei que você ama cada segundo do que faz. – Harry trocou os vídeos, em cada monitor um vídeo pornográfico que Louis já estrelou. Por cima de homens e mulheres, cada vídeo com um kink diferente que o outro possuía.
- Porra. – Louis quis morrer. – O que você quer de mim? – sabendo que era impossível negar qualquer uma das acusações, apenas decidiu se entregar naquele maldito jogo que Harry preparou.
- O seu amor. – Harry sorriu. – É tudo que eu sempre quis. Eu te observo a tantos anos, Lou. Eu sei tudo que você gosta, tudo que quer, tudo que almeja. Eu posso te dar tudo que quer, eu sou tudo que você sempre sonhou. – ele andou até Louis, se ajoelhando aos seus pés entre as pernas abertas.
- Não posso te amar, Harry. – Louis disse ríspido. – Eu nem te conheço.
- Não, Louis, você vai me amar. Você não precisa me conhecer, eu sou tudo que você sempre sonhou, porque eu moldei minha personalidade, minhas opiniões e minha aparência por você, só por você. Veja. – Harry puxou a blusinha minúscula de seu corpo, a tirando delicadamente. – Coloquei os piercings porque sei que você é fissurado neles. – ele circulou os próprios mamilos, brincando com as argolinhas prateadas neles. – Veja minhas tatuagens, todas elas complementam as suas, como deveria ser. Meu corpo inteiro é um templo pro senhor. Sei que posso engolir seu pau e levar ele até a garganta, segurando até que o ar se acabe em meus pulmões. Eu treinei pra te agradar, mas não se preocupe, nunca fiz nada com ninguém, me guardei só pra você. – ele sorriu como criança, levando as mãos até as coxas grossas de Louis. – Eu sou muito bom em tolerar a dor porque sei que você ama destruir as pessoas com quem transa. Consigo me abrir sem preparação e aguentar estocadas fortes e brutas, você nem imagina como isso é delicioso pra mim. – ele deitou a cabeça na coxa dele, observando a sua expressão excitada e o pau duro nas calças. – Eu nunca vou negar nada pra você, estou disposto a te deixar fazer o que quiser, me tratar da maneira que quiser, ser seu brinquedinho pra você se desestressar, seu buraquinho pra foder, sua putinha burra que nunca vai te questionar. Fui feito e moldado apenas pra você, pra te servir e obedecer. Não é isso que você quer, papai? Ter um bichinho que esteja disposto a sangrar por você? – Harry sorriu imenso, o pau de Louis fazendo um volume delicioso nas calças. – Posso te provar que sou digno de você, papai? – os olhos de Harry brilhavam para Louis.
- Você é insano, garoto. Completamente fodido da cabeça. – Louis engoliu em seco o observando montar em seu pé, abraçando sua perna e se esfregando em seu tênis como uma cadelinha. – Você me sequestrou e quer que eu seja capaz de te amar? Não era mais fácil me chamar pra entrar, me deixar te foder e pedir a porra do meu número de telefone? – Louis levantou o sapato, pressionando-o nos testículos cheios de Harry e tirando um gemido delicioso do garoto, manhoso e devoto. Seu pau pulsou.
- Talvez fosse mais fácil, sim. – Harry ofegou. – Mas eu não estaria sendo honesto com você. Eu nunca começaria algo feito em cima de uma mentira, eu sei como você odeia mentiras. – ele beijou o joelho de Louis por cima da calça, os olhinhos brilhando em pura aprovação, pedindo por permissão. – Você já foi traído, papai. Quero que saiba que eu jamais conseguiria olhar pra outra pessoa que não seja você. Eu respiro por você. Estou vivo por você.
Louis respirou fundo, olhando para todas as telas, se vendo foder aquelas dezenas de pessoas. Nada daquilo é real, eles imploravam e choravam por si por mero trabalho. O seu lado consciente brigava com seu corpo que fervia em necessidade de colocar Harry de quatro e fode-lo até que seu rabo ficasse inchado e dolorido e, suas lágrimas fossem intensas e ele implorasse, de verdade, gritando seu nome, para que parasse de machucá-lo.
- Abre a minha calça e chupa meu pau. – Disse por fim, vendo o sorriso infantil de Harry. – Faça direito, Harry. Se for bom o suficiente, vou foder seu rabo do jeito que você tanto implora. Se for uma merda, eu prometo que você só vai me ter nessa merda de sala, me vendo foder putas muito melhores que você. – mandou, vendo as mãos espertas abrindo seu zíper. – Me prove que é um bichinho perfeito pra mim. – Harry assentiu freneticamente, puxando sua calça e a cueca pra baixo. Ele subiu o quadril, deixando que ele tirasse suas roupas delicadamente, as dobrando e colocando delicadamente ao seu lado no chão. Tirou os tênis e as meias, se levantando e parando em frente a Louis. – Que demora, porra. – Louis bufou.
- Calma, papai. – Harry pediu, passando os dedos pelo elástico do shorts que vestia e o abaixando, deixando que Louis visse seu pau completamente duro e molhado.
- Você pinga como uma cadela. – Louis sentiu seu pau pulsar e respirou fundo inquieto, o pré gozo escorrendo em abundância por todo seu comprimento.
- Do jeito que você gosta, meu papai. – Harry sorriu orgulhoso de si, indo para trás de Louis e soltando suas mãos. – Papai não gosta de ficar preso. – Sussurrou em seu ouvido, deslizando suas mãos por todo seu peitoral, puxando a camiseta que ele usava e tirando de seu corpo.
- Louis foi ágil em segurar seu pulso com força, o puxando pra frente e o fazendo cair de joelhos a sua frente, o ouvindo grunhir de dor pela queda repentina.
- Acende um cigarro pra mim. – Mandou, assistindo Harry assentir e obedecer, pegando o maço no seu bolso da calça e o isqueiro, acendendo e entregando para si. – Bom garoto. – Ele tragou o cigarro. – Desliga essas merdas. – desviou o olhar pros monitores. – Os únicos gritos que eu quero ouvir são os seus. – Harry assentiu preparando-se para levantar e Louis apenas segurou em seus cabelos o fazendo cair novamente. – De quatro.
- Harry se pôs em mãos e joelhos, engatinhando até o cpu principal e o desligando, sabendo que Louis olhava sua bunda e seu cuzinho que se contraia em vontade de ser fodido. Voltou engatinhando, se ajoelhando novamente entre as pernas de Louis.
- Eu posso te chupar agora, papai? – pediu, vendo Louis assentir com o maxilar travado. – Obrigado. – sorriu, apoiando as mãos nas coxas agora nuas, esticando a língua pra fora e deixando sua saliva escorrer pela cabecinha inchada. Abriu a boca e sugou pra dentro, deixando o pré gozo tomar conta de todo seu paladar, gemendo e revirando os olhos com o gosto. Ele desceu a cabeça lentamente, as bochechas formando vincos até que os lábios estivessem deliciosamente esticados na base do pau e o nariz encostado em na pelve. Ergueu os olhos para Louis, observando-o gemer baixo e o olhando de cima, imponente e impaciente, do jeito que sempre quis ver. Subiu a cabeça e mamou a cabecinha com delicadeza, fazendo-o pingar pré gozo em sua língua e rosnar com o prazer, jogando a cabeça pra trás e apoiando a mão em sua cabeça, a empurrando pra baixo.
- Os dedos de Louis se enroscaram firmes machucando o couro cabeludo de Harry, o forçando a ficar com o pau abrindo sua garganta e os olhos arregalados brilhando em sua direção, precisando da aprovação dele. Louis parou de forçá-lo e ele o retirou da boca, masturbando seu comprimento e lambendo suas bolas, sugando uma de cada vez. Subiu a língua por todo ele, voltando a colocar inteiro na boca e passando a massagear suas bolas úmidas, fodendo sua própria garganta.
- Caralho. – Louis xingou, puxando a cabeça de Harry pra cima e o beijando rápido, esfregando suas línguas juntas e o ouvindo gemer manhoso apertando suas coxas. Se levantou, empurrando o pau pra boca macia e quente e passando a estocar contra, fodendo a garganta de Harry com força, uma mão firme em sua nuca e outra apertando dolorosamente sua garganta, sentindo seu pau sair e entrar com velocidade. – Que boca gostosa bichinho, porra. – gemeu, olhando Harry chorando e babando com as sobrancelhas juntas enquanto era usado. – Engole tudo, amor. – Ele pressionou o pau fundo, esporrando por toda a garganta pequena, estocando como se usasse seu rabo. O soltou, o vendo cair sentado no chão e respirar fundo, abrindo a boca e mostrando que havia obedecido como prometeu.
- Me leva pro seu quarto. – mandou.
- Sim, papai. – Harry disse rouco, fazendo Louis sorrir sádico. Esticou a mão para Louis que a segurou, seguindo Harry até as escadas. Eles subiram em silêncio, a casa toda em paredes de vidro, só então Louis sendo capaz de perceber que se tratava de uma cobertura no centro, da sala era possível ver doncaster inteira. Seguindo Harry, foram até a segunda porta do corredor. Entraram e Louis parou a porta, observando o quarto inteiro repleto de quadros com fotos suas. Na mesa cabeceira, uma foto dele e de Harry recortadas e coladas juntos, como um casal.
- Você é tão doente. – Louis o puxou por trás, pressionando a bunda redonda e branquinha no seu pau que começava a endurecer. – Insano. – Subiu as mãos por todo tronco do garoto, apertando seus peitinhos e circulando os mamilos, puxando os piercings de leve e ouvindo o gemido delicioso que Harry lhe entregou, tombando a cabeça em seu ombro.
- Doente por você. – afirmou, esfregando a bunda no seu pau, o sentindo inchar em sua bunda lentamente.
- Porque eu? – Sussurrou em seu ouvido, o girando e segurando firme em sua cintura pequena, o erguendo e jogando de costas no colchão.
- Nunca soube responder. – admitiu, engolindo em seco.
Louis se colocou entre as pernas dele, se apoiando nos cotovelos e lambendo um dos mamilos, apertando os peitinhos com as duas mãos e os deixando juntinhos, passando a sugar, mordiscar e lamber cada pedacinho de pele, os gemidos e a forma que Harry subia o quadril tentando esfregar o pau no seu o enlouquecendo pouco a pouco e rápido demais.
- Gosta dos meus peitinhos, papai? O senhor gosta? – disse manhoso e desesperado, segurando em sua cabeça e forçando-o contra seus peitos, querendo cada vez mais de sua boca o provocando naquela área sensível.
- Eles são lindos e gostosos, bichinho, igual você inteiro. – Louis respondeu, pressionando o seu corpo ao dele e o beijando, segurando em seu pescoço e apertando, olhando o rostinho molhado de lágrimas, os lábios inchados de tanto serem fodidos, as bochechas avermelhando pouco a pouco enquanto a sangue acumulava nelas. Olhou nos olhos verdes, apreciando o modo que Harry o olhava como se nada no mundo importasse mais do que si, a paixão e o amor queimavam ali de um modo doentio, beirando a insanidade, entretanto, de alguma forma, sem nenhum resquício de maldade. – Você tem lubrificante? – viu Harry assentir pequeno, desviando o olhar pra mesa de cabeceira.
- Louis soltou seu pescoço, ouvindo-o puxar o ar com desespero enquanto abria a gaveta e pegava o tubo, voltando pro meio de suas pernas. Louis o puxou pra beirada da cama, o colocando de bruços, as pernas abertas com apenas os dedos dos pés tocando o chão e a bunda deliciosa arrebitada. Se ajoelhou entre elas, deixando o tubo na cama e apertando a bunda com as duas mãos, espalmando um tapa pesado.
- Papai. – Harry gemeu, empinando a bunda.
Louis sorriu, lambendo acima da vermelhidão de seus dedos, o batendo novamente. Harry segurou os lençóis entre os dedos, sustentando a ardência dos próximos tapas pesados e das mordidas que deixaram marcas fundas, sentido o homem de seus sonhos mais bonitos espancando a sua bunda até que a pele inchasse ao ponto de seus poros expandirem. Puxando a bunda vermelha e com pontinhos de sangue para os lados, Louis cuspiu em cima do cuzinho pequeno, se imaginado entrando ali e obrigando Harry se alargar pouco a pouco dolorosamente. Gemeu rouco com o pensamento, observando sua saliva escorrer até os testículos pesados do garoto que não havia gozado uma vez sequer até agora, inchados.
- Por favor. – Harry gemeu, tirando Louis do transe em observar a intimidade do outro.
Expondo sua língua, o lambeu, sendo incapaz de gemer e apertar a bunda gostosa com força entre os dedos, esfregando sua língua e o sentindo pulsar nela.
- Gostoso. – grunhiu, obcecado pela maneira que as coxas grossas tremiam abaixo de si e os gemidos se tornavam cada vez mais longos e altos.
Harry realmente o conhecia bem.
- Me fode, Lou. Por favor. – Harry choramingou empinando a bunda, rebolando contra a língua quente que se forçava pra dentro de si.
Louis sorriu do seu desespero, abrindo o lubrificante e jogando-o diretamente no cuzinho avermelhado pela fricção de sua barba, o observando arrepiar. Espalhou com seus dedos, massageando suavemente antes de empurrar dois dedos de uma vez só pra dentro do garoto que gemeu gritado, ofegando e se esfregando contra o colchão. Usou a outra mão pra puxar o pau de Harry pra trás, o segurando e esfregando o dedão na fenda molhada enquanto estocava rude contra ele, o fazendo gemer cada vez mais, gemendo seu nome em súplica.
- Goza pra mim, Harry. Me deixe ver. – Mandou, abrindo os dedos dentro dele e empurrando o mais fundo que alcançava.
- Estou quase, papai. – avisou, sendo incapaz de segurar o orgasmo quando sentiu a língua quente de Louis passando por sua glande, gozando forte e esporrando na língua que se esfregava ali, deixando-o gozar cada gota nela. Louis se levantou e tirou os dedos dele, o girando na cama e o deixando de frente para si. Apertou suas bochechas o obrigando a abrir a boca, cuspindo seu próprio gozo ali.
- Engole. – Louis lambeu os lábios, vendo-o obedecer. Seu corpo brilhava em suor, os olhos marejados, as pernas trêmulas e a forma que ofegava. Harry era muito mais do que a sanidade de Louis poderia aguentar. Despejou lubrificante em seu pau, beijando Harry e o empurrando pro centro da cama. – Abre as pernas pro papai, Harry. Seja uma boa puta pra mim. – Sussurrou nos lábios do outro, que afastou as pernas o máximo que podia, deixando seus joelhos quase tocando seus ombros.
- É o suficiente? – perguntou abraçando o pescoço de Louis, sentindo-o esfregar a cabecinha em si, empurrando lento e firme, constante. – Caralho. – Harry gemeu, as sobrancelhas juntas e os lábios entreabertos. A dor era intensa, Louis era muito maior dentro de si do que parecia ao olhar, fincou as unhas em suas costas tentando compartilhar aquela dor com o outro, como se pudesse amenizar.
- Não desvie o olhar. – Louis brigou. – mantenha seus olhos nos meus. – mandou, empurrando finalmente por inteiro, sentindo-o esmagar seu pau. – Porra, você é apertado pra caralho. – xingou.
- Você é meu primeiro, papai. – Harry o lembrou, como se Louis pudesse ter esquecido em algum momento. O que ele sabia que era impossível, o outro era obcecado por isso.
- Você é completamente doente. – Louis pausou, tirando até a borda e voltando forte, apertando a cintura dele com possessividade. – Mas tão dedicado, não é? – Louis sorriu ao ver os olhos do outro brilhando em sua direção. – Tão, tão bom pro seu papai, querido. – ele observou o sorriso grande do outro se formar, como se o que disse fosse o suficiente para iluminar tudo a sua volta.
Mesmo consciente da situação complicada em que se encontrava, seria hipócrita se dissesse que estava desconfortável com tudo aquilo. Não era como se ele fosse um santo inocente, Louis sempre desejou ter alguém que pudesse manipular e obrigar a fazer tudo que quisesse, a hora que quisesse e do modo que decidisse. Ele sonhava em ter alguém que o venerasse tanto a ponto de abdicar de qualquer coisa para tê-lo. Por isso, mesmo assustado com a intensidade de Harry, não podia negar que seu pau pulsava dentro do outro e sua mente viajava pelos mais variados kinks que tinha desejando que Harry realizasse cada um deles consigo.
- Papai, mais forte. – Harry choramingou. – Por favor.
Louis segurou os tornozelos de Harry os colocando em seu ombros, apoiando as mãos no colchão antes de passar a estocar contra Harry com rispidez, o usando forte e rápido, perseguindo o orgasmo que se formava em seu baixo ventre.
- Geme meu nome, Harry. – ofegou, sentindo Harry segurar em seu quadril o incentivando a ir mais fundo.
- Lou, fode sua puta. – Harry segurou em suas bochechas, o puxando para um beijo lento. – Goza dentro de mim, me deixa cheio. – pediu manhoso, sentindo suas pernas tremerem. – Eu posso gozar, papai? Você deixa? Eu sou bom o suficiente? – ele delirava, os olhos revirando por baixo das pálpebras.
- Goza, mas se você apagar eu vou continuar te fodendo até eu gozar. Entendeu? – ele viu Harry assentir. – Você é mais que o suficiente, querido. É uma pena que tenha me feito saber o quão louco você é. Se eu não soubesse, não tenho dúvidas que cogitaria te fazer ser meu. – foi sincero, mas omitiu a parte em que lhe impulsionava a fazer o outro cara vez mais dependente de si.
- Eu já sou seu, papai. Só seu. – rebateu. – E você vai me amar. Eu sei que vai. – seus olhos se encheram de lágrimas e Louis agarrou sua garganta, o fodendo tão forte que tinha que puxa-lo pra baixo.
- Maluco do caralho. – Louis bufou, lambendo e sugando a carne do pescoço branquinho, sentindo Harry se contrair cada vez mais forte em seu pau, o fodendo e o ouvido gritar seu nome, gozando forte entre seus corpos. O corpo abaixo de si amoleceu, perdendo as forças nos músculos e fechando os olhos relaxado, apertando tanto seu pau dentro de si que chegava a ser dolorido o foder, se deixando gozar forte cada gota dentro do outro, gemendo alto em seu ouvido. Ofegante, apertou o outro contra si, beijando seu pescoço, clavícula e tirando as pernas moles de seu ombro, deitando acima dele e brincando com a boca nos mamilos duros, girando, cuspindo e sugando.
- Lou. – Harry chamou, vendo-o suspender o corpo acima do seu, o beijando calorosamente, o fazendo gemer entre seus lábios e o apertando contra si. Ficaram assim por minutos, Louis nunca dando chance para Harry parar o beijo e nem sequer dizer uma palavra.
Ele encostou sua testa na do outro, respirando fundo antes de sair de dentro dele e se levantar, indo diretamente até a porta.
- Onde você vai? – Harry perguntou alarmado, se sentando na cama.
- Embora. – respondeu sem se virar, ainda de costas pro outro.
- Louis. – sussurrou, apoiando os calcanhares na cama e abraçando as próprias pernas. Respirou fundo, analisando as costas definidas e a respiração desregulada de Louis, passando os dedos por seus fios de cabelo do topo da cabeça e puxando, querendo que a dor física fosse maior que a emocional. – Sua chave está pendurada perto da porta. Diga ao porteiro qual é seu carro e que entrou comigo. Harry Styles, apartamento 28. – engoliu em seco. – Tchau, Lou. – Harry engoliu o choro, engatinhando pra baixo dos lençóis, de costas para a porta.
Louis suspirou, olhando uma última vez para Harry e o vendo encolhido, sozinho.
🎀
Uma semana se passou desde o dia que Harry se declarou para Louis. Continuou o observando, percebendo que o outro deixou de fazer as corridas por aplicativo pouco a pouco e permaneceu na casa de sua mãe todos os dias desde então. Não havia como vê-lo ali, já que por respeito, não havia colocado câmeras dentro da casa de Jay. Ele também tinha limites, afinal, não seria nada bom deixar uma má impressão para sua futura sogra.
Com o passar dos dias, Harry sentia cada vez mais saudade, não conseguia tocar em seu próprio corpo e chorava baixinho cada vez que se olhava no espelho e via que as marcas roxas em seu corpo se tornavam amarelas.
Louis, por outro lado, tinha certeza que começara a enlouquecer. Ele não conseguia não pensar em Harry, todo santo dia, a todo momento. Estava frustrado, chateado e com raiva, sentia ódio de Harry. Porque aquele garoto havia feito o que fez? Porque havia o escolhido? Porque caralhos não mentiu e deixou que ele pudesse se apaixonar sem culpa? Porque ele tinha que ter o corpo mais lindo que já viu, o rosto mais iluminado que Paris e o rabo mais apertado que já fodeu? Porque tinha que olhar para si com tanto amor e tanta devoção, porque fez parecer que toda sua doença metal era simplesmente amor, na sua mais pura forma? Porque sua obsessão foi tão boa de sentir?
🎀
- Porra. – Harry assustou com as batidas fortes na porta. Estava trabalhando e tentando se distrair, coçou os olhos e olhou no relógio. Quatro horas da manhã? Quem em sã consciência bate na porta de alguém a essa hora? Se levantou olhando a cadeira em que Louis esteve preso na outra semana, suspirando, subindo as escadas e indo até a porta. A abriu sem ao menos olhar no olho mágico, sabendo que se chegou até ali, é porque é autorizado na portaria.
Louis estava parado, a mão apoiada no batente e a outra suspensa no ar, provavelmente prestes a dar outra batida forte o suficiente para colocar sua porta abaixo. Dessa vez, quem estava com um moletom e um capuz cobrindo parcialmente seu rosto era ele. Por baixo de toda a escuridão, iluminado somente pelas luzes da cidade que entravam por sua janela, os olhos azuis brilhantes e recheados de ódio. Harry sabia, o conhecia perfeitamente. Ele estava transtornado.
Da mesma forma que o outro, permaneceu parado, olhando incrédulo. Tinha medo de respirar e acordar, percebendo que novamente, não se passava de um sonho. Louis avançou sobre si o puxando pela cintura tão forte que machucou sua pele, o beijando com tanta vontade que seus dentes bateram um no outro. Ouviu a porta batendo forte e Louis o empurrando pra trás, caindo no sofá.
Louis puxou o moletom pra fora do corpo, deixando que Harry visse seu abdômen deliciosamente definido a luz da lua. Ele segurou Harry pelos cabelos, o fazendo se levantar e deitar de bruços no braço do sofá, a bunda arrebitada e o rosto afundado no estofado. Foi ágil em abaixar o shorts fino de dormir que usava, rosnando ao perceber que suas marcas não estavam mais ali. Abriu seu cinto e puxou pra fora dos passadores, o dobrando e batendo com força na bunda de Harry, que gritou.
- O que está fazendo? – choramingou, os olhos ardendo com as lágrimas de dor.
Louis segurou seus cabelos e puxou pra trás, se inclinando o suficiente para dizer em seu ouvido. – Evitando que você se esqueça. – Ele o soltou, dando outra cintada e ouvindo Harry chorar alto.
- Porra, Louis! – Gemeu empurrando o corpo pra trás e abrindo as pernas o máximo que pôde, seu shorts preso nas coxas o impedindo.
- Cala a boca. – Louis mandou, batendo três vezes seguidas no mesmo lugar, o vendo sagrar. – Você disse que sangraria por mim. – ditou, girando o cinto na mão e deixando a ponta que espancava ser a fivela de aço. – Então você vai. – ditou, batendo mais e mais, fazendo Harry gritar, chorar e bater os pés no chão e as mãos em punhos no sofá.
Louis ofegou, apertando o pau na calça e abaixando a mão que batia, deixando o cinto escapar entre seus dedos até o chão. A bunda de Harry escorria em vermelho, completamente cortada. Completamente deliciosa. Abaixou a calça até às coxas, puxando o pau dolorosamente duro pra fora. Cuspindo em seus dedos e no rabo que se tornara seu maior desejo, posicionou o pau inchado no cuzinho minúsculo, empurrando de uma vez.
- Louis! – Harry apertou suas mãos até que as unhas fizessem meias luas sangrentas em suas palmas. – Calma. – Suplicou.
- Calma?! – Louis gritou, abaixando seu corpo e colando nas costas de Harry, segurando em seus cabelos e puxando pra trás. – Você acabou comigo, Harry! Você me deixou maluco, porra! – gritou, apertando a cintura fina entre os dedos e estocando, ouvindo aquele gemido de Harry. Aquele que fazia seu cérebro rodopiar em prazer e as veias pulsarem dentro de si. – Não consigo tirar você da cabeça. – segredou, firmando os pés no chão e passando a estocar rápido e forte contra Harry.
Enrolando a mão nos cabelos longos, subiu a mão por dentro da camisetinha pequena e apertada, apalpando, puxando e apertando os peitinhos entre os dedos, pressionando sua pelve na bunda dolorida a cada estocada, se afogando em Harry como um homem viciado, adicto.
Era uma recaída e Harry era a sua droga. A pior delas.
Harry apoiava seu corpo com as palmas suadas no couro, gemendo e rolando os olhos em prazer, sorrindo. Sorria grande, iluminado, satisfeito. Sorria porque foi inesquecível. Sorria porque sabia que seria insubstituível. Sorria porque cada mísero detalhe em si que havia mudado para agradar Louis havia sido efetivo.
O amor da sua vida montava sua bunda como se precisasse daquilo pra não passar uma faca no próprio pescoço, apertava seus peitos como se sentisse falta deles de forma dolorosa. Louis podia o odiar com todas as forças e querer que ele morresse. Mas ainda assim, Louis sentia algo por si. Algo que move tanto um ser humano quanto o amor.
- Eu nunca mais vou voltar aqui. – Louis ditou, ouvindo Harry gargalhar, o fazendo sentir tanta raiva que segurou o pescoço dele com as duas mãos, apertando e o puxando contra suas estocadas agora ainda mais brutas.
- Você sempre vai voltar, amor. – Harry disse, engasgado. – Sabe que nunca mais vai ser capaz de olhar pra alguém sem se lembrar de mim. Sem sentir saudades de tudo que eu sou e posso te proporcionar. Você sempre vai me procurar em outra pessoa, mas Louis. – Harry pausou, tentando respirar e gemer quando Louis o fodeu mais rápido. – Você nunca vai me achar em qualquer outro. – ele gritou, gozando forte no estofado, sentindo-o gozar dentro de si, gemendo tão alto quanto.
