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#Desigualdade em Cuba
edisilva64-blog-blog · 10 months
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Cuba Pré-Revolução: Desigualdades, Economia e Vida Cotidiana Antes da Transformação
Cuba Pré-Revolução: Desigualdades, Economia e Vida Cotidiana Antes da Transformação A Cuba pré-revolução, sob o regime de Fulgencio Batista, era marcada por profundas desigualdades sociais, uma economia desequilibrada e uma população que vivia sob condições diversas. Neste artigo, exploraremos o panorama de Cuba antes da revolução, destacando os aspectos econômicos, as disparidades sociais e a…
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brasilsa · 8 months
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keliv1 · 1 year
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1º Ekopolis - cerimônia de premiação
Em 2022, participei do 1° EKOPOLIS - Prêmio TILDEN SANTIAGO de Ecologia e Política, promovido pelo Selo Editorial Starling, MG, com a matéria sobre como sanar a desigualdade por água (cobertura da Brazil Water Week).
Na próxima terça, 06, rola a premiação (fechada a convidades) e estou feliz em fazer parte dos contemplados, na categoria Jornalismo Ambiental. Infelizmente, não poderei comparecer, mas fico contente que o que escrevi vai para o mundo. Sinal que o caminho está aí para ser trilhado
Assim que receber o livro (chegará pelo correio), posto aqui.
Segue release!
PREMIAÇÃO E LANÇAMENTO DO LIVRO - 1° EKOPOLIS - Prêmio TILDEN SANTIAGO de Ecologia e Política
 O 1° Prêmio Tilden Santiago de Ecologia e Política será entregue aos autores selecionados no dia 06/06/2023, às 19h, no Centro de Arte Popular em Belo Horizonte. O Prêmio é uma realização do Selo Editorial Starling, e o evento tem o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo.
”Promover a cidadania e a ecologia como forças luminares da humanidade e da sustentabilidade”, este é o foco do Instituto Ekopolis, movimento nascido em 2019, em Contagem/MG, idealizado pelo homenageado desta edição de estreia, que junto com o Instituto, dá nome ao Prêmio, o saudoso jornalista, professor, sacerdote itinerante, deputado federal e embaixador, Tilden Santiago.
O Prêmio, que contará com a apresentação “Caminho da Água – Nascente e Foz” da cantora Cristine Lima e participação da pianista Kelly Toz, celebra ainda três marcos balizares da sustentabilidade: os 50 anos da Conferência de Estocolmo, realizada na Suécia; os 35 anos do Relatório Brundtland (Our Common Future), na Noruega,  e os 30 anos da Eco-92, realizada em 1992, no Brasil.
 O Prêmio, enaltece os autores vencedores e convidados, nas respectivas categorias e ordem de classificação: Poesia: 1º - Jacirema da Cunha Tahim; 2º - Sammis Reachers; 3º - Nelson Silva; 4º - Cristine Lima; 5º - Helder Clério; 6º - Alberto Arecchi; 7º - Keilla Kalli; 8º - Michele Cavalcante; 9º - Fernando Antônio Belino; 10º - Carla Fernanda De Araújo, menções honrosas para: Francielli Manini; Lúcia Maria Paulino Santos; Luciano Izidoro de Borba; Luzia Lima Moreira e Matheus Presotto. Categoria Prosa: 1º - Alberto Arecchi; 2º - Darci Alda Barros; 3º - Vana Miletto; 4º - Joema Carvalho; 5º - Nemilson Vieira de Morais; 6º - Diogo Tadeu Silveira, menção honrosa para: Amauri Martins. Por fim, categoria Jornalismo Ambiental: 1º - Keli Vasconcelos;  2º - Marlene Gil; 3º - Pedro Paz. Como autores convidados tivemos: Cícero Christófaro e Fátima Sampaio.
SOBRE O HOMENAGEADO
Tilden José Santiago (Nascido em Nova Era, em 13 de julho de 1940 – falecido em Belo Horizonte, em 2 de fevereiro de 2022).
“Sacerdorte itinerante”, que transitou do conservador seminário de Mariana aos estudos na Universidade Gregoriana em Roma, nos tempos do Vaticano II. Encontrou-se com Paul Gauthier e Marie Thérèse, que o fez trocar o Colégio Pio Brasileiro em Roma, pela Fraternidade dos companheiros de Jesus Carpinteiro em Nazaré, na Palestina.
Ordenou-se padre em 1967, abandonando o sacerdócio na década de 70. Formado em Filosofia e Jornalismo, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN) depois do golpe militar de 1964. Foi um dos fundadores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Partido dos Trabalhadores (PT), e presidiu o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG).
Trabalhou no governo Itamar Franco como secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Foi deputado federal por três mandatos consecutivos. Em 2002 foi o terceiro colocado na eleição para Senador em Minas Gerais, amealhando 3.301.171 votos, o equivalente a 20,57% do total.
Em 2003, aprovado em sabatina no Senado Federal, exerceu o cargo de embaixador do Brasil em Havana-Cuba, durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2008, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) onde permaneceu até 2019. Suas últimas filiações partidárias foram PSOL (2020-2021) e Cidadania (2021-2022).
De 2019 em diante, se dedicou à criação do Instituto Ekopolis - Ecologia e Política, que se mantém vivo e operante, também a partir deste prêmio/homenagem, e eventuais desdobramentos.
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gazeta24br · 1 year
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (24) que, embora a cooperação internacional seja bem-vinda, é papel dos países da região liderar os projetos de preservação da Amazônia. Lula participou em Buenos Aires, na Argentina, da sétima reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).   “A cooperação que vem de fora da nossa região é muito bem-vinda, mas são os países que fazem parte desses biomas que devem liderar, de maneira soberana, as iniciativas para cuidar da Amazônia. Por isso, é crítico que valorizemos a nossa Organização do Tratado de Cooperação Amazônica – a OTCA”, disse Lula.   A reunião da Celac foi privada e as falas não foram transmitidos ao vivo, mas o discurso de Lula foi divulgado pela Presidência.   Lula citou que, em breve, deve convocar uma cúpula dos países amazônicos e que o Brasil já formalizou a candidatura de Belém para sediar a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025. “O apoio que estamos recebendo dos países da Celac é indispensável para que possamos mostrar ao resto do mundo a riqueza de nossa biodiversidade, o potencial do desenvolvimento sustentável e da economia verde, além, é claro, da importância de preservação do meio ambiente e do combate à mudança do clima”, disse.   Para Lula, há uma “clara contribuição” a ser dada pela região para a construção de uma ordem mundial pacífica, baseada no diálogo, no reforço do multilateralismo e na construção coletiva da multipolaridade. Segundo o presidente, os desafios globais e as “múltiplas crises” exigem respostas coletivas, citando, entre outros, as pandemias, as ameaças à democracia e as pressões sobre a segurança alimentar e energética.   “Tudo isso em um quadro inaceitável de aumento das desigualdades, da pobreza e da fome”, disse. “A maior parte desses desafios, como sabemos, é de natureza global, e exige respostas coletivas. Não queremos importar para a região rivalidades e problemas particulares. Ao contrário, queremos ser parte das soluções para os desafios que são de todos”, destacou.   Segundo o presidente, as experiências compartilhadas da região e de seu passado colonial devem servir para uma aproximação, e as diversas crises demonstram o valor da integração. Para o presidente, o diálogo com sócios extras regionais, ainda assim, é essencial.   “Isso não significa que devemos nos fechar ao mundo. Salienta apenas que essa integração será feita em melhores termos se estivermos bem integrados em nossa região. Temos de unir forças em prol de melhor infraestrutura física e digital, da criação de cadeias de valor entre nossas indústrias e de mais investimentos em pesquisa e inovação em nossa região”, disse o presidente, citando ainda que a estratégia de desenvolvimento deve garantir direitos fundamentais e combater a fome, a pobreza e as desigualdades de gênero.   “É preciso trabalhar para que a cor da pele deixe de definir o futuro de nossos jovens”, argumentou.   Lula está em viagem à Argentina, a primeira internacional após tomar posse no cargo. Ontem (23), teve encontro com o presidente do país, Alberto Fernández, para retomada das relações bilaterais. Também nesta terça-feira, se reúne com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Qu Dongyu, com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, com a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, e com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.   Diálogo e cooperação   Lula reafirmou o retorno do Brasil ao cenário internacional e disse que “nada mais natural do que começar esse caminho de retorno pela Celac”. Com a troca de governo, o Brasil está voltando a integrar o grupo, após três anos de afastamento do mecanismo.   “É com muita alegria e satisfação muito especiais que o Brasil está de volta à região e pronto para trabalhar lado a lado
com todos vocês, com um sentido muito forte de solidariedade e proximidade”, disse Lula, citando ainda outras organismos de cooperação como o Mercosul e a Unasul.   Durante seu discurso de abertura na reunião, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, deu boas-vindas aos representantes dos 33 países que fazem parte da Celac e pediu uma salva de palmas para celebrar a volta do Brasil. “Uma Celac sem o Brasil é uma Celac muito mais mais vazia. Sua presença hoje nos completa”, disse, se dirigindo a Lula. A reunião encerrou a presidência pro tempore da Argentina na Celac. Quem assume agora é São Vicente e Granadino.   Edição: Juliana Andrade    
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juliahdesign · 1 year
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Semana 7
• BRASIL x CUBA - Painel 2
- Design periférico
De acordo com um designer alemão, o design pode tornar mais um instrumento de dominação das potências hegemônicas sobre os países periféricos, a partir dos interesses políticos econômicos que estão envolvidos.
Uma possível saída para amenizar a desigualdade de forças, na qual o design pode atuar como protagonista ou ensejar rupturas, é redirecionar a pesquisa e o debate a área para questões que acometem a maioria da população mundial.
O conceito amplificado sobre design ressoa a ideia do design espontâneo periférico que acontece em práticas conhecidas como gambiarra
- Diferenças e semelhanças
Em Cuba, o design espontâneo da comunidade foi em certa medida estimulado pelo governo e pelo contexto particular da ilha, potencializando o impacto na cultura local. Já no Brasil, apesar de indícios recentes de mudança na maneira como é socialmente significada, a gambiarra é tradicionalmente vista de forma depreciativa e se desenvolve substancialmente à margem das vias oficiais.
É possível encontrar afinidade entre as duas nações (Brasil X Cuba) a partir de suas experiências com a escravidão (receberam um número expressivo de escravos de mesma origem - os bantos, populações que viviam no sul-equatoriano da África).
- Conclusão
No contexto brasileiro, a falta de acesso aos bens de consumo por muito tempo da maioria da população fez surgir a prática de readaptação do uso e da função de produtos — conhecida como gambiarra. Isso evidencia a capacidade de qualquer pessoa de pensar, produzir, criar, tudo de forma criativa, e resistir no modelo socioeconômico presente.
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interessa · 1 year
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Política abusiva: o nordeste é constante vítima da xenofobia antidemocrática
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Material de divulgação da carreata com o ex-presidente (então candidato à reeleição) Jair Messias Bolsonaro (PL) e o deputado General Girão (PL-RN). Créditos: internet
O movimento xenófobo contra nordestinos após resultados eleitorais se tornou praxe, tendo acontecido com força também em 2014 e 2018, por serem a maior região com votos voltados à esquerda. 
Por Lucas Roedel e Viviane Pasta
Em 2022, com os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais, a região foi novamente bombardeada com comentários de ódio e pura xenofobia. Isso porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos estados nordestinos. 
A lei Nº 9.459, de 13 de maio de 1997, prevê pena de um a três anos de prisão e multa para quem cometer discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. 
Denúncias nas eleições de 2018:
A Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989, define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena pode chegar a cinco anos de reclusão.
A maioria dos casos xenofóbicos virtuais são denunciados para a Safernet, uma ONG criada em 2005 com objetivo de defesa dos direitos humanos na internet, e é operada em parceria com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. As denúncias podem ser feitas de forma anônima e não se limita a sites nacionais, os brasileiros podem reportar páginas de qualquer lugar do mundo. A Safernet também atua sobre outros crimes virtuais, como racismo, homofobia, maus tratos contra animais, pedofilia, tráfico de pessoas e neonazismo.
Em 2018, a Safernet recebeu 64 denúncias anônimas de xenofobia em 17 domínios virtuais brasileiros.
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Em sites brasileiros, foram mais de 60 denúncias. Crédito: Safernet.
Se formos comparar a nível mundial, a Central de Denúncias recebeu 9.703 denúncias sobre 6.709 URLs diferentes (páginas virtuais). Destas, 1.434 foram removidas.
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Denúncias sobre xenofobia pelo mundo. Crédito: Safernet.
Como apresentado no gráfico a seguir, houve aumento de denúncias no mês de outubro de 2018, período em que as eleições ocorrem.
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Aumento considerável de denúncias durante o período eleitoral de 2018. Crédito: Safernet.
Os dados de 2022 ainda não foram apurados pelo projeto.
O problema está próximo de você:
Em Santa Catarina, muitos povos nordestinos migram para o estado em busca de condições mais favoráveis de vida. Grande parte das vezes, uma nova oportunidade de emprego em um setor industrial. 
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Postagem de Décio Lima. Crédito: Twitter oficial do Décio Lima.
São inúmeros os “motivos” para tal preconceito se expor nos sulistas. Mas nesta reportagem, vamos focar na maneira de pensar coletiva que, aparentemente, incomoda quem é daqui.
2022: Ataques constantes marcaram o algoritmo das últimas eleições:
Não precisou de muita pesquisa para encontrar tweets extremamente preconceituosos em relação ao nordeste, região que elegeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com folga de favoritismo. Vale lembrar que o candidato é, também, nordestino. Veja e tome suas próprias conclusões:
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Postagem de Twitter, sobre mapa do Brasil, indicando o nordeste como Cuba . Créditos: Twitter.
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Publicação no Twitter menosprezando região do nordeste brasileiro, Créditos: Twitter
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Publicação no Twitter de Whindersson Nunes. Créditos: Twitter.
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Publicação no Twitter menosprezando nordestinos. Créditos: twitter.
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Publicação no Twitter menosprezando nordestinos. Créditos: twitter.
Para concluir: a exclusão, a desigualdade social e o preconceito político na visão psicossocial.
Com os exemplos de campanhas políticas citadas acima de, no mínimo, mau gosto em mente, questionamentos sociais surgem para delimitar a ambiguidade do que é exclusão, desigualdade ou preconceito político e, em muitos casos, crimes previstos por lei. 
Na visão da psicóloga social Bader Sawaia, a exclusão é um tema que está constantemente na atualidade, sendo usado de forma homogênea nas áreas de conhecimento, mas com ponto de vista dúbio no ponto de vista ideológico.
Os dados citados acima pela Safernet são reflexões da exclusão causada pela política antidemocrática, que, dentre um infeliz leque de crimes, esconde suas ações de preconceito com viés ideológicos que fogem da igualdade e diversidade de povos. Nos encaminhamos, então, para tempos de reflexão e muitos estudos para um senso crítico necessário ao defender e escolher líderes para o nosso país-lar.
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midiscencia · 3 years
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Antes da leitura desta postagem, corre lá no Spotify e dá play na playlist especial preparada com a temática de POSE! Ela pode ser encontrada aqui.
VIVA, TRABALHE, POSE!
Hoje falaremos de uma série que ganha destaque a cada nova temporada por retratar assuntos delicados que dizem respeito à comunidade LGBTQIA+ desde o século passado. Muito representativa e necessária, traz à tona questões como homofobia, racismo, xenofobia, preconceito e desinformação em relação a AIDS/HIV em meio ao reduto de manifestação cultural e social que eram os chamados ballrooms, ou bailes, em Nova Iorque, onde a comunidade majoritariamente negra, homo e transexual encontrava-se para celebrar a onda de opulência, luxo e moda que permeou a década de 80, aspectos indispensáveis na hora de se contextualizar essa série incrível e que serão mencionados ao decorrer deste texto.
SINOPSE
Criada por Ryan Murphy, Brad Falchuk e Steven Canals, que se passa na NY dos anos 80 e 90 e acompanha a vida de um grupo de pessoas, dentre elas gays e trans que participam de competições conhecidas por bailes, uma maneira em que a comunidade LGBTQIA+ encontrou para viver seus sonhos numa época marcada por lutas pela sobrevivência e contra a AIDS.
MAPEAMENTO DOS GRUPOS SOCIAIS REPRESENTADOS EM POSE
Negros. Sejam eles retintos ou pardos, são perseguidos socialmente até os dias de hoje devido ao histórico de escravidão a que foram submetidos nos séculos passados. Após a abolição da escravatura ao redor do globo, tornaram-se socialmente indesejáveis pela população branca que outrora os vira como objetos e propriedades e, que, a partir da garantia de seus direitos humanos básicos, tinha de enxergá-los como cidadãos. Assim sendo, os ideais permeados pela ideia de uma supremacia racial a favor da branquitude ocasionou episódios terríveis na História, como foi o caso do Apartheid (África do Sul, 1948-1994) e da Luta Pelos Direitos Civis (EUA, 1952-1983), de modo que as pessoas negras infelizmente viviam sob opressão e coerção de uma outra parte da sociedade que opunha-se a sua existência e seus direitos.
O racismo existe em vários outros cantos do mundo, isto é inegável, mas no caso da década de 70/80, olhando da perspectiva do “expoente de Democracia e Liberdade que eram os Estados Unidos da América”, é ainda mais preocupante a permanência de práticas tão preconceituosas e segregacionistas, onde, visivelmente, ainda persiste uma diferença social e sobretudo econômica entre brancos e afrodescendentes. 
Latinos. Outra comunidade marginalizada em solo estadunidense, vindos, em sua maioria, de países como Porto Rico, República Dominicana, México, Panamá e Cuba, ou qualquer outra nação de língua espanhola mais próxima ou de forte peso no meio norte-americano. São cidadãos que saíram de suas cidades natais para tentar a vida na “Terra da Liberdade”, encontrando, normalmente, subempregos e dificuldades como o idioma e a desigualdade social que acomete a todos, mas principalmente àqueles que não são vistos como “cidadãos americanos”, já que ser um imigrante é motivo o suficiente para ser malvisto pelos mais conservadores e nacionalistas deles – que, por sua vez, também acreditam que estes são responsáveis por “roubarem empregos e aumentar a criminalidade” no país para onde se mudaram.
LGBTQ+. Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e, a definição mais discutida atualmente, os chamados queer. Pessoas que não se encaixam no padrão de heteronormatividade e cisnormatividade estabelecido pela sociedade, então tendem a ser excluídas pela parte conservadora e preconceituosa dela. A este grupo também foi associada, por muito tempo, a disseminação do vírus da AIDS, o HIV, sobretudo na década de 80, quando a doença era considerada uma novidade, sabendo-se apenas que era transmitida através do sexo. Por isso, dentre os mais conservadores e contra as práticas homossexuais, começou-se a especulação de que a doença estava presente nos casais gays, nos trans ou qualquer um que não fosse estritamente hétero. Como apontam Maurício de Souza Campos e Maria Thereza Ávila Dantas Coelho, faziam isso pois associavam estes a promiscuidade e pecado, a aberrações (2010):
“Os textos (dos jornais) falavam de jovens homossexuais masculinos que, vivendo em áreas urbanas e levando uma vida sexual “promíscua”, estavam inexplicavelmente contraindo doenças raras para pessoas de sua faixa etária. Além disso, os jovens morriam em decorrência de algumas dessas doenças, as quais normalmente não levariam pessoas saudáveis à morte. Como uma das doenças mais comuns entre esses pacientes era uma forma bastante rara de câncer de pele, não demorou para que o novo mal fosse apelidado de “câncer gay” (HADDAD, 1993). Antes da sigla AIDS (Acquired  Immune Deficiency Syndrome) ser adotada, em 1982, como nome oficial, usava-se extra-oficialmente a sigla GRID (Gay-Related Immune Deficiency). Nos corredores de alguns hospitais, porém, muitos médicos e profissionais da área de saúde chamavam-na de WOG, as iniciais, em inglês, para a expressão “ira de Deus” (wrath of God). Como se vê, o aspecto moralizante de punição para um comportamento tido como errado esteve associado à AIDS desde os seus primórdios” (CAMPOS; COELHO, 2010, p. 02)
Diante de tanto preconceito e marginalização, estes grupos passaram a se organizar em famílias (Haus ou House, do inglês, que quer dizer “casa”), apoiando-se e abrigando-se conforme novos jovens eram expulsos pela própria família de sangue, normalmente por sua condição homossexual. Havia uma “Mãe” ou “Pai” responsável pelos outros membros, que, por dedução, identificavam-se como irmãos. Posteriormente, estas famílias encontraram um novo espaço na noite: os clubes noturnos.
Lá, surgiram os chamados ballrooms (bailes). Falaremos deles a seguir.
OS BALLROOMS
A cultura de opulência, luxo e moda estava em alta nas décadas de 70/80. Muito glamour nos passos de Diana Ross, nas performances de Donna Summer, e Madonna, nas roupas de Elton John, tudo cada vez mais estimulado com o destaque das marcas de grife, caríssimas, como Givenchy, Dolce & Gabanna e afins. Figuras como Prince, Boy George e Michael Jackson também promoveram todo esse brilho e fashionismo, suscitando nas pessoas a consciência de que isto não era exclusivo do mundo feminino. Assim, surgiram também alguns dos principais ícones a favor da causa e da conscientização sobre o movimento gay (como fez Madonna, engajada com a luta e promovendo Vogue, uma música que falava sobre o cenário da comunidade LGBTQ).
Por isso os bailes eram tão atraentes: além de reunir a parcela mais marginalizada da sociedade, como negros, latinos e homo e transexuais, promoviam uma noite de diversão regada a disputas que envolviam muitas habilidades, promovidas pela busca da Haus mais aclamada, invencível, renomada.
A CATEGORIA É…
Assim, as famílias (Haus/House) se organizavam para as competições. Segundo Cintra (2018),  mencionando Lawrence:
“As “drag  queens negras,  gays  e  da classe  trabalhadora  se  viram  alienadas  de  suas famílias  biológicas,  que  eram  usualmente intolerantes às suas escolhas” e também atacadas de diversas formas por esse discurso machista e, obviamente, homofóbico e intolerante que reinava pelas ruas. Sendo assim, “com nenhum outro  lugar  para  que  pudessem ir,  elas  formaram  suas  próprias  gangues  de  suporte,  as  quais preferiram chamar de Houses” (LAWRENCE, 2011, tradução própria).
