Tumgik
red-beanie-fics · 10 years
Text
É o seguinte: haverá outra fanfic. Porém, será postada no primeiro dia do ano que vem. A sinopse já está disponível, e ela se chamará Memories.
1 note · View note
red-beanie-fics · 10 years
Text
GEEEENTE VOLTEI e vou avisando que vou mudar tudo agora menos o theme, okay?
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Pegaram os lencinhos? (Risos) Obrigada a todos que acompanharam e comentaram a fanfic. Mesmo. E CHEGAMOS AO FIM! The Secret Vampire me custou muito, espero que tenham gostado dela. Meus sinceros agradecimentos e... Até a próxima! xoxo
1 note · View note
red-beanie-fics · 11 years
Text
Prólogo
Décadas depois
              Niall se despedia de seus dois filhos e seus netos. Sentia-se cansado, exausto. Não gostava de ir ao bingo aos domingos, ou então tomar sorvete de chocolate todas as quartas-feiras. Seus oitenta anos pesavam-lhe as costas.
            Subiu devagar os degraus que levava para o antigo quarto. O qual Horan nunca se sentia sozinho, pois obtinha a presença dela. Sobre a velha cômoda de pinheiro, um retrato de sua família. Ao lado, a foto da sua antiga esposa. Aquela que teve dois filhos e um labrador. Ele a amava, e sentia sua falta. Foi até o retrato e alisou a foto; Jenny era seu ponto de paz. Olhou para a gaveta, não abria há quanto tempo?  Há quantas décadas? Talvez desde o dia de cinco anos da partida de Claire.
            Abriu-a, e encontrou um álbum. Pegou-o e sentou-se na cama, que rugiu. Colocou no colo e abriu. Na capa tinha um pequeno texto, retratando que havia momentos felizes e tristes ali. Não era um álbum da sua família, recordava-se aos poucos. A primeira foto era de Claire, que tiraram em um dia que estavam sozinhos em casa. Uma lágrima escorreu em seu rosto. Estão tão frio que a lágrima poderia congelar ali. As fotos seguidas eram dele com os meninos, fazendo graças, palhaçadas. Tinha uma da Lux quando bebê, mas agora chegando perto de seus sessenta e dois anos. Lou estava do seu lado mais que sorridente, e o pai de Lux também estava lá. Fotos de Bob e Greg, Theo, e de sua mãe, sempre sorridente por ter seu filho tirando fotos para lembranças.
            Niall soluçava, mas o que estava por vim o machucou ainda mais.
            Preso à última folha do álbum, estava a carta de Claire. E com ela, fios dos seus cabelos que ele encontrou.
-Vocês todos fazem falta, meus amigos. Mas principalmente você, Claire. Por quê...? Você prometeu que viria. E espero até hoje. Você sempre compria suas promessas, mas acho que desta vez... - Ele soluçou e apertou suas mãos enrugadas conta o rosto. Ele não suportava pensar que ela estava morta.
-Se eu cumpri todas as minhas promessas, porque acha que logo agora iria não cumpriria a mais importantes de todas, hein senhor Niall James Horan... Swant.
            Esse era o último sobrenome de sua esposa. Ela ficou com Horan, e ele com Swant, na época acharam justo. Mas aquela voz... Só pertencia a uma só pessoa.
            Tirou suas mãos do rosto e não acreditou no que viu. Claire estava ali, parada, e agora se sentava em sua cama.
-Andei conversando com Jenny. Ela te fez feliz. Ela te merecia. - Sorriu. Estava jovem, como ele lembrava quando se despediram naquele dia, para a entrevista. - Ela me concedeu para que viesse te ver.
-Você... Você veio! Você cumpriu...
-Sim, eu cumpri... Hey, você não está loiro. Nem moreno. Está com os cabelos brancos. Vovô Horan! - A garota riu.
-Você não muda nunca, garota. - Ele riu. - Se passaram sessenta anos. O que você queria? Que eu estivesse jovem, bonito, e com tudo em cima? - Disse rindo enquanto chorava.
-Na verdade, você ainda está com tudo em cima. Se eu estivesse viva, de verdade, eu te pegava.
-Tem certeza que isso não é uma alucinação? Estou ficando mais que gagá; estou ficando louco.
            Ela nada disse, apenas sorriu. Levou as mãos ao rosto dele e usou os polegares para enxugar suas lágrimas.
-Seus olhos continuam azuis piscina. Talvez mais claros, mas continuam perfeitos.
            Ele segurou a mão dela, fria.
-Sabe, eu sei que demorei. Mas não podia vir até aqui, interromper tudo: você tinha que viver e ter seus filhos... E alguém que não colocasse você em perigo a cada cinco minutos.
-Do que está falando?
-Você não se lembra. Bem, melhor assim. - Ela desviou seus olhos castanhos, agora tão doces, tão humanos, para o caderno. - E então eu tinha que esperar que você se lembrasse de mim.
  "Mas não se esqueça de mim..."
   -Eu nunca te esqueci. Apenas te guardei na memória. Você sempre esteve aqui, comigo. - Disse apontando para o coração. - Agora ele está fraco, mas ainda bate, nem que seja devagar. Um dia ele vai parar e...
            Claire se levantou e estendeu a mão para ele.
-Você está pronto?
            Ele suspirou fundo, colocou o álbum aberto ao seu lado. Pegou a mão de Claire e se levantou. Sentia-se leve, livre, jovem. Sem dores.
              E então, os dois jovens se encontraram novamente. Apaixonados, viveriam seu eterno e ardente amor, seu infinito, o único que pertencia a eles dois.
  Eu preciso de você
Apenas de você
Juro nunca mais te magoar
Na alegria, na tristeza,
Na saúde, na doença,
Pois nem a morte nos separará.
E enfim, seremos felizes,
Para toda a eternidade,
Para todo o infinito.
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Fim
            Claire fechou a porta da frente, puxando suas malas. Achou melhor levar para doações. Havia chamado um táxi, que a levaria até um centro de doações. Pagou a corrida adiantada e entrou no carro. Olhou para casa e se lembrou de cada segundo ali. Sorriu decepcionada por tudo que aconteceu naqueles últimos meses. Queria se despedir de verdade, mas ao invés disto abaixou a cabeça e disse para que partisse. Alguns minutos depois, chegaram.
-Espere um minuto, sim?
-Sim, senhorita.
            Desceu e entregou as roupas. O restante de seu dinheiro havia ficado no "Pote do Dinheiro", em casa.
-Me leve até a reserva mais próxima. Acho que o dinheiro que lhe dei paga a viagem toda, certo?
-Claro.
            Durante todo o trajeto silencioso, se perguntava o que todos eles estavam fazendo. Rapidamente o carro chegou ao local.
-Não é perigoso? Uma moça sozinha nessa reserva?
-Não se preocupe. Obrigada. - Falou docemente. Aquele seria o último humano que veria. Esperou até que ele se fosse, e correu até Bolton Abbye, não demorou tanto para que chegasse. Adentrou na mata e, no centro da floresta, avistou o rio tranqüilo do local. Caminhou até ele, e viu um pequenino altar montado, e mais a frente, um penhasco.
            Pensou e repensou no que iria fazer. Com certeza valeria a pena.
-Ora, ora. Claire Scorpioni. Nossa primeiríssima... Porque quer tanto fazer esse sacrifício? - Edmund disse. Havia cinco bruxos e cinco imortais. E apenas uma vampira. - Vai mesmo fazer isso? Será que sua eternidade não vale tanto quanto cinco humanos?
-Não vou responder-lhe, meu caro. Apenas livre Brenda do pacto, e depois iremos direto ao ponto.
            Pegaram cálices e papéis. Colocaram em frente à imagem de Cristo.
-Ela se arrepende de ter se transformado a cada minuto? - Perguntou Robert, o mais velho imortal. Imediatamente as lembranças do dia triste da Starbucks que Brenda teve, sozinha, invadiram sua mente.
-Como nunca se arrependeu antes.
            Escreveu o nome no papel, e prosseguiu. Desfez-se o pacto. Já em Londres, Brenda Nathiele tem um súbito desmaio. Agora era uma humana. Poderia ter uma vida normal, só que sua imunidade estava baixa, e precisava de cuidados. Harry estava desesperado, tentando faze-la acordar, tentativas em vão. Uma ambulância foi chamada, e logo trataram dela. De olhos fechados, lá dentro, ela sussurro um "obrigada" bem fraquinho. Os médicos se entreolharam e precederam os tratamentos.
-Está feito. Agora você minha jovem, terá que fazer seu próprio sacrifício d'ante Cristo.
            Uma faca de prata mais pura e maciça foi posta em sua frente. Ela se ajoelhou e fechou os olhos pegando a faca.
  "Eu te amo, nunca se esqueça disto".
              Tirou sua touca preta. Fez o sinal da Santa Trindade, sua pele ardia. Rezou um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, e retirou seu anel. Sua pele parecia borbulhar, se desfazer. Mas não virava cinzas. Esticou o pulso esquerdo e cortou-o profundamente. Puxou a faca para cima, rasgando sua pele, acertando todo o caminho de suas veias. Ela não chorava apenas se arrependia de ter matado todos aqueles inocentes.
  "Eles nunca vão saber como nos sentimos."