- Porque você fez isso comigo? – Louis encostou a testa nas costas suadas de Harry, tentando regular a respiração assim como ele.
- Porque eu te amo. – respondeu, puxando a mão esquerda de Louis de dentro de sua blusa, a segurando e beijando devagar cada um de seus dedos. – Eu seria capaz de colocar fogo nessa cidade inteira se você me pedisse. – confessou no silêncio.
Louis beijou suas costas lentamente, respirando fundo e aproveitando o cheiro de sua pele. Se afastou, saindo de dentro de Harry e subindo as calças, colocando o cinto com calma e o moletom, parando por segundos para olhar a bunda ensanguentada e o cuzinho pulsando e expelindo sua porra, que escorria pelas bolas.
Arrumou seus cabelos pra trás e esfregou o próprio rosto, suspirando antes de se virar e tocar a maçaneta.
- Lembra da Kyle? – Harry disse, chamando a atenção de Louis, que se virou imediatamente. – Não foi um acidente, Louis. Ela não teria morrido se eu não tivesse cortado os freios e não, não foi o ex namorado dela. – ele viu o rosto de Louis se tornando vermelho e os olhos cada vez mais escuros, cheios de raiva. – O Charles? Fui eu quem mandei mensagem pra você, fui eu quem fiz você seguir cada passo até aquela casa e ver seu ex beijando outro cara. Pelo menos na traição eu não tive culpa. – deu de ombros se levantando e subindo seu shorts, Louis observando a forma que ele encharcou de sangue assim que colocado no lugar. – O Jorge? Eu paguei pra ele terminar com você. Aparentemente ele não te amava tanto assim, não é? – Harry se sentou no sofá, choramingando com a dor – Tudo que aconteceu na sua vida foi porque eu deixei acontecer. Então, você pode vir aqui, me foder e fingir que não está obcecado por mim assim como eu por você. Você pode me fazer sangrar, pode me bater até que não conseguir me colocar de pé. Mas no final do dia, Louis, sou eu quem controlo a sua vida. Eu decido o que você é, tem e gosta. Eu decido quem você ama. – Harry suspirou, colocando os cachinhos atrás das orelhas. – Pode ir embora, pode tentar sumir. Eu nunca vou deixar de estar atrás de você. – Harry se levantou, subindo as escadas e ouvindo Louis batendo a porta, gritando em seu corredor.
🎀
- Harry, você precisa parar com isso. Já fazem anos, cara, ele já deixou claro que sempre vai te comer e sair fora. – a voz de Niall soava do outro lado da linha enquanto Harry terminava seu banho de banheira, relaxando depois de um dia completamente longo e estressante.
- Você sabe que eu não vou parar, Niall. Sei que ele ainda vai ceder. – Retrucou tirando a máscara de hidratação de seus cabelos.
- Porque, Harry? Porque você não para?
- Porque eu o amo. E você sabe. – Harry pausou. – Um pouco de amor é melhor que nenhum. – suspirou, tirando o excesso de água dos cabelos e saindo da banheira, puxando a toalha pendurada.
O silêncio na ligação permaneceu por longos minutos.
- Até depois, Niall. Te amo. – Harry sorriu minimamente, desligando o telefone.
Com calma secou seu corpo, colocando uma toalha enrolada na cabeça e olhando seu corpo no espelho grande do banheiro. A bunda ainda machucada, pedaços arroxeados, outros verdes e outros com feridas mau curadas. Sua cintura quase não tinha marcas, ao contrário do seu pescoço. As marcas dos dez dedos de Louis tão escuras que beiravam ao preto.
Ele realmente tinha conseguido o que queria, não importava quando, ele via seus dedos marcando seu pescoço até nos mínimos reflexos.
Respirou fundo, lembrando-se do dia. Duas semanas se passaram, duas longas, tristes e entediantes semanas. A essa altura, Louis já deveria ter saído de Doncaster, entretanto, não o fez. Permanecia em sua casa.
Passou seus cremes em seu corpo e fez sua skincare, indo até o quarto e pegando sua roupa separada em cima da cama. Tinha um evento do trabalho pra ir e mesmo que não quisesse, não tinha como faltar. A sua sorte é que pelo menos tinha liberdade pra usar qualquer tipo de roupa, o que já lhe deixava mais tranquilo, já que seu pescoço faria com que seus colegas achassem que ele sofreu violência doméstica, no mínimo.
No fundo, gostaria que fosse e se sentia horrível com esse pensamento. Mas se tivesse sido agredido, teria certeza que seu coração não estaria partido como está agora.
Colocou a blusa de tecido transparente, tinha mangas bufantes e a gola era alta, duas tiras grandes possibilitaram que fizesse um grande laço e escondesse as marcas tão aparentes. Subiu a calça pelas pernas grossas, fechando-a na altura da cintura e sentando na cama para colocar as botas. Olhou em seu closet, analisando qual bolsa usaria. Já que a sua blusa era branca, a calça e a bota pretas, optou por uma bolsa preta também. Suspirou irritado, não querendo admitir que sua intensa vontade de permanecer em casa era por medo de Louis aparecer e não encontrá-lo.
Foi ao banheiro novamente, escovando seus cabelos e passando seu creme, amassando os cachos de qualquer jeito. Passou um pouco de rímel, pouco corretivo para cobrir suas olheiras fundas e um gloss de melancia. Se olhou no espelho, colocando seus anéis com paciência e se lembrando da primeira vez que esteve com Louis.
Apagou a luz do banheiro e colocou o celular, a carteira e as chaves do carro na bolsa, a colocando no ombro antes de se virar e pular assustado.
Louis estava parado na porta do seu quarto, encostado com um dos ombros no batente e com os braços cruzados. Vestia uma calça preta e uma camisa de social branca com os primeiros botões abertos, as mangas dobradas até os cotovelos, o que fazia os seus braços parecerem três vezes maiores do que eram, os cabelos bagunçados e as olheiras tão fundas quanto as suas.
- Está ficando cada vez mais atrevido. – Harry quebrou o silêncio, engolindo o sorriso e a vontade que tinha de pular nos braços do outro.
- Onde você vai? – Louis perguntou ríspido, apertando a mão em punho ao lado da coxa.
- Evento do trabalho. – respondeu tranquilo, tentando analisar as expressões do outro.
- Que trabalho? – Louis voltou a cruzar os braços e levantou o queixo, o que fez Harry quase cair de joelhos.
- O oficial. Trabalho hackeando sistemas e apagando dividas, contratos, processos. – Disse engolindo em seco sob o olhar do outro.
- Alguém se interessa por você lá? – Louis fechou o semblante, sua respiração pesada, não desviando o olhar dos olhos de Harry nem por um segundo.
- Sim. – respondeu, depois de ponderar por alguns segundos. – Dois colegas, eles sempre me chamam pra sair. – foi honesto. – porque?
- Corte os dois. – mandou.
- Eu nunca tomei nem um café com nenhum deles, Louis. – revirou os olhos. – e outra, você vem aqui, me fode, tira tudo que quer de mim e vai embora. Porque se importa se eu for transar com um deles? – provocou, andando até Louis e tentando passar pela porta. Seu pulso foi segurado e ele foi puxado pela cintura, sentindo o pau de Louis duro em sua coxa.
- Se você for, eu vou junto com você. – ditou, deslizando a mão até a bunda redonda e a apertando entre os dedos.
- Por isso já veio vestido assim, Louis? – Harry riu, tentando esconder o quão afetado estava. – Eu vi que você invadiu meu celular. Só não me importei com isso, não tenho nada a te esconder. – Harry deu de ombros. – Se quiser ir comigo, pode ir. Mas garanto que você vai odiar cada segundo.
- Eu tenho certeza que posso fazer você odiar muito mais. – Louis avançou em Harry, beijando seus lábios que tanto sentiu falta, sentindo o gosto do beijo junto com o gloss que usava. Parecia a porra do paraíso. – Você tá lindo pra caralho. – Elogiou sem fôlego. – Não quero te deixar sair desse maldito quarto. – Segredou, puxando a cintura fina contra si.
- Você está tão lindo quanto eu, querido. – Harry puxou seu lábio inferior entre os dentes. – Mas eu vou e se você quiser, pode brincar de ser minha sombra pelo resto da noite. – se afastou escovando os cabelos de Louis com os dedos, segurando delicadamente em seu queixo e selando seus lábios. – Não tenho nada a esconder de você, Louis, me surpreende que não confie nisso. – Ele se desvencilhou do outro, passando por ele e indo até a porta, deixando Louis bufando atrás de si.
🎀
- Boa noite, Sr. Cameron. – Harry sorriu simpático, apertando a mão do cinquentão vestido num terno perfeitamente alinhado.
- Boa noite, querido, está mais lindo que nunca. – O homem respondeu, analisando todo o corpo de Harry. Louis quis morrer, apertando a cintura dele mais forte. – Quem é? Seu amigo? – ele estendeu a mão para Louis, que prontamente a apertou com força.
- Sou o namorado dele. Louis Tomlinson. – Respondeu com um sorriso forçado, fazendo Harry quase soltar um gemido manhoso.
- Que incrível! Achei que Harry nunca nos apresentaria ninguém. Sabe como é, os mais bonitos sempre escondem muito bem seus casos.
Quando Louis abriu a boca para rebater, Harry o interrompeu. – Imagina, senhor. Nunca estive com ninguém de fato, senão não teria problemas em dividir com vocês. – sorriu terno. – Vou cumprimentar o restante da equipe, vejo o senhor mais tarde. – ele observou o homem assentir e se afastar.
- Por favor, tente não me deixar desempregado até o final da noite. – Harry brigou, tentando ignorar o modo que ele se apresentou ao seu chefe.
- Se todo mundo que você cumprimentar der em cima de você, eu não só te deixo desempregado como te tranco dentro do seu quarto por uma semana inteira. – Louis o girou, ainda segurando firme em sua cintura.
- Se você estiver lá comigo, não me parece um castigo tão horrível assim. – Brincou, beijando seus lábios com carinho. – Por favor, Louis. Acho que eu não preciso provar mais nada pra você.
- Certo. – Louis respirou fundo.
- Você fica lindo com ciúmes, sabia? – Harry procurou o olhar do outro, o vendo revirar os olhos irritado. – Prometo te compensar por sua paciência a noite inteira. Ok? – sorriu, vendo Louis assentir.
A noite se seguiu tranquila, Louis e Niall passaram a maior parte dela bebendo e conversando, se deram muito bem, afinal. Mas mesmo assim, Louis não conseguia deixar de manter os olhos fixos em Harry, aonde quer que ele estivesse. Quando um dos caras deu em cima de Harry sutilmente, conseguiu se controlar, mas somente porque ouviu Harry mencionar que veio com o namorado. Mas agora, esse outro cara… Louis queria arrancar os olhos dele. Ele olhava pra Harry como se ele fosse a porcaria de uma peça de carne no açougue, tentava tocá-lo a todo instante, o chamava de apelidos carinhosos e o elogiava constantemente.
Louis não era burro, sabia que Harry era obcecado por si e que nada mudaria isso. Entretanto, teve que admitir pra si mesmo que não estava tentando nem um pouco fazer por merecer Harry. Ele apenas assumiu que ele sempre estaria lá por ele, ignorando seus sentimentos e suas vontades. Bufou consigo mesmo e pediu licença a Niall, que só riu da forma que Louis estava ridiculamente incomodado com a interação do homem com Harry.
Ele chegou até seu homem no meio da multidão, abraçando-o por trás e beijando seu ombro.
- Oi. – Harry disse, sorrindo convencido. – Lou, esse é Robert, meu colega. Robert, esse é Louis, meu namorado. – Os apresentou, segurando a mão de Louis que pousava em sua barriga.
- Prazer, Robert. – Louis estendeu a mão, sendo cumprimentado a contra-gosto.
- É um prazer, Louis. Que sorte a sua ter Harry como namorado, eu mal posso imaginar como deve ser maravilhoso. – ele sorriu cínico.
- Você nem imagina. – Louis travou o maxilar. – Pode ter certeza que eu nunca vou deixar ele ir embora.
Robert acenou com a cabeça, se afastando dos dois e sumindo no meio do salão.
- Vamos pra casa. – Louis pediu, afastando os cabelos de Harry e beijando atrás de sua orelha. – Por favor. – sussurrou, fazendo o estômago de Harry dar um nó e seu coração cair em queda livre.
- Está pedindo por algo, Louis? – provocou, sentindo-o assentir.
- Por favor. Estou com saudades. – Admitiu, esfregando discretamente o pau duro na bunda de Harry.
- Venha se despedir do senhor Charles comigo. Depois, prometo que vamos. – Harry barganhou, sentindo Louis assentir completamente contrariado.
🎀
- Vem. – Harry puxava Louis pelas escadas, entrando no quarto e o empurrando sentado na cama. – deita. – pediu, vendo Louis tirar os sapatos com os próprios pés e se deitar.
Harry desfez o laço em seu pescoço, tirando a camiseta do corpo e vendo os olhos de Louis brilharem ao reparar.
- Tem todos os meus dedos marcados em seu pescoço. – Observou, vendo Harry assentir devagar, abrindo a calça e a deixando cair no chão.
- Você fez um estrago da última vez. – Harry brincou, abaixando a cueca preta que usava, ficando nu, tirando as botas desajeitadamente. Andou até Louis, abrindo os botões de sua camisa e deslizando por seus braços, abrindo a calça e puxando pra fora junto com a cueca. Todas suas roupas espalhadas pelo chão do quarto. Harry pegou o lubrificante e subiu em cima de Louis, sentando com uma perna pra cada lado de seu quadril, a bunda bem encaixada no pau dolorosamente duro.
- Harry – Louis ia dizer, mas foi interrompido.
- Shh. – Harry se baixou, beijando seu pescoço. – Você fez tanto por mim hoje, papai. Quero retribuir. – continuou beijando o pescoço dele, descendo a língua devagar por todo peitoral, se encaixando no meio de suas pernas e lambendo sua virilha.
- Harry. – Louis avisou, segurando a vontade de o segurar pelos cabelos e força-lo em seu pau.
- Não seja tão apressado. – rebateu, expondo sua língua e lambendo os testículos, sugando um de cada vez, subindo devagar e o colocando na boca, sugando a cabecinha devagar. Olhava nos olhos de Louis, hipnotizado no modo que sua boca estava entreaberta e as sobrancelhas juntas, gemendo baixo e rouco, as mãos fechadas em punhos para se controlar.
- Harry, por favor. – Louis levou as mãos até os cabelos longos, os arrumando desajeitadamente em um rabo de cavalo, gemendo alto ao que o outro atendeu seu pedido e desceu totalmente a boca por ele, o mantendo na garganta e esfregando a língua pelas veias grossas. – Porra. – Ele jogou a cabeça pra trás, mantendo a mão firme em seus cabelos enquanto Harry subia e descia lentamente, sempre o levando até o fundo. – Se você não parar eu vou gozar. – avisou ofegante, conseguindo ver o sorriso convencido que ele lhe deu com a boca cheia.
Ao contrário do que imaginou, Harry sugou mais forte, indo ainda em um ritmo lento e torturante, passando a massagear suas bolas úmidas de saliva. Louis delirava, arqueando as costas enquanto pressionava a cabeça de Harry pra baixo, gozando forte no fundo da garganta pequena.
Fechou os olhos por alguns segundos, sentindo Harry sentando novamente sobre seu pau, voltando a beijar seu pescoço e marcá-lo, rebolando e gemendo baixinho. Louis segurou em suas coxas grossas as apertando forte, deslizando as mãos pra bunda macia e circulando o cuzinho com os dedos.
- Papai. – Harry choramingou, pegando o lubrificante esquecido na cama e jogando de forma exagerada no pau semi ereto de Louis. Se encaixou novamente em seu colo, rebolando lento, pra frente e para trás, sentindo-o endurecer como pedra novamente. Louis se sentou na cama o trazendo junto a si, segurando firme nos cabelos de sua nuca e em sua cintura, abocanhando seu mamilo e mordiscando, sugando e lambendo, sentindo o metal do piercing esquentando na ponta de sua língua.
- Chega disso, Harry. – Louis brigou impaciente, espalmando um tapa forte em sua bunda, quase enlouquecendo com o gemido dolorido que o outro soltou. – Senta. – mandou, voltando a brincar com seus peitos, sentindo Harry segurar em seu pau e finalmente se encaixar, descendo lentamente enquanto cortava a pele de suas costas com as unhas. Se afastou o suficiente para apreciar aquele momento, o homem com a boca aberta em o, gemendo alto, as sombrancelha juntas e os olhos fissurados em si. – Continua assim pro papai. – Louis sussurrou, segurando em sua cintura e o ajudando a sustentar seu peso para descer lentamente. – Você é tão bom pra mim. – disse em tom de aprovação, beijando entre seus seios. – Me leva até o fundo, Harry. Me deixe orgulhoso. – ele sorriu vendo-o assentir freneticamente, descendo o restante que faltava e gemendo alto, abraçando seu tronco com firmeza. – Bom garoto. – Louis disse com dificuldade, sentindo Harry o esmagar dentro de si. O puxou pela mandíbula delicadamente, o beijando lento, segurando em seu pau e esfregando o dedão na cabecinha úmida, o sentindo abafar seus gemidos em seus lábios. – Geme pra mim, amor. Geme. – Pediu, parecendo ser o incentivo que ele precisava para começar a rebolar devagar, gemendo alto e manhoso, ainda sem deixar de olhar em seus olhos.
Harry se ajeitou nos joelhos, passando a subir e descer, sentindo o pau de Louis esmagando sua próstata.
- Por Deus, você é grande demais. – Protestou ofegante, jogando a cabeça pra trás e aumentando a velocidade.
- O único que você vai sentir pro resto da sua vida. – ele apertou a cintura fina, ajudando-o a sentar mais rápido e firme. – Entendeu? – gemeu rouco, o fazendo deitar sobre si, apoiando os pés no colchão e estocando pra cima, fazendo Harry gemer gritado. – Você me entendeu?! – gritou, puxando seus cabelos pra trás e o obrigando a olhar em seus olhos.
- Entendi. – respondeu rápido, se jogando contra as estocadas brutas que recebia.
- Inferno, Harry. – Louis estocou com mais desespero, segurando em sua mandíbula com força. – Eu fiquei maluco te vendo falar com aqueles homens hoje. – admitiu, ofegando e gemendo junto ao outro. – Não quero sentir isso nunca mais. – Ele o beijou, esfregando seus lábios um no outro. – Você pertence só a mim. Eu sou a porra do seu dono. – Louis rosnou, apertando sua bunda entre os dedos e o empurrando cada vez mais pra baixo, indo mais fundo. – Me fala. Me diz que é. – pediu.
- Eu sou só seu, Louis. Você sabe disso. Cada mísero pedacinho do que eu sou. – Harry o puxou pela nuca, o beijando e gemendo entre seus lábios, se empurrando mais rápido no pau que o fodia tão bem, revirando os olhos em prazer por ouvi-lo reivindica-lo para si.
- Só meu. – Louis gozou, sentindo Harry esporrando entre seus corpos também. Ele os girou na cama, deixando Harry deitado de ladinho e se colocando atrás dele, erguendo uma de suas pernas e penetrando de novo, o fodendo doloroso de tão sensível, mas ainda duro como pedra, gemendo no pé de seu ouvido.
- Seja meu, Louis. Por favor, fique comigo. – Harry pediu, sentindo-o empurrar seu ombro pra baixo até que conseguisse brincar com seu mamilo de novo, moldando seu corpo como bem queria, para seu próprio prazer.
- Você acha que eu tenho escapatória, Harry? – respondeu, segurando em sua mandíbula, o mantendo olhando para si. – Você é tão, tão bonito. No segundo que você entrou no meu carro eu quis foder você até que implorasse pra eu parar. – confessou, ouvindo-o gemer mais alto. – Eu quis enfiar meu pau na sua boca e o obrigar a engolir toda minha porra. Quis te chupar até que você esporrasse na minha garganta. Quis te subjugar, te humilhar, te bater, te manipular. Te quis completamente pra mim. – Louis sentiu as pernas de Harry tremendo cada vez mais, beijando sua boca e punhetando seu pau rapidamente, o fazendo gozar em sua mão, o corpo amolecendo completamente. – Fique comigo, bichinho. – sussurrou em seu ouvido, continuando a foder o corpo molenga, o garoto piscando lentamente. – Porra, você vai me deixar maluco. – Ele rosnou, estocando mais e mais, se divertindo com o modo que Harry tentava empurra-lo pra longe inconscientemente. – Não adianta, amor. Eu vou te usar até gozar. – riu, o ouvindo sussurrar “chega.” Bem baixinho. – Foi você quem me quis, bebê. Agora você vai aguentar. Vai me provar que realmente faria de tudo por mim. – Ele sentiu Harry apalpando sua bunda, tentando puxa-lo para mais perto. – Isso, querido. Que bichinho bom, amor. Que menino bom pra mim. – Ele mordeu o lábio inferior de Harry com força, o fazendo despertar quase que completamente com a dor.
- Porra Louis. – ofegou sem conseguir mover um músculo sequer. – Me usa. Usa seu buraco. – Choramingou, sorrindo com os beijos que Louis começou a distribuir por seu pescoço.
- Goza mais uma vez pra mim, bebê. – pediu, segurando em seu pau e voltando a punhetar na mesma velocidade que estocava.
- Eu não aguento! – protestou, tentando afastar Louis.
- Aguenta sim, amor. Faça por mim, pela única coisa que lhe importa nessa vida. Faça pelo seu dono. – Louis beijou sua bochecha, o vendo assentir chorando, fazendo com que Louis ficasse cada vez mais insano, comendo a bunda com mais força, mais rápido, até que foi impossível não enche-lo de porra novamente. Terminou de gozar fundo, saindo de dentro dele e o deitando deitado de costas pra cama, colocando o pau duro dentro da boca e o ouvindo chorar copiosamente, batendo os pés no colchão até que gozasse ralo dentro da boca de Louis.
- Que bom garoto, amor. – Louis o abraçou, beijando sua testa, seu nariz e selando seus lábios. – Tão bom pra mim, Harry. Me deixou tão orgulhoso. – ele fazia carinho no rosto dele, que o abraçou forte. Louis permaneceu ali o beijando carinhosamente, até que parasse de chorar e começasse a retribuir seus beijos e carícias.
- Eu fui bom? – sussurrou contido, baixinho, desenhando figuras imaginárias nas costas de Louis com o indicador.
- Claro que sim, meu amor. Você foi incrível, do começo ao fim. – respondeu carinhoso, beijando a ponta de seu nariz. – Eu já volto, tá? – avisou, vendo Harry assentir devagar, desconfiado. Ele se levantou e foi até o banheiro, abrindo a torneira da banheira e enchendo, voltando pro quarto e pegando Harry no colo, as pernas enroladas em sua cintura. Entrou na banheira com ele, dando banho e lavando todo seu corpo devagar, lavando seu cabelo e o escovando para tirar os nós que havia feito. Escovou os dentes de Harry e para si, pegou a que tinha na gaveta separa única e exclusivamente para si. O secou e o deitou na cama, se lavando rápido e deixando a banheira esvaziar.
Quando voltou pro quarto, aquele momento o atingiu como um flashback. Harry havia se escondido embaixo dos lençóis, encolhido, de costas para a porta. Lembrou-se da primeira vez que o deixou, respirando fundo ao perceber que Harry havia se preparado para vê-lo partir mais uma vez. Foi até a janela e puxou a cortina, se deitando atrás de Harry e o abraçando por trás.
- Você não vai embora? – Harry praticamente miou de tão baixo que suas palavras foram ditas.
- Não. – respondeu tranquilo, segurando a mão de Harry e a colocando entre seus peitos, a apertando firme. – Eu também sou seu, Harry. Tanto quanto você me pertence. – Sussurrou de volta, ajeitando os cabelos dele para cima e beijando sua nuca, acariciando seu couro cabeludo.
- Sabe que se escolher ficar vai ter que parar de trabalhar com pornografia, não sabe? - Harry disse, fazendo Louis gargalhar.
- Pode deixar, amor. Não vou foder mais ninguém além de você.
