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#minha resenha
wikibibs · 9 months
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Todo mundo da minha família já m*tou alguém- Benjamin Stevenson (+16 anos)
🌟🌟🌟🌟
O livro começa quando os Cunningham resolvem fazer uma reunião familiar no pico mais alto da Austrália. É uma ocasião muito importante que a tia neurótica histérica, Katherin, deixa bem claro que ninguém pode faltar. Eles não são lá muito próximos (na realidade nem um pouco próximos), mas têm uma coisa em comum: todos já desviveram alguém.
Depois de três anos sem se encontrarem, todos se reúnem nesse resort nas montanhas, e está tudo indo conforme o esperado, ou seja, alguns desentendimentos, um ignorando o outro e um desconforto. Até que um corpo aparece.
Com o histórico da família, eles são os que se interessam para saber mais e até mesmo são tidos como suspeitos, já que quem mais além dos Cunningham teria participação naquela m0rte?
Mas, conforme a neve se acumula, mais corpos são revelados, tanto do presente, quanto do passado. Mas há um membro da família que assume o papel de detetive, já que escrever manuais sobre como escrever um thriller já te da algum embasamento para resolver cr1mes não é mesmo?
O livro é narrado em primeira pessoa e, logo no começo, ele nos garante que é um narrador confiável. E realmente, Ernie nos dá todos os detalhes, chegando até a largar alguns spoilers durante sua escrita (claramente de propósito) e, conforme vai nos contando o que está acontecendo em sua reunião, vai também nos explicando porquê toda sua família já mat0u alguém (spoiler: todos os Cunningham realmente já mat4ram alguém sim). Em meio a conflitos conjugais, parentais e com seus irmãos, Ernie resolve investigar os cr1mes cometidos ali enquanto destrincha o passado com os leitores.
É uma escrita muito diferente do que estou acostumada, o narrador está constantemente dialogando com o leitor e achei que isso fez toda a diferença. Além do mistério ser bem construído, o livro é empolgante e nos faz querer não parar de ler enquanto não tivermos todas as respostas.
Esse livro é incrível para quem ama a Velha Guarda dos thrillers, vale muito a pena a leitura.
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mosml-net · 2 years
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E aí? Gostaram da mudada que dei nesse treco? Eu gostei. Bom, como eu disse, vim aqui para compartilhar um surto meu de "Fazendo meu filme" eu estou quase terminando, e quando terminar vou ler "Um de nós está mentindo" esse é meu outro gosto para livro: Assassinato kkkkk. Mais é verdade. Meu aniversário foi recentemente e ganhei bastante livros. Conclusão: Estou surtando. Voltando ao assunto principal, a Meredith é a verdadeira reincarnação do satanás. Vaca! Eu espancava torturava arrancava todos as unhas, dedos e dentes dela. Maaaaaaaaaais, eu sou MUITO normal. Juro. Só tenho meus costumeiros surtos de raiva e de emoção. Estou na página 550 e resolvi parar por hoje se não eu realmente ia achar essa tal de Meri e torturar essa vaca! Já chega de emoção pra mim por hoje. Bejinho a buchecha! Tchau.
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fragmentosdeginevra · 2 years
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Resenha #03 | Minha Lady Jane
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Depois de acabar esse livro, fiquei muito animada para falar sobre ele e fazia tempo que não sentia uma urgência desse tipo. Estou feliz de finalmente compartilhar esta resenha :)
Minha Lady Jane
Número de páginas: 368. 
Período de leitura: 13/07/22 - 21/07/22. 
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐ + ❤ 
Minha Lady Jane é um livro de fantasia histórica, escrito em conjunto pelas autoras Cynthia Hand, Jodi Meadows e Brodi Ashton, e publicado pela Editora Gutenberg no Brasil em 2017. Ele faz parte da trilogia The Ladies Janes, em que cada livro aborda uma figura histórica chamada Jane. O primeiro, de que se trata essa resenha, é a releitura do reinado de Lady Jane Grey, uma adolescente de 16 anos que foi Rainha da Inglaterra por 9 dias… até que cortaram sua cabeça.  
O destino de jovens monarcas ingleses tende a ser triste. A proposta das autoras é justamente reescrever a história de Jane como elas acreditam que deveria ter sido, adicionando umas pitadas de magia e (muito) humor.  
O livro é narrado em 3ª pessoa e alterna entre três pontos de vista: Eduardo VI, o rei moribundo e primo de Jane; a própria Lady Jane, que se vê envolvida numa trama política de que nem queria participar; e Gifford, filho do conselheiro real que, por sua vez, convenientemente aconselhou Eduardo a casar Jane com seu secundogênito.  
A manifestação da magia neste mundo se dá pela existência de indivíduos que conseguem se transformar em animais. Estes são conhecidas como e∂ianos e enfrentam a perseguição dos verdádicos (que não têm magia) por toda a Europa durante esse período. O pai de Eduardo, o rei Henrique Tudor, descobriu ser um leão e buscou criar um ambiente mais favorável aos que possuem a magia animal em seu reino. Infelizmente, ainda há muito preconceito e estigma em torno deles, por isso preferem esconder sua identidade.  
Na vida real, o rei Henrique aderiu à Reforma Protestante no século XVI e tornou o protestantismo a religião estatal da Inglaterra, o que desagradou a maioria católica da população. A decisão de Eduardo entregar o trono a Jane, sendo ela sua prima e uma herdeira distante na linha de sucessão, foi uma tentativa de manter as leis protestantes criadas por ele e seu pai. Depois de 9 dias de governo, Jane foi deposta por Maria I, irmã mais velha de Eduardo, que era veementemente contrária ao protestantismo. (é um resumo bem enxuto da Dinastia Tudor, existem divergências quanto ao governo de Maria e recomendo que você pesquise mais, caso tenha interesse)  
Acho que essa nova roupagem foi uma forma simples e efetiva de aliar o contexto histórico ao aspecto fantástico, pois proporcionou a criação de uma coisa nova, que se desvia bastante da realidade e ao mesmo tempo permite a identificação de referências aos acontecimentos verdadeiros.  
Minha parte preferida do livro foi o elenco de personagens. Eles têm personalidades bem definidas e que destoam bastante, o que rendeu interações engraçadas e auxiliou no desenvolvimento dos protagonistas. Os secundários são carismáticos e desempenham papéis importantes, não estavam ali só para preencher o vazio do lado de Jane, Eduardo e Gê – mais do que isso, alguns passaram a impressão de terem os próprios “arcos” se desenrolando em segundo plano. Juntando estes elementos ao conflito externo, eu senti que tudo culminou em uma aventura extraordinária.
O lado humorístico depende muito da percepção do leitor para funcionar. No meu caso, houveram momentos em que rachei de rir, principalmente nos monólogos internos dos personagens. Também me diverti com as “intromissões” ocasionais das narradoras para apontar fatos históricos (totalmente relevantes e verídicos).   
O livro não tem a pretensão de ser grandioso – não tem um sistema de magia complexo nem tenta criar uma trama política elaborada – e essa consciência é parte do que faz ele ser tão bom, porque as autoras se veem livres para brincar com clichês envoltos nesse tipo de enredo. 
Algo que acho que vale a pena destacar é como as personagens femininas escapam do estereótipo da “personagem feminina forte” tão recorrente em obras da atualidade e são fortes cada uma ao seu modo, seja em planejamento estratégico, habilidades de sobrevivência ou raciocínio lógico, sem abrir mão de traços considerados tradicionalmente femininos.  
Um ponto negativo foi que senti falta de ler descrições da arquitetura, às vezes tive de me esforçar para imaginar os arredores em que aconteciam as cenas. Contudo, sinto que isso é uma questão mais pessoal. Eu gosto de passagens descritivas porque ajudam a moldar minha imaginação e me transportar para o universo do livro. Não vi mais ninguém criticando esse aspecto.
Recomendo esse livro para pessoas que gostam de história alternativa ou querem ler algo diferente das fantasias que fazem mais sucesso por aí. Espero que ele te faça dar boas risadas também. 