              Pegou a faca com a mão fraca e sangrenta, e fez a mesma coisa com o braço saudável. Segurou a faca com as duas mãos, em direção à garganta. Seu corpo lutava para se recuperar, mas não conseguia. Devagar, rasgou-a.
              Em Londres, Niall agora se preocupava com Claire, uma dor insuportável o atingia no peito, o celular de Claire dava caixa-postal.
-Relaxa, ela está bem. - Louis disse sincero. - Ela sempre fica.
-Mas eu não sei se agora tudo ficará bem.
-Vai ficar,
-Não, não vai. Nunca mais.
              Claire segurava agora a faca em direção ao seu peito. Ela entrava devagar pela sua pele, atravessando seus tecidos, rompendo cada célula. Sua visão ficou turva.
-Eu me arrependo. - Disse olhando a imagem do Santo Cristo e então, fechou seus olhos para nunca mais abri-los.
  Em Londres.
-Estou com sono. E vocês? - Perguntou Zayn.
-Você vive com sono. Mas eu também estou... Harry, acorde, vá para a cama... - Liam disse lentamente. Todos estavam com sono ali. Harry deitara no sofá para chorar suas lágrimas, mas adormeceu. - Onde estão Niall e Louis?
-No quarto, acho que... - Bocejou - Dormindo... Vem, vamos fazer isso também.
            Eles se dirigiram para cama. Para um sono profundo de doze horas seguidas, e para finalmente ter suas memórias lendárias apagadas.
              No dia seguinte, como procedia ao pacto, eles não se lembravam de vampiros, ou reportagens. Apenas que Brenda estava no hospital em coma, e Claire não atendia ao celular.
-Ela não atende. Acho que está na faculdade.
-Não. - Disse o Harry - Ela trancou a faculdade, acho que foi visitar seus parentes no Brasil.
-Será que um dia elas vão levar a gente pra lá? Quero tanto ir. - Louis comentou.
-Não sei. Mas elas não são tão bronzeadas, né? - Niall disse.
-Claro que não, estão em Londres há um ano! - Zayn disse sarcástico.
-Notícias da Brenda? - Liam perguntou ao Harry.
-Não. Parece que ela está em coma. - Respondeu segurando as lágrimas. - Ela... Ela vai acordar, eu sei que vai.
            Depois da entrevista, Styles passou no hospital. Ficaria com Brenda em Londres até que acordasse. Ela parecia um pouco mais velha; mais madura. Ela estava envelhecendo um ano, não mudaria tanto assim. Seus cabelos perdiam o cheiro fortemente doce que ele se lembrava ter, e agora tinha um floral leve. Preferia este. Ele não sabia, mas doze dias depois, ela acordaria, e eles viveriam da maneira que só eles sabiam viver.
-Hey, baby, seja forte.
  ...
  -As roupas dela. Sumiram. Todas. Não tem nem escova de dente! - Niall chorava desesperado. Olhou para a cômoda, caminhou até lá, e abriu a gaveta e encontrou uma cara.
"Para Niall James Horan"
            Abriu com cuidado a carta, e começou a ler. Seu rosto era lavado pelas mais quentes lágrimas.
  "Nie,
Realmente, me perdoe novamente. Mais uma vez, tive que partir. Espero que monte uma família feliz, tão quanto a que planejávamos. Olhe o lado bom: você poderá ter um cachorro. Labrador, como sempre quis. Hey, aproveite sua carreira de cantor, e quem sabe, mais tarde, você queira fazer algo a mais?Não se preocupe, me manterei informada sobre vocês. Diga à Brenda que a amo? Diga a ela que ela sempre vai ser minha melhor amiga, e que é para ela não esquecer de mim?
Eu não vou me esquecer de ti. Vou estar sempre contigo. Não importa a distância, sempre estarei perto de ti o tempo todo. Pois meu coração está com você.
Coloque a mão sobre o seu. Feche os olhos (depois que ler, não seja oxigenado o bastante para fechar agora!). Sente? Sou eu dentro de você. Dentro do seu coração.
A gente vai se encontrar em breve, eu prometo. E seremos felizes juntos, quem sabe em outro mundo, outra história? Mas  não se esqueça de mim...
Eu te amarei eternamente."
                        Uma lembrança súbita lhe veio à mente. Ele desmoronou no chão do quarto, abraçando a carta.
"-Eu tenho medo."
"-E qual é o seu medo?"
"-Tenho medo de ser esquecida"
"-Mas você jamais será esquecida. Eu prometo."
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Aquele momento em que a pessoa que você gosta repara que você está olhando pra ela:
1K notes · View notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 36
            Eu não poderia arriscar perde-lo, eu, e-eu... Eu tinha que fazer algo.
            Avistei uma faca de prata ao longe, em um toco de tronco de árvore, a "nossa" árvore. Corri para pega-la, mas algo segurou meu pé. Algo extremamente quente; um imortal.
-Onde pensa que vai querida? - Eu não conheci a voz nem a pessoa.
-Onde você nem imagina. -Sorri maliciosa e chutei a mão dele. Corri até a faca pela escuridão, que estava sob uma luz ofuscante do sol. Olhei para minhas mãos, estava sem o anel. Peguei a faca, o sol não me queimava.
-Por favor Claire, não! - Niall estava do outro do tronco, seus olhos suplicantes e extremamente azuis soltavam pequenas cutículas brilhantes de lágrimas.
-Me desculpe, novamente. - Falei enquanto deslizava a faca pelo meu pulso. Não doía. Minha visão começou a ficar turva, olhei para Niall e ele estava grudado em meu pulso, bebendo de meu sangue, com suas presas afiadas. Ele olhou para mim e...
  -NÃO!
-Que? O quê que é não? - Niall acordou assustado ao meu lado. Olhei seus lábios, não havia vestígios vermelhos de sangue. Seu coração batia freneticamente.
-Nada, foi só um pesadelo. - Falei arfante. Me recordei de tudo que aconteceu hoje. - Onde os garotos estão?
-Cada um foi pra sua casa, daqui a algumas horas a gente vai pra Londres fazer uma entrevista e... - Seu alarme do celular tocou. - Tenho que levantar? - Falou rolando pro meu lado.
-Sim, levanta a bunda daí. - Falei o empurrando. Ele me empurrou de volta e, como estava na ponta da cama, caí. - Ai! Seu veado! Vai tomar banho!
-Nan... - Resmungou se cobrindo de baixo das cobertas.
-Anda amor. - Subi em cima dele e tentei tirar a coberta de sua cabeça. - Eu vou fazer panquecas. Se você for rápido, sobra tempo para comê-las.
            Ele levantou num instante e eu desci até a cozinha. Espere, tinha alguém cozinhando na minha cozinha!
-Bom dia! - Falou Harry, sorridente. Ele estava fazendo waffles. Brenda folheava um jornal, a mesa estava posta.
-Bom dia, eu acho. - Lembrei que dia era hoje. Ah, lembrei também que tenho que planejar tudo rápido. São tantas coisas para se resolver, tantas palavras a serem ditas.
-Claire, você está de pijama. - Brenda falou e me olhou entediada. - Vá se vestir.
-Não. - Falei e me sentei na mesa. Comecei a ler as notícias pelos pensamentos da Brendinha. Nada muito interessante.
-Você não vai mais para a faculdade?
-Eu... Tranquei.
-Você mente mal.
-Não minto não!
-Está na sua cara que você está mentindo! - Harry implicou. Okay, garoto encaracolado, já chega.
-Não é da sua conta.
-Ui, okay. - Disse e levantou as mãos na altura dos ombros, se rendendo. - Cadê o Nialler?
-Se arrumando.
-Eu to aqui! - Disse aparecendo no portal da cozinha.
            Seria uma viagem rápida. Perguntaram-me porque eu não iria, ficaria sozinha em casa. Brenda iria. Contorci-me para não chorar. Abracei-os fortemente, foi uma despedida daquelas. Logo que saíram comecei a colocar minhas roupas numa mala, iria queimá-las. Comecei a escrever a carta para eles. Uma para cada. Sim, este seria o final: não se lembrariam da minha verdade, apenas a pessoa normal que aparento ser.
Talvez tenha se passado horas, ou minutos.
Talvez tenha se passado o dia inteiro.
Mas não tirei meus pensamentos dele.
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
Glasses Niall sketches yup It’s just those little elf ears he gets
2K notes · View notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 35
Caminhei entre eles, parei do lado de Louis, que esbanjava um sorriso vitorioso. Fiquei à sua frente olhando em seus olhoss.
-Por quê, Lou? Eu sempre quis ser sua amiga e... você tenta me matar?
-Niall, ela é perigosa. - Ele falou.
-Não, ela não é.
-Como pode ter tanta certeza? Você a conheceu a apenas alguns meses atrás, não sabia que ela era vampira,ela mata pessoas, e um dia vai te matar também! - Apenas Louis falava, o restante estava envergonhado ou estressado. Ouviu-se a porta dos fundos bater, e Brenda estava colocando bolsas de sangue na geladeira vazia, sem comida. Ri pela tentativa falha de Niall com as bolachas. Brenda matinha-se séria. Harry se aproximou dela e passou seus braços pelos ombros da garota, que corou levemente.
                Espere, ela corou? Ela... Ela é uma vampira, certo? Como coraria? Ela não dorme, apenas eu, ela se alimenta de sangue, tem suas presas, e seus olhos ficam negros quando vai avançar para matar... A não ser...