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stuckwthem · 1 month
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into you | enzo vogrincic
sumário: onde você é uma atriz em ascensão e se apaixona pelo queridinho de hollywood, mas não faz ideia de que ele sente o mesmo. 5k.
em um futuro próximo onde o enzo estoura em hollywood*
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você esfregou uma mão na outra, sentindo o suor fazendo-as deslizar mais facilmente. toda vez que estava nervosa, a produção de suor em seu corpo aumentava pelo menos umas 5 vezes mais, e era um péssimo momento para aquilo, o que apenas contribuiu para que a situação se intensificasse.
não querendo manchar seu vestido de suor, você deslizou suas mãos pelo banco de couro do carro, as limpando repetidamente. era perceptível a proximidade do local agora, com aglomerados de pessoas e câmeras por toda parte, você sabia que estavam chegando ao evento e não havia mais escapatória. esteve esperando por aquele momento por um longo tempo, era a premiére do seu primeiro filme com uma produção tão grande assim, e a repercussão de tudo aquilo era maior do que você imaginava. 
todo aquele sucesso era incrível e assombroso ao mesmo tempo, algo sempre sonhado mas nunca realmente achou que poderia acontecer. e agora, tudo acontecia bem debaixo de seu nariz. as pessoas estavam ansiosas, comentando sobre, especulando até mesmo sobre sua vida fora das telas. sobre sua carreira, sua rotina, ou coisas bobas como sua preferência de pedido do starbucks, mas principalmente, sobre seu suposto envolvimento com seu co-star, enzo vogrincic. parecia algo absurdo na sua cabeça. como as pessoas chegavam a essa conclusão? 
vocês haviam se tornado bons amigos ao longo das filmagens, é claro. enzo sempre fora muito simpático e gentil, sempre a ajudando em meio às cenas difíceis e compartilhando de momentos descontraídos no set, seria difícil não se aproximar. além disso, era impossível não notar o quão absolutamente lindo e charmoso ele é, há uma aura inexplicável sob o ator, mas isso era algo que você tentava a custo ignorar. ele é mais velho e o queridinho de hollywood, com certeza tinha muitos admiradores e admiradoras caindo sob os seus pés. provavelmente, se envolvia com mulheres mais da sua idade, mais cultas, mais sofisticadas do que você, ao nível dele. não olharia para você desse jeito, você pensava. ah, mas quão enganada estava.
suspirando, chacoalhou a cabeça tentando se livrar desses pensamentos. não era hora para aquilo, não. em alguns segundos, você desceria do carro e teria de lidar com todo aquela loucura externa, então era melhor que se concentrasse no agora e não se enchesse de mais motivos para mais nervosismo. por uma última vez, checou seu reflexo no espelinho do carro, se certificando de estar impecável. e então, o veículo parou em frente a entrada do tapete vermelho.
havia uma pressão imensa sob seus ombros e uma dor em seu estômago, reclamando de fome. nem comer você havia conseguido, e agora aquele ronco em sua barriga te cobrava. com um exercício de respiração, você tentou recuperar a normalidade de seus batimentos, mas parecia ser impossível ao ver tudo aquilo do outro lado da janela. era como ser posta em um microscópio, suscetível a qualquer julgamento.
o motorista a olhou pelo retrovisor e com um pequeno aceno de asseguramento você soube que era a hora de encarar aquilo de uma vez. alguém do lado de fora abriu a porta e uma brisa fria atingiu seu corpo, coberto por apenas o tecido perolado de seda do vestido. de primeiro momento, foi como se chacoalhassem seus ombros esperando uma reação e então, os gritos, os flashes, os chamados e o mar de gente acenando a acordaram. as pessoas pareciam felizes em te verem, mas não exatamente satisfeitas. seus olhares passam por você com rapidez e logo procuram por algo atrás, por algo a mais. você sabia exatamente o que queriam, ou melhor, quem.
de repente, é impossível de ouvir seus próprios pensamentos. gritos histéricos ecoam por todos os lados, as grades tremem e as pessoas entram em um frenesi emocional. enzo. e quando se vira, olhando por cima de seu ombro, lá está ele, maravilhoso em seu terno sob medida, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, ridiculamente lindo. por um momento, você tem vontade de se derreter. imergir em seu vestido se tornar uma ameba naquele tapete, mas quando seu olhar a encontra, você existe. está bem ali, apenas à espera dele.
seu coração parece querer explodir, as palmas de suas mãos mais escorregadias do que nunca, mas tenta seu melhor em parecer completamente normal. completamente não tendo uma síncope por estar em uma premiére do seu filme hollywoodiano com o cara mais bonito que já havia colocado os olhos e que com certeza estava apaixonada, que ocorre também de ser seu parceiro de trabalho.
enzo já está acostumado a momentos assim, nunca fora algo muito difícil para ele e sua natureza calma. parecia estar sempre pronto e composto. mas por algum motivo, esta noite é diferente. essa noite, seus pensamentos rondam sua cabeça sem parar. ele está seguro sobre o filme, confia em seu trabalho e a química de vocês nas telas foi incrível, disso ele tem certeza. o problema para ele era do outro lado das telas, longe das câmeras, algo mais entre sua mente e seu coração.
o ator sempre fora muito disciplinado, muito profissional, sabia muito bem dividir trabalho de vida pessoal, por mais que sua carreira tomasse quase todo seu tempo. nunca havia se envolvido com ninguém nos sets justamente por seu jeito de ser, queria se dedicar sempre ao profissional, até que apareceu você.
vocês nunca se envolveram, claro, ele ainda se esforçava para manter seus valores, porém as coisas em sua imaginação passavam bem longe disso quando vocês ficavam sozinhos. enzo se sentia tremendamente errado, pensando na forma que seus lábios se tocavam naquele beijo falso, pensando em como sua mão se encaixava tão bem ao redor da sua cintura e quão bom seria se ele a beijasse de fato. estava encantado com seu jeito, com sua risada e a forma que sua mente funcionava, ficava fascinado com sua atuação na frente das câmeras e vidrado por você fora delas. ele estava ficando louco por isso, era tudo o que passava em sua mente, o seu desafio pessoal até o fim das gravações e todo período de entrevistas. e agora, depois de algum tempo sem te ver, ele teria de lidar com seus sentimentos novamente.
quando enzo desceu do carro ele a viu antes de qualquer coisa naquele lugar. as pessoas, os flashes, os gritos, nada parecia prender sua atenção além de você, naquele vestido, com os lábios pintados de vermelho, radiante. estupidamente fascinante.
o ar fugiu de seus pulmões por um instante. e então, foi cegado pelas luzes e se lembrou de estar em público. automaticamente, levou a mão ao peito, posando para as câmeras, mas sem nem por um segundo, desviar a atenção de sua figura, o encarando com um sorriso tímido a alguns metros a frente. ele atendeu alguns fãs, agradeceu o público e caminhou até você, perto o suficiente para posicionar sua mão levemente sob sua lombar desnuda pelo caimento do vestido quando a abraçou, cuidadoso.
enzo pareceu perdido por uma fração de tempo quando se afastaram, fitando todo seu rosto, absorvendo os detalhes qual havia sentido tanta falta. você tentou manter o contato visual, o praguejando por dentro. a tensão poderia ser cortada com uma faca, e muito bem flagrada pelas câmeras. talvez os rumores tinham uma pontada de verdade, no final das contas.
“você está…” ele começou a dizer, mas parou por um segundo, bufando. uff. outra mania dele.
“eu sei, é estranho estar toda produzida assim!” você riu, nervosa, passando as mãos pelo vestido, inconscientemente.
“estonteante.” por fim, enzo completou. 
o jeito que ele pronunciou a palavra, tão sério e grave, a pegou de jeito, mandando um calafrio por todo seu corpo. de repente, o olhar do moreno ficou tão intenso que parecia penetrar fundo em sua alma. você sentiu seu coração falhar, mais uma vez, e uma onda de calor substituir o frio. era difícil desviar o olhar, mas você sabia que precisava manter a compostura diante das câmeras e da situação.
“obrigada. você está maravilhoso também.” sua voz saiu quase em um sussurro, mas você manejou tirar um sorriso satisfeito de sua cara ao descer seus olhos pelo corpo dele, supostamente apreciando o terno caro.
você sentia exatamente as cinco pontas de seus dedos ainda em sua pele, frias e a fazendo se arquear para frente, para mais perto dele. até que aquela bolha que haviam construído ao redor de vocês explodiu, e era hora de voltar à realidade.
um assistente os guiou pelo tapete vermelho, e gentilmente, enzo cedeu o braço para que você se apoiasse nele. mais a frente, você podia enxergar os entrevistadores a postos com seus microfones e expressões ávidas. um campo minado, qualquer resposta errada e boom, já era.  
as primeiras paradas foram tranquilas, perguntas profissionais e nada muito arriscado. os primeiros repórteres abordaram vocês sobre o filme, elogiando suas performances passadas e perguntando sobre a experiência de trabalhar juntos. você e enzo responderam com profissionalismo, compartilhando sobre o processo de filmagem e destacando a química entre seus personagens, nada demais. 
no entanto, conforme vocês avançavam pelo tapete vermelho, as perguntas começaram a se tornar mais pessoais e invasivas. um repórter em particular, com um microfone ostensivamente estampado com o logotipo de uma revista de fofocas, se destacava na multidão.
"desculpe incomodá-los, mas temos que aproveitar a oportunidade, não é mesmo?", disse ele com um sorriso predatório. “e então, com todos esses rumores de romance entre o casal do momento, podemos esperar uma oficialização de vocês?” 
o mundo pareceu girar, a cor de seu rosto se esvaiu. você engoliu em seco, olhando de imediato para enzo em busca de uma resposta. ele não ousou em retribuir seu olhar, mas os olhos dele tinham um brilho diferente, um misto de surpresa e confusão. o braço dele apertou o seu, a assegurando. ele, como um veterano, queria a proteger, a guardar de todas as ameaças que aquela indústria poderia oferecer, a cuidar com as próprias mãos, a zelar em seus próprios braços.
“ah, por favor.” bufou enzo, lançando um olhar ao redor quase indignado. "somos profissionais e nos respeitamos mutuamente. isso é apenas especulação. nosso foco está no filme e no trabalho que realizamos juntos."
você apenas assente, e então enzo a puxa junto dele, para fora daquela enroscada e para finalmente, o fim do tapete. tensa e um tanto sobrecarregada sob os olhos de tanta gente, você tentava acenar e sorrir para as últimas fotos, forçando-se a não pensar no que havia acabado de acontecer. na maneira tão dismissiva que ele havia respondido, quase ofendido. focou então nas câmeras e agradecer as pessoas ao redor, dando sua melhor atuação. era como se você se tornasse um animal de zoológico.
quando cruzaram então as portas do teatro você soltou o ar de uma vez, sem notar que estava o prendendo todo esse tempo, e fechou os olhos tentando recobrar todos seus sentidos. um formigamento subia por sua nuca, um desconforto inexplicável acometendo todo seu sistema. seu sorriso começou a se desfazer lentamente, substituído por uma expressão de angústia.
enzo percebeu a mudança em você imediatamente. 
"está tudo bem?", ele sussurrou, sua voz aveludada quase perdida no burburinho ao redor.
você balançou a cabeça, lutando para controlar a respiração acelerada e os pensamentos que começavam a torturar sua mente. você queria poder se esconder do mais velho, engolir os sentimentos conflitantes, apenas ser madura sobre aquilo. por que estava tão afetada a final?
"eu só... não estou acostumada com toda essa atenção", confessou, sua voz vacilante.
enzo assentiu com a cabeça, compreensivo e então soltou seu braço para pegar a sua mão. sua barriga gelou com a sensação de sua mão grande segurando a sua, e você baixou o olhar, não querendo entregar o rubor em suas bochechas. você sentiu o frio do metal de seu anel com que ele gentilmente acariciava as costas de sua palma, e o silêncio reinou por algum tempo. lá dentro, o ambiente era mais calmo e as luzes mais quentes.
o indicador de enzo tocou seu queixo e automaticamente, você levantou  a cabeça para encontrar sua expressão pacífica e preocupada. você sabia exatamente o que ele estava prestes a fazer, já acostumada com momentos assim. odiava o quanto ele era cuidadoso, como se importava e como cuidava de você. odiava ficar ainda mais apaixonada quando ele fazia esse tipo de coisa.
quando ele inspira profundamente, a incentivando a fazer o mesmo, você o obedece. soltam o ar juntos, e repetem o gesto cinco vezes, até que seus batimentos estejam amenos e a marquinha entre suas sobrancelhas seja suavizada. odiava como ele sabia agir em qualquer situação, também. porque era incrivelmente atraente.
“você vai pegar o jeito, nena” ele diz, com um último toquinho em seu queixo.
seus olhos são piscinas profundas de um castanho familiar e lhe observam com tanta ternura que chega a doer dentro de seu peito, a causando um tipo de ânsia desesperante de simplesmente querer se afundar nele, naqueles olhos, em seu peitoral, se enrolar em seu terno e fingir por um momento que seu olhar a diz outra coisa. você engole em seco e apenas assente com a cabeça, apesar de tudo, lisonjeada com sua atenção.
“bom, temos um filme a estrear, huh?” enzo pergunta retoricamente com um tom de motivação, com as sobrancelhas juntinhas e aquele olhar de quase piedade a sua direção. “vamos?”
você se sente tão vulnerável com a forma que ele se dirige e se porta contigo que seria impossível não obedecer qualquer coisa que ele demandasse, e então, sem protestar, o segue para dentro da sala de exibição, arrastando toda uma plateia atrás de vocês. os assistentes do evento novamente os guiam para seus respectivos assentos, e lado a lado, se acomodam a suas poltronas. você sente a perna de enzo roçar a sua e agora com ele tão perto, pode sentir sua colônia forte e amadeirada, de alguma forma que exalava sua presença, e isso a deixou inebriada. extasiada em passar as próximas duas horas ali, apenas inspirando e expirando seu cheiro.
as luzes começaram a escurecer até sumirem por completo quando o falatório do público se tornou murmúrios, e finalmente, o filme estava começando. seu olhar cruzou-se com o de enzo rapidamente enquanto a primeira cena se desenrolava, e trocaram um sorriso cúmplice, orgulhosos.
"estou feliz por estarmos juntos nisso", enzo disse suavemente, seus olhos fixos aos seus em meio à penumbra. "é uma noite especial, e estou feliz por ter você ao meu lado."
é difícil de controlar o rubor que você sente crescer em suas bochechas, por isto, agradece estar escuro o suficiente para que ele veja somente o sorriso enorme em seu rosto. a mão de enzo repousa sob o apoio da cadeira, aberta, como se esperasse que você a segurasse, e um tanto levada pelas emoções, você não pensa duas as vezes antes de deslizar seus dedos por sua palma e entrelaça-los com os dedos longos do ator. com um pequeno aperto, você o agradece. é tão fácil de esquecer todo o porquê de você afastar todos aqueles pensamentos e sentimentos por ele quando ele faz essas coisas.
você espera que enzo soltasse sua mão no momento seguinte, mas ele não o faz. pela próxima hora, ele continua a segurar sua mão, ocasionalmente fazendo carícias com o polegar sob seu indicador, o que você acredita ser uma resposta automática. o uruguaio sentia-se em paz, em deleite com o contato de sua pele macia contra a dele, e apesar de ter tantas vezes sentido seu toque, agora era diferente. era um carinho espontâneo e verdadeiro, e ele não poderia se sentir mais sortudo. vez ou outra, desvia o olhar da tela, de seu próprio rosto, para poder observar o quão bem sua mão delicada se encaixa com a dele.
a atmosfera na sala escura do teatro parecia suspensa no tempo, enquanto o filme se desenrolava diante de vocês. tudo aquilo era meio surreal para sua compreensão, o filme, enzo, as pessoas maravilhadas ao redor os assistindo. era como estar nua a frente de uma plateia, expondo suas emoções mais vulneráveis.
a tensão começava a lhe envolver como um abraço apertado quando a cena do climax do filme começa a se aproximar, o momento que seus personagens confessam seus sentimentos um para o outro. você lembrava muito bem do dia que gravaram essa cena, mais de uma vez, a sensação do nó em sua garganta e o quanto te elogiaram pela performance tão natural. o diretor adorou a cena! você segurou as lágrimas até chegar em casa.
para enzo não foi diferente. foi um dia particularmente silencioso no set, ele se lembra. era muito fácil para o ator se prender em seus pensamentos, absorto em seus devaneios, 
questionando-se se teria coragem de dizer as palavras que seu personagem dizia para o seu, sabendo que naquele momento, era mais do que só atuação. era real, pulsante em seu peito, e ele não conseguia conter a urgência de expressar tudo aquilo. ele sabia que precisava, queria confessar, mesmo que soubesse das consequências. mas, e se ela não sentisse o mesmo? e se fosse apenas a química dos personagens que os levavam a este momento?
como você não percebeu esse tempo todo? as palavras preencheram a sala escura, ecoando em sua mente com uma força avassaladora. parecia até mesmo irônico ver isto agora. a declaração de amor de sua personagem foi recebida pelo personagem dele com um silêncio palpável, até que finalmente, ele a abraça com toda a força, confessando seus sentimentos também. e de repente, o beijo que aguardam pelo filme todo. 
você não ousa se mexer, não ousa falar e nem respirar um pouco mais alto. seu corpo remói todos os sentimentos que guarda lá no fundo e a concentração já uma habilidade perdida, mas você ainda sente precisamente o calor do corpo do homem ao seu lado, seu perfume e a forma que sua perna ainda roça na sua. mentalmente, agradece por não mais segurar a mão de enzo, ou entregaria seu nervosismo. mas não percebe que, enquanto prende seus olhos na tela, empenhando-se em não transparecer o que sente, o seu corpo fala por si só, não há como controlar. 
“nena?” enzo chama sussurrando, com aquele maldito apelido novamente. você finge não ouvir da primeira vez. então ele te chamamais uma vez, e você nega com a cabeça. não, não, não. 
calmamente, a mão de enzo sobe até seu rosto, e você a sente envolver com leveza a linha de seu maxilar, a inclinando para o lado para poder enxergá-la melhor. quando os olhos solidários do ator captam os seus, marejados e vermelhos, você tem vontade de desaparecer. não quer que ele a flagre assim, mas já é tarde demais. a luz da tela reflete em seu rosto, a expondo. pela expressão de seu rosto, ele avalia, não é um choro feliz. é um choro copioso e ressentido, faz seu coração se apertar e palpitar em seu peito, dá um gosto amargo a sua boca. enzo não suporta a ver assim, e não entende a motivação das lágrimas que correm por seu rosto, alheio demais a compreender seu silêncio. 
com o polegar, ele impede de mais uma lágrima escorrer, e suas sobrancelhas se unem de uma maneira tensionada. por um momento, você tem a impressão de que todos os olhos da sala estão em vocês, mas quando olha para trás, todos estão vidrados na tela. 
“que pasa?” ele sussurra, inquieto.
você o olha com aquela cara de quem sabe que perdeu e mais uma vez, balança a cabeça negativamente. sua expressão o diz “você sabe”. a confissão arde em sua língua, não seria difícil só falar, só deixar as palavras tomarem forma por si próprias, e pronto, aquele peso sumiria, a deixaria respirar. 
“acho que eu só preciso de um pouco de ar” você maneja em dizer, e se livra da mão do ator, levantando-se em um ímpeto desesperado e marchando para fora da sala de exibição, sem olhar para trás.
um, dois, três segundos. é o que leva enzo a processar a situação. sua mente gira tentando organizar a enxurrada de pensamentos, ele se pergunta se disse algo errado, se deveria ter percebido os sinais antes, se poderia ter evitado tudo isso. determinado, o moreno segue o caminho feito por ti segundos antes, deixando a sala abandonada pelos astros da noite, que protagonizavam agora sua própria trama.
ele vasculha cada canto com o olhar, e não demora muito até que ele te encontre, sentada sob os primeiros degraus da escada do saguão. as lágrimas secaram, mas o peso em seu peito persiste. você se pergunta se tomou a decisão certa ao sair da sala de cinema tão abruptamente, mas o pensamento de enfrentar enzo naquele momento parecia esmagador demais.
aflito e ofegante, o uruguaio está tomado pela preocupação, faminto por respostas, pelo seu toque, pela verdade, mas se aproxima em passos leves, desacelerando seu ritmo, tentando engolir o coração que bate em sua garganta para não a assustar. com as mãos para trás, o ator chega até você. 
você sente sua presença antes de vê-lo, e sente um arrepio correr pela coluna. não há mais barreiras ou disfarces que impeçam seus sentimentos, ou os dele, agora. 
“me desculpa, enzo. eu não devia ter saído, foi rídiculo.” você despejou as palavras, já pronta para se levantar, tentando se redimir. ele tinha uma expressão preocupada, com o cenho franzido e o olhar bem mirado em sua figura, a fazendo estremecer. então ele se abaixa, se apoiando em seus joelhos a sua frente.
“não é como se não soubéssemos o que acontece no final do filme” o ator busca por um clima mais tranquilo, dando de ombros. todo seu corpo relaxa quando percebe que na verdade, ele não está irritado como parece.
você ri, fungando um pouquinho, e é o primeiro passo para que a tensão vá se desfazendo. 
“amanhã vão falar disso, você sabe, né?” em tom humorado, você indaga.
“eu sei, sei bem. mas são só mais especulações, no fim das contas.” enzo responde, com um suspiro. “pelo o que mais eles poderiam nos acusar?”
“hm, talvez mudem a narrativa agora, que nós nos odiamos e discutimos na noite de estreia, provavelmente.”
“um clássico” ele levanta as sobrancelhas, avaliando a ideia. “mas quem se importa com o que eles vão falar?”
você deixa sua cabeça pender para o lado, e enzo se move para sentar ao seu lado, a observando com aquela pose pensativa. há um silêncio confortável, um momento em que os ânimos parecem se acalmar externamente, mas por dentro, enzo trava uma pequena batalha interna, tentando se decidir sobre algo que definiria um antes e depois.
ele pigarreia, reunindo coragem. enzo nunca fora tão inseguro, mas toda vez que estava ao seu lado parecia passar por provações; queria ser mais engraçado, mais atraente, mais interessante. tinha medo de ser “demais” ou “de menos”, sempre calculando seus passos e ações, e isso o deixava louco, o consumia por dentro, e de uma vez por todas, precisava colocar as coisas a limpo.
“as especulações, os rumores…não é tudo verdade, sabe?” o ator começa, com o olhar perdido em algum ponto ao longe. curiosa, você se vira para olhá-lo. 
com uma risada fraca, você indica sua confusão, franzindo o cenho. estava muito claro para você que tudo que estavam falando não passavam de fofocas, torturas direcionadas à seu amor unilateral, com certeza. realmente, não entendia onde enzo queria chegar com aquilo.
“ah, não se preocupa com isso…eu ‘to me acostumando com as entrevistas e todas essas…coisas. sei que não são verdade.” sua resposta tem um tom um tanto indiferente, você coloca um sorriso forçado em seu rosto, mas lhe doí quase fisicamente tentar se mostrar confortável.
será que ele te acha tão ingênua assim? ou ele desconfia de algo, para estar se esclarecendo? 
“não, não é isso” enzo quebra o seu sorriso, e então fecha os olhos, pinçando com os dedos o topo de seu nariz. você se sente como estivesse sendo instigada com a forma que ele demora a revelar o que quer dizer. “a minha resposta não é verdade, não é só especulação.”
cansada daquele jogo, você se levanta, de cenho franzido e com mil informações a se trançarem, como peças de quebra cabeça. por que ele não pode ser simplesmente direto? de costas a enzo, você respira fundo, tentando lutar com a negação. seu corpo estremece quaando você se vira e ele também se coloca de pé, a alguns passos de distância.
“o que você está querendo dizer?” como um animal indefeso, você o encara.
“você quer ouvir a verdade?” ele tem as sobrancelhas juntas, e aquele maldito olhar. é uma pergunta retórica, ele diria de qualquer jeito, mas você assente com a cabeça. “você não sabe o quanto ‘tá acabando comigo... pela primeira vez, eu tenho medo do que dizer, medo do que fazer, medo de não ser suficiente. medo que você tenha a impressão errada.”
nada do que ele fala parece fazer sentido, porque te atingem e a abalam de uma forma monstruosa. você para no lugar, atônita, e ele dá um passo à frente em sua direção. não te intimida, não é a intenção, mas é paralisante.
“e é irônico como eu tenho todos esses olhos fixos em mim e ainda assim não é suficiente quando você não está me olhando. porque é tudo que importa, desde o momento que eu te vi cruzar a porta daquele estúdio pela primeira vez.” 
mais passos, e ele está tão perto. enzo avalia sua expressão, a cabeça quase pendendo para o lado. 
“genuinamente, começo a pensar que devo ser um ótimo ator para que você ainda não tenha percebido que eu estou perdendo minha cabeça mais e mais a cada segundo que eu passo do seu lado”
suas palavras tem um tom quase de súplica, desespero. ecoam pelo lugar, agora vazio e silencioso, e é quase capaz de ressoar pelas paredes o som dos suspiros que os dois soltam quando seus corpos se encontram. sem perder tempo, enzo a puxa pela cintura, espalmando a mão por suas costas desnuda, a segurando como se você pudesse vanescer aos seus olhos. 
você pode ouvir as palavras não ditas no silêncio que se forma enquanto se encaram, a forma que a íris castanha do homem encontra a sua e parece derreter em devoção. enzo analisa cada aspecto de seu rosto e a forma que você se entrega a ele, como seu corpo se molda ao seu toque, sem demonstrar nenhum sinal de receio. as respirações se tornam ofegantes com que vocês, instintivamente, se aproximam como planetas ao redor de uma só órbita, atraídos por algo maior do que conhecem. 
“como você não percebeu esse tempo todo?” ele recita, com aquela voz grave e lenta, com a fala de sua própria personagem. você sente o calor de suas palavras contra seus lábios e é como levar um soco na boca do estômago, deixando todo seu corpo débil e sua mente zonza. 
seus olhos úmidos e vermelhos se sustentam nos dele, determinados e como se pedissem por ele, por sua proximidade, sua confissão. você rasteja suas mãos do peitoral de enzo até o colarinho de sua camisa branca, prendendo-se ao tecido. no limite para perder o controle, você desvia o contato visual e tem o vislumbre da carne avermelhada de seus lábios. é enzo quem não se aguenta, uma de suas mãos segura seu rosto e a outra afunda os dedos na pele de seu torso, e então seu hálito quente se mistura ao seu em um beijo doce e voraz. 
suas palavras ganham significado, corpo e sensação. todo desejo e tempo de espera é incubado no encontro de suas bocas, nas pequenas arfadas e carícias em sua bochecha. tudo que você consegue fazer é puxá-lo para mais perto e aprofundar o beijo, migrando suas mãos de seu colarinho para seu pescoço e então sua nuca. enzo dá alguns passos para trás, sem nunca quebrar a proximidade, até levá-los de volta a escada, onde teriam mais privacidade. ali, ele a beija quase impossivelmente com mais profundidade, serpenteando as mãos para dentro do tecido do vestido para tocar sua cintura, subindo e descendo a ponta de seus dedos em um carinho torturante.
ele sabe como a beijar, exatamente o que fazer, como se já houvesse feito milhares de outras vezes: como rolar a língua por cima da sua por dentro de sua boca, o momento certo para movimentar o nariz sob o seu, o que fazer com as mãos e como a fazer nunca mais querer parar. ele a beija como um real astro, apaixonante, de fazer inveja e de tirar o ar. 
“eu sou apaixonado por você. parece claro o suficiente agora?” ele diz quando quebram o beijo, e custa muito para que você não retorne aos seus lábios furiosamente quando ele confessa.
com suas costas encostadas na pilastra, um andar mais alto que ele naquela escada, você o encara por baixo dos seus cílios enormes carregados por maquiagem. toda a sensação de o ter a domina, e é deliciosa, recompensante. o gosto de seu beijo dança por sua boca, a tentando em buscar por mais.
você tenta processar o que ele diz, a verdade por trás de suas palavras e seus olhos, que indicam que ele não mente, que entrega sua veneração. parecia mesmo inacreditável, como saído dos filmes. tudo parece extremamente silencioso e em paz dentro de sua cabeça agora, apenas existe a ânsia por mais, agora que você sabe. agora que é recíproco.
tudo isso parece como uma cena de um sonho que você nunca quis acordar. mas é real.
“não sei, talvez você tenha que me dar mais um desses beijos de cinema, e talvez, apenas talvez, eu acredite.” você provoca, com uma risada que o contagia. “e então, eu posso te dizer o quanto eu sinto o mesmo”
estão completamente desarmados agora, como apenas duas crianças apaixonadas e sem toda a pressão do mundo a fora, apaixonados como qualquer outra alma que busca pela outra. toda sua ansiedade, medos, incertezas ao redor dele se dissipam. 
