Tumgik
rasputinha · 7 years
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katya rasputin moodboards: rasputincest [2/?]
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rasputinha · 7 years
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svladsquat:
Seu desespero foi aumentando na mesma proporção que as forças de Katya se drenavam. Diante de si não era apenas a imagem de uma mulher muito forte, uma irmã incrível, uma amiga, ela era muito mais que isso, era a única nessa vida com quem Vlad realmente se importava. As lágrimas rapidamente acumularam-se em seus olhos conforme a observava lutar tanto para respirar. Segurou seu rosto com mãos firmes e negou com a cabeça efusivamente. – Eu não vou te deixar ir embora, Katya. Continua comigo, continua… – sua voz vacilou e as lágrimas finalmente escorreram por seu rosto, ardendo como lava em pastos secos. Disse sua voz baixo, bem baixo, como numa prece. Abaixou a cabeça e as deixou escorrer livremente, não estava nem de perto sendo tão forte quanto precisava ser. Memórias voltavam à sua mente como flashes, aumentando sua tristeza e desespero. Ela não ia morrer, ela não podia morrer. Não, não, não. Era inaceitável, impossível e inimaginável. Não podia permitir isso, não suportaria vê-la morrendo depois de tanto tempo de desesperança e solidão. 
Nas noites mais frias, quando não tinha abrigo, comida ou esperanças, Katya aproximava-se dele com seu diminuto e frágil corpo e se abrigava em seus braços. Ela era forte, poucas vezes reclamava ou dizia ter medo, mas em uma noite específica, conseguia sentir que ela tremia por algo além do frio. Abrigada debaixo do casaco do irmão, muito baixinho ela lhe disse. – Brat… Estou com medo… – ele muito gentilmente sorriu e passou a mão em seus cabelos finos e gelados, depositando-lhe um beijo e a apertando ainda mais contra si. – Você não precisa ter medo, sestra, eu estou aqui. Enquanto eu estiver aqui, nada nunca vai te acontecer. – mentiroso, ele era um mentiroso. Olha a situação na qual estavam, tudo que ela tivera que passar, tudo que tinha sofrido, pois não tinha cumprido sua promessa adequadamente. Sempre batia no peito declarando ser um Rasputin, anunciando a própria coragem, mas agora se pegava pensando se ela não era a única que poderia ter um dia merecido a herança do nome. Era um mentiroso porque ela não precisava dele, não, nunca precisou. Quem realmente necessitava, dependia dela, era ele. Sem sua presença, sem seu rosto angelical pairando sua mente e decisões, nunca teria lutado como lutou, seria facilmente derrotado pela vida cruel e dura. Ele, todo feito de pedra e calos, tinha ela como a única parte suave de seu ser. – Me desculpe… – sussurrou. O que o despertou de sua auto-piedade foi o beijo depositado em sua testa. Ergueu o rosto e encarou novamente o rosto dela. Não podia deixá-la morrer, não havia condições de fazer isso. Numa mistura de confusão e eferverscência, segurou novamente o rosto dela em suas mãos e a beijou, seus lábios se tocando e identificando como iguais, como partes integrantes da mesma carne, mesmo sangue e consumação. Seus motivos eram enevoados, apenas sentiu a urgente necessidade de fazê-lo. Soltou-a e se levantou, determinado. – Não saia daí, sestra. E não durma, entendeu? 
Depois que a sensação de inércia se apossou de seu corpo, Katya não fez mais esforços para continuar consciente. Era inútil, afinal, lutar contra aquilo que já estava fadado a acontecer. Os olhos ainda não tinham se fechado completamente: permaneciam semicerrados, encarando a figura do irmão ainda em um borrão. Durante toda a sua vida, tivera medo de morrer. Era por aquilo que ela e Vlad tinham passado por tantas adversidades sem se permitirem colapsar: sobrevivência. Vida. Era pelos pais que morreram assassinados de forma suja pelos humanos, era pela garantia de que ela e Vladimir teriam um futuro melhor e não viveriam à sombra de uma sociedade que os excluía. Por ele, porém, Katya morreria de bom grado. Sem pensar duas vezes. Quantas vezes ele já tinha morrido por dentro para vê-la são e salva? Uma hora ou outra, precisava retribuir o favor, e ficava feliz pela morte ter escolhido recolhê-la enquanto o defendia.