                Que seja o pacto.
                Preparei um plano em mente, que com certeza daria certo. Olhei para Niall, ele iria se dirigir ao quarto, segui ele. Devagar, ele sentou na cama, e começou a chorar, e foi então que acordei. Com o choro e com a visão.
-E agora, o que vai fazer Claire?
-Eu tenho um plano. Não que ele dê muito certo, mas creio que sim. Edmund, um pacto então uma família que aderiu que a filha fosse vampira, pode ser desfeito?
-Quem é a criatura que fez esse pacto? - Ele perguntou.
-A família Souza. Eles pensam que Brenda está  morta por causa do incêndio que fizemos na escola, longa história. Daria como desfazer esse pacto?
-Sim, claro, a pessoa envelhece o tempo  que ela ficou em estado de "espera". Faz muito tempo?
-Não, oito meses.
-Ela tem sorte.
-Vamos precisar da presença dela?
-Não, apenas do anel dela. Você pode informar e partir. Podemos fazer tudo o mesmo dia.
-Perfeito.
                Ouvimos batidas fortes na porta.
-Claire, abra essa porta, ou eu arrombo!
-Espere!
-Não! - Era Louis? - Abra isso agora!
-Vá Edmund. E me informe a hora e o local, ficarei grata. - Ele assentiu e saiu, mas destrancou a porta quando estava na janela. Os vizinhos deveriam achar que somos loucos. Teriam razão.
-O que você quer com a gente? - Louis perguntou raivoso. Brenda não subiria, Harry ainda estava com ela e pediu esse momento para que esclarecêssemos tudo.  - Por quê você apareceu aqui? - Suas mãos se fecharam em punhos. Ele se aproximava. - Queria separar a gente, não é? Pois bem, está conseguindo!
-Eu nunca quis nada de vocês. - Falei com tédio.
-Você... Como você consegue ser tão fria?
-Anos de treinamento. - Falei ficando de pé, tendo uma visão periférica melhor. Liam e Zayn estavam na porta, observando a cena. Os chamei apontando com o queixo.
-Claire, quantos anos você tem? - Liam falou calmo.
-Dezessete. - Ri. Queria brincar um pouco.
-Fala sério uma vez na vida?
-Vocês pesquisaram sobre mim, sabem tudo. Ou não? Vocês não sabem do meu passado com o Trevor, não sabem o quanto eu sofri com nossa separação, o quanto as minhas lembranças me atormentam até hoje. Não sabem como cheguei até aqui, apenas acham que vim para separar vocês. Acordem, eu nem se lembrava de tudo antes!
-Do que você está falando? - Zayn disse meio mole.
-Conheço Niall de outra vida, ele morreu e eu fiquei. Ele voltou por mim. Se eu não tivesse ido embora, e "morrido", - falei fazendo aspas no ar - nada disso aqui ainda teria acontecido. Ele nem teria nascido! - Eu estava exausta quando terminei de falar. Contei os passos que daria até a cozinha para pegar uma bolsa de sangue. Seriam muitos.
-O que você quer que façamos, que a gente acredite em você? Ah, me poupe meu bem! - Louis falou.
-Eu não devo explicações, e as dei de graça. Se não acreditam, por quê ainda estão aqui? Por quê vieram para tentar me matar, seu idiotas?
                Um silêncio profundo se estabeleceu no quarto. Saí de lá e quando cheguei à cozinha, quase caí, estava fraca. Abri a geladeira, peguei uma bolsa e fui para a pia. Alimentaria-me ali mesmo. Nunca apreciei tanto o sangue em todo esse tempo; estava delicioso, suculento. Havia me sujado. Meus lábios estavam imundos de sangre humano, meu corpo pedia por mais até que estivesse saciado. Acabei como as cinco bolsas rapidamente, suspirando aliviada. Os leves ferimentos de verbena se fecharam, e comecei a raciocinar mais rápido. Pensei na possibilidade de assustar Louis enquanto estivesse suja, porém com tudo que ele me fez, seria injusto fazer isso com ele. Era um mero humano medroso. Talvez mais tarde me aproveitasse de seu medo: espíritos se alimentam do medo das pessoas, até que possam possuí-los. Mas então descobriria a fúria de Deus e logo seria enxotada ao inferno. Decidi aguardar até que chegasse amanhã, comportada e com juízo.
                Subi novamente as escadas, me deparando com seis seres. Brenda os olhava curiosa, enquanto Niall e Harry pediam sigilo à todos os meninos. Então minha mente começou a vagar por todo o trajeto até onde chegamos: primeiro incendiamos uma escola para que pensassem que fomos mortas, e então, algum tempo depois de chegar à Londres, centenas de garotas filmaram o incidente no prédio colocando na internet, e acabamos virando notícia. Meus dados foram apagados nas longas noites de trabalho da Brenda, e os dela também. Não havia um Brenda Nathiele Souza que fosse em nenhum lugar, seja em dados de escolas ou documentos que provassem sua existência. Ela disse que também não havia em meu nome, mas como aqueles três descobriram sobre minha história? Constatava em algum livro? Fiquei curiosa.
                Ao notar minha presença, se assustaram com minha aparência. Fui até o pequenino closet e peguei uma roupa, depois fui ao banheiro. Brenda se contorcia a não rir enquanto os cinco garotões se contorciam para não se urinarem nas calças. Minha figura deveria estar assustadora.
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 34
-Eles vão sair. Liam lembre-se do que você tem que fazer!
-Okay, Louis.
-Zayn? Você vai... – E então foi interrompido.
-Ficar do lado de Niall caso ele tente algo. Já saquei.
-Ótimo. Dessa vez, a gente consegue provar que ela realmente é uma vampira.
-E se der errado? Aliás, o que você tem que fazer?
-Eu vou distraí-los. – Disse sorrindo. – E sei muito bem como!
            Os três estavam escondidos perto da garagem de Claire, onde ela sairia de moto com Niall. Nas mãos de Zayn havia verbena. Os mortais se arriscariam a tirar essa dúvida de uma vez por todas.
            Brenda retornava para casa com Harry, estava a poucas quadras, o carro andava lentamente por conta do trânsito. Sentiu um pressentimento ruim.
-Hum, Harry, será que não em como sair dessa rua, ir por uma menos movimentada? – A loira disse.
-Desculpe, mas estamos cercados de carros por todos os lados! – Ele disse e olhou para ela. – Algum problema?
-Ah, nada.
-Eu estou tendo um mau pressentimento. – Falou.
-Hey, vai ficar tudo bem, okay? – Disse pegando a mão direita da moça. Sorriu numa tentativa falha de passar segurança.
            Claire On.
-É só um mau pressentimento, amor.
-Não é não.
-É sim!
-Fala sério, eu escuto pensamentos sujos do outro lado da parede, mas não sei de quem são. Estou tendo um mau pressentimento!
            Havia três humanos idiotas, mas não identifiquei o cheiro. A única coisa que temia ela o aroma de verbena ao longe que queimava minhas narinas. Niall não sentia nada, não tinha os sentidos aguçados suficientemente!
-A gente vai ou não? Eu tenho fome!
-Não quer pedir uma pizza?
-Não!
-Vamos. – Falei por fim.
            Ele abria a garagem enquanto eu tirava a moto que era maior que eu. A “máquina” era potente, algo que eu amava. Enquanto colocava os pés na calçada, fui reconhecendo devagar os cheiros... Não seriam do resto dos meninos? Tinha certeza que sim. Olhei para o lado e vi os três caminhando em nossa direção.
-Claire, Niall, Oi! – Louis disse sorridente.
-Oi? – Disse, perguntando desconfiada. Niall deu um aperto de mão de amigo para amigo, daqueles que é meio abraço.
-Oi Lou! Você não estava m Doncaster?
-Vim fazer uma visita pro Zayn, o Liam ficou sabendo veio junto comigo.
-Ah sim.
            Em todos os momentos permaneci calada. Zayn ficou entre mim e o Niall, então me virei pra moto fingindo interesse. Liam veio para perto de mim, me encolhi com o ato. Fechei a mão com anel em forma de punho, rodando a chave distraidamente com a outra mão.
-Oi Claire. – Ele disse com um sorriso tímido. Ouvi a conversa animada de Louis, Niall e Zayn. Nie estava cego ou o que?
-Ahm, oi. – Respondi.
-Belo anel.
-Obrigada.
-Niall que te deu?
-Não, na verdade é de família.
-Posso vê-lo? – Olhei seus olhos, não transbordavam nem um pouco de confiança. Suspirei fundo esticando meu punho para perto dele. Ele tentou esticar minha mão, e meio relutante cedi. Seus dedos passaram por ele. Sua mente estava vazia, navegava com vigor em um mar de nada. Senti suas mãos puxar o anel. Espere, o que ele estava fazendo?!?
            Então sua mente foi domada por textos e fotos, sobre um só tema. O único tema que ele não deveria saber. Sobre mim
            Senti minha pele queimar ao sol, minhas forças se esvaecendo, e então, a verbena que atormentava minhas narinas foi jogada sobre mim. Ouvi gritos, me senti sendo carregada, minha mente trabalhava lentamente, estava explodindo, virando cinzas. Tentei prestar atenção no que estava acontecendo.