“você não sabe quanto tempo eu esperei por isso” enzo responde, com um sorriso de ponta a ponta, e se entrega aos seus braços mais uma vez.
quando ele a beija novamente, o som de flash estoura em algum lugar do salão e vocês se olham, surpresos. você pensa em se afastar, mas enzo a segura pelos quadris no lugar.
“quer dar o fora daqui?” ele murmura, contra seus lábios. dane-se uma premiére e os críticos, isso não importa mais.
você assente com a cabeça e um sorriso bem aberto estampa seu rosto, e então, se deixa ser guiada para lugares que não os encontrarão.
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baseado em uma ask recebida :)
finalemente escrevendo em português aqui!! espero muuuito chegar nas lobas br daqui <3
@suffermaze muito obrigada por sempre me auxiliar! te amo muito.
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sunshyni · 26 days
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(olha eu aqui na madrugada kkkkk é que eu estabeleci uma meta de que iria postar isso ainda hoje, então preciso cumprir 🙏)
Honey
Lee Donghyuck
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2. I'll be your honey in the honeymoon
Era um sábado à noite comum como qualquer outro, você estava relaxando vestindo seu pijama favorito depois de um longo banho com direito a sais e muita música, um notebook descansava no seu colo, você tinha uma apresentação de um produto novo na segunda-feira à tarde, mas não se importava de adiantar um pouquinho as coisas no sossego da sua casa, ou essa era apenas uma desculpa convincente para não te fazer refletir sobre o quanto você era solitária. Não é como se você não tivesse amigos, você até tinha, no entanto eles possuíam seus próprios cronogramas e afazeres, e você jamais atrapalharia o momento de lazer de alguém. Você trocou de janela para o gerenciador de e-mails da empresa quando o notebook fez um barulho notificando uma nova mensagem.
“Eu não sei o que rolou com aquele casal representante da empresa no mega evento de hoje, mas eles amarelaram. Esteja pronta em 30. Não precisa me dizer seu endereço, já tô ligado, e não se preocupa com o que vestir, você tá sempre impecável”
Esse era Lee Donghyuck, enviando um e-mail extremamente informal e suspeito sem dar a mínima para a ética – ou a falta dela – da empresa, vai saber se o presidente tinha alguém contratado apenas para checar os e-mails e mensagens trocadas entre os funcionários da NeoCosmetics.
Você se levantou rapidamente do sofá, quase perdendo o equilíbrio quando praticamente saltitou até o seu quarto, resolvendo responder ao e-mail do Lee pelo celular mesmo enquanto mordia o lábio inferior, indecisa sobre o que vestir, vejamos: se tratava de um evento beneficente organizado todos os anos por um cliente em potencial da empresa, sempre acontecia num prédio luxuoso da região e em boa parte do tempo reunia pessoas influentes e com certa grana no bolso. O vestido laranja de cetim, longo e com uma fenda lateral elegante teria que servir para a ocasião.
“O que que a gente vai fazer? Fingir sermos um casal?”
“Tem alguma ideia melhor?”
Vocês poderiam facilmente tentar uma outra abordagem com o cliente que tinha como princípio a família, mas aquele era o momento perfeito para agir e você estava começando a ficar entediada mesmo com a tela do computador, então não seria tão ruim assim ajudar dois colegas de trabalho e impedir que eles levassem um sermão do gerente.
Donghyuck apareceu na portaria do seu apartamento exatos trinta minutos depois que as mensagens entre vocês cessaram, apesar de vocês mal se esbarrarem na empresa por causa da agenda maluca do Lee que envolvia dele resolver pepinos nos lugares mais remotos possíveis, todo mundo sabia da sua exímia pontualidade. Você tratou de deixar os lábios bem unidos, com medo de babar quando o viu num smoking completo, ele não costumava ser atraente assim, tá bom, ele era bastante, mas você nunca vira de perto, sempre admirou de longe quando ele enrolava as mangas da camiseta para poder organizar a mesa e erguer uma quantidade obscena de contratos. É óbvio que sempre que ele te olhava de volta na sua sala, você desviava o olhar e fingia concentração no monitor, embora tudo que você estivesse fazendo com o mouse era abrir abas do navegador loucamente.
— Uau, 'cê tá um espetáculo — Ele disse, passando pelos seus cabelos molhados pelo banho recente e descendo até as sandálias de salto mediano que abraçavam seus pés — Agora me dá sua mão esquerda.
Donghyuck segurou sua mão com delicadeza e com a mão livre retirou do bolso da calça uma caixinha de jóia, ele retirou de lá uma aliança e a colocou no seu dedo anelar sem hesitar, suspirando de alívio quando percebeu que o acessório coube perfeitamente no seu dedo.
— São de namoro, mas acho que servem pra fingir um casamento — Ele mostrou a própria mão e você sorriu desacreditada, boquiaberta com todo o empenho que Donghyuck estava colocando sobre toda aquela farsa, ainda que o simples encostar de peles tenha feito seu coração disparar um bocado dentro do peito.
— Você pensou em tudo mesmo, né?
— Eu não brinco em serviço, princesa — Ele piscou ao passo que abria a porta do carro esportivo para você entrar, e você revirou os olhos para evitar fazer o sorriso crescer no seu rosto.
Felizmente, o prédio em que o evento se sucederia não ficava estupidamente longe da sua casa, então o Lee segurou sua mão novamente apenas vinte minutos depois, era evidente que vocês dois estavam envergonhados, fingindo intimidade um com o outro quando mal se falavam no escritório, mas Haechan sentia-se fissurado pelo seu perfume de rosas frescas e você não podia negar gostar da mão maior envolvendo a sua pequena. E mesmo no elevador, programado para o terraço onde aconteceria a festa, vocês não conseguiam evitar sorrir um para o outro.
— Tá. Jogo rápido. Onde a gente se conheceu? — Você questionou, tentando fazer Donghyuck se recordar de todo o roteiro que vocês inventaram no caminho até alí, ele fingiu refletir enquanto capturava duas champanhes das bandejas que não cessavam de passar entre vocês. Seu olhar recaiu para o pomo de Adão dele de forma involuntária quando Haechan fez questão de afrouxar a gravata, essa que no momento você sentia uma vontade insana de desatar.
— No escritório. A gente demorou pra ficar junto porque você é uma enrolona — Ele esboçou um sorrisinho de canto que era pura canalhice. Você correspondeu com um tapinha fraco no seu peitoral — Tá, a gente demorou pra ficar junto porque não achávamos apropriado nos envolvermos romanticamente trabalhando no mesmo setor. Mas, com a minha persuasão e persistência, eu consegui te convencer.
— A gente é casado há um ano e eu quero uma menininha — Aquilo com certeza não estava nos planos do roteiro de vocês, mas mesmo assim você se aproximou do corpo do Lee com um sorriso estampado no rosto quase isento de maquiagem dado o tempo mínimo que você teve para se aprontar. Haechan tombou docemente a cabeça para o lado ao complementar — E você quer um menininho. O que significa que ou a gente se esforça pra valer pra conceber gêmeos ou a gente se contenta com o resultado e encomendamos outro logo em seguida.
Donghyuck tinha um brilho na pele e no olhar que te fazia sentir um tanto quanto nauseada e extasiada, poderia olhá-lo por horas, dias, semanas, meses e anos e jamais se cansaria de conectar suas pintinhas como num jogo ponto a ponto, você até percebeu distraída com toda beleza que de dele emanava, que o desenho que as suas pintinhas formavam se parecia e muito com a constelação de Pégaso incompleta.
— É isso que a gente tá tentando agora?
— É claro. É por isso que a gente se atrasou. Porque não consigo tirar minhas mãos de você.
Você bebericou sua taça de champanhe, sem reação alguma diante a falta dele, no entanto internamente todo seu ser se agitava, até suas mãos suavam um bocado de nervosismo, mas você ficou com medo de secá-las no vestido novinho e acabar estragando o tecido, então se limitou a fingir plenitude diante do homem gostoso de smoking parado bem a sua frente.
— Ah, então são vocês os representantes da NeoCosmetics? — Provavelmente sua alma escapou do seu corpo quando a mão de Donghyuck pousou tranquilamente nas suas costas, nuas devido ao decote do vestido que você havia escolhido, o que te fez pensar que ele provavelmente sentiu sua pele arrepiar com a palma da mão, a lateral do seu corpo colidia com a dele e mesmo que você estivesse com todas as suas forças tentando prestar atenção no diálogo entre seu esposo apaixonado e o cliente tão esperado da empresa de vocês, você não fazia ideia de quais eram as palavras pronunciadas, focando nos lábios de Haechan não para leitura labial, e sim para afirmar consigo mesma sobre o quanto os benditos pareciam ser macios.
— Isso é com a minha talentosa esposa. Acho que vocês deveriam conversar sobre — Você voltou para si com a palavra esposa, se concentrando no questionamento do cliente e fazendo o possível para respondê-lo da forma mais agradável que encontrou, felizmente o homem na casa dos cinquenta anos era extremamente simpático e interessado tanto no seu trabalho quanto no trabalho de Haechan, que te roubava a sanidade vez ou outra que queria mostrar seu status de relacionamento com um beijinho inocente no seu ombro no meio da conversa ou um apertão súbito na sua cintura que ele achava que passaria imperceptível. Com certeza, sua linguagem do amor era do toque e você não reclamaria de maneira alguma disso.
Quando finalmente, com a união dos seus poderes, vocês conseguiriam adicionar o cliente na lista de investidores para uma linha especial que a empresa estava pensando em fundar, Haechan te arrastou até a pista de dança enquanto um cantor cantava uma versão de alguma música romântica famosa num violão, o ar frio da noite tocava os seus braços, mas não te deixava com frio e nem nada, considerando a pessoa que te abraçava com familiaridade, como se já tivessem balançado os corpos em sincronia daquele jeito muitas outras vezes.
Você sorria sem motivo aparente, podia ser pela bebida ingerida que começava a agir no seu interior só agora, ou podia ser também porque em muito tempo você não tinha uma noite como aquela, com alguém atraente e com conversa fácil que nem Haechan ao seu lado, talvez fosse a mistura de todas aquelas coisas, você não estava preocupada em desvendar esse mistério, só estava a fim de observar aquela pele dourada e a constelação que havia descoberto sem querer e que nomeara como “Haechan”.
— Por que você tá sorrindo assim, hien? Não quer me contar o que é tão engraçado assim? — Ele questionou baixinho, uma mecha de cabelo caindo suavemente no seu rosto esculpido por algum Deus grego, Apolo, talvez?
— Você é estupidamente atraente. A sua pele parece mel, e eu sei que existe todo um cálculo matemático de simetria pra definir um rosto perfeito, mas eu não preciso de nenhum desses parâmetros quando olho pra você — Donghyuck esbanjou um sorriso, achando adorável a forma que você encontrou para elogiá-lo e unindo um pouco mais seu corpo de encontro ao dele. Você queria arrancar os cabelos, porque ele não precisava fazer muita coisa para te deixar gamadinha, só o ato dele exibir aquele sorriso orgulhoso bastava.
— Você tá bêbada? Porque eu te proíbo de se arrepender de me dizer essas coisas quando ficar sóbria novamente — Haechan ergueu as sobrancelhas, testando o território em que vocês se encontravam. Você sabia que não estava bêbada, falara tudo aquilo com consciência porque não aguentava mais guardar todos aqueles fatos para si mesma — Ah, e eu achei que você não me achasse atraente, levando em conta aquela sua mensagem que foi parar acidentalmente no chat público.
Você gemeu baixinho, sussurrou um palavrão e tentou esconder o rosto de Donghyuck, mas isso foi em vão, então você só sorriu sem graça.
— Aquilo foi sem querer e eu não podia admitir pra uma colega de trabalho que te achava gostoso.
— Ah, é?
— Seria a maior fofoca, imagina o que diriam agora que tudo que consigo pensar é em desatar o nó dessa sua gravata e me auto declarar senhora Lee.
— Continua — Haechan pediu com cautela, envolvendo sua nuca com a mão e aproximando os lábios dos seus de propósito, só para te ver ansiando pela colisão um pouquinho.
— Você é coreano, né? Alguma coisa contra se casar com uma estrangeira? Porque eu quero muito me casar com você.
Donghyuck não suportou mais e uniu os lábios nos seus, te beijando lentamente e sem pressa, invadindo com a língua e fazendo todo seu corpo entrar em combustão num tempo recorde de alguns segundos. Realmente, às vezes, só falar uma torrente de pensamentos desconexos te levava a lugares que você jamais imaginou.
— Esse prédio é um hotel, né? — Você questionou e Haechan se afastou um bocado do seu corpo para olhar nos seus olhos que muito provavelmente brilhavam incandescentes. O Lee anuiu com a cabeça ao mesmo tempo que acariciava sua bochecha tal qual um marido encantador.
— Quer que eu reserve uma suíte pra gente, minha futura esposa?
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louismyfather · 5 months
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Dark But Just a Game
"Eles eram estranhos que dividiam a mesma cama, jantavam em salas silenciosas e mantinham em segredo os sentimentos que julgavam ser indiferente na outra parte, mas o aconteceria se esses sentimentos, além de mútuos, pudessem superar a indiferença que os separava?"
Tags: Larry tradicional, Harry virgem, Louis Tops, Harry ômega, Louis alfa, fic "de época" (6k de palavras)
Louis dirigia pelo trânsito difícil de fim de tarde, vez ou outra ao parar em algum sinal, levava seu olhar rapidamente para o relógio dourado em seu pulso e olhava as horas, se tivesse sorte chegaria em casa no horário habitual que a mesa de jantar era posta.
Após longos trinta minutos, o alfa estava estacionando seu carro na garagem da casa que havia comprado há alguns meses quando se tornou um homem casado. 
Ele adentrou a sala e ao vê-la vazia subiu direto para o quarto, onde também não encontrou ninguém, mas aproveitou para desfazer o nó apertado de sua gravata e guardar sua pasta.
Ao entrar na cozinha, deu de cara com quem estava procurando, mesmo que o cheiro adocicado de rosas nunca tenha negado que o ômega estava ali.
Louis estava casado há seis meses com um dos ômegas que mais recebeu pedidos de cortejo na cidade, e apesar de se policiar muito, não conseguia não parar para fitar o esposo quando o encontrava em algum lugar da casa concentrado em algum afazer, naquele momento Harry cortava alguns morangos em pequenos pedaços, provavelmente para fazer uma torta. Ele usava roupas em tons fortes que contrastavam com o avental branco de babados amarrado em sua cintura e seus longos cabelos estavam amarrados em um coque.
O alfa deve ter feito algo barulho, ou seu cheiro amadeirado se tornou mais forte, pois o ômega notou sua presença e imediatamente parou de cortar as frutas, virando o rosto em sua direção.  
Os olhos verdes tão profundos o encararam como se pudessem ver através de si, e Louis se esforçou para não se enrolar e conseguir verbalizar alguma palavra.
⸺ Perdoe-me por tê-lo assustado. ⸺ Louis disse em um tom firme.
⸺ Não o fez. ⸺ Harry retrucou. ⸺ O senhor já quer que eu coloque a mesa?
Senhor, Harry o tratava em uma formalidade fria que o incomodava em certos momentos, era a lei da época, no entanto, que o ômega respeitasse seu alfa como se ele pertencesse a uma classe superior, e por mais que não concordasse com esse pensamento, seu ômega havia sido criado em uma educação extremamente conservadora que o moldou daquela forma. 
⸺ Pode terminar o que está fazendo. ⸺ Foi a única coisa que respondeu. 
Harry concordou e voltou a dar atenção aos seus morangos.
O jantar foi silencioso como todos eram desde o dia que se casaram. Harry era um ótimo cozinheiro, mas em frente ao semblante sempre sério do rapaz, Louis não conseguia se atrever a direcioná-lo algum elogio sobre.
Poucas horas depois estavam no quarto para dormir, Louis estava embaixo do lençol e vestido em seu pijama, enquanto acompanhava Harry em frente ao espelho terminando de trançar seus cabelos para poder deitar, o que não custou a acontecer, o ômega apertou um pouco mais o nó do robe grande que cobria sua camisola também longa e se deitou ao seu lado, ele lhe desejou um boa noite baixo e virou de lado, de costas.
E assim mais um dia se encerrou.
Todos terminavam daquela maneira.
O resumo da história era que na década de dez, era muito comum que os pais escolhessem com quem seus filhos deveriam casar, Harry e Louis infelizmente eram um desses casos, seus pais eram muito amigos e parceiros de negócios, uma coisa acabou levando a outra e em poucos meses após o alfa se formar na faculdade, já estava no altar com um ômega de olhar baixo apesar possuir olhos muito bonitos. 
Quando ficaram sozinhos pela primeira vez na noite de núpcias, Harry falou como alguém tratando cláusulas de um contrato que cumpriria com todas as suas funções obrigatórias de ômega, incluindo se entregar ao alfa para validar o casamento. Louis que nunca questionou as leis da sociedade nem as de seu pai, fora criado em um lar rígido e sendo conhecedor de seu lugar desde cedo, disse que seguiria com todas as suas obrigações de alfa de prover o necessário para a casa e para o conforto do ômega, mas que nunca o tomaria se não fosse de sua vontade. 
Perguntou para Harry se ele gostaria disso e sua última fagulha de esperança que aquilo fosse dar certo se apagou quando ele respondeu que não. 
.
Louis acordou na manhã seguinte com o rosto virado para o lado em que seu ômega dormia, o encontrando vazio. Não sabia porque, mas com bastante frequência imaginava como seria acordar com Harry ressonando baixo ao seu lado com os olhos verdes fechados e o cabelo trançado com mechas soltas, talvez porque o ômega sempre acordava mais cedo do que ele, então nunca teve essa visão. 
Todas as manhãs o alfa era tomado por esse pensamento, e depois que o concluía sempre dessa maneira, levantava da cama.
Devidamente arrumado para mais um dia de trabalho, Louis desceu a escada e seguiu para a sala de jantar para tomar seu café da manhã. 
⸺ Bom dia, ômega. ⸺ Louis cumprimentou o marido que organizava a mesa. 
⸺ Bom dia, alfa. ⸺ Harry falou olhando rapidamente para si, antes de desviar novamente a visão, mas Louis continuou a fitá-lo, ele vestia uma calça marrom com uma camisa branca e um colete, tinha os cabelos longos presos em um novo coque e os lábios pintados de maneira quase imperceptível por um batom rosado da cor deles. 
⸺ O que vai fazer hoje?
Foi uma pergunta simples, básica, porém no instante que o alfa a fez após alguns minutos do silêncio comum entre eles, o ômega parou até de mastigar para olhá-lo com uma cara de espanto e muito, muito confuso.
⸺ Acho que não entendi a pergunta. ⸺ Harry deixou o garfo que cortava seu pedaço de bolo para dar atenção unicamente ao marido. 
Louis ficou levemente desconcertado. ⸺ Eu só… foi uma pergunta banal, eu só nunca gostei de comer em silêncio.
Harry o encarou mais compreensivo, como era de seu dever obedecer seu alfa, respondeu a pergunta que ele lhe fez. 
⸺ Bom, quando o senhor sair, eu tirarei a poeira dos móveis da sala, farei o almoço, irei à igreja e depois passarei no mercado para comprar ingredientes para fazer uma sopa para o jantar. ⸺ Listou seus afazeres do dia. ⸺ Preciso de dinheiro para comprar cenouras, tomates e macarrão. 
Louis assentiu em concordância com a última fala e buscou sua carteira no bolso, contou algumas cédulas e entregou ao ômega. 
⸺ Isso é muito mais que o necessário. ⸺ Harry falou, após contar a quantia. 
⸺ Gaste o restante no cabeleireiro, faz tempo que não me pede dinheiro para esse fim.
⸺ Não há razão, não costumamos sair a noite, nem eu uso o cabelo solto.
⸺ Deveria, seus cachos são muito bonitos. ⸺ Louis sorriu e levantou da mesa como quem não queria nada. 
Harry piscou sem reação durante alguns segundos tentando interpretar se escutou o que escutou, e depois levantou para acompanhar o marido até a porta. 
Louis foi para o trabalho com um sorriso sutil no rosto, gostou de ter conseguido elogiar Harry mesmo que de forma rápida e corrido logo em seguida. 
O sorrisinho ainda estampava seu rosto quando entrou no escritório e chamou a atenção de Liam, o alfa que sentava na mesa em frente a sua, também seu melhor amigo. 
⸺ Parece que alguém teve uma noite boa. ⸺ Liam começou, esbanjando um sorriso sugestivo. ⸺ Você nunca sorri. 
⸺ Agradeço a parte que me toca, mas está enganado, não aconteceu nada de muito diferente ontem, mas não sei porque estou com um pressentimento que hoje será diferente. 
⸺ É melhor tomar cuidado com esses pressentimentos, na última vez que eu "pressenti" alguma coisa, minha ômega contou no fim do dia que estava grávida de novo. 
Ambos os alfas riram, mas logo em seguida Louis ficou pensativo, filhos era um assunto delicado em sua vida de casado, sempre foi seu sonho ser pai e depois que se casou conseguia imaginar com mais facilidade do que gostaria Harry esperando um filhote seu, mas levando em consideração as circunstâncias que levavam a uma gravidez, pensava seriamente sobre a possibilidade de nunca saber como era a sensação de ter um filhote correndo e brincando pela casa. Harry não parecia nem um pouco interessado no assunto como ele, mas tomava muito cuidado para nunca abordar esse tópico abertamente com o ômega, pois ele o obedecia como se o que pedisse fosse lei, e tudo o que menos queria em sua vida era que Harry se entregasse a ele contra sua vontade própria.
⸺ Terra chamando Tomlinson ⸺ Liam fez com que Louis deixasse seus devaneios de lado. ⸺ Seu sorriso sumiu depois que eu falei de gravidez, foi brincadeira tá bom? Espero que o Harry não te faça essa surpresa tão cedo se não for da sua vontade ter filhotes por enquanto.
⸺ Vontade eu tenho.
⸺ Já está em tempo mesmo, estão casados há seis meses, seu ômega já deveria estar com uma barriga quase aparente. 
⸺ Estamos tentando não apressar as coisas. 
Liam deu de ombros mostrando não entender o que aquilo significava e se virou de volta para a sua mesa.
.
Harry estava sentado em frente à escrivaninha do quarto, de frente a janela que dava uma visão bela das árvores no jardim e de outras casas da vizinhança. 
Aquele bairro era absurdamente silencioso durante a tarde, poucos carros passavam na rua e ninguém se atrevia andar pela calçada quente devido às altas temperaturas do verão. 
Mas o bairro perdia de lavada para o silêncio dentro daquela casa, Harry passava o dia sozinho, tinha alguns poucos amigos que raramente convidada para tomar um chá, às vezes ia para a igreja, porém preferia mesmo estar em casa, por mais que o silêncio tomasse aquelas paredes o fizesse sentir que ficaria louco, achava que na verdade já poderia estar, porque com mais frequência que gostaria, imaginava como seria aquela casa com um pequeno filhote correndo para todo lado.
Harry sempre gostou da ideia de engravidar, acreditava que o ato de dar vida era algo mágico, mas depois que descobriu como o processo de gestação acontecia, sua vontade foi diminuindo gradativamente.
Decidiu guardar esse sonho em uma gaveta, tudo porque não conseguia se imaginar entregando sua virtude para um alfa que estava fazendo aquilo para firmar o laço do casamento, para cumprir os deveres matrimoniais, seu sonho adolescente sempre foi ser tomado em um ato romântico, mas já que isso foi tirado de si sem mais nem menos, preferia morrer puro a ser deflorado pelo dever de uma obrigação. 
Harry estava tão perdido em seus devaneios que não escutou quando o carro de Louis estacionou na frente de casa algumas horas antes de seu horário de chegada habitual, muito menos escutou seus passos pela escada e pelo corredor e inevitavelmente se assustou quando o alfa entrou no quarto, arregalou os olhos e abriu a gaveta da escrivaninha guardando o lápis e o caderno que antes possuía em mãos. 
Louis franziu o cenho com o ato rápido do marido, ele agiu como se tivesse sido pego fazendo algo errado e sua curiosidade se atiçou.
⸺ O que estava fazendo? ⸺ Perguntou com descontração, não queria que o ômega pensasse que estava tentando o intimidar. 
⸺ Nada. ⸺ Ele respondeu, levantando da cadeira. ⸺ O senhor chegou mais cedo hoje, aconteceu algo? 
⸺ Nada. ⸺ Repetiu a mesma negação que recebeu. ⸺ Apenas fui liberado mais cedo. Não gostou?
⸺ Eu não devo gostar nem desgostar de nada. ⸺ Sua devolutiva foi seca como de costume. ⸺ Deixarei que se troque, com licença. ⸺ Avisou e saiu do quarto, encostando a porta. 
Louis suspirou e desatou o nó de sua gravata.
.
Realizaram a última refeição do dia ao som das batidas dos talheres nos pratos. Harry não gostou de maneira alguma de ter sido pego escrevendo o que quer que estivesse escrevendo, e Louis continuava a querer saber do que se tratava, não para ter controle sobre tudo o que o ômega fazia, só estava cansado dessa rotina de se tratarem com estranhos, estranhos que dormiam na mesma cama. 
Louis estava na sala de estar, segurava um livro em mãos, mas pensou em mais palavras olhando para a figura de Harry sentado na poltrona em frente a sua do que leu no capítulo aberto. 
O ômega tinha feições suaves no rosto, ele bordava uma pequena toalha branca e seu cabelo estava solto. 
O alfa segurou seu sorriso bobo quando Harry apareceu na sala de jantar com os cachos abaixo dos ombros livre de qualquer penteado, eles eram lindos em um tom claro de castanho e cachos que começavam em uma tímida ondulação na raiz e se moldavam ao longo dos fios. 
Seus cachos eram lindos, foi a primeira coisa que o alfa também pensou ao deitar em sua cama depois de ver o ômega de perto pela primeira vez na noite que pediu permissão para noiva-lo. 
Seu pai sempre foi muito próximo do pai de Harry, então sempre que estava na cidade em suas férias do internato, e depois da faculdade, visitava os Styles com ele, no entanto, o ômega sempre estava recluso em seu quarto, das vezes que o viu, ele estava em sua janela ou passeando pelo jardim, nunca teve coragem de trocar alguma palavra com ele, mas mesmo assim quando teve a oportunidade de vê-lo de perto, não conseguiu não se apaixonar. 