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strawhatboy · 2 years
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eu passei em teoria da literatura 🥺 to tão feliz
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amorporpalavrasblog · 2 years
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Olá leitoras e leitores! Venho com a resenha do livro "Minha vida fora de série 4° temporada".
Autora: Paula Pimenta
Editora: Gutenberg
Ano: 2017
Gênero: Romance
Nota: 3,0⭐
Sinopse: Após um traumático término de namoro, Rodrigo e Priscila seguem seus caminhos separadamente. Enquanto ela parte rumo à Nova York para tentar uma nova vida, Rodrigo quer esquecer tudo que passou e viaja para o Canadá, onde encontra os irmãos. Mas algumas lembranças são difíceis de apagar, e deixá-las para trás é muito mais complicado do que ele poderia imaginar.
A trama do livro é bem previsível e acabou me decepcionando por conta disso. Talvez para a Paula tenha sido a melhor escolha, mas na minha visão você não se relaciona com alguém tendo outra dominando seu pensamento. Tirando isso e as partes que o Rodrigo tem pensamentos e comentários completamente machista, o livro em si até que dá para tolerar. Algo que gostei bastante e estava sentindo falta desde o primeiro livro são aquelas partes em que mostra a crítica a abandono de animais.
Os personagens podem até possuir suas particularidades, mas algo que me incomodou muito foi todas as personagens femininas terem algumas qualidades iguais a da Priscila. A única sensação que tenho com isso é que a Priscila é a "perfeição", o centro do universo e as outras são imitações.
A cidade onde se passa a história é bem descrita assim como os lugares onde ele vai.
Não há presença de erros gramaticais de maneira descarada.
O que eu mais gosto de reparar em livros é a apresentação mesmo que seja resumida da vida dos personagens secundários (sim, eu tenho um carinho maior por personagens com menor destaque). Na maioria das vezes continuo lendo apenas por conta deles e a Paula conseguiu apresentar isso.
Quotes:
"Antes de depositar todos os nossos sonhos nas mãos de outra pessoa, é preciso ter certeza de que você também faz parte dos sonhos dela."
"Aos poucos entendi que, quando nos dedicamos a algo em que acreditamos e fazemos aquilo com paixão, a possibilidade de dar certo é muito maior."
"Empatia. Se as pessoas soubessem o poder que esse sentimento tem... Ao nos colocarmos no lugar do outro, nossos problemas recebem uma nova dimensão, o que achavamos ser o fim do mundo de repente ganha outra perspectiva, entendemos que o planeta não gira em torno da gente e que aquilo que estamos passando não é "privilégio" nosso... Com certeza outra pessoa está vivenciando o mesmo."
"Para melhorar a condição de vida das pessoas precisamos, antes de tudo, ouvi-las. Sem entender o que elas estão passando, não podemos conhecê-las por inteiro."
"Fugir não vai ter levar a lugar nenhum, só vai fazer com que você fique dando voltas e voltas dentro de si mesmo."
"Somente agora comecei a enxergar além dessa pequena circunferência que eu havia criado em torno de mim. Somente agora eu estou conseguindo desviar de órbita e avistar outras constelações, e percebo que você tinha razão. Sim, o mundo é muito maior do que o meu quarto ele é cheio de possibilidades, e eu acordei hoje com vontade de explorar todas elas."
"Às vezes a nossa história dá mil voltas e acaba no mesmo lugar. Mas, quando olhamos para trás, percebemos que esse desvio fez toda a diferença. Sem ele não aprenderíamos tanto, não passaríamos por situações que acrescentariam mais conteúdo à nossa existência."
"Certas pessoas aparecem em nossas vidas por alguma razão."
"Mas que nós superamos. Que às vezes nos lembramos, mas um dia acabamos nos dando conta de que o presente é tudo que temos."
Espero que tenham gostado do post e vejo vocês na próxima semana.
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lilithspade · 4 months
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Filme #1 de 2024
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Minha irmã & eu
⭐️⭐️⭐️⭐️
Esse filme é hilário!! Para se ter uma ideia meu pai e eu saímos da sala de cinema literalmente chorando de tanto rir e até minha mãe que não gosta muito de filmes gostou desse.
A Tatá Werneck sempre interpreta de uma forma ou de outra ela mesma e esse é justamente o charme do humor dela. A química entre ela e a Ingrid Guimarães funciona tão bem que você nem vê o tempo passar.
Um ponto que eu achei hilário e realmente gostaria que fosse verdade (mas não faço ideia se é ou não) é que o Lázaro Ramos tem um gato chamado Foguinho.
No mais é um filme muito bom que acaba se centrando em histórias de família.
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willianghostwriter · 5 months
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Tudo Sobre a Minha Mãe
Esta semana eu assisti a três filmes do Pedro Almodóvar: Fale com Ela, Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos e Tudo Sobre a Minha Mãe. 
 Os filmes do Almodóvar geralmente sempre são centrados nas personagens femininas. Em Tudo Sobre a Minha Mãe, ele traz uma narrativa carregada por mulheres com diferentes vivencias que tem suas vidas cruzadas por uma tragédia ou por ligações do passado. 
 Os enredos dos filmes do Almodóvar geralmente são simples, porém ele sempre conduz as histórias com tanta criatividade que acontecimentos como um atropelamento, se torna um chafariz para a virada de história da personagem principal de Tudo Sobre a Minha Mãe. 
 Manuela perde o filho no dia do aniversário do rapaz, quando ele estava correndo atras do carro de uma famosa atriz chamada Huma, acompanhada de sua co-estrela e namorada, Nina. O filme a partir daí, entrelaça as personagens. Sendo muito normal que personagens cruzem as suas narrativas nos filmes do Almodóvar. Eu vi isso em Fale com Ela, com a história dos dois personagens principais se entrelaçando ao longo do filme e em Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, com praticamente todos os personagens se envolvendo. Esta é uma característica visível nos filmes do Almodóvar. 
 A direção do Almodóvar é muito precisa, porém ele consegue dar fluidez a narrativa, sempre fazendo parecer natural as passagens de tempo e como as personagens se envolvem entre si. Em Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, um jovem Almodóvar ainda faz cinema com uma aparência de teatro. Em Fale com ela, já se nota um amadurecimento na forma como ele conduz a fotografia, a direção de arte e os atores. Em Tudo Sobre a Minha Mãe, o primeiro ato é perfeito. Tudo é conduzido de forma que tudo está sob controle. Tudo bem amarrado. Tudo em seu devido lugar.  
 Apesar de um filme do Almodóvar sempre parecer um filme do Almodóvar, é sempre um deleite apreciar mais uma história com reviravoltas inesperadas ou acontecimentos absurdos. Existe algo real na forma como ele faz cinema, mesmo utilizando um pouco do melodrama. Ele sempre coloca os elementos no lugar certo: as cores vibrantes, as personagens femininas fortes, um enredo que te prende do começo ao fim, sempre envolvente e comovente.
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vishmarvel · 8 months
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Livro: Minha vida (não) é uma comédia romântica
Mais um nacional pra listinha, cheeck! O Amazon Prime e além de muitas maravilhas como o frete grátis, também tem a Prime Reading que é basicamente uma “locação” de livros. Alguns livros são gratuitos e você consegue comprar até 10, assim, conforme vai lendo, você vai trocando por outros livros da PR e foi nesse troca, troca que eu conheci essa belezinha que se tornou um dos queridinhos O livro…
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conatus · 1 year
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"Sobre Minha Filha" trabalha a ambivalência de uma mãe homofóbica
Deve uma mãe desejar que a filha seja aquilo que ela não pôde ser? Em “Sobre Minha Filha”, uma cuidadora de idosos sexagenária que construiu uma vida exemplar aos olhos da sociedade é obrigada a conviver com aquilo que ela mais abomina quando sua filha, uma professora universitária horista, passa por problemas financeiros e se muda para sua casa com a namorada, referenciada pela protagonista…
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da5vi · 1 year
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Estou Feliz Que Minha Mãe Morreu
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Quando assistia iCarly, minha personagem favorita era a Sam. Gostava muito da Jennette McCurdy e a acompanhava fora da série pelo YouTube: o humor dela era bastante peculiar, e isso me agradava bastante.