-Cara, você é louco!!! Saí de perto de mim!
-Louco é você, que não sabe o perigo que corre, tem que agradecer pelo que estamos fazendo por você!  - Louis disse. E então ele puxou um projeto de braço, senti ser o meu.
-Eu... Preciso... Do a-a-anel... – Falei arfante. E então fui colocada na sombra da minha garagem, a ardência da minha pele passou, mas continuei me sentindo fraca, minha vontade de dormir era imensa.
            E então tudo escureceu.
...
-Acorde Claire, por favor, acorde amor... – Algo molhado e salgado caiu sobre mim. Lágrimas. – Eu juro nunca mais esvaziar sua geladeira, ou então te trocar por bolachas, juro ligar todas as manhãs e todas as noites, e te perguntaria se podemos ter um cachorro, mesmo sabendo que você nunca aceitaria. Eu juro que mesmo sem forças o suficientes vou proteger você, e continuarei cantando para você dormir. Não vou usar seu shampoo que você acha caro, não vou deixar de pensar em você, nem quando estiver dormindo. Mas resista... Você me salvou uma vez... – Ele estendeu seu pulso para perto de minha boca. Não, eu nunca iria fazer isso.
-Não... – Falei com uma voz fraca – Por favor não. Você já me salvou sem saber. Você voltou para me salvar. E eu estou bem, eu juro. – Tentei levantar, o máximo que consegui foi ficar sentada.
-Fique aqui, eu vou chamar a Brenda, ta? – E saiu desesperado. Durante o curto silencio comecei a pensar.
            Todos eles sabiam agora, todos. A hora havia chegado, tinha que partir desse mundo. Brendinha ficaria bem, havia comentado comigo que dali alguns anos ela e Harry ficariam juntos para a eternidade. O vento frio de novembro abriu a janela, e vi um ser entrando por ela. Edmund.
-Olá, Claire. Qual é a sua decisão?
-Marque um dia para os imortais se reunirem com os bruxos.
-O que? – Perguntou abismado. – Você não vai se sacrificar, vai?
-Amanhã... amanhã seria um bom dia, não acha? Ah, Edmund, poderia me fazer um favor? Mostrar-me o que aconteceu hoje?
-Eu não devia. – Ralhou. – Mas eu fui com sua cara. – Mas eu não fui com a sua. Pensei.
            Edmund fechou a porta, a trancando. De uma maneira tudo começou a ser processada ainda mais lenta, fechei os olhos. Senti a mão quente dele sobre a minha, abri os olhos para reclamar, mas estávamos no quintal de frente da minha casa.
-Zayn, agora! – Louis disse e então ele jogou a verbena e segurou Niall.
-O que você pensa que está fazendo?! – Niall gritou contra as forças do Zayn enquanto uma Claire mole fritava ao sol. E então Brenda apareceu tirando-me do sol, me levando para dentro da garagem. Enquanto fazia isso o carro de Harry freiou bruscamente e ele pulou do carro.
-O que está acontecendo aqui? – Harry perguntou estapefado.
-Cara, você é louco!!! Saí de perto de mim! – Niall disse ao Zayn
-Louco é você, que não sabe o perigo que corre, tem que agradecer pelo que estamos fazendo por você!  - Louis soltou agarrando meu braço.
-Eu... Preciso... Do a-a-anel... – A Claire mole falava, ainda estava com parte do corpo no sol, Brenda tentava tomar cuidado ao me carregar, por causa da verbena foi devagar. Quando chegou completamente a sombra, me deixou ali e se virou furiosa.
-Vocês cinco, parem de brigar! – Disse aos cincos que discutiam fervorosamente. No mesmo instante pararam. – Niall, tire as flores de Claire, rápido! – Ele correu e obedeceu. – E vocês quatro, na minha casa, agora. Não quero que vão embora antes que Claire melhore, temos que ter uma conversa séria. – Gritou. Eles correram amedrontados para dentro. – Terminou?
-Sim. – Niall disse choroso. – Ela vai ficar bem, não vai? Ela, ela vai acordar e vai ficar tudo bem...
-Acho que sim, eu tenho que buscar sangue para Ela.
-O meu serve?
-Niall, você não pode se machucar. Se sentir essa dor, ela se culparia para sempre. Eu vou levá-la para o quarto dela e caçar. Fique de olho nos meninos e converse com eles.
-T-tá...
            E então Niall levantou de vagar, meio bambo, quase caindo. Sentia uma dor imensa no peito. Como sabia disso? Oras, eu também sentia. Era surreal.
            Ele se dirigiu para a sala, fui atrás dele.
-Então é isso? Esse era o segredo? – Liam falou olhando para o nada.
-Era por isso que quando falávamos delas vocês dois se encolhiam e nos mandavam calar a boca. – Louis disse. Ele parecia feliz em ter resolvido o mistério.
-Man, fiquem quietos. – Zayn ralhou.
-Vocês não tinham que se meter na nossa vida. – Harry disse.
            Horan apenas se sentou na poltrona, encostando a cabeça e fechando os olhos.
-Agora vocês sabem.
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 33
        Os dias se passavam lentamente, todos estavam em casa. Andy se recuperava surpreendentemente bem, devia ter algum "guardião".
            Niall havia dito ao pai que ficaria algumas semanas na casa da namorada, e logo a levaria para que conhecessem. Brenda e Harry viviam grudados, e agora os dois estavam em Holmes Chapel, deixando a casa para o casal.
            Que a aproveitaram extremamente bem.
            As meninas não foram apresentadas ao mundo, queriam sigilo, elas sabiam o mal que aquilo acarretaria.
            Louis devolveu o celular de Claire graças às insistências de Eleanor. O fato de ele saber que tinha que devolver o celular e pedir desculpas era meio constrangedor, então enviou pelo correio, e jurou que nunca mais faria aquilo. Mas ele, Zayn e Liam queriam descobrir o mistério que rodeava aquelas duas meninas. Pesquisaram o nome de Claire na internet. Não deviam ter feito isso.
  Novembro, dia 21.
-Ela foi dada como morta em 1912. Assassinato da família. Era a família mais influente da Europa, naquela época. - Louis disse após ler um texto.
-Ah, qual é. Isso pode ter sido inventado por alguma fã! Ou, sei lá... não devemos acreditar em tudo que está na internet. - Liam disse, jogado no sofá de Zayn.
-Tira os pés do meu sofá, Payne!
-Claro que não, Liam. Olha aqui! - Exclamou chamando-o. Todos ficaram na frente do notebook. - Fotos do jornal da época, não acredito que seja montagem. E aqui - apontou para outra foto - é uma foto dela há...
-Cem anos atrás. É uma pintura. - Zayn disse analisando. - Espere aí! Aquele anel, na mão dela na pintura, é o mesmo que ela usa!
            Observaram cada detalhe, até a manchinha que a pintura tinha na íris esquerda. Era realmente Claire.
-Naquele dia, quando ela correu, lá na faculdade... Como ela fez isso? Pode repetir pra mim, Zaz? - Louis perguntou.
-Eu segurei o braço dela, e ela puxou, pensei ter deslocado meu ombro, e então depois que disse que não ia ajudar, ela correu... O que você quer dizer com isso?
            Lou nada disse, apenas pesquisou no Google: vampiros.
-Ah, qual é, isso é história pra boi dormir! - Liam disse e se jogou no sofá novamente.
            "Vampiros são seres idênticos aos humanos, embora mais pálidos pela falta de sol, ou seja, quanto mais velho, mais pálido é o vampiro, a menos que sua genética contenha quantidades diferentes de melanina (negros e índios, por exemplo). Eles  possuem presas aparentes quando estão se alimentado, excitados, raivosos ou empolgados. São imortais e suas aparências serão as mesmas de quando foram transformados".
-Foi o que eu pensava. Elas são tão brancas que parecem terem vindo do Alaska, e não do Brasil! - Louis se empolgava cada vez que lia mais sobre a força ou sobre o que eles temiam. Leu sobre verbena. - Hey, por que os presentes que as fãs nos deram têm cheiro de flores? - Disse olhando para a pulseira de prata do braço. Passou levemente os dedos sobre a jóia. Notou um pequenino feixe quase invisível pelos olhos humanos, e tentou abri-lo. Quando conseguiu, tinha pedacinhos de ervas. - Caramba.
            Todos prestaram atenção na pulseira.
-O Niall disse que foram as fãs. Será que elas sabiam de algo?
-Que?! - Zayn exclamou.
-Eu mereço. - Liam disse. 
Casa das meninas.
-Amor!
-Diga!
-Eu to com fome!
-Tem comida na geladeira e nos armários.
-Hm... Não tem mais não.
            Claire foi até Niall e se assustou.
-Como assim? Fiz as comprar semana passada!
-Mas acabou.
            A garota olhava incrédula enquanto o loiro segurava o riso.
-Não acredito, você não pode ter comido tudo! - Abriu a geladeira, os armários, o forno, olhou até o lixo. - Você quer me falir? Onde vai parar toda essa comida, garoto?
-Hum, não sei, mas as calorias são bem gastas, e sabe com o que?
-Sabe que não sei... - Disse provocando.
            Ele a abraçou e beijou seu pescoço.
