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#Disque-Censo
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IBGE pede aos moradores que ainda não responderam ao Censo 2022 para ligarem ao 137*
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) solicita que os moradores de Penha – que ainda não responderem ao questionário do Censo Demográfico 2022 – para que liguem ao número 137, o Disque-Censo, e participem da pesquisa de atualização da população nacional. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone, fixo ou celular, todo os dias da semana, das 8h às 21h30. “Com o…
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pirapopnoticias · 1 year
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webradiomexfm · 1 year
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IBGE aposta no Disque-Censo para agilizar coleta final dos dados; trabalho de campo já passou de 200 dias
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amazoniaonline · 1 year
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Moradores ainda não recenseados em Benevides podem ligar para o Disque-Censo 137
#Benevides #PrefeituradeBenevides
A coleta do Censo 2022 está em campo desde agosto do ano passado e os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão visitando todos os domicílios brasileiros. Agora, o IBGE disponibiliza mais um canal para quem ainda não foi recenseado, e assim responder a pesquisa do Censo, o Disque-Censo 137, a ligação é gratuita, de domingo a domingo, de 8h às 21h30. Dados…
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Dados preliminares do Censo 2022 mostram que 247 das 399 cidades do estado tiveram aumento no número de habitantes em relação a 2010. Em todo o Paraná, o aumento do número de habitantes foi de 11,7%. [caption id="attachment_3995" align="aligncenter" width="1200"] Censo 2022: Curitiba foi a cidade paranaense com maior aumento do número de habitantes - Foto: Foto: Ari Dias/AEN[/caption] Os maiores crescimentos aconteceram em Curitiba, com quase 125 mil novos habitantes, seguida por Maringá (97 mil), Fazenda Rio Grande (86 mil), Londrina (81 mil), Ponta Grossa (80 mil), Cascavel (64 mil), São José dos Pinhais (64 mil), Araucária (47 mil) Sarandi (43 mil) e Piraquara (38 mil). Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, nos últimos 12 anos a população paranense passou de 10,4 milhões para 11,8 milhões, um aumento de 1,4 milhão de habitantes, o que significa que a população paranaense passou de 5,47% em 2010 para 5,70% 207,8 milhões de brasileiros em 2022. O estado do Paraná também aumentou sua participação na população do sul do Brasil, de 38,12% para 38,57%. O aumento da população paranaense foi de 11,7% nesse período, superando o índice nacional de 8,19%. [caption id="attachment_4000" align="aligncenter" width="1200"] Censo 2022 aponta crescimento populacional em 62% dos municípios paranaenses - Foto: Ari Dias/AEN[/caption] O Estado agora tem 22 cidades com uma população de mais de 100.000 habitantes. Também outros 69 municípios tem a população entre 20.000 e 100.000 habitantes e 105 municípios com população entre 10.000 e 20.000 habitantes. Por outro lado, os municípios que menos cresceram, segundo o Censo 2022, foram Guaporema, com 2.186 habitantes, Iguatu (2.142), Uniflor (2.136), São Manoel do Paraná (2.132), Santo Antônio do Paraíso (2.122), Miraselva (1.965), Esperança Nova (1.845), Santa Inês (1.744), Nova Aliança do Ivaí (1.315). Jardim Olinda, é oficialmente a menor cidade do Paraná, com apenas 1.280 habitantes. [embed]https://youtu.be/QoFS-mDdz5Q[/embed] Quer saber mais notícias sobre nossa cidade? Entre para o Grupo de Whats do JB Curitiba! CENSO 2022 As informações foram calculadas com base nos dados publicadas pelo IBGE a partir dos questionários respondidos pela população até 25 de dezembro. A metodologia do órgão considera o resultado prévio de municípios onde a coleta já foi concluída e uma combinação de dados e estimativas para as demais localidades onde o trabalho ainda está em andamento. Além do caráter informativo e uma fonte para definição de prioridades de políticas públicas pelos governos municipais, estaduais e a União, os dados do Censo são utilizados para calcular a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Seguindo um modelo estatístico, o IBGE entrega ao Tribunal de Contas da União (TCU) um resultado prévio do ano de 2022 a partir dos 83,9% da população recenseada nos 5.570 municípios do País. “Este modelo adotado foi bastante estudado e aprovado pela Comissão Consultiva do Censo 2022, que olhou detalhadamente o processo desenvolvido para fornecer ao TCU e à sociedade os melhores dados técnicos e reais possíveis”, explica o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo. O Censo 2022 começou em 1º de agosto e se estenderá durante o mês de janeiro de 2023. Os moradores de domicílios que ainda não participaram do levantamento devem ligar para o Disque-Censo no número 137. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todo os dias da semana das 8h às 21h30.
