Tumgik
#ressonância sonora
novinha-amador · 1 year
Text
Veja este lindo cosplayer da Neliel de Bleach
Neliel Tu Odelschwanck é uma personagem do anime e mangá Bleach. Ela é uma Arrancar, uma criatura que é uma mistura de Hollow com Shinigami, e é a ex-terceira Espada do exército de Sosuke Aizen. No início, Neliel aparece como uma menina pequena e frágil, com amnésia e incapaz de se comunicar adequadamente. Ela é encontrada por Ichigo e seus amigos, que a ajudam a recuperar suas memórias e…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
elcitigre2021 · 2 days
Text
Desde a antiguidade, o som e a vibração são reconhecidos como elementos fundamentais para a compreensão da harmonia do universo. Os antigos sábios e místicos entendiam que tudo no universo está em constante movimento e vibração. O som, como forma de vibração, era considerado uma força criativa que sustenta toda a existência.
A relação entre som, vibração e desenhos geométricos pode ser vista nas formas das rosetas e nos padrões cimáticos. Rosáceas são janelas com desenhos radiais encontradas em catedrais góticas e outros lugares sagrados. Estes designs baseiam-se em proporções geométricas precisas e harmoniosas, que criam um efeito visual deslumbrante.
Por outro lado, os padrões cimáticos referem-se às formas geométricas que se formam quando uma substância, como areia ou líquido, é exposta a diferentes frequências de som. Esses padrões cimáticos revelam a influência do som na matéria, criando belas estruturas simétricas que lembram mandalas, flores e flocos de neve.
A conexão entre rosetas e padrões cimáticos reside na compreensão de que o som e a vibração podem gerar padrões visuais na matéria. Esses designs são um testemunho tangível de como o som pode afetar a nossa realidade física. O conhecimento antigo e místico da harmonia do universo foi transmitido ao longo dos séculos através de várias formas de arte, incluindo mandalas e desenhos de templos espirituais. Estas representações visuais estão imbuídas de simbolismo e significado espiritual, e a sua criação incorpora princípios de harmonia, equilíbrio e ressonância.
No contexto da terapia sonora e vibratória, compreender a relação entre as rosetas, os padrões cimáticos e a harmonia do universo é de extrema importância. A terapia do som usa o poder do som e da vibração para influenciar nosso estado físico, mental, emocional e espiritual. Ao nos expormos a frequências sonoras específicas, seja através de instrumentos musicais, canto harmônico ou taças cantantes, podemos experimentar mudanças profundas em nosso ser. Esses sons harmônicos podem ajudar a equilibrar nossas energias, reduzir o estresse, promover relaxamento profundo e facilitar a cura a nível físico e emocional.
Os padrões cimáticos, vistos nas figuras formadas pelo Cymascope, mostram-nos visualmente a influência do som na matéria. Estes padrões nós lembram que as nossas células, tecidos e órgãos estão em constante vibração e que a exposição consciente a sons harmónicos pode restaurar a coerência e o equilíbrio do nosso ser.
Ao integrar conhecimentos antigos sobre a harmonia do universo e os princípios da terapia sonora e vibratória, podemos experimentar uma transformação profunda em nossas vidas. A ressonância harmónica gerada pelo som nos permite conectarmos com a nossa essência mais profunda, restaurar o equilíbrio, a vitalidade e nos abrir a níveis mais elevados de consciência e espiritualidade.
2 notes · View notes
ddbjoaoserrao · 3 months
Text
Entrada 11 - método a/r/cográfico - conceptualização
Relativamente à conceptualização do artefacto “cruel vídeo”, este será uma videoarte que utiliza metáforas visuais e sonoras, como forma a evocar a presença e ausência do homem no território algarvio, e que pretende promover a reflexão e o questionamento do público, sobre a realidade de um território que se projetou, desenvolveu e é – maioritariamente – entendido, como sendo um destino turístico sazonal. 
Os vídeos (do tipo documental e do tipo found footage) com os quais será criada a videoarte, foram recolhidos entre junho e setembro de 2023 (provavelmente existirá a necessidade de realizar mais algumas recolhas de imagens, até abril de 2024).
A participação e interação do público (pelo menos 1 pessoa) com a obra é essencial. Sem a presença humana, a obra não será ativada, impossibilitando o seu desenvolvimento e a total fruição da mesma.
A interação entre público e obra ocorre em 2 momentos distintos e sucessivos: (1) presença e (2) contato.
presença
- No início, antes da presença do público, o ecrã exibirá aleatoriamente 1 de 3 vídeos possíveis (vídeo 1, vídeo 2 ou vídeo 3);
- Quando a presença do público é detetada pelo artefacto, será acionado aleatoriamente 1 de 2 vídeos possíveis, relacionados com vídeo que estava a ser exibido (vídeo 1.1 ou 1.2 / vídeo 2.1 ou 2.2 /vídeo 3.1 ou 3.2).
contato
- Nesta altura o vídeo será visível, mas o som não estará audível (ou estará a um nível mínimo).
- O som só será audível através da interação do público com uma coluna de som de ressonância. Ou seja, o corpo do visitante será o elemento condutor que possibilitará a audição do som do vídeo e a fruição completa do artefacto.
A partir do momento em que o artefacto não detete a presença de público, o processo volta ao início e voltará a selecionar aleatoriamente 1 dos 3 vídeos iniciais.
Tumblr media
(Esquema funcionamento artefacto)
O artefacto “cruel vídeo”, será apresentado num ecrã/lcd de pequenas dimensões, que fará parte de uma instalação feita de/com alguns materiais e objetos relacionados com o tema, como: sombrinha, cadeira e toalhas de praia, boias, bolas, raquetes, brinquedos, areia e/ou outros.
Tumblr media
(Possibilidade de instalação/artefacto. Fonte: Autor
O ambiente não deverá ser muito luminoso, de forma a permitir a visualização da videoarte. A instalação será disposta num nível baixo, provavelmente ao nível do chão, de forma a instigar a curiosidade e incitar o público a aproximar-se e baixar-se, para o visualizar e interagir com ele.
Abaixo algumas still images dos vídeos a utilizar na vídeo arte:
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
(still images dos vídeos a utilizar na vídeo arte. Fonte: Autor)
0 notes
betumme · 1 year
Text
E fizeste nome próprio do amor, Deus. Antes do meu verbo preferido, ação no reino já havia, e a filosofia alcança a verdade pela fé, entregando o verbo que sempre esteve, mas não se via. Texto raro esse meu, espaçados de sensações paternas, de amor protetor, a escolha primária da vida. E houve o verbo, existiu também o sujeito, a primeira ressonância sonora vivida da memória do coração. O Altíssimo e suas bênçãos, filha, é para almas igual a tua, grande serão as nossas alegrias, assim são os presentes Dele.
As cartas pra Deus, a pequena Olívia, e as dádivas.
0 notes
petrosolgas · 1 year
Text
Empresa criou uma turbina eólica sem hélices que promete revolucionar o mercado das renováveis
Vortex Bladeless, uma Startup tecnológica com sede na Espanha, desenvolveu uma nova turbina eólica sem hélices mais eficiente e com menos poluição sonora. A nova turbina pode ser usada em espaços urbanos e residenciais, sua aparência é mais moderna se assemelha a um ‘canudo’, para seus criadores, a novidade veio para mudar o mundo das energias renováveis.
Desenvolvimento da turbina
O desenvolvimento da nova tecnologia passou por diversas fases, a primeira focou na compreensão do fenômeno aerodinâmico que foi otimizada para maximizar o desempenho da máquina, graças ao apoio de multinacionais como Altair Engineering, Inc. e organizações como o Barcelona Supercomputer Center.
A segunda fase centrou-se no controle da interação da estrutura com o vento, o objetivo era aumentar a gama de velocidades do vento em que a ressonância ocorre.
Na terceira fase, foi desenvolvido um alternador capaz de converter a energia oscilatória em eletricidade, atualmente, em sua quarta e última fase, será desenvolvida a produção, a industrialização e a comercialização da turbina.
Benefícios da nova tecnologia da turbina eólica sem hélices
O cilindro dentro do gerador foi projetado para aproveitar ao máximo a captação de energia eólica, possuindo uma boa capacidade de vibração e rigidez, ele se adapta rapidamente a mudanças repentinas de vento, bem como fluxos de ar turbulentos em ambientes urbanos, um benefício interessante para se tornar uma alternativa na produção de energia eólica doméstica.
A turbina eólica Vortex pode gerar eletricidade de cerca de 30% de energia limpa, mais barato do que as turbinas eólicas a hélice. Como essas contas incluem o baixo custo de instalação e manutenção, e os custos de produção, que podem ser ainda menores.
As novas turbinas eólicas são mais silenciosas do que as tradicionais, isso é importante já que as hélices podem afetar a vida de quem mora próximo aos parques eólicos, gerando ruídos que causam grandes desconfortos. O atual design das turbinas também afeta as aves constantemente atingidas pelas pás aerogeradores, com o novo modelo, esses problemas deixam de existir.