-Eu não te conto como. - E então a beijou, e se permitiu até que seu fôlego acabasse e sua barriga roncasse. Ele ficou vermelho dos pés à cabeça, e escondeu seu rosto na curvatura do pescoço dela, sentindo seu cheiro. Ele era único, e nunca esqueceria as notas doces e florais.
-Acho que você precisa de mais energia, irlandês. - Riu. - Eu vou me arrumar e depois a gente vai no mercado, okay?
-Uhum... Não. - Ele a abraçou não permitindo que ela saísse de seus braços.
-Uhum, sim.
-Nope.
-Niall.
-O quê?
-Acho que estou vendo um pacote de bolachas daqui.
-Onde? - Disse a soltando e se virando rapidamente, enquanto Claire corria para seu quarto rindo.
-Rá! Te enganei! - Disse rindo e trancou a porta.
-Não vale, eu estou com fome!
-E na primeira oportunidade me trocaria por um pacote de bolachas? - Disse escolhendo a roupa e estendendo em cima da cama.
-Não... Mas é que...
-Na-na-ni-na-não! Eu vou tomar banho, se arrume no quarto de visitas!
-Mas...
            Niall escutou a porta do banheiro bater, bufou e começou a marchar rumo ao quarto de visitas dizendo palavrões baixos, enquanto Claire se divertia com seu sotaque do outro lado da parede.
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 32
-Responsável por Liam Payne? - Todos se levantaram, os olhos do médico saltaram. Danielle arriscou um passo para frente, meio medrosa.
-Como ele está?
-Bem, teve queimaduras leves nas mãos. Logo será liberado. Mas seu amigo, Andy, vai precisar ficar conosco por mais um tempo. - A esposa de Andy se sentou na cadeira colocando o rosto entre as mãos.
"-Isso é um segredo. Você é a única pessoa que sabe o que eu sou."
"-Eu te prometo Claire. Você é como minha irmã, entende? Vou guardar o seu segredo a sete chaves abaixo da terra, ainda por cima."
            Brenda olhou para Claire. Será que não podiam ajudá-los? Ou pelo menos dar um pouco que seja do seu sangue a Andy? Mal o conhecia, mas Brenda tinha um coração mole. Claire olhou para ela e negou com a cabeça; elas podiam estar arriscando não só sua espécie a ser descoberta como assim as outras lendas existentes. Se ele melhorasse tão rápido, e então fizessem um exame de sangue? Estariam todos perdidos.
            Niall abraçou sua namorada com força, encaixando seu queixo no ombro dela.
-O que há?
-Não é nada. - Logo tratou de sorrir. Desvacilou-se de seus braços e caminhou para a área de fumantes. Segurou seu anel e olhou para o céu nublado, podia jurar que vira algo bem conhecido como uma vassoura voando. Seria um bruxo?
-Tem certeza que não podemos ajudar? - Brenda, que estava encostada na parede logo atrás de Claire, disse.
-Não, pelo menos não dessa vez. São muitas pessoas que sabem, Brendinha. Niall, Harry, e provavelmente o Zayn. Não quero arriscá-los. Seria uma pena se...
-Se?
-Todos fossem mortos.
-Por quê? - Brenda perguntou amedrontada. - São pessoas que gostam da gente, nos querem por perto!
-Mas são humanos, e basta nós três como um clã.
-Três?
-A Heloísa.
-Ah. E a Elaíse?
-Ela também é uma humana, mas tem um antepassado híbrido. Não sei. Por enquanto somos apenas três. É de um bom tamanho, não?
-Sim. - Ela suspirou e olhou para o céu. - Hey, aquilo não é uma pessoa em cima de uma vassoura???
-Hum, você também viu... É algum bruxo. Ou um bruxo enviado, deve estar de olho em alguém.
-Talvez a gente?
-Muito possível.
            Claire rugiu baixo, sabia que aquele ser a ouviria. O que parecia uma vassoura deu meia volta e sumiu. Suspirou e então se surpreendeu com uma voz desconhecida.
-Senhoritas? Deixem me apresentar. - O senhor ao seu lado disse. Era um bruxo. Mas com roupas casuais, camuflado. Ao seu lado, uma bengala. Viu no chão um pedaço de palha. A vassoura disfarçada. - Edmund Dexter. Vocês devem ser a Senhorita Scorpioni e a Senhorita Souza, não? - Falou apontando para os lados opostos.
-Na verdade, - Brenda disse - Eu sou a Brenda.
-Ah, sim, me desculpem. Devem saber por quê vim, não?
-Eu sei. - Scorpioni disse suspirando. - Desculpe-me Mr. Dexter, sei que erramos.
-E muito feio, Senhorita Scorpioni.
-Claire, por favor, meu sobrenome é formal de mais para uma pessoa como você. - Disse se apoiando no peitoril da sacada, respirando fundo. - Não gosto que me chamem por ele.
-Por quê não? Os seus descendentes eram poderosos italianos, conheci alguns deles.
            Brenda piguerrou.
-Eu não sei do que vocês estão falando!
-Uma jovem vampira! Tão bela. Mas porque tão fraca?
-Nos alimentamos de animais recentemente. Bom, pelo menos ela sim. Não queremos causar um tumultuo. Estou me cansando de me mudar.
-Compreendo. - Edmund disse. - Mas respondendo a sua pergunta da jovem - Ele sorriu. Por um momento, Brendinha pensou que o velho estivesse dando em cima dela. Nojento. - Muitas pessoas sabem da existência de vocês, querida.
-E? - Incentivou a continuar.
-E que, estamos arriscando sete vidas, as dos meninos e a nossa. - A amiga se virou enquanto falava. - Era o que eu estava te contando.
-Eu vim aqui apenas fazer um alerta. - Dexter disse. - E bem, informar a jovem. Há alguns séculos, vampiros e bruxos fizeram um acordo. Nenhum humano devia saber da existência de nenhuma espécie sobrenatural. Sabe-se que quem selou o acordo foram os imortais. - Dise com orgulho.
-Edmund? Você tem alguma ligação com algum imortal? - A morena perguntou.
-Não, Claire. Apenas são criaturas fascinantes. Seres poderosos, tanto quanto nós, bruxos.
-Sobre o acordo... Poderia continuar? - Brenda disse se sentando.
-Caso mais de um humano soubesse a existência de um vampiro ou um clã... Todos seriam mortos. Os humanos iriam para os céus, pois são obras de seu criador poderoso; e os vampiros, para o inferno, junto com seu outro criador.
            Brenda engoliu seco. Claire rolou os olhos.
-Okay, Dexter. Mas, neste acordo, há uma brecha, um pacto que pode ser feito. - Scorpioni já sabia de todas as regras e acordos existentes. - Um vampiro pode se sacrificar em troco de que, os demais humanos continuassem vivos.
-É, sim, isso é verdade. - Edmund disse impressionado. - Mas...
-Ainda não terminei. - Ela o fitou. - Nesse pacto, as almas humanas seriam salvas, e suas memórias de lendas seriam esquecidas. Simplesmente sendo que: o humano se lembraria do vampiro como uma pessoa normal. Os bruxos, e nem os imortais poderiam, então, tocar nesses humanos, eles se tornariam protegidos, e o vampiro que fizesse o tal pacto, teria uma chance de ir aos céus...
-Não exatamente...
-Você estava lá Edmund. Não me venha com essas facetas, o que eu digo é verdade. E você sabe disso.
-Mas o criador, Deus, nunca aceitaria um vampiro...
-Antes de se tornar um vampiro, era um humano. -Claire engoliu o nó que se formava em sua garganta. - Sei que matei centenas de inocentes. Mas um dia, também fui uma. Ou você acha que eu queria ser quem sou hoje???
-Peço mil perdões. A "cláusula" é verdadeira. Mas não é nenhuma história até hoje de que alguém fez o tal pacto.
-Não ouve. Ainda.
            Souza fitava Scorpioni que fuzilava Dexter. Nunca foi muito com a cara de algum bruxo, nem imortal. Ela pensava muito no que iria fazer, não queria que eles morressem. Niall já morreu uma vez, e sem saber, ela o esperou. Mas agora, era hora dela espera-lo, só que talvez, em outra vida, ou em estado espírito.
            Claire Scorpioni estava disposta a salvar a vida daquelas pessoas.
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 30
Narradora On.
Eleanor tivera a pior discussão que lembrara com o namorado, quem era aquela garota do telefone? Ele estava a traindo? -Eleanor, abra a porta! - Louis implorava choramingando. Por um momento, queria nunca ter achado aquele celular, pois a última coisa que queria era brigar com a namorada. Eleanor estava sentada com as costas na porta, colocava as mãos na boca para que ele não pudesse ouvir seu choro intenso, mas ele sabia que ela estava arrasada. 
"-Quem é ela, Louis? - Eleanor gritava extremamente nervosa.  -Não é ninguém, eu já disse! É do... do... da... ahm...  -Eu sabia. - A garota se sentou no sofá chorando. - Você tem outra, não é? Confessa, não minta para mim!  -Mentir? Por quê mentiria? - ''Porque estava gostando de duas garotas, sendo uma a do seu melhor amigo, idiota!" pensou. -Louis, você já mentiu para mim uma vez, ou você não lembra que agarrou aquela vadia numa boate? - Ela gritou. - Você não gosta que fale dos seus erros, você tenta os esquece-los. Mas sempre teve outra não é? Outra vadia? -A única vadia aqui é você! - No segundo seguinte, ele se arrependeu de tal forma que suas desculpas começaram a transbordar em forma de lágrimas. -Obrigada. Agora saia da minha casa. - Ela disse tentando segurar o choro. -Meu amor, me desculpe, eu não, não queria... -Sim, você queria, Tomlinson! - Correu para o quarto e trancou a porta com segurança para que ele não entrasse. Deslizou encostada nela até o chão, onde não segurou mais o choro."