Era uma pena que o ômega não correspondesse a esse sentimento bom, ele o tratava de forma tão fria que tinha vezes que chegava a acreditar que ele o odiava, então ao invés de tentar conversar apenas o travava de volta com a mesma educação. 
Talvez se não tivesse tomado essa decisão de comportamento não estaria ali fazendo um grande esforço só para descobrir algo que o seu ômega fazia em seu tempo livre. 
Louis voltou a perguntar sobre o caderno e viu como Harry se segurou ao máximo para não revirar os olhos, porque essa resposta não seria nem um pouco educada. 
⸺ É besteira, alfa. 
⸺ Não era essa a resposta que eu esperava. ⸺ Louis deixou seu olhar cair com se tivesse ficado chateado. 
Harry respirou fundo. ⸺ Eu gosto de desenhar.
As expressões de Louis se abriram, ele nunca achou que escutaria "eu" e "gosto" em uma sequência de frase dita pelo ômega.
⸺ O senhor sabe que eu não saio muito de casa, tenho uma manhã cheia e uma tarde livre, é apenas um passa tempo. 
Louis assentiu mostrando compreendê-lo. 
⸺ Você me mostraria algum de seus desenhos se eu dissesse que gostaria de ver?
Harry deixou seus lábios abrirem como se escutasse um absurdo, acabou esquecendo de seu bordado por prender sua total atenção ao diálogo que tinha com o marido, o maior que já tiveram.
⸺ Peço perdão pela ousadia de deduzir que o senhor não gostaria de ver alguns rabiscos a lápis de flores e paisagens. 
Louis sorriu. ⸺ Eu adoraria. 
O ômega abriu a boca algumas vezes para devolver algum argumento, mas ao não conseguir, levantou de sua poltrona e subiu para o quarto.
Ele demorou tanto para voltar que Louis acreditou que Harry havia se recolhido mais cedo na cama, apenas por não ter como contra-argumentar o seu pedido. Foi quando escutou os passos na escada e assistiu o ômega descer cada degrau segurando um caderno retangular de capa dura e marrom. Ele o entregou em suas mãos e voltou a sentar, vendo o alfa abri-lo na folha que desenhava quando ele chegou.
Louis estava sem palavras, a cada folha que passava, tinha mais certeza que Harry poderia ser confundido com facilidade com um artista de obras realistas, seus desenhos pareciam cópias da realidade de tão semelhantes com a inspiração, o desenho inacabado era um esboço da visão que o ômega tinha da janela do quarto, a grande cerejeira do jardim com folhas e flores detalhadas, a rua, as casas vizinhas e as que se seguiam pelo quarteirão, haviam muitas flores dentre os outro desenhos como ele mesmo disse, mas tão bem sombreadas e traçadas que Louis poderia passar horas olhando. 
⸺ Eu estou genuinamente impressionado. ⸺ Louis falou, e Harry não mostrou nem agrado nem descontentamento com a fala. ⸺ Dizer que você é bom nisso seria eufemismo.
⸺ Sabe que não tem a obrigação de elogiar.  
⸺ Mas eu sinto que tenho, porque você muito talentoso e eu não fazia ideia. ⸺ Retrucou. ⸺ Você sabe que existem vários concursos de desenho na cidade e na região, alguns focados em desenhos realistas, deveria se inscrever no próximo. ⸺ Se permitiu sugerir e pela primeira vez em seis meses viu Harry rir, rir com um ar cortante de amargor. ⸺ Qual é a graça?
⸺ Peço perdão novamente pelas palavras que direi, mas estou rindo da sua ingenuidade. 
⸺ Não o compreendo. 
⸺ Ninguém gostaria de ver um ômega ocupando o espaço de um alfa, senhor.
Louis considerou o que escutou um absurdo. ⸺ Alfas não são os únicos com direito de serem talentosos, de terem um hobbie, você é um ótimo desenhista, pode ter um futuro com isso. 
Harry riu outra vez. ⸺ Parece que o senhor e eu não vivemos no mesmo mundo, a sociedade em que estamos é determinista, alfas e ômega nascem com suas funções pré determinadas, uma realidade não se mistura com a outra, e eu não estou dizendo que concordo que as coisas sejam assim, mas elas são como são. 
⸺ Essa realidade é obscura.
⸺ É um jogo que está mudando as regras, as pessoas mudam o tempo inteiro e um dia pode ser que o que eu tenha acabado de dizer se torne irreal, mas por enquanto as pessoas que pensam à frente do seu tempo e lutam por suas ideias só são as primeiras a perderem a cabeça.
Aquele ômega estava compensando todas as vezes que ficou calado. 
E Louis estava adorando.
⸺ Eu concordo com tudo o que disse, ômega, entretanto não sou tão pessimista, acredito que o futuro será melhor, mas que também existem coisas boas ao nosso alcance. 
⸺ É algo doce de se dizer, senhor, mas tanto faz. 
Harry falou isso e simplesmente voltou a bordar sua toalha como se não tivesse dito em alguns segundos mais palavras que disse em um semestre. 
Louis não soube o que devolvê-lo, por isso voltou a folhear o caderno que segurava, alguns desenhos retratavam monumentos históricos da cidade, era impossível não perceber seu gosto por construções, aquele caderno era um verdadeiro guia turístico com desenhos do museu, do teatro, da catedral, todos com sua data de produção e a assinatura do ômega, passando mais para o início, nas primeiras folhas, encontrou a casa que Harry morou com os pais, o chafariz que possuíam no jardim e claro, as flores. 
O alfa passou aquelas primeiras folhas e parou em um desenho específico que lhe tirou o fôlego, era um dos únicos que possuía cor, mesmo que presente em poucos centímetros de azul nos olhos da pessoa que ele desenhou. 
Harry havia lhe desenhado. Louis não sabia se entrava em choque por esse fato ou se pela data no fim da folha marcar mais de um ano atrás. 
Ele o desenhou quando ainda não estavam casados, quando Louis era um filho obediente que sempre voltava para casa nas férias, e ele um serzinho meigo que suspirava pelo jardim.
Louis não sabia como reagir, o que dizer, mas não poderia deixar aquela descoberta passar em branco, sem saber o que levou o ômega a produzir aquele desenho, as borboletas em seu estômago desejaram que isso significasse algo bom. 
⸺ Eu gostei desse. ⸺ Nem um pouco sutil, era de se admitir, Louis virou a folha para o ponto de vista de Harry que levantou o olhar para descobrir de qual desenho ele se referia. 
O alfa pôde presenciar em alguns meses as mais mínimas reações vindo de seu marido, entre elas não estava a que ele esboçou ao olhar seu desenho, seus olhos verdes e bonitos se arregalaram e brilharam como se fossem marejar, mas sua irritação foi maior que sua tristeza, Harry levantou da poltrona e andou na direção de Louis tomando-lhe o caderno em um ato rápido que poderia ser considerado mal educado, e deu meia volta correndo para o quarto. 
E foram poucas as opções ofertadas para o alfa de resposta para a ação, e ele não pensou duas vezes antes de escolher a opção que o levava a derrubar de uma vez por todas a parede que o separava de Harry, o separavam de terem uma vida minimamente feliz. 
Se aquele desenho significasse algo, se significasse que o ômega correspondia ao menos um por cento de seus sentimentos, ele iria lutar para descobrir. 
Louis caminhou rápido como se o chão atrás de si fosse desmoronar sobre os seus pés, seus passos foram guiados em direção ao quarto que estava com a porta encostada, sentiu medo que o ômega a tivesse trancado, mas seu coração se aliviou quando conseguiu abri-la e ao entrar no quarto teve a visão sombreada de Harry de costas si, virado para a janela com as mãos sobre a escrivaninha. 
⸺ Meu maior sonho sempre foi viver um amor verdadeiro e o meu maior medo era amar sozinho. ⸺ O ômega iniciou em um tom de voz falhado, e o alfa soube que as lágrimas que fizeram seus olhos brilhar haviam transbordado. ⸺ Sonhava em conseguir viver cada etapa desse amor e até cheguei a imaginar com quem eu desejava que esse sonho se tornasse real. 
⸺ Eu não sou indiferente aos seus sentimentos.
⸺ Você nunca olhou para mim, Louis. ⸺ O alfa escutou a frase e sentiu sua pele arrepiar ao escutar seu nome saindo pela primeira vez da boca de Harry. ⸺ Eu sabia que você estudava fora e só voltava para a cidade durante as férias, sabia quando você estava e fazia questão de vigiar a janela para vê-lo chegar, me plantei no jardim para o caso de um dia você decidir passar por lá e falar comigo, porém isso nunca aconteceu. ⸺ Abaixou a cabeça. ⸺ Ainda assim, você apareceu ao lado de seu pai pedindo minha mão em casamento, pulando as etapas, tornando a mais especial delas na mais vazia, porque se você teve chance para me conhecer e não o fez, casou-se comigo porque seu pai pediu, porque era um bom negócio. 
E Louis finalmente entendeu. Cada gesto, cada palavra, era resultado de uma conclusão errada, muito errada, mas querendo ou não, inevitável.
A única coisa que poderia fazer agora era tentar desfazer esse mal entendido e quem sabe recuperar o tempo perdido.
⸺ Se eu pudesse voltar no tempo, eu teria ido até você todas as vezes que senti vontade correr em sua direção quando o vi tão adorável no jardim.
Harry pela primeira vez desde que estavam naquele quarto, virou o rosto para encarar Louis. 
⸺ Eu não sei porque nunca o fiz, mas me arrependo amargamente. ⸺ Louis arriscou se aproximar, deu passos incertos dentro do quarto e se colocou na frente de Harry, alguns centímetros os distanciaram. ⸺ Não exijo que acredite nos meus sentimentos após tanto tempo de indiferença e desconforto, mas eles são verdadeiros. Quero que saiba se em pelo menos um dia entre todos de nossas vidas você disser que acredita e que ainda sente algo por mim, mesmo que eu não possa ter o privilégio de tocar seus lábios doces, eu ainda serei o homem mais feliz do mundo.
O ômega sentiu vontade de chorar ao escutar aquelas palavras, mas se controlou, viu o alfa diminuir mais a distância entre eles e não se afastou. 
Louis considerou a falta de ação positiva e não controlou sua vontade de tocar o rosto alheio, levantou seu braço direito como se tivesse medo da rejeição, e o levou devagar para a bochecha de Harry. Seu coração acelerou ao tocar a pele quente e corada, em parte pelas lágrimas secas, e acariciou com seus dedos a maciez daquele local. 
⸺ Eu posso beijá-lo, Harry? ⸺ Pediu, e também foi a primeira vez que direcionou uma fala para o ômega citando o seu nome. 
⸺ O único beijo que recebi em minha vida foi o selar de lábios que me deu ao fim da cerimônia do casamento. ⸺ Contou, e Louis recordou a ocasião, foi tão rápido que sequer conseguia lembrar qual foi a sensação de ter o lábios cheios e rosados contra os seus. 
Harry não conseguiu dizer com palavras que permitia que Louis o tomasse em um beijo, mas assentiu algumas vezes com a cabeça, indicando que sim, ele poderia. 
Louis acatou a permissão e reduziu para zero a distância entre seus rostos, se aproximou devagar, movendo sua mão da bochecha do ômega para sua nuca, e finalmente encostou seus lábios nos dele. Durante esse primeiro momento, o beijo foi apenas um selar, Louis tinha consciência a todo momento que aquele era o primeiro beijo de Harry, por isso não teve pressa quando tentou algumas vezes abrir sua boca até seu ômega copiar seu movimento e o beijo se aprofundar. 
Harry ficou ali com os olhos fechados, deixando que o alfa comandasse tudo enquanto ele ainda não compreendia a dinâmica da coisa, quando a entendeu, ousou mover sua língua contra a de Louis e tudo pareceu dobrar a intensidade. 
O ômega inclinou a cabeça para trás, deixando que Louis o segurasse pela nuca e quase pendeu ainda mais quando ele abraçou sua cintura. Harry sentiu uma sensação estranha em seu baixo ventre, aconteceu ao mesmo tempo que seu corpo pressionou a escrivaninha atrás de si e o espaço se tornou ainda mais estreito, fazendo com que a frente calça de Louis encostasse na sua, assustou-se com a consciência da rigidez dentro de sua calça e afastou o alfa.
⸺ Perdoe-me. ⸺ Harry pediu, sentindo seu rosto esquentar ainda mais ao abaixar a visão outra vez e ver a situação deprimente de sua calça.
⸺ Pelo o que exatamente? ⸺ Louis ficou muito confuso, quase deixou morrer o sorriso malicioso que dançou em seus lábios quando viu que conseguiu deixar seu ômega excitado apenas com um beijo.
⸺ Por isso. ⸺ Não teve coragem de apontar para suas partes inferiores. ⸺ Um ômega não deve ficar assim, apenas o alfa para… você sabe para o que. 
⸺ Quem te contou esse absurdo? 
⸺ Tudo o que sei sobre esse ato foi o que minha mãe me contou, ela me disse que o ômega deve deixar que o alfa o use e que só precisa ser bom para vocês, ômegas decentes na verdade nem gostam. 
⸺ Primeira regra da nossa nova relação, Harry, a sociedade pode fazer suas leis lá fora, mas ninguém pode mandar no que fazemos aqui dentro. Quando eu for desvirtua-lo, só seguirei em frente se estiver sendo tão bom para você quanto eu sei que vai ser para mim. ⸺ Harry assentiu, compreendo rápido e mordendo os lábios ansioso. ⸺ Você quer que façamos isso hoje? 
Harry assentiu, nunca conseguiria afirmar algo tão obsceno com suas palavras. 
⸺ Preciso que me dê seu consentimento com palavras.
⸺ Não me faça assumir que desejo que me deflore, alfa…
Louis levantou levemente as sobrancelhas, definitivamente não esperava escutar isso de lábios que filtravam tanto com o que saia por eles, mas foi o suficiente para endurecê-lo de vez e voltar a colar sua boca na do ômega. 
O beijo foi menos cuidadoso, Harry se assustou no início, mas foi tão bom que conseguiu arrancá-lo o primeiro gemido. 
O alfa foi delicado ao tocar os cachos longos, segurá-los em seus dedos e puxá-los para trás com muita leveza. 
Passou seus beijos para o queixo bem delineado e depois para o pescoço pálido, ousou descer mais selando a clavícula ossuda, sendo impedido de explorar mais pelos botões da camisa. Levou os dedos ao primeiro botão de cima e ao ameaçar abri-lo, Harry se afastou.
⸺ O que estava fazendo? ⸺ Perguntou de olhos arregalados.
Louis ficou sem palavras, sabia que pela sua criação conservadora e religiosa, Harry era muito inocente no quesito sexual, mas não imaginava que tanto. 
⸺ Eu preciso tirar sua roupa para… ⸺ E só aquelas palavras foram o suficiente para Harry entrar em pânico e se cobrir de vergonha.
⸺ Eu fui ensinado a nunca ficar despido na frente de um alfa. ⸺ Comentou com o olhar baixo.
⸺ Tudo bem, eu sei disso, posso virar de costas enquanto você se despe e veste uma de suas camisolas. ⸺ Mostrou respeito pelo seu costume. ⸺ Mas eu adoraria poder vê-lo completamente nu. ⸺ Porém não escondeu seu desejo.
⸺ Adoraria? ⸺ Harry repetiu a palavra escolhida pelo alfa.
⸺ Sim. ⸺ Sorriu. ⸺ Adoraria poder comprovar que você é tão lindo sem roupas quanto é vestido.
Harry não pôde não sentir sua pele esquentar com a confissão, e engolindo toda a sua timidez, ele próprio tocou os botões de sua camisa. Nunca teria coragem de confessar isso em voz alta, mas queria que Louis o visse nu, queria que ele passasse os olhos por seu corpo, por cada curva, cada detalhe, mostrasse que o desejava, pois ele direcionava ao alfa esse sentimento ardente. 
Harry desfez sem pressa cada botão, e desceu o tecido leve por seus ombros ao terminar de abrir, a peça caiu em um baque surdo e Louis se aproximou do belo ômega de pele alva, ainda mais brilhante pela luz baixa que iluminava o quarto e o luar que entrava pela janela, sua mão tocou a cintura tão delicadamente modelada e a acariciou, Louis passeou seus dedos por toda a pele exposta para ter certeza que ela era real, se conteve para não ousar tocar os mamilos rosados e excitados por ora, mas levou as mãos para o cós da calça de tecido liso e pediu permissão para tirá-la. 
O ômega não encontrou razões para negar, e fechou os olhos quando o botão foi aberto e o zíper descido, a calça logo fez companhia a camisa no chão e a peça íntima que o cobria não demorou a ter o mesmo destino. 
Louis não soube como agir de frente a visão de Harry nu, ele era definitivamente o ômega mais lindo que já teve o prazer de colocar os olhos, sua beleza era angelical e pura, cada mínimo detalhe em seu corpo era louvável. 
O alfa quis se ajoelhar em frente a ele e beijar cada parte de sua pele, mas ao invés disso, segurou suas mãos e o girou para a cama. Deitou o ômega de costas no colchão, e ele entendeu que havia chegado o momento, respirou fundo para se preparar para ser tomado, mas estranhou quando Louis simplesmente tocou suas coxas, abrindo-as devagar para beijar o lado inferior delas, não estava achando ruim, longe disso, mas não entendeu o propósito.
Sentiu Louis subir cada vez mais a trilha de beijos até chegar em sua virilha, seu grito foi altíssimo quando o alfa o tomou em sua boca. Ele esperava tudo em sua primeira vez, mas definitivamente não imaginava ter seu alfa entre suas pernas o chupando, ele tomava seu pênis com tanto gosto como se estivesse sendo tão prazeroso para ele como estava sendo para si. 
Percebeu quando um líquido começou a vazar de sua entrada, o ômega estranhou o fluído e levou seus dedos um pouco acanhado para a região, nunca havia se tocado ali, mas quando tocou a pele, sentiu um líquido quente de textura escorregadia, era como um óleo, só que mais denso, iria perguntar para o seu alfa para que ele servia, quando parou para pensar que dado seu lugar e sua densidade, tinha noção para o que ele deveria ser útil naquele momento, se contraiu expulsando mais do líquido quando andou por isso.
Outro grito prazeroso escapou da boca de Harry quando Louis deixou seu pau inchado para sugar sua entrada, ele a lambeu como havia feito com seu comprimento, mas ao senti-lo relaxado o suficiente, tentou penetrar com o músculo conquistando o feito com sucesso, preparou Harry com sua língua por minutos até pensar em introduzir um dedo nele, e quando fez, o ômega o apertou com muita força, Louis sentiu seu pau endurecer ainda mais só de imaginar o quão bom aquilo seria. 
Ele preparou Harry com seu dedo, sentindo-o flexível aos poucos, quando ele reclamou pedindo que Louis colocasse mais um dedo, o alfa fez e repetiu o mesmo processo, ele também recebeu um terceiro dedo muito bem minutos depois. 
⸺ Você está pronto? ⸺ Louis perguntou ao manter seus dedos parados dentro de Harry. 
⸺ Sim. ⸺ O ômega confirmou verbalmente, e Louis respirou fundo, levantando-se para tirar suas próprias roupas. Harry o assistiu se despir, não conseguiu desviar o olhar, viu seu alfa tirar cada peça, sentindo suas bochechas esquentarem ao fitar o tamanho do comprimento do marido. 
Louis voltou a sentar com os joelhos no colchão e se posicionou entre as pernas de Harry. ⸺ Me diga se doer muito. 
⸺ Estou nervoso. ⸺ Harry confessou.
⸺ Você só precisa me manter informado do que está sentindo, não tenha medo de me dizer se achar que não consegue a aguentar a dor que sentir, pararei no mesmo instante. 
Harry assentiu e sorriu confiante. ⸺ Pode seguir. 
Louis alinhou sua glande a entrada brilhante de lubrificação e ela entrou sem dificuldade, não pode se dizer o mesmo do resto do comprimento, o alfa acompanhou Harry pressionar os olhos com força e abrir os lábios em um gemido baixo e doloroso, parou em vários momentos para perguntar se o ômega queria continuar e ele apenas assentia, mordendo os lábios e corando ainda mais o rosto. 
E foi nesse processo lento e carinhoso, beijando os lábios de Harry quando ele gemia prazeroso e tocando seus mamilos para fazê-lo permanecer excitado quando gemia doloroso, que Louis entrou por inteiro, seu corpo caiu sobre o do ômega que abraçou suas costas, colando-os ainda mais, como se já não estivessem conectados o suficiente e pediu que o alfa o amasse.
Atendendo ao seu pedido, Louis se moveu pela primeira vez, se segurando para não chegar antes da hora, pois o aperto do ômega era quase demais para suportar de tão bom.
Louis se moveu algumas vezes em um ritmo lento para Harry se acostumar com o movimento, segurou as mãos grandes, mas delicadas, sobre os cachos espalhados por todo o travesseiro e sentiu ele tentar se soltar pelo choque prazeroso que sentiu quando Louis tocou um lugar dentro dele que o fez apertar suas pernas ao redor da cintura do alfa e seu pau vazar mais. 
O alfa sorriu sabendo que havia encontrado seu ponto, tentou nas estocadas seguintes acertar lá novamente, conseguindo pelas expressões prazerosas no rosto angelical, Louis quase se sentia mal pelo quão excitante era ver a inocência de Harry não lhe deixar entender porque ser tocado daquela forma e naquele lugar era tão bom, seus olhinhos ficavam na dúvida se se cerravam por confusão ou reviravam de prazer, na dúvida eles faziam os dois. 
Louis acelerou seus movimentos, sentia que viria em breve, mas não queria chegar no ápice antes do ômega, por isso tratou de acertar sua próstata enquanto tocava seu pau, Harry gemeu seu nome, Harry gemeu a porra do seu nome, aquilo foi demais para o alfa, que chegou ao orgasmo dentro do ômega, que também não demorou a vir, derramando-se sobre seu próprio abdômen ao sentir a glande dentro de si inchar, formando o nó, mas não que ele soubesse que o nome fosse esse, Harry tinha muito a aprender, e Louis não via a hora de ensinar tudo o que sabia para seu ômega. 
Harry recebeu beijos molhados durante todo o instante do nó para distraí-lo da dor, ele estava quase cochilando quando sentiu Louis sair, soltou o gemido manhoso pela sensação incômoda de vazio e assistiu o alfa deitar em seu lado. Como se fosse um ato mais comum que respirar, Harry deitou no peito de Louis, que sorriu circulando seu braço ao redor de seu corpo e os cobriu com o lençol.
.
Harry acordou com as frestas de luz, que vazavam da cortina que cobria a janela, em seu rosto, ele tateou o outro lado da cama e seu coração errou a batida quando o encontrou vazio. Se sentou terminando de despertar e sentindo um certo incômodo na região de seu quadril para baixo, lembrou da noite passada, mas não se deixou sonhar com ela, pois só o que tinha em mente foi que dormiu demais, que Louis acordou antes dele e foi para o trabalho sem comer nada. 
Tratou de levantar da cama, sentiu suas pernas um pouco fracas, mas isso não o impediu de vestir um robe e descer a escada, rumo a cozinha. 
A imagem que viu o assustou mais que se encontrasse o cômodo vazio, Louis, simplesmente seu alfa, estava em frente ao fogão fritando ovos, Harry olhou para a mesa vendo pães, torradas, torta de maçã e suco de acerola em uma jarra. Louis se virou para a porta vendo o ômega em choque, duplicando ainda mais seu estado ao se apresentar usando seu avental branco de babados.  
⸺ Meu Deus, mas o que o senhor está fazendo? ⸺ Harry verbalizou seu espanto.
Louis desligou o fogão e se aproximou do ômega. Colocou as duas mãos ao redor de seu quadril e selou seus lábios. ⸺ Primeiramente sem o senhor, sou seu alfa, me chame de Louis. Segundo, eu tinha muito tempo livre quando vinha passar as férias em Gathde, passei muito tempo na cozinha lendo receitas e colocando-as em prática.
⸺ Mas você não deve, eu que tenho que…
⸺ Quer dizer que você não quer provar da minha torta de maçã?
⸺ Quero! Quero sim.
Louis sorriu e segurou a mão de Harry trazendo-o para dentro da cozinha, puxou uma cadeira para ele sentar e cortou uma fatia de torta, Harry provou um pequeno pedaço que retirou com o garfo e fechou os olhos gemendo apaixonado pelo delicioso sabor. 
Voltou a abri-los, flagrando Louis assistindo sua reação, mas o alfa disfarçou, se virando a pia para lavar as louças que sujou. 
Harry sorriu e voltou a comer a torta, hipnotizando-se cada vez mais pelo gosto e olhou todo o ambiente confortável ao seu redor, se espantou no início, mas a cada segundo que passava, percebia como definitivamente poderia se acostumar com isso. 
Parte 2
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gardensofbabilon · 2 months
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୨୧ Rooftop ୨୧ - Enzo Vogrincic.
enzo vogrincic x fem reader.
! tem de tudo aqui.
a/n: primeira vez que eu escrevo pro tumblr! obrigada xexy por me inspirar a escrever em português o que eu planejava em ingles ahahahah.
É dia 31/12 e você está na festa de ano novo do seu melhor amigo, Matías, porém sem nenhum beijo de ano novo, quem poderá mudar isso?
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''Andale, gorda'' Fran exclamou, batendo palma na porta do quarto. Faltavam poucas horas para a festa anual do Matias começar, vocês sempre se arrumavam juntos e você sempre era a atrasada.
A roupa desse ano era um vestido novo que havia comprado em promoção na sua loja preferida do shopping, ele era branco com algumas borboletas desenhadas, porém ainda era transparente e sexy, desenhava todo o corpo quando batia qualquer fonte de luz e você amava aquilo.
"Estou pronta, Fraaan'' Gritou descendo as escadas saltitando, o amigo retribuiu a intensidade pegando em suas mãos e rodando pela sala ''Dessa vez eu não serei seu beijo de ano novo, tenho certeza!" Tinham essa tradição por serem os dois únicos solteiros do grupo de amigos e o beijo de ano novo era importante para os dois.
-
Ao chegar no rooftop que recebia a festa mais esperada do ano, você e Fran buscam entre a multidão alguém interessante para conversar, o objetivo dessa noite era encontrar um homem para te dar um beijo, e que esse homem não seja o mesmo de sempre.
"Você sabe que eu posso te beijar, né?" Pipe se aproxima por trás e te da um beijo na nuca, apesar de todas as investidas você nunca deu muita atenção, mas todos esses anos sozinha estão me fazendo considerar uma chance.
Até que ele chegou.