Neste contexto, é comum falar-se muito do voguin’ também. Que, parafraseando Lawrence, Cintra também mencionou em sua dissertação, explicando como e onde surgiu o icônico estilo de dança:
“Tudo começou em um clube chamado Footsteps(…) Paris Dupree estava lá e um monte dessas queens negras  estavam  jogando shade (provocação) umas  nas  outras.  Paris  tinha  uma revista Vogue em  sua  bolsa  e  enquanto  estava  dançando,  ela  tirou  da  bolsa,  abriu  em  uma página  onde  tinha  uma  modelo  posando  e  parou  naquela  pose  junto  com  a  batida  da música.  Então  ela  virou  para  a  próxima  página  e  parou  em  uma  nova  pose,  novamente junto com a batida. (…) outra queen veio e fez uma outra pose na frente de Paris, e então Paris foi na frente dela e fez outra pose. (…). Isso tudo era shade (…) e logo começou a ser  feito  nos balls. Primeiro  eles  chamaram  de posing e  depois,  por  ter  começado  por conta   da   revista Vogue,   chamaram   de voguing” (LAWRENCE, 2011)
Era comum haver um membro específico para cada categoria, por exemplo: o tido como o mais bonito, entrava na categoria face (rosto, em inglês). O mais musculoso, esbelto ou esguio, desfilava na categoria body (corpo); o melhor modelo, com o melhor catwalking (desfile), mostrava sua postura e seus passos na passarela improvisada e sob os olhares minuciosos dos juízes; dançarinos e contorcionistas destacavam-se quando os desafios da noite pediam dança e criação de coreografias (um dos berços do voguin’); Posteriormente, foi implementada a categoria chamada lip sync (sincronização de lábios/dublagem), onde os principais ícones da música dos anos 70 e 80, como as já mencionadas Dianna Ross e Madonna, eram homenageados em performances espetaculares e animadas.
Em relação aos desfiles, haviam as categorias temáticas ou de habilidades específicas. Abaixo, está um vídeo onde a Casa Abundance aceita um desafio proposto pela Casa Evangelista, em POSE:
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É em meio a todo este cenário que a série Pose se desenvolve quando, nos anos 80, Blanca, uma mulher transexual, acolhe jovens desabrigados (expulsos de casa) por sua condição LGBT. Como já dito anteriormente, a série contempla aspectos essenciais da época, permeada pela ascensão da cultura de luxo e opulência, bem como o surgimento dos balls, os bailes onde a comunidade comumente excluída (negros e latinos transexuais e homossexuais em sua maioria) se reúne para noites de festas intensas. 
Nesta trama, existem alguns personagens centrais, cujas histórias, individual ou coletivamente, geram uma identificação e representatividade muito importante para os telespectadores de hoje em dia. Também despertam em quem quer que seja (um homem ou mulher cis, hétero ou não, jovem ou adulto) comoção e empatia para com as condições de vida e luta dessas figuras marginalizadas pela sociedade, o que, infelizmente, se repete até os dias de hoje.
OS PERSONAGENS (atenção: há uma pequena chance de haver alguns spoilers)
Blanca: No início de POSE, Blanca é diagnosticada com HIV. Imediatamente depois de ouvir a notícia, toma uma decisão ousada. [SPOILER] Blanca vai deixar a Casa Abundance e começar a Casa Evangelista. A série se concentra nela reunindo “crianças” que irão competir nos bailes com ela. [/FIM DO SPOILER]
Elektra: Elektra Abundance, a rainha da cena dos bailes, é a mãe da House of Abundance. [SPOILER] Desde que Blanca desertou da Casa Abundance para formar sua própria casa, Elektra travou uma rivalidade com sua antiga filha.
Angel: Uma mulher trans que trabalha como prostituta e dançarina, com um dos melhores arcos de desenvolvimento da série. Futuramente, passa por muitas dificuldades para se tornar uma modelo.
Damon: Depois que Damon é expulso de sua casa em Allentown, ele se muda para Nova York, sendo o primeiro convocado por Blanca para a Casa Evangelista. Posteriormente, com a ajuda de sua nova família, conseguiu alcançar seu sonho de se tornar um dançarino profissional.
Ricky: Ricky vive na rua até que ele conhece Damon Richards, que o leva para a Casa Evangelista.
Papi: Lil Papi, um órfão latino e membro da Casa Evangelista, com algumas questões pessoais como envolvimento com drogas e o mundo do crime.
Pray Tell: Pray Tell, o Mestre de Cerimônia da cena dos bailes, mas também um estilista prestigiado e aclamado em seu meio. Um dos personagens mais bem evoluídos da trama, junto de Blanca, sempre conscientizando os mais novos sobre a causa da AIDS/HIV e buscando aconselhá-los para não optarem por caminhos ruins como vícios ou relacionamentos abusivos.
VALE A PENA PESQUISAR SOBRE…
Rupaul’s Drag Race: Reality show onde drag queens competem em várias categorias como humor, interpretação, maquiagem, canto e, sobretudo, passarela e desfiles. É a maior referência da atualidade sobre o cenário de ballrooms, pois Rupaul, o apresentador, uma drag queen, viveu o ápice do movimento nos anos 70/80 e 90, fazendo várias referências à época. Com o passar dos anos, possuindo mais de dez temporadas, o programa alcançou até mesmo pessoas heterossexuais graças ao seu gigantesco repertório envolvendo moda e um show de talentos à parte. Abaixo, está um trailer de uma temporada ALL STARS, onde os principais nomes das temporadas regulares retornam para a competição:
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Paris is Burning: Paris Is Burning é um filme-documentário estadunidense de 1990 dirigido e escrito por Jennie Livingston e gravado em diferentes fases da década de 1980, que segue a comunidade LGBT na cidade de Nova Iorque. Muito atemporal, sendo relevante até os dias de hoje.
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LEGENDARY: Legendary é um reality show de competição de voguing lançado em 27 de maio de 2020 pela HBO Max, trazendo inúmeras referências sobre a cultura de ballroom, focando no desfile e na dança em uma disputa entre várias Houses.
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DRAGULA: Quase nos mesmos moldes de Rupaul’s Drag Race, mas ao invés de queens, temos monsters. Ao invés de um “Lip Sync for Your Live”, temos um “Extermination”, com desafios que incluem coisas como ser enterrado vivo, ter sua pele perfurada por várias agulhas, comer carne crua, a fim de garantir sua presença na competição se você está entre os piores de algum desafio. Enfim, recomendado apenas para maiores de dezoito anos e desaconselhável para o público sensível. O mais puro e essencial glam horror:
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I DON’T PLAY, I SLAY - NOMES IMPORTANTES E RELEVANTES NA CULTURA DE BAILE/COMUNIDADE LGBTQ+
Grace Jones James St James Michael Alig (Club Kids) Crystal Labeija Amanda Lepore Rupaul
Referências:
CAMPOS, Maurício de Souza; COELHO, Maria Thereza Ávila Dantas. A AIDS e o discurso homofóbico da indústria cinematográfica hollywoodiana. Disponível em: http://www.fg2010.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1278272053_ARQUIVO_AAids.pdf. Acesso em: 14 mar. 2021.
MONTEIRO, Gabriel Holanda; SILVA, Naiana Rodrigues. “Come on, Vogue!”: Madonna e a construção da identidade LGBT através da representação simbólica na música pop. Temática, Paraíba, v. 14, n. 01, pp. 128-145, 2018. Mensal. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/tematica/article/view/37974/19315. Acesso em: 16 mar. 2021.
SANTOS, Henrique Cintra. Capítulo I - Os ballrooms. In: A transnacionalização da cultura de Ballrooms. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2018. pp. 13-60. Disponível em: http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/331699/1/Santos_HenriqueCintra_M.pdf. Acesso em: 17 mar. 2021.
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seasickpoetry · 4 years
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[SOBRE MADURO/VENEZUELA E BOLSONARO/BRASIL]
Amigos, vejo que a maioria de vocês está permeado por boas intenções quando compartilham e ventilam a ideia de que Bolsonaro e Maduro sejam gêmeos militares siameses [alô Geopolítica freestyle], mas eu gostaria de trazer algumas questões à luz desse debate. Como não dá para fazer isso de um jeito rápido e eu preciso corrigir 80 exercícios, gravar um podcast, ler um artigo para a pesquisa [desculpem o desabafo], e assistir harry potter e a ordem da fênix, até o fim do dia, aqui vai, por enquanto, o contexto histórico desse debate. Espero que ajude a entender. Parte I Contexto [indo e voltando na história porque é importante] A mídia brasileira é anti-Venezuela, anti-Cuba, entre outros, e, se pudesse, seria anti-China. Percebemos isso porque as notícias e artigos sobre essas nações geralmente vem permeadas de preconceitos, de chavões [e não chavismos, rs] sobre o que seria o socialismo e planificação econômica, e com o guarda-chuva maravilhoso do "antidemocrático", que serve para qualquer país [quando não chama 'antidemocrático', vem vestido da sua capa teórica: totalitarismo, palavra adorada pelo General Mourão, que vê regimes totalitários nesses mesmos países, mas uma maravilhosa democracia no Brasil de 64-88]. Lembremos que essa mesma mídia brasileira, dominada por seis famílias, é porta voz das elites econômicas historicamente. Elites econômicas que são centenárias - não se esqueçam que as plantations, minerações e genocídios que ocorreram aqui, durante a colonização, aconteceram também com nossos vizinhos, e permanecem evidentes as estruturas de desigualdade econômica que não apenas marcaram nossa história, como resultado, mas também definiram nossa identidade confusa de brasileiro. Gosto sempre de lembrar que, se você ganha algo perto de R$ 5.000,00, está perto do 5% mais rico do Brasil. Isso não significa que você é rico, mas que 95% das pessoas ganham menos que isso. Chegue no 1% e você vai descobrir cerca de 10 famílias. Em um país de 211 milhões de pessoas. Esse tipo de coisa não acontece como resultado de apenas uma geração. [calcule seu salário na média brasileira ou experimente valores por aqui: https://www.nexojornal.com.br/interativo/2016/01/11/O-seu-salário-diante-da-realidade-brasileira Observe o mapa de oportunidades e desigualdades e o estudo sobre a contribuição dos mais ricos para a desigualdade produzidos pelo IPEA: https://www.ipea.gov.br/acessooportunidades/ https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=34230&Itemid=433 Leia UM DOS estudos sobre a oligarquia de mídias no Brasil https://www.dw.com/pt-br/mídia-no-brasil-ainda-é-controlada-por-poucos-diz-estudo/a-41188603] Junto a outros setores da plutocracia-aristocracia-gerontologia [ricaços] brasileira, impediram, entre 2002 e 2006, a implementação da Telesur, agência de notícias venezuelana e com viés anti imperialista [anti impérios econômicos e políticos] e latino americano. Impediram também a realização da reforma na estrutura de distribuição e mídia, que, diga-se de passagem, utiliza até os dias de hoje a infraestrutura começada por Vargas, aberta pelos desenvolvimentistas dos anos 50 e cimentada pelos militares na ditadura. Todos esses tem em comum o Estado como motor. Então, sim, é óbvio que a Globo melhorou a qualidade das suas séries e câmeras - a maior parte do seu lucro não precisa ser reinvestido em infraestrutura básica. É por isso também que nosso cabeamento, antigo, ainda é insuficiente. Aliás, misturando os assuntos, todo capital privado brasileiro tem uma história conectada ao Estado, aparelhando-o para o seus interesses, dominando-o e, eventualmente, estraçalhando-o - basta investigar. Se quiser, posso enviar referências, pede aí (:)). [Saiba, nesse artigo de 2009 do diplomatique, um pouco da história da Telesur https://diplomatique.org.br/telesur-e-as-mentiras-da-imprensa-privada/] Porém, ao contrário do que ocorreu no Brasil, o processo de modernização e redistribuição de recursos efetivamente ocorreu, em alguma medida, na Venezuela a partir do início dos anos 2000. E, para entender esse processo, e seus agentes motores, é necessário voltar ao século XIX [1800's..]