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rodadecuia · 1 year
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portalg37 · 2 years
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15 ANOS DO DISQUE DENÚNCIA É PAUTA NA REUNIÃO DA ACASP
15 ANOS DO DISQUE DENÚNCIA É PAUTA NA REUNIÃO DA ACASP
Situação da rodoviária de Divinópolis e o Censo 2022 também foram discutidos na reunião. O sistema de denúncia 181, conhecido como Disque Denúncia, completa em 2022, 15 anos. A data foi lembrada pelos órgãos de segurança pública na reunião de hoje na Acasp realizado na CDL em Divinópolis. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ferramenta auxilia a receber e investigar denúncias que podem ser…
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leonakali · 3 years
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VERDE DEMANDA
A amável memória que venho compartilhar é sobre o meu primeiro contato com as plantas. Todas as manhãs quando acordava, ia atrás do afago de mãe e sempre a encontrava do mesmo jeito: na varanda, regando e conversando com as plantas, as pernas na forma do número quatro, sustentando toda delicadeza e cuidado em uma perna só.
Ficava na janela olhando, era nítido a felicidade e satisfação florida em seu rosto, a paz que aquele momento trazia. Era admirável ver o quanto elas se entendiam, como eram amigas. Era um dos meus momentos favoritos.
Minha mãe me chamava para perto e eu ia toda serelepe, pisando nas folhas mortas e na água gelada que dava um arrepio na pele. E então começava os ensinamentos: como cuidar, como regar, quais eram para chá, quais eram para banhos, que afastam dor, tristeza, insônia, qual planta era de qual orixá, cada uma com sua finalidade. Era como integrar um clube secreto onde só nós sabíamos nos comunicar, com elas aprendi o significado de amor e cuidado.
Quando se trata da minha história, é impossível não falar da força feminina e ancestralidade presente. A oralidade é algo muito presente na cultura ancestral e na minha família. Começou com os antepassados que passou para minha bisavó indígena, que ensinou para minha avó cabocla Julia e então para a minha mãe.
Fui criada por uma baiana arretada, Dona Jô, que apesar das dificuldades nunca deu o braço a torcer, mesmo trabalhada no azeite de dendê, nunca perde sua “calmomila”, a não ser que mexa com suas crias. Quando chegou na Maré trouxe todo seu saber, criando raízes permanentes e gerando quatro frutos. Nos tornamos sementes e hoje continuamos semeando o território. Sou filha caçula de quatro irmãs.
O conhecimento e a conexão com plantas e ervas, a linhagem de curandeiras, está presente na história da minha família. A partir desse convívio, entendi o que era o mundo e qual era meu papel nele. Quando reflito sobre minha linhagem ancestral, espiritual e genética vejo que também estou ligada a um pensar que vem de África e da ideologia de ser comunidade e não somente eu. Ao mesmo tempo que sou corpo individual, sou corpo coletivo por trazer essa herança no meu DNA. Isso também aprendi na umbanda, prática religiosa que faz parte da minha vida desde o nascimento.
A mãe Carol, minha mãe de santo, é uma mulher forte, bondosa e altruísta. Conversamos bastante sobre espiritualidade e a importância da conexão com o universo. Podemos afirmar que o orixá é a própria natureza, a energia, a força oriunda da água, da terra, do ar e do fogo.
“Vejo a umbanda como amor, luz, semeadora da paz, união e empatia, sempre visando a caridade, ajudar ao próximo e isso mescla com o cuidar da natureza e viver em comunidade. Para melhorar o lugar em que vivemos precisamos respeitar e cuidar dessas forças.” - Mãe Carol
Precisamos descolonizar a ideia de que somos seres superiores e isso nos dá aval para desconsiderar outras formas de vida ao nosso redor.
A Europa segue a filosofia do penso, logo existo, colocando-se em primeiro lugar. Quando falamos de África, seguimos a filosofia ubuntu, sou porque somos, que tudo se dá a partir da coletividade. Somos a natureza. Tudo é um ciclo. Nós fazemos parte desse todo e se não cuidamos, estamos nos descuidando também. Podemos usar o saber ancestral para transformar. Mesmo tendo essa ideologia, ainda demonizam as religiões de matrizes africanas tornando a intolerância algo muito presente.