O novo aerogerador ocupa menos espaço, e seu impacto visual é menor, as turbinas podem ser colocadas próximas, sem perturbar a paisagem. Yañez diz que o objetivo da empresa é “oferecer às pessoas a possibilidade de colher o vento que passa por seus telhados ou por jardins e parques. Os dispositivos são mais baratos de instalar e mais fáceis de manter do que as turbinas eólicas convencionais”
O Vortex consegue transformar brisas de ar em energia
O Vortex usa um efeito aerodinâmico que produz o padrão de vórtices rotativos, em vez de usar o movimento circular que as pás fazem, a nova turbina usa a chamada vorticidade.
A vorticidade tem sido considerada a maior inimiga dos arquitetos e engenheiros, e os fundadores da Vortex Bladeless, David Suriol, David Yáñez e Raul Martín, viram uma oportunidade nisso, o formato escolhido foi desenvolvido para garantir que os ventos rotativos percorram, em sincronia, toda a expansão do mastro, a fim de obter um bom desempenho.
O cone é feito de fibra de vidro e fibra de carbono, o que permite vibrar o máximo possível, na base do cone foram colocados dois ímãs repelentes, que atuam como um motor não elétrico, quando o cone balança para um lado, os ímãs o puxam na outra direção, essa energia cinética é então convertida em eletricidade por um alternador. O alternador multiplica a frequência de oscilação do mastro para melhorar a eficiência na obtenção de energia limpa.
O post Empresa criou uma turbina eólica sem hélices que promete revolucionar o mercado das renováveis apareceu primeiro em Petrosolgas.
0 notes
subdiscos · 2 years
Photo
Tumblr media
Motörhead lança edição especial do álbum "Iron Fist" Edição comemorativa deluxe celebra os 40 anos de lançamento do disco e já está disponível nas principais plataformas digitais. A frase consagrada pelo tempo, “Follow that!”, tocou com uma ressonância ensurdecedora quando o Motörhead foi confrontado com a necessidade de estabelecer um marco do rock (“Ace Of Spades”), um álbum número um (“No Sleep Till Hammersmith”) e seu “Bomber” – o mais espetacular adereço de palco já visto no rock. Como último grito da formação de três amigos com Lemmy, Fast Eddie Clarke e Phil “Philthy Animal” Taylor, “Iron Fist” foi rudemente descartado por alguns que o consideraram não tão bom e inicialmente sofreu um pouco de desdém. Estamos aqui para, finalmente, corrigir esse absurdo, já que “Iron Fist” se revela como uma captura instantânea vital da banda em um período crucial em que eles se viram presos no tornado provocado pelo sucesso. Quarenta anos depois, o álbum soa como o Motörhead de primeira, sem luvas e cintos de segurança. Por pura velocidade, poderia ser mais rápido, mais fora de controle de todos os seus lançamentos. Para comemorar o 40º aniversário deste canhão de criatividade do arsenal do Motörhead, o álbum está sendo apresentado em novas edições de luxo. Haverá edições de capa dura em dois formatos de CD e Vinil triplo, apresentando “a hammer fist blow”, remasterização do álbum original, faixas bônus demo inéditas e um show completo, originalmente transmitido pela Radio Clyde em 18 de março de 1982. Além da história do álbum e muitas fotos inéditas. Há também uma edição limitada, versão “blue and black swirl” do álbum. Ouça e baixe aqui: https://motorhead.lnk.to/IronFist40thPR.  Além do lançamento com novas edições do álbum, o curta-metragem de “Iron Fist” foi redescoberto, digitalizado e lançado oficialmente para o prazer da visão do mundo. A faixa instrumental “Ripsaw Teardown” é utilizada como trilha sonora e faz parte de uma das demos inéditas do álbum que antes foi utilizada em  “Mars, Bringer Of War” de Gustav Holst. O vídeo promocional de 1982 é dirigido por Nick Mead e foi filmado em uma floresta de Hertfordshire, ambientado na era medieval. Assista aqui:  https://www.instagram.com/p/CjalSFtgV3i/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
lufisher · 3 years
Text
SOU NATUREZA
álbum musical lançado nas plataformas digitais
SOU NATUREZA é um álbum com 13 músicas inéditas de minha autoria, em estilo MPB, que traz uma mistura de sonoridades, com elementos da música latina, da música nordestina, do jazz, da bossa, e da música erudita, com referências de compositores que ouço desde criança, como Tom Jobim, Ivan Lins, Milton Nascimento, Guinga, Villa-Lobos e muitos outros. Foi produzido com recursos da Lei Aldir Blanc, pela SECTUR de Campo Grande, MS.
O álbum foi produzido por três grandes músicos, Swami Jr., Itamar Assiere e Antônio Porto.  Também tive a oportunidade de trabalhar com o maravilhoso preparador vocal Felipe Abreu, do Rio de Janeiro/RJ, que é meu professor de canto, o que também foi um diferencial neste trabalho. Felipe Abreu participou não só da preparação vocal, mas da concepção do disco, atuando inclusive na construção da forma das músicas, na revisão das letras, na escolha do repertório, da capa do álbum, elevando, dessa forma, o nível de qualidade do trabalho.
Participaram das gravações os músicos Marcelo Mariano, JPsax, Junior Galante, Renato Oliveira, Renan Nonato, Néio de Jesus e Marcus Loyola. Foi gravado Anderson Rocha, Claudio Baeta, em home studios de alguns músicos. Mixado por Anderson Rocha e masterizado por Homero Lotito. A arte da capa feita por Venise Melo
Já está nas plataformas digitais (spotify, youtube music), e na minha página do instagram e do facebook.
https://open.spotify.com/album/4uXCURxIHoG1tgfV8OKXUh?si=3obZvsH-RGmntm2it6SHjQ&dl_branch=1
https://www.youtube.com/watch?v=IIPyJ3vI5W8&list=OLAK5uy_k0kYfn1QD3b5RBz9bz1cS2-OFylEA5tvg
https://heyl.ink/IlzJv
O pano de fundo do álbum SOU NATUREZA é o ciclo, o renascimento e a diversidade, e procurei trazer nas letras reflexões sobre o modo como paramos de olhar para a natureza, de sentir a natureza, pois estamos sempre com pressa, envolvidos com nossos aparelhos celulares, neste mundo artificial, perdendo a conexão que é tão importante com a natureza. Também abordo o tema da mulher, do negro, dos povos originários, das pessoas que ainda são excluídas na nossa sociedade, que ainda são discriminadas.
A primeira música é a música tema, SOU NATUREZA, produzida por Itamar Assiere. Eu a compus para o Sarau dos Habitantes da Terra, promovido pelo coletivo Ágora Brasil – uma live feita para uma campanha pela vacina da covid 19 sem patente. Depois que a compus, veio a ideia de produzir este álbum e explorar este tema tão importante e urgente que é a valorização e preservação da natureza. Nela eu falo sobre a importância da natureza, de SER NATUREZA, do CICLO DA NATUREZA e do CICLO DA VIDA. Precisamos estar atentos para que esse ciclo não pare! A natureza nos ensina o tempo todo, ela sente, ela pulsa, e o homem a está destruindo, pois não está devolvendo para a natureza o que tira dela. Para ilustrar esse pensamento de ciclo, minhas filhas de 10 e 7 anos, Helena e Clara, cantaram junto comigo. Foi um momento muito lindo, muito delicado, que foi favorecido pelo arranjo orquestral de Itamar Assiere, que conferiu grandiosidade à música e a elevou a um patamar quase erudito, juntamente com os solos precisos e belos de JPsax, na flauta, e de Júnior Galante, no flugelforn.
A segunda faixa, CORIXINHO, produzida por Swami Jr., fala da riqueza da fauna e da flora brasileiras, o que faz do Brasil a maior biodiversidade do mundo. Essa música homenageia, também, nossas espécies de plantas e aves, os rios e, principalmente, nossas origens indígenas que nomeiam grande parte disso tudo! Enquanto a letra traz palavras tão sonoras e, algumas delas, desconhecidas do grande público (saguaragi, capixingui, curimbatá, entre outras), a melodia bastante complexa passeia entre graves e agudos buscando imitar a sonoridade da natureza e, principalmente, dos pássaros representados na letra. O arranjo maravilhoso de Swami Jr. traz um diálogo entre o violão 7 cordas e o piano de Itamar Assiere, que ora passeiam juntos pela harmonia, ora se desprendem formando uma atmosfera rica em sonoridades, num cenário típico de Tom Jobim ou Villa-Lobos. Os sons se misturam com a percussão de Néio de Jesus, que traz à música a ambiência de florestas e o ritmo marcante e misterioso ao mesmo tempo.
DE OUTRA MANEIRA, terceira faixa do álbum, foi produzida por Itamar Assiere. A música fala de atitude perante desafios e sofrimentos e da busca pelo acolhimento na natureza. O mar é um tema recorrente em meu trabalho, uma preferência que me acompanha há muito tempo, por ser uma fonte rica de inspiração e de criação de metáforas. Sinto uma forte identificação com o mar e sua imagem, o movimento das ondas, assim como o som me confortam a alma. A música foi feita em compasso de cinco tempos, como uma forma de representar a dificuldade, algo que está fora do ritmo natural. Porém, toda dificuldade pode nos levar adiante, nos fazer crescer e nos libertar, para sermos livres e leves como o pássaro. O arranjo de Itamar Assiere para piano, contrabaixo, bateria e acordeon beira o jazz, mas com a brasilidade do acordeon de Renan Nonato, um instrumento de tradição popular brasileira, que torna a música muito contemporânea, e que acerta a alma com seu solo inspirado e ao mesmo tempo rico em harmonia. O contrabaixo acústico também contribui para a sonoridade jazzística e para a sofisticação do arranjo, que é enriquecido pela bateria de Marcus Loyola, de extrema precisão e requinte.