''Enzo! Que saudade!'' Escutou Matias exclamar do outro lado da festa, ele passa correndo para conversar com o homem com cabelos longos e escuros que adentra o ambiente vestindo uma camiseta de botão e uma calça bege. E é nessa hora que seus olhares se encontram.
As pessoas se amontoam ao redor dele, como se tivesse algum tipo de imã que atraia atenção para si, porém seus olhos não desgrudavam dos seus. Sentiu todos os seus órgãos revirarem enquanto o seu corpo arrepia.
Passaram as próximas horas trocando olhares a distância, enquanto você sentia o queimar no pescoço durante as danças mais provocantes, que pra falar a verdade eram propositais. Qualquer um que olhasse perceberia a vontade presa dentro dos dois de se tocarem.
''Atenção galera, tá chegando a hora, se juntem ao beijo de vocês!" Esteban grita para que todas as pessoas escutem, seus olhos correm a procura de Fran, que havia sumido logo assim que chegamos. Enzo está encostado na parede encarando você com seu vestido branco quase transparente, aquela era a hora perfeita para atacar.
Se não for agora, não vai ser nunca.
5
"Oi! Meu nome é (S/N) e o seu?" Se aproxima aos poucos em meio aos gritos.
'' Enzo! Você também ta sozinha" Ele pergunta se abaixando e encarando seus lábios.
4
"Estou, nunca te vi por aqui antes" Retruca colando seu corpo ao dele.
3
"Se eu soubesse onde te encontrar teria vindo mais cedo! Nunca botei fé nas festas do Mat"
2
Ri tímida enquanto sinto a mão dele envolver a sua cintura.
''Me concede a honra de ser meu beijo de meia noite?" Ele sussurra em seu ouvido.
1
"Eu adoraria" Joga seus braços ao redor do pescoço dele.
FELIZ ANO NOVO!
Os lábios do Enzo se encostam aos seus e o calor envolve todo o seus corpo, coloca seus dedos nos fios de cabelo longos e escuros do homem, sentindo a respiração do maior pesar, envolvendo ainda mais seus corpos e acariciando sua cintura com força. "A gente pode continuar na sua casa?" Você interrompe o momento sorrindo de canto para o rapaz que agora segura sua bunda.
Ele abre o caminho para passagem de vocês através da porta e na sua cabeça só se passava o quanto estava molhada embaixo de toda essa roupa, parecia que esse homem veio diretamente dos seus sonhos. Mas eu não era do tipo de pessoa que dava para alguém no primeiro olhar trocado.
Entramos no elevador e a tensão ali era palpável, o moreno me encarava com os olhos abertos e parecia que via o seu tesão respingar através do vestido branco quase transparente, a luz do elevador revelava mais do que gostaria no momento, inclusive seus seios com os bicos duros. O tempo parecia não passar ali dentro, seu coração batia cada vez mais rápido.
''Que se foda'' Ele aperta o botão vermelho que causa uma parada brusca no transporte. Logo em seguida suas bocas se devoram intensamente, o suor escorria nas costas dele, era impossível resistir. Suas pernas se estremeceram conforme foi colocada contra a parede, a pressa em tirar todas as coisas que estavam no caminho do prazer devorava Enzo.
''Eu não sou do tipo que da no primeiro encontro'' Você separa os seus corpos agora totalmente exposta, ao ouvir a frase que sai da sua boca, Enzo ri ironicamente e passa a sua mão no meio das suas pernas, sentindo como já estava totalmente molhada.
''Sua buceta diz o contrário'' Ele sussurra em seus ouvidos, fazendo-a soltar um gemido baixo. ''Você quer que eu te foda?'' Ele pergunta com os olhos grandes.
Só faltava implorar por aquele momento. ''Sim, Enzo. Me fode como se eu fosse sua puta'' Você responde afastando as pernas e agarrando nele. ''Como você quiser, minha puta''.
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powerpuffgirly · 2 months
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Click | Enzo Vogrincic x Leitora
Nota: Oi Deus, sou eu de novo... Queridas, nunca escrevi algo erótico, por isso decidi ir devagar e testar as águas. Virou isso aqui, nem revisei. Bjs, boa noite.
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Avisos: 18+.
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O vinho preencheu a taça que você segurava mais uma vez, era terceira ou quarta, provavelmente. A cabeça estava leve, os risos mais soltos e o corpo quente. Amava a sensação e amava ainda mais a companhia. Enzo apontava a câmera na sua direção, capturando cada movimento seu. Ele estava tão sexy. Os primeiros botões da camisa desabotoados, revelando o peitoral tonificado e o cabelo jogado para trás, levemente bagunçado. Olhou para os olhos castanhos do seu amigo e ficou imaginando quando foi que a atração por ele despertou, não fazia ideia de quando essa chave foi virada. Enzo sempre foi bonito e extremamente carismático, isso não era segredo para ninguém, mas de uns tempos para cá olhar para o uruguaio era sinônimo de desejo despertado. Você nunca foi de negar seus próprios desejos, entretanto, esse laço de amizade não era um que estava disposta a estragar, sabia seus limites. Porém, a noite era longa e o álcool deixava muitas coisas turvas. 
A taça alcançou a boca e a bebida escura foi saboreada, o sabor seco desceu pela garganta diretamente para as pernas. A excitação crescia a cada segundo e você sabia que o vinho não era o único culpado. Olhou indiscretamente para a lente da câmera, enquanto levava a taça de encontro aos lábios novamente. Continuou com o objeto encostado em si, passando a língua pela borda de maneira atrevida. As fronteiras que tanto te seguravam imploraram para serem cruzadas e a vontade de cometer erros tomava conta do seu cérebro. Um último click ecoou pelo ambiente, antes do moreno abaixar lentamente a máquina fotográfica. Ele te lançou um olhar oblíquo com uma pitada de malícia, deu uma leve risada e balançou a cabeça. Ele sabia o que você estava tentando fazer, te conhecia suficientemente para saber suas táticas, já viu serem aplicadas em outros caras. 
“Por que parou? A pose não te agrada?” A ousadia espalhava por suas veias como o sangue presente nelas, fazendo você desafiá-lo. Você escutava as batidas aceleradas do coração quando a resposta para a sua fala veio em forma de gestos. Enzo se aproximou e levou a mão esquerda até a alça fina do seu vestido, ficou ali brincando e, por fim, retirou o tecido do seu ombro.
“Precisava de ajustes.” 
Vogrincic não apenas colocou lenha na fogueira, mas também confirmou a certeza de que nenhuma das consequências de seus atos lhe fariam parar o joguinho que começou. O fotógrafo retornou com alguns clicks antes de alcançar sua pele novamente. Os dedos longos traçaram caminho até a clavícula e de lá desceram lentamente até o laço no seu decote, deixando sua pele arrepiada com a sensação. Você deixou o ar que prendia escapar quando olhou diretamente para os olhos castanhos, que a encaravam de um jeito sacana. Estava tão perdida vislumbrando toda a beleza e desejo do olhar, que mal percebeu os dedos hábeis desfazerem o laço, deixando seus seios mais visíveis. Click. O barulho do disparo reverberou pela sala mais uma vez. 
“Quero registrar cada parte de você, cariño.” Sussurrou da forma mais aveludada possível. 
Não conseguia formular um pensamento coerente em seu cérebro, todos os neurônios estavam concentrados na fala, nos movimentos e nas intenções dele. Queria mostrar cada pedacinho de si para suas lentes, se isso desejasse. Queria ser inconsequente de todas as formas possíveis. Queria tocá-lo. A taça foi deixada no balcão, que dividia a sala e a cozinha, e deixando a ânsia lhe guiar, você deu um passo para frente, extinguindo o espaço entre vocês e aproximando seu rosto do dele. As mãos trêmulas alcançaram o rosto de Enzo. Acariciou a bochecha, mas não por muito tempo, pois os lábios prenderam sua atenção. Uma das mãos foi de encontro à boca dele, macia e quente ao toque. Os olhos castanhos não mais te encaravam, agora, com eles fechados, o homem desfrutava do contato, que estava longe de ser suficiente. Quando ele voltou a te examinar, levou o rosto para perto, encostando suas bocas e finalmente te beijou. O beijo, que começou leve, logo tornou-se intenso e faminto. Você passava as mãos pelos cabelos sedosos dele, enquanto sentia uma mão apertando sua cintura e te puxando de encontro ao corpo quente dele. 
Quando o ar faltou, Enzo passou da boca para o pescoço, cheirando e dando leves chupões. À medida que ia descendo os beijos pelo seu colo, sua mão também descia para sua coxa, apertando o local. Você deixava escapar um gemido aqui e ali, tentando ao máximo se conter. O tesão fazia seu corpo arder e você só queria mais. Contrariando seus quereres, o uruguaio cessou os beijos e começou a te guiar para o sofá. 
“Senta.” 
A sua estrutura obedeceu o comando antes mesmo do seu cérebro compreender a palavra dita. A câmera, ainda pendurada no pescoço dele, voltou para as mãos. 
“Se toque como você gostaria que eu estivesse fazendo, mi amor.” 
Você estremeceu. Talvez precisasse de mais uma taça de vinho, mas quer saber? Foda-se. Uma das mãos foi de encontro ao peito, acariciando seus mamilos endurecidos. Enquanto isso, a outra tocou o interior da coxa e subiu lentamente até chegar na buceta, o contato através da calcinha molhada fez com que você fechasse os olhos e jogasse a cabeça para trás. Sentiu uma mão segurar seu rosto. 
“Quero que você olhe pra mim.” Disse Enzo acariciando seus lábios. 
E foi o quê você fez. Mergulhou novamente nos olhos castanhos a sua frente. No entanto, sua vista foi interrompida pela lente da câmera, que tomou espaço em frente ao rosto do homem. Tinha certeza que o coração ia sair pela boca a qualquer momento. Suas mãos voltaram a se movimentar e ele, a fotografar. Realmente, a noite era longa e o álcool deixava muitas coisas turvas.
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chanelysz · 6 months
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𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑒 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑑𝑎 — 𝐧𝐚 𝐣𝐚𝐞𝐦𝐢𝐧. 🍓
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𓈒 ࣪ ˖ ୭ৎ ࣪ NSFW.
Jaemin!dom, Jaemin!marido, obslove, masturbação fem & Masc, oral fem & Masc, casadinhos!!
— você é tão linda.
ouviu mais uma vez Jaemin sussurrar atrás de você encostado na porta do quarto.
sorri, envergonhada, enquanto retoca o batom vermelho e olho para seu marido pelo espelho. terno preto, cabelo penteado, com toda a sua forma grande e alta brilhando os olhos para você.
tampa o cosmético o colocando na penteadeira ao lado e se vira, fazendo o vestido de seda preto colado ao corpo ser visto por ele agora de frente. os punhos se apertam e as veias tonificadas das mãos saltam, quase te fazendo salivar. não cansava de admirar seu marido, até mesmo os mínimos detalhes.
e isso também não passava despercebido por Jaemin. além dele ser a pessoa que mais te mima nesse mundo, te enche de beijos e cuida de você - até quando não precisa. não te deixa fazer força, então sempre que precisava tirar as compras ele pega as sacolas pesadas, carrega o gás e o galão de água para dentro de casa, abre os potes em conservas; até mesmo ficava bravo quando era você quem abria a porta do carro, porque segundo ele você era muito frágil até pra isso.
antes de sair para o trabalho fazia o café da manhã te obrigando a ficar até mais tarde na cama. deixava tudo pronto e te dava um beijo de bom dia que fazia você lembrar pro resto da manhã. Na chegava meia hora depois de você em casa, mas mesmo assim não gostava que fizesse a janta sozinha, e quando faz hora extra te surpreende com algum comida gostosa que ele pediu para você comer, pois odiava que você cozinhasse sem ele.
podia se dizer que você parecia dependendo dele, mas na verdade era ele quem dependia de você para viver. diz a tu todos os dias que não viveria feliz sem você, que quer ir primeiro porque não suportaria ficar nessa terra sem ti e se caso, por algum motivo o universo negue isso a Jaemin, ele cometeria o pior dos pecados: suicídio.
Jaemin se aproxima, com um único braço rodopia sua cintura toda e com o outro aperta sua nuca, não tão forte pois tem medo de machucar algo tão delicado que para ele não pode, de jeito nenhum, sofrer um arranhão. beija sua testa delicadamente te sentindo quentinha e te deixando eufórica. adorava o carinho do seu marido, de todos os jeitos e formas. sendo na fala, físico ou em formas de presentes.
sobe suas mãos até os ombros largos e se segura ali, sorrindo com as bochechas vermelhas. ele desce a boca gordinha até seu pescoço, morde a pele de levinho e consegue te deixar só com isso de pernas trêmulas. o aperto na nuca se torna um carinho. vai e vem com os dedos longos te deixando arrepiada.
ele sabia mexer contigo. nuca e pescoço eram seus pontos fracos.
o nariz quase gruda em você pra sentir seu perfume e ele fica quase com raiva do ar por sentir o mesmo cheiro que ele.
— malditos lírios. - rosna.
e você, é claro, ri. as unhas garrando no tecido e as pernas grudadas umas nas outras. e é imperceptível em como mesmo usando salto, conseguia ficar pequena ao lado dele.
sem conseguir aguentar, te beija. mas não é um beijo bonito. era um misturar de língua e saliva agressivos, como se a personalidade dócil de Na tivesse ido embora dando lugar a algo sombrio. morde seus lábios, quase tirando sangue. geme, nervosa e excitada pois amava essa dupla personalidade.
ele era bom na hora certa, e mau quando bem entendia.
te puxou para cima enganchado suas pernas na cintura. sentia o gelado da parede nas costas e o ar que entrava pela janela.
— l-lindo... - disse, quase sem conseguir por conta do beijo bagunçado. — vamos nos atrasar! A-ah, Jaemin!
manhou logo após, sentindo a palma massagear o clitóris por cima da calcinha. sem muito escape, rebolou sobre a mão pedindo mais.
era normal você se assustar em quão ágil era seu marido. sabia cada ponto sensível seu, cada toque, cada selar e cada elogio te dar, para lhe deixar zonza.
pendeu a cabeça para trás, fazendo a baba escorrer logo após separar a boca de Na. mas antes que o líquido chegasse no queijo, ele passa a língua quente, subindo até sua boca novamente e ao mesmo tempo adentra a calcinha encharcada penetrando logo dois dedos fundo, cutucando do jeito certo seu ponto G. a palma continua massageando o clitóris - com a ajuda do rebolar do seu quadril.
Jaemin era tão forte que só precisou prensar seu corpo com o dele contra a parede para te segurar firme. e com isso, conseguia punhetar o pau por debaixo da cueca.
o batom que estava nos seus lábios antes, agora se encontrava no queijo, clavícula e pescoço. deixando-a pintada da cor favorita do Na. seus olhos não sabem aonde olhar. se é para seu rosto todo bagunçado, com a cabeça tombada e a boca gemendo manhosa. para os seios que não estavam cobertos pelo sutiã sendo segurados apenas pelo fino pano do vestidinho, ou para a buceta pingando de tesão.
molhava tanto a mão do mais velho que pingava até seus pulsos. ele sorri, morrendo de felicidade por te ver daquele jeito. linda e acabada.
se sentia um adolescente prestes a gozar nas calças de tão gostosa que tu era. então como odiava te deixar gozar por último, acelerou os dedos e abocanhou seus seis por cima do pano mesmo. mordendo e rodopiando a língua no biquinho durinho por cima do tecido. apertou a cabeça do pau e te ouviu gritar.
ele era tão, mas tão bom no que fazia.
maldito homem que sabia te fazer chorar por ele.
— amor, eu vou...
— vem, princesa, vem pra mim vem! goza gostoso pra eu te provar. - sussurrou logo após dar atenção as dois seios.
mas antes que você gozasse, ele te soltou e se abaixou, erguendo seu perna para nos ombros e abocanhando a carne molhada e vermelha.
foi tão rápido que você gozou assim que sentiu a língua durinha no clitóris, a mão apertando seu bunda, o tapa brusco nas bandas e a visão de Jaemin gozando junto de ti enquanto se masturbava.
— Eu quero... quero te chupar! - manhou, chorosa, sem nem conseguir se segurar de pé. se não fosse Jaemin você já estaria caída no chão. mas ele era não doido de te soltar e te causar dor propositalmente.
ele endoida ao ouvir o seu pedido, mas não pode fazer muita coisa já que o gozo estava por todo o pau e barriga, junto das mãos, melando tudo. ele se levanta ainda te segurando e te beija novamente. mas agora era um beijo calmo, pós sexo e gostoso.
porém não era justo ele se esforçar tanto, todos os dias, e você não retribuir nada.
a vez era dele de ficar assustada pela rapidez em que tu abaixa, dando de cara com o pau ainda semi duro. abocanha, mamando e limpando o líquido branquinho ali. lambe o abdômen mesmo com o terno e olha para ele, vendo-o revirar os olhos com os dentes serrados. pega as mãos e chupa todos os dedos sujos deixando-os assim como todo o resto limpinho.
Jaemin já sem muita força te puxa para cima e olha para ti.
— eu te amo! - diz, apertando suas bochechas.
— eu te amo mais! - sorri, doce, agarrando as mãos dele. — eu acho que preciso de outro banho. - fez bico.
— vamos - te guiou até o banheiro de mãos dadas. — eu dou banho em você, entra na banheira. vou só pegar a sua vela de morango.
e assim ele sai da cômodo e você sorri, satisfeita com tudo o que aconteceu. se olha no espelho do armário e vê o batom toda borrado, a boca suja com resquício de porra e o suor cobrindo o pescoço.
era assim como Jaemin te via: 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑒 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎𝑑𝑎
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ltmeenforca · 4 days
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𖥔 ͙ ⸰ֺ⭑. sᴇʀᴠɪɴᴛᴇ │ᴛʀᴀᴅɪᴄɪᴏɴᴀʟ
Harry vai à um baile no Castelo de Versalhes e se encanta pelo servinte, lindo como nenhum outro e tragicamente inteligente.
breeding kink extremo, masoquismo, sexo anal e oral, edging leve, dirty talk, perda de virgindade, belly bulge, breve menção de asfixia, degradation kink & overstimulation.
𔓕𒄬𝆯𝅄۟❁ ˚.
Magnífica. Magnífico.
Harry estava encantador.
Chamava atenção mesmo dentro da carruagem pela sua beleza estonteante e vestido incomum, quase não se via mulheres usando aquele tipo, muito menos homens.
Ao invés de ser cheio e enfeitado de forma exagerada, era o completo oposto.
O corset branco apertava sua cintura e fazia sua postura mais esnobe, tinha a borda traçada em ouro e dobravam para fora.
A saia era longa, branca com pequenos detalhes mais escuros, leve e macia, girava muito bem e não se arrastava no chão, combinando com seus saltos também brancos e confortáveis.
As mangas eram um véu longo que se uniam no seu peito, prendido com um acessório no meio e chegavam até seus joelhos, sempre ficando atrás do vestido por conta da postura. O acessório era ouro, frágil e brilhante e imitava com uma flor. Haviam também pérolas de topázio¹ rosa enfeitando cada pétala, e alguns aros de dolomita² no caule.
Os cabelos cheirosos e bem cuidados soltos, longos, cheios e charmosos, pareciam chocolate e complementavam os olhos, aquelas lindas e seduzentes esmeraldas. O nariz pontudo, maxilar definido e bochechas rosadas, iluminadas naturalmente e se realçando com a luz da Lua. Os cílios majestosos, longos, chamavam a atenção para os olhos junto aos lábios cheinhos e vermelhinhos pelo batom espalhado estritamente no centro.
Um adorno com uma tira branca em volta do pescoço e um pingente igual à um espelho, contornado de prata e com crocoíta³ lapidada, dando um tom de vermelho sangue único e raro. Só possuía um anel, a aliança fina e prata, frágil como o casamento comprometido por traições, e sem emoção como a falta de sinceridade no relacionamento.
Algumas coisas em sua vida não eram para ser, só não funcionavam. O amor. O que ele tinha como valor mais importante, tinha que ser justo esse à dar errado em sua vida? Era burguês, nunca tece que se preocupar com dinheiro, mas o comércio de sua dita cuja família vinha decaindo, e lhe arranjaram um nobre cavalheiro... que não era nenhum pouco nobre.
Porco, sem classe, sem educação, velho e grotesco com aquele alto topete branco. Ele se apresentou de cabelos cuidados, barba raspada e em boa forma para alguém da nobreza. Semanas depois, cabelos desgrenhados, a barba igual à do Papai Noel e cheio de pelos no corpo, parecido com um verdadeiro Lobisomem. Era um folgado, ficava sentado na sua poltrona mandando e desmandando nos empregados. Ele tentava seduzir Harry por herdeiros, e no começo ele quase caía, acreditando ser o mais puro amor, mas amor nenhum se pareceria com aquilo.
Em um dia, Harry transportava pães e geleia para casa, e o escutou conversando com outro nobre.
"—Eu preciso de herdeiros, somente. Uns três. Quando nascerem vou poder mandar esse aí queimar por bruxaria, não quer fazer o desvirtuamento comigo.
—E se ele já fez?
—Eu queimo o traseiro daquele imprestável com as minhas próprias mãos!"
Sempre conseguia desculpas para atrapalhar um possível ato com a ajuda de suas amantes, inteligentes mulheres que só usavam seu dinheiro, roubando-o cuidadosamente para a revolução. Nunca deixava ele passar a mão em si, era nojento e repulsivo.
No máximo segurava sua mão, como fazia agora.
—Obrigada, Antoine.
Infelizmente, tinha que se portar quietamente na presença da nobreza, agradecendo ao mínimos detalhes que deveriam ser obrigatórios.
Ah, é claro, a coisa mais importante: o baile, era para isso que havia se arrumado tão esforçadamente.
O Palácio de Versalhes era... demais. Incontáveis quartos, rico em todos os sentidos. Servos em cada canto, exageradamente grande. Assim que atravessara os portões exuberantes, fora "agraciado" com muitas perucas brancas e trajes exibidos, todos entrando no Palácio.
Por conta da noite atípicamente fria, usava um casaco vermelho escuro felpudo, e assim como todos os convidados, tinha alguém para tirar de si e guardá-los. E, uau, que achado, quer dizer, que homem atraente encontrara, tirando o casaco dos nobres de forma delicada, apesar dos músculos saltados indicarem que aquilo não era o seu ganha pão. Tirava e entregava para um homem ao seu lado, quem dobrava e entregava para mais outro, que finalmente colocava num carregador de bagagens.
O homem deixava a cabeça baixa, não olhando os convidados nos olhos. A mulher um pouco mais a frente parece ter achado ele bonito também, já que quando está de costas e ele puxa seu casaco para trás, ela tenta tocá-lo e fazer com ele lhe olhe. Mesmo não conseguindo, ela desfila pelo corredor extenso até o salão, recebendo olhares julgadores, raivosos, e até ciumentos de outras damas.
Não percebendo, Harry abaixa um pouco a cabeça, morde fraco seus lábios e encara o homem de forma... suspeita. Seduzente, como um canto de uma sereia, mas felino, como se fosse fatal e perigoso já estar imaginando o corpo daquele homem.
Só faltava ele morder o dedo e gemer para o homem...
Agora era sua vez de tirar o casaco.
—Vou para o saguão. Não tem mais ninguém atrás de você, então seja rápido pois não quero que esse servo te roube.
A voz irritante de Antoine ecoou em seus ouvidos e ele riu exageradamente, e enquanto o homem puxava seu casaco, teve a impressão a impressão que ele também riu.
—Só porque falou, vou demorar bastante aqui...
Harry responde de forma irônica quando Antoine está longe. O homem, com seu trabalho já feito e de braços cruzados, arqueia um pouco a sobrancelha.
—Devo lhe avisar: está chamando atenção de todos os nobres.
Ele diz.
—Ora, o mesmo com você.
Harry retruca.
—Comigo? Talvez, estou limpando todo esse lugar e suas roupas de classe pelo dia todo, cuidando do enorme jardim desnecessário e outras coisas. Hijo de fazer outras obrigações.
Ele percebe depois o erro que cometeu, assim que seus colegas estão saindo e Harry levanta um pouco o queixo. A única coisa que separa eles é uma mesa branca detalhada em ouro.
—Sabe, você me interessa. Qual seu nome? Uma oratória tão boa mas um sotaque tão diferente...
Ele morde fracamente os lábios e se apoia na mesa, tentando seu charme e chamando a atenção dos olhos do homem.
—Louis Tovaselli. Não nasci aqui. Faria o favor de me dizer o seu, Mademoiselle⁴ ?
Ele pergunta em tom de zoação, enquanto Harry pensa em como seus olhos lhe deixam sem fôlego.
—Harry. Harry Sefevre. Não me chame de Mademoiselle, sou casado... mas, parando para pensar, me chame assim. Parou de ser um casamento a muito tempo.
Ele olha para baixo, cabisbaixo, e morde o interior da bochecha.
—Desculpe minha insensibilidade, mas acho melhor a Mademoiselle ir.
—Oh. Claro, meu...
Ele olha para Louis e balança a cabeça para o salão.
—Está te esperando.
Ele sorri e descruza os braços, se curvando em sinal de respeito e dispensa, olhando-o nos olhos, e apesar de ser um ato simples, até nesse gesto Harry sentiu-se atraído.
Os olhos num azul tão gélido mas tão admirável, distante e infinito, intenso e vasto, como uma floresta que ele se encontrava tão perdido, como uma hipnose, como em uma rua com diversos cruzamentos, sem saída, a não ser entrar naquele globo e sentir-se rodeado, sem ter por onde sair e ser condenado a passar o resto da sua vida se torturando com a beleza perigosa. Se ele encontrasse aqueles olhos azuis cada vez que piscasse, e só aqueles olhos, nada mais, acha que não reclamaria.
Harry balança a cabeça e relutantemente começa a andar, com sua cabeça em pane. Quando está prestes a entrar, ele vê pelo reflexo de um dos vasos Louis ir em outra direção, e não resistindo, resolve segui-lo.
Consegue escutar seus passos firmes diminuindo, enquanto se escora em uma estátua. Vai se esgueirando pelas paredes e vê Louis entrando em um cômodo e sente cheiro de sabão, deduzindo que ali é onde ele lava as roupas. Para sua sorte, há um grande espelho na porta e ele consegue ver o que Louis faz, se arrependendo um pouco.
A camisa bege meio surrada está levantada até os cotovelos, o colete que ele usa dobra um pouco devido aos movimentos no tanque, e seu cabelo está molhado e penteado para trás.
