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#Maurício Porto
gastronominho · 1 month
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Se prepare para a segunda edição da The House of Suntory
MONOZUKURI, OMOTENASHI, MONOGATARI - Fazer, Servir e Compartilhar, são o tema da segunda edição do evento
MONOZUKURI, OMOTENASHI, MONOGATARI – Fazer, Servir e Compartilhar, são o tema da segunda edição do evento Nos dias 24, 25, 26 e 27 de abril, a premiada marca de destilados japoneses mergulha nos valores e costumes do Japão, criando um ambiente inovador na Japan House, em São Paulo Os três conceitos que representam, respectivamente, o fazer com precisão, presença, paciência e disciplina japonesa…
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edsonjnovaes · 2 months
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O Filho Eterno - Filme completo
O Filho Eterno, Filme completo e brasileiro, Pessoa com Síndrome de Down (Drama) 2020 25 fev O Deficiente Filmes traz este filme pra você assistir e refletir em cada momento emocionante em que vai irradiar o seu coração. Adaptação do romance homônimo de Cristóvão Tezza, com a Nacionalidade Brasileira, o longa metragem não é recomendado para menores de 14 anos, lançado em 1 de dezembro de…
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ocombatenterondonia · 6 months
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INTERCÂMBIO Diretores da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Porto Velho se reúnem com o Deputado Federal Maurício Carvalho
No encontro em Brasília, gestores trataram de assuntos afetos à regulação e fiscalização dos serviços públicos concedidos pelo Município e das formas de cooperação do Deputado na defesa desse interesse na Câmara Federal O Diretor-Presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Porto Velho (ARPV), Jonathan Pacheco, junto com o Diretor Jurídico Alan Almeida do Amaral e o Diretor…
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mireoceu · 7 days
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“Abracemos todos com grande fervor a verdadeira devoção a Maria Santíssima e assim seremos todos salvos.”
São Leonardo de Porto Maurício
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pearcaico · 1 year
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Vista Aérea do Bairro do Recife e do Porto, na Parte Inferior as Pontes Buarque de Macedo e Maurício de Nassau - Recife Em 1940.
Photo Hart preston.
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anglicanapvh · 1 year
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O Bispo Maurício Andrade fará a cerimônia de Confirmação de nosso irmão em Cristo Emanuel Arcas. Estamos muito felizes e convidamos você para celebrar conosco, neste sábado 8/12 às 19h30. ☘️✝️🌈🙏 (em Porto Velho - Rondônia / RO) https://www.instagram.com/p/CltdDl6LRvn/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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joaoquinto · 34 years
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Currículo
João Victor Ferreira Borges (João Quinto)
Contato: (61) 99970-9191
Site: www.joaoquinto.tumblr.com/
João Quinto (32) é Bacharel em Interpretação Teatral pela Universidade de Brasília (UnB) 2016, graduando em Psicologia (UniP), Astrólogo formado pela Unipaz (2018), Tarólogo, escritor e pesquisador das artes cena.
O artista participou de distintos grupos e coletivos, entre eles: Laboratório de Performance e Teatro do vazio (2011/2013) ministrado pela Dra. Simone Reis; O grupo de pesquisa em Performance e tecnologia da Universidade de Brasília, Corpos Informáticos (2013 a 2015), sob orientação da Dra. Bia Medeiros, onde pesquisou a ação performática mediada pela linguagem tecnológica, recebendo menção honrosa pela pesquisa em 2015. João Quinto também compôs o coletivo de atores Porcos do Subsolo, que resultou na intervenção de rua homônima apresentada em 2015 nas cidades do entorno da Capital.
O artista apresentou distintos trabalhos cênicos no circuito local, entre eles: Chá de Fúrias (2013) de Teatro da Sacola apresentado no CCBB e distintos festivais do Brasil; Inominável (2016) de Similião Aurélio, selecionado para o festival internacional, Cena Contemporânea de 2017. Em 2016, foi selecionada para o elenco do espetáculo "O Pai", do Teatro da Vertigem (SP), em montagem realizada pelo projeto "Kafka na Estrada", que realizou oito sessões na programação do 17o Cena Contemporânea (DF). O artista atuou em curta-metragens como: Sal dos Olhos de Letícia Bispo, participante da mostra Brasília do 48º Festival de Cinema de Brasília, e do curta-performático, Transparência (2013) de Maurício Chades, participante do festival Fora do Eixo em 2014. Em 2018 João Quinto compôs a peça performativa "Tecnomagia" com o grupo liquidificador (DF) atuando como criador e performer do trabalho. No mesmo ano o artista somou o coletivo tripé dando início ao trabalho que segue em pesquisa "Todo mundo pere alguma coisa aos 8 anos" do Grupo Tripé.