-Els... -Vá embora, vá ficar com ela! -Eu quero ficar com você, será que não entende? - Ele desistiu de tentar se fazer de forte e começou a chorar - Eu amo você, El, apenas você. Eu nunca te trairia, na boate eu estava bêbado. Eu nunca jogaria fora tudo que já vivemos, nunca! - Sua voz era fraca, seu choro era mais alto. - Sabe porque nunca a deixaria? Pois você é meu reflexo, quando olho no espelho é você que vejo, seja o que faço, eu amo você. Eu nunca pensei que diria isso, mas eu acredito no amor eterno, e acredito que sejamos isso! Por favor... - Sua voz sumiu. O que se escutava agora era o choro dos dois. Pela porta não viam, mas os movimentos que faziam eram os mesmos. Eleanor passou as mãos pelos seus cabelos, e deixou-as cair do seu lado, exatamente como Louis fizera. Abraçaram seus joelhos e jogaram a cabeça para trás.
-Eu nunca me perdoaria se perdesse você. - Disseram baixinho ao mesmo tempo. Eram dois em um, um feito perfeitamente para o outro.
          Brenda estava perdendo as forças cada vez que olhava para Harry. Estava extremamente machucado, quase sem pulso, mas não podiam leva-lo ao médico. Pensou em leva-lo para sua casa onde talvez Gemma ou Anne cuidasse dele, mas elas não sabiam de nada, nem Harry sabia o que ela era.
Claire o carregava com firmeza, sabia o que se passava na cabeça de Brenda, mas seguia em silêncio. Havia apenas vinte minutos que tinham saído de casa, se preocupara se Niall havia ido até Zayn ou não, ela temia que ele vesse o que fazeriam.
Ao chegarem na casa, entraram rapidamente para não levantarem suspeitas na vizinhança, e o deitaram no quarto principal. -O que eu posso fazer? - Brenda agora chorava, seu nó na garganta só se fechava cada vez mais, e nem um escoteiro poderia desfaze-lo. -Seu sangue... -O QUÊ?! NÃO! -Me deixe falar, por favor? - Suspirou e olhou para o humano. - Você tem que ser rápida, dê seu sangue a ele, isso fará que feche as feridas e ficará curado. -Mas ele não vai se...? - Deixou que a frase morresse no ar. -Não, se ele não morrer com seu sangue no organismo dele, não. Então cuide dele e tome conta para que não aconteça algo. Vou deixa-los sozinhos.
Vagarosamente, a jovem vampira o ajeitou em seu colo e mordeu seu próprio pulso, colocando-o na boca de Harry.
-Vamos lá, beba um pouco que seja... - As gotas grossas que desciam pela garganta dele pareciam não fazer efeito algum. - Vamos, Hazz, por favor.
          Então lentamente, as mãos dele foram até seu pulso, o pressionando mais e mais para si, tentando matar a sede insaciável que começara a sentir. Sentia-se novo, mais forte que antes talvez, gostava dessa sensação. Cada vez mais engolia aquele líquido quente que nunca desejara tanto como agora. O sangue era doce, suave, encantador. Seus ferimentos foram se curando conforme o sangue de Brenda era absorvido pelo seu organismo. Devagar, conseguiu desvacilar-se dos lábios de Harry, agora completamente consciente. 
-Pensei que não iria acordar nunca mais! Você me deu um grande susto, garoto. -Onde estou? Brenda, o que eu engoli, foi... - Passou os dedos pelos lábios e retirou um pouco do líquido vermelho que havia ali - Sangue? -Temos muito que conversar. - Disse por fim, suspirando.
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 31
                  Ela caminhava lentamente em direção ao seu quarto, deixando-se guiar pelo cheiro dele. O garoto se recolheu ao quarto dela, não queria ficar longe novamente, e dessa vez iria fazer tudo das certo. A porta foi aberta, ele não precisou olhar para saber que era Claire.
-Você devia ter ido embora, é perigoso ficar sozinho, sabia? - Ela disse andando até ele com um sorriso nos lábios.
-Não gosto da ideia de ficar longe de você. Encontraram ele?
-Sim, ele já está bem, e deve estar consciente.
-Sabe, vinte minutos e pensei muito no que ia dizer.
-Aé? - Disse provocando. - E no que pensou?
            O garoto procurou uma caixinha no meio de sua mala, uma bagunça. A caixinha de veludo azul estava no bolso de sua jaqueta. Foi até a menina, e a levantou. Ajoelhou-se à sua frente, a tomou pelas mãos, estendeu a caixa, respirando fundo.
-Eu não consigo falar muito bem, e como seu privilégio, você sabe o que quero realmente dizer. - ele suava frio e ficava vermelho com medo da resposta. - A única coisa que posso dizer agora é: você aceita namorar comigo?
            Ela paralisou por completo, olhava os olhos de Niall agora num tom azul tão profundo. Ele só estava a preparando para o pedido, mas sentiu que tinha que ser de imediato. Claire, sempre achava os humanos previsíveis, mas agora, logo agora, se surpreendeu com os pensamentos dele e suas palavras.
-Eu, eu... você sabe das conseqüências que isso pode causar, dos riscos... - Ele olhou inquieto, ela estaria dizendo não? - Você sabe...
-Eu te entendo. - disse se levantando. - Eu entendo.
-Não você não entende.
-O que quer dizer com isso? - Perguntou meio estressado.
-Eu lhe perguntei se você sabia das consequências, mas isso não significa que estou dizendo não!
            Niall olhava para Claire com um sorriso enorme que se abriu com as últimas palavras dela.
-Então você aceita?
-Eu não atreveria dizer não. - Ela o abraçou tentando não esmagar seus ossos.
-Eu amo você. - Disseram juntos.
  [...]
  -Eleanor, por favor... - Louis já estava jogado no chão do outro lado da porta sem se preocupar se suas costas doeriam depois. Desistiu das palavras e começou a chorar com tanta intensidade que não ouviu a porta sendo destranca e aberta devagar. Eleanor se dirigiu ao garoto e se sentou lentamente do seu lado, afagando os cabelos dele.
-Eu poderia não te perdoar. - Disse chorando. Louis se sentou rapidamente enquanto soluçava. - Eu só... estou um pouco brava com que você me disse.
-Você me perdoa?
-Sinceramente? Não consigo ficar brava com você - limpou as lágrimas dele. - Eu simplesmente não consigo Boo!
-Els eu... Nem sei o que dizer... Me desculpe...
-Psiu! - chamou-lhe a atenção - Tudo aquilo que você disse foi verdade? - Ele assentiu com a cabeça devagar, ela doía muito agora. - Depois daquilo você ainda quer que eu fique com palavras na boca? Que diga algo?
-Apenas diga que me perdoa.
-Eu digo algo melhor. Eu te amo.
  [...]
  -Harry, feche os olhos. - Brenda falou com calma. - Agora não tema nada, eu nunca faria mal a você. Você confia em mim?
-Como nunca confiei em alguma pessoa antes.
-Mas e se eu não fosse uma pessoa? Fosse uma lenda?
-Do que você está falando?
-Continue de olhos fechados. - Ele a obedeceu. - E se eu fosse uma, uma... Vampira?
-Acho isso uma besteira, essas não existem! - Ele abriu seus olhos e suas pupilas estavam dilatadas.
-Você acredita em lendas? Devia começar a acreditar.
            E então ela fechou os olhos e deixou-se transformar-se. Não quis abrir os olhos, eles estariam tão negros quanta toda escuridão existente no planeta. Ela suspirou e ele pulou para trás.
-Não fica com medo, eu não vou machucar você.
-Eu n-não estou com m-medo!
-Então olha pra mim e diz isso olhando nos meus olhos. - Ela os abriu e lágrimas escaparam deles. Harry desviou o olhar. Ela suspirou novamente, e olhou para baixo. Ele sentou na sua frente, e segurou seu queixo, olhou em seus olhos e sorriu.
-Eu não tenho medo de você. Se há algo que possa me fazer dar medo em ti, me desculpe, isso não existe.
  [...]
  -Liam, querido. - Shopia disse - Eu estava com tanta saudades de você!
-U-hum.
-O que foi?
-Pode me explicar isso? - Ele esfregou o jornal na cara dela. - Você não mudou nada, bem que tentaram me avisar. Continua sento uma...
-Me diz? - Ele engoliu seco - Não tem coragem. Você sempre foi um fraco Liam. E sempre vai ser.
            O garoto foi transportado para outro mundo, seus pensamentos o levaram para quando tinha nove anos. Um flashback de toda a sua luta para chegar até onde estava passou por seus olhos. Ele tomou coragem o bastante para meter um tapa forte de mais que conseguiu derrubar ela. Apontou o dedo para cara de Shopia e pronunciou o discurso mais rude que poderia ter feito.