A capacidade sensitiva de seu corpo já sumia quando, surpreendentemente, Vlad correspondera ao beijo tão arriscado que ela ousara depositar antes. Foi quando ela soube que estava preparada para morrer. Havia passado tanta parte de sua vida desejando aquilo, sonhando com aquilo... Um beijo dele. Havia ansiado tanto pelo seu amor que agora que recebera uma parcela dele, a Rasputin finalmente se sentia completa. Passara anos carregando um vazio no peito e tentando preenchê-lo com bebidas e sexo, perdida, mas ali, nos braços dele, tão ferida e quase inconsciente, se encontrara outra vez. As últimas falas do mais velho adentraram seu ouvido, embora o cérebro estivesse nublado demais para distingui-las. Desligava lentamente, um final sutil para quem só havia experimentado hostilidade a vida inteira. A dor já era a única coisa que realmente podia afirmar que era real ao ser tirada dos braços de Vlad. Todo o resto desaparecera e ao contrário do que ele pedira, mas que ela não fora capaz de assimilar, Katya fechou os olhos.
Por breves segundos, teve a melhor visão que poderia desejar no momento: o rosto dele. Seus cachos caindo livres pela face, o sorriso de orelha-a-orelha e as pequenas rugas que se formavam quando seus olhos se apertavam. O som de sua risada, tão raro e difícil de ser capturado, já que ele sempre vivera sério - mas era uma risada que ela tinha o privilégio de ouvir com mais frequência, e era a mais bonita que já tinha ouvido. Era ele. Tudo começava e terminava em Vlad, tudo se resumia no amor que alimentara por ele durante aquele tempo todo.
Se fosse merecedora de algum paraíso, agora podia dizer que, com toda certeza, havia o alcançado.
soulmate, dry your eye, ‘cause soulmates never die | rasputincest
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rasputinha · 7 years
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svladsquat:
Tudo passou rápido demais, mais rápido que seus olhos afiados podiam acompanhar, olhos acostumados a procurar por perseguidores em multidões, mas agora enevoados pela emoção. Tudo que distinguiu foi o corpo de Katya caindo à sua frente. Seu sangue aferventou na hora e encontrou forças em locais escuros de seu corpo. Sua forma logo tornou-se pedra novamente e adrenalina raivosa pulsava em si. O mutante foi jogado para longe e segurou a irmã como pôde, em sua forma diminuta entre seus dedos gigantes.
Não queria machucá-la, por isso a tomava da maneira mais delicada que conseguia. Confiou em suas pernas somente e em sua cólera e assim abriu espaço entre as pessoas, esmagando sem dó, chutando e forçando sua passagem de modo destemido. Era sua culpa ela estar assim. Por ter insistido em irem lutar, devia tê-la deixado lá. E sua culpa pois ela se machucara tentando defendê-lo, num lapso de atenção dele, seu descuido. — Não tá tudo bem. — disse, sua voz de pedra ecoando por todas as partes. — Cala a boca, Sestra. — resmungou, em certo desespero. Achou um lugar vazio dentro de um beco. Voltou a sua forma humana, ainda a segurando em seus braços. A pousou no chão e ajoelhou-se ao seu lado.