Os anos passaram e vez ou outra assistia trechos de seu podcast (não sou muito adepto ao formato), que sempre trazia discussões bacanas. Mas nunca pensei que a situação familiar dela fosse tão drástica quanto a relatada em Estou Feliz Que Minha Mãe Morreu.
A forma que ela escolhe para dar vida a história nos faz sentir como uma mosca na parede, tendo acesso a todos os pensamentos e forma de raciocinar de uma Jennette ainda inconsciente dos abusos que estava sofrendo. É como se estivéssemos vivendo com ela aqueles momentos, e processando os acontecimentos lado a lado. Ah, e é claro: o humor peculiar está lá, e ele não só abrilhanta a narrativa como também se mostra importante forma de conforto em tempos sombrios.
O mais legal do livro é que ele é dividido em duas partes, uma antes da morte da mãe e outra após. Então conseguimos não só compreender as situações de abuso que a autora teve que lidar, como também acompanhamos o processo de cura das cicatrizes -- o que, para mim, foi a cereja do bolo.
Estou Feliz Que Minha Mãe Morreu é uma autobiografia muito interessante e necessária, que faz com que passemos por um turbilhão de sensações durante a leitura. É impossível não começar sem ficar LOUCO para chegar ao final.
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MINHA SOMBRIA VANESSA
"Minha Sombria Vanessa" de Kate Elizabeth Russel
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Em 2000, Vanessa Wye é uma estudante solitária de ensino médio. Talentosa e com o sonho de ser escritora, Vanessa diz não se importar de ficar sozinha, principalmente quando seu professor de inglês, Jacob Strane, um homem de 42 anos, começa a prestar atenção nela, elogiando seu cabelo, suas roupas e lhe emprestando alguns de seus livros favoritos — como Lolita, de Nabokov. Antes que Vanessa perceba, os dois embarcam em uma relação e a jovem acredita que o professor a ama e a considera especial.
Mais de uma década depois, uma ex-aluna acusa Strane de abuso sexual, e Vanessa começa a questionar se o que viveu foi realmente uma história de amor ou se não teria sido ela também uma vítima de estupro. Mesmo depois de tantos anos, Strane ainda é uma presença constante em sua vida. Como ela seria capaz de rejeitar o que considera seu primeiro amor?
Após ler "Uma vida pequena" da Hanya Yanagihara, eu esperava alguma redenção em relação a livros sobre traumas e esse livro foi exatamente isso.
Essa foi umas melhores e piores leituras do meu ano. Pior, no sentido de ser uma história pesada, traumática, dolorosa. Melhor, pela incrível sensibilidade da autora em trazer um assunto tão importante à vida através da personagem principal.
Mas antes de qualquer coisa, vamos aos ALERTAS DE GATILHO, que para quem leu os meus posts anteriores, já sabe que considero alertas essenciais. E são eles: Abuso sexual, estupro, pedofilia, relacionamento abusivo. Novamente, fica aqui o meu alerta para quem decidir entrar nessa leitura, não será uma leitura fácil. Se algum desses temas são gatilhos para você, talvez seja melhor reconsiderar ler este livro.
Partindo para minha opinião, a autora tem domínio e confiança incrível para escrita, principalmente considerando esse sendo a primeira obra publicada dela. O livro é fluido e cativante, apesar de ser um livro denso. Gosto como ela constrói a história de Vanessa, indo e vindo entre memórias e presente, mostrando todo o processo da personagem dentro desse relacionamento tão terrível.
Eu vejo na Vanessa um ser humano muito real e falho, mas também incrivelmente inteligente e forte. Existem momentos que você se frustra com a personagem e outros momentos é ativado um sentimento de empatia e sororidade. Você entende porque ela pensa da maneira que pensa, com os danos que Strane causou, ao mesmo tempo que você observa a evolução dela em todos anos traumáticos que ela passou.
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A autora soube trazer a complexidade que um trauma como abuso sexual de menor ocasiona.
A complexidade na relutância da personagem em assumir ser vítima de um abuso sexual e ao mesmo tempo a compreensão dela sobre o abuso que outras meninas sofreram pela mesma pessoa. Kate mostra o quanto é doloroso falar sobre abuso e o porquê é tão difícil para mulheres virem a público para denunciar seus abusadores. O medo em serem permanentemente marcadas por esse trauma, o medo em sofrerem retaliação e insegurança em serem acreditadas são todos tópicos abordados na obra.
Você observa também na história adultos falhando de novo e de novo, em acolher as vítimas e em não culpabilizá-las. O despreparo de docentes em lidar com casos como esse.
Mas acima de tudo, você vê a manipulação do abusador fazendo a personagem acreditar em história de amor que nunca sequer existiu.
Durante a narrativa, você é levado a ver constantemente a perspectiva da vítima e você entende exatamente a mensagem que a autora quer passar, apesar de ser um livro doloroso.
"Minha Sombria Vanessa" trás uma angustiante realidade que é extremante necessária. Leiam.
Am I a monster? I wonder. I must be. Otherwise I wouldn’t be able to lie like this.
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creads · 5 days
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creadzinha você poderia humildemente ajudar essa mulher em período fértil e discorrer sobre o simón na skin aquariano nato tirando a virgindade da lobinha? vou estar admitindo que o lance do matías me deixou abaladissima!!!!
claro, diva!!! eu também estou no período fértil eterno então pensei em uma coisa muito forte aqui (e me empolguei NOVAMENTE. abram os portões da yappinglândia)
» cw: masturbação masc; fingering; oral fem recieving; perda de virgindade; sexo sem proteção; simon!amigo do irmão; menção a creampie; um irmão misterioso (influenciado pela minha querida @geniousbh)
acontece no dia em que você está na casa dos seus pais na sua cidade natal. você se mudou de cidade para fazer faculdade, apesar de seus pais terem insistido em você continuar em casa e estudar por lá mesmo, que nem seu irmão. por mais que você estivesse em casa nesse feriado, seus pais já tinham planos de passarem dois dias na fazenda de um casal amigo, então restou apenas você e seu irmão. na verdade, era pra ser isso, porque quando você tinha acabado de colocar um blusão e short de pijama e estourar uma pipoca pra ver um filme na sala, seu irmão te informou que ia sair com os amigos e que simon já estava na porta esperando ele. então ficaria sozinha durante a noite e a madrugada, o que estava tudo bem, não se importava de dormir na casa sozinha e, além disso, ia dormir no quarto vazio e confortável dos seus pais, já que o seu tinha sido transformado em um escritório.
o que você não esperava era que seu irmão chegaria às 23:00 da noite, muito mais cedo do que o esperado, por ter bebido demais. seu irmão foi carregado por simón até a porta de casa enquanto não falava nada com nada. “a ex dele tá namorando outro agora, aí ele misturou tudo que tinha direito e agora tá assim. burro” simón reclamava enquanto carregava seu irmão para o quarto dos seus pais, que era no primeiro andar da casa. vocês dois deixaram ele na cama, só tiraram o sapato, e ele capotou ali mesmo. bem, pelo menos o quarto dele também é confortável.
“tem problema eu tomar um banho? suei a beça carregando o idiota” ele te perguntou com as mãos na cintura, tinha reconquistado a sobriedade ao ter que cuidar do seu irmão. você viu simón pela primeira vez no aniversário de 18 anos do seu irmão mais velho, eles eram da mesma turma da faculdade e se tornaram melhores amigos desde a calourada deles. desde que o conheceu, achou simón muito atraente: era charmoso, descolado, sabia conversar muito bem e, obviamente, muito bonito. sempre ouvia seu irmão falar sobre as ficantes do amigo e sempre o encontrava em aniversários ou resenhas que aconteciam na sua casa, por isso, já conhecia muito bem o traço de personalidade mais marcante dele: ele não valia nada.