. Enquanto o Brasil se tornava um império comandado pelo filho do Rei de Portugal [desculpem, amigos historiadores :(], havia um processo violento de independência acontecendo nas colônias espanholas à norte do cone sul, a Grande [ou Grã]-Colômbia [que corresponde as atuais regiões da Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá] estava sendo conquistada por independentistas locais. Esse processo foi capitaneado pelas elites 'criollas', grandes senhores de terras - lembre-se, naquela época as elites estavam bem ~putaças~ com as coroas ao redor do mundo - e dentre eles, havia um em especial, Símon Bolívar. Enquanto o império brasileiro discutia, ao longo do século XIX, como oficializar a obtenção de terras [já que não havia ainda legislação para a propriedade e todos os senhores de terras eram apenas posseiros, poderosos, mas posseiros]; e também uma maneira de trazer trabalhadores europeus para 'embranquecer' a população brasileira, vista a aproximação do fim da escravatura [com a aprovação, em 1850, da Lei Eusébio de Queiroz, que proibia o tráfico de escravizados], se fundavam, no sangue, na luta e na raiva, processos de descolonização e de independência nos nossos vizinhos. Enquanto nossa república só chega em 1889, na Venezuela ela já era construída a partir da segunda década desse mesmo século. Como aqui - durante o breve período inicial partidário na coroa e posteriormente republicano no Brasil - lá, na Venezuela, também houve uma super divisão entre dois partidos: liberais e conservadores [se você observar, trata-se de uma tendência histórica de ex-colônias, faça uma pausa e pense sobre como as eleições por aqui, na América, se polarizam - ajuda?]. A luta pela fundação da nação agora enfrentava dois aspectos diferentes de elite: aquelas mais ligadas à estrutura europeia, que queriam a continuidade, por exemplo, da escravidão, e aqueles que queriam 'modernizar' a nova nação. Esse debate se repete em quase todas as nações desse 'novo mundo'. Como é de praxe nas ex-colônias, uma das instituições e corporações que se fortalece, constitui e 'nacionaliza', no sentido de ser mais-nacional-que-de-fora, rapidamente - antes da república/governo - é o exército. E na Venezuela é justamente o exército, constituído também por Bolívar e outros independentistas, que se funda como anti império na sua origem. Não significa que era socialista ou algo do tipo: era apenas anti império espanhol. A ideia é constituir uma nação local independente, e as metrópoles coloniais são inimigas nesse processo. Essa divisão entre conservadores e liberais também vai marcar as fileiras do exército historicamente. Serão mais de 10 golpes, revoltas, revoluções e juntas civis-militares, que vão acontecer entre o século XIX e XX, e, entre seus protagonistas, estão lá, eles, os militares. Politizando-se e politizando. "Tim" "Oi?" "Mas no Brasil também não foram os militares - como o Marechal Deodoro - que declararam a independência?" Sim. Porém dois raios não caem no mesmo lugar. O exército brasileiro declara a independência depois de ajudar a manter um império que, por mais que seja comandado por uma dinastia portuguesa, era 'nacional'. Eles não precisaram 'fundar' uma nação. O exército derruba a monarquia porque as elites retiram sua legitimação com o fim oficial da escravatura, tanto que ocorre um ano depois [1888-1889]. O que mantinha o império era um tripé: terra, escravatura e igreja. Com a aprovação da Lei de Terras em 1850, as sesmarias e posses passam a ser propriedade dos senhores de terras - não mais da coroa - e terra é riqueza. Cai um pé, a riqueza passa a ser totalmente da elite. Com o fim da escravatura, não há porque manter uma elite aristocrática que não mantém nem as leis que favorecem a elite econômica [sobra um pé]. O exército precisa de recursos. De que lado ficará? Deus é bom, mas não paga salários e nem compra armas. O pé que sobra não é suficiente. O que constitui os militares brasileiros como instituição nacional e republicana está ligado à sua conexão corporativista - de defender interesses da corporação - com as elites. Não sua relação de independência. Isso é fundamental - fazendo um salto temporal de volta ao presente - ajuda a entender como esses se posicionaram, por exemplo, na aprovação da reforma da previdência. Ajuda a explicar o modus operandi de Bolsonaro e da casta militar do governo. Os militares brasileiros também serão agentes políticos definitivos no século XX, seja ao lado de Vargas, seja nas tentativas de golpe dos anos 1950, seja no golpe consumado em 1964 - e estarão, também, sujeitos a infusões ideológicas. A Revista Opera, na minha opinião o veículo mais comprometido com a análise militar e a constituição de um polo de mídia anti imperialista no Brasil, traça um perfil ideológico dos militares em diversas ocasiões e artigos. Leia uma dessas aqui: https://revistaopera.com.br/2020/05/06/brasil-sempre-ideais-traidos-e-lacaios-eminentes/. Qual é a diferença? Na Venezuela, uma das infusões ideológicas que se manteve no exército foi o anti imperialismo - com inclusive um episódio de expurgo comunista dentro das forças armadas em 1962 com um levante de marinheiros que terminou em mais de 400 mortos - a ponto de ter sido o único país que rechaçou a Operação Condor [operação articulada por norte americanos entre as ditaduras militares da América do Sul], devido a sua visão nacional e, também, ao poder do petróleo. Na década de 1970 essa commoditie deu um respiro econômico à Venezuela. [Saiba como foi a Operação Condor nesse artigo também do Diplomatique https://diplomatique.org.br/o-pesadelo-da-operacao-condor/] No Brasil, se manteve como dominante no exército uma visão ou ideologia corporativista [defendendo seus próprios interesses de classe], com exceção de uma corrente minimamente crítica a partir do Geisel [o déspota "esclarecido"], que rompe com a CIA em 1979. 
[Infusão: sendo o militar que rompe com a CIA, é também o militar com mais documentos - liberados pela CIA - sobre a tortura na ditadura. Seria coincidência? Leia aqui:
https://g1.globo.com/politica/noticia/para-ex-membro-da-cnv-documento-sobre-geisel-e-estarrecedor-e-forcas-armadas-deveriam-reconhecer-responsabilidade.ghtml]
Porém, com o fim da ditadura, houve uma doutrina deliberada de não envolvimento direto de militares na política - que pode, inclusive com força de lei, levá-los à cadeia quando se manifestam estando na ativa. Isso não is impediu de, internamente, continuarem seus estudos e, alinhada à visão corporativista, a visão anticomunista do período da guerra fria só se fortaleceu. Uma breve pesquisa sobre "Marx" nos artigos acadêmicos, traduções e leituras produzidas na Escola Superior de Guerra indica o quanto os militares estão preocupados com a questão do marxismo. Aqui, traduzindo um artigo de George Friedman ["Metodologia da Geopolítica: O Amor aos Seus e a Importância do Lugar de Origem", Edição 52 Revista ESG], comparam os marxistas aos liberais: "É interessante notar que, aparentemente inimigos irreconciliáveis, tanto os economistas liberais como os marxistas compartilhavam da opinião de que a nação, considerada como a comunidade unitária que possibilita todas as realidades, seria, na melhor das hipóteses, uma mera conveniência e, na pior, uma prisão. Os membros de ambas as correntes esperam que a nação e outras comunidades se definhem: os liberais, por efeito do transnacionalismo do capital, e os marxistas, por ação do transnacionalismo da classe operária" [p.67]. Ou este, da mesma edição 52, de J. Carlos Assis ["Banco Central: Último Reduto da Luta de Classes Depois da Guerra Fria"] que analisa o "pragmatismo" das direitas no mundo, e o "idealismo" das esquerdas. "Tradicionalmente, os partidos de direita tiveram e continuam tendo em todo o mundo uma relação funcional com as ideologias. Constroem-nas e fazem delas instrumentos de defesa de seus interesses, assim como meio de dominação, no que for possível, de todo ou parte do aparelho do Estado. Os de esquerda, quando autênticos, usavam ideologias como um farol de orientação na busca e na construção do próprio poder político, ou de uma utopia. Há fundamental diferença entre essas duas atitudes: malgrado o “materialismo” de Marx, a esquerda tornou-se ideologicamente idealista, enquanto a direita manteve-se simplesmente realista" [p.110]. [acessem aqui: https://www.esg.br/publi/arquivos-revista/revista_52.pdf/view] Ilhados em si, defendendo seus próprios interesses, com uma ideia distorcida de nação [fundada em algo externo], paranoicos e conservadores [te parecem o Bolsonaro?], nossos militares se constituem quase em uma antítese dos militares venezuelanos e do fenômeno político que originará o Chaves e posteriormente o Maduro, e explica o apreço dos norte americanos pelos nossos militares e não pelos venezuelanos. As origens militares - foco de comparação - de ambos os movimentos são essencialmente diferentes. Essencialmente opostas. Pois bem, voltemos à mídia. E finalmente finalizando essa parte I. Não apenas nossos militares tem essa concepção - as elites, que os fundamentam, e se fundamentam a sua imagem e semelhança, e que dominam e aparelham as estruturas de mídia, sabem que os chavões "comunista" e "Venezuela" se tornaram quase que como hashtags do que não fazer economicamente. Primeiro porque ajudaram a construir essa visão - ignorando todo o processo conduzido pelos EUA que isolou, encheu de sanções econômicas e impediu a Venezuela de prosperar, e que conversaremos na parte II - segundo porque são clientelistas: seu poder econômico é subsidiário a demandas de compra dos países "desenvolvidos" e sua oferta industrial, montadora, também subsidiária, depende de uma economia menos nacional e mais internacional. Então é preciso parecer nacionalista - para fundar uma visão de coletivismo, por mais torta que seja - e transforma esse nacionalismo em total abertura e subsidiencia a potências externas. Um nacionalista de camisa da CBF e bandeira dos EUA na mão: reconhece? Por isso percebemos que todo discurso nacionalista dos militares - e em especial do Bolsonaro - não fazem sentido se não em um contexto próprio, de defesa dos próprios interesses. Nada mais. Colar a imagem de Bolsonaro na de Maduro, nesse momento em que as políticas conservadoras bizarras de Bolsonaro nos matam e isolam internacionalmente, criando problemas econômicos para a parte liberal da elite, aquela que se conecta a serviços e indústria - diferente do agronegócio que está ganhando e que está na raiz da questão militar (lembra? O tripé que citei?) - é importante para sangrá-lo, sabendo que os anos de guerra fria, engano e falta de informação, levam a opinião pública a entender apenas a forma aparente da crise. Ambos, Venezuela e Brasil parecem isolados. Mas um deles é por escolha. E somos nós. Então, cuidado ao compartilhar isso. Você está ajudando a difundir uma informação falsa. Está ajudando a confundir o debate. E eles estão lá em cima sorrindo. Sempre. Aguardem a parte II com o estudo sobre o movimento chavista pré e posterior a 1999. ----- Comentário de Guilherme Silva​ que adiciona à questão militar no Império: Só apontando duas coisas que corroboram seu texto: a aproximação dos interesses da elite com as forças armadas pode ser traçada desde 1834 com a criação da instituição da Guarda Nacional, que subordinava o poder militar aos grandes proprietários de terra à nível provincial; e a fundação do Exército Brasileiro moderno, que foi justamente uma guerra "imperialista" de domínio hegemônico local, travada contra países vizinhos: a guerra do Paraguai.