Na área performativa, o artista em constante pesquisa, apresentou distintos trabalhos como: João e Maria com Maria Eugênia Matricardi (2013) no festival Performance Corpo Política; Serão Erótico (2014) no MAR - Museu de Arte do Rio de Janeiro, conjuntamente ao Grupo Empreza, de Goiânia; Sangue Frio (2015) e Ponto de Fusão, na exposição Mil-House Ateliête  do Coletivo Desculpinha, entre outros. Em 2016 João Quinto teve o trabalho: (im)penetrabilidade selecionado no 1º salão Mestre Darmas de Arte Contemporânea (2016), compondo a mostra com outros artistas do Brasil. Em 2017 o artista foi selecionado para a semana Brasil-Dinamarca no festival Twin-labs, onde esteve em residência com artistas internacionais e desenvolveu um trabalho performativo chamado "Kaos e Lama". 
Em 2014 o artista  estreou na área de direção teatral, expandindo sua pesquisa, com a peça Inflamável, na qual dirigiu 7 atrizes/performers, e seguiu trabalhando como preparador de elenco nos curtas metragens: Tempos mortos (2014) de Laura Papa, onde preparou Bidô Galvão e João Campos, do curta Zona Abissal (2014) de Emanuel Lavor e do curta performático O Cubo de 6 Faces de Maurício Chades, selecionado para o 50º festival de Cinema de Brasília. 
João Quinto também possui formação em clown pela incubadora de palhaços do projeto NUTRA com João Porto (2013 e 2016) e por Dr. Denis de Carvalho (2011).
Em relação ao saber astrológico, João o pesquisa desde 2013 quando se interessou por este campo de conhecimento e passou a aprofundar-se de maneira autônoma. Em 2016 iniciou-se em  Astrologia Moderna e Psicológica pela Unipaz com Maurice Jacoel, Vydia Soraya e Marcelo Cintra, formando-se em 2018 com uma pesquisa acerca dos movimentos antropofágicos e as relações astrológicas temporais destes no Brasil. João participa frequentemente de Simpósios, palestras e workshops de Astrologia e Tarot no terreno nacional e internacional, como ouvinte e pesquisador. 
João escreve a perspectiva astrológica diária em sua página do instagram @joaoquintoastrologia diariamente a cerca de 3 anos, Realiza atendimentos com distintas técnicas de Astrologia e Tarot para o grande público e segue em pesquisa acerca das linguagens simbólicas do inconsciente e sua relação com o campo de criação artística. Atualmente João cursa a perspectiva Astronômica da Astrologia com o pesquisador e astrônomo, Carlos Finni. Atualmente o artista enfoca sua pesquisa na exploração das alquimias interiores através do uso de símbolos, estados alterados de consciência, astrologia e cena.
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ocombatente · 2 months
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Prefeitura de Porto Velho amplia locais e horários de vacinação contra a gripe e covid-19
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Porto Velho Shopping passa a ser ponto de imunização a partir desta quinta-feira (22)   A partir desta quinta-feira (22), a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), inicia uma estratégia de vacinação contra a gripe e a covid-19. O planejamento vai ampliar a oferta dos imunizantes para mais locais, visando vacinar o maior número de pessoas. VACINAÇÃO NO SHOPPING A partir das 17h desta quinta-feira, o Porto Velho Shopping será ponto de vacinação na capital, até o próximo sábado (24). Uma sala com as vacinas da influenza e covid-19 ficará disponível no local, durante esse período, sempre das 17h às 21h. SÁBADO (24) Já durante o sábado, seis unidades de saúde abrirão as portas para vacinação, das 8h às 17h, sendo elas: USF Renato Medeiros USF Ronaldo Aragão USF Hamilton Godim USF José Adelino USF Castanheiras USF Maurício Bustani O paciente deve estar com o cartão do SUS ou CPF em mãos para ser vacinado A Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Jesus, localizada na rua Equador, Nova Porto Velho, também será ponto de vacinação contra gripe e covid-19 no sábado. O horário de atendimento será das 8h às 14h. Já na próxima semana, a Semusa estenderá os horários de funcionamento até as 21h, apenas para vacinação, nas unidades de saúde Ernandes Índio, Pedacinho de Chão, Osvaldo Piana e Nova Floresta. Nas outras unidades, a vacinação continuará sendo oferecida no horário normal. Confira aqui os horários dos locais de vacinação. Vale ressaltar que, para se vacinar em qualquer um desses pontos de imunização, o paciente deve estar com o cartão do SUS ou CPF em mãos. Se for menor de idade, precisa estar acompanhado de um responsável. Segundo a secretária municipal de Saúde, Eliana Pasini, o objetivo da estratégia é elevar os índices de vacinação de covid-19 e gripe em Porto Velho, a fim de garantir uma saúde segura a todos. Apenas 47 mil pessoas foram vacinadas contra a gripe desde o início da nova campanha “Nós estamos com a cobertura vacinal dessas duas vacinas bem abaixo do que é estabelecido pelo Ministério da Saúde. Precisamos que mais pessoas se vacinem. Estamos ampliando a ofertas dos imunizantes de gripe e covid-19 para atrair o maior número de pessoas a serem vacinadas”, explica Pasini. NÚMEROS Dados da Semusa apontam que, até o momento, apenas 47 mil pessoas foram vacinadas contra a gripe desde o início da nova campanha em Porto Velho. Esse resultado representa apenas 16% de cobertura vacinal. No entanto, a meta recomendada pelo Ministério da Saúde é de 90%. Apartir dos seis meses a criança já pode ser vacinada contra a gripe Em Porto Velho, dados da Divisão de Imunização da Semusa apontam que apenas 60 mil pessoas tomaram a dose da vacina bivalente contra covid-19. Esse número está bem abaixo do que é necessário para ser alcançado, por isso a importância de procurar se vacinar. Quem deve ser imunizar A vacina contra a gripe está disponível para qualquer pessoa acima de seis meses de idade. Pessoas que fazem parte de grupos de risco, como gestante, puérpera, idoso, imunocomprometido, entre outros, devem se identificar ao vacinador no ato da imunização. Já a vacina bivalente é indicada para pessoas acima de 12 anos de idade. No caso de idosos que já tomaram a bivalente, devem tomar a nova dose de reforço, desde que tenha um intervalo de seis meses entre as doses. Texto: João Muniz Foto: SMC Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Read the full article
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bunkerblogwebradio · 6 months
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Borges de Medeiros e a Vitivinicultura do RS
 A indústria vitivinícola da Serra gaúcha não existiria sem o entusiasmo e o incentivo de um filho de pernambucano que estudou em Recife e acolheu, no Rio Grande do Sul, vários nordestinos que moldaram a história do Estado.
Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961) é mais conhecido do público brasileiro como o elegante cidadão de casaca, colarinho duro e chapéu coco na capa da coleção Nosso Século, da Editora Abril, muito popular nos anos 1980. Ele foi, entretanto, muito mais do que um ícone da moda da Belle Époque.
Nenhum indivíduo na história do Brasil permaneceu por mais tempo em um comando do Executivo do que Borges de Medeiros. Foram 26 anos como presidente (equivalente ao atual governador) do Estado do Rio Grande do Sul: de 1898 a 1908 e de 1913 a 1928. No intervalo de 1908 a 1913, quando o cargo foi ocupado por seu condiscípulo Carlos Barbosa Gonçalves (1851-1933), Borges assumiu o papel de poder por trás do trono.
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Nas três décadas em que mandou e desmandou no Estado mais meridional da federação, Borges teve papel de primeira linha na política nacional, aprovando e vetando aspirantes à Presidência da República. Como líder incontestável do Partido Republicano Rio-grandense (PRR), foi o mentor de Getúlio Vargas, Oswaldo Aranha, José Antônio Flores da Cunha, João Neves da Fontoura, Maurício Cardoso e muitos outros.
No início deste mês de março, a indústria vinícola gaúcha esteve sob os holofotes da mídia após o resgate de mais de 200 trabalhadores — a grande maioria deles vinda da Bahia — de condições análogas à escravidão no município de Bento Gonçalves.
Eles trabalhavam para uma empresa terceirizada, contratada pelas vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, importantes produtoras da região.
O pai de Borges de Medeiros era o advogado pernambucano Augusto César de Medeiros, nomeado promotor público de Caçapava do Sul, na Metade Sul do Rio Grande do Sul. No município, Medeiros casou-se com Miquelina de Lima Borges, de família de proprietários de terras.
Uma das iniciativas de Borges de Medeiros no governo do Rio Grande do Sul foi justasmente o incentivo à indústria de uva e vinho.
A região em que essa atividade prosperou, a Encosta da Serra do Nordeste (hoje conhecida como Serra gaúcha e compreendendo 75 dos 496 municípios gaúchos, incluindo Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi e Flores da Cunha), foi uma das últimas a ser povoadas no Estado. A ocupação tardia teve causas sobretudo econômicas: situada 300 metros acima do nível do mar e coberta de florestas de araucária e pinus, não se prestava à criação de gado que havia sustentado por séculos a economia rio-grandense. A presença de índios da etnia kaingang, os chamados "bugres", tornava a área mais ameaçadora.
Mesmo os primeiros migrantes na segunda metade do século 19 — alemães, franceses, holandeses, poloneses, suecos e suíços — não se aventuraram encosta acima, preferindo terras menos inóspitas e próximas de cursos d'água, como os vales dos rios Caí e dos Sinos. A Encosta da Serra foi destinada aos que chegaram mais tarde, a partir de 1870: os italianos oriundos das províncias do Vêneto e do Trentino (então parte do Império Austro-húngaro).
Em vez de ser alojados em aldeias, como na antiga tradição europeia que remonta à Antiguidade, os migrantes foram distribuídos em lotes independentes organizados em travessões (linhas). O sistema previa a criação de vilas que serviriam como centro comercial e comunitário, mas as linhas acabaram sendo a unidade adotada pelos colonos para a tessitura de seus laços de sociabilidade na nova terra.
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CRÉDITO,
ARQUIVO
Mal servidos pela geografia, os recém-chegados foram favorecidos pela história. Em 1893, pouco mais de três anos após a proclamação da República, o Rio Grande do Sul foi sacudido por uma guerra civil de três anos entre os republicanos, no poder em Porto Alegre, e os estancieiros da Metade Sul que haviam dominado a região desde os tempos coloniais. O conflito, que durou três anos e deixou 10 mil mortos, terminou com a vitória dos primeiros. Derrotados e humilhados, os fazendeiros da Metade Sul assistiram à remoção de entraves políticos à atividade manufatureira e comercial nas regiões de migração, embora a pecuária continuasse sendo o principal ramo da economia do Estado. Além disso, a guerra quase não chegou à Serra. Diferentemente do que ocorreria mais ao sul, a população cresceu e, com ela, o peso econômico de migrantes e descendentes.