-Você é uma vagabunda, ordinária! Você fez com que ninguém aparecesse nos meus aniversários. Era você a puta mais rodada do colegial, a que gostava de humilhar todos, pisar em cima, e sabe? Você não consegue se disfarçar como comportada. Modelo, é? Pra mim você tem mais cara de prostituta, vadia! Agora sabe o que você faz? Pega suas roupas e sai daqui. Vai bater ponto nas esquinas que lá sim é seu lugar! E nunca, nunca mais ouse falar de alguém, porque você é a mais rebaixada, você não tem dignidade e nem caráter para falar dos outros. Some da vida de todo mundo, E NUNCA MAIS ME APAREÇA NA MINHA FRENTE!
            Ela o olhou seguir para o quarto e esperou que ele voltasse, ela sabia que ele voltaria. Queria rir no início, mas agora sabia que ele nunca foi fraco. Talvez um dia fora, mas agora era um homem. Um homem que sabia lutar, tinha coragem, força e fé. Sentiu sangue na sua boca.
            Liam voltou e jogou todas as roupas da garota fora de seu apartamento, não se esquecera nem do perfume ou escova de dentes. Pegou as roupas de marcas que havia dado, pegou todos os presentes e a mostrou.
-Sabe o que vou fazer com isso aqui? - Colocou tudo num cesto fechado e jogou álcool. Riscou um fósforo. Shopia viu o trajeto dos respingos do álcool e achou merecido o que ocorreria. Liam tacou o fósforo no cesto e empurrou Shopia para fora. Andy, que estava na varanda esperando para fazer surpresa ao Liam, correu até a cozinha, seus olhos se espreitaram e então, o grande vidro de álcool explodiu perto dele.
            Desde então fora tudo muito rápido. Payne conseguiu tirar Andy de lá, correu e chamou a ambulância, que veio rapidamente junto com o corpo de bombeiros, que levou os dois ao hospital.
  [...]
              Danielle estava tentando dormindo, e estava conseguindo pegar no sono quando seu celular tocou; número privado.
-Alô?
-Acho melhor você ir ver seu namoradinho. - Shopia ria descontroladamente. A garota pulou da cama e já foi gritando.
-O que você fez sua louca?!
-Eu?! Nada! Foi seu namoradinho que fez.
-Vá se lascar, piranha! -Dito isso desligou na cara dela.
            Ela tentou ligar para Liam, fora de área. Ligou para Louis, caixa postal. Tentou o Zayn, que atendeu no segundo toque.
-Zayn? É a Danielle. Onde o Liam tá?
-Ele foi pro apartamento dele, disse que depois que descansasse iria visitar os pais. Por quê?
            A garota contou da ligação, Zayn sugeriu ligar para Andy. Ela concordou e ligou. Uma voz afeminada e chorosa atendeu, ela a esposa dele.
-Você sabe onde está Liam?
-No... Hospital...
-O quê?! Por quê?
-Bem, não sei o que aconteceu direito, mas parece que o apartamento dele pegou fogo... - Disse chorosa.
-Ele está bem? O que foi? O que está acontecendo?!
-O Andy, ele foi o que mais se machucou... -E então desatou a chorar.
-Me passa o hospital? - Disse tentando se vestir e calçar seus tênis.
            Nos minutos seguintes estava a caminho do hospital com seu coração disparado de preocupações. Ligou para todos os meninos e avisou-os, que disseram aparecer em Londres no dia seguinte. Em Bradford, a voz de preocupação de Niall foi maior, assim como as altas perguntas de Harry, o que fizeram as meninas se trocarem rapidamente.
 -Harry e Brenda, vocês podem ir com Zayn, tenho certeza que ele vai ir agora, eu acho.
-Ah, sem problemas... -Harry respondeu.
            Claire pegou a chave da moto e desceu as escadas apressada.
-Vamos logo Niall!
-Eu to indo, espera aí! To pegando uma muda de roupas!
-Tá, eu vou tirando a moto.
            Feito isso, quando ele desceu, encarou a "máquina" e engoliu seco.
-Eu não vou nisso nem pagando!
-Ah, sim, então vai a pé. - Colocou o capacete e ligou a moto.
-Tenho mais alguma alternativa?
-Não.
            Ele subiu na moto e abraçou fortemente Claire, que acelerou.
            O dia havia amanhecido todos estavam na recepção do hospital. Danielle estava calada pensando na ligação que recebera. Eles viram um médico se dirigindo para eles, que esperaram que terminasse seu trajeto em silencio.
1 note · View note
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 29
Brenda On.
            Era como se soube que ele estava mal. Eu sentia um nó na garganta, e quando fechava os olhos era ele que eu via. Lá em baixo, na sala, escutei algumas risadas, esses dois ainda vão me matar de tanta melação. Peguei meu celular e disquei o número do curly boy, caixa postal. Peguei o notebook e entrei no Skype, fiquei sentada em posição de índio com ele no colo. Ninguém online. Bufei e olhei para porta. Não queria ficar no quarto sozinha sem fazer nada. Meu celular começou a tocar; número desconhecido.
-Alô? - Atendi depois de um tempo.
-Brenda?
-É ela. Quem é?
-É Gemma.
            A irmã do Harry! Eu nunca tinha falado com ela!
-Ah, oi Gemma - A saudei envergonhada.
-Oi... Brenda, né?
-Sim!
-Bem, o Harry havia passado este número caso ele não atendesse o celular dele, ele está aí com você?
-Não, ele tinha voltado para Holmes Chapel, foi o que eu soube. Eu também tento ligar pra ele, dá caixa postal!
-Bem, e-eu vou dizer pra minha mãe que... Que...
-Diga que ele está comigo, não a preocupe. Às vezes ele está indo para aí, e o celular não pega sinal. Por via das dúvidas, vou procurá-lo.
-Obrigada, Brenda.Eu vou avisa-la. Tchau! - Antes que falasse "Tchau" ou então "Okay!" ela desligou. Rumei ao meu guarda-roupa pegando um casaco vermelho e um par de botas. Prendi o cabelo em um rabo de cavalo, precisaria de Claire para rastreá-lo; desci as escadas e eles estavam abraçados.
-Ah, Oi estressadinha. - Claire disse.
"Posso conversar com você? Preciso de sua ajuda para rastrear uma pessoa!"
            Ela se levantou e se dirigiu à cozinha, fui atrás dela.
-Quem?
-Harry. Gemma ligou, disse que ele ainda não chegou em casa, e todos sabem que ele ia pra Holmes Chapel dessa vez!
-Okay. Mas enquanto o Niall?
-Acho que... Também vamos precisar dele!
[...]
-Mas ele disse que ia pra casa! - Niall estava desesperado.
-A gente sabe, querido, e temos que procurá-lo.
-Eu prometi a Gemma que iria procurar ele.
-Niall, onde o Harry mais costuma ir antes de ir pra casa? - Claire perguntou.
-Eu não lembro, eu, eu...
-Respira, pensa!
            Ela tinha uma calma tão grande com ele que isso me surpreendia.
-Acho que no parque, algo assim, desculpa meninas, não consigo lembrar.
-Algo o ligava ao parque? - Perguntei.
-Não sei, acho que... Uma vez ele disse que o primeiro beijo foi lá.
            Bingo!
-Okay, obrigada. Agora vá pra casa de Zayn, não sei quando vamos voltar.
            Claire olhou para mim e balançou a cabeça em sinal de "sim".
-Leve sua mala, ficaremos com o celular ligado, qualquer notícia dele você nos ligo, okay?
-Tá Brendinha.
            AHM?
-Posso te chamar assim não é? Brendinha?
-C-claro que pode. - sorri. - Temos que ir.
-Tchau, Nie. - Claire sorriu e deu um selinho neles. Ante que ele respondesse, estávamos a caminho de Holmes Chapel.
            Corríamos em na mais alta velocidade, quanto mais cedo chegássemos lá, melhor.
            No meio do caminho parei. Era como se algo me puxasse mata adentro. Procurei em todos os cantos, Claire me olhava alerta, até que nos olhamos e corremos para o norte. A uns quarenta metros da estrada, lá estava ele. Desacordado, ferido e quase sem pulso.
-Não, não, não, não! Quem fez isso com você? Harry acorda! - Eu havia o colocado no meu colo, e ele não respondia a nenhum sinal.
-Há mais alguém aqui. - Claire disse e saiu. O ajeitei para carregá-lo, quando ouvi um grito.
            Alguém se deu mal.
  Claire On.
            Alguma pessoa ruim que deve ter feito isso com o Harry ainda estava ali. Mas quem?
            Em segundo alcancei o humano, e o prendi na árvore.
-Quem é você? - A pessoa não respondeu. Em sua mente consegui informações importantes: Fred Skoloski, 21 anos, participava de um time de futebol americano, sua namorada era directioner, favorito era o Harry, e Fred o odiara. - Você sabe o que vai acontecer com você, garoto? Eu podia chamar a polícia para mandar prende-lo. Mas vou te poupar de uma morte mais trágica, do que minha amiga planeja para você. - Minhas presas cresceram e eu o matei. Simplesmente o matei, sem dó, nem piedade, sem ódio. Poderia dizer que não carregava nenhum sentimento ao ver seus olhos perdendo o brilho.
            Agora, tínhamos uma vida em risco.