VENTO DE PARTIR, faixa 4, foi produzida por Itamar Assiere, que fez arranjo para piano solo. A letra fala de separação, de relacionamento que terminou há tempo, mas faltava coragem para tomar uma atitude e concretizar o fim. Fala sobre readaptação, autoconhecimento, valorização da mulher e sobre coragem para expor os sentimentos e dar um passo adiante, mesmo sem saber ao certo para onde ir. A natureza está presente, de forma metafórica, na ideia de ciclo, de recomeço, de mudança. A melodia, bastante complexa, pois exige grande extensão vocal e expressividade, reproduz a dinâmica própria dos sentimentos, dos altos e baixos, da agudez das crises, e da gravidade da depressão. Ao piano, Itamar Assiere evidencia sua excelência musical, com harmonia sofisticada e expressividade na interpretação. Com certeza, uma de minhas composições mais sofisticadas e difíceis.
MELHOR CAMINHO, faixa 5, foi produzida por Antônio Porto, e traz os elementos da música nordestina de que gosto muito. Ela foi concebida primeiramente como baião, mas Porto abriu suas fronteiras para a Word Music, com misturas de sopros, vocais e com a levada mais voltada para o forró. A letra fala do amor sem preconceito, da casa aberta, do contato com a natureza, do prazer nas coisas simples, da paciência e do ciclo da vida. Antônio Porto, mostrou toda a sua musicalidade no arranjo e na execução de baixo, violões, vocais e na programação. O arranjo conta ainda com o caloroso solo de acordeon de Renan Nonato, que trouxe lindamente o Nordeste para a música, juntamente com a percussão swingada de Néio de Jesus, que demonstra toda sua experiência em ritmos brasileiros, com excelência na execução. É uma música alegre, feita para cantar e dançar junto, para agradecer a vida e a natureza, e celebrar o amor.
A sexta faixa, REPENSE, foi inspirada no “repente” nordestino e fala sobre o mundo artificial em que vivemos, sobre o pós-humano, o “homem-máquina” que perdeu a conexão com a natureza, com o sensível. Fala das “fake News”, da sociedade do espetáculo. Um convite para reaprender a olhar, a sentir os cheiros das coisas, a viver em sintonia com a natureza. Antonio Porto, que produziu a música, viajou do nordeste ao Caribe e deu à música um ar de “world music”, quebrando fronteiras com sua musicalidade que mistura elementos de várias culturas, enriquecendo a música com os vocais que são muito próprios de seu estilo de fazer música. Renan Nonato dá o tom do nordeste com o acordeon, que começa com um lamento e logo entra no ritmo fazendo o riff da introdução, já entregando o caráter dançante da música. Néio de Jesus pôs a alma em sua percussão, deixando o arranjo pulsante, ao oposto do ritmo mecânico da vida contemporânea. O jeito de cantar a música é mais vibrante, com ressonâncias mais metálicas, lembrando as cantoras nordestinas que priorizam a nasalidade na voz. Novos tempos de Sonhar!
PREAMAR, faixa 7 do álbum, foi produzida por Itamar Assiere. Nesta música falo da mulher como força da natureza, vida, luz! Mulher que é dona do que é seu, que é transformação, continuação! Mulher que vai aonde quiser e inspira todos à sua volta! Preamar significa maré alta, ou seja, um bom momento para pescar. A mulher, nessa metáfora, seria aquela que alimenta o mundo, que amamenta, que é vida. A mitologia também aparece na letra, para destacar os dons femininos recebidos dos deuses. Itamar Assiere traz a sonoridade latina, com a bateria e percussão de bossa com sabor latino, gravadas por Marcus Loyola e Néio de Jesus, com execução impecável e swingada. No baixo elétrico, o renomado músico Marcelo Mariano, que abrilhantou a canção e sustentou a harmonia com sua musicalidade ímpar. Arranjo rico e com referências de João Donato, Ivan Lins, entre outros.
ABYA YALA, faixa 8, foi produzida pelo incrível Swami Jr., que gravou violão 7 cordas, requinto, baixo e fez a programação. Nesta música, falo do pensamento decolonial, da busca pelo direito às diferenças, à pluralidade de caminhos. Abya Yala, assim como Tawantissuyu e Anáhuac, era um dos nomes originários da América, antes da chegada dos colonizadores, e significa Terra Madura na língua do povo Kuna. A expressão Abya Yala vem sendo cada vez mais usada com o objetivo de se construir um sentimento de unidade e pertencimento pelos povos originários do continente. Swami Jr. genialmente construiu o arranjo para que se preservasse o caráter latino da música, com a percussão inspirada na música indígena, executada por Néio de Jesus, com o requinto e a zampoña que Swami Jr. acrescentou ao arranjo, dissolvendo fronteiras musicais e provocando uma mistura de estilos e sonoridades que são, inclusive, o ponto forte da letra quando falo das “ideas intercambiadas”, da “vida en comunion”, da importância da diversidade cultural. Tive ajuda de algumas pessoas maravilhosas, como meu pai, Elcio Oliveira, que me ajudou na tradução da letra para o espanhol; de Samuel Chaia, que revisou a letra em espanhol; da querida Ethel Marina Batres Moreno, ilustre educadora musical da Guatemala, que me ajudou com a pronúncia; da incrível Magda Pucci, do Mawaca, que é autoridade em música indígena e deu vários toques com relação à pronúncia, às palavras que poderia ou não usar, indicando o site ISA PIB, onde constam todos os povos originários brasileiros; ao meu queridíssimo preparador vocal Felipe Abreu que, além dos cuidados com a voz, apontou os problemas de métrica, dicção, e também revisou a letra, com sugestões à altura de seu vasto conhecimento e experiência. Enfim, uma música que foge um pouco dos padrões, mas que traz a força da natureza, das nossas origens, da nossa identidade.
LÁGRIMA, faixa 9, foi produzida por Antônio Porto. Nesta música eu falo sobre a natureza da lágrima, como ela é feita e como pode transportar tanto sentimento. Ela escorre por um pequeno orifício, encapsulada, e segue seu caminho, seu destino. Ela purifica a alma e desagua em algum lugar distante, fazendo evaporar sofrimento e dor. A música é intimista, conduzida pelo violão plangente de Renato Oliveira, cuja sonoridade toca a alma. O acordeon também chora e dialoga com o violão, num lamento que traz profundidade à música. A percussão de Néio de Jesus trouxe o ritmo da caminhada, lenta e sentida. Antônio Porto, que é multi-instrumentista, fez o arranjo e a programação e gravou baixo e violão. A música segue um “crescendo”, enquanto a percussão e o baixo marcam a marcha até a última lágrima secar, com uma parada para o solo que na verdade é um silencio, representando um sentimento de alívio que permanece e fica “no ar”.
Na música UM ANO DE SOLIDÃO, faixa 10, produzida por Antônio Porto, falo sobre a pandemia da covid 19. Começo falando da espera: a espera pela vacina, pela cura, pela liberdade de ir e vir, para poder encontrar as pessoas, os familiares. Então falo da agonia, da solidão, da privação de contato físico, de calor humano. Momento em que só podemos olhar, não mais tocar o outro. Há uma sensação de que o tempo está passando e estamos parados, esperando por uma eternidade a ocasião em que tudo vai voltar a ser como antes, mesmo acreditando que nunca mais será igual. Nosso mundo em confinamento se restringiu a memórias, e a uma rotina em que nos tornamos pais-professores, e temos que trabalhar ao mesmo tempo em que cuidamos de tudo, da casa, dos filhos, e os filhos perdendo a infância dentro de casa. A pandemia chegou de surpresa, pois ninguém esperava por isso e nem estava preparado para isso. Então, tivemos que parar, reaprender, nos readaptar a essa nova realidade, e exercitar o cuidar do outro, proteger o outro com o nosso isolamento, com as medidas necessárias para o vírus não se espalhar ainda mais. Meu marido, minhas filhas e eu tivemos covid em dezembro de 2020 e pudemos vivenciar um momento terrível de pânico, desespero e solidão, pois é uma doença muito solitária, já que exige o distanciamento social - um momento realmente muito solitário. No final da música, falo da esperança de que o verdadeiro amor renasça desse sofrimento, o amor ao próximo, fraternal, sem máscaras de nenhuma espécie. Trago alguns termos típicos da pandemia, como “desmascarados”, “mãos lavadas”, mas em outro contexto. Antônio Porto concebeu o arranjo de forma mais “pop”, uma balada com pegada de blues. Antônio Porto, que é multi-instrumentista, gravou baixo, teclado e fez a programação, com espaço para o surpreendente solo de piano de Itamar Assiere, e para a percussão incrível de Néio de Jesus, na dose correta. Anderson Rocha acrescentou o efeito de temporal no início da música, de forma a criar o ambiente tempestuoso da pandemia.