O governo do Estado, sob Julio de Castilhos (1892-1898) e, depois, Borges de Medeiros, intuía o potencial agrícola e industrial das regiões de migração. O principal propósito era suprir os grandes centros urbanos, como Porto Alegre e Pelotas, com produtos de subsistência. As próprias colônias foram organizadas em moldes supostamente científicos, de acordo com a ideologia positivista. As primeiras tentativas de plantar uvas, com mudas vindas da Europa, não vingaram. Entusiasta do progresso da região, Borges de Medeiros criou uma estação agronômica para prestar assistência aos colonos e patrocinou a importação de mudas de uva da variedade Isabel ou Isabella, que mais tarde se provou inadequada.
Em mensagem à Assembleia Legislativa, em 20 de setembro de 1902, comemorou os sucessos alcançados: "A viticultura tem melhorado visivelmente, devido aos trabalhos que a Estação Agronômica há empreendido com eficácia. A distribuição anual de bacilos das melhores castas de videiras trará dentro em pouco a substituição completa da uva Isabella, que não é a mais própria para a fabricação do vinho, atenta a sua fraqueza alcoólica". E completou: "Mais do que o aumento da produção, que aliás é animadora, importa aperfeiçoar os processos de vinificação e combater as fraudes e falsificações de todo gênero, sobretudo quando consistem na adição aos vinhos de substâncias tóxicas".
A Serra especializou-se na produção de itens essenciais para as cidades em crescimento, mas que pouca atenção recebiam nas regiões de predomínio da pecuária: banha, uva e madeira. Esse tripé impulsionou um desenvolvimento econômico que não seria igualado em nenhuma outra região. Inicialmente destinada ao abastecimento do mercado rio-grandense, a banha tornou-se item de exportação a partir de 1889. Entre 1907 e 1927, o valor exportado cresceu 1000%. O vinho teve ascensão ainda mais meteórica: de 2,1 milhões de litros anuais em 1905 para 20,8 milhões entre 1927 e 1930. Finalmente, a madeira ganhou importância crescente a partir da 1ª Guerra Mundial, respondendo por 2% da receita total de exportações do Estado em 1926-1930.
Às 15h40min do dia 10 de junho de 1910, os sinos das igrejas da vila de Santa Teresa, na Serra, repicaram em júbilo. Era a chegada do primeiro trem à localidade, que passava, naquele dia, por ato assinado pelo presidente do Estado, Carlos Barbosa, um dos passageiros da composição, à categoria de cidade sob o nome de Caxias do Sul. O jornal O Brazil descreveu a cena: "Houve um alvoroço indescritível em todos os corações. Ouvem-se as notas vibrantes do Hino Nacional e da marcha real italiana; vivas e aclamações reboam nos ares; ao longe, ao sinal de um disparo de canhão, uma salva de 21 tiros de morteiros saúda a chegada do trem inaugural".
O domínio de Borges de Medeiros foi inspirado no ideário positivista do filósofo francês Auguste Comte, que preconizava um governo dito científico. O objetivo de uma administração positivista seria promover o progresso por meio da correta aplicação do conhecimento humano em detrimento de valores democráticos como liberdade e representação. O positivismo havia inspirado intelectuais e militares desde os tempos do Império, e uma versão sintética de seu lema "O Amor por princípio, a Ordem por base e o Progresso por fim" foi incorporada à bandeira da República. Na prática, o regime do borgista Partido Republicano Rio-grandense (PRR) era uma ditadura na qual a Assembleia de Representantes (hoje Assembleia Legislativa), com esmagadora maioria governista, reunia-se duas vezes por ano.
"Tirano positivista", definiu-o o poeta e diplomata francês Paul Claudel, enviado ao final da 1ª Guerra Mundial a Porto Alegre para negociar dívidas francesas e belgas no setor ferroviário. "Magro como lobisomem, mesquinho como o demônio", vituperou Ramiro Barcelos, médico e aliado tornado inimigo, no poema Antônio Chimango, obra-prima de sátira política.
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CRÉDITO,
DOMÍNIO PÚBLICOLegenda da foto,
Nenhum indivíduo na história do Brasil permaneceu por mais tempo no comando do Executivo do que Borges de Medeiros
Há cem anos, oposicionistas promoveram um levante contra Borges que passou à história com o nome de Revolução de 1923. O objetivo do movimento armado era impedir a reeleição do chefe do PRR para um novo mandato. No acordo que pôs fim ao levante, o presidente do Estado comprometeu-se a deixar o governo definitivamente em 1928, quando foi eleito seu pupilo Getúlio Vargas.