Ele se sente tão, tão quente, porque além da aparência assustadoramente hipnótica, ele solta alguns suspiros e Harry não pôde deixar de imaginar seus gemidos. Se sente molhado com tão pouco, mas tão intenso. Espionando Louis trabalhar, quando a qualquer momento ele pode simplesmente sair e lhe encontrar ali ou alguém pode encontrar ele esfregando suas coxas uma na outra.
Deveria ter sido mais inteligente, Mademoiselle.
O tecido esfregando fazia um chiado irritante, e ao descobrir isso, acabou soltando um gemido baixinho, e para sua infelicidade ou felicidade, Louis percebeu.
—Mademoiselle? O que faz aqui?
Ele surge na porta e inclina a cabeça um pouco para o lado, assustando Harry, que dá um gritinho fino.
—Meu coração, você me assustou!
—Você me assustou! Sabe o quão depravado é, Mademoiselle? Estou exercendo meu humilde trabalho e encontro-o me observando. Nem tente esconder, a Mademoiselle não foi nem um pouco silenciosa!
Vergonhoso.
Para dizer o mínimo, na verdade. Ele quer se mudar de país e desaparecer. Como sua mãe diria, que vexame.
—Ahm, me desculpe, já estava saindo.
Vira de costas e segura seu vestido, preparado para correr, até que um aperto firme o leva para trás.
—Eu não pedi para a Mademoiselle sair, quero explicações.
—Não preciso explicar nada à você. Estava me satisfazendo, que problema há nisso?
—Ah, Mademoiselle, o problema é que você estava fazendo isso pelas minhas costas, quando o que eu mais gostaria era tê-lo em minha frente. Alguém já lhe disse que Mademoiselle é um colirio para os olhos?
Está surpreso.
Bem, seu queixo cai e ele arfa, se encostando na parede e gemendo novamente quando Louis o deixa sem saída.
—Quem está sendo depravado agora, Tovaselli?
—Isso não é ser depravado; estou expondo meus sentimentos, por mais sombrios que sejam. A escolha é sua de correspondê-los, Mademoiselle.
—Me beije.
Ele demora um pouco a raciocinar, e sem paciência, Harry inverte a posição e o prensa na parede, sentindo a maciez de seus lábios e o aperto forte em sua cintura.
—Oh, deus.
Louis inverte novamente, segurando-o mais firmemente e beijando seu maxilar.
—Venha, tenho algo a te mostrar. Tenho certeza de que irá gostar.
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Era interessante.
O cômodo era um escritório misturado com um observatório. Ficava na ponta direta do Palácio e como eram vários cômodos em formato de L, eles conseguiam ver toda a extensão do Palácio. Como estava de noite, as estrelas brilhavam fortemente. As ruas eram movimentadas e dali dava para escutar os passos de dança no baile. Eles estavam em silêncio, somente contemplando o céu. Louis sentava poltrona vermelha com bordados de ouro, enquanto Harry estava em seu colo, instigado pelos mapas em cima da mesa ao seu lado.
—Porque?
—Porque o quê?
Louis se ajeitou na cadeira e o encarou.
—Porque é casado com ele? Porque aceitou vir para cá, comigo?
—Foi arranjado. Ele é nobre, não paga imposto. Eu er–sou burguês, e o negócio de meus pais estava falindo. Ele poderia pagar tudo, mas em troca me exigiu como...
—Mercadoria? O escambo não existe mais.
Eles ficam em silêncio novamente.
—Isso é um problema para você?
—De certa forma sim, mas é insignificante. Gosta de olhar as estrelas?
Harry pergunta.
—Faz bem para a mente. Gosta de arte?
—Qual tipo?
—A que toca em você.
—Gosto de escrita, música e pintura. Mas gosto de pensar também, nas palavras, como elas têm efeito em nós. Meras palavras.
—Sou aprendiz, vou ser pintor. Leitura? Gosta de mitologia?
—Claro.
—Rei Édipo?
—Vagamente. Me explique.
Louis faz um carinho singelo em seus cachos, fazendo Harry sorrir e mostrar uma de suas covinhas. Amantes de histórias, prestes à viverem a sua.
—Ele matou o pai e casou-se com a mãe, depois se cegou com alfinetes das vestes da própria.
—Tem mais, não é?
—Tem, mas é muito. Você está interessado?
—Oh Louis, conhecimento nunca é demais.
Ele respirou fundo. O mito era longo, queria lembrar dos mínimos detalhes para repassar à Harry.
—Quando Édipo nasceu, Laio e Jocasta, seus pais, levaram-no ao Oráculo de Delfos, onde o profeta lhe diria seu destino. A profecia foi um choque para Laio, e todo o reino de Tebas. Ele se tornaria um herói, mas mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Laio o entregou para um servo, com a ordem de levá-lo à uma montanha de Cinterão, porém ele teve piedade e o entregou para os Reis de Corinto. Édipo cresceu a vida toda pensando ser filho legítimo, e quando adulto, foi para o Oráculo, recebendo a mesma profecia. Como achava ser filho de Pólibo e Mérope, foi embora da cidade, em direção a Tebas. Devo continuar?
—Por favor, é bom escutá-lo explicar.
—No caminho, encontrou uma carruagem, e dentro estava Laio. Dizem que ele estava indo ao Oráculo, pois sentia que seu filho estava retornando para matá-lo. Os lacaios de Laio ordenaram que ele desse passagem, e como se recusou, Laio bateu-lhe com um chicote, e domado pela fúria, matou todos eles, inclusive seu pai. Quando ele finalmente chegou em Tebas, soube que o Rei da cidade tinha falecido, sem saber que ele mesmo havia matado. Acontece que disseram-no que existia um monstro destruindo a cidade, e como um bom herói, foi enfrentá-lo. Ele havia corpo de leão, cabeça de humano e asas. Mas ao invés de uma luta, ele lhe perguntou uma charada: O que é que de manhã tem quatro patas, de tarde tem duas e de noite tem três?
Harry, por mais que não quisesse, sentiu seu interior esquentar. O modo como Louis explicava, gesticulando e dando detalhes, lhe deixava admirado. Ele gostava de homens que sabiam o valor da sua própria mente, da forma que repassam seus conhecimentos para seus filhos.
—E ele respondeu: "O ser humano. Ele engatinha quando criança, caminha quando adulto e precisa de uma bengala assim que envelhece.". Assim, ele derrotou a Esfinge, e se tornou Rei de Tebas, casando-se com a viúva. Anos depois, foi investigar a morte do antigo Rei Laio e acabou descobrindo, com a ajuda de Tirésias, que ele mesmo o matou. Jocasta, ao perceber que havia casado com o próprio filho, se enforcou. E então, Édipo removeu dois alfinetes do vestido de sua mãe e esposa morta, e com eles furou os próprios olhos, afirmando ser cego por não reconhecer o verdadeiro significado da profecia. Depois ele se torna um mendigo, expulso de Tebas e guiado por sua filha, Antígona, e mais tempo depois assiste seus outros dois filhos do casamento incestuoso brigarem pelo trono de Corinto e Tebas.
Louis olha para as estrelas novamente.
—E tudo isso será engolido pelo tempo sem deixar nenhuma marca. Todos os dramas e problemas não passam de um piscar de olhos, em um milhão de anos ninguém irá saber disso. E quando morrermos, as estrelas ainda irão brilhar.
—Você me deixa encantado.
Harry passa os braços pelo pescoço de Louis, o puxando para frente.
—Adoraria escutar mais do que você possui dentro de você, mas eu tenho prioridades, e uma delas é me satisfazer com você.
Sem deixar Louis dizer mais nada ele o beija, movimentando o quadril em círculos, sentindo algo duro embaixo de si.
—Aqui não é o melhor lugar para–
—Cale a boca, ninguém irá descobrir.
Ele segurava na nuca de Louis, enquanto Louis subia e descia a mão por sua cintura, escutando os ofegos de Harry. Ele para o beijo, e quando Harry tenta beijá-lo novamente, ele coloca o indicador na frente.
—Não vou fugir de você. Acalme-se.
Ele cruza os braços e forma um bico com os lábios cheinhos, encarando Louis como mimadinho. Louis dobra e guarda os papéis em cima da mesa, dando espaço para duas pessoas deitarem ali. Não que fosse acontecer, mas poderia. Nunca se sabe.
Ele se senta e desabotoa o colete, puxando para fora de seu corpo, tudo com Harry lhe observando. Quando estava prestes a desabotoar a calça, duas mãos o empurrando pararam ele.
—Deita.
Ele faz.
—Posso sentar em você?
—Não quer ajuda para tirar o vestido primeiro, Mademoiselle?
—Eu não pedi ajuda.
Harry responde docemente.
Louis leva os braços para trás da cabeça, esperando Harry. Até que sente uma demora suspeita, olhando para Harry e vendo-o com dificuldades.
—Tem certeza que ainda não precisa de ajuda?
Harry vira a cabeça em sua direção, contrariado, acenando com a cabeça.
—Cadê os modos, Mademoiselle?
Ele brinca, sorrindo de lado e o olhando de cima a baixo, ainda deitado na mesa.
—Por favor, poderia me ajudar a tirar o vestido, pois estou querendo fazer sexo com um homem que só sabe falar "Mademoiselle"?
Ele fala num bufo, enquanto Louis leva a mão ao peito, ofendido.
—Agora quero ver a senhorinha tirar o vestido sem mim. Prefere assim?
Ele sai de cima da mesa, se virando para o outro lado do cômodo, encarando a parede com uma carranca.
—Onde já se viu, um cavalheiro como eu, ser ofendido dessa maneira? Acho melhor eu ir embora, achar alguém que me valorize–
—Cale a boca.
Harry o dá um susto quando de repente, aparece entre suas pernas, puxando suas calças sem mais nem menos.
—Puta merda!
Harry aperta o membro semi-ereto dentro do samba calção bege, um pouco amassado e surpreendentemente cheiroso, e esfrega o nariz ali.
—Dá para você entender o que eu quero agora, Louis?
Ele seduzia Louis, arrastando a voz e o olhando de forma pidona.
—Oh princesa, não me olhe assim. Meu coração dispara. Eu faço o que você quiser, mas não me faça me apaixonar por seus olhos. Eu deito aqui e você senta em mim, que tal?
—Está mais que suficiente para mim, príncipe.
Harry mordia os lábios e se levantava, virando de costas para Louis, sentindo ele desfazer os laços do corset e descer seu vestido longo. Mas antes que Harry faça qualquer coisa, Louis coloca o corset novamente, puxando com força contra si. Harry solta um ofego ao sentir o pau de Louis entre suas bandas, deitando a cabeça no ombro de Louis e dando espaço para uma tela em seu pescoço.
—Posso tirar o resto?
—Por favor...
Ele puxa o tecido que cobria suas pernas e partes íntimas, sentindo um cheiro extraordinário, e não resistindo, começa a trilhar vários beijos, da parte de trás do joelhos até suas nádegas. As pernas de Harry estão um pouco separadas, já que ele se sente fraco e quem o segura é Louis; depois ele se inclina para trás, alcançando a mesa branca. Louis sai de trás dele, puxa seus cabelos e o beija ferozmente, enquanto o faz se sentar sobre a mesa. Ele desce novamente e bem, tudo que Harry sente agora é novo; sua entrada é invadida pela língua de Louis, suas coxas são seguradas com força e possessividade, inclinando Harry, maleando ele como quer, para chupar daquele delicioso melzinho que saia da cavidade virgem, da qual somente homens férteis produziam. Ele lambe, chupa, e morde a polpa da bunda em alguns momentos, escutando os ofegos de Harry aumentarem para gemidos baixos.
—Acho que está bom, não é?
Ele pergunta prestes a levantar, mas Harry agarra seus cabelos firmemente e o leva para baixo novamente.
—Eu quero mais!
—Oh porra...
Sua voz sai abafada, já que está novamente, chupando e as vezes penetrando a entrada vazia, enquanto seus cabelos são apertados com mais força. Harry parecia quer que Louis enfiasse a cara ali dentro, já que empurrava cada vez mais sua cabeça. Não aguentando mais o aperto rude, ele tira as mãos de Harry de seu couro cabeludo e abre mais suas pernas, já que seu pescoço estava quase sendo esmagado pelas pernas cruzadas. Harry sente um pouco de vergonha de ser exposto assim, todo aberto e arreganhado, mas o prazer toma o lugar quando Louis penetra toda a língua e coloca um dedo, esfregando o nariz como um cartão de crédito no seu períneo e bolas.
—Ahm, coloca– urgh!
Ele exclama e geme, dando um solavanco quando Louis curva os dedos e o acerta em um lugar específico. Agora eram 3, a ardência se fazia presente e Harry descobriu amar aquela dor, mediante a Louis bebendo de seu mel como uma fonte de vida. Ele lambia a borda da entrada, forçando ainda mais o espaço pela sua língua e seus dedos desapareciam dentro do rabo gordo.
—Que coisa gostosa sua bunda é, Mademoiselle.
Ele tira o rosto dentre as pernas e olha para Harry, que está com a cabeça para cima, revirando os olhos.
—Olhe para mim, querida.
Quando Harry não olha, Louis para os movimentos e se levanta. Ele olha para Louis em desespero, estava quase lá, mas no momento Louis tira a camisa e termina de puxar o samba calção, estando completamente sem roupa.
—Depois você senta em mim, sim? Agora, quem vai deitar é você.
Ele tira Harry da mesa, as pernas dele tremem e ele é virado, ficando perfeitamente empinando e com o pau de Louis na sua bunda.
—Quando doer, sinto muito.
Ele começa a penetrar a cabeça rosada e molhada de pré-gozo, e Harry se sente preenchido dolorosamente. O aperto é excruciante, sufoca o pau de Louis e só faz ele querer se enterrar mais ainda, tomando um grande fôlego.
—Loueh, e-eu sou virgem.. Hmm...
—E age como uma prostituta, não é? Gosta de meu pau te rasgando no meio, não gosta?
Inesperadamente, Louis dá um tapa estalado em sua bunda e puxa o corset, fazendo Harry soltar um gemido manhoso e surpreso, e seu pau entrar mais nele, já que ele ficou em pé, porém curvado.
—Vai conseguir me sentir, aqui.
Ele guia uma mão de Harry até um pouco à baixo do seu umbigo, e arregala os olhos, sentindo Louis entrar mais ainda.
—Coloca mais, Loueh, quero sentir todo seu pau.
Ele desce um pouco o quadril, sentindo a extensão aumentando conforme chega mais perto da base, gemendo com deliciosa dor.
—Não entrou nem metade princesa. Estou ansioso para ouvir seus gritos.
—Eu aguento, hm, coloca tudo de uma vez, por favor...
—Tem certeza? Não sei se eu aguento escutar seu choro. Vai arder um pouco, você ainda é virgem.
—Se você não faz, eu faço. Ah!!
Em um movimento rápido, ele vai para trás e as lágrimas enchem seus olhos instantaneamente, ardia muito. Ele tentou se deitar novamente na mesa, mas Louis dá um puxão no corset, impedindo sua vontade e se fazendo difícil de respirar. Ele olha para trás, encontrando a virilha de Louis totalmente colada na sua bunda e uma feição séria em seu rosto, com uma cara de "Eu avisei", além que seu pau era amassado pelas paredes estreitas. Ele precisava respirar calmamente se não quisesse gozar ali mesmo.
—Se m-move... oh oh!!
Ele começa a entrar e sair com rapidez, usando o corset para levar Harry para trás. Mais lágrimas caem pelo rosto de Harry, era preocupante, mas seus escandalosos e engasgados gemidos indicavam que estava gostando daquilo.
—Porra, você me aperta tão forte que sinto que poderia morrer de tanto foder esse rabo gostoso.
Louis aumenta a força, segurando Harry pelos ombros com as duas mãos. Sentia que até suas bolas poderiam entrar dentro dele, do tanto que deslizava com maestria.
Ele pega novamente a mão de Harry, levando para seu umbigo, sentindo seu pau bater com força, quase como se pudesse machucar seu interior, e assim, Harry goza esplendidamente.
—Agora você pode sentar em mim.
Antes que pudesse gozar, ele tira seu pau de dentro de Harry e o puxa para um beijo lento, cheio de mordidas e gemidinhos. Ele deita na mesa, enquanto Harry se apoia nela e tenta regular a respiração. O pau de Louis apontava para cima, apavorava um pouco Harry, já que parecia duas vezes maior daquele ângulo.
—Só ir com calma, diferente do que você fez agora pouco. Eu te ajudo, vem.
Ele estica os braços para Harry, que sobe na mesa e engatinha até ele, se sentando nas coxas rolicas.
—Tudo bem? Quer continuar?
Ele acaricia seu cabelo, repousando a mão em sua cintura.
—Quero, mas deixa eu respirar um pouquinho, o corset está me apertando.
—Deixa que eu tiro para ti.
Louis se senta e tatea os buracos onde os laços passavam, desabando um por um, enquanto Harry se deita em seu peito, acariciando os pelinhos dali, se acalmando rapidamente. E, bem, o queixo de Louis vai ao chão, porque o verdadeiro tesouro, estava escondido todo esse tempo.
—Hmm, vou amar mamar em você, enquanto você quica bem gostosinho, não é? Vai aguentar muito bem meu pau enterrado nessa bunda gulosa, não é?
Harry balançava a cabeça incessantemente, se ajeitando em cima de Louis.
—Vai devagar, vou te auxiliar.
Então, contrariando o pedido de Louis, ele desce de uma vez, encostando as nádegas nas coxas de Louis e fazendo os dois soltarem um arfar.
—O que eu acabei de falar? Você vai ficar todo machucado, não vai conseguir andar direito.
—Se você quisesse, oh, poderia me ajudar a ficar sem andar. Ou não consegue, porque está ficando preocupado além da conta, ou perdeu as forças, hm?
—Não vou cair nos seus joguinhos. Isso é sério, Harry. Você pode se machucar de verdade. Não vai querer entrar no hospital e ter que falar o motivo das dores, ou quer?
Enquanto rebola um pouco, ele responde:
—Quero. Quero poder olhar para as marcas depois, e relembrar de tudo, quero ver, ah, os rostos horrorizados, quando eu precisar de ajuda para andar, porque alguém, hm, alguém me fodeu tão bem, mas tão bem, que eu não parei de sentar. E você não fez isso, até agora.
—Ah Harry, que puta você é.
Harry sorri cínico, começando a quicar, subindo até o topo e descendo com tudo, produzindo um estalo alto.
Louis segura sua cintura, comandando suas sentadas e Harry geme de forma esganiçada, não tentando disfarçar ou diminuir o volume, o olhando com a boca aberta. Louis se aproxima mais de seus peitos, querendo causar mais prazer em Harry, que no momento que percebe o que Louis tenta fazer, balança a cabeça negativamente. Então Louis pega seus pulsos e os coloca para trás com uma mão, enquanto a outra ainda está na cintura. Ele abocanha o mamilo com fome, mordendo com força, e como se não pudessem, os gemidos de Harry ficam mais altos ainda, fazendo Louis tirar a mão de sua cintura e tapar sua boca. Com certeza, o Palácio todo ouviu.
—Que putinha escandalosa e exibida eu tenho aqui, hm? Quer mostrar à todos que tem um pau enterrado até o talo na sua bunda, quer mostrar como tem alguém que te fode gostoso, que faz você gritar, não é?
De alguma forma, Louis consegue fazer Harry subir e descer apenas segurando em seus pulsos. Faz os olhos de Harry revirar, porque o atinge tão fundo. Louis vai para trás e Harry vai junto, ficando um pouco empinado; então ele começa a quicar Harry, e ele sente baba escorrendo da boca para sua mão enquanto ele marca o pescoço e peitoral de Harry com mordidas rudes.
—Ali, denovo! Ah!!
Nesse ponto, os gemidos de Harry são gritos, já que agora Louis atinge sua próstata brutalmente. Louis vai para o outro mamilo, parando quando percebe o pau de Harry liberar gozo pela segunda vez. Ele é apertado e sente que pode gozar se continuar, então tira sua mão dos pulsos e boca de Harry, colocando em sua cintura para levantá-lo; mas ao contrário do que ele quer, como sempre, Harry fica no lugar, colocando seus pés atrás da panturrilha de Louis e se prendendo.
—Princesa, eu vou gozar, você pode ficar grávido. Porra, caralho, que apertado.
Ele avisa, e Harry balança a cabeça.
—Goza, por favor, por favor.
—Harry–
—Eu quero, por favor.
—Mas e se–
—Homem, me escuta.
—Não me convenceu ainda.
Harry respira fundo, e pensa que seduzi-lo é a melhor opção, começando a rebolar levemente.
—Sabe, você poderia me engravidar até enchermos todos os quartos desse castelo que eu não reclamaria de dores, se cada gravidez significasse você me deixando cheinho com sua porra e seu pau. Imagina só, você acabou de gozar dentro de mim, mas continua empurrando seu esperma e sentindo seu pau sendo massacrado pelas minhas paredes, enquanto eu seguro minha barriga grande, porque você apesar de se movimentar lentamente, é bruto da mesma maneira, como se não se importasse de eu estar carregando um ou mais filhos seus.
—Sabe quantos quartos tem aqui? Faz ideia? Porque eu sei, e não é pouco.
Ele pergunta, alterando um pouco o tom de voz, parecendo com raiva.
—Hmm... vinte?
—Quem dera, seria muito menos esforço. Tenta adivinhar.
—Louis–
—Tenta.
—Trinta..?
Ele engole em seco.
—Mais.
Ele morde rudemente o biquinho do mamilo, dando um tapa ardido na bunda de Harry.
—Louis, eu não sei, são mais de cem?
—Querida, são mais de setecentos quartos.
Ele fala com convicção, enquanto assiste a feição de surpresa de Harry. Tentando abandonar o assunto, ele começa a subir e descer lentamente.
—Puta que pariu, você não sabe o que faz comigo.
—Sei sim. Mas eu uso ao meu favor. Agora, faz o que eu pedi.
—Faz sozinho. Anda. Porque eu sou bruto, certo? Porque eu não ligo se você estiver grávido, porque eu vou te foder da forma mais brutal quando você estiver grávido, não é? Não é, Mademoiselle? Vai quicar, aproveitar o máximo enquanto eu jorro meu sêmen dentro de você. Mas quando você souber da gravidez, vai ser minha putinha de uso livre, vou te foder quando eu quiser, como eu quiser. Vou foder você em situações perigosas e humilhantes, porque eu não vou ligar que você está carregando um ou mais filhos meus. Vai aparecer mancando e todo marcado quando encontrar com seu maridinho, porque, bem, você pulou em mim como um coelho e não consegue mais fechar as pernas. Vai. Aproveita. Usa meu pau agora, que depois eu uso teu corpo 'pra sempre, sempre que eu quiser e como eu quiser.
Ele deita novamente, só observando como Harry parece destruído com o mínimo que ele pode fazer. Sem Louis esperar, Harry vira de costas e começa a quicar, deitando o máximo que pode, para que Louis possa ver seu pau sendo engolido cruelmente. Não resistindo, ele estapeia a bandas gordas com as duas mãos, fazendo Harry arqueiar as costas. Ele segura as nádegas de Harry, abrindo ainda mais o buraco esticado para seu pau, estocando seu quadril para cima, acertando a próstata de Harry. Até que Harry vira a cabeça para ele, e lhe olhando nos olhos, diz:
—Lou, goza dentro, me enche, tô ansioso para sentir sua porra quentinha, ahm?
Ele goza fortemente dentro de Harry, rapidamente segurando sua cintura. Harry goza também, mas ao invés de Louis tirá-lo de seu colo, se senta e se levanta, ajoelhando e ajoelhando Harry na mesa também, colocando-o de quatro. Começa a estocar impiedosamente, escutando os choramingos de Harry, que já estava sem forças.
—Empina esse rabo, que eu vou fazer questão de te engravidar.
Conforme ele vai aumentando a velocidade, vai cansando. Então ele enche a mão com bunda de Harry num tapa ardido, para depois levar a mão ao pau de Harry, recebendo um grito afetado.
—Loueh, não consigo, está vazio e s-sensível!
—Não consegue? Tem certeza?
Ele tira a mão, enfiando três dedos junto ao seu pau, rudemente. Alargando mais o buraco e escutando Harry chorar e gemer seu nome.
Ele cospe ali, facilitando a entrada forçada. Tendo certeza que Harry está consciente, enfia mais um dedo, e logo, a mão toda, movimentando rapidamente.
Harry está acabado. Não tem nem forças para gritar quando atinge seu quarto orgasmo, se sente em outro mundo. O aperto de Harry em sua mão e pau o faz gozar, se sentindo aliviado, pois parecia que tinha muito sêmen guardado só para Harry.
Ele tira sua mão, dedo por dedo, não querendo machucar mais Harry. Ainda com o pau dentro dele, acaricia a base das suas costas, escutando alguns choramingos e suspiros de Harry.
—Tudo bem, você foi muito bem, acabou tudo agora. Eu vou sair de você lentamente, sim?
Harry balança a cabeça.
Conforme ele sai, sua porra sai como uma fonte. Harry, querendo guardar o sêmen, tenta se fechar de alguma forma, levando a mão e tentando tampar, tanto como tenta fechar a entrada com sua própria vontade. Mas infelizmente ou felizmente, ele está, bem, arrombado, aberto, suas pregas foram embora.
—Vai ficar tudo bem, hm? Vou limpar você, pode doer um pouco.
—N-não..
—O que disse?
—N-não tira de dentro, deixa.
—Harry, isso daqui vai escorrer pelas suas pernas, e é meio grudento, pode acontecer algo com seu vestido.
Harry aponta para a gaveta onde os mapas estão, e gesticula como se fosse para amassá-la.
—Você quer que eu roube um mapa do Palácio de Versalhes, a capital de econômica e política da França, e coloque na sua bunda!?
Harry olha para ele, acenando que sim.
Ele arqueia a sobrancelha esperando alguma oposição, mas Louis só sai da mesa e procura por um mapa que talvez não faça tanta falta. Amassa ele, deixando uma metade dentro de Harry, que não sente nada, já que está bem aberto.
—Prontinho. Deixa que eu coloco a roupa em você.
Ele coloca o corset, apertando delicadamente, depois subindo o pano que cobria suas partes íntimas e então o vestido. Por último, ajeitou os véus das mangas, deixou o acessório de flor mais arrumado e colocou seu sapatinho novamente. Se vestiu também, rapidamente, já que não usava tanta roupa assim. Penteou os cabelos para trás, arrumando um pouco. Deu um beijinho curto, sentindo Harry se aninhar em seu pescoço.