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TEXTÃO PRA EDITAR
oii
oi
vc tá bem?
sim e vc?
eu tbm
q bom, 
tá com tempo dessa vez? é pq é chato eu ficar falando e vc ter q me cortar pq precisa fazer algo, então se tiver algo mais importante é mlh fazer primeiro
seu pai tá bem?
tá melhor
 eu fiquei pensando na situação dele e lembrei mt do meu pai tbm, pq ele é alcoolatra, sai pra trabalhar umas 4, 5 horas da manha e chega umas 3 horas da tarde e sai de novo, n sei pra onde, e volta bebado as 10 da noite, tipo, eu fico preocupada pq n sei com quem ele ta, nem o q ta fazendo além de beber, quando vc me disse que seu pai tava bebendo de madrugada quando aconteceu aquilo já pensei num lado positivo, nao q tenha sido bom o q aconteceu, nao interprete mal, pq acredito q ele vai ficar bom logo, mas talvez tenha acontecido pra ele tomar mais cuidado, n ficar bebendo ate tarde longe na idade q ele ta né?
...
 tipo igual meu gato, é perigoso pra um gato ficar na rua com tanto cachorro q pode pegar ele, depois q ele apanhou n saiu mais, ta mais tranquilo e é uma preocupação a menos
a sua mae ta bem?
e seu sobrinho? já ta na idade q arrancar os dentes? eu so chamo ele de seu sobrinho pq o nome dele é complicado pro meu sotaque kkk vc era tranquilo pra arrancar dente? minha mae me amarrava pra tirar com a linha
hmm deixa eu te perguntar, andou chovendo mt ai esses dias? aqui teve um diluviu na segunda, nunca vi chovendo tanto em toda minha vida, n sei se tu viu no jornal, mas alagou a cidade inteira, varias pessoas perderam tudo, a agua subiu ate o teto dos carros, as pessoas ficaram em cima dos carros pra esperar o resgate, já aconteceu de dar enchente ai? como no jornal daqui n fala eu fico sem ter a mínima ideia de cmo é ai qndo chove.
falando nisso, vc ja assistiu parasita ne? me fala sua opinião quero saber o q achou...fui num evento assistir e no fim cada um dava sua opinião e discutia sobre o filme, teve uma menina q falou sobre exploração, o rico explorava o pobre e o pobre explorava o rico, eu tive q discordar e dizer o q era exploração? pq pra mim é quando uma pessoa busca mais do q ela precisa, o rico n vai morrer se n tiver um empegado, já o pobre morre se n for o empregado, ele so queria o básico pra sobreviver, algo pra comer, um lugar pr amorar, dormir, a cena da enchente foi a q mais me tocou pq eu via o brasil ali, n pensava q na coreia eles tinha essa parte pobre, pq é um pais desenvolvido e parece igualzinho  brasil nessa parte, eu asissisti vendo o brasil naquela situcao de enchente dentro de casa, tava daquele jeito pra pior, n imaginava q é comum como aqui,
eles perdem tudo e o estado so neglegencia, fico mt revoltada com essa desigualdade, por isso sou a favor de acabar com o sistema capitalista. vou virar presidente e fodase
Tem um vídeo mt maneiro q eu acho q vc ia gostar, tem ate o maurilio, lembra ?(meteoro) vc gostava do vídeo dele, eu n lembro mais o nome dos outros, posso te mostrar pra vc ver agora? é uma puta critica social foda
. Uma das mensagens que o filme nos traz tbm é de que as coisas n saem como planejamos
n querendo me gabar pelas criticas construtivas, mas estou orgulhosa de qm me tornei pra chegar em tais opiniões hj em dia, pq a gente n nasce com essa consciência né
já viu bacurau? parasita é bacurau coreano cheio de simobologia, eu viajo, crio varias teorias (telegram)
agr eu trabalho pra ajudar os necessitados, eu to adorando mt, o povo é totalmente humilde, teve um senhor q disse q ia me pagar dps q ganhasse o processo pq eu atendi ele super bem kk e uma outra q me chamou pra tomar cafe na casa dela kkk fico feliz de ajudar meu povo, gente como eu e ate pior, me da mais vontade de me aprofundar no socialismo, é mt criança sofrendo, adultos sem habitação pela pobreza, aaa quero ir pra cuba kk
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n sei se vc lembra do meu gosto pelo inglês, mas tenho mt vontade de ser prof um dia, conheci um prof de 19 anos q saiu de manaus pra dar aula aqui em sp, acredita?..legal ne..auto didata, já foi pra Alemanha..acho bacana, mas tbm tenho vontade de ser tanta coisa, ser defensora, advogada, fazer pós,  prof universitária, de inglês, ser atriz, fazer psicologia, filosofia, sociologia, ser presidentekke os carai
vc acha que eu falo mt rápido?
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eu comecei a fazer terapia com uma psicóloga e ela me disse que eu aperento ser muito ansiosa pq falo muito rápido, mas na vdd eu falo rápido assim p n esquecer o q eu tenho pra falar, faz sentido?
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eu ja falei mt de mim, agora sua vez, vc anda fazendo o q da vida? ja falei mt de mim, fala de vc agr, Como vc quer estar daqui 5,10 anos? pretende fazer concurso pra policia? pq n faz o enem esse ano? vc se sente cansado? sei la, eu sempre te enxerguei como uma pessoa que tá sempre ajudando a família em tudo q eles precisam e acaba n vivendo mt sua vida e por isso espero que no futuro vc seja mt feliz pq merece demais, eu admiro sua generosidade e esforço com eles, sempre ajuda sem reclamar e acredito q vc sera mt recompensado, sempre amei isso em vc
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como ta os treinos pro campeonato? q dia vai ser?
vc tem ficado mais de boa a respeito de nós ou continua se sentindo da mesma forma?
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só pra eu tentar te entender melhor, passou pela sua cabeça me chamar alguma vez?
n sentiu vontade?
n a o - se tá se sentindo melhor sem mim então hora de dar adeus,absorescrev-
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ah sim, tudo bem, eu compreendo
deixa eu te fazer outra pergunta, vc ta gostando de algm? tipo apaixonado pode ser sincero, n fica com medo de esconder de mim pq eu super entendo
 entao parece q vc ainda se sente bloqueado p vir falar comigo, certo? 
acho que sim 
bom, n estar 100% a vontade p falar comigo n me surpreende pq é normal, já esperava, estranho seria se tivesse a vontade depois de 3 meses sem se falar, é isso que teriamos q buscar ter de volta caso ambos queiram nao é?
n sei como fazer 
tá, vamos por partes. então, lembra q vc me deve uma partida de xadrez? brincadeira..vou falar serio agr
eu sei q é difícil, complicado, e por isso temos q encontrar uma solução agindo de alguma forma diferente pra mudar, senão td vai continuar como está. Se fosse fácil n iria precisar de esforço
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eu presto atenção no q vc diz, eu acredito e levo tudo em consideração
Então, primeiro, eu te perguntei se vc sentiu vontade de falar comigo e vc me respondeu que até sente. Isso é verdade ou tem algo a mais?
...vdd
 mas não consegue me chamar pq nao se sente a vontade de falar, percebe q n faz sentido?
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 SE FALAR DE TREINAR= PQ N TREINA COMIGO ENTAO?!vcjogadireto com seus amigos, n precisa mentir
Eu entendo a dificuldade de perdoar, apesar de saber perdoar fácil as pessoas que me magoam, eu sei o que é sentir dor de alguém que some, alguém que mente, esconde e trai a confiança.
Vou te dar um exemplo que vivi e vc viveu comigo esse momento, acredito que nem se lembre pq quando perdoo alguém, eu enterro a mágoa no passado, não jogo na cara e nem me lamento pra assim ser feliz no presente com quem errou comigo.
Enfim, teve um dia, mês passado, acho q na primeira vez q te liguei esse ano, conversamos de erros que cometemos um com o outro, vc me disse que meus erros eram incomparáveis com o q vc já tinha feito. Eu não citei no dia, mas vc ja cometeu um erro grave de trair minha confiança pelas costas. Se lembra da Shayene? acho q é assim o nome dela. Quando eu por acaso entrei na sua conta do lol e vi sua conversa safada com ela? 
Coisas íntimas q vc costumava me dizer, falando pelas minhas costas com outra garota, aquele dia eu senti que tinha entregado minha intimidade pra alguém que fazia a mesma coisa com outras meninas tbm, eu nunca esperaria isso de vc, a pessoa q eu mais confiava, foi uma atitude de uma pessoa sem caráter que fez escondido de mim, eu nunca descobriria, vc lembra as coisas q disse pra ela? (que ia pra são Paulo chupar/transar coma menina), imagina o quão absurdo isso foi pra eu ter descobrir q a pessoa q dizia me amar tratando outra assim? A minha vontade era de sumir, de não existir mais, de te apagar pra sempre da minha vida. esse dia foi bem tenso pra mim, n queria nem ver mais sua cara, fiquei puta, fiquei triste e magoada, mas apesar de tudo, vc me pediu perdao por isso
Mas o que fizemos? vc me pediu perdao por isso, falou q na vdd nem sentia nada por outra pessoa, e eu te perdoei, te dei uma chance pra vc ter a oportunidade de provar q isso n ia acontecer mais e vc honrou com a confiança q te dei, n falou mais com ela, pelo menos q eu saiba, nem com mais nenhuma sobre isso. eu tive medo q fosse acontecer de novo, mas confiei em vc, perdoei e esqueci td isso, nunca joguei na cara, so to lembrando de novo pra ter como exemplo q todos nos erramos, n somos perfeitos, entendo q vc seja diferente de mim e n consiga perdoar facilmente, cada um tem seu tempo, eu respeito o seu, talvez vc lembrando disso possa mudar algum conceito ou nao, possa ter um efeito contrario e ficar com raiva de mim, mas n disse isso pra te atingir de jeito nenhum pq n tenho magoa nenhuma sobre isso, acredito q na época vc teve medo de me perder, mas ficou aliviado quando realmente te desculpei e vc ficou feliz de ter a chance de mostrar q mudou, dificilmente vc perdoaria algo assim  Imagina se fosse eu falando do mesmo jeito q falava com vc com outro cara escondido pelas suas costas? Pelo que te conheço, acredito que nunca. Iria me chamar de vários palavrões, pois por menos já fez isso
Eu poderia ter desistido de vc ali de tão traída q me senti, achei vc falso, mentiroso, dificilmente alguém perdoaria, mas eu consigo perdoar qem eu gosto pq sempre coloco o amor acima de tudo, e quando é amor verdadeiro, dou uma segunda chance para confiar, pq amor pra mim não é só nos momentos bons, quando a pessoa me traz benefícios, a gente prova que ama alguém quando a pessoa erra, é nos piores momentos que a gente prova que ama e se a pessoa não é capaz de dar uma chance, acredito que ela goste muito, sente admiração, mas amor mesmo, acredito que é algo bem maior, a gente so consegue perdoar quem a gente ama.