Do ponto de vista econômico e social, o Rio Grande do Sul experimentou um boom sob o governo de Borges. Cidades foram criadas, expandidas e melhoradas com avenidas, parques e iluminação pública. Floresceram indústrias, linhas e ramais ferroviários, cais e armazéns para transporte fluvial e marítimo. Fundaram-se bancos, firmas de exportações, escolas, faculdades, tipografias, editoras, teatros. Essas e outras mudanças influenciaram de forma decisiva o Rio Grande atual e tiveram consequências para o restante do país.
A condição de filho de "baiano" — como eram conhecidos no Rio Grande do Sul os naturais da atual região Nordeste — rendeu dissabores a Borges de Medeiros. O historiador Sergio da Costa Franco (1928-2022) assinalou que seus muitos inimigos costumavam acusá-lo de não ter nascido no Rio Grande do Sul, contrariando um preceito da Constituição de 1891 para a ocupação do cargo de presidente do Estado. "A afirmação, de pura hostilidade partidária, não era verdadeira", notou o autor de Julio de Castilhos e sua época. Borges nasceu em 19 de novembro de 1863 em Caçapava do Sul.
O adolescente Borges de Medeiros ingressou em 1881 na Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo de São Francisco. Na instituição, tornou-se ardente republicano e abolicionista, além de positivista. O curso seria concluído na Faculdade de Recife, em 1885. Segundo Costa Franco, o motivo da transferência teria sido financeiro: na capital pernambucana, o estudante poderia contar com moradia e alimentação fornecidas por familiares do pai.
As relações tecidas na esfera familiar e acadêmica levaram Borges a manter importantes laços com nordestinos, alguns dos quais acolheu no serviço público e no setor privado no Rio Grande do Sul. Um deles foi o jurista potiguar Manuel André da Rocha (1860-1942), de Natal. Ele assumiu em 1890 a comarca de Lagoa Vermelha, no interior do Rio Grande do Sul. Posteriormente, foi chefe de polícia, procurador-geral do Estado e presidente do Superior Tribunal do Estado do Rio Grande do Sul. Sua função mais notória, porém, foi a de diretor da Faculdade de Direito de Porto Alegre, hoje Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. André da Rocha permaneceu à frente da instituição durante 40 anos.
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capitalflutuante · 6 months
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O Mercosul deve fechar um acordo extra regional com Singapura na próxima semana, durante a 63ª Cúpula do bloco que será realizada, no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 7 de dezembro. Este pode ser o primeiro acordo do Mercosul com uma país de fora do continente dos últimos 12 anos. O pequeno país é o segundo principal parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás apenas da China, e o sétimo principal parceiro comercial do Brasil em todo o mundo. “Desde 2011 não tínhamos assinado acordo com nenhum outro país, uma dificuldade de negociação externa do Mercosul. Mas, dessa vez, deveremos assinar na Cúpula, no Rio de Janeiro, o acordo com Singapura”, disse o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, acrescentando que o acordo está na fase de revisão, mas que tudo já está praticamente concluído. Desde que foi criado em 1991, o Mercosul fechou apenas três acordos com países de fora da região, com Israel, em 2007; Egito, em 2010, e Palestina, em 2011. O bloco fechou ainda alguns acordos de preferência, que não são acordos plenos de livre comércio, com a Índia e com países do sul da África, que formam a União Aduaneira da África Austral (Sacu), e que reúne África do Sul, Botswana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia. O embaixador Maurício Lyrio destacou que o acordo com Singapura é importante para o Brasil devido a intensa relação comercial entre os países, com U$S 8 bilhões de exportações do Brasil para Singapura em 2022 e superávit significativo. "É o sinal de força do Mercosul. Ou seja, depois de períodos de dificuldades, não vamos esconder aqui as dificuldades que enfrentamos em vários momentos, mas temos agora com a assinatura desse acordo mais um sinal da vitalidade do Mercosul", afirmou. O diplomata acrescentou que Singapura tem muitos investimentos no Brasil e que a maioria das empresas brasileiras com interesse na Ásia têm suas sedes nesse país. Além disso, defendeu que a negociação foi satisfatória para o Brasil e o Mercosul, uma vez que foi possível manter a preferência de empresas brasileiras para compras governamentais no Brasil, que é uma das exigências do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fechar acordos comerciais, inclusive com a União Europeia.   