“claro, vou pegar uma toalha pra você, vem comigo” você disse e subiu as escadas a caminho do quarto do seu irmão, com o moreno te seguindo logo atrás. quando chegaram lá, você entregou a toalha para o garoto, e quando ele entrou no banheiro da suíte, se sentou na cama. mexia no celular para não cair no sono, afinal, tinha que trancar a porta da casa depois que simon fosse embora.
você só se deu conta que ele não tinha roupas limpas quando ele saiu do banho: o torso bronzeado estava úmido, o cabelo preto molhado, e para terminar de desgraçar sua mente completamente, tinha a toalha ao redor do quadril, numa posição que permitia que você visse a entradinha e o happy trail do garoto. sua garganta secou ao ver o amigo gostoso do seu irmão praticamente pelado. ele caminhava com tranquilidade em direção do guarda roupa. “o pipe não vai ligar se eu pegar uma blusa emprestada, né?” ele perguntou, você tinha a leve impressão que enxergava um sorrisinho malandro no rosto dele, mas qualquer pensamento na sua mente foi pro beleléu quando você viu o piercing no mamilo marronzinho e os ombros definidos. tossiu, nervosa, “não claro que não, imagina” disse ao desviar o olhar. “e seu namorado não vai ligar de você me ver assim, não?” ele disse enquanto virava de costas para você, abrindo as portas do armário, conseguia até ver leves marcas de arranhados nas costas, canalha.
“eu não tenho namorado” você respondeu, mais rápido do que deveria, caiu certinho na armadilha dele e nem se deu conta. simón parou de procurar a blusa, virou para você, “ah não? nossa… mas cê é tão bonitinha… como não tem namorado?” perguntou enquanto caminhava em direção a cama, se sentando do seu lado. apoiou as mãos na cama, inclinando o torso um pouco para trás. te olhava fixamente, por isso viu você dar uma olhada rápida para a toalha que cobria as coxas separadas e marcava direitinho o pau. não conseguiu nem responder, cada segundo a mais que ele te olhava, só ficava mais nervosa
“mas ainda bem que você não tem namorado então… porque eu tô doido pra te dar um beijo… posso?” ele disse enquanto chegava mais pertinho de você, colocou a mão na sua coxa, fazendo círculos com o polegar. você fez um sim com a cabeça e ele sorriu antes de colocar a mão na tua nuca e te aproximar para selar os lábios, enfiando a língua devagarinho. o beijo lento e o jeito que ele te segurava arrancaram um gemido de você, sentiu um sorriso se formando nos lábios que te beijavam. “que boquinha gostosa, princesa… olha só o que ‘cê fez comigo… só de te beijar” ele disse pertinho da sua boca, enquanto pegou sua mão e colocou ela sobre a ereção coberta pela toalha, ainda segurando mãozinha enquanto fazia movimentos de vai e vem. “não quer me ajudar com isso não? hm?” ele te beijava, lambendo seus lábios e puxando o inferior de levinho com os dentes.
“é que… eu nunca fiz isso…” você disse, envergonhada. ele se afastou do seu rosto ao ouvir a frase, você percebeu que a expressão mudou dele mudou um pouco, apesar de que os olhos continuaram cheios de luxúria. “você é virgem?” perguntou no tom de voz mais tranquilo possivel, não queria fazer você se sentir mal em relação a isso, e quando você confirmou com a cabeça, “tranqui, nena… vou cuidar direitinho de você… tá?”. depois que você concordou de novo, ele voltou a te beijar, com um pouco mais de profundidade, mas com a mesma velocidade de antes. a sua mão continuou sobre a ereção dele, você até continuou o carinho ali por conta própria, até ele romper o beijo de novo, “olha, vou te ensinar”, ele desfez o nózinho da toalha, finalmente libertando a ereção debaixo dela. ele pegou sua mão e colocou ela ao redor do pau, fazia movimentos de sobe e desce com a mão ainda sobre a sua. “isso…”, soltou a mão da sua, permitindo que você continuasse os movimentos por conta própria. você assistia atentamente o que fazia, sentia a calcinha umidecendo ao ver a cabecinha suja de pré-gozo, e ainda mais quando ele soltava gemidinhos baixos de aprovação. “tá gostando, nena?” ele disse, sorrindo ao ver sua carinha hipnotizada. “aham… mas tá bom pra você?” você perguntou, preocupada. “tá sim, mas tem como ficar melhor ainda…”, ele se ajoelhou no chão, se colocando no meio das suas pernas, puxava o short de pijama devagarinho para baixo, soltou até uma risadinha ao ver sua calcinha que tinha uma mancha umida.
passou o polegar por cima do tecido molhadinho antes de retirar a calcinha, “posso te chupar?” ele perguntou enquanto dava beijos na parte interior da sua coxa, conseguia ver nos olhos dele que ele já sabia qual seria a resposta, só queria ouvir ela de você. quando você consentiu, puxou sua calcinha e você para mais perto da beirada da cama, colocando suas pernas por cima dos ombros. te chupava de uma forma bagunçada, molhando toda sua virilha, se afastou enquanto chupava seu clítoris, fazendo um barulho de estalinho quando soltou ele da boca. olhou para cima, queria te olhar enquanto aplicava pressão com o dedo no seu buraquinho apertado, enfiou um dedo lentamente e sorriu ao ver sua boca ficar em formato de ‘o’, “dói?” ele mantinha o dedo parado, mas lambia seu clitóris lentamente enquanto esperava ouvir sua resposta, ainda te olhando. continuou mexendo o dedo longo quando você respondeu que não, passou a chupar seu clítoris, usando e abusando da lubrificação que você soltava, conseguia até ouvir os barulhinhos molhados que a boca dele fazia contra sua intimidade. apertava suas coxas forte à medida que seus gemidos se tornavam mais altos, ofegantes, desesperados, sabia que você estava gozando.
depois do seu orgasmo, simon se levantou e voltou a te beijar, enquanto te deitava na cama, e logo após em cima de você. “você toma pílula?” ele se preocupou, sempre usava camisinha então o único risco de transarem sem proteção agora era de uma possível gravidez. você sentia os dedos dele tocarem sua buceta, passeando e fazendo carinho por lá se aproveitando da lubrificação abundante, era muito gostoso, teve até dificuldade de falar que sim. sentir o pau duro contra sua coxa te deixava louca, e quando ele começou a beijar seu pescoço, não contentou um gemido sofrido, arrastado. “por favor, simón…”, ele riu contra seu pescoço, levando a boca até seus lábios, te permitindo sentir teu gostinho ainda na língua dele. “calma, bebita…” ele disse contra seus lábios enquanto enfiava um dedo novamente dentro de você, ficou vaidoso ao sentir você pulsar ao redor dele. “se doer me avisa, tá bom?”, enfiou mais um, queria te preparar pelo menos um pouco antes de levar o pau dele. por mais que não tivesse a intenção, te fez gozar novamente.
simon ficou em cima de você, interrompeu o beijo para cuspir na mão e passar na cabecinha do pau, sabia que você estava sensível dos últimos dois orgasmos então queria facilitar ao máximo a entrada dele em você, não queria que você sentisse dor. “se doer me fala que eu paro, tá bem?” ele disse enquanto guiou o pau até sua entrada, pressionando só a cabecinha ali. colocou suas pernas ao redor dos quadris dele, enquanto deixou um beijinho na sua testa, se empurrando devagarinho para dentro de você. ouvia atentamente seus gemidos, caso houvesse algum sinal de dor. simón movia os quadris para trás e para frente devagarinho, gradualmente entrando mais em você. “pronto… foi tudo” ele te beijou novamente antes de voltar a se mover, e quando finalmente fez isso, te fodia devagarinho. “caralho, você tá me apertando muito…” te beijou novamente, com mais intensidade, queria descontar o prazer que sentia pelo menos no beijo, já que não queria meter bruto em você. “simon… tá muito gostoso…” você gemeu, sentia até o olho lacrimejar de tanto prazer. “é?”, instigou, enquanto começava a acelerar o ritmo só um pouco.