hoje eu acredito q vc tinha uma paixão por mim, mas a paixão ela acaba e amor é muito além, algo q talvez vc nem tenha conhecido ainda pra entender ou so apenas tenha um conceito diferente do q é amor
Enfim, so queria te lembrar isso pra vc lembrar que já machucou alguém, se arrependeu e sentiu a necessidade de ser perdoado, e foi algo tao fácil e rápido q nem parece q aconteceu ne? vc pode me usar como exemplo pra simplificar as coisas ou continuar tornando nosso contato dificil
...
 já que vc não fala comigo, me sinto obrigada a guardar e te falar quando tenho a oportunidade, por isso são tantas coisas: queria esclarecer outra coisa tbm q n ficou mt claro da ultima vez, lembra quando vc me falou q vc se sentiu abandonado pq virei as costas pra vc? então, fiquei pensando nisso e me senti injustiçada pq nao é totalmente verdade, vc q falou pra eu nao falar com vc nunca mais, eu lembro q tinha sido sincera com vc pedindo pra gente se afastar pq eu tava me sentindo mal e vc n queria, mesmo assim fizemos e eu voltava pra dizer q n aguentava de sdd e depois tinha q sumir de novo, cheguei a te falar q era melhor eu te bloquear das redes sociais, e tinha momentos q vc ficava mal tbm e vinha através do wpp e facebook da sua mae pra falar comigo e eu nunca te deixei no vácuo, te desbloqueava, atendia suas ligações, ficava horas conversando com vc pra vc se sentir melhor, nunca virei as costas pra vc quando precisava de ajuda, eu te apoiava, teve momentos que eu era grossa e rude, me arrependo disso e creio q foi meu maior erro, mas eu n tava num bom momento e por incrível q pareça tentava dar o meu melhor, n to querendo justicar o q fiz pq hj tenho consciencia q foi errado, tanto que mudei, mas quando vc falou q n queria mais falar comigo eu deixei melhor assim então pq nos dois estavamos cansados da situação e quando eu melhorasse da cabeça iria atrás de vc pra dar satisfação e resolver td, quando eu tivesse bem iria voltar a falar com vc mais calma pra vc conseguir ser compreensivo pq nervoso ngm resolve nada, só piora a situação, eu demorei muito pra falar com vc pq vc tinha mandado pra mim que não era pra nunca mais te procurar, e eu fiquei pensando então q vc preferia assim era melhor respeitar pq n brigaríamos mais, foi muito difícil, mas foi um pedido SEU e se eu fosse atrás só continuaria tudo igual, a gente ia ficar de boa e arrumar outro motivo pra brigar de novo...foi difícil acostumar a ficar sem vc, doeu muito em mim tbm vc ter tomado essa decisão de não querer mais q eu falasse com vc, mas vc me disse q ficou magoado pq virei as costas quando na vdd só aceitei uma decisão q vc tomou de ter me mandado ficar fora da sua vida, então n me culpe por ter te deixado pq vc que foi embora pedindo pra eu n te procurar
...
eu entendo e respeito seu processo, o único problema q vi de errado é q vc teve q chegar a mentir pra mim e pelo que te conheci, vc nao costuma ter esse caráter de pessoa mentirosa, n julgo pq vc deve ter algum motivo pra n conseguir ser sincero comigo, mas isso não é legal, sabe, to falando de quando vc me fala que n tem tempo por exemplo, é a pior desculpa q alguém pode dar, pq da vdd nisso vc quer dizer q nao tem tempo pra mim ne, pq vc me falou que me tentaria me tratar como uma amiga sua, falou que queria ser meu amigo, q eu podia contar com vc sempre q precisasse, mas isso nao foi verdade, em momentos que ia contar com a amizade prometida n tive, pq vc n tinha tempo pra mim, mas sim pra estar com seus amigos, e vc so dava desculpa dizendo q tinha q treinar ao invés de encarar a realidade e me contar a verdade, n tava so focando no treino pro campeonato, pq no outro dia te via jogando com seus amigos varias partidas de aram e fiquei chateada por saber q vc precisou mentir pra mim, talvez n conseguiu ser sincero achando q ia me magoar, mas quando vejo vc mentindo q fico magoada, vc cria esperanças em mim e n cumpre as expectativas q deixa, isso é irresponsabilidade emocional, hj eu tenho noção disso pq n sou mais aquela pessoa egoísta q pensa so em mim e esquece q o outro tem sentimento tbm, se vc quer ser uma pessoa igual a q eu fui pra eu sentir na pele o q vc sentiu, pode acreditar que isso já aconteceu, mas agora vamos ser maduros e ser sincero com o q sentimos pra respeitarmos um ao outro, afinal somos pessoas com empatia e bom senso, certo?
silencio
se vc nao quer ser meu amigo n precisa falar q quer, so seja uma pessoa verdadeira e sincera, se n quer fazer nada cmg, td bem tbm, de vdd n precisa inventar coisas, so seja verdadeiro pq assim vc n esta sendo sincero nem consigo mesmo...suas palavras nao condizem com o q vc faz, e seu modo de agir que demonstra o q vc quer de fato
Quando vc fala pra mim que tá sem tempo, nem tá jogando com seus amigos, só treinando, vc não tá falando a verdade e pelo que te conheci, vc não é de ser uma pessoa mentirosa, pq tá precisando agir dessa maneira agora?.
não vou te culpar por mentir, n vou julgar pq até consigo compreender seu lado, parece q vc faz isso tudo pra fugir de mim e n encarar o fato da possibilidade de me ter presente. O q eu quero q entenda é que vc nao precisa mentir. Eu n quero te forçar a nada, se nao for da sua espontânea vontade se esforçar pra me manter por perto eu não vou insistir mais ...
Vc sabe que amizade n se pede, não mendiga migalhas, se n vai atrás sem dar nenhuma explicaçao é pq n quer e tudo bem, desde que tenha coragem pra deixar isso claro e n me fazer ficar esperando contando historia que me quer presente como amiga, chega a ser falta de respeito e injusto falar uma coisa e agir de outra maneira
Isso pode explicar a sua necessidade de mentir p mim q n tem tempo, enquanto tem tempo pra gastar com outra pessoa Percebe q vc n age com o q diz? vc acaba tendo q mentir, pq n se abre , n é sincero, n fala realmente o q sente
sendo assim, so pra concluir, quero dizer que respeito seu espaço, seu tempo, mas a partir do momento q vc me diz algo e nao age, promete e n cumpre, sua palavra n vale de nada, o q vou levar em consideração é o q vc faz, e se vc n faz nada pra mudar como estamos, acredito e aceito que é assim que vc quer, por falta de atitude continuamos distantes e assim que vai ser. entende?
NAO FALEI TUDO ISSO QUERENDO TE CONVENCER, MINHA UNICA INTENÇÃO É FAZER VC REFLETIR PQ SE UM DIA VC VOLTAR A TER INTERESSE EM CONVERSAR CMIGO, QUERO QUE SEJA POR VONTADE PRÓPRIA.
POR ULTIMOquero ser feliz e desejo o mesmo a vc, então é isso, é a ultima vez q corro atrás, acredito ate q por isso seja a ultima vez q nos falamos já q dificilmente vc ira atrás-mandar via zap e eu q tive mais uma vez q fazer por vc o q vc prometeu q faria, já n posso acreditar no q diz pq n tem palavra, apenas ações demonstram a realidade e elas dizem mais que qualquer palavra dita
(SE QUISER SER MEU AMIGO AINDA)
recapitulando coisas q vc disse: tentarei meu melhor - vc me disse que ia tentar o seu melhor, vc acha q tá tentando o seu melhor? o seu melhor é continuar sem agir, ficando na sua?
...n
 quer ter minha amizade, n consegue ir atrás mas vc concorda que não faz nada pra isso acontecer? nem avisar que n consegue, tipo mandar msg falando um oi pra eu continuar o assunto, nem ser sincero chamando pra dizer q tá sentindo vontade
...é difícil n consigo, me sinto magoado>>>texto do perdão<<<
seja sincero comigo e com vc tbm, é isso mesmo o q vc quer? minha amizade? me quer presente? fala em voz alta (pq escrever parece mais fácil de dizer só por dizer)
quer q eu fique na sua vida, mas nao sabe como agir, eu já disse o q vc tem q fazer: manter a comunicação comigo, me chamando e incluindo na sua vida pra fazer as coisas, se vc me quer presente tem q agir como tal, mas vc só fala e n toma atitude nenhuma pra mudar isso.
...
vc fala q n tem clima - a gente q cria o clima, vamo mudar o clima, se uma pessoa q vc ama ta triste vc n consegue mudar o clima fazendo ela rir? dando um abraço? só depende da nossa vontade, do nosso esforço
...
..
...
Pq vc não me fala que prefere e se sente melhor quando estou distante? Que vc quer continuar sua vida sem eu estar presente?VC TEM MEDO DE FALAR A VDD? N VAI ME MAGOAR, O Q MAGOA É MENTIR, VC SABE
...
é um processo, tô tentando ficar de boa - vc pode demonstrar isso de alguma forma? pq só falar não tá adiantando nada, eu vou desligar o telefone e voltaremos ao silêncio até eu te chamar de novo, pq nosso contato só tá dependendo de mim. Não posso ficar te dando tempos mais longos do que já dou esperando tomar alguma atitude pq vc se acostuma e eu te chamando é pra tentar te tirar desse cômodo q vc ficou
...
 “realmente, dps de tudo q me disse, ainda não consigo ter força pra chamar pra nada”
se vc prefere q eu fale com vc pra irmos acostumando de novo com a rotina da amizade, pelo menos me chama que eu conduzo a conversa pra vc se sentir a vontade, é o mínimo esforço q vc pode fazer, demonstrar interesse pra eu n ter q fazer td sozinha, se vc diz q tbm tem interesse em tentar manter amizade, FAÇA por onde ou vamos continuar sem se falar e se vc se sente melhor assim pode me falar sem problemas, vc prefere ficar sem mim msm? seja sincero sem medo, sem mentir
...
quando vc vai parar de falar que vai tentar e começar a fazer? 
...
n quero ter q ver q essa conversa n mudou nada, o silêncio fala mais que palavras e mostra que quem quer ficar faz por onde, se vc continuar demonstrando desinteresse vou entender que vc quer permanecer sem mim e tudo bem pq respeito sua escolhas
...