Singapura Com 5,6 milhões de habitantes, com população menor que a da cidade do Rio de Janeiro, Singapura tem 728 km² de área, tamanho próximo ao do município de Salvador. Em 2021, o pequeno país asiático ostentou um Produto Interno Bruto (PIB) de U$S 397 bilhões. Esse resultado, para efeito de comparação, é bem superior aos dois menores parceiros do Mercosul, o Uruguai com PIB de US$ 59,32 bilhões, e o Paraguai, US$ 39,5 bilhões, e menor que Argentina, com PIB de U$S 487 bilhões, e o Brasil, com U$S 1.609 bilhões no mesmo ano. Singapura é um importante centro financeiro do mundo, tem o segundo maior porto de contêineres do planeta, depois de Xangai, e está entre os cinco maiores centros de refinamento de petróleo em termos globais. Em 2022, a balança comercial Brasil-Singapura alcançou US$ 9,35 bilhões. As exportações do Brasil para Singapura naquele ano foram de US$ 8,345 bilhões, dos quais US$ 5,77 bilhões correspondem a petróleo refinado e cru, enquanto as importações singapurenses de produtos brasileiros foram da ordem de US$ 1 bilhão. Os principais produtos exportados pelo Brasil a Singapura são dos setores de óleo e mineração (petróleo refinado, petróleo bruto, ferro-nióbio), seguidos de produtos agrícolas (frango, suínos e carne bovina) e turbinas a gás. O Brasil é responsável por 58% da carne bovina, 48% da carne de frango e 39% da carne suína consumidas localmente. Os principais produtos importados pelo Brasil de Singapura são componentes eletrônicos e circuitos integrados e inseticidas. Com informações da Agência Brasil
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gastronominho · 6 months
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André Mifano recebe Maurício Porto em mais uma edição do Clube Donna
Junto do sócio proprietário do bar Caledônia Whisky & Co., o chef vai preparar um jantar para mostrar que comida e destilado podem render excelentes harmonizações
Junto do sócio proprietário do bar Caledônia Whisky & Co., o chef vai preparar um jantar para mostrar que comida e destilado podem render excelentes harmonizações Batizada de A Odisséia do Whisky, o jantar vai contar com rótulos da Irlanda, Escócia, Brasil, Estados Unidos e Japão, caso do cobiçado Suntory e do Lamas The Dogs’ Bollocks II, produzido pela mineira Lamas Destilaria em parceria com o…
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flordomamore · 6 months
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ocombatenterondonia · 7 months
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TRABALHOS Em Brasília, prefeito Hildon Chaves assegura recursos para finalizar obras na rua Humaitá e bairro Igarapé
Encontro no Palácio do Planalto, junto com o deputado federal Maurício Carvalho, garantiu o investimento O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, assegurou os recursos para a conclusão das obras na rua Humaitá, no bairro Socialista, e no bairro Igarapé, durante audiência no Palácio do Planalto, em Brasília, acompanhado do deputado federal e líder da bancada de Rondônia, Maurício Carvalho. “São…
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ambientalmercantil · 8 months
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gazeta24br · 8 months
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Entre os meses de setembro e novembro, a centenária marca de destilados japoneses desembarca nas casas Aizomê, Watanabe, Makoto, Kosho e Kinoshita com menu harmonizado a partir da sua premiada linha de whiskies, gin e vodka. Em maio de 2023, The House of Suntory Experience realizou pela primeira vez no Brasil uma imersão na cultura, gastronomia e coquetelaria japonesas, como anfitriã de noites exclusivas na Japan House São Paulo, que celebrou os rituais nipônicos a partir de um menu inspirado nos elementos da natureza que uniu culinária e alta coquetelaria moderna e autoral.  Para dar continuidade ao projeto e ao centenário da The House of Suntory, a marca realiza uma versão Pop Up da sua experiência, em parceria com os chefs Telma Shiraishi (Aizomê), Denis Watanabe (Watanabe), Makoto Okuwa (Makoto), William Ymamura (Kosho) e Marcelo Fukuya (Kinoshita) que, durante os meses de setembro, outubro e novembro, realizarão em suas respectivas casas, menus de 4 tempos harmonizados com os rótulos super premium da marca japonesa. A inspiração será em torno dos quatro elementos da natureza, como a água, o ar, a terra e o fogo, que propõem uma experiência sensorial com interações olfativas e gustativas aliadas à sutileza dos sofisticados destilados da Suntory. Cada etapa gastronômica é harmonizada com um coquetel criado especialmente para o cardápio, e ambos se conectam com o elemento da natureza contemplado naquele momento. A primeira casa a iniciar a série de jantares será o Aizomê, no Jardins (SP), comandado pela chef Telma Shiraishi, que foi a curadora do The House of Suntory Experience, e que levará para o seu restaurante o menu realizado em parceria com os chefs Edson Yamashita (Ryo Gastronomia), Rafael Aoki (Quincho) e o pastaio Marcio Shihomatsu (Shihoma Pasta Fresca), junto com os coquetéis desenvolvidos pelo mixologista Rodolfo Bob, sommèliere Yasmin Yonashiro, e que tiveram a consultoria do especialista em whisky, Maurício Porto. Assim como na experiência realizada em maio, o Aizomê também reproduzirá, simbolicamente, o ‘vazio’ - quinto elemento da natureza segundo a filosofia japonesa. A casa oferecerá um prato e copo vazios dentro do seu menu, representando um espaço de possibilidades, de preenchimento e reflexão, e não uma ausência material, como explica a chef Telma Shiraishi: “Iniciamos com o mais profundo, significativo e elevado dos elementos da natureza e