“na próxima vez… eu quero você sentando no meu pau… te ensino” ele segurava sua nuca, falou contra a sua boca antes de enfiar a língua ali de novo, te beijando novamente.
quando ele rompeu o ósculo para te olhar e soltar um gemido, você perguntou: “vai ter próxima vez?”
“é óbvio… depois que eu encher essa bucetinha apertada de porra não vou querer mais nada nessa vida”
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geniousbh · 14 days
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⸻ 𝒃𝒇!𝒑𝒊𝒑𝒆 𝒐𝒕𝒂𝒏̃𝒐 𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
obs.: eu provavelmente vou morr3r de desgosto por não namorar com esse homem aqui, e falo SÉRIO! não existem forças em mim que resistam, e eu peguei pra ver compilado dele falando em inglês esses dias e se embolando e SORRINDO e ai, de verdade (it was like desesperante mesmo), é um crime ele existir e não vir aqui na minha porta me dar um beijinho (coisa simples)! espero que gostem, meus briochinhos <3
tw.: quase tudo é fluff e slice of life, mas tem menção à sexo/sexo oral, por isso mdni
bf!pipe que você conheceu na calourada! ele tava trilouco já, pulando e cantando à todo pulmão o hino do river plate na companhia de outros quatro rapazes o que arrancou gargalhadas do seu grupinho de amigas
bf!pipe que foi você quem chamou primeiro, porque ele parecia aéreo e nem dava tanta bola assim pras meninas ao redor
bf!pipe que deu um sorriso muito canalha quando você disse que era brasileira "ay nena, lo siento, difícil ser o país do futebol e não terem lo mejor del mundo, eh?" mas se redimiu no final da noite com a melhor ficada que você tinha tido na vida
bf!pipe que virou seu ficante fixo, atencioso, uma boa foda, pau pra toda obra (tinha arrumado não só a fechadura do seu quarto, como trocado a resistência do chuveiro duas vezes), mas que nunca saía contigo em resenha pra ficar de casal, mesmo não ficando com outras garotas na sua frente
bf!pipe que te COZINHOU por meses nessa de ficante premium plus master e o caralho a quatro, mas espanou na primeira vez que você aproveitou do título pra ficar com outro cara, "ue, não to te entendendo, felipe, não sou sua namorada", "ah é?" e no meio da faculdade te deu um beijão de cinema (você ficou desbaratinada e ele foi pra aula como se nada tivesse acontecido)
bf!pipe que apareceu na sua porta dois dias depois pra te pedir em namoro! o cabelo PENTEADO e ele usando jeans e camisa social, bem diferente do combo blusa de time + bermuda + boné que ele sempre veste
bf!pipe que vive um "morde e assopra" contigo, uma hora é "e no que que isso afeta o river?" e outra hora é "vou casar com você, pode anotar"
bf!pipe que tem pose de bom moço pra família inteira, tanto sua quanto dele, fica com o ego inflado quando sua mãe fala que ele é o genro favorito, que é um amor e que nunca te viu tão bem (em contrapartida, quando vocês brigam ele usa isso de argumento a favor dele 🤐😵‍💫)
bf!pipe que faz suas vontades sempre, coloca suas playlists no carro, compra doce, paga pra você fazer unha e cabelo quando você quer, faz trend no tiktok (as mais memoráveis sendo quando ele fez pump dos bíceps só pra ti gravar aquela do its cuffing seasonnn i need a big boy, e quando você gravou ele falando com voz de bebê todo dengoso sem ele perceber - e quando percebeu foi logo um "mas você é uma piranha mesmo, para, apaga isso vai")
bf!pipe que muda de humor com o placar do jogo e você aprendeu a lidar com isso do mesmo jeito que ele aprendeu a lidar com sua tpm (se você reclama do bico dele ele reclama de como você fica chata naqueles dias, é fato)
bf!pipe que tem pavio curtinho e que fica MUITO mexido quando você provoca/zoa ele, faz beicinho, fica corado, cruza os braços, mas do mesmo jeito que ele fica, desfica rápido porque é igualmente fácil de agradar este pequeno grande homem
bf!pipe que can do both no quarto, gosta de foder lentinho e aproveitar o tempo que tem contigo, em parte também porque vocês são habituados a transar nos dormitórios da faculdade e sem chamar atenção, mas que quando bebe ou quando o river ganha de virada se transforma, te puxa o cabelo, da tapinha no seu rosto, te chama das putarias mais sujas e sem remorso nenhum
bf!pipe que te acha absurdamente gostosa, e ele não tem papas na língua/ressalvas de dizer "para com isso de falar que vai se matar por causa de ator de série, gostosa assim com esses papo", ou então, quando fica >extremamente< pussy drunk, te lambendo e chupando, nem sabendo mais o que é seu e o que é baba dele, murmurando umas coisas desconexas, fora que ele simplesmente não consegue negar se você pedir (não importa onde ou horário do dia)
bf!pipe que é todo resistente pra conversar sobre sentimentos que são ruins (tendo a ver com vocês ou não), apesar de demonstrar, colocar pra fora verbalmente leva tempo e por vezes ele acaba soltando muitos dias depois e DO NADA, "eu sei que fiquei com ciúmes no bar, me perdonas, sí?", e você lavando a louça sem entender nada já que ele só apareceu ali com a mão na nuca, falou e saiu
bf!pipe que gosta dos adjetivos, pra te chamar, mais no português do que no espanhol, "bebezinha", "gatinha" e tudo com o sotaque que você ama
bf!pipe que, quando não é contra a argentina, veste a camisa e torce pro brasil junto com você, virou tradição já e ele gosta muito porque é só nas vezes que a seleção brasileira joga que ele pode ver esse teu lado "JUÍZ FILHO DA PUTA! APITA MEU SACO!", e ele dando risada e te puxando pra dar abraço e beijinhos na lateral do rosto
bf!pipe que não sabe dizer eu te amo's, mas que demonstra todos os dias, nunca esquece do mêsversário de namoro (mesmo nos dias de jogo, viu?), sabe de cor suas coisas favoritas e sempre diz que não consegue lembrar de como era antes de ter você com ele e que agora você "vai ter que me aguentar pra sempre, panguá"
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idollete · 18 days
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não mas imagina os meninos recebendo uma foto sensual da loba em um momento COMPLETAMENTE inapropriado, tipo, eles estão em uma reunião ou em algum jantar importante e do nada a leitora toda gostosona no zap
(off mas não tão off pq chega a ser óbvio que o pipe ia entrar em completo estado de parafuso de tanto tesão e só de pensar nisso eu não consigo parar de rir)
É ÓBVIO que o pipe simplesmente vai QUEBRAR ali mesmo, fica corado da cabeça aos pés e não consegue desviar a atenção do celular. ele só vai sair do transe quando percebe um amigo se aproximando, o que faz com que o pipe guarde o celular na mesma da hora, porque macho nenhum pode te ver daquele jeito ☝🏻 só ele! se o momento for algo importante, ele fica ansioso, batendo os pés no chão, contando os segundos pra ir te encontrar, mas se for alguma resenha com os amigos? ele mete o pé na hora. nem responde a tua mensagem. vai infringir 50 leis de trânsito no caminho e chega em casa todo afobado, te agarrando e dizendo que você vai acabar deixando ele enlouquecido qualquer dia desses. plus: quando a penca de multa chega na casa de vocês, ele coça a nuca todo sem graça pra dizer que "desculpa, vida, pensei com o pau 😔"
consigo ver o mesmo cenário para o esteban, a diferença é que ele provavelmente vai te responder visivelmente nervoso (porque a mensagem contém 799 erros gramaticais), perguntando se você esqueceu que ele tá no trabalho, que ele tá em público, o que é que essa foto significa, por que você fez isso com ele. e depois vai dizer que você tá linda demais e que ele não vê a hora de chegar em casa pra te comer bem gostosinho. plus: vai mandar foto fazendo cara de coitado e dizendo que "queria seus peitos agora, mas ganhei uma pilha de trabalho pra fazer"
o simón simplesmente te manda uma foto PIOR que a que recebeu, porque ele veio ao mundo pra desgraçar a sua vida. 👍🏻 plus: a foto acompanha um "você tá fodida na minha mão mais tarde, cachorra"
jerónimo, enzo e fernando não te dão o gostinho de saber o quão abalados eles ficaram com a foto, mas os três ficam revisitando a imagem religiosamente! é caso de obsessão mesmo. depois de ver muitas vezes e de se frustrar com uma ereção fora de hora, eles te respondem e é por áudio (DESGRAÇADOS MALDITOS!!!!!!!!!): começa com uma risadinha de escárnio e um suspiro pesado, eles repetem o seu nome algumas vezes, como em reprovação, mas ele sai tão docinho da boca deles que você sabe que a foto fez o trabalho certinho. "já conversamos sobre isso, não foi, princesa? você sabe que eu tô na rua e mesmo assim faz isso. mas eu já deveria esperar, né...uma cadelinha carente como você faz de tudo pra ganhar um pouco de pica no final do dia. preocupa não, tá? quando eu chegar em casa vou te colocar no seu lugar de novo rapidinho".