O SENTIDO, faixa 11, foi produzida por Swami Jr., que gravou violão 7 cordas. Nesta música trago uma reflexão sobre a importância da autotranscendência e do autoconhecimento para se encontrar o sentido da vida. A letra foi inspirada na Logoterapia e Análise Existencial de Víktor Frankl, neuropsiquiatra austríaco que viveu quatro anos em campos de concentração nazistas. Frankl afirmava que o sentido da vida pode ser encontrado até mesmo nas situações mais miseráveis da vida, como a vivenciada por ele no holocausto. De acordo com essa teoria, buscamos preencher o vazio existencial com coisas materiais, com o consumismo exagerado, e não damos conta de que o sentido está no outro e naquilo que fazemos pelo outro, na vivência com a família e amigos, na atitude perante o sofrimento e naquilo que criamos e deixamos para o mundo. A natureza aparece na metáfora da montanha, sendo o corpo algo que devemos escalar para olhar de cima, adiante, e ver além de nós mesmos. Swami Jr. trouxe à música a riqueza de seu violão 7 cordas, num arranjo que, apesar de minimalista – coerente com a mensagem que a letra quer passar – é muito acolhedor e com levada determinada e forte que conduz a música para frente. Uma música diferente, curta, leve e profunda ao mesmo tempo.
O AMOR EM MIM, faixa 12, foi produzida por Itamar Assiere, com arranjo para voz e piano. Nela falo sobre o amor Ágape, aquele amor que se caracteriza por uma conexão com a natureza, com o universo, com a humanidade; o amor maior, que é a essência de tudo e que tudo pode curar. O amor é como o mar, infinito, e sempre que suas ondas quebram na areia da praia ele leva de volta consigo todas as impurezas, transformando tudo em mar, ao mesmo tempo em que traz as impurezas em suas ondas, para nos mostrar nossos erros e imperfeições. Assim é o amor Ágape (ágape é amor em grego), que tudo transforma e onde há entrega genuína, pois é o amor espiritual, ao contrário dos outros dois tipos de amor, o Eros, que é mais voltado à atração física e desejos, e o Philos, que diz respeito à afinidade mental e cultural. A melodia imita as ondas do mar, com saltos melódicos difíceis que foram propositalmente construídos para que fossem envolventes como o mar. As resoluções, às vezes dissonantes, demonstram que o amor é sempre uma construção, que nunca resolve e se acomoda, mas sempre continua buscando algo para amar. O piano de Itamar Assiere é algo extraordinário, incrivelmente inspirado, que também representa, em vários trechos, as ondas do mar. O solo visita tonalidades diferentes e abre a harmonia como se quisesse chegar em lugares escondidos, como o amor Ágape, que é invencível e possui o dom da ubiquidade. Tom Jobim é lembrado na música, por ser uma inspiração. A letra é reveladora no final, quando o piano se desprende do ritmo marcante e se solta no mar de notas e possibilidades, evaporando no ar, se unindo ao universo, até que a última onda do som se perdesse no infinito.
RIOS FLUTUANTES, única música instrumental e última faixa do álbum, de número 13, foi produzida por Itamar Assiere. Fiz essa música inspirada no fenômeno maravilhoso chamado Rios Flutuantes, ou Rios Voadores, que são correntes de ar invisíveis que passam em cima de nossas cabeças carregando umidade da Bacia Amazônica para o Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Em condições propícias, essa umidade se transforma em chuva. Uma enorme quantidade de vapor de água, equivalente às vazões dos maiores rios do mundo, é transportada pelas correntes aéreas causando impacto significante em nossas vidas. A floresta amazônica é como uma bomba d’água que puxa para dentro do continente a umidade evaporada pelo oceano Atlântico e carregada pelos ventos alíseos, caindo terra adentro como chuva sobre a floresta. Depois ela devolve a chuva para a atmosfera na forma de vapor de água. Itamar Assiere concebeu o arranjo com levada mais jazzística, com solos de trompete e sax tenor, que foram interpretados com maestria por Júnior Galante e JPsax, com improviso sob o tema. O contrabaixo, que traz um riff marcante em toda a música, foi gravado por Marcelo Mariano, que executou com perfeição e com timbre de baixo maravilhoso. Na bateria, Marcus Loyola acompanhou os demais instrumentos com precisão rítmica e criatividade nas dinâmicas e padrões. Por último, gravei os vocalises acompanhando o solo dos sopros, em uníssono, com abertura harmônica no final, para manter a concepção de álbum musical com voz cantada.
Este é meu terceiro álbum musical. Gravei Todos os Lugares, um CD autoral com 10 músicas em etilo pop, Ternário, um CD com músicas regionais de Mato Grosso do Sul, sendo 2 canções autorais (Mi Silencio e Ternário) e as demais de compositores do Estado de MS. Gravei com Itamar Assiere, em 2020, um single da música Eu te Amo, de Caetano Veloso, numa interpretação para piano e voz. No álbum Sou Natureza, me sinto mais madura como cantora e compositora e acredito que consegui produzir um álbum autoral com a autêntica MPB.
Facebook: https://www.facebook.com/luciana.fisher1
Facebook Sou Natureza: https://www.facebook.com/SOU-Natureza-Luciana-Fisher-109561321277627/?ref=pages_you_manage
6 notes · View notes
maya-terra · 4 years
Text
O Movimento Trance Psicodélico
Trance é uma palavra inglesa que significa transe ou êxtase, experiência definida por estados alterados/elevados da consciência, induzidos pela meditação ou pela estimulação dos órgãos sensoriais do organismo.
O termo “psicodélico” foi criado pelo psiquiatra canadense Humphry Osmond, em 1953, sendo posteriormente adotado pelo movimento político-cultural dos anos 60.  Uma das definições, feita por Carneiro em 1994 é:
“Como expressão da contracultura, o movimento hippie (psicodélico) representou uma defesa política da autonomia sobre a intervenção psicoquímica voluntária contra a política oficial do proibicionismo estatal que retira do indivíduo o direito de escolha sobre a estimulação química do espírito”
Evolução da música psicodélica
Durante a evolução do movimento psicodélico nos anos 60 e 70, quando os jovens se “rebelaram contra a sociedade e reivindicaram a extensão dos direitos de livre-disposição do corpo e de autonomia sobre si próprio”, muitos jovens foram em busca dessa liberdade.
Os jovens hippies fugiram da vida nas cidades industriais, buscando integração e harmonia com a natureza, escolhendo Goa, na Índia, como local para realizarem suas festas psicodélicas nas areias das praias, com trilhas sonoras que iam de Janis Joplin a Pink Floyd, fazendo uso do LSD (ácido lisérgico) e muita experimentação musical. Estes jovens, ao adotar uma posição contrária ao sistema, promulgaram formas de vida alternativas e contraculturais, opondo-se aos valores dominantes na sociedade capitalista, como o trabalho, dinheiro, materialismo, conformismo, burocracia, propriedade privada, repressão, segregação racial, distinção de classe social, etc.
No início dos anos 70 ocorreram em Goa as primeiras free-parties, tornando-se conhecidas mundialmente a partir dos anos 80. Nos anos de 86 e 87, dá-se início às primeiras free-parties européias em Ibiza, na Espanha, coincidindo com a explosão da acid house (estilo de música eletrônica).
O estilo musical Goa Trance (precursor do Psy Trance) surgiu no início dos anos 90 em Goa, com base nos efeitos do Acid House, sendo um dos pioneiros o artista Goa Gil. Sua evolução surgiu da mistura de gêneros musicais como New Beat, New Wave, Electro e Rock psicodélico, resultando em uma ressonância que levava os ouvintes a estados elevados da consciência.
Grande parte dessa cultura inclui elementos do hinduísmo, budismo e xamanismo, fazendo referência à India, berço do trance. O trance psicodélico que conhecemos atualmente deriva diretamente do Goa trance, desenvolvendo-se a partir de sons únicos e complexos com características específicas. À sua poderosa base rítmica juntam-se elementos eletrônicos e 2 Free-parties são festas ao ar livre em que a entrada é livre.
Festas e festivais de trance psicodélico
Os Festivais de Trance Psicodélico são celebrações multicoloridas preparadas pelos amantes da cultura psicodélica, os neo-hippies. Os neo-hippies são a evolução dos hippies dos anos 60 e 70, porém, houve uma constante renovação tecnológica na música, na computação gráfica que contribuiu com as artes, que antes eram somente estáticas e agora são animadas, e na qualidade dos aparelhos de som. Contudo, a ideologia psicodélica é a mesma. As festas de “psytrance”, surgiram há mais ou menos 20 anos no Brasil, porém o investimento em arte e cultura são encontradas nos festivais deste mesmo estilo de música.
Em entrevista para Nascimento (2005), Dario, organizador do festival de trance psicodélico “Universo Paralello”, realizado anualmente na praia de Pratigí, na Bahia, diz que o objetivo do festival é despertar as pessoas para a ilusão causada pela engrenagem gerada pelo sistema controlador que manipula toda a sociedade e, com isso, contribuir para um mundo com mais preservação, mais cultura e mais respeito entre as pessoas.