da filosofia japonesa. E graças à participação dos clientes, faremos uma doação de alimentos e água potável para a ONG Movimento Água no Feijão (@aguanofeijaobr) - projeto que auxilia o combate à fome -, preenchendo a experiência com espírito de generosidade e gratidão ao dividirmos nossa refeição com quem precisa.” O menu estará disponível entre os dias 11 e 16 de setembro, pelo valor de R$ 700,00. The House of Suntory Experience Pop Up estará presente nos restaurantes selecionados para o projeto, com menus exclusivos e elaborados pelos chefs de cada casa, e com consultoria da sommèliere, Yasmin Yonashiro. Para mais informações, acesse thehouseofsuntoryexperience.com e @thehouseofsuntory_experience/. SERVIÇO: Menu Aizomê:  1. ELEMENTO:  VAZIO  2. ELEMENTO: ÁGUA  CHEF: EDSON YAMASHITA  PRATO: OLHETE AO DASHI COM VINAGRETE DE WAKAME E ÓLEO DE KOMBU DRINK COM HAKU: Haku Vodka, Jerez Amontilado Bardadillo, Sake Fumotoi Junmai Ginjo, Kimoto, Aonori. 3. ELEMENTO: AR CHEF: MARCIO SHIHOMATSU PRATO: TONARELLI TEMOMI COM TORI PAITAN E KARASUMI DRINK COM HIBIKI: Hibiki Japanese Harmony Blended Whisky, Yuzu mix, limão siciliano, ar de shisso. 4. ELEMENTO: TERRA CHEF: TELMA SHIRAISHI PRATO: BRASEADO DE WAGYU COM COGUMELOS E RAÍZES DRINK COM HAKUSHU DR: Hakushu Distiller’s Reserve Single Malt Japanese Whisky, Limão siciliano, mel de gengibre, Fernet Branca, Cynar e bitter umami (katsuobushi, kombu, shitake e yuzu). 5. ELEMENTO: FOGO CHEF: RAFAEL AOKI PRATO: CHOUX CRAQUELIN DE EALY GREY COM SORB
ET DE CAQUI E CRUMBLE DE CACAU DRINK COM YAMAZAKI DR: Yamazaki Distiller’s Reserve Single Malt Japanese Whisky, Aroma de cupuaçu, xarope de agave e bitters. The House of Suntory Experience Pop Up Gastronomia: Telma Shiraishi (Aizomê), Denis Watanabe (Watanabe), Makoto Okuwa (Makoto), William Ymamura (Kosho) e Marcelo Fukuya (Kinoshita) Data: setembro, outubro e novembro de 2023 (datas selecionadas em cada casa) Link: https://thehouseofsuntoryexperience.com  Instagram: https://www.instagram.com/thehouseofsuntory_experience/  Restaurante Aizomê Endereço: Alameda Fernão Cardim, 39 - Jardim Paulista, São Paulo (SP) Horários (The House of Suntory Experience Pop Up): segunda-feira a sábado - 18h às 22h (jantar) Data: 11/09, 12/09, 13/09, 14/09, 15/09 e 16/09 Telefone: (11) 2222-1176 Valor: R$ 700,00 WATANABE Endereço: R. Pedroso Alvarenga, 554 - Itaim Bibi, São Paulo- SP CEP:04531-011 Contato: (11) 3167-6200 @watanaberestaurante Horários (The House of Suntory Experience Pop Up): quarta-feira a sábado - 19h às 00h Datas: 2ª quinzena de setembro | 20/09, 21/09, 22/09, 23/09, 27/09, 28/09, 29/09 e 30/09)  MAKOTO CJ SHOPS Endereço:Rua Haddock Lobo, 1626, 4o andar, Cerqueira César, São Paulo-SP CEP: 01414-002 Horários (The House of Suntory Experience Pop Up): terça-feira a quinta-feira - 18h30 às 23h | sexta-feira - 18h30 às 00h Contato: (11)3198-8261  @makotobrasil Datas: 1ª quinzena de outubro | (02/10, 03/10, 04/10, 05/10, 09/10, 10/10, 11/10, 12/10)  KOSHO Endereço: Marcos Lopes 121, Vila nova Conceição, São Paulo-SP CEP:04513-080 Contato: (11)3045-4386 @kosho.japanese Horários (The House of Suntory Experience Pop Up): quarta-feira e quinta-feira: 19h às 23h30 | Sexta-feira e sábado - 19h às 00h  Datas: 2ª quinzena de outubro (18/10, 19/10, 20/10, 21/10, 25/10, 26/10, 27/10 e 28/10) KINOSHITA Endereço:R. Jacques Félix,  405 - Vila Nova Conceição, São Paulo- SP 04509-000 Contato: (11)3849-6940 @kinoshitarestaurante Horários (The House of Suntory Experience Pop Up): segunda-feira a sábado - 19h às 23h  Datas:1ª quinzena de novembro (1/11, 2/11, 3/11, 4/11 | 08/11, 09/11, 10/11, 11/11)  Sobre The House of Suntory The House of Suntory nasceu com o propósito de criar destilados originais feitos exclusivamente a partir da natureza do Japão e do seu povo. O portfólio é repleto de história, cultura e tradição, e há cem anos é reconhecida pelo pioneirismo na produção de whiskies artesanais japoneses. Criado na mais antiga destilaria de malte do Japão, o Yamazaki é o pioneiro no universo de single malt japoneses, e no Brasil está disponível nas versões de 12 anos e Distiller's Reserve. O lendário Hibiki, por sua vez, é modelo da harmonia e filosofia da Suntory, com um rótulo que representa as 24 estações do calendário tradicional japonês, refletidas nas 24 facetas do design da sua garrafa. Ambos já ganharam medalhas de ouro nas mais reconhecidas competições internacionais.  Hakushu é um single malt levemente defumado com notas de ervas, e em 2020 foi eleito o melhor uísque single malt do mundo pelo World Whiskies Awards, o Oscar do destilado. Também está disponível no Brasil nas versões de 12 anos e Distiller's Reserve. O portfólio também inclui o Roku Gin, Haku Vodka e The Chita Whisky. Os rótulos trazem elementos emblemáticos do Japão como o arroz utilizado como base na produção da Haku, que é filtrada por carvão de bambu, e a combinação dos seis botânicos de Roku, que são colhidos de acordo com as estações do ano para extrair o melhor sabor e equilíbrio. As bebidas reforçam o espírito tradicional da cultura japonesa, por meio dos ingredientes e do design de suas garrafas, destacando-se no mercado brasileiro.