o matías fica que nem adolescente na puberdade, tem audácia de te pedir uma foto "dessa vez uma mostrando um pouquinho mais, vai, vida" e quando você não manda ele tem a pachorra de te ligar pra ver ao vivo e a cores!!! vai ficar com a uma carinha de cachorro que acabou de cair do caminhão de mudança que você não consegue nem resistir e é bem capaz dessa foto virar ou um sexting ou uma sex call.
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amorporpalavrasblog · 2 years
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Olá leitoras e leitores! Venho com a resenha do livro "Minha vida fora de série 3° temporada".
Autora: Paula Pimenta
Ano: 2015
Editora: Gutenberg
Gênero: Romance
Nota: 3,5⭐
Sinopse: Três anos se passaram desde a 2ª temporada de Minha vida fora de série. Priscila, agora com 19 anos, percebe que tem que deixar a adolescência para trás e começar a lidar com as responsabilidades da vida adulta: o namoro com Rodrigo, cada vez mais sério; o início da faculdade, que ela ainda tem dúvidas se escolheu a certa; as novidades na família, que mais uma vez transformam seu cotidiano. Mas, como nos seriados que tanto ama, ela também vai passar por muitas reviravoltas e confusões, e descobrir que alguns acontecimentos de episódios passados podem afetar os atuais. 
Vou começar dizendo que eu esperava mais desse livro e talvez coloquei muitas expectativas porque gostei demais do primeiro livro. Agora percebo que deveria ter acabado nele e nem necessitava de uma continuação, mas a autora quis e no fim foi isso que rolou.
A trama do livro gira em torno do relacionamento da Priscila e do Rodrigo, mas também da vida social deles após ter terminado o ensino médio. E isso é bem evidente ao longo da história por conta de momentos na faculdade, vestibulares e até mesmo algumas mudanças. Em vista disso aí vai minha crítica a algo que é abordado logo nos primeiros capítulos o envolvimento dos dois gera a perspectiva de que vai acontecer um casamento e a própria Priscila fica forçando a barra nisso. Não sou contra casamentos, mas estar junto com uma pessoa em seus plenos 19 anos não é um grande exagero? Eles estão iniciando a vida adulta agora e tem tantas coisas para viverem que um acontecimento desses evitaria todas as experiências dessa fase. Além disso os dois estão iniciando a vida no mercado do trabalho e ficar juntos custa bastante. Talvez eu esteja sendo chata, mas estou sendo realista.
Os personagens principais possuem uma evolução desde o primeiro livro e acho isso completamente necessário, mas fiquei tão irritada com a protagonista porque ela simplesmente parecia não respeitar o tempo dos outros e queria forçar a barra no relacionamento. Já aos novos personagens senti falta de um resumo da vida deles, mas gostei de conhecer pelo menos as características deles.
Não há erros gramaticais evidentes e como sempre a construção da história estava entre presente e passado.
Os cenários são bem descritos e consigo me imaginar nas duas cidades.
Quotes:
"Use essa dor para as suas poesias e músicas, mas não deixe isso te consumir."
"A amizade não diminuiu de tamanho, mas eu me acostumei com a distância."
"Mas aquilo de certa forma foi bom porque me fez ver que eu posso me adaptar a qualquer circunstância, a qualquer perda, a qualquer separação... Essa é a graça de viver. A gente consegue se adaptar a tudo na vida. Cai e levanta, aprende com o tombo, caminha novamente, cai outra vez... Mas a cada uma dessas quedas a gente fica mais madura, mais sábia, mais forte."
"Acredito que algumas pessoas têm que entrar em nossas vidas para nos ensinar, nos levar por algum caminho pelo qual não andaríamos sozinhos, para tornar nossa história mais colorida..."
"Já tem muito tempo que prefiro me cercar apenas de pessoas que entendam o valor de uma amizade verdadeira e também os sacrifícios que às vezes precisamos fazer por quem gostamos."
"Eu não queria apagar a memória, mas percebi que precisava escrever novos capítulos, com outras pessoas, novas situações, para poder voltar a ser quem eu era. Para poder voltar a ser feliz."
"Ao deixar os dias simplesmente me levarem em vez de escolher o que fazer com cada um deles, eu não estava percebendo que o tempo passa muito rápido e as pessoas (e os bichos e as coisas) que amamos podem ir embora a qualquer momento. E que exatamente por isso devemos aproveitar todos eles ao máximo enquanto estão perto. "
"A mudança para São Paulo me mostrou que nenhum dos nossos passos está marcado. Tudo pode se transformar em um piscar de olhos e nos levar de volta a lugares para onde nem imaginávamos retornar."
"Que separações não precisam durar uma vida inteira, apenas o tempo necessário para que as duas partes possam aprender a andar sozinhas, mudar, crescer... Mas se o sentimento for verdadeiro e recíproco, não importa o tempo. Ele apenas adormece e um dia acorda ainda mais forte."
"Tudo me fez concluir que eu não estava cuidado o suficiente de quem eu amo, que eu poderia fazer muito mais por todos eles. E que eu poderia fazer mais por mim também, vivendo cada dia plenamente e pensando no que eu ainda posso ter, em vez de me isolar em um quarto escuro me lamentando pelo que perdi..."
Vocês já leram esse livro? O que acharam dele e dos outros da série?
Espero que tenham gostado do post e vejo vocês na próxima semana.
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butvega · 10 months
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TA-LA-RI-CO! IX
"Sábios são aqueles que se entregam às loucuras do amor."
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avisos: creampie, leve breeding kink, sexo sem proteção.
notas: depois de um bom tempo, aqui jaz eu novamente! esse capítulo não foi o que mais gostei, mas foi o que consegui entregar. espero que gostem, já estava com saudade do nosso Nana carioca!
Seu celular passa a tocar incessantemente em cima da mesa, e o sorriso de Jeno aumenta ao ver no êcran o nome "Nanazinho ❤️".
— Jeno, vou atender rapidinho, 'tá? É importante.— você diz, se levanta da espreguiçadeira, e caminha para a sala.
Jeno sorri, tomando o próprio celular em mãos. Sabe o motivo de Jaemin estar te ligando, sabe que ele provavelmente pediria satisfações, e vocês brigariam. Sabe também que talvez seria expulso de sua casa em seguida, mas o que ele queria fazer, já tinha feito. Criado a discórdia.
Você, que ao menos tinha visto o story de Jeno, atende, toda boba, mas meio nervosa pelo fato de seu ex estar neste exato momento na sacada de seu apartamento.
— Oi, Nana.
— Oi. — a voz parece fraca, desanimada. Ele até suspira, e você franze o cenho.
— Que foi? — pergunta preocupada.
— O Jeno tá aí contigo na sua casa? Fala a verdade. — ele pergunta, parece estar bem sério, e você aperta os olhos com força. Não deveria ter aceitado o pedido de Jeno para conversarem.