As festas trance são celebrações onde se atravessa diferentes estados espirituais sob o efeito estimulante das cores, luzes e movimentos, sendo realizadas em lugares considerados centros energéticos, como praias, florestas, ruínas, etc. A decoração alude a divindades totêmicas, egípcias, pré-hispânicas, hindus, psicodélicas e cósmicas. A característica principal dessas festas é que elas não se baseiam apenas na música, incorporando também elementos locais e ancestrais, e criando, dessa forma, todo um movimento cultural em que se baseia o conceito e planejamento do evento, em uma atmosfera de tolerância e aceitação. A organização de uma festa trance é, portanto, semelhante a um ritual, onde o elemento primordial é a harmonia entre as pessoas, para que assim se possa alcançar os estados elevados da consciência, convertendo-se a festa em um ser vivo e inteligente, em completa harmonia com a natureza e o cosmos.
Por trás dos festivais de trance psicodélico existe um “Movimento Global da Cultura Psicodélica”, envolvendo a música, a dança e o uso de variados tipos de psicoativos, buscando através da arte, do conhecimento e da espiritualidade, ampliar a consciência das pessoas para atitudes e sentimentos de amor, paz, união e respeito.
A estrutura de um festival envolve: chill-out, local de descanso com música ambient; a pista de dança e a decoração psicodélica “que envolve muitas cores, símbolos, formas geométricas, e luzes fluorescentes. E também acontecem as projeções de imagens visuais, podem direcionar a experiência, pois colocam as pessoas em contato com muitos simbolismos e mensagens implícitas através das imagens e formas”.
Todos esses elementos podem ser pensados como direcionadores das experiências transcendentes que ocorrem quando se faz uso de substâncias psicoativas, as mais usadas entre os participantes são: o cacto São Pedro, o Peiote (mescalina), cogumelos, várias espécies de cannabis, a ayahuasca (chá), e também o DMT sintetizado.
A arte psicodélica em transformação
O artista Marcelo Jaz, em entrevista para Nascimento (2005) durante o festival Universo Paralello, aponta o movimento psicodélico como um movimento estético e artístico. O código estético é baseado na amizade entre todos os participantes do movimento, na preocupação com o planeta, com o corpo, com a mente, com o espírito, enfim, são pessoas com um nível de comunicação mais sensível, mais predispostas ao diferente.
A estética concebida durante os festivais vem do sentido original do termo, aisthètikos, de aisthanesthai, “sentir”. Portanto, este estado trata-se de um transe de felicidade, de uma emoção, uma sensação de beleza, de admiração, de verdade e, no parodoxismo, de sublime. Essa estética aparece tanto nas artes e nos espetáculos (música, canto e dança), como também nos odores, no paladar, na natureza, no encantamento diante do espetáculo da natureza, como no nascer e no pôr do sol.
Seguindo com o artista Marcelo Jaz, que faz a decoração do Festival Universo Paralello, diz que suas referências são retiradas do eletrônico, do cibernético e da natureza, fazendo uma analogia entre a cidade e a natureza. Além trabalhar com símbolos que contenham significados intrínsecos.
Ao pensar no movimento trance como expressão de uma ‘cultura estética’, pode considerá-lo como proposta de uma nova realidade. Na qual, a natureza e o mundo objetivo não são mais experimentados como um domínio sobre o homem (tal como na sociedade primitiva), nem como dominados pelo homem (como na civilização atual); mas pelo contrário, são experimentados como objetos de ‘contemplação’ que libertam o ser humano da escravidão, transformando-o em livre manifestação de potencialidades.
Nos festivais de trance psicodélico as pessoas podem jogar com suas potencialidades, podem trabalhar com seu corpo, com a sua imaginação. Para isso são oferecidas oficinas de arte, como mandalas, massinha, malabares, entre outras. Além de acontecerem performances na pista de dança. Priscila, uma das organizadoras destas atividades no festival Universo Paralello, relata que nestes festivais as pessoas podem ser elas mesmas, podem ser personagens, seja numa roupa, seja numa performance, trabalhando e jogando com a imaginação interior de cada uma delas.
Os festivais são uma “forma de resistência poética à civilização atual, uma maneira de dizer não à economia, ao tempo, às leis, ao mundo material, à igreja; e entregar-se à magia, ao imaginário, ao mito, ao jogo, ao rito, e a tudo o que está enraizado nas profundezas do ser humano”.
As imagens utilizadas nos elementos artísticos dos festivais remetem a uma ”viagem interna”, voltada para o psiquismo e para os registros ancestrais contidos na mente humana, os quais dizem respeito ao inconsciente coletivo da humanidade. Vão desde simbologias de diversas religiões e crenças mundiais, além de outros elementos da natureza, tecnológicos, passando a mensagem de que cada um é cada um com suas crenças, até imagens que dizem respeito à relação do homem com a natureza e com a animalidade, mostrando que tudo o que existe está de certa forma interligado por uma energia que muitas vezes vai além da compreensão humana. A arte, portanto, ainda remete atualmente ao que os seres humanos possuem de mais primitivo e arcaico.
E por fim…
Os precursores do movimento psicodélico no Brasil trabalham grupalmente para desenvolver a consciência ecológica, a arte, a cultura e a espiritualidade. Nesse contexto, buscando finalizar um tema que por si mesmo é infinito, visto que a música é infinita, a dança é infinita e o uso de psicoativos é infinito enquanto existirem seres humanos nesse planeta.
“Cabe dizer que o uso de substâncias psicoativas nos Festivais de Trance Psicodélico dizem respeito à liberdade de experimentar o corpo, a mente e o espírito em suas diversas possibilidades”.
8 notes · View notes
elcitigre2021 · 3 months
Video
youtube
Nikola Tesla and his inventions for Vibrational Medicine
Robert W. Connolly visita o inventor August Worley, especialista em geradores de frequência de música analógica Moog, para aprender como o som, a luz, a vibração acústica e os campos eletromagnéticos podem afetar a cura no corpo humano. Robert é apresentado ao Pyradym, um dispositivo de ressonância fisioacústica que emula as propriedades piezoelétricas de uma tigela cantante de cristal de quartzo. Este vídeo oferece ao espectador uma visão dos "bastidores" de um próximo documentário atualmente em pós-produção. Chama-se Medicina de Tesla: Campos de Cura e apresenta as invenções médicas históricas de Nikola Tesla que agora estão sendo reintroduzidas legalmente em nosso sistema de saúde norte-americano. Para mais informações visite: www.TeslasMedicine.com
Transcrição do vídeo para português:
Nikola Tesla afirmou uma vez que os cristais eram seres vivos...é um assunto que me fascina porque experimentei um fenômeno interessante enquanto estudava seus efeitos nas plantas, fui o primeiro introduzido às propriedades vibracionais de quartzo enquanto assistia a uma música convenção na Carolina do Norte para especialistas em música digital e analógica instrumentos, mas minha razão para participar deste evento foi entrevistar um especialista especializada em luz sonora e campos eletromagnéticos de frequência máquinas. Eu me encontrei com August Worley durante mogh fest para visitar a fábrica que produz instrumentos musicais mogh agosto começou sua carreira profissional como teclado, técnico do grupo musical popular. Emerson Lake e Palmer o que eu gostaria é, uh, é um sintetizador motorizado que eu tenho descobri que Bob Moog estava procurando. Criei outro sintetizador e mostrei a ele o que eu tinha feito por Keith Emerson e ele ficou muito impressionado e então ele me convidou para ser seu diretor engenheiro da mode music sobre a qual falamos, frequência em formas de onda com as crianças e nosso programa como essas formas de onda realmente sinta o que vamos falar hoje. É como produzimos som o que acontece quando você adiciona mais osciladores que fazem o soa mais rico, então vou adicionar outro oscilador  sustentado por quanto tempo o som permanecerá ali e então há uma coisinha aqui chamado de release então observe como isso soa diferente, isso é muito maduro, mas então, quando vamos para um dente de serra, acenamos soa um pouco Brasier, então você vê que eles meio que se parecem com um dente de serra basicamente o que Bob fez foi pegar o equipamento de laboratório fora do laboratório e colocá-lo nas mãos de o músico que trabalha na Moga como engenheiro com Bob Moe cara se aproximou de Bob um dia e disse ei, seria legal se poderíamos fazer como um canto eletrônico, bola e ele pensou sobre isso e disse você deveria fazer isso e então esse tipo de ideia me deu o ímpeto e meio que plantou a semente para eu levar adiante isso, uma idéia do que seria um canto eletrônico tigela parece que também incorporou um vibração física e tinha luz associado a ele e também fez uma ressonância eletromagnética há um transdutor físico acústico na base do instrumento o paradigma é um som combinado luz fisioacústica e instrumento de ressonância eletromagnética os cristais entram nele porque eu queria ter um espectro tão amplo de modalidades ressonantes no instrumento como possível um dos tons do paradigma é na verdade, o tom do terceiro chakra foi encontrado para estimular o thelma alça cortical no cérebro humano o que faz é o laço termo cortical na verdade gera um pulso de sincronização que coordena todo o fluxo e processamento entre nossa coluna e em entre o funcionamento do nosso cérebro, por que gatos não apresentam a mesma displasia de quadril e alguns dos outros tecidos conjuntivos distúrbios que os cães fazem e a resposta para isso é porque eles ronronam, eles são pequenos geradores fisioacústicos e eles têm uma capacidade inata de saber como curar pessoas que eles gostam de escalar pessoas e elas parecem ter uma compreensão de quando alguém está com dor e eles vão direto para aquela área, e eles ronrona. 