“É terrível o que está acontecendo, nossa sociedade precisa entender que não somos o sal da terra. Temos que abandonar o antropocentrismo; há muita vida além da gente, não fazemos falta na biodiversidade. Pelo contrário. Desde pequenos, aprendemos que há lista de espécies em extinção. Enquanto essas listas aumentam, os humanos proliferam, destruindo florestas, rios e animais. Somos piores que a Covid-19. Esse pacote chamado de humanidade vai sendo deslocado de maneira absoluta desse organismo que é a Terra, vivendo numa abstração civilizatória que suprime a diversidade, nega a pluralidade das formas de vida, existência e de hábitos.” Ailton Krenak - O Amanhã Não Está À Venda
No contexto das favelas cabe mencionar os ataques amplamente noticiados na imprensa em setembro de 2017 onde terreiros e outros espaços vinculados ao Candomblé ou à Umbanda, atribuídos a grupos que controlam a venda de drogas nas favelas. Segundo a pesquisadora Christina Vital da Cunha, da Universidade Federal Fluminense, integrantes desses grupos vêm coibindo a prática dessas religiões nas favelas cariocas há mais de dez anos, proibindo até mesmo o uso dos trajes brancos, o que está levando líderes e seguidores a deixar as localidades onde são ameaçados e perseguidos.
No caso da Maré, apenas 1.349 pessoas maiores de 15 anos foram declaradas seguidoras dessas crenças, sendo 786 (0,7%) espíritas ou espiritualistas e 563 (0,5%) de denominações afro-brasileiras. Essa baixa representação pode ser consequência da imensa pressão contra o espiritismo e as religiões afro-brasileiras promovida nas últimas décadas.
Para me aprofundar na pesquisa e registro dessa memória, construí um formulário do google forms que enviei entre os dias 1 a 15 de Novembro a 50 pessoas, todas moradoras dessa imensa Maré. Percebi que os principais resultados estão ligados ao racismo.
O racismo religioso no território afeta diretamente na vida dos praticantes, gerando medo e desconforto. Mesmo com o passar dos anos ainda é algo presente na rotina de quem vive a religião. Isso é resultado de uma história dolorosa, onde nossos ancestrais, escravizados e toda sua cultura foram e são até hoje desvalorizados. Algo ainda enraizado no Brasil, que é um dos países com a maior população preta e tudo que vem de nós é depreciado.
O Racismo se manifesta quando um indivíduo interfere na liberdade de crença e expressão de outra pessoa, praticando diversas violências como: ataques físicos, morais, escrita, gestual, intelectuais e verbais, seja por insulto ou fazendo “piadas” do tipo "Chuta que é macumba".
Existem diversos casos recorrentes de terreiros depredados, denunciados, irmãos sendo machucados, pais e mães de santo linchados na rua, casas de artigos religiosos de religiões de matrizes africanas destruídas. Assim como simplesmente andar de roupa branca pode te tornar alvo do racismo. É tratado como racismo e não preconceito religioso, porque é evidente as perseguições às nossas raízes. Segundo o Disque 100 (Disque Direitos Humanos) as denúncias durante 2018, as religiões mais atingidas são a Umbanda e o Candomblé.  Tendo em mente que essas religiões não são proselitistas, ou seja, não tem como ideal converter pessoas, mas sim de aconchegar quem a procura.
Os dois grupos religiosos predominantes no conjunto da Maré são os católicos (47,2%, próximo ao da cidade do Rio de Janeiro, que é de 51,1%,) e os evangélicos (são 21,2% na Maré e, na cidade, 23,4%). Conforme o Censo 2010 do IBGE.
Então, cresce a presença de pessoas brancas nos cultos afro-brasileiros, ao mesmo tempo em que os negros os moradores das favelas e principais atores sociais dessas manifestações religiosas no passado veem diminuir seus espaços de poder, participação e elaboração. Tais atitudes inibem os praticantes a assumirem seu pertencimento ao axé, mascarando assim sua verdade com outra religião ou buscando outros lugares fora do território, onde se sentem livres para praticar sua crença.  