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preservapoa · 8 months
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O ESPAÇO ANFITEATRO PÔR DO SOL É DO POVO! NÃO À CONCESSÃO!
O Anfiteatro Pôr do Sol, na Orla do Guaíba e próximo à foz do arroio Dilúvio, foi concebido como um espaço de espetáculos musicais e culturais a céu aberto, cercado pelo verde. Constitui-se em um importante patrimônio a ser resgatado para a população de Porto Alegre, para a retomada de eventos e lazer em meio à natureza.
O espaço tem capacidade para 70 mil pessoas e foi inaugurado em 13 de maio de 2000, um ano antes do Fórum Social Mundial, onde recebia público porto-alegrense e de várias partes do Brasil e do mundo. Seu nome foi resultado de votação popular, que contou com a participação de mais de 20 mil pessoas.
É um espaço nobre, aberto, com potencial de retomada de espetáculos e eventos gratuitos à população. Abriga ainda uma ampla área verde de gramados, circundados por mata ciliar, apresentando flora e fauna típicas da beira do Guaíba, além de arborização mesclada a uma paisagem natural que coroa um cenário ímpar no entorno do prédio do Anfiteatro.
O Anfiteatro Pôr do Sol fica ao sul do Parque da Harmonia (Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, incluído no “Trecho 1”, já concedido, da Orla do Guaíba) e ao norte do Parque Marinha do Brasil (incluído no “Trecho3”, com edital de concessão pronto). O “Trecho 2” da Orla, por iniciativa do prefeito Sebastião Melo, inclui o Anfiteatro previsto para concessão a empresas privadas implantarem um megaprojeto lucrativo, com muito concreto, prédios, centro de eventos, farol, marina, estacionamentos e outras estruturas mirabolantes que venham a gerar negócios privados, mais uma vez e acima de tudo.
A proposta de concessão, oriunda da Secretaria de Parcerias da Prefeitura, impede a recuperação do prédio abandonado e pretende transformar a área em ambiente de comércio e negócios. Porém ali há uma faixa de 500m de Área de Preservação Permanente (desde a mata ciliar da margem do Guaíba até áreas da foz do arroio Dilúvio) amparada pela Lei Federal 12.651/2012 e pela Lei Orgânica de Porto Alegre. Ali também vivem dezenas de espécies de aves (algumas migratórias), preás, tartarugas, gambás e outros animais da fauna nativa, em parte que fugiram da recente destruição do Parque Harmonia, promovida pela empresa concessionária GAM3 e pela Prefeitura de Porto Alegre.
O Espaço Anfiteatro Pôr do Sol não pode seguir o mesmo destino criminoso do Parque Harmonia, que foi deliberadamente abandonado para ser concedido por 35 anos para uma empresa construir um espaço próprio, de atividades lucrativas e eventos comerciais. A concessão do que chamam Trecho 2 implicaria no corte de dezenas ou centenas de árvores para a construção de mais estacionamentos privados, com impermeabilização do solo, muito concreto e ilhas de calor e menos área verde e biodiversidade, ferindo o interesse público e o direito ao meio ambiente equilibrado a todos (art. 225 da Constituição Federal).
- Pela manutenção dos espaços públicos, gratuitos para todos(as) e todes, com a restauração da estrutura do prédio e do palco de shows do Anfiteatro e manutenção total, das matas ciliares e da área verde e de preservação de seu entorno!
- Pela retomada de atividades artísticas, populares, gratuitas em harmonia com os espaços verdes e arborização!
- Pela preservação dos Parques Públicos, Praças e Áreas Verdes, sem concessões!
- Pelo Parque do Anfiteatro Pôr do Sol, pelo direito público de lazer, e por uma Cidade com mais verde e condições dignas de vida para todes!
Coalizão de Movimentos Salve Os Parques de Porto Alegre, Coletivo Preserva Redenção. Movimento Salve o Harmonia, PreservaPOA, Preserva Zona Sul, Ser Ação, InGá, Agapan, Amigas da Terra, AMPD, Sindibacários, Sindijus, APCEF/RS, Laudato Si, Pastoral da Ecologia Integral do Brasil/ RS, Coletivo Preserva Parque Marinha, ACESSO.
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Anfiteatro Pôr do Sol Foto: Mapio.net
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