O veterinário americano Associação afirmou que o motivo que os gatos não têm tecido conjuntivo distúrbios com é porque eles ronronam, isso é fisioterapia acústica, certo, eles são uma frequência de batida é uma diferença frequência entre dois geradores de tons, então desta forma podemos usar um gerador de tons que é muito próximo e com frequência outro gerador de tom a diferença a frequência será 10 Hertz, 8 Hertz, 7,8 Hertz este instrumento foi projetado para ressoar o corpo e induzindo um 40 Tom Hertz através do paradigma para o corpo humano, você pode realmente ajudar a estimular as pessoas formas de onda mais longas na parte inferior da escala de chakra, se você quiser, e eles obterão mais curto à medida que você sobe porque o corpo humano na verdade se torna menos massivo à medida que você sobe através do através do sistema de chakras, é necessária uma forma de onda mais longa para ressoar nossos quadris e nossa perna grande músculos do que para ressoar nossa garganta, Auguste garante expertise como um professor inventor e serviço técnico de frequência musical analógica geradores também fez dele um talentoso indivíduo na reparação de dispositivos eletromagnéticos e médicos, mesmas formas de onda que são usadas para sintetizar som analógico para produzir diferentes qualidades tonais também são usadas para tratar muitas condições dentro do corpo humano seno triângulo dente de serra quadrado e ondas de pulso da música analógica geradores de frequência são alimentados para Tesla bobinas de voz com as quais interagem permanentemente ímãs para reduzir vibrações sonoras para bobinas de Tesla em espiral plana para dispositivos médicos, que estão embutidos em almofadas finas e são energizado pela frequência médica geradores campos eletromagnéticos silenciosos estão uniformemente dispersos por toda a superfície da noz para tratar todo corpo, para aplicações direcionadas.  O Tesla bobinas é a único que podem ser inseridas em travesseiros e colocado sobre ou sob áreas do corpo, em vez de tocar um teclado para mudar os osciladores de notas musicais dentro do gerador de frequência pode ser programado para  varrer as frequências ou pulso campos magnéticos em predeterminados intervalos esses campos induzem pequenos campos elétricos no corpo para regenerar células fracas ou danificadas e energizar células saudáveis para que funcionem em seu potencial de tensão total, estas máquinas de frequência podem emular os campos magnéticos naturais da Terra que são vitais para a nossa sobrevivência, naturalmente aterrar e recarregar nosso corpo quando andar descalço pelo campo magnético da Terra campos no quartzo piezoelétrico areia cristalina o paradigma vibra a pedra angular de cristal para ativar seu efeito piezoelétrico. E quando você resina um cristal de quartzo um campo elétrico sutil emana para o ar e é absorvido por todas as coisas vivas e outros cristais quartzo.Resolvi adquirir um paradigma e um curso tigela de canto de cristal para estudar nosso laboratório que compra eventualmente me forneceu a chave que faltava necessário para compreender completamente a cura campos da natureza.
2 notes · View notes
ddbjoaoserrao · 6 months
Text
Entrada 5 - Artefacto – cruel vídeo
Neste momento, a minha ideia será a criação de uma videoarte que utilizará metáforas visuais e sonoras, como forma a evocar o resultado e impacto da presença e ausência do homem no território algarvio. A participação e interação do público (1 pessoa) com a obra é essencial. Sem a presença e contato humano, a obra não será ativada, impossibilitando o seu desenvolvimento e a total fruição da mesma. A interação entre público e obra ocorre em 2 momentos distintos e sucessivos: através do movimento e através do contato. Movimento - no início, antes da chegada do público, o ecrã exibirá um vídeo (vídeo 1), quando a presença do público é detetada pelo artefacto, será acionado aleatoriamente um de 4 vídeos (vídeo 2, 3 ou 4). Contato - nesta altura o vídeo será visível, mas o som não estará audível (ou estará a um nível mínimo). O som só será audível através da interação do público com uma coluna de som de ressonância. Ou seja, o corpo do visitante será o elemento condutor que possibilitará a audição do som do vídeo e a fruição completa do artefacto. A partir do momento que artefacto não detete a presença de público, o processo volta ao início e ao vídeo 1.
Caso tecnicamente seja possível, será utilizado como vídeo 1, um vídeo em streaming de uma webcam ao longo da costa algarvia (exemplo https://surftotal.com/camaras-report/alentejo-algarve/faro-webcam-hd). Os vídeos 2,3 e 4 (do tipo found footage) foram registados entre junho e setembro de 2023 (provavelmente serão ainda realizadas algumas recolhas de imagens entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024). Existem algumas questões relevantes relacionadas com o processo criativo, nomeadamente a minha consciência do não domínio de algumas áreas e tecnologias que considero fundamentais neste processo, e qual o caminho a seguir para ser possível ter os elementos dessas áreas refletidos na minha obra de arte digital (artefacto). Considero que no contexto em que nos encontramos – académico -, a solução poderá ser através de colaborações ou parcerias, com colegas que detenham conhecimento nas áreas ou tecnologias que considero importante serem utilizadas, aos quais serão dados os respetivos créditos. Apesar de não dominar estas áreas, deverei estar a par e documentar todos os procedimentos técnicos e soluções utilizadas no meu artefacto no DDB. Marcos, relativamente a esta questão, afirma em 2017, que o ciclo de criação se abre, naturalmente, à colaboração em rede, entre grupos de interesse, conjugando diferentes conhecimentos e disciplinas, face às especificidades tecnológicas, expositivas, entre outras, exigidas no desenvolvimento do artefacto.
Referências Bibliográficas
Marcos, A. F. (2017). Artefacto computacional: elemento central na prática artística em arte e cultura digital. Revista Lusófona de Estudos Culturais, vol. 3(2), 129 – 147. https://doi.org/10.21814/rlec.182
1 note · View note
subdiscos · 2 years
Photo
Tumblr media
Motörhead lança edição especial do álbum "Iron Fist" Edição comemorativa deluxe celebra os 40 anos de lançamento do disco e já está disponível nas principais plataformas digitais. A frase consagrada pelo tempo, “Follow that!”, tocou com uma ressonância ensurdecedora quando o Motörhead foi confrontado com a necessidade de estabelecer um marco do rock (“Ace Of Spades”), um álbum número um (“No Sleep Till Hammersmith”) e seu “Bomber” – o mais espetacular adereço de palco já visto no rock. Como último grito da formação de três amigos com Lemmy, Fast Eddie Clarke e Phil “Philthy Animal” Taylor, “Iron Fist” foi rudemente descartado por alguns que o consideraram não tão bom e inicialmente sofreu um pouco de desdém. Estamos aqui para, finalmente, corrigir esse absurdo, já que “Iron Fist” se revela como uma captura instantânea vital da banda em um período crucial em que eles se viram presos no tornado provocado pelo sucesso. Quarenta anos depois, o álbum soa como o Motörhead de primeira, sem luvas e cintos de segurança. Por pura velocidade, poderia ser mais rápido, mais fora de controle de todos os seus lançamentos. Para comemorar o 40º aniversário deste canhão de criatividade do arsenal do Motörhead, o álbum está sendo apresentado em novas edições de luxo. Haverá edições de capa dura em dois formatos de CD e Vinil triplo, apresentando “a hammer fist blow”, remasterização do álbum original, faixas bônus demo inéditas e um show completo, originalmente transmitido pela Radio Clyde em 18 de março de 1982. Além da história do álbum e muitas fotos inéditas. Há também uma edição limitada, versão “blue and black swirl” do álbum. Ouça e baixe aqui: https://motorhead.lnk.to/IronFist40thPR.  Além do lançamento com novas edições do álbum, o curta-metragem de “Iron Fist” foi redescoberto, digitalizado e lançado oficialmente para o prazer da visão do mundo. A faixa instrumental “Ripsaw Teardown” é utilizada como trilha sonora e faz parte de uma das demos inéditas do álbum que antes foi utilizada em  “Mars, Bringer Of War” de Gustav Holst. O vídeo promocional de 1982 é dirigido por Nick Mead e foi filmado em uma floresta de Hertfordshire, ambientado na era medieval. Assista aqui:  https://www.instagram.com/p/CjalB66AsMr/?igshid=NGJjMDIxMWI=
1 note · View note
elcitigre2021 · 9 months
Text
Frequências: 440 Hz - Conspiração contra a mente humana
Tumblr media
FREQUÊNCIAS
440Hz – Conspiração contra a mente humana?
432hz-vs-440hz-water
A maior parte da música mundial é afinada em 440Hz desde que a International Standards Organization (ISO) aprovou em 1953. As descobertas recentes da vibração – oscilação natural do universo indica que essa afinação contemporânea pode gerar um efeito prejudicial à saúde ou um comportamente anti-social na consciência dos seres humanos.
A=432Hz, conhecido como Lá de Verdi é uma afinação alternativa que é matematicamente consistente com o universo. Músicas baseada em 432Hz transmite energia de cura benéfica, porque é um tom puro de matemática fundamental da natureza.