“Essa depreciação da palavra macumba, essa desqualificação que essa palavra sofreu e que de certa maneira acaba inclusive, pegando muita gente que é da linha da macumba que não quer que seja dito isso. Eu conheço muita gente que diz ‘ Olha, eu não sou macumbeiro, eu sou espírita ou não sou macumbeiro, sou outra coisa.’ Então disputar esse termo, mostra como houve uma desqualificação no campo simbólico desses termos, que a rigor é a desqualificação das práticas, que a rigor é a desqualificação desses saberes com potenciais capazes de produzir incessante beleza, incessantemente o olhar original sobre o mundo, isso contamina até mesmo quem circula em torno desses saberes. Então me parece que essa desqualificação, ela flerta com essa questão que o Fannon levanta, que é a questão da vitima do racismo acabar de certa maneira, incorporando a inferioridade da sua própria cultura que é a tarefa medonha da educação.  Por isso temos a tarefa urgente de deseducar. Deseducar para que a gente possa viver a experiência política e poética da liberdade.”    Luiz Antônio Simas - A ciência das Macumbas
Para não permitir que a sociedade que impõe, nos paralise por medo ou receios de julgamentos, precisamos nos cuidar, mas para mudar o mundo precisamos começar por nós mesmos.
Todos esses fatores estão ligados ao não reconhecimento de nossas raízes, da nossa ancestralidade, que equivocadamente achamos que está ligada à religião, quando na verdade se trata da nossa linhagem familiar, da identidade histórica. Nossa linhagem ancestral, espiritualmente e geneticamente falando, estão interligadas, essa herança está cravada em nosso corpo. É de extrema importância assumir nossos antepassados, sabermos de onde viemos, porque estamos aqui e entender para onde vamos, assim temos autonomia e força para combater as mazelas cotidianas.
Os dados do Censo Maré afirma que 52,9% das pessoas residentes no território foram declaradas como pardas, 36,6% como brancas e 9,2% como pretas.A cor parda, mesmo que por influência da naturalidade em outra região do país, não exclui a descendência em potencial da árvore afrobrasileira.
As favelas cariocas têm uma forte presença de pretos, em sua maioria naturais do Rio de Janeiro e nordestinos, na Maré não é diferente. Com o desleixo do poder público em garantir direitos à moradia de qualidade, essas pessoas se organizam para garantir seus espaços e surge então a favela. Com a construção da Avenida Brasil, acontece uma imensa imigração de nordestinos para o território, aumentando a Maré e a transformando em bairro.  
Somos descendentes do povo da terra, que veio do sertão. A partir de um êxodo rural, trouxeram toda sua força e saber ancestral para o território. Tudo se deu através da mobilização e garra de nossos pais e avós e a cada dia esse legado vem se fortificando.
Fomos nós quem construímos nossas moradias, com a imobilização e força conseguimos o acesso a água, energia, ao asfalto. O poder dos antepassados é inquestionável, nossa herança não é só essa força, mas também toda essa falta de direito que afeta nosso ambiente e nossas vidas todos os dias.  Convivemos com a privação de acesso a um ambiente sadio desde a colonização. Tendo em mente as perseguições e a desumanização dos corpos pretos, o lugar em que vivemos também sofre com mais uma vertente do racismo, o ambiental.  Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos têm de estar assegurados de saúde, bem estar, alimentação, alojamento e acesso a serviços sociais necessários. Infelizmente, essa não é a realidade de muitos favelados. A Maré é cercada por três principais vias expressas do Rio de Janeiro: Linha Vermelha, Linha Amarela e Avenida Brasil. Assim somos prejudicados com a poluição sonoras e poluição do ar, trazendo diversas doenças físicas e mentais para os moradores.
Outros desafios cotidianos são: a falta de saneamento básico, recorrentes faltas de água, esgoto a céu aberto, coletas de lixo apenas em algumas partes do território, construções irregulares, diminuição de áreas verdes, entre outros. Em 2010 uma obra que custou R$ 20 milhões, a fim de preparar a cidade para as Olimpíadas, puseram tapumes cercando todas as 17 favelas da Maré, nos escondendo do restante da cidade, afirmando que nosso território não é uma área maravilhosa.
Essa verba poderia trazer melhorias significativas para a favela, mas o objetivo sempre foi o mesmo: invisibilizar, ocultar e privatizar nossos direitos enquanto camufla e não resolvem o real problema.