— 'Tá, Nana. Ele me mandou mensagem, pediu pra vir me buscar, 'pra a gente se resolver, virar amigo, sei lá. Não quis sair com ele, e disse que se ele quisesse trocar uma ideia, era 'pra vir aqui.
— Cara... — ele suspira novamente, parece decepcionado, agoniado. — Pra ser sincero eu não curti isso não. Não quero esse moleque enfiado na sua casa não, ele quer é arrumar problema. Quer resenha, faz churrasco.
— Eu meio que já esperava isso, mas o que a gente fez não foi a coisa mais certa do mundo, achei que eu 'tava tipo devendo uma explicação, uma conversa com ele.
— Meio que não foi a coisa mais certa? 'Cê acha nosso lance... Errado?
— Não! Pelo amor de Deus, Nana, não! Acho que estar com você foi a coisa mais certa que já fiz, mas a maneira como iniciou... Poderia ter sido diferente, sabe? Aliás, tudo podia ter sido diferente desde o início...
— O que você quer dizer com isso?
— Estar com você desde o início, sabe? Sem precisar desse rolo todo... Tudo seria melhor se estivéssemos juntos desde que nos conhecemos. — você diz, meio tímida, e escuta a risadinha dele do outro lado da linha.
— Vou fazer valer a pena todo esse tempo que a gente esperou, linda. E ah, eu tô chegando aí na sua casa já já. Não precisa nem expulsar esse otário não, que eu vou trocar uma ideia com ele quando chegar aí.
— Jaemin, eu vou ficar muito puta se tu tampar na porrada com o Jeno na minha casa, 'tô falando sério! Minha mãe 'tá em casa, e ela não vai gostar nada.
— Eu não vou arrumar confusão não, te prometo. Mas já 'tô chegando, vê com tua mãe se eu posso dormir aí, te comprei um negócio e 'tô levando um japa pra a gente comer, pode falar pra minha sogra não fazer janta. — ele diz, e é sua vez de rir.
— 'Tá bom, seu maluco. Tchau, Nana. — você diz toda derretida, enquanto escuta como resposta um "tchau, linda".
Você vai até o escritório de sua mãe, a encontra trabalhando no computador, e pretende ser rápida, já que Jeno ainda está na sacada de sua casa.
Entra meio sem graça, coça a nuca, e imediatamente sua mãe te repara, e entende que você quer pedir algo. Quase revira os olhos, retira os óculos de grau do rosto, e te encara esperando seu pedido.
— Mãe, o Jaemin pode dormir aqui? — você pergunta, franze até o rosto esperando o esporro iminente.
— Minha filha? Seu ex namorado 'tá infurnado aqui, e você quer que seu atual durma aqui, com o outro aqui? Você 'tá querendo arrumar sarna pra se coçar?
— Mãe! Não, né. O Jeno veio aqui só pra pararmos com essa briga besta, mas o Nana... — você suspira. — É o Nana.
Sua mãe respira fundo. Já teve sua idade. Já se sentiu desta maneira, e pela maneira que você fala de Jaemin, sabe que você realmente gosta do rapaz. Provavelmente ela se arrependeria da decisão, mas...
— Só não quero que isso se torne recorrente. Sabe muito bem que seu pai não ia gostar dessa história, só vou deixar hoje porque ele 'tá de plantão. Vê se não arruma confusão, filha, por favor. Não quero te ver machucada.
E ela não veria. Aliás, se pudesse ver seu sorriso voltando para a sala, e já recebendo o interfone do porteiro avisando a chegada de Na, alí sim teria a certeza absoluta de que seu coração pertencia completamente à ele. Olhando de canto para o Jeno em sua sacada, entretido no próprio celular, você abre a porta de casa, e espera o Na no corredor. Logo ele desponta no elevador, com várias sacolas de delivery nas mãos, boné para trás, mochila, e um moletom preto. Sorri, daquele jeito que te desmonta, ao te ver ali, em pé, esperando ele como a boa menina que era.
— Oi. — é o que ele diz, você aprecia a voz rouca segundos antes dele colar os lábios com os seus, pressionando seu corpo contra a parede.
— Oi. — você diz de volta, encantada pelo perfume que lhe apetece o olfato.
— 'Tava com saudade.
A boquinha do Na permanece grudada na sua, e enquanto você está de olhos fechados, Jaemin permanece com eles bem abertos, tentando espiar dentro de sua casa. Você o convida para entrar, meio receosa pela situação que viria a seguir, mas lá no fundo bem certa de que Jaemin lhe obedeceria, e não causaria confusão em sua casa.
Jaemin deixa as sacolas na mesa de jantar, e retira os alimentos de dentro, espalhando pela mesa. Finalmente, com o barulho, Jeno se levanta da sacada, e entra novamente em seu apartamento, se deparando com um Na tranquilo, juntando os pratos na mesa como se morasse ali há anos. Aquilo irritou Jeno, que julgou a forma como o primo e melhor amigo se sentia a vontade em tão pouco tempo.
— Uhn, Neno. E aí? — a voz de Jaemin é puro sarcasmo, em conjunto com o sensacional sorriso de sempre. Você se encontra no meio dos dois, em pé como um poste, dura igual concreto, quase sem respirar, sentindo a tensão enorme entre os dois.
— 'Coé. — é a único palavra de um Jeno monossilábico, que te olha quase buscando uma explicação.
— Eu trouxe um japa, quer ficar pra comer? Chama lá sua mãe, mô, vê se ela não 'tá com fome. — Jaemin diz, ainda distraído e despreocupado colocando a mesa.
— Nana. — você diz, e ele sente o peso do chamado. Sabe que você realmente não quer confusão, e que você se preocupa em deixar os dois sozinhos.
— Vai, amor. — você sente a provocação nas palavras dele, mas não se magoa. Sabe o quão bobos os homens conseguem ser com ciúme, e riu internamente, chegou a revirar os olhos ao presenciar aquela disputa territorial entre os dois melhores amigos. Seguiu até o escritório de sua mãe, enquanto os dois ainda conversavam.
Na sala, Jaemin continuava sem dizer uma palavra. Esperava que Jeno começasse algum diálogo, mas assim como o primo, Jeno permanecia sem dizer nada. Era como a guerra fria, silenciosa, indireta, provocativa, e os dois sabiam que naquele ponto haviam começado um embate. Jeno queria você de volta, e Jaemin faria questão de esfregar na cara do melhor amigo o quão apaixonado vocês dois estavam.
E foi com o sorriso bobo no rosto que Jaemin decidiu quebrar o silêncio, como uma criança prestes a aprontar.
— Esse aqui vou separar pra minha sogra, ela adora. — ele disse, risonho.
— Você não tem um pingo de vergonha na cara, 'né? — Jeno diz, ainda parado na mesma posição. O rosto não demonstra sentimento algum.
— Não entendi. — Jaemin ainda se faz, quase ri como um vilão internamente ao ver o ódio corroendo os olhos de Jeno.
— Vai continuar com o teatrinho até quando?
E dessa vez Jaemin se desarma. Odeia quando Jeno julga o sentimento dele por você. Realmente se sente apaixonado, de quatro por ti, e não admite que o primo duvide de seu gostar.
— Quando você parar de tentar destruir o que eu 'tô criando com ela. Você foi babaca 'pra caralho, e agora que perdeu quer voltar? Não fode não, Neno, se 'tu quiser voltar a ser amigo dela, tranquilo, eu não ligo não, mas ficar postando bagulho no Instagram só 'pra me provocar é papo de moleque. — Jaemin gesticula, tenta não se exaltar para que você não se preocupe.
— Você quer falar de papo de moleque, depois que você pegou minha ex, né? Certão você. — Jeno faz um jóia com a mão, e Jaemin revira os olhos em resposta.
— Se for 'pra você criar climão é melhor ir embora. — Jaemin é direto.
— Antes de você chegar não tinha clima ruim nenhum. O problema chegou junto com você, se alguém tem que ir embora, você já sabe quem é.
— Eu não vou embora, Jeno. Eu vou dormir aqui. — Jaemin cruza os braços sob o peito, se sente dando a cartada final, e Jeno assente com a cabeça, a raiva transparece em seu rosto.
— Tranquilo. — nada estava tranquilo. Jeno sai do apartamento bufando, só não bate a porta com ódio por sua exímia educação. Durante o caminho para casa, pensa em mil e uma maneiras se enforcar o primo, mas lá no fundo, um único sentimento era maior que sua raiva: a mágoa.
Em seu apartamento, Jaemin suspira fundo, chateado igualmente. Não gostava de estar naquela situação com o primo, o melhor amigo, mas era você. A razão dele acordar animado, a razão das malditas borboletas no estômago, a razão dele almejar ser melhor. Ele tinha alguém que ele queria impressionar, que ele queria mostrar o quão bom ele pode ser. Era você, e depois de tantas pessoas terem passado em sua vida, ele tinha aquela maldita certeza. Sempre tinha sido você. Sem dúvidas Jaemin estava apaixonado.
Você volta com sua mãe para a sala, e ela parece aliviada ao não ver Jeno ali, e mais importante: ao não ver nada de sua sala quebrado. Aprecia o jantar que o futuro genro trouxe, e logo volta para o quarto, deixando-os sozinhos na sala, não antes de agradacê-lo afagando seu ego com um "obrigada, viu, meu amor?".
Assim que sua mãe volta ao trabalho, você olha para Jaemin esperando uma explicação.
— Ele quis ir embora. — deu de ombros, você revira os olhos.
— Claro que quis, né Jaemin. — ele parece se ofender.
— O que aconteceu com o "Nana"? — o bico aparece em seus lábios rosados, e você não aguenta, rindo em seguida.
— Vamos lá pro quarto, vai. Vou jogar uma água no corpo, e você vai colocando alguma coisa pra a gente assistir.
— Eu posso tomar banho com você?
— Não, senhor.
Ao sair do banheiro, de pijamas e o mais cheirosa o possível, você se recosta no batente da porta, e encara com o maior carinho possível a cena: Jaemin sem camisa, deitado em sua cama enroscado em suas cobertas, com a luz apagada, ar ligado, escolhendo algo para assistirem na televisão. As bochechas coradas e o cabelo não dão um ar de desleixo, muito pelo contrário, o deixa mais atraente. Você se deita ao lado dele, que repara sua presença e te aninha em seu próprio peitoral quentinho.
Em pouco tempo se envolvem, a temperatura se eleva, e você se vê tomada por Jaemin. Ele está por cima, possui velocidade em suas estocadas, e o único som possível é o da série que assistem, e os arfares manhosos de ambos.
Gosta da sensação da franja lisa em seu pescoço, o ar quente que sai da boca do Na em contato com o seu ouvido a arrepia ainda mais. Sente o famoso frio na barriga ao acariciá-lo, em tê-lo tão entregue pra ti ali, gemendo baixinho em seu ouvido, só pra você, naquele vai e vem tão gostoso.
Jaemin se sente nas nuvens ali. Se sente seguro de si, se sente ele mesmo, e principalmente: se sente cuidado, amado. É alí que o rumo da relação de vocês começa a ser formado, ao mesmo tempo que o nó que rompe em Jaemin, fazendo as bolas se repuxarem, e encherem você com o leitinho quente e viscoso. Os olhos do Na quase lacrimejam, a medida que ele tenta prolongar ao máximo aquela sensação, que o deixa arrepiado dos pés, à cabeça. No meio de todo seu torpor, que ele não consegue voltar atrás na escolha de palavras, e lança a braba:
— Te amo. — murmura baixinho, puro dengo em seu ouvido, enquanto ainda se sente sensível.
Você solta o ar que estava segurando aliviada, até ri um pouquinho, quando enfim percebe, que também o amava.
— Eu também te amo, Nana. — acaricia com a ponta das unhas o couro cabeludo do maior. — Mas não muda o fato de que você gozou dentro.
— Eu gozei den-, caralho! Eu gozei dentro. — mesmo assustado, não aumenta o tom de voz. Parece estar em um universo alternativo, ou algo do tipo, mas aquele era apenas Jaemin Na pós orgasmo. — Se você quiser eu vou lá fora na farmácia rápidão comprar aquela pílula do dia seguinte pra você tomar. Foda que essa parada é 'mó bomba, né? Eu 'tô ligado nessas coisas. Poxa, amor, desculpa. — realmente parece preocupado, e é aí que você ri fraco, acariciando o rostinho, reparando o vinco formado entre suas sobrancelhas.
— Eu uso Diu, bobão. Não tem problema. E... Eu só faço com você mesmo, então... Eu sou limpa.
— É minha primeira vez sem camisinha. Caralho, que coisa idiota de dizer. — Jaemin volta a enfiar a cabeça em seu pescoço, e você ri alto, em seguida tapando a boca.
Jaemin não estava mentindo. Nunca havia namorado, nunca havia sentido nada a mais por ninguém, portanto sempre havia sido muito centrado em relação aos preservativos. Era um tópico importante a ser conversado.
— E você sentiu diferença? — continua a acariciar seu cabelinho cheiroso, enquanto ele se acomoda em seus seios. Concorda com a cabecinha.
— Mais gostoso. Se bem que com você é gostoso fazer com camisinha, sem camisinha... — ele sorri fraquinho. — Deixa eu ver uma parada aqui.
Ele se levanta de seu peitoral, fica de joelhos em sua frente, e com delicadeza afasta suas pernas. Os olhinhos castanhos brilham encarando sua intimidade toda melada de gozo. O cenho chega a franzir, faz uma cara de sofrimento em puro drama, e passa o dedo indicador por toda a extensão, descobrindo um talvez novo fetiche ao empurrar novamente para dentro seu próprio mel em você. Te ver cheia dele, só dele, o fez pensar que realmente são um do outro.
Em instantes ele está novamente em você, estocando o suficiente para que nenhuma gota escapasse, e você, já tocada por toda a situação, sente espasmos leves, que se intensificam a medida que o Na a masturba. Logo é você quem goza, completando a bagunça dos dois.
Você negou um banho em casal antes, mas desta vez não pode negar. Jaemin era realmente especial; esfregou o sabonete em sua pele como se estivesse lidando com a jóia mais cara do mundo, a beijava de minuto em minuto só para sentir o sabor de sua boca. Ele estava feliz, e consequentemente você também.
Novamente na cama, de televisão desligada, prontos para dormir, você está no peitoral masculino, recebendo um carinho gostoso no cabelo.
— Sabe, — ele começa — eu juro que por você eu compraria flores, chocolate e todas essas paradas... Mas é que no momento eu 'tô com a sensação de que meu coração nem cabe no peito, entende? E eu acho que eu vou até explodir se eu dormir sem te perguntar isso. Tu... Tu não, a gente né. A gente 'tá ficando, e 'tá muito gostoso, só que... A gente podia namorar, podia não?
— Isso é um pedido?
— Sei que não é o melhor do mundo, mas é de coração.
— Nana...
Ele sente você sorrir, claro que sente. Você está ali, bem sob o coração dele, ouve bater mais que o normal, sente a respiração descompassada, e resolve que não vai mais se impedir de ser feliz.
— Amanhã eu te compro um buquê, se você quiser.
— Não precisa disso, Nana. Eu aceito. Claro que aceito.
— Ai que alívio, pensei que você ia falar que não.
— Ai que idiota, por que eu diria não?
É a melhor noite de sua vida. Você está perdidamente apaixonada, e não nega mais. Você é de Jaemin, e Jaemin é seu.
Na manhã seguinte, passos leves são dados pelo assoalho de seu apartamento. Sua porta se abre devagar, e a imagem de seu pai surge. Cansado pós plantão, resolve passar em seu quarto para te dar um beijinho. Só não contava em te ver no peitoral de um garoto sem camisa. É aí que ele te grita, e Jaemin assustado, acorda rolando para o chão apenas de cueca.
Ótimo jeito de conhecer o sogro.
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