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henrique018 · 5 years
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Infelizmente a Esquerda sendo esquerda! Nos chamam de Nazistas, mas quem queima bandeira de israel são eles! Nos chamam de Fascistas mas alem de não saberem o que isso significa não aceitam de jeito nenhum o contraditório (talvez lhes falte argumentos), Nos chamam de homofóbicos, mas idolatram um assassino de homossexuais (Tche Guevara!), Muitos defendem o Islamismo mas ficam de olhos e bocas fechadas quando estes mesmos matam, estrupam, perseguem os cristãos, mulheres e homossexuais alegando caso isolado kkk. A esquerda em si veio conquistando de forma carismática o povo brasileiro com o passar do tempo, afinal socializar o dinheiro publico e bom de fato, dar a quem não tem condições, ajudar pessoas a conquistarem seus sonhos (Casa, Carro, moto, faculdade), de fato essa politica de socialização é sim importante, afinal nosso pais era uma forte economia em ascensão, porém a desigualdade insistia em permanecer, mas o final disso sempre é o mesmo, a briga pelo poder de uma nação, vemos esta mesma historia acontecendo aqui do lado na Venezuela, Pais mais rico da America latina em 1997, que hoje vê seu povo morrendo de fome, vimos estas historias em cuba, coreia do norte, alguns países do oriente médio, onde tinham uma vida com liberdade, fartura e prosperidade, hoje são países assolados pela fome, miséria, guerras e ditaduras. Amigo o final sempre é o mesmo, cativar no socialismo para adentrar de cabeça no comunismo, socialismo é importante sim, mas lembre que o socialismo precisa do capitalismo para sobreviver, de um Google, não existe nações socialistas ou comunistas que são autossuficientes economicamente.
Vemos a cada dia mais rumores de guerra e que o final dos tempos estão chegando, de fato, a Bíblia nos alerta sobre isso, o verdadeiro Cristão não teme essas coisas que acontecem, ele sabe e entende que isto nada mais é que um processo para a chegada do grande dia, é como se fosse uma gestante sentindo suas dores de parto, as dores vem, mas uma hora o bebe vem, é a mesma coisa, as coisas estão acontecendo, guerras, fome, protestos, estas dores vão passar, uma hora ELE VEM!
*SIC
--Guerras - Jesus afirma em (Mateus 24:7) que nos últimos tempos, antes do fim, nações entrarão em desacordo. Atualmente vemos como existem vários conflitos armados entre nações.
--Falsos mestres e falsos "cristos" - Muitos se levantarão anunciando que são Jesus Cristo, e na realidade conseguirão enganar muitas pessoas (Mateus 24:5). Isso já acontece nos dias de hoje. Quando Jesus voltar, virá com grande glória e esplendor, e ninguém poderá negar que Ele é o Senhor.
--Abandono da fé - Em 1 Timóteo 4:1 a Palavra de Deus nos diz que algumas pessoas abandonarão a fé porque seguirão os ensinamentos de espíritos malignos e enganadores. Por isso devemos nos manter firmes no que a Bíblia ensina.
--Desastres naturais e fome - Outro sinal que o fim está próximo são catástrofes, como vemos em Mateus 24:7. Enchentes, secas, incêndios, tsunamis e terremotos são muito comuns nos dias de hoje, assim como a fome para muitas pessoas.
--Má conduta do ser humano - Vemos em Mateus 24:12 e 2 Timóteo 3:2-3 que nos últimos dias o comportamento mau do ser humano vai piorar. É possível ver hoje em dia que a maldade das pessoas parece estar se agravando.
--Esforço pela paz e segurança - 1 Tessalonicenses 5:3 afirma que haverá um falso sentimento de paz e segurança. Hoje em dia, muitas países se juntam tentando garantir a paz, o que indica que o fim está iminente.
--Morte de cristãos - No fim dos tempos, muitas pessoas perderão a sua vida por anunciarem a sua fé, como é possível ver em Mateus 24:9-10. Este é outro sinal que já se verifica atualmente.
--Pregação do Evangelho - A Bíblia nos diz que o fim virá quando o Evangelho for pregado em todo o mundo (Mateus 24:14). As boas novas do Evangelho têm sido anunciadas em todos os continentes, mas ainda há muitas pessoas que precisam ouvir sobre o amor de Deus e o sacrifício de Jesus. *SIC
Então amiguinho o jogo não é politica, não é briga de direita e esquerda a sua salvação está em jogo, pare e pense consigo mesmo, sem ideologia politica. Se Cristo voltasse hoje, como estaria sua vida e seu coração? Estaria apto a receber o galardão da salvação? temos que entender que a natureza do homem é pecaminosa, todos os dias cometemos pecados que envergonham o nome de Cristo, mas eis a questão, tenho me arrependido destes meus pecados verdadeiramente (Arrependimento genuíno) ? Se focemos crentes santos e imaculados estaríamos então tomando o lugar de Cristo, e já sabemos o final de quem quis ser igual a Deus, conhece um ser chamado Lúcifer? Ele tentou ser não mais que Deus, quis ser somente igual e olha o que lhe aconteceu. Somente ele (Deus) foi o único que quando veio ate nosso meio, veio e ficou livre de pecado e de toda sujeira. O ponto com relação a política é como o reino maligno age, é como as peças estão tomando seu lugar, vemos como num jogo de xadrez as peças se movimentando e as coisas acontecendo, não é e nunca foi Politica, mas o Reino Celestial! ELE VEM!
SUA VINDA ESTÁ PRÓXIMA!!!
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edisilva64-blog-blog · 10 months
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Revolução Cubana: Da Guerrilha à Transformação - Conheça a História e os Resultados
A Revolução Cubana: Uma Jornada Histórica de Transformação Introdução A Revolução Cubana, ocorrida em 1959, marcou um dos momentos mais significativos da história latino-americana do século XX. Esse evento revolucionário teve início com um contexto de insatisfação social e política em Cuba e culminou na derrubada do regime ditatorial de Fulgencio Batista, dando lugar a uma nova era liderada por…
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aucpucminas-2022 · 2 years
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APROFUNDAMENTOS 1
Notícia: https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2022/04/cuba-e-eua-realizarao-primeiro-encontro-de-alto-nivel-para-falar-de-migracao-cl26ehctl004u01hu7jlquctf.html
Crítica:
Esta é uma notícia atual que trata do tema abordado na entrevista Saskia Sassen “Não é imigração, é expulsão” concedida por Jorge Felix, na medida em que trata de um assunto recorrente na história mundial: a migração. Sassen traz a apresentação da problemática da migração como algo mais profundo do que hoje é apresentado. Tomando suas palavras é possível afirmar que é necessário algo mais brutal como palavra para descrever o que está acontecendo. Ela defende que apenas pontuar o aumento de problemáticas como a desigualdade, pobreza, prisões e destruição ambiental, por exemplo são “insuficientes para marcar a proliferação de condições extremas”. Por esta razão ela acredita que em “algum momento, estamos lidando com expulsões, e não simplesmente mais uma coisa ruim, mas uma ruptura radical”. Neste diapasão, a notícia escolhida se encaixa como um ótimo exemplo, na medida em que apresenta um dos casos mais discutidos no contexto da migração: o êxodo de pessoas de Cuba para os demais países, e neste caso da notícia mais especificamente sobre a relação Cuba e Estados Unidos. A reportagem de 19 de abril de 2022, comunica que no dia 21 (ontem) em Washington os países supracitados realizariam o primeiro encontro de alto nível para falar de migração. Pontua-se assim uma questão que pode ser entendida como um dos fatores de "expulsão" da população que migra do país: a crise econômica na ilha há quase três décadas. Pontua-se também questões problemáticas em relação ao vistos e números relacionados ao contingente de pessoas que adentraram esta grande potência nos últimos anos.
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lifesinmosaic · 3 years
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Segundo ano de pandemia, asfixias, incertezas e solidão. Tenho atravessado uma fase muito delicada na análise. Estou submersa no resgate do passado pantanoso e doloroso que vivi. Eu não sei se consigo ressignificar. Dói. Dói muito. Confesso que tenho muita dificuldade olhar ao meu redor e eleger o hábito da gratidão sobre o meu passado. Hoje não vou sentir pena de mim mesma. Hoje vou dançar com a melancolia explorando outros ritmos.
Quem correu comigo sabe que minha trajetória familiar foi penosa. Quanto a isto não há dúvidas. E eu sempre me escondi debaixo do sentimento de autocosimeração, o afeto da pena era meu subterfúgio de existência. Mas hoje eu quero rememorar meu passado com outros tons.
Hoje eu quero celebrar as presenças. Nesse momento quero agradecer a Deus por ter me aproximado de sujeitos tão atentos e carinhosos. Não foi fácil a ausência paterna e ter experenciado uma criação materna tão disfuncional. Mas com certeza as companhias amenizaram as dores. Hoje quero enaltecer esses encontros.
Layla foi um desses belos encontros. Nos conhecemos muito nova. Eu com 11 ela com 21. Eu recém chegado à 5º série, ela no início da faculdade. Eu a via como uma irmã mais velha, alguém que eu pudesse mirar. Quando uso o verbo mirar, é no sentido de alvo mesmo, de perseguir aquela paz como objetivo. Ela me acolheu, me fez sentir segura e me mostrou a potência da liberdade. Foi ela quem me mostrou que eu poderia trilhar um trecho diferente. Todo o tempo que passávamos juntas, sentia que ela me preparava pra algo maior. Ela foi a primeira pessoa a me mostrar que amor é gentil. Eu nunca antes tinha conhecido um ambiente de respeito e carinho expresso em ato. Naquela época cumpríamos uma série de atividades na igreja, todo dia estávamos lá. Aos finais de semana, nos sábados ia para o culto e sempre dormia na casa dela. Víamos filme, fazíamos palha italiana, pipoca e sonhávamos com o casamento. Nossos sonhos não eram modestos não. Queríamos o mundo e um amor. Foi com ela que comecei a compreender a gramática das injustiças sociais. Layla não falava em desigualdade social, ela definia as mazelas por injustiça. Não havia meio-termo, nem para o Reino nem para o plano terreno. Me ensinou que se Jesus vivesse na terra não concordaria que tanta gente passasse fome. Quando voltou de Cuba ficou maravilhada e triste. Não recebemos notícia dela por quase 1 mês, a internet era escassa. Ela voltou compartilhando que o país caribenho era muito diferente do que esperava, havia muita pobreza mas também havia muita sabedoria. Ela me ensinou atravessar na faixa, me ensinou agir corretamente mesmo quando as pessoas não viam. Me mostrou um caminho de graça. Havia luz lá. Havia amor. Mas havia muitas concessões, eu só ganharia se me sujeitasse as infinitas normas. Mas não quero gastar tempo de rancor com isso. 
Arrisco apontar que ela foi primeira pessoa a me mostrar o que é foi convicção. Me apresentou o que é viver uma vida com propósito. Lembro do livro “Jesus Freaks Cristãos que Marcaram o Mundo”. Ela me mostrou que não bastava viver uma vida sem revolucionar os espaços. Não viemos aqui à toa, precisamos deixar nossa impressão nesse universo. Como é gostoso recordar essas lembranças porque é como se eu visse um fio com as minhas convicções hoje em dia. Layla foi minha irmã, meu pai, minha mãe quando nenhum desses pôde estar presente. Ela me estimulou sonhar os meus sonhos e sonhou comigo. Ela desejou tanto transformar a cidade de Campos. Nós ansiávamos construir uma outra experiência de cidade. Já muito nova ela conseguiu sustentar posições contra a hegemonia, contra a maioria. Ela me ensinou nadar contra corrente. Quando eu quis começar ler e não tinha acesso a nenhuma biblioteca, e não podia comprar livros ela me estimulava ir na da igreja. Era lá que alugava livros, CD, filmes... Aquilo alimentava minha alma.