O poder público erra ao fazer planejamentos para a favela sem ouvir a favela. Como exemplo, temos as escolas no Salsa e Merengue, que foram construídas em uma área de lazer, arborizada. Deixando os moradores daquela região sem um bom espaço de entretenimento. A Clínica da Família no Pinheiro, tem um esgoto a céu aberto atrás da unidade, o que é um agente nocivo a saúde, sendo também estruturada em uma área de lazer.
Esses espaços saudáveis estão cada vez mais escassos. Não digo que saúde e educação seja ruim, mas a responsabilidade de não pensar novas áreas. Essa falta de arborização gera ondas de calor, que vem aumentando ao decorrer dos anos, nos atingindo de uma forma agressiva.
O que algumas pessoas alegam ser privilégio, nós chamamos de direitos mínimos e necessários para uma vivência digna e segura. Quando falamos de racismo ambiental na Maré, a primeira coisa que destaca-se é a hierarquia social. Isso sempre aconteceu para a manutenção do racismo. Esses descanso nos afetam diretamente e devemos ter em mente que acontece por ausência de direitos e não por culpa do morador.
Nos comunicar de forma direta é essencial, criar uma articulação social favelada, nos inspirando na nossa história, que tem uma ciência ancestral muito característica da favela e devemos dar seguimento a isso. Nos organizamos em um lugar que não havia pretensão de cuidado público e teve resistência.
É na favela que achamos a solução. Ainda que nossa garra seja indiscutível, precisamos continuar exigindo respeito e direitos. Sem a viabilização conseguimos realizar, com ela podemos fazer muito mais. É fundamental desconstruirmos a imagem de que a favela não se importa com o meio ambiente.
Entendendo que meio ambiente não é só florestas distantes, mas o lugar que vivemos, onde devemos cuidar e zelar pelo mesmo. Esses espaços verdes trazem diversos benefícios e aproximação à natureza, que é o mar, o ar, você, a planta.
Hoje a principal razão para o cultivo de plantas no território é a decoração do ambiente doméstico, conforme declarado em 89,3% dos domicílios. Contudo, não é desprezível que a finalidade medicinal seja a principal motivação em 6,2% dos lares da Maré, mais até do que a culinária ou alimentação, que alcançam, como motivo principal, menos de 1% dos domicílios. 6% é pouco pra tanto legado de gente que veio pra cá.
Nossos ancestrais nos ensinam o conhecimento da terra, do plantar e precisamos nos apropriar desse saber. Criar uma relação íntima com as plantas e enraizar no dia a dia. Plantar é tudo, é a base para o bem estar. A partir dessa vivência surgem novos entendimentos: a conscientização que tudo que consumimos torna-se parte da gente de alguma forma.
Cultivar nossos próprios alimentos nos dá autonomia de fazer escolhas seguras e mais saudáveis, muitas coisas são chamadas de comida mas não são alimentos. A agricultura é escassa, não é pop mas é um direito da favela, assim como comer bem é um ato político. É importante entender a soberania alimentar e nos favorecer dela.  As plantas que nos alimenta fazem parte do nosso ser e nos ajudam a compor as energias físicas e espirituais.
Podemos usar a medicina natural ancestral para nos cuidar com banhos, chás, na alimentação diária, purificação, limpeza de ambientes e renovar energias. Muitas pessoas usam esse poder ao seu favor e não sabem como isso afeta positivamente na sua vida.
Atualmente existe a necessidade de retomar os cuidados com a natureza e ter novas visões, buscando o saber sagrado ancestral que tem a força para resolver os desafios dessa nova jornada. Um adinkra chamado Sankofa, simbolizado por um pássaro africano de duas cabeças, deixa a mensagem: “nunca é tarde para voltar e apanhar aquilo que ficou atrás”. Quer dizer que, podemos voltar ao passado, aprender com nossos antepassados e ressignificar o presente. Transformar o hoje para melhorar o amanhã.  
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Cristofobia? Na ONU, Bolsonaro fez apelo que não faz jus à realidade do Brasil
Em seu discurso na 75ª Assembleia Geral da ONU, feito na manhã desta terça-feira, 22, além de culpar os indígenas pelas queimadas na Amazônia, e se eximir da responsabilidade das mais de 137 mil mortes pela covid-19 no país, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mostrou que conhece muito pouco do Brasil e fez um apelo contra aquilo que chamou de “cristofobia”.
“A liberdade é o bem maior da humanidade. Faço um apelo à toda comunidade internacional: pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia (…) O Brasil é um país cristão e conservador, e tem na família a sua base. Deus abençoe a todos”, disse o presidente no encerramento de seu discurso.