1 note · View note
red-beanie-fics · 11 years
Text
NIALL FEZ A PRIMEIRA TATTOO UNICÓRNIOS FUJAM PRAS COLINAS, O APOCALIPSE ESTÁ PRÓXIMO!
0 notes
red-beanie-fics · 11 years
Text
Capítulo 28
Narradora on.
            Talvez os leitores estejam se perguntando por que nessa altura da história, e nada de ninguém ficar, fazer algo que bem sabem o que. Nem nada de o irlandês se declarar, ou Harry falar com Brenda, Eleanor ficar com ciúmes de Louis com Brenda. Na verdade, nem as namoradas apareceram.
            Até agora.
            Eleanor andara preocupada com seu namorado. Vivia meio distante, não fazia mais suas piadas sem graça, e já fora visto fumando, sem contar no celular que achara, não o largava por nenhum minuto.  Daniele, ex-namorada de Liam, se preocupava só com o próprio, mas também com todos. Niall viva ansioso, e deixara de comer tanto. Perrie estava tão feliz com o namoro que virou noivado, mas ainda sim, percebeu que Zayn tentava disfarçar sua magreza, o cigarro deixava-o sem fome e havia emagrecido.
            Sophia, a atual do Liam, não se preocupava com nada. Quer dizer, claro que se preocupava; mas com seu sapato da Channel que ganhara, as bolsas do Victoria Secrets, e os vestidos Doce&Gabanna.
            Havia se passado exatas três semanas da morte de Bonnie. As meninas conseguiram tirar a "sobrinha" da cabeça de Simon, e a mídia caia matando por querer saber notícias dela, e apesar de não saberem o que tinha acontecido com ela, diziam que o casal terminara, pois ela tinha se mudado para fazer faculdade. As fãs esqueceram Bonnie e se revoltaram com Shopia. Desvio fácil de atenção.
            Claire ainda não havia falado com nenhum dos meninos e comprara outro celular, enquanto Brenda não se importava mais com briga, não fazia sentido continuarem brigadas. Heloísa e Elaíse voltaram para casa, elas agora moravam juntas. Heloísa nem se importava mais com o cheiro da amiga.
            Os meninos estavam bem, digamos que tudo encaminhou nos trilhos, e logo ficaram com uma semana de folga, e todos voltaram para casa, bom, quase todos.
  Claire On.
            Andava falando muitos palavrões, e muito obsessiva por agressão.  Não sabia porque, mas estava farta de ser uma vampira comportada. Ah, vá pros infernos!
            O celular de Brenda vivia tocando, com o meu antigo número. A pessoa era tão tapada que nem colocara número privado. Sempre que ela dizia "Alô" a pessoa desligava, como se quisesse que ela não atendesse, mas sim outra pessoa. Tapada.
-O que foi? - Perguntei.
-Estão ligando... De novo, pra variar.
-Ah, chega! Me dá esse celular aí! - Peguei o celular e atendi. - Alô? Olha, dá pra parar de gracinha? Poha pega esse celular e enfia...
-Quem tá falando? - Era uma menina. - Meu namorado achou esse celular e não desgruda dele.
-Quem que é? - disse colocando no viva voz.
-É a Eleanor. -A menina mal disse e começou um berreiro do outro lado da linha. - Sai Louis! Nem vem, saí! Ai meu cabelo, seu... Você quebrou minha unha! Depois eu te mato, mas agora é sério!  Sai Lou é sério, é o meu celular, não é o teu, saí!!!
-Alô?
            Sem resposta. Desligaram o celular.
-Brenda, o Louis está com meu celular.
-É, percebi. - Ela disse - Mas não tem nada lá, tem?
-Só seu número, o da Elaíse e Heloísa. Nenhuma mensagem, nem foto, nem nada, ele era novinho!
-Isso não é problema. Mas se ele sabia de quem era o celular, porque ele não deu pro Niall pra ele te dar ou não devolveu?
-Sei lá.
            Caminhei até o sofá, e antes que me sentasse a campainha tocou. Abri a porta e fui surpreendida por um dos melhores beijos que já recebi. Fôlego para mim não era problema, mas para ele... Ele não queria parar, e estava vermelho! Encerrei o beijo com um selinho e ele colou nossas testas. Não mediria forças com ele agora, eu me deixei ser fraca e ele sorriu com isso. Todos os problemas que haveria existido deixei de lado, nada mais importava. Quase fui morta tentando proteger essa coisa loira, mas agora isso é passado.
-O que faz aqui?
-Surpresa? - Ele respondeu com um sorriso torto que me fazia delirar.
-Niall, você é louco!
-Estou perdoado?
-Você ainda pergunta? Só fiquei chateada de você não ter me contado. Entre, sinta-se em casa.
            O puxei para dentro. Ele trazia apenas uma mala.
-Louis tinha pegado meu celular, lembra?
-Hmm. Como você está?
-Melhor agora. - Olhei para ele e ri. Sentia-me leve com a presença dele. Quem era a vampira revoltada mesmo? - Estou bem, apenas sumiram com uma das minhas malas, sabe? Daí tive que colocar tudo aqui.
-Não reclame comigo, reclame com a Brenda. - Disse prendendo o riso. Eu estava me sentindo normal novamente, estava me sentindo... Uma humana.
-O que tem eu? - Ela apareceu na divisória entre a sala e a cozinha.
-Não sei... - Disse fazendo cara de inocente.
-Hey, garoto, o que faz aqui, por que não foi pra sua casa?! O que ele está fazendo aqui?!? Claire? Por que você não está brigando com ele?!
-Brenda, acalme-se...
-Não! Você não queria matá-lo, depois queria, aí depois não quis mais vê-lo e mão come direito, aí me faz sair daqui num sábado e acabo matando a Bonnie... Estou confusa!
-BRENDA!
-O que foi? - Ela me olhou e suspirou. - Okay, fique aí com sua bipolaridade mais que sobrenatural. Eu vou ler lá em cima. - E saiu em disparada.
-Okay, o que perdi?
-Nada.
-Como assim queria me matar? - Ele disse meio eufórico, senti medo em sua voz.
-Seu sangue, ele é... Especial, entende?
-Não. - e fechou a cara. Ótimo.
-Nem vai entender. - Bufei.
-Se você não me explicar!
-Não, você é lento. - Disse segurando o riso. Sua cara era hilária! Respirei fundo tentando engolir o riso, funcionou.
-Hum, ainda não achei a graça. - Reclamou se sentando.
-Eu te chamei pra sentar, por acaso?
            O vi me remendar, ele sabia me fazer rir.
-"Eu te chamei pra sentar por acaso?", Sim você chamou, porque se não chamasse eu ia sentar do mesmo jeito.
-Ahm?
-Depois o lerdo sou eu. - Ele riu - Você disse que era pra me sentir em casa.
            Rolei os olhos e peguei o controle da TV.
-Me lembre de nunca mais dizer para alguém ficar a vontade.
            Ele ficou do meu lado me encarando enquanto eu procurava um canal que prestasse.
-Desse jeito eu vou evaporar daqui. - Falei olhando pra ele.
-Por que a gente não... Sabe, não se comporta como...
-Como? - O incentivei.
-Um casal normal?
            Engoli seco.
-Talvez porque não sejamos normais?
-Isso não é uma boa resposta.
-Mas é a verdade. Eu sou uma lenda, e você... - procurei palavras - ...Um tipo de anjo talvez. Ou uma alma que veio em busca de um assusto não terminado. Além do mais, não somos um casal.
-Como assim não?!?
-Ora essas, não somos um casal porque ninguém me pediu em namoro.
-É isso que falta? Um pedido oficial?
-Talvez.
            Ele me fitou.
-Então espere que venha, será muito próximo - Disse convencido.
-Virá, é? - Falei o provocando.
-Uhum... - Ele se aproximou.
            A aproximação era cada vez mais preocupante. Sua respiração quente batia no meu rosto, e seus olhos estavam excepcionalmente azul piscina hoje. Sua mente estava totalmente concentrada pelo que ele estava fazendo, e nem eu consegui pensar direito. Era incrível como cada toque dele ainda me causava pequenos ''arrepios'' se assim podemos dizer.
            Nossos lábios roçaram, e ele estava tenso, nervoso. Eu acabei com qualquer espaço que havia separando nossas bocas, e ele aprofundou o beijo. Deixei-me ser levada por ele, que ele fazesse de mim o que quisesse. Agarrei os seus cabelos da nuca, fazendo um carinho mais leve possível. Minha sanidade havia fugido de mim, e minhas presas cresceram devagar, eu tentava conte-las. Não queria que ele me visse assim, tão aterrorizante... Tão normal da minha natureza. Ele encerrou o beijo com um selinho, e eu jurava que se tivesse sangue em meu corpo, teria corado rigorosamente.
-Seus olhos... - Ele disse e eu os fechei.
-Não queria que me visse assim.
-Não, eles... Está num mel tão diferente, meio âmbar, dourado, não sei... Não eram castanhos?
-Não estão negros?
-Não, estão gentis e doces.
-Por acaso já viu algum vampiro com os olhos furiosos quando estivesse pronto para atacar?
-Sinceramente?
-Já sei o que está pensando, então não fale. - Ele riu pelo nariz.
-Ainda não me acostumei com esse seu privilégio.
0 notes