Há uma teoria que diz que a mudança de 432Hz para 440Hz foi ditada pelo ministro de propaganda nazista, Joseph Goebbels. Ele usou-a para fazer com que as pessoas pensassem e sentissem de uma certa maneira, e para fazê-los prisioneiros de uma certa consciência. Então, por volta de 1940, os Estados Unidos introduziram mundialmente o 440Hz, e finalmente em 1953, tornou-se o padrão pela ISO.
440Hz é o padrão antinatural de afinação, removido da simetria das vibrações sagradas e harmônicos que tem declarado guerra ao subconsciente do homem do ocidental.
Em um manuscrito intitulado “Musical Cult Control” (Controle de culto musical), Dr. Leonard Horowitz escreveu: “A indústria da música tem essa frequência imposta que é “pastorear” populações para uma maior agressividade, agitação psicossocial e sofrimento emocional que predispõe as pessoas as doenças físicas”.
Você apenas tem que ir até a rua e olhar ao redor. O que você vê? Criancas da escola, jovens indo para o trabalho, uma mulher com seu bebê na praça, um homem com o seu cachorro – e o que eles tem em comum? IPods e MP3 Players! Engenhoso, não é?
“Se você quer encontrar os segredos do universo, pense em termos de energia, frequência e vibração.” ~ Nikola Tesla ~
Os poderes que estão com sucesso reduzindo as vibrações, não só das jovens gerações, mas também de todos nós também. Estas frequências destrutivas arrastam os pensamentos para a interrupção, desarmonia e desunião. Além disso, elas também estimulam o orgão controlador do corpo – o cérebro – para a ressonância desarmônica, que em última análise cria a doença e a guerra.
A diferença entre 432Hz e 440Hz. Ouça e entenda!
Frequência e vibração detêm um poder extremamente importante, ainda escondido para afetar as nossas vidas. nossa saúde, nossa sociedade e nosso mundo. A ciência da Cymatics (ou seja, o estudo do som visível e vibração) prova que frequência e vibração são as chaves mestras e fundação organizacional para a criação de toda a matéria e da vida neste planeta.
Quando as ondas sonoras se movem através de um meio físico (areia, água, ar, etc), a frequência das ondas tem um efeito direto sobre as estruturas que são criadas pelas ondas sonoras que passam por esse meio particular.
Para entender melhor o poder da frequência sonora, assista o vídeo abaixo.
“Se alguém deseja conhecer se o reino é bem governado, se sua moral é boa ou ruim, a qualidade de sua música irá fornecer a resposta” ~ Confúcio ~
A música tem um poder oculto para afetar nossas mentes, nossos corpos, nossos pensamentos e nossa sociedade. Quando a música é baseada em um padrão de afinação propositadamente retirados dos harmônicos naturais encontrados na natureza, o resultado final pode ser a intoxicação psíquica da mente em massa da humanidade.
Como o documentário Kymatica diz, a redescoberta do conhecimento da ciência do som mostra que o som é algo mais do que meros sinais vibratórios, não só o som interagi com a vida, mas sustenta-a e desenvolve-a. Ele atua como um canal de intenção consciente entre as pessoas, sociedades e civilizações inteiras. Fonte
dailymotion
dailymotion
dailymotion
4 notes · View notes
floresta-de-betulas · 2 years
Text
A chuva
A chuva tem um vago segredo de ternura,
algo de sonolência resignada e amável,
uma música humilde se desperta com ela
que faz vibrar a alma adormecida na paisagem.
É um beijar azul que recebe a Terra,
o mito primitivo que torna a realizar-se.
O contato já frio de céu e terra velhos
com uma mansidão de entardecer constante.
É a aurora do fruto. A que nos traz as flores
e nos unge do sagrado espírito dos mares.
A que derrama vida sobre as sementeiras
e na alma tristeza do que não se sabe.
A nostalgia terrível de uma vida perdida,
o fatal sentimento de ter nascido tarde,
ou a ilusão inquieta de uma manhã impossível
com a inquietude quase da cor da carne.
O amor se desperta por gris de seu ritmo,
nosso céu interior tem um triunfo de sangue,
mas nosso otimismo converte-se em tristeza
ao contemplar as gotas mortas nos cristais.
E são as gotas: olhos de infinito que fitam
o infinito branco que lhes serviu de mãe.
Cada gota de chuva treme no cristal turvo
e lhe deixam divinas feridas de diamante.
São poetas da água que viram e que meditam
o que a multidão dos rios não sabe.
Oh! chuva silenciosa, sem tormentas nem ventos,
chuva mansa e serena de sineta e luz suave,
chuva boa e pacífica que és, a verdadeira,
a que amorosa e triste por sobre as coisas cais!
Oh! chuva franciscana que levas as tuas gotas
almas de fontes claras e humildes mananciais!
Quando sobre os campos desces lentamente
as rosas de meu peito com teus sons abres.
O canto primitivo que dizes ao silêncio
e a história sonora que contas à ramagem,
comenta-os chorando meu coração deserto
em um negro e profundo pentagrama sem clave.
Minh'alma tem tristeza de chuva serena,
tristeza designada de coisa irrealizável,
tenho no horizonte um luzeiro aceso
e o coração me impede que corra a contemplá-lo.
Oh! chuva silenciosa que as árvores amam
e és sobre a planície doçura emocionante;
dás à alma as mesmas névoas e ressonâncias
que pões na alma adormecida da paisagem!
- Federico Garcia Lorca
1 note · View note
roseliterapeuta · 3 years
Photo
Tumblr media
Nas últimas 48 horas, enormes bloqueios e entidades presas foram removidos do planeta Terra. Assim, as energias agora estão aumentando e às vezes parecerá que você está navegando em dois mundos, mas na verdade um é holográfico e não existe mais, e o outro ainda está em processo de formação, portanto não mapeado. Continue colocando esses cabos de ancoragem. Continue colocando esses cordões de aterramento profundamente na Mãe Terra. Você também pode pedir à Mãe Terra que coloque seus braços ao seu redor e o segure em seus braços. Isto ancorará suas raízes de aterramento na Nova Terra. Uma vez que estiver aterrado, então certifique-se de que todos os seus chakras estejam claros como cristal e funcionem como um chakra unificado. Expanda a limpeza para sua coluna vertebral, pois você precisa estar sintonizado na banda de frequência da Nova Terra através das oitavas de som. A Ressonância Schumann vai continuar a aumentar e precisamos permitir que nossa coluna vertebral se coordene com as frequências ascendentes, em outras palavras, ficar sintonizados à medida que as frequências sonoras mais altas estão chegando. Mais do que isso, mantenha o centro do coração aberto e permaneça ancorado no Amor Incondicional, pois você é um com o Divino e deixe-se guiar pela intensidade das mudanças que agora nos impulsionam. Chegou a hora de maiores visões e sonhos e de nos deixar expandir como nunca antes. Por: Judith Kusel Marque um amigo 👽❤️ via @portaldaspleiades . #roseliterapeuta #ressonanciaschumann (em Porto Alegre City, South of Brazil) https://www.instagram.com/p/CUsADyAA-9q/?utm_medium=tumblr
0 notes
1139andreameister · 6 years
Text
Vivaldi
Amanhã começaria uma bateria de exames.
Muitos.
O Dr. Gil havia me informado o que seria feito: precisavam entender a natureza da minha mielite e o processo seria da exclusão à certeza para aí, então, estarmos 100% seguros do tratamento.
Estou pronta. Me informam que serei despertada às 5h00 para que possa me alimentar e mesmo assim garantir as 2 horas de jejum exigidas pelos exames.
Nesse momento, preciso de um plano, porque sei que passarei por uma nova ressonância e, pelos posts anteriores, vocês viram como é longa e complicada no meu caso.
Eu decidi que naquele momento iria preparar o meu cérebro para isso.
Essa noite vai ser chave na minha reprogramação mental.
A Cândida, quando vem me visitar, faz charme. Diz que quer ficar e dormir aqui.
Si-lên-ci-o, adorável grilo falante!
Essa noite é minha. Sozinha.
Vou criar um botão no meu cérebro, posicionado ao lado esquerdo que comanda os processos lógicos. A imagem do botão aparece na minha frente: redondo, vermelho, com uma seta de play no centro, onde está escrito “ressonância” na fonte Times, porque eu gosto de letras elegantes.
A minha meta: dormir durante o procedimento, porque assim elimino a sensação de tempo e o desconforto desse período tão longo e claustrofóbico dentro da máquina.
Eu preciso criar um padrão de resposta. E, para isso, necessito repetir um procedimento inteiro, pelo menos 10 vezes, sem erro, para que essa rotina se instale, de forma automática, em meu cérebro. Santa neuroplasticidade.
Eu preciso criar uma alavanca mental. Ela é o botão.
Uma rotina de ligar e outra de desligar.
Minha alavanca é a obra prima “Winter I”, do Vivaldi, reinterpretada pelo Max Richter. É a música mais linda que já ouvi na minha vida e sempre me faz chorar de emoção. Não posso ouvir perto de ninguém porque dou vexame. O gênio Vivaldi compôs essa verdadeira obra-prima. Só fez uma coisa errada. O nome. Como chamar esse espetáculo de cordas de “Inverno”? Isso é primavera pura, com uma explosão de flores desabrochando ao mesmo tempo, nas mais infinitas cores. “Tontinho”, como diria o Sr. Antonio, sócio do Andreas. A própria Primavera do Vivaldi ficou banalizada por ter sido utilizada em um comercial da TV e não tem nem 1% da força do Inverno. Único lapso. O resto, é a tradução sonora da mais pura perfeição. Vou colocar o link lá embaixo para vocês ouvirem também.