Em abril, Bolsonaro convocou jejum para ‘livrar o Brasil do coronavírus’
Mas será que a cristofobia é de fato algo a se preocupar com tanta veemência? Balanço feito pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em 2019 a respeito das denúncias de intolerância religiosa no Brasil mostra que não.
Ao todo, o disque 100 registrou 506 casos de discriminação religiosa no país em 2018, sendo que 72 foram contra pessoas da umbanda, 47 contra pessoas do candomblé e 28 que se identificam como “religiosos de matriz africana”. Isso representa mais de 30% dos casos de discriminação religiosa naquele ano. Porém, de acordo com o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os brasileiros que seguem alguma religião de matriz africana representam menos de 0,5% da população total (588.797 pessoas, de um total de 190.755.799).
Ou seja, como menos de 0,5% da população pode tomar para si mais de 30% de todas as denúncias de intolerância religiosa e ainda assim o presidente não enxergar que não se trata de uma suposta “cristofobia”, mas de um preconceito claro e explícito contra, essencialmente, religiões que não seguem justamente a filosofia cristã?
Ainda segundo o relatório do Ministério presidido por Damares Alves, 23 pessoas de segmentos evangélicos denunciaram casos de intolerância contra elas em 2018, o que representa 4% do total de casos. Segundo o Censo 2010, há 42.275.440 evangélicos no Brasil, cerca de 22% da população brasileira.
Os números são claros e não mentem. Inclusive, linkamos ao longo do texto a fonte oficial para cada um dos dados, para que não haja confusão. Bolsonaro falou de “cristofobia” na ONU, mas sequer mencionou os tristes dados de intolerância contra religiosos de matrizes africanas no Brasil.
Com a crescente bancada evangélica no Congresso Nacional, ficam claras as motivações do presidente em esconder a verdade de seu discurso.
Assista ao discurso de Bolsonaro na ONU na íntegra aqui.
Veja também: Web dá aula a Bolsonaro sobre governo e religião
Cristofobia? Na ONU, Bolsonaro fez apelo que não faz jus à realidade do Brasilpublicado primeiro em como se vestir bem
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sakara2775 · 7 years
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Copiado de otro muro... Me ayudan a compartir???? Que se haga viral esto x favoooor!!! Ya basta que el p..... gobierno nos vea la cara!!! Lo escribe mi hermano: Vengo saliendo de la capacitación que recibimos los voluntarios que participaremos en el "CENSO OFICIAL DE LAS VIVIENDAS AFECTADAS POR EL SISMO DEL 19 DE SEMPTIEMBRE DEL 2017" y me siento sumamente triste, decepcionado y encabronado de ver cómo el FONDEN y todos estos disque "apoyos" federales son pura pinche mamada! Funcionan exactamente igual que una aseguradora que hace todo lo posible para no pagarle a los afectados, incluso peor! Nos pasaron la lista de todos los requisitos que los afectados deben cumplir para hacerse acreedores al apoyo, y dicha lista es una verdadera burla! Estos hijos de su puta madre utilizan hasta el más mínimo pretexto para "justificar" que la inmensa mayoría de los damnificados no sean candidatos a recibir el apoyo. Los únicos que podrán recibir dicho apoyo serán los dueños que estén al corriente en prácticamentecompletlos trámites burocráticos que existen. Los afectados que tengan la más mínima falla en cualquiera de los requisitos quedarán automáticamente descartados por el sistema para recibir el apoyo. Es más, si el voluntario encargado de realizar el censo comete cualquier error al escribir la dirección de la propiedad y esta no coincide perfectamente con la que ellos tienen en el sistema, el apoyo queda automáticamente descartado. Para que me entiendan, si el voluntario pone que la propiedad está en la "Calle Benito Juares" y en el sistema ellos tienen que no es "calle" sino "privada", "cerrada", "avenida", o cualquiera de las variantes, el apoyo queda automáticamente cancelado! Así de cabrón está el pedo! También nos dijeron que el apoyo podría tardar en llegar hasta 36 meses! Que los apoyos no serán económicos, sino en especie (costales de cemento). Y que a quienes perdieron su casa por completo, solamente se les podrá ayudar con el 30% del valor que ellos mismos calculen de la propiedad. Esto significa que si eres un ciudadano ejemplar y totalmente responsable que está al corriente en absolutamente todos los trámites burocráticos que existen y perdiste por comple
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