— Sestra… sestra… Continua comigo, olha pra mim. — segurou seu rosto, afastando seus cabelos de sua visão. — Precisar eu que fique calma e fique comigo, entender? — as palavras se embaralhavam em sua cabeça. Segurou a ponta de sua camisa e começou a erguê-la leve e vagarosamente para ver o machucado. Era algo meio negro e meio vermelho que consumia a carne em uma bola deformada e ardente. Soltou o ar levemente e respirou fundo. O que faria com aquilo? Segurou sua mão e fechou os olhos com força. — Seja forte, Sestra. Você é uma Rasputin. Aguenta firme. Merda… — era a segunda vez na vida que não tinha a mínima ideia do que fazer.
A dor era tanta que Katya sentia que cada célula de seu corpo se desprendia lentamente. Sequer tinha forças para gritar, percebendo o quão fraca estava e que provavelmente ficaria inconsciente em poucos momentos. Sim, a situação era desesperadora, mas a Rasputin não conseguia deixar de se sentir segura. Não quando tinha os braços do irmão a carregando enquanto desfalecia gradualmente, a textura áspera de sua pele rochosa contra seu corpo tão frágil... Tão humano. Será que, para ele, ainda parecia forte assim? Nunca poderia adivinhar, mas pela forma que seu corpo tremia conforme ele se movimentava, julgava que Vlad ainda tentava lutar contra a multidão para salvá-la. Sorriu minimamente, a cabeça deitada no peitoral do irmão. Até nisso ele insistia em ser teimoso.
Mal se incomodou em tentar olhar o machucado quando percebeu o chão embaixo de si e uma parede onde suas costas repousaram. A dor era agonizante, espalhando-se para o corpo todo, e Katya podia notar o líquido escorrendo do ferimento. Estava sangrando e tinha certeza que não era pouco. Respirou fundo uma, duas, três vezes. Calma como nunca estivera antes, finalmente deixando-se abalar. Por Vladimir. Era tudo por ele, sempre por ele.
Katya lentamente abriu os olhos, com a visão turva. Tinha o instinto de fechá-los, mas não queria perder aquele momento. Não queria que suas órbitas cansadas perdessem os prováveis últimos relances da pessoa que mais amava no mundo... E como amava. Só queria que ele tivesse chance de saber daquilo antes. A mera visão dos olhos escuros, os cachos negros que emolduravam a face séria e preocupada já era motivo para acreditar que valera a pena. — Shhh, Vlad... Me escuta... — murmurou, rouca. — Tá tudo bem... Tudo bem... — Com muito esforço, uma das mãos foi na direção da bochecha dele, acariciando-a por alguns segundos. — Você me protegeu a vida inteira... Agora foi minha hora de te proteger. — E então, como se não houvesse gravidade nenhuma naquele cenário, Katya sorriu. Lágrimas correram pelas suas bochechas: não de raiva ou de tristeza, como costumavam ser. No momento, não havia mais espaço para nada que não fosse amor. Mais uma vez esgotando as poucas forças que restavam em seu organismo, aproximou seus rostos o suficiente para que pudesse beijá-lo na testa e então roçou levemente os lábios nos dele - por ínfimos segundos, mas seria o bastante para que não ficasse sem saber como era. — Vai ficar tudo bem, brat... Vai ficar tudo bem... — Repetiu, percebendo que perdia o controle sobre seu corpo vagarosamente.
soulmate, dry your eye, ‘cause soulmates never die | rasputincest
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rasputinha · 7 years
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come-seethe-trick:
Elliot ainda temia levar um belo soco metalizado no meio da face, os anos de rua lhe ensinaram a sempre esperar o pior mesmo quando a situação parece sob controle - e controlada é o que aquela garota menos transparecia. Ainda assim, o brilho no olhar da morena se transformava em algo menos perigoso se comparado ao fogo que lhe dominava segundos atrás. O sinal de tranquilidade fez com que Kane se permitisse admirar o corpo da garota, não que ele estivesse reparando nas curvas a sua frente - o que seria bastante impróprio na situação em que se encontravam, embora a beleza dela era indiscutível -, mas a pele da mesma mantinