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#jura secreta
lets-play-that · 2 years
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Fagner | Jura Secreta
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ouroborospromo · 7 months
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📩 𝗩𝗢𝗖𝗘̂ 𝗥𝗘𝗖𝗘𝗕𝗘𝗨 𝗨𝗠 𝗡𝗢𝗩𝗢 𝗘-𝗠𝗔𝗜𝗟 : 𝗂𝗆𝗉𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈𝗋𝗒𝖺𝗇𝗏𝗂𝗌𝗂𝗏@𝗈𝗎𝗋𝗈𝖻𝗈𝗋𝗈𝗌.𝖺𝗋𝗄
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Boas-vindas à Academia Ouroboros! Um lugar onde a jornada do conhecimento ganha vida e se entrelaça com as maravilhas da descoberta.
Você já conhece nosso grande Imperador Yanvis IV, não é? Que todos o saudam.... ou não! Nem tudo no governo da Arkana são flores, e um grupo misterioso denominado Ordem das Sombras jura ter tudo para provar que o Imperador é um salafrário, e cabe a você acreditar nisso ou não.
Na Academia Ouroboros, o instituto de magia mais conceituado do mundo, você pode desenvolver desde a magia mais pura à magia artificial, que foi criada com a mais pura tecnologia do país para abençoar aqueles que pareceram não nascer com o talento natural para a coisa.
Além de outros colegas alunos para conhecer, fazer amizades ou rivalidades, os oficiais, treinadores e professores estão prontos para utilizar o X, a nova rede social criada pelo próprio Império, para cobrar os seus alunos mais danados e até os mais participativos, vê se não vá perder as datas de entregas, ein?
Falando em treinadores, o esporte que bomba desde sempre em Arkana é o magiball, onde a magia e os chutes na bola se misturam mais do que nunca! E, aos finais de semana, os treinadores, os jogadores e, principalmente, o GRANDE NARRADOR ficam loucos junto com a torcida. E que vença o melhor!
Todos são jovens, a gente pode passar um sufoco na sala de aula, ou até no treino de magiball, mas a diversão também pode existir no castelo da Academia e ao redor dele! Festas e eventos, mágicos ou não, é o que temos de montão.
Mas com tanta coisa, você me pergunta, como não vou me perder? É SIMPLES: com o Jornal Arcano, a fonte de notícias oficial do governo, ou o Jornal das Sombras, a fonte de notícias secretas da Ordem das Sombras, você pode buscar saber.
Seus novos colegas estão te esperando, vê se não demora! Só não esquece: usamos o X como plataforma principal e, como plataforma de apoio, o Discord!
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Preencha o juramento antes de continuar: em nome da Excalibur, TABATHA “TABB” HOOK em seus 20 ANOS, jura seguir o legado de JAMES HOOK durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ele, deve se manter caminho da luz enquanto conclui o MÓDULO I. Com a bondade tocada em seu coração, recebe CRIATIVIDADE e não se permite ser corrompido por IMPACIÊNCIA. Por último, é deixado um corte na mão de LOLA TUNG como prova de seu comprometimento com a luz.
HABILIDADE MÁGICA: Cópias imperfeitas. Tabatha pode criar cópias de qualquer coisa física não viva. Constantemente, elas serão feitas de um material diferente, terão diferenças no peso, textura ou até cores. Também é possível que sejam mais frágeis. 
OCUPAÇÃO: Gerente (secreta) do site www.OrganizaçõesTabajara.tor.art, onde ela disponibiliza todo o seu material digital (filmes, músicas, livros de ficção e didáticos) para download (depois de um pay-wall bastante acessível)
DORMITÓRIO: (X) sim ( ) não
PINTEREST (em breve) | WANTED CONNECTIONS (em breve) 
BIOGRAFIA
Tabatha não era seu nome de verdade. Até que passou a ser. 
Afinal, se ela tinha tido um nome de verdade, ele provavelmente morreria com quem tinha lhe dado a luz, se é que tinham se dado ao trabalho de dar um nome a ela. Ela tinha sido encontrada debaixo de uma das barracas de peixe do porto. Não era exatamente o que você queria levar para casa para o jantar. 
Fora assim que ela acabara no Jolly Roger, de fraldas emprestadas, embrulhada em um pacotinho. Hook, que já estava habituado à recolher crianças, aceitou um último desafio de paternidade. De filha verdadeira para filha falsa, até que se tornou tão verdadeira quanto qualquer um. Essa, ela aprendeu, era o destino de todas as coisas falsas. Ou elas quebravam, ou serviam o propósito melhor do que as verdadeiras. 
Assim que aprendeu a falar, Tabatha já estava convencendo as outras crianças a lhe darem pirulitos, a abaixarem as calças para um jogo inventado, a ir ver se ela estava na esquina. A vida no castigo não assustava a garota: nascida, crescida e completamente adaptada, com a classe que só a vida no Jolly Roger podia oferecer. Ela sabia que podia arranjar confusão na rua e que ninguém mexeria com a pirralhinha do Hook. 
Apesar de tudo, Tabb nunca realmente soube o que ia fazer dentro do Castigo. Gostava de muitas coisas e nenhuma delas incluía trabalhar no bar de seu pai. A pirataria, o antigo negócio da família, era meio antiquado e francamente fora de moda. Foi aí que ela descobriu o que faria para o resto da vida. De certa forma, devia ser o destino: a pirataria digital. 
Castigados não podiam simplesmente ir ao cinema quando queriam. Era preciso trabalhar, era preciso viver. Mas todos gostavam de filmes. Todos conheciam alguém com um IWish ou uma televisão em casa. E se os filmes fossem mais baratos? E se Tabb conseguisse convencer um Arthurian a filmar os filmes do cinema e passar os vídeos para ela? Sim, algumas pessoas passavam na frente ou reclamavam do filme, mas isso fazia parte da esperiência.
Os filmes foram só o começo, mas foram um grande começo. Logo, ela estava conseguindo filmes vazados dos estúdios Briar, antes que chegassem aos cinemas. Música foi sua próxima empreitada. Um álbum de Naveen chegou com uma música extra na sua barraca na feira. As pessoas preferiam comprar com ela do que comprar a coisa verdadeira. Um ou outro CD vinha com músicas de outro artista, mas custava 10 excals, o que você esperava?! 
Então, eletrônicos. Claro, não eram como os da loja. Alguns explodiam. Alguns soltavam laser. Mas era o preço que você pagava por não ter pago o preço integral. Onde Tabb conseguia essas coisas, ninguém sabia dizer. 
Foi difícil sair de casa em direção à Academia. Não pelo terrível teste derrubado pela droga especial que o pai tinha feito questão de conseguir para ela. Mas porque não podia ficar vendendo seu ganha pão tão abertamente. Quer dizer, as estrelas de cinema estudariam com ela. E aí, ela tocou a Excalibur. Se a maldita espada tivesse lábios, Tabb a levaria para um jantar e a largaria durante a sobremesa, correndo para não pagar a conta. 
Tabb agora conseguia fazer cópias de qualquer coisa. Como de costume, cópias fajutas e que não se comparavam à coisa real. A princípio se dissolviam depois de alguns dias, mas ela conseguiu desenvolvê-las o suficientes para que fossem permanentes. Quer uma réplica da varinha da fada Madrinha? Tabb tem! Quer um vestido como os da Snow Avenue? Tabb tem! Quer uma coroa como a do rei Arthur? Tabb tem! E tudo baratinho! 
Só não vai reclamar quando as coisas não forem o que você desejava, tá legal? 
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Em nome da Excalibur, DOMINIQUE LEFOU em seus 33 anos, jura reverter o legado de GASTON LEFOU durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter caminho da luz enquanto conclui o MÓDULO III.I. Com a bondade tocada em seu coração, recebe LEALDADE e não se permite ser corrompido por AMBIÇÃO. Por último, é deixado um corte na mão de SOPHIA BUSH como prova de seu comprometimento com a luz.
— CONEXÕES
— ABOUT (“Keep Reading”)
— Básico
NOME: Dominique Lefou
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Pansexual
ALINHAMENTO: Chaotic Neutral
ANIVERSÁRIO: 06 de Junho
SIGNO: Gêmeos com ascendente em Libra
MYERS-BRIGGS: ESTP
DEFEITOS: Ambiciosa, ressentida, cínica, teimosa, violenta, dominadora
QUALIDADES: Leal, criativa, compassiva, gentil, atenciosa, espirituosa
TATTOOS: TBA
CICATRIZES: Sobrancelha esquerda por conta de um acidente de infância. (Enfiou a cara na pia do banheiro enquanto imitava o pai. Gaston filmou e faz questão de postar todo ano no Spellgram, no dia do aniversário dela)
DORMITÓRIO: (x) sim ( ) não. (Porque obrigaram, não por opção)
OCUPAÇÃO: Goleira do Rotten to the Core, funcionaria de Zootopia, agiota/booker e investidora secreta do Whiskey Frollo’s.
—  Inspirações
Carl Gallagher (Shameless), Thomas Shelby (Peaky Blinders), Luisa “Adelita” Espinas (Mayans Mc), Jackson “Jax” Teller (Sons of Anarchy), Michael Corleone (The Godfather), Arthur Pendragon (King Arthur: The Legend of the Sword), Nathan Scott (OTH), Tyler Durden (Fight Club), Mundungus Fletcher (HP), Luisa Madrigal (Encanto), Erin Lindsay (Chicago PD), Ikki de Fênix (Versão Vai Seiya!, que é dublado pelo Max Albuquerque), Edward Elric (FMA:Brotherhood), Naruto Uzumaki (Naruto), Santana Lopez (Glee), Quinn Fabray (Glee), Supergirl/Kara Zor-El (DC)
—  Poderes
Força aumentada. Dominique é capaz de levantar bastante peso, mas a habilidade está conectada ao seu emocional. Enquanto ela se sentir confiante e motivada, os poderes dela vão estar no ápice, mas se bater a insegurança, ansiedade ou nervosismo, sua força fica equivalente a de uma pessoa normal de 33 anos. Por isso que a Dominique é praticamente movida pela força do ódio, pois quando está irritada ou puta da vida, dificilmente ela deixa os sentimentos negativados aflorarem.
—  Personalidade
Dominique tem uma bússola moral própria, que nem sempre se encaixa com os valores da sociedade arthuriana, já que, apesar de se esforçar para fingir se adaptar a Cidade Alta, ela tem total desdém pela cidade e seus moradores, mas não é algo que Dom compartilhe com facilidade, uma vez que ela sabe que arthurianos tem a tendência a julgarem aqueles que vem do Castigo. Justamente por isso, Dominique evita fazer pré-julgamentos, seu processo de tomada de decisão muitas vezes envolve explorar o quadro geral e pensar sem se deixar influenciar pelo julgamento alheio, já que ela sempre irá priorizar o ganho pessoal. Apesar de tudo, o pavio dela é bem curto, ela não tem muita paciência pra quem está começando, e é adepta do fazer primeiro, perguntar depois.
—  Resumo
Filha mais velha do Gaston.
Nem faz ideia de onde a mãe está e nem como foi parar com pai, porque Gaston muda a história toda vez que conta pra parecer que ele é o herói, quando essa história é bem mais simples do que imagina. A mãe dela é de arthurian, esposa de um cara rico que passava anos envolvido em aventuras. Quando estava entediada, fugia pro Castigo e, dentre outras coisas, dava uns pegas no Gaston. Acabou engravidando e quando o corno do marido voltou após cinco anos sumido, pra perdoar a esposa e manter o casamento, exigiu que a mulher desse a Dominique pro Gaston. Coisa que esposa fez de bom grado porque queria manter o status.
Dominique se faz de vilã regenerada que veio do Castigo para tentar limpar o nome da família, com um trabalho honesto no Zootopia, mas quer mesmo é se dar bem, e caga solenemente pras regras de Arthurian ou leis em geral
Dominique é papel higiênico: ou está na merda ou está no rolo, porque ela sempre procura por uma oportunidade pra se dar bem, independentemente se é pra ajudar mocinhos ou vilões.
Tá precisando de um IWish novo bem baratinho? Dominique arranja. Tá precisando de uma TV nova? Dominique também arranja. Qualquer tipo de contrabando ela arranja a preços bem módicos.
Também empresta dinheiro à juros, cobra alto pra quem é de Arthurian e quase nada pra quem é do Castigo.
Paga de pobrete, mas é a velha da lancha. Tem dinheiro pra caramba por conta dos rolos dela, que esconde em lugares secretos no Castigo e em Arthurian (aprendeu com papai kkkk). Ela usa pra investir em novos negócios e rolês ilegais como financiar corridas e agenciar apostas de todos os gêneros o castigo.
É uma pessoa evoluída agora, e paga os outros pra tomar carreira de Defensor.
É bastante protetora com os irmãos, pode faltar pra ela, mas Dominique não deixa nada faltar pra elus.
Quando entrou pra Academia dos Legados ganhou super força de presente, e demorou a aprender a controlar, por ser algo ligado aos seus sentimentos.
Foi a mais jovem campeã das lutas ilegais do Gaston com 15 anos, mas largou essa vida de porradaria porque ninguém queria lutar com ela tendo super força, mas vez ou outra mata a saudade lutando com algum novato convencido.
Entrou pro Rotten to the Core como goleira por punição por ter tentado quebrar o nariz de Gaston com uma bola de tênis e acabou se apaixonando pelo time e pelo esporte.
É a principal investidora do Whiskey Frollo’s, apesar de manter isso no sigilo, porque pega mal pro disfarce de pobrete e também por ter planos pra expandir a marca.
Está no módulo III.I (o que é uma surpresa pra muitos, pois vivia tomando pau no Módulo II pra manter o disfarce e esconder os rolos de venda de provas e trabalhos dela) porque tem o objetivo de entrar para Ordem de Merlin, depois conseguir um assento no Conselho, e limpar o nome da família só pra esfregar na cara dos arthurianos que Castigado também é gente. (e também provar que papai Gaston estava certo)
—  BIOGRAFIA COMPLETA
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LIVING HELL
Manchester, Inglaterra. 2026.
A aura daquele lugar é tão pesada, que Teddy sente os cabelos mudando de cor no mesmo segundo que passa pela porta e é convidado para entrar mais pela escuridão daquele prédio. Os colegas do quartel estão espalhados por toda igreja trouxa, conversando com os vizinhos curiosos e exercendo seu papel de distração enquanto os Obliviadores não chegam pra conter aquela bagunça, antes que ela fique cada vez maior.
Ele jura que é o mesmo sentimento que teve no dia que foi chamado pra cobrir o caso da garota prensada na parede, nos Estados Unidos, só uma semana atrás, e jura que o desconforto é ainda pior quando sobe as escadas do púlpito e olha aquela cova — aquele local de desova — por cima, e está lá: mais ossos prensados em concreto, mas mais antigos dessa vez.
— É como se tivessem deixado ele aí, de qualquer jeito, bem na hora que jogaram o cimento por cima, e ninguém percebeu. Não tem nem um registro, e esse lugar está aqui há quase cem anos. — Seu assistente é muito rápido em resumir o que ele parece ainda não saber, trocando as folhas do bloquinho que tem nas mãos enquanto Lupin se agacha perto do buraco no chão. — Estavam demolindo pra construir outra por cima, o lugar todo não tem mais estrutura apesar da história, e foi aí que encontraram ela…
— Como nós já sabemos que é ele? — O mais velho quis saber, erguendo uma sobrancelha, na direção do outro.
— Deixaram os documentos com ele, e é por isso que os trouxas não saem daqui e tem tantas perguntas.
Em cima do apoio de madeira mofado pra onde seu assistente aponta com a cabeça, um conjunto de pertences foi deixado parecendo gravemente comprometidos pelo tempo, mas Teddy consegue identificar uma pulseira e um cordão também, uma varinha e uma carteira de motorista trouxa. Aquele menino tinha nascido vinte anos atrás, e aquela habilitação tinha sido tirada no ano passado de acordo com o próprio registro no plástico.
Teddy vê as pessoas se dispersando do lugar como se nada de estranho tivesse acontecido naquela manhã, os obliviadores são rápidos em fazer seu trabalho, como de costume, se espalhando pra procurar qualquer pessoa que possa ser um empecilho mais tarde, ocultando aquele ocorrido tão bem quanto aquele assassino pensou ter feito com aquele corpo. Quantas outros eles vão precisar achar, pro ministério entender que estavam falando de um assassino cruel que viola o tempo sem pensar nas consequências também?
Teddy sente muito por ele, sente pela família dele e os amigos também, imagina que ele teria sido um medibruxo incrível se tivesse oportunidade de terminar os estudos, e que ele merecia uma vida longa acima de tudo, e é ridículo e infeliz como seus superiores parecem fazer pouco caso dele. Ele só consegue pensar no que pode ser mais importante de proteger, que impede que eles divulguem a verdade sobre aqueles casos.
Londres, Inglaterra. Hoje, em 2026.
O arquivo do Quartel General dos Aurores tinha virado uma verdadeira sala de operações graças às três mentes conspiratórias que tinham se unido naquele dia, e por mais que os três temessem ser descobertos e levar advertências das mais diversas de seus superiores, não parecia suficiente pra impedi-los de continuar juntando pistas, agora que eles pareciam ter uma base.
— Então, nós temos pessoas, jovens, sendo brutalmente assassinadas e tendo seus corpos quase sempre dilacerados e sendo desovados nos mais diversos pontos pelo mundo, mas sempre em épocas diferentes pra dificultar a descoberta dos restos mortais. — Pandora é a primeira a falar quando a teia de informações deles fica pronta bem no meio da sala, suspensa por magia, por ser mais fácil esconder no menor sinal de outra pessoa entrando no recinto. — E graças ao Segen, agora também sabemos que não se trata mais só de duas pessoas.
A leve menção faz ele mesmo suspirar, interceptar corujas com mensagens secretas tinha sido difícil pra cacete, e mesmo com todos os curativos, ele sabe que vai sentir a dor daquelas bicadas pro resto da vida, mas tinha sido por uma boa causa. Se sentia quase um gangster.
— Acho que depois do garoto na igreja, o próprio ministério deve ter começado a procurar mais pessoas, já que tem um padrão bem ali. — Segen solta ao apontar pra um dos cantos da teia com o dedo enfaixado. — São sempre construções antigas, mas não tanto, e eles são sempre encontrados prensados em concreto de lugares trouxas.
— No caso do corpo que a Yuri encontrou, o assassino deve ter confundido os prédios. Tenho certeza que a pessoa não fazia ideia que aquele prédio ia virar disfarce pra uma construção nova e mágica. — A voz de Jun se faz presente também, apesar de estar em um canto da sala tomando nota de tudo que eles estão falando e descobrindo nos últimos dias, ele quer que eles saibam que ele está atento a tudo e tem as próprias convicções. — Então, quando ela levantou a parede… Provavelmente interferiu no processo e o assassino nem percebeu, por isso a vítima apareceu tão rápido.
Nosso assassino provavelmente não tem conexões ou informações diretas com pessoas que trabalham com construção bruxa, é adicionado em uma folha de papel na teia na mesma hora que Jung constata a informação, se virando pra dupla atrás dele.
— São todos estudantes de medibruxaria ou medibruxos formados e exercendo função. — Segen expõe seu raciocínio mais uma vez, Pandora se ocupando em adicionar aquela informação na teia também. — Acho que a gente devia começar uma investigação em campo pelo St. Mungus, estão divulgando as mortes agora todos os dias de maneira discreta, mas tenho certeza que vamos encontrar colegas preocupados dispostos a conversar por lá.
Jun se levanta quase na mesma hora, o aparelho eletrônico trouxa começa a tocar dentro do casaco e o barulho é simplesmente insuportável, espantando Pandora e Segen pra buscar os próprios pertences na sala enquanto ele segue logo atrás deles.
— Eu preciso receber alguém, não acho que vou poder ficar muito tempo, mas ainda podemos ir. — Jun comenta quando eles entram no corredor em direção ao elevador no final, na frente dele, Pandora e Segen trocam olhares e se seguram pra não fazer todas as perguntas que eles querem fazer, quando ele completa, impaciente. — Vão se sentir melhores se eu disser namorada?
— Vão se sentir melhores se eu disser namorada? — Segen o imita, em uma voz mais lenta e aguda, arrancando uma risada de Pandora. — Você é um otário.
Stretton é incapaz de concordar, apesar de ter passado anos esperando aquele desfecho entre os dois, ela preferia não tecer nem um tipo de comentário quando ela mesma era a rainha da negação, e tinha consciência de que estava evitando o amor à todo custo.
Quando os três estão dentro do elevador, encarando os próprios reflexos na porta fechada enquanto ele se move, é que ela percebe um detalhe que eles parecem ter deixado passar.
— Eles são mestiços, as vezes nascidos trouxas… Vocês acham que pode ser… Um crime de ódio também?
E de repente, nem um deles tem muita certeza se quer encontrar aquela resposta também.
▪︎
Londres, Inglaterra. Hoje, em 2026.
Eles só se espalham porque o St. Mungus é mesmo um lugar enorme, não querem parecer estar fazendo uma investigação sem autorização mesmo que estejam e porque também não tem muito tempo pra perder quando tem as próprias vidas pra cuidar, mas no fim das contas parece ter resultado.
Enquanto Segen foca nos enfermeiros e que podem ter conhecido as vítimas, Pandora se ocupa com os pacientes que podem ter sido deles em vida, fazendo sempre as mesmas perguntas, não querendo parecer suspeitos.
Como era sua relação com essa pessoa?
Como você descreveria essa pessoa?
Você se lembra de terem falado sobre algo diferente antes dessa pessoa sumir?
Essa pessoa falava de mais alguém?
E quando eram questionados sobre porquê estavam lá, faziam questão de citar que só queriam ajudar os setores que estavam sobrecarregados com tantos problemas, e que era de se esperar que alguém se comparecesse com toda situação. O que não era de todo uma mentira, só estavam omitindo a parte que o Ministério estava se mostrando um buraco de pessoas mentirosas e corruptas escondendo uma barbaridade daquelas, com certeza, pra proteger algo ou alguém.
Jun fica com os médicos e residentes porque é um número menor, e ele precisa mesmo sair daquele lugar o quanto antes. Namorar uma pessoa curiosa e que vivia pra expor fatos já era difícil antes, mas agora parecia impossível, por isso carregava um livro em branco e uma pena com ele agora por toda parte e a todo momento que estavam trabalhando no caso; sabia que Marigold jamais o perdoaria por ocultar aquela situação dela, então queria garantir que quando tudo se resolvesse e tivesse um fim, ela ia ser a primeira com um furo da fonte mais confiável que poderia ter.
Tinha a atenção em cada pessoa com quem falava, e no relógio no bolso, enquanto a pena mágica discretamente escrevia o que era conversado atrás de suas costas, como uma verdadeira espiã, ninguém parecia notar o objeto escrevendo sobre o pergaminho ali.
Helena Darkling, no outro canto do corredor, pensa que Jun se acha mesmo muito esperto e que esse era um dos motivos pra ela o detestar quando eles ainda estavam na escola, mesmo que ela não dissesse e demonstrasse, ela sempre odiou aquele traço seu em especial só porque ela achava que era ainda mais rápida e inteligente do que ele.
— Não sabia que estava interessado em migrar de profissão. — O jeito que a loira o alcança e ele deixa a pena e o pergaminho caírem no chão com o susto, só faz ela ter mais certeza de que é melhor do que ele. — Colhendo depoimentos pra ver se vale a pena?
— Não acho que medibruxaria é a mais segura das profissões nos tempos atuais, mas eu adoraria colher um depoimento seu. — Jun abre um sorriso cínico para Helena, uma das mãos erguidas no ar pra recuperar os objetos largados no chão. — Como é nunca ter tido uma nota boa a sua vida acadêmica inteira, e mesmo assim ter sido aceita pra ser medibruxa só por que sua família inteira domina essa área?
Jun também odeia a coisinha odiosa e forçada que é Helena Darkling desde quando eles foram introduzidos, tanto na escola quanto quando a família passou a fazer parte do convívio dos puro sangue de importância graças ao cargo da mãe no Ministério. Algo sobre ela sempre parecer feliz demais, doce demais e amigável demais o incomodava, e ele a via como uma armadilha viva e perigosa o tempo todo. A provocava sempre que tinha oportunidade, esperando ela o atacar e provar seu ponto de que ela não era nada que os outros pensavam, mas sempre terminava em espera também: Ela não o atacava, e não era porque ela não queria, mas porque sabia que era o que ele esperava.
Ela era uma merdinha, mas era uma merdinha esperta, e isso fazia o sangue dele ferver.
— Você veio pelos desaparecimentos ou pra insultar alguém que pode te ajudar? Sinceramente, Jun, você nunca foi uma pessoa sutil. — A mais jovem comenta, o rosto se fechando em uma carranca quase magoada, ao encolher os ombros e se encostar na parede. — Isso tá deixando todo mundo estressado e eu não sou e nem nunca fui sua inimiga, me importo com os assassinatos tanto quanto você. Eles eram meus colegas de trabalho, aprendizes do curso.
O jeito que Helena perde o olhar no corredor, quase faz Jun sentir muito por ela e acreditar que ela realmente tem uma dor ali a consumindo, mas ele não ia se deixar levar por um comentário.
— Se você sente mesmo, por que não me diz algo que eu não sei? — Jun insiste, ficando impaciente com o peso da melancolia daquela garota. Por Merlim, que perturbação. — Sua família é praticamente dona desse lugar, tem sido lei aqui por anos, sabem que isso não é normal e que tem um padrão. Um funcionário suspeito, um opositor de como as coisas funcionam no hospital, alguém puto tentando se vingar. Tem pessoas morrendo e ninguém parece dar a mínima aqui.
Helena acha graça no jeito que Jun parece desesperado, no jeito que ele parece realmente preocupado com a situação que não diz respeito a ele. Ela acha graça porque faz ele parecer fraco e sem propósito, um lugar que um sangue puro nunca deveria experimentar, mas eles eram muito diferentes.
— Acho que essa situação é muito maior do que eu e você, e não cabe a nós tentar achar a raiz desse problema. — A loira murmura pra ele, alisando a roupa de medibruxa impecável, ao se desencostar da parede. — Se eu fosse você, deixaria isso pra lá. Imagina os perigos que você pode correr se metendo nisso?
— Eu não tenho medo.
— Mas acha que está pronto pro que vai te atacar mesmo assim?
A verdade é que por mais que Jun não admita, ele pensa muito nas palavras de Helena agora no escuro de seu quarto, e não consegue dormir tentando descobrir o que ela queria dizer com aquilo. Estava alertando ele por que o considerava e temia por sua segurança? Estava sendo irônica por que sempre acabava mesmo tentando ser o herói? Ele não confiava em Helena Darkling, preferia acreditar que ela tinha o amaldiçoado, do que o tentado proteger por qualquer motivo aleatório que ela tivesse, mas bastou Goldie se mexer um pouco em seu sono pra ele esquecer aquele encontro estranho no hospital, e voltar toda sua atenção a garota dormindo ao seu lado.
A mão que não estava atrás da cabeça, foi automaticamente pras costas nuas dela, tocando a pele com a ponta dos dedos sem a menor intenção de acordá-la depois de terem passado horas muito acordados e se movimentando pela casa dele. Sabia que a mãe ia ficar muito magoada quando soubesse por outras pessoas que ela estava na cidade e ele não avisou, mas precisava de cada segundo possível sozinho com Kang e não queria dividir ela com ninguém. Tudo bem, uns anos atrás ele tinha suas ressalvas, mas agora era diferente.
Ele era diferente agora e sabia disso.
Deixou um beijo no ombro dela antes de se levantar e puxar o cobertor mais sobre sua figura pequena, e acredita com todas as suas forças que só saiu do quarto com a varinha na mão por costume e um movimento quase involuntário, e não porque sentiu que ia precisar quando entrou no corredor meio iluminado de sua casa e viu a mancha no papel de parede em sua frente.
Vermelho escuro, fresco e tinha cheiro. Um ponto inofensivo que ficava maior cada vez que ele piscava os olhos, mas foi só quando olhou pro resto do corredor que percebeu que aquela não era a única, mas sim uma de cinco. Foi tudo muito rápido: um segundo estava trancando a porta do quarto e recitando um feitiço de proteção com a voz firme pra garantir que nada ia acontecer com a namorada quando ele se voltou pra parede e respirou fundo, empunhando a varinha com habilidade ao dar uma ordem. — Cistem aperio. — E um corpo cair sob os pés dele logo depois, e outro, e outro, e outro e mais um ao longo do corredor.
Quente, com lágrimas nos olhos e muito menor e mais jovem do que os já encontrados, apesar de estarem tão dilacerados quanto. Eram só crianças, crianças brutalmente assassinadas e desovadas agora dentro de sua própria casa.
CAP O3.
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spidvrgwen · 1 year
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   ACESSANDO BANCO DE DADOS, AGUARDE … Seja bem-vinda, GHOST-SPIDER. GWENDOLYN MAXINE STACY, você é conhecido por ser HEROÍNA, isso está correto? Ótimo! Meu registro consta que você tem 21 ANOS, é originária de NOVA YORK, NOVA YORK, um VIGILANTE que trabalha como ESTAGIÁRIA DA PYM TECHNOLOGIES. Sua reputação é de ser ESPERTA e SENTIMENTAL, é verdade isso? O que? Um I.A. pode ter curiosidade. Dizem que se parece com OLIVIA RODRIGO, mas isso não é tão relevante. REGISTRANDO TODOS OS DADOS …
SOBRE GWEN.
Apesar de ser a estrelinha de biologia e todos os ramos possíveis que a ciência trouxe na escola, Gwen tinha outros talentos que eram explorados por ninguém além de si mesma: a música e o balé. Sempre ativou o lado dessas artes enquanto era a sabichona da feira de ciências e queridinha dos professores, e mesmo com essa reputação que tende a ser repudiada por colegas, era bastante sociável durante aqueles tempos.
Durante a agenda cheia escolar, Gwen passou pela crise de que, com dezesseis anos, a mordida de uma ranha radioativa lhe amaldiçoou, ou abençoou. Os conflitos com o pai, que já eram frequentes quando saiu do início da puberdade para ser uma adolescente completa, se tornaram piores quando as febres da radiação começaram e ela simplesmente começou a desaparecer. Não de propósito, mas porque aquele era um dos efeitos da radiação da aranha pela qual fora mordida em uma das atividades científicas do colégio.
Sua maior referência fora os Vingadores, que lhe deram um propósito para usar aqueles poderes, que também eram justos para a exploração. Entre os ensaios com sua banda como vocalista e as premiações de ciências, Gwen conseguiu achar o equilíbrio da nova vida através do balé. Conforme foi sendo conhecida pela mídia como Spider-Woman, seu codinome se firmou quando finalmente desapareceu diante de câmeras ao vivo durante um pulo entre teias. Ghost-Spider era o novo momento e ela até que gostava.
É verdade que Gwen se tornou algo como uma heroína e sua relação com o pai melhorou, apesar de serem um tanto rivais em seus cargos, ele como chefe da polícia e ela como a justiceira que atrapalhava a polícia. A união entre os dois firmou quando finalmente fora aceita em primeiro lugar da Empire State University. Além da harmonia em casa, também tinha alguns amigos heróis para poder contar e inimigos marcados.
Recentemente, Gwen sofreu com o falecimento do pai em um ataque de super vilões em Nova York. A morte inesperada apenas aguçou seu senso de justiça e tem sido cada vez mais crítica e radical contra vilões por puro luto mal sofrido. Enquanto se manifesta na vida dupla, precisa manter o foco, pois sua identidade secreta não garante sua vaga na Pym Technologies para avançar na carreira de pesquisadora.
HEADCANONS.
Gwen segue ativa na banda que tem com os amigos como vocalista e é seu momento maior de distração, apesar de ultimamente querer quebrar as baquetas na cabeça do baterista. Ela era a baterista anterior e sabe que é melhor.
Gwen já viu uma pessoa na rua idêntica a si, mas de cabelos curtos e loiros. Até hoje ela jura que isso é coisa do multiverso e quer comprovar a teoria um dia.
Sua maior ídolo de todas do mundo de heróis, dentre qualquer gênero, é Sue Storm. Ela é absolutamente a maior fã de Sue e acompanha cada passo. Isso vem além do heroísmo, mas também por ser uma renomada mulher cientista de Nova York.
Foi Janet Van Dyne em pessoa quem a convidou para o estágio na empresa Pym. Ela é absolutamente apaixonada por Janet, mas sempre quer fingir morte quando o inteligente e idiota Scott Lang abre a boca.
Ela odeia muito quando qualquer outro aranha pega um caso que ela queria muito. Pode ser qualquer outro herói, mas se torna pessoal quando vem especificamente de outro aranha.
A morte de seu pai fez com que se afastasse do mundo contra o crime por bons meses, quase um ano. Recentemente voltou à ativa e está um pouco perdida e fraca, mas a arte de conseguir flutuar entre arranha-céus tem lhe dado mais força.
PODERES.
Sentido aranha: Gwen sofre até com o próprio cabelo em pé pelo sentido aranha, que sempre aparece quando algum perigo está por perto. Seu cabelo nem sempre está com frizz, mas apenas em aviso.
Habilidades aranha: Pular de um lado para o outro, subir paredes, velocidade e força sobre-humanas, agilidade e equilíbrio... Tudo que uma aranha tem, Gwen tem. É absolutamente igual aos outros aranhas nesse requisito.
Fantasma: Quando quer, Gwen simplesmente desaparece, some. É criada uma aura como se fosse um borrão ao seu redor e pode-se deduzir que ela vai sumir, e ela some. Esse é um efeito vindo de sua aranha radioativa e é ótimo para quando quer fugir do seu coordenador de estágio ou do baterista de sua banda.
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donaguardia · 2 years
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Minha Irmã, a Serial Killer (Oyinkan Braithwaite)
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 Korede é uma enfermeira de classe média que vive em Lagos, na Nigéria, com a mãe e a irmã mais nova, Ayoola. Esta, de uma beleza incomum, está acostumada a ter suas vontades satisfeitas e, por vezes, age com inconsequência. É após uma dessas vezes que Korede se vê no apartamento da irmã, certa noite, ajudando-a a se livrar do corpo de mais um namorado, que se encontra caído em uma poça de sangue, sem pulsação e com uma faca enfiada no abdômen. Ayoola jura que foi sem querer, como das vezes anteriores, e Korede passa a refletir intensamente sobre a verdadeira personalidade da irmã e o perigo que corre cada rapaz que se envolve com ela.
 Acompanhamos a história dessas duas irmãs pelos olhos de Korede, a mais velha e sensata das duas. Ayoola, na verdade, de sensata não tem nada. Ela é imatura, caprichosa e muito inconsequente. Senti raiva dela quase o tempo todo. De Korede, o leitor sente pena, e um pouco de vontade de sacudir, já que ela parece cega aos óbvios problemas psicológicos da irmã. Mas conforme vamos avançando na narrativa, passamos a entender exatamente o que acontece com Ayoola, com Korede e com o poderoso sentimento fraterno que une as duas. As coisas começam a sair um pouco do controle quando a caçula desperta o interesse de Tade, um dos médicos residentes no hospital em que Korede trabalha e por quem nutre uma paixão secreta. Korede havia, até então, feito o possível para esconder a irmã de Tade, já que sabia do poder dela de despertar o desejo instantâneo de qualquer homem. Parece piada mas, toda a dinâmica desse triângulo me lembrou o filme Vestida Para Casar (Anne Fletcher, 2008) haha, se fosse um thriller, claro.
Meu telefone acende e olho para a tela. Ayoola. É a terceira vez que ela liga, mas não estou com vontade de falar com ela. Talvez ela esteja ligando porque mandou outro homem para a cova prematuramente ou talvez queira saber se posso comprar ovos quando estiver indo para casa. De qualquer forma, não vou atender.
 Esse é o primeiro romance de Oyinkan Brathwiate, autora nigeriana de 34 anos. Pelo título, ou até pela sinopse, podemos achar que se trata de um romance policial, mas está mais para um thriller psicológico, e um não muito pesado (uma pena). Como irmã mais velha eu me identifiquei com a Korede em alguns momentos, que parecia amar a caçula como se fosse sua mãe e parecia querer protegê-la de qualquer situação ruim. Apesar de, é claro, um sentimento de inveja e ciúme de Korede para com a perfeita Ayoola se sobressair durante a maior parte da obra. Psicanálise à parte, gostei bastante da escrita, da história, das personagens – inclusive de passar raiva com elas – e espero ler mais coisas da Oyinkan no futuro. O defeito do livro, pra mim, é ser curtinho. Não que fosse necessário, mas eu queria mais!
 Perguntava-me o que aconteceria se Ayoola fosse pega. Se, pela primeira vez, ela fosse responsabilizada por suas ações. Imagino-a tentando usar sua lábia para sair dessa, mas sendo considerada culpada. O pensamento me deixa tentada. Aproveito por um momento e depois me forço a deixar a fantasia de lado. Ela é minha irmã. Não quero que ela apodreça na cadeia e, além disso, sendo Ayoola quem é, provavelmente convenceria o júri de que era inocente. Suas ações eram culpa de suas vítimas e ela havia agido como qualquer pessoa sensata e maravilhosa agiria nas mesmas circunstâncias.
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desanuviarr · 3 days
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“Se um engenheiro constroi mal uma ponte, essa ponte cai; se um médico cura mal uma doença, esse doente morre; se um criador de imagens faz um filme ruim, um vídeo ruim ou um programa de televisão ruim, aparentemente nada acontece — nada morre.
Tibetanos, cabalistas e Jean Cocteau repetiram: 'desconfiem dos espelhos'. E eu os digo: desconfiem da suposta impunidade das imagens.
O que são essas imagens audiovisuais senão o mais efêmero dos espelhos, o mais perigoso dos espelhos, um espelho capaz de refletir os sonhos, capaz de evocar no branco de uma tela a vastidão do mundo e fazê-lo desaparecer novamente nesse mesmo branco sem que nada se quebre? Peço-os olhos e orelhas.
As imagens podem também matar desmoronando arquiteturas secretas da imaginação, sepultando neurônios de consciência por baixo de escombros de insensibilidade, venalidade e mediocridade.
Atentos à sua responsabilidade com o corpo físico de todos os homens, os médicos, desde muito tempo, em um momento como esse, fazem seu juramento hipocrático de iniciação — em nome do honorável proto-médico Hipócrates. Eu os proponho neste anoitecer firmar, para a saúde da imaginação audiovisual, um novo juramento em nome do padre Athanasius Kircher do século XVII, inventor da Lanterna Mágica.
Basta que cada um diga a si mesmo:
Jura que não filmará um só fotograma que não seja como o pão fresco, que não gravará um só milímetro de fita magnética que não seja como a água límpida?
Jura que não desviará os seus olhos, que não tapará os seus ouvidos frente ao real maravilhoso e ao real terrível das terras da América Latina e do Caribe, da África e ��sia, as quais te formam e das quais tu és fatal expressão?
Jura que será fiel a um sentimento irremediável de libertação, de justiça, de verdade, de beleza e não retrocederá frente às mazelas dos fantasmas da angústia, da solidão e da loucura e será fiel à sua voz interior antes de tudo?
Se assim não o fizerem, que o tigre e a águia devorem o fígado de seus sonhos, que a serpente se enrosque no corpo de suas câmeras, que exércitos de vaga-lumes provoquem curtos-circuitos e interferências em seus gravadores.
Se assim fizerem, como confiamos, que o colibri proteja-os com a delicada barricada de um arco-íris, que dure tanto mais quanto as suas próprias vidas — no tempo além de suas obras.”
Fernando Birri: Director Fundador de la EICTV, Cuba, 1990.
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hagsbatsandkeko · 5 days
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SAUDADE
o escalar delicado dos visgos a porta
ornam destemidos ao crepitar das cortinas
anunciando o meu ruir perante a pandora caído entre emboloradas gelosias
em ruína as sombras obtusas crocitam
e imponente mármore me secreta sobre bebês não nascidos
e juras dolorosas de amor
fazendo a casa cerimoniar um latejo em batimentos funéreos
avivando em mim lampejos de um sorriso que antes poria meu sangue a pulsar e correr em euforia
mas que agora arranca do meu peito aleivosias ecoando pelos corredores tão alto
que lamuriosas velas ruborizam em agonia
se o beijo amigo é prelúdio de escarro
o seu beijo é ninar nos braços do diabo
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ao3feed-brucewayne · 7 days
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Jason Todd y la florería milagrosa
by Honeybeeinpurple Jason está enamorado. Marinette, la adorable florista en Crime Alley, lo tiene enamorado. ¿Qué hace él a respecto? Invitarla a salir, por supuesto. Momentos tontos y vergonzosos, hermanos sobreprotectores y entrometidos, un padre con terribles consejos... e identidades secretas, ¿podrá Jason hacer que la posible futura relación funcione? Él jura que lo hará. Pero... ¿Por qué Tim parece tan convencido de que Marinette es un hada del café? ¿Y qué tiene que ver eso con todo esto de todos modos? Words: 1722, Chapters: 1/1, Language: Español Series: Part 1 of Amor milagroso Fandoms: Miraculous Ladybug, Batman - All Media Types Rating: General Audiences Warnings: Creator Chose Not To Use Archive Warnings Categories: F/M Characters: Marinette Dupain-Cheng | Ladybug, Jason Todd, Rogues Gallery (Batman), Joker (DCU), Bruce Wayne, Tim Drake, Damian Wayne, Dick Grayson, Selina Kyle, Bridgette (Miraculous Ladybug), Félix (Miraculous Ladybug PV), Adrien Agreste | Chat Noir Relationships: Marinette Dupain-Cheng | Ladybug/Jason Todd Additional Tags: jason is a fool in love, Jason invites Marinette on a date, Marinette moves to Gotham and owns a flower shop there, Fluff, Idiots in Love, First Love, Marinette is magical but that won't be seen here anyway, Marinette is romantically interested in Jason, Protective Adrien Agreste | Chat Noir, Adrien Agreste is a Good Friend, Jason Todd is Red Hood, Jason Todd Needs A Hug, Protective Jason Todd, Resurrected Jason Todd, Protective Marinette Dupain-Cheng | Ladybug, Bruce Wayne is Bad at Communicating, Damian Wayne is a Little Shit, Mouse Marinette Dupain-Cheng | Multimouse, Marinette Dupain-Cheng | Ladybug Is Sunshine, marinette is not ladybug, she is Multimouse, although she is the guardian of the miraculous, Adrien and Marinette are like brothers, Jason lies a lot about his life, He doesn't want his life as a vigilante to affect Marinette, Marinette and Jason as two fools in love, They are adorably clumsy and sweet via https://ift.tt/2WLfdSG
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jochemji · 7 months
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🌧- For a heavy, emotional secret
Se Jochem pudesse verbalizar algum secreto mais profundo, se ele pudesse de fato expôr algo assim sobre a sua vida, ele colocaria em evidência a paixão secreta que viveu a vida inteira. Houveram troca de cartas, fotografias, juras de amor, até noites bem aproveitadas quando podiam, mas nada além disso, não podia ser mostrado a ninguém e o guarda vive com isso guardado a sete chaves desde quando decidiram não se ver mais, por segurança e porque não dava mais para viver escondido, um amor de migalhas.
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web-series · 1 year
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Rainha do Verão
Estela é levada para a nova mansão de Dalila e se surpreende com o local.
[Estela]- meu Deus! É sério que a gente vai morar aqui?
[João]- é claro que sim, mana, aqui tem quarto de sobra. Capaz até de ter passagens secretas, tipo aqueles filmes.
[Estela]- nossa, nunca pensei que...fosse tudo tão real.
[Dalila]- mas é, amiga. Eu tenho certeza de que nossas vidas vão mudar. Já estão mudando, né. E oh, se liga: quando você se sentir pronta, nós vamos procurar uma clínica segura pra você retirar o feto.
[Estela]- ai, amiga, jura?
[Dalila]- claro que sim, mulher. Vamos acabar logo com esse tormento.
Emocionada, Estela dá um abraço em Dalila.
Nesse momento, Felipe aparece.
[Felipe]- Dalila, cadê você nas redes sociais? Já faz quase vinte e quatro horas da coroação e você não apareceu em momento algum.
[Dalila]- ai, calma, eu tava resolvendo umas paradas importantíssimas.
[Felipe]- amor, NADA é mais importante que seu engajamento com o público agora. Vamo, vamo, bora gravar.
[Dalila]- mas quê que eu vou falar? Não gosto dessas coisas ensaiadas.
[Felipe]- meu bem, se vira, agora você é influenciadora. Se você não colaborar, infelizmente vamos ter que retirar seu prêmio. E você não quer isso. Ou quer?
Irritada, Dalila nega com a cabeça.
[Felipe]- então bora agir, gatinha.
Mariana diz a Cadu que Alan desapareceu.
[Mariana]- simplesmente ninguém tem mais notícias dele.
[Cadu]- desgraçado. Ele sabia o que o esperava. 
[Mariana]- parece que alguém foi mais esperto que você, hein.
[Cadu]- a hora dele vai chegar. Mas no momento, preciso focar em outro alvo.
[Mariana]- Dalila?
[Cadu]- sim.
[Mariana]- ela foi outra que conseguiu te enganar fácil. E ainda tirou todo mundo da casa, eu tô lá literalmente sozinha.
[Cadu]- não vai ser tarefa díficil conseguir pessoas pra substituir. Mas ela me desafiou e eu não posso ficar sem fazer nada. Não devo.
[Mariana]- mas e agora, qual é o próximo passo?
[Cadu]- fazer com que ela se sinta estável na sua zona de conforto pra depois pum!! Explodir seus miolos! (risos).
Anoitece. Taty vai até a casa de Bianca, que se surpreende ao ver a amiga.
[Taty]- desculpa ter vindo sem avisar, mas eu precisava tanto conversar com alguém.
[Bianca]- quê isso, amiga, nem precisa se desculpar, você sempre será bem vinda. Entra aí, vou preparar alguma coisa pra gente comer.
[Taty]- não, não precisa se incomodar.
[Bianca]- ah, para, né, eu já ia comer mesmo. E aí, que cê me conta?
[Taty]- parece que só nós duas sobramos, né. A Dalila ganhou a vida.
[Bianca]- sim. Torço por ela. 
[Taty]- e sabe que...a partida dela e dos outros me fez refletir?
[Bianca]- é? Sobre o quê?
[Taty]- sobre eu estar parada aqui, sem fazer nada. Nem sei mais qual foi a última vez que saí pra me divertir sem ter que me preocupar com nada.
[Bianca]- amiga, sinceramente, não sei como você aguenta o Cadu. Um cara que sempre te coloca pra baixo, te faz trabalhar pra ele, quê isso. Você não merece.
[Taty respira fundo]- no fundo eu me sinto presa, sabe? Impotente, sem energias...ai, desculpa por te encher com tudo isso a essa hora, cê deve estar exausta.
[Bianca]- olha, sabe do que você precisa? De um bom rolê de comadres. Fazer umas compras, beber uma coisinha, jogar conversa fora...que acha? Anima?
[Taty]- ai...não sei.
[Bianca]- como assim não sabe? Você tá praticamente me implorando pra te tirar dessa fossa.
[Taty]- ai, então vamos! Acho que vai ser realmente bom.
Sorridente, Bianca dá um abraço na amiga.
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editoraguilhotina · 1 year
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Mil e uma noites e outras histórias
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COMPRE NA MIRAMAR LIVROS
Segundo volume da coletânea "Outras Histórias", Mil e uma noites e outras histórias é uma constatação experimental das subjetividades debilitadas pela liquefação da potência de viver. Mitos e arquétipos são provocados como um ritual de transposição dos desejos.
Histórias neste volume: Mil e uma noites; Sísifo; A vida secreta dos pisos; Roda da fortuna; Aqui era tudo mato; Afeto touch; Jura secreta.
Sobre o livro: Dimensões: 17cm x 24cm Capa: papel cartão 250g/m², laminação brilho Miolo: 64 páginas, preto e branco, papel offset 120g/m², costurado ISBN: 978-65-998588-1-9 Ano: 2022
Sobre o autor: Daniel Figueiredo é cearense radicado na Paraíba, professor da Universidade Federal da Paraíba, graduado e mestre em filosofia pela UECE e Doutorado em Educação na linha de pesquisa dos estudos culturais da educação no PPGE/UFPB. Dirigiu três curtas metragens, “Ser mais que cinza” (menção honrosa no Festival de Cinema de Triunfo, 2014; Melhor direção de fotografia e melhor ator no Festival Internacional de Cinema de Taquaritinga do Norte, 2014), “Chico Santeiro: do homem ao santo” (Melhor curta sertões, no Festival de Cinema de Triunfo, 2014) e “Já pensou em morrer de solidão?” finalizado neste ano. No último ano tem se dedicado à produção de quadrinhos e suas primeiras criações são a quadrilogia Outras Histórias e “Conatus: uma breve história da natureza humana”, uma graphic novel filosófica ainda inédita.
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nunca estive verdadeiramente feliz ao seu lado.
lhe doei tudo de mim, te recitei minhas juras mais secretas, te prometi meu tempo, te fui companheira.
me afundei tanto em ti que perdi ate o que me era mais importante desda vida; minha essência.
eu me perdi.
pra não dizer que não ganhei nada, você me proporcionou alguns pequenos, breves, resumidos, micro fragmentos do sentimento de felicidade;
esperava pelo menos palavras sinceras saídas de seus labios...
nunca estive verdadeiramente feliz ao seu lado.
ou talvez no começo, quando eramos ainda um misterio um pra o outro.
em que momento você deixou de me ver com admiração?
em que momento te deixei de ser um mistério?
em que momento foi, que tudo sobre você, começou a me machucar o coração?
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expanding-mind · 1 year
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Se for preciso, eu pego um barco
Eu remo por seis meses como peixe, pra te ver
Tão pra inventar um mar grande o bastante
Que me assuste e que eu desista de você
Se for preciso eu crio alguma máquina
Mais rápida que a dúvida, mais súbita que a lágrima
Viajo a toda força e num instante de saudade e dor
Eu chego pra dizer que eu vim te ver
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Que amor tão grande
Tem que ser vivido a todo instante
A cada hora que eu tô longe é um desperdício
Eu só tenho oitenta anos pela frente
Por favor, me dê uma chance de viver
Que amor tão grande
Tem que ser vivido a todo instante
A cada hora que eu tô longe é um desperdício
Eu só tenho oitenta anos pela frente
Por favor, me dá uma chance de viver
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Se for preciso, eu giro a Terra inteira
Até que o tempo se esqueça
De ir pra frente e volte atrás milhões de anos
Quando todos continentes se encontravam
Pra que eu possa caminhar até você
E eu sei, mulher, não se vive só de peixe
Nem se volta no passado
As minhas palavras valem pouco
E as juras não te dizem nada
Mas se existe alguém que pode
Resgatar sua fé no mundo, existe nós
Também perdi o meu rumo
Até o meu canto ficou mudo
E eu desconfio que esse mundo já não seja tudo aquilo
Mas não importa, a gente inventa a nossa vida
E a vida é boa com você
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Não tem pra trás nada
Tudo que ficou tá aqui
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Eu quero partilhar, eu quero partilhar
A vida boa com você
Pequeno príncipe ✨ obrigado por fazer jus a canção, você é mais do que eu pedi em minhas orações secretas ❤️‍🔥
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sptribeiro · 1 year
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Jura Secreta | Sueli Costa e Nelson Faria
‘FALECEU NESTA SEXTA-FEIRA, 03/03  AOS 79 ANOS,A CANTORA E COMPOSITORA; SUELI COSTA’!
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