—Harry, tenho que te falar uma coisa.
—Fale.
—Bem, sou Jacobino, e estamos em um período que chamaremos de... pré-revolução. É perigoso. Não sei como irá encarar isso, mas tenho que matar pessoas e me expor frequentemente. Iremos amanhã para a Bastilha, precisamos da pólvora. Vamos conseguir.
—Oh.
—Tudo bem?
—Tome cuidado. Não quero criar filhos sem um pai. Não vá morrer. Tome cuidado com armadilhas.
—Vai dar tudo certo, temos armas e ferramentas para todos, e são muitos. Me designaram uma foice de colheita e um martelo. Muitos pegaram lanças também.
—Porque uma foice e um martelo?
—Porque são as ferramentas da classe trabalhadora. Repete comigo. Se a classe operária tudo produz..
—Se a classe operária tudo produz..
—A ela tudo pertence.
—A ela tudo pertence.
No dia seguinte, bem, todos sabemos o que aconteceu. Louis sobreviveu, e Harry estava grávido, de gêmeos. Louis dizia: "Um ótimo começo para os setecentos que estão prestes à vir", sempre fazendo Harry rir. Eles fugiram para Itália, mas precisamente Milão, com a ajuda e companhia de outras famílias. Com novos ares, novas pessoas, novos sentimentos foram criados. Ciúmes, principalmente. Parecia uma competição de quem sentia mais ciúmes, e sempre acabava em mais e mais sexo. Houve a época que Harry já havia passado por três gravidezes, então Louis resolveu dar uma pausa de um ano, pelo menos; mas os planos de Harry eram diferentes. Ele o fez ciúmes, o provocou enquanto ele pintava, até mesmo quando estavam em um jantar formal com aprendizes de Louis, quais Harry ficou com ciúmes, pois dois deles brigavam pela atenção de Louis. E Harry sempre fez isso, até seu marido estar fodendo-o nos lugares mais inusitados; banheiros, bares, barracas de venda, na mesa do tal jantar formal, e até no banco que Louis usava para pintar. Foram felizes por muito tempo. O primeiro amor um do outro.
Agora eles estavam deitados na cama deles, na casa que eles compraram, em Roma e com os filhos e filhas que eles fizeram. Foram quarenta e quatro filhos, enquanto Harry tinha quarenta e um e Louis quarenta e três. Harry estava deitado com a cabeça sobre o peito de Louis, descompassado como o seu, depois de mais uma das inúmeras sessões de sexo. Bem, não era culpa deles que... mentira, era culpa deles sim, que não paravam de transar como coelhos no cio! Mas bem, parecia que eles não envelheciam. Seus corpos tinham pequenas modificações, algumas ruguinhas ali e ali, alguns fios brancos também. Mas a mente deles continuava curiosa.
—Obrigada, Louis.
—Não há de que, Mademoiselle.
E então, o Era uma vez... acaba, e você me pergunta:
"Quantos filhos eles tiveram no final de suas vidas?"
E eu te digo: Que diferença isso fará em um milhão de anos?
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
topázio¹: uma pedrinha preciosa, assim como as de baixo, antiga e linda. Pode variar entre amarelo, rosa, azul, vermelho e incolor, quanto em um rosa bem clarinho, que foi o que eu usei. Inclusive, o mais raro deles, o "topázio imperial", foi encontrado aqui no Brasil, 1751, em Minas Gerais!
dolomita²: de 1768, coincide com a época do capítulo, em variações de branco, podendo ser meio vermelha ou castanha. Em uma lupa, pode ser confundido com calcite, mas é só cortar elas e fazer uns outros processos que se descobre se é ou não dolomita.
crocoíta³: vermelha, se forma com reação química entre líquidos e sólidos, no mais, quando a água quente tem ácido crômico ou veios de chumbo. Tem cerca de mil deles por todo o planeta, e foi descoberto nos Montes Urais em 1763.
Mademoiselle⁴: usado para se referir a mulheres novas ou não casadas, por isso o Harry tenta corrigir o Louis, mas realiza que o que ele vive não é um casamento, então de certa forma ele não é casado. É francês (😧), e inclusive está em desuso lá.
(Inclusive, pesquisem por vocês mesmos essas informações, temos que pesquisar sempre 👊)
Amaram?
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jenniejjun · 3 months
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. ˚⁺↷ lugares que na jaemin gosta de foder com você .
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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀:
tô cheia dos headcanons ultimamente, hein! esse aqui tem uma vibe meio eat the rich, leitora!fem que se envolve com um richboy!jaemin. ambos os personagens retratados aqui são maiores de idade e estudam em faculdades. faz um tempinho que quero fazer algo assim mas tenho preguiça de fazer algum muuuuito longo então me contentei com um hc! situado aqui, você e jaemin estão num relacionamento onde ele paga tudo pra você (não é dessa vez que faço cenário sugar daddy) e é seu cadelinho ricaço. você estuda em faculdade pública e ele em particular. espero que aproveitem os mimos do meu herdeiro favorito. dedicação especial pra @ncdreaming que tá sempre adivinhando meus plots 😭🫶🏻
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Sinto que o estacionamento da sua faculdade é um must pra ele. Jaemin é extremamente exibicionista quando se trata da relação de vocês, logo, uma rapidinha depois de te buscar no fim do período ou das provas é necessidade a esse ponto.
Geralmente, quando ele te puxa pra um cantinho escuro do estacionamento é porque alguém flertou com você e ele se irritou então ele vai querer barulho. Quer ouvir seus gemidinhos manhosos enquanto tenta empurra-lo pra longe com a adrenalina da exibição nas veias.
Em vezes mais calmas, vocês estão no carrão dele. O ar ligado bem gostosinho pra formar um clima. Você por cima, ambos no banco de trás, enquanto ele te beija bem lentinho pra fazer aquilo durar mais. Todo mundo sabe o que ‘cês tão fazendo ali, mas ninguém se atreve a atrapalhar.
Vez ou outra, Jaemin pede pra você mamar ele rapidinho sabendo que se der algum problema o pai resolve.
Jaemin ama festas e com isso, ama te levar até elas. Pouco se fode se alguém acha a relação de vocês estranha, se acham que é interesse. Ele vai te encher de joias e te pôr no vestido mais caro, te ilustrar feito o carro favorito dele.
Nelas, vocês transam em qualquer lugar que encontrarem adequado.
Em eventos sérios, Jaemin acha algum cômodo vazio e te empurra até lá e pede pra você fazer silêncio.
“Fica quietinha fica, amor. Não quer que todo mundo te escute gritando por pica, né?”
Vai te chamar de “a menininha suja” dele, tão desesperada por mostrar que é diferente mas que, no fim, ama a vida de luxo que ele te dá.
E você não nega não, gosta mesmo. Adora que Jaemin gaste com você, te leve e te exiba nesses lugares chiques. Quando ele diz essas coisas, você só acelera a velocidade dos movimentos pra chegar ao ápice mais rápido.
Já em festas menos formais, as que os amigos de Jaemin costumam dar, vocês ficam mais relaxados. Você sabe que muitos não gostam de você, mas não se importa.
Lá, vocês perdem completamente o pudor. Mas o lugar favorito sempre é a jacuzzi.
Ele metendo devagarinho em você pra ninguém notar, vocês se beijando de forma lenta pra combinar. Os pelinhos arrepiam quando ele te chama pelo nome. Fala que tá doidinho pelo seu buraquinho apertado.
Vocês são vistos como melosos. Ou como sem-vergonhas.
E não é que vocês já foram pegos uma vez. Naquele dia, você aprendeu que não existia nada que Na Jaemin e Lee Jeno não compartilhassem.
Por último, é impossível falar do menino mimado e rico Na Jaemin e seus lugares favoritos pra transa e não mencionar uma pilha de dinheiro.
Ele adorna a cama com notas altas de financeiro, você pelada em cima delas. Toda molhada esperando por ele, se tocando sôfrega.
Ali, ele faz de você seu canvas pessoal. Te pinta com a porra dele enquanto mete fundo.
Vocês podem ser tão audíveis quanto querem. E você tira proveito disso.
Você sempre tira quando se trata de Jaemin.
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toriverso ©️
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xexyromero · 29 days
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Querida Xexy, eu estava aqui pensando....
Eu não sei dançar música lenta, mas amo música americana de jazz dos anos 40. Tipo da Billie Holiday.
"More than you know" é uma das minhas favoritas dela. Inclusive acho que ela combina muito no meu cenário.
Não consigo parar de imaginar Enzo, Esteban e Fernando Contigiani serem aqueles maridos que sabem que momentos de qualidade são importantes. Que não são mega melosos mas são carinhosos...
Eu amo a ideia de que eles poderiam me tirar pra dançar na sala de estar de casa, mesmo eu não sendo uma grande dançarina.
Eu usando um vestido levinho de verão, ele usando uma camisa branca de botão que tá com os primeiros botão abertos (nós dois sem sapatos por estarmos na nossa casa, aquele ar de beleza mas de momento bem domésticos, sabe?)... saímos para aproveitar a noite e voltamos cedo pra casa...
Você consegue fazer um headcanon longo sobre esse cenário pensando nesses homens gostosos e lindos?
Como cada um dos maridos seria? Eles tirariam mesmo pra dançar? Iriam tocar a música no spotify? Me cobrir de beijos? Me pegar nos braços e me encher de elogios e carícias depois de dançamos? Eles iriam falar algo?.... deixo pra ti xexy gosto muito da sua escrita mulher!✨️✨️🩵
Beijão
- K
wn: aff eu amo o jeito que você escreve me levou exatamente pra dentro da cena!!! desculpe a demora, viu? e muito obrigada <3
meninos do cast x domestic romance
fem!reader headcanon
tw: menção de bebidas!!!
enzo:
enzo adora músicas clássicas de todos os tipos - sejam elas clássicas instrumentais ou músicas que marcaram períodos de tempo. é fã de jazz e blues americano e, de vez em quando, coloca um vinil para tocar. você adora - ele te convida para ouvirem juntos, acompanhados de um bom vinho ou simplesmente de uma bebida gelada para os dias quentes. ficam assim, quietinhos, se acariciando, ouvindo uma boa música. apesar da música, o uruguaio rompe o silêncio fazendo comentários sobre os artistas ou sobre a música em questão e sempre pergunta sua opinião. você não fica pra trás e os dois trocam muitas figurinhas e álbuns novos.
chegaram em casa de um jantar, os dois super animados porque encontraram um brechó pequenininho no meio do caminho de casa e encontraram uma jóia rara - as melhores de billie holiday, no vinil, em ótimo estado de conservação.
ele não perde tempo, ajeitando a vitrola e colocando para tocar assim que chegam em casa e tiram os sapatos. ele senta na poltrona, você assume seu lugar no colo dele, apoiada nas pernas fortes e no peitoral. ficam assim, quietinhos, aproveitando a música.
"dança comigo?" você pede.
ele ri, nega veemente com a cabeça.
"não sou homem de dançar, nena."
mesmo assim, você insiste - se levanta, balança o tecido do vestido, se divertindo em um transe só seu. ele te encara com o olhar amoroso, batendo palmas quando você termina. bate nas pernas, te chamando de volta.
esteban:
esteban estava sentado no sofá, estudando um texto para a próxima peça que faria. deixou o spotify tocando no aleatório, as músicas servindo como um som ambiente enquanto ele focava nas palavras em sua frente. você estava sentada tranquila, p´roxima a ele, o vestido esvoaçante espalhado pela poltrona, também dedicada a um romance contemporâneo que lia com avidez. o silêncio era preenchido com os instrumentais. gostavam de ficar assim - os dois em silêncio, em seus próprios mundos, mas juntos fisicamente. vez por outra o argentino comentava algo do que lia e vice versa.
de repente, a voz potente de billie holiday canta pela alexa. o homem começa a se mexer - cabeça para o lado, para o outro.
em segundos, ele larga o texto em cima do sofá e ruma para você, o braço esticado, te convidando para a dança. tenta negar, dizer que tem vergonha, mas ele insiste antes mesmo que você diga qualquer coisa. é tomada pelos braços fortes do seu marido, que te encaixa no próprio peitoral. balançam os corpos com delicadeza, seguindo o ritmo da música. na medida que vão ficando a vontade, a dança vai tomando um lugar mais divertido - rodopiam, brincam, se esbarram. o sorriso dos dois é enorme e vocês dão várias risadinhas.
a música acaba, mas ele te movimenta em um último rodopio. com um riso sincero, aproxima seu corpo do dele novamente. "me cederia a próxima dança também?"
fernando:
fernando adora trabalhar ouvindo música - digita rápido no computador, deixando a trilha sonora por sua escolha, sempre. da música mais moderna a mais antiga, ele balança a cabeça aqui e ali enquanto se concentra.
teve uma ideia genial para uma peça no jantar e, assim que chegaram em casa, correu para não perder a meada do pensamento. você entrou no quarto junto com ele e colocou billie holiday para tocar - estava animada, ainda um pouquinho alta pela bebida do jantar. em poucos segundos de música, ele abandona o teclado e vira a atenção para você. com timidez, e sem perceber o olhar alheio, você dançava de levinho, movendo o corpo a partir da batida do piano.
para de repente, ao perceber que era observada.
"continua! estava tão linda." ele te estimula, vendo o rubor tomando conta do seu rosto.
"só se você dançar comigo."
ele não consegue resistir o pedido e, fechando o computador, e se junta a você. os dois se movem lentamente, abraçados e juntinhos. vez por outra param para trocar um beijo mais lascivo, mas tudo com calma, sem pressa. os pés deslizam pelo cômodo, parando na beira da cama.
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moonlezn · 30 days
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carat cake, zcl
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<3 um devaneio da minha cabeça porque tinha tempo q não escrevia pro chenle, o meu amor. !!! menção à jogos de azar, ass4s1n4t0 e m0rte. masterlist.
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O semblante firme do chinês assustava os outros funcionários ao longo do caminho até a sua sala no topo do arranha-céu mais alto de Hong Kong onde, por baixo dos panos, a maior máfia de cassinos é conduzida há quase uma centena de anos.
O negócio da família nunca esteve tão lucrativo. Demorou até que você conseguisse convencer seu pai de que já havia passado da hora de passar o bastão, porém aqui está você, a rainha de todos esses súditos há cinco anos.
Zhong Chenle é seu braço direito. Correção, Chenle é tudo: seus olhos, braços, pernas… Ele vai até aonde você não pode ir por medidas de segurança, mas também faz o trabalho sujo. Chenle mata e morre por você e, se lhe perguntassem, ele diria que o dinheiro vale a pena.
Não é pelo dinheiro.
Assim que as portas blindadas se abrem, você desvia os olhos dos incontáveis quilates espalhados sobre sua mesa de vidro. Seu rosto imediatamente se ilumina ao vê-lo, e ele se controla para não sorrir de volta.
— Dispensados. — dirige a ordem aos quatro seguranças ao redor da sala para que pudessem ter privacidade.
Imediatamente lhe obedecem e se retiram do recinto com calma, sem deixar de cumprimentar a autoridade que há pouco chegara, ao que ele correspondeu com um sutil aceno. A mandíbula trincada e a postura tensa de Chenle revelam que há algo de errado, não é comum que não relaxe inteiramente ao ficarem sozinhos.
— Então temos novidades. — você quebra o silêncio sufocante antes que Zhong pudesse. — Vamos, diga.
— Seu irmão tinha planos de invadir a matriz amanhã à noite e te executar. — ele suspira derrotado. — Você estava certa.
Um sorriso genuinamente feliz alarga os seus lábios. Além de achar graça da situação desesperadora do irmão mais velho deserdado, a sensação de ver o homem diante de si admitir que suas próprias suposições estavam erradas é saborosa. Você atravessa para a frente da mesa e se senta sobre o vidro de temperatura fria, sem se importar muito com o incômodo dos diamantes perfurando o tecido fino do seu vestido e espetando sua pele.
Chenle revira os olhos ao assistir seus pés balançando no ar, sua alegria é quase infantil. Ele odeia estar errado.
— Patético. — suspira exageradamente e ajeita os cabelos com charme. — Ele realmente podia jurar que tinha uma chance. — finalmente fixa seu olhar no homem outra vez, aproveitando para absorver sua aparência.
All black, como quase sempre. Chenle não varia muito, se veste com discrição para o que tem que fazer. Hoje, especialmente, veste a jaqueta chique de couro legítimo que recebeu de você como presente por um bom trabalho no ano passado, o frio lá fora o obrigou a se agasalhar. Ele está mais lindo, mas não é novidade. Apesar de tudo, ele não se abate. É surpreendente.
Você levanta uma das mãos e o convida a se aproximar com o dedo indicador, ao que ele atende em milésimos de segundos. Não é como se estivesse torcendo para isso desde que chegou. Não, imagina. Ele se põe à sua frente, mas ainda fica a certa distância.
Chenle é um capacho, mas também sabe conduzir um bom jogo. Conhece muito bem os botões que te fazem perder um pouco a paciência e faz questão de apertá-los pelo doce prazer da ilusão de estar no controle.
É sua vez de revirar os olhos ao constatar que ele se mantém a alguns passos de você, e internamente ele celebra como um menino. Inclinando o tronco para frente com flexibilidade, suas digitais agarram a fivela do cinto para que pudesse puxar a figura para si. Zhong encontra abrigo no meio de suas pernas e, quase de forma automática, você cruza as panturrilhas nos posteriores dele.
— Lele, — o apelido escorre como mel dos lábios rubros, e você assiste seus músculos faciais tremerem. A proximidade não cessa de desconcertar o pobre mandado a cada vez que o atiça. — Onde está o meu amado irmão agora?
Seus olhos se conectam e as faíscas se misturam com a crueldade do tópico discutido.
— Em algum lugar do Índico. — ele consegue balbuciar no meio dos beijos dedicados que avermelham seu pescoço. — Bem no fundo, como ele merecia. — pronuncia como se fosse uma promessa cumprida.
Satisfeita com a resposta, volta seu olhar para Chenle para admirá-lo por uns instantes. A respiração entrecortada aquece suas bochechas, fazendo seu coração de pedra amolecer levemente. Ele é o único capaz de adentrar sua armadura de mármore.
— Você é tão bom pra mim, Lele. — confessa o segredo guardado a sete chaves, apreciando o afago que te arrepia.
A barba por fazer arranha desde a junção do seu pescoço e ombro até o canto da boca, onde se demora, provocando.
— Então prova.
Soa muito mais como um pedido, e você não é capaz de conter um riso. Não demora a capturar os lábios apetitosos de Zhong nos seus, se deliciando no encaixe perfeito. Ele permite que você entrelace a língua na dele e aperta sua cintura contra a própria, sentindo os diamantes se espalhando, caindo ao chão e arranhando o vidro. Nenhum dos dois dá a mínima.
Enquanto um mar de diamantes os rodeia, vocês preenchem o vazio da vida bárbara com amor e riquezas como se o próximo dia não fosse ser preenchido com outras atrocidades.
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sunshyni · 16 hours
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤMilf
✎ n.a: finalmente respondendo esse pedido aqui que eu 'tava louca para escrever desde que recebi!!!
✎ avisos: menções ao Jaehyun, tá um teco sugestivo e provavelmente com alguns erros, mas relevem isso, depois eu arrumo KKKKKK
✎ w.c: 1.2k
Boa leitura, docinhos!!! ☂️
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Você enviou uma última mensagem para Jaehyun respondendo sua pergunta sobre onde estava o brinquedo favorito do filho de vocês de 3 anos e ergueu a cabeça para encontrar Johnny te avaliando. De repente você se sentiu nervosa e ansiosa com aquela observação toda, mesmo que ele estivesse ocupando o cargo do seu melhor amigo há 2 anos.
Você não pode deixar de reparar que o restaurante que o Suh escolherá se parecia e muito com a sugestão de lugar para primeiro encontro que você o presenteara, um lugar a primeira vista chique mas que servia hambúrgueres do tamanho da cabeça de um recém nascido, ele estava vestido da forma casual de sempre, a calça jeans de lavagem clara e o suéter verde eram o bastante para torná-lo deslumbrante, mas você se vira passando uma camada além da conta de rímel e gloss labial diante do espelho.
— Como tá o meu bebê? — Johnny questionou depois de vocês dizerem seus pedidos para o garçom, obviamente ele estava se referindo ao seu filho que tinha puxado toda a aparência do pai, e você sabia disso só de olhar para aqueles olhinhos e um par de covinhas idênticas as de Jeong Yoonoh, mas em questão de personalidade, pelo menos todos os créditos eram seus.
— Ele amou aquele triciclo que você trouxe de...
— Nottingham — Você assentiu com a cabeça afinal Johnny viajava tanto devido a sua carreira muito bem sucedida de DJ que você até se confundia nos nomes das cidades que ele participava de festas badaladas.
A verdade é que vocês se conheceram por causa de Jaehyun, aproximadamente 4 anos atrás, numa situação atípica em que você bebeu demais e vomitou o que pareceu dois meses de digestão de alimentos, Johnny te ajudou segurando seu cabelo e tudo mais, mas na noite passada você acidentalmente acabou dormindo com um dos amigos do Suh, o que foi bastante certeiro considerando que você carregou no seu ventre uma miniatura bastante fiel de Jaehyun.
Você namorou com o Jeong durante o período de 2 anos, no entanto mesmo com o término ainda eram amigos e dividiam a guarda de um menininho que amavam mais do que qualquer coisa, Johnny acabou se aproximando de você após isso, mas nada indicava que era porque ele gostava de você, levando em conta que vocês dificilmente conversavam sobre questões amorosas.
E que bom por isso, porque você sentia-se estranhamente incomodada com a menção de Johnny visto nas festas em outro país na companhia de alguma estrangeira gostosona. Ele não sabia, é claro, mas já estava ficando difícil esconder que você o queria, sentia isso em cada partezinha do seu corpo.
— Eu gravei um vídeo olha — Você ofereceu o próprio celular para Johnny que encostou os dedos longos nos seus no processo e fez com que você sentisse as faíscas novamente, você instintivamente culpou seu período fértil e o fato de que fazia muito tempo que não saía para um rolê adulto, embora soubesse que a resposta dessa questão começava com a afirmação de que você estava apaixonada.
— Fofinho — Ele te devolveu o celular com um sorriso brilhante no rosto, Johnny era assim, fazia questão de presentear seu filho com presentes do mundo todo, te pedindo fotos e atualizações do pequeno todos os dias, surtando toda vez que ouvia o desajeitado e adorável “Tio John” sair da boca do menininho — Acho que eu tô gostando de uma mãe aí, isso me torna meio cara que curte uma milf?
Johnny não fazia ideia do quanto todas aquelas perguntas sobre primeiros encontros e como se comportar perante a pessoa que você se sente atraído estavam te perturbando, você tomou um gole do copo de água que descansava na mesa até então e não ousou olhar nos olhos dele naquele momento porque era bem capaz de revelar a frustração que tomou conta do seu corpo após a questão. Afinal, será que ele tinha mesmo te trazido para um restaurante perfeito, vestindo roupas perfeitas e perfeitamente perfumado apenas para te dizer com detalhes sobre a pessoa que ele desesperadamente queria beijar?
— Não... Se ela não for casada, tá tudo bem se envolver — Você afirmou, brincando com os dedos repousado no seu colo de forma impaciente e se lamentando por ter escolhido sua melhor calça jeans – a que delineava seu quadril melhor do que qualquer roupa – numa ilusão de que naquela noite participaria finalmente de um encontro com a pessoa por quem estava caidinha.
— Ela não é — Ele falou, rápido demais para o seu gosto — Mas e então? No encontro a gente faz o que?
Para você era muito difícil acreditar que Johnny não sabia a logística de um encontro, afinal de contas ele era lindo, tinha grana e era bom de papo, o tipo de cara engraçadinho que você não conseguia ignorar e no final terminava com uma aliança no dedo pista por ele mesmo. Então, estava começando a considerar que ele estava brincando com você, testando sua paciência como uma lição para uma professora do jardim de infância, no entanto você preferia ter que lidar com mil crianças na faixa etária de 5 anos do que com um único Johnny de olhar sedutor.
— Pelo amor de Deus, onde você quer chegar com todo esse interrogatório? — Foi a sua vez de questionar irritada com a situação toda — Quero dizer, você é um DJ foda e realmente tá pedindo conselho amoroso pra uma mulher que é professora da pré-escola e tem um filho de 3 anos? 'Cê tá de zoação comigo?
— Você não sabe mesmo, né? — Você queria muito desferir uns bons tapas naquele rostinho bonito quando Johnny desviou o olhar do seu e sorriu, como se você fosse uma criança inocente questionando a origem dos bebês. Você o chutou por debaixo da mesa, mas aquele gemido baixo de dor em união ao sorriso sem vergonha só serviram para seu cérebro descartar aquela ideia dos tapas e trocá-la por uma bem melhor, que envolvia beijos demorados e molhados e muita mão boba — Eu tô usando essa técnica tão antiga de sedução só pra ver se você se toca que eu tô na sua há muito tempo.
— Johnny, eu tô boiando sério — Você tinha uma expressão de confusão cobrindo seu rosto, que Johnny tratou de tirar de você quando ele afastou a cadeira, colocou seu rosto entre as mãos e te beijou, mesmo que ele tivesse que se inclinar desconfortavelmente devido a diferença de altura, no entanto nada mais importava agora que os lábios do Suh estavam sobre os seus e a única coisa que você conseguia ouvir de fundo era um coral de cupidos cantando alguma coisa melosa de forma afinada.
— Agora deu pra entender ou 'cê vai querer que eu desenhe? — Você sorriu contra os lábios dele, os olhos fechados extasiada demais com o que havia acabado de acontecer, sem compreender como as coisas tinham alcançado aquele nível, mas se deliciando com o ocorrido.
— Esqueci de te falar, mas a sobremesa é fundamental num encontro — Você começou, sorrindo como se tivesse se tornado milionária nos últimos 2 minutos — Mas, nesse caso acho que a gente já pode pular pra essa parte essencial.
— Qual das sobremesas? — Ele perguntou todo assanhadinho e você o beijou novamente, incapaz de resistir a todo aquele charme magnético que ele possuía.
— Pode ser as duas?
Johnny sorriu, ignorando completamente de que tinham feito pedidos e deixando o restante, mal se contendo até chegar no estacionamento e descansar as mãos grandes nos bolsos traseiros da sua calça apertada.
— O seu pedido é uma ordem, mamãe.
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