Oi Pedro, tudo bem? eu sou uma grande amiga da sua mãe e gostaria de compartilhar algumas memórias que tenho dela. Sua mãe me mostrou as coisas mais belas e sensíveis num curto espaço de tempo. Ela pode semear em mim valores que carrego até hoje. Um deles é que o amor é bondoso. E não há paz sem justiça. Todos aqueles que correm com sede de justiça serão abençoados porque o reino dos céus serão deles. Ela me ensinou a questionar a ordem do sistema. Me educou a não olhar com olhos de paisagem para miséria. Me permitiu ser uma menina inconformada. Foi através dela que pela primeira vez experimentei um tipo de afeto de cuidado sem violência. Os sentimentos ali germinados ultrapassaram a estrutura da religiosidade, eu recebia amor mesmo quando a estrutura me repelia. E nos momentos em que esse sentimento se manifestava eu via algo próximo do divino. Eu sentia Deus vivo. Em ação, em movimento. É este sentimento que me arremessa ao passado e me faz rememorar que nada daquilo foi mentira. Eu sentia a graça através dessas relações. Meu peso reduzia, minhas angústias ganhavam colo. Sua mãe é uma pessoa que transpira amor.
É sobre este sentimento que quero guardar. É sobre esta teia de encontros que celebro hoje. Agradeço a Deus por ter colocado pessoas que me acolheram, enxugaram minhas lágrimas me mostraram outros horizontes de liberdade. 
Dedico à Layla, Erivan , Ester e Camilla. E todos que correram comigo. Obrigado! Minha eterna gratidão.  
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Sara Gómez
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Cuba, 1942-1974
Sara Gómez foi uma cineasta, roteirista, música e jornalista cubana, membro do ICAIC (Instituto Cubano del Arte e Industria Cinematográficos), onde durante seus primeiros anos foi uma das únicas cineastas negras presentes. Ela foi a primeira mulher diretora no instituto, e por toda a vida, a única mulher cineasta em Cuba. Reconhecida como a primeira mulher cubana a dirigir um longa-metragem de ficção, o filme De cierta manera(1974). Cineasta revolucionária, representava em suas obras a comunidade afro-cubana, identificando os problemas do Colonialismo, as desigualdades de classe social, bem como a discriminação racial e de gênero.
Áreas de atuação: cinema, roteiro, música
http://www.ecured.cu/index.php/Sara_G%C3%B3mez
https://films.com/title/110336
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pneumostelos · 3 years
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A Cidadania e a intentona
A Cidadania e a intentona (3): Lições do Abismo - (jb.com.br/)     ADHEMAR BAHADIAN ( [email protected] ) - 10, Jan, 2021,09:01
A diferença entre o vírus da Peste e Trump é o topete. Fora o topete, plastificado e colado com correga, a virulência é a mesma, a indiferença pela mortandade idêntica . A invasão do Congresso americano por supremacistas brancos e debilóides mentais, induzida e instigada descaradamente pelo Presidente da República, poderá ter surpreendido os que atribuem a Donald características de estadista moderno, mas terá confirmado definitivamente o que mais de 37 psiquiatras americanos alertavam antes mesmo de sua chegada na Casa Branca. Trump é psicopata, narcisista delirante.
Trump errou de endereço. Deixou-se confundir pelo branco do edifício e adentrou-o como Napoleão de hospício. Trump confirma o ditado popular a diferenciar o neurótico do psicótico: o primeiro faz castelos no ar, o segundo mora neles. Toda esta celeuma...
Toda esta celeuma a buscar uma solução para afastá-lo do salão oval me parece desnecessária. Bastaria convocar um bom psiquiatra para visitá-lo e levá-lo docilmente para o hospício, com o argumento de que lá estaria sendo esperado para tomar posse como Presidente do Universo. Ou monarca da Via Láctea. Ou, em último caso, como Deus. Trump iria numa boa, fazendo planos para abolir de imediato todos os hereges a não reconhecerem sua onipotência. 
Quatro anos à frente do governo dos Estados Unidos, diariamente apaparicado por sua guarda de fuzileiros navais, convidado a opinar sobre problemas irritantes desde o crescimento da China até o papelão de Guaidó na Venezuela, a frágil e narcísica personalidade trumpista fundiu. Quando se viu derrotado por oito milhões de votos nas eleições só poderia atribuir a fraude sua derrota. E tanto falou em fraude que nela passou a acreditar como verdade inabalável.
Infelizmente não será internado. Teremos sorte se chegarmos aos 20 de janeiro, sem que ele dispare um míssil em direção a Israel e telefone para seu chapa Bibi em Tel-Aviv avisando-o de que o Irã pretende invadir a terra sagrada de Jerusalém. Ou poderá no dia da posse de Biden convocar seus milicianos para explodir bombas na Avenida Pensilvania. Tudo pode acontecer, quando um narciso tem seu ego ferido.
Os Estados Unidos da América estão irreconhecíveis. Trump levou ao paroxismo forças adormecidas nos últimos quarenta anos em que a desigualdade social, o A diferença entre o vírus da Peste e Trump é o topete.racismo e a xenofobia ressurgiram como monstros vingativos em busca da Grande América prometida por um bufão despreparado intelectual e psicologicamente para uma tarefa que exigiria tato político, reformas profundas do sistema internacional e visão de Estadista.
Trump, afeito aos holofotes das televisões, julgou que bastaria descrever a história de seu país como vítima de uma comunidade internacional predatória com impulsos destrutivos contra a sociedade dourada e mítica, contra o destino manifesto de seu povo e dedicou-se ao desmonte do sistema internacional que seu próprio país havia construído depois da Segunda Guerra.
E deu no que deu. Em pouco tempo os aliados ocidentais perceberam a inutilidade do diálogo com um despreparado e inconsequente e se foram fechando os canais de diálogo . Trump nada mais era que o bufão tonitruante incapaz de liderar a reconstrução equitativa das trocas comerciais internacionais, o redesenho do sistema financeiro francamente orgiástico e o reequilíbrio de uma globalização mundial assimétrica e, em alguns aspectos, pesadamente neocolonial.
Tudo isto a ele escapou. Assessorado por falcões áulicos, Trump aprofundou a cisão entre os Estados Unidos e a China e estimulou entre seus aliados, inclusive o Brasil, uma aderência a uma geopolítica sufocante para interesses legítimos de países sem interesse numa polaridade estilo Guerra-Fria.
Internamente pregou uma política xenófoba, hostil ao imigrante, desumana com famílias de há muito residentes nos Estados Unidos, separou mães de filhos e pretendeu construir um novo muro da vergonha entre seu país e o México. Renegociou tratados internacionais, aprofundou o desequilíbrio entre países fracos diante da economia americana. Taxou unilateralmente exportações de manufaturados brasileiros sem contrapartida alguma e encontrou em nosso governo uma leniência servil. Deu-nos apenas tapinhas nas costas, como velhos coronéis fazem com humildes e molengas cabos eleitorais do interior.
Aumentou o risco de acidente nuclear e afastou-se de acordos de desarmamento assinados por seus antecessores. Teve o desplante de tentar eliminar o sistema de proteção à saúde criado por Obama e dedicou-se a isso com o ódio que não se dedica a inimigos. Semeou o renascimento da discórdia com Cuba, conspirou para derrubar pela força governo latino-americano, desvirtuando arranjos interamericanos destinados à paz. Afastou-se de forma estrepitosa dos acordos sobre o meio ambiente e clima. E, finalmente, foi insanamente desleixado com a Pandemia a que atribuiu uma pérfida e macabra coloração chinesa. Deixou seu povo marcado por altos índices de mortalidade pelo vírus, com um negacionismo primitivo, selvagem, sociopata. Fez do luto o sentimento nacional.
Aguçou o preconceito racial nos Estados Unidos, estimulou uma caça bárbara a negros, confundiu lei e ordem com exclusão de ilicitude, incendiou cidades e bairros, promoveu descaradamente a supremacia branca, armou pesadamente bandos e milícias e fez vista grossa diante de arruaças e badernas por grupos declaradamente fascistas .
Enfim, foi o Estadista do Mal. O Estadista que deu a seu povo sangue, suor e lágrimas em tempo de paz. Infelizmente, influenciou e mereceu a admiração de alguns chefes de governo, dentre os quais o nosso, o que nos deixa, como povo e nação, com justo temor de que por aqui se continue a nossa particular e miserável via crucis e que aqui se intente o mesmo desrespeito ao Estado Democrático de Direito. ( continuo domingo próximo)
E áulico vem do Latim AULICUS, do Grego AULIKÓS, “relativo ou pertencente a uma corte real”, de AULÉ, “corte”.
Significado de Áulico
.adjetivo Relativo a antigo palácio de um soberano e os cortesãos que dele faziam parte; cortesão, palaciano.   - Característico da corte, dos cortesãos: costumes áulicos.   - Que faz parte da corte: costumes áulicos. .Etimologia (origem da palavra áulico). Do grego aulikós; pelo latim aulicu- “próprio da corte”. .Áulico é sinônimo de: palaciano, cortesão .Definição de Áulico .Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino .Separação silábica: áu-li-co .Plural: áulicos .Feminino: áulica
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publicidadesp · 3 years
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Caio Cunha anuncia Rosemeire Tonete para a Secretaria de Educação de Mogi
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Prefeito eleito de Mogi também divulgou nomes de secretário-adjunto e diretores. Rosemeire Tonete será a secretária de Educação de Mogi. Eder Veiga/Divulgação O prefeito eleito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos) anunciou, nesta segunda-feira (21), os nomes que vão compor a Secretaria Municipal de Educação, a partir de 2021. Para chefiar a pasta foi escolhida Rosemeire Tonete de Carvalho. Ela possui graduação em Pedagogia pela Universidade Braz Cubas, Pós Graduada em Psicopedagogia, Gestão de Escola de Educação Básica e Mestre em Semiótica, Tecnologias de Informação e Educação pela Universidade Braz Cubas (2004). Está há 31 anos no Magistério, sendo 26 deles na Secretaria Municipal de Educação. Rose já foi membro e Presidente do Conselho Municipal de Educação e coordenou os trabalhos da Câmara do Fundeb de Mogi das Cruzes. Foi membro do Conselho de Administração do Instituto Previdenciário de Mogi das Cruzes (Iprem) por dois mandatos. Caio Callegari será o secretário-adjunto. Ele é mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com pesquisa voltada ao enfrentamento das desigualdades educacionais e à melhoria do financiamento da educação. Também é economista pela Universidade de São Paulo (USP) e foi membro do Fórum Estadual de Educação de São Paulo, além de liderança estudantil no Conselho de Graduação da USP. Foram anunciadas ainda Andréa Sousa e Márcia Ferreira como diretoras. Outros secretários O secretário de Saúde do município, o médico Henrique Naufel, foi o primeiro nome definido como parte do secretariado da nova gestão. Também já está definido o responsável pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico que é Gabriel Bastianelli. Para a pasta de Desenvolvimento Social assume Celeste Xavier. Para as Secretarias de Agricultura e de Segurança foram anunciados os nomes de Felipe Almeida e André Ikari, respectivamente. A secretaria de Assuntos Jurídicos será comandada pelo advogado Sylvio Alkimin, que já atuou na campanha de Cunha. Francisco Cochi Camargo, que já foi secretario de Planejamento em Santa Catarina vai chefiar a pasta de Governo de Mogi. E Lucas Nóbrega Porto vai assumir a chefia de gabinete. O contabilista e advogado Ricardo Abílio Rossi Cardoso assume a Secretaria de Finanças e a arquiteta e urbanista Cristiane Ayres Contri será a secretária de Mobilidade Urbana.
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