Agora, quem assume o comando do meu cérebro sou eu.
Eu tenho que:
• Fazer o cérebro simular que está ouvindo a música real e interpretar que, ao seu término, em no máximo 30 segundos, irá desligar.
• Depois, eu tenho que fazer com que ele acorde por pelo menos 2 minutos, porque vou receber o contraste e isso ocorrerá de qualquer jeito com ou sem saída do equipamento.
• Então, passado esse período, ele tem que me fazer dormir de novo, até que o exame se conclua.
Isso faz com que eu consiga controlar, de forma independente do tempo real, o tempo que vai durar a minha ressonância. Isso significa que comigo assumindo o comando agora, ela vai durar, como experiência, 10 minutos. Mesmo que chegue a durar 2 horas no tempo real. Conceito complicado, eu sei. Mas a vida, às vezes, é complicada mesmo.
Eu começo com um estimulo visual, para que meu cérebro pense que estou fazendo isso na prática. Pego o meu iPad fechado. Levanto a capa. Clico no ícone Music, escrevo Winter I, peço para buscar a música. Coloco o fone de ouvido. Preciso desse estímulo tátil, que é mais uma ferramenta para ativar um comando e defino que o protetor auricular será o agente dessa ação ao tocar o interior do meu ouvido. Pronto. Eu havia invertido a função desse elemento importante: ao invés dele me proteger do ruído, iria injetar Vivaldi, no mais alto volume, em todas as minhas células.
Eu conheço cada nota dessa música, então ficou fácil de recompor a sua reprodução de forma automática, sem erros.  Aumentei o meu nível de consciência ao ouvi-la cada uma das 10 vezes, até dominar, com perfeição que eu conseguisse, cada sequência de acordes.
Mas, eu tinha que dar outro comando ao cérebro: eliminar a percepção dos ruídos reais, gerados pelo equipamento. Como a natureza dos sons do equipamento é eletrônica, confiei na inteligência do meu cérebro para que pudesse separar essa entrada em dois canais diferentes e isolasse cada um deles. Um entra música, o outro sai ruído.
Depois, o sono.
Eu tinha uma preocupação.
Ia dormir, mas não podia entrar em REM, a fase do sono com movimento rápido dos olhos, quando sonhamos. Tinha que parar no estágio imediatamente anterior. Temia que o movimento pudesse interferir, de alguma forma no resultado do exame. Confiei, de novo, de que se desse essa ordem clara, meu cérebro estava pronto para fazer.
Aí, eu teria que reprogramá-lo para acordar.
Na ressonância o corpo fica deslizando, com suaves trancos, sobre um trilho no decorrer de todo o exame, de forma não linear. Logo, eu não podia confiar no movimento para me acordar na hora do contraste. O estímulo teria que ser luminoso ou despertado pela voz da enfermeira, porque não tinha como saber, com antecedência, se sairia ou não da máquina para tomar o contraste. Uma coisa eu sabia: sempre avisam pelo sistema de som quando isso vai acontecer, mas não dava para dar um comando ativado pelo som de voz. Muita informação com estímulo da mesma natureza.
Aposto no estímulo luminoso, porque mesmo de olhos fechados, ao sair da máquina, o ambiente exterior é muito mais claro e, mesmo com proteção nos olhos, meu cérebro é capaz de entender esse estímulo. Faço uma aposta. Não tenho tempo para criar 2 rotinas diferentes. Estou exausta à noite e preciso de descanso.
Mas aí, tem um problema para resolver...
EU VOU CHORAR A HORA QUE A MÚSICA VAI TOCAR.
E eu não quero desligar essa emoção porque não quero nem pensar em não conseguir converter isso.
Assumo que vou chorar e ponto.
Refaço isso de forma 100% consciente, 10 exatas vezes, criando a imagem visual de uma planilha do Excel, onde vou colocando um OK ao lado de cada uma das rotinas. Ah! Eu amo uma planilha!
A hora do exame chega.
Peço para colocar uma gaze sobre os meus olhos.
O processo começa.
Liga. Desliga. Liga. Desliga.
Funciona lin-da-men-te.
Elas me tiram da máquina, há lágrimas por todos os lados e elas acham que eu transpirei e me limpam.
Pergunto quanto tempo levou. 1h20.
Isso, na cabeça dela...rs
Foram 10 minutos maravilhosos.
Já tinham coletado 11 amostras de sangue.
Eu já tinha um novo plano: como pagar essa minha passagem pelo hospital.
Ia montar uma palestra sobre essa experiência para compartilhar com empresas que tivessem interesse. O valor gerado por essa palestra iria pagar, centavo por centavo, os gastos que estavam tendo comigo e eu também conseguiria pagar com esse dinheiro, sem colocar a mão nele, já disparando para duas contas diferentes,  a minha reabilitação.
Agora, eu gostaria que fizessem essa informação chegar ao Sr. Pohlmann e ao Bastian. Eu já tenho um plano para fazer acontecer.
Colheram meu líquor. O que me fez ficar 6 horas na posição horizontal sem elevar a cabeça. Recebi a visita das meninas do Anchieta, um dos colégios da holding. A Carla Testa veio me ver. O Andreas, meu parceiro de honra já estava ao meu lado e, um toque deliciosamente inesperado: o ANDRÉ MEISTER VEIO DE CURITIBA ME VER!!!!
Mas essa história, e outras que aconteceram no decorrer do dia, que valeram muitas risadas, eu conto depois. Primeiro, porque vocês devem me xingar sempre quando veem um textão desses e depois, porque meus braços não têm mais forças para digitar. O que também explico depois.
E aqui, esta obra prima:
https://www.youtube.com/watch?v=AcBy-tbc2_E
E vamos em frente, porque estou firme e forte por aqui!
3 notes · View notes
saudecolorida · 6 years
Text
Por que ouvir música durante o treino reduz o cansaço
Tumblr media
Você é daquelas pessoas que não conseguem se exercitar sem uma playlist? De acordo com a ciência, essa atitude pode ser muito benéfica para o corpo. Novo estudo publicado no International Journal of Psychophysiology indica que ter uma trilha sonora durante o treino ajuda a ativar uma parte do cérebro responsável por retardar a sensação de fadiga causada pelo exercício físico intenso.
Investigações anteriores já haviam apontado outros benefícios da música, como ser excelente fator motivante, além de melhorar o humor das pessoas. No entanto, os pesquisadores da Brunel University London, na Inglaterra, responsáveis pelo novo estudo, advertem que os indivíduos não devem usar a estimulação auditiva para enfrentar todas as tarefas cotidianas, pois a longo prazo isso pode prejudicar o funcionamento do corpo.
Música e exercício
Segundo Marcelo Bigliassi, principal autor da pesquisa, os efeitos da música no exercício vêm sendo investigados há mais de 100 anos, embora ainda haja muita coisa que a ciência não foi capaz de desvendar. Para tentar entender melhor como essa relação música-treino pode melhorar o desempenho físico, a equipe recrutou dezenove participantes (sete mulheres e doze homens) sem histórico de doenças graves.
Durante dez minutos, cada participante realizou trinta séries de exercícios usando um anel de aperto para fortalecimento da mão; ao mesmo tempo, a atividade cerebral era monitorada através de um exame de ressonância magnética. Além disso, durante as séries, os cientistas tocaram I Heard It Through the Grapevine (1970), da banda de country rock americana Creedence Clearwater Revival.
A equipe notou que, conforme a música tocava, ocorreram mudanças na atividade cerebral dos participantes: o contato com a música aumentou a frequência de pensamentos dissociativos (pensamentos não relacionados ao exercício), moderou os sinais relacionados à fadiga e tornou o exercício mais agradável do que sob condições de controle sem música.
Além disso, o giro frontal inferior esquerdo – parte do cérebro que processa informações de fontes externas e internas – foi ativado em resposta à música. Os pesquisadores acreditam que isso tenha acontecido por essa região estar associada ao processamento emocional. Através da observação dessa área do cérebro, eles ainda descobriram que, quanto mais ativa ela ficava, menos sensação de cansaço os participantes pareciam experimentar.
Diante dos resultados, os pesquisadores esperam entender de que forma esse tipo de estimulação pode ajudar pessoas obesas ou com sobrepeso a não desistir dos programas de atividade física recomendados pelos profissionais de saúde.
Nem tudo é música
Segundo Bigliassi, os seres humanos estão constantemente tentando escapar da realidade e de todas as formas de desconforto físico e/ou dor, encontrando na música uma das válvulas de escape.
No entanto, ainda que existam benefícios na manutenção de uma playlistcotidiana, ele alertou para o fato de que o uso constante e desnecessário da estimulação auditiva e visual pode reduzir a capacidade de processamento natural da fadiga. Por causa disso, o pesquisador orienta as pessoas, especialmente das gerações mais jovens, que permitam que o cérebro lide com as experiências ruins na ausência de música.
Fonte: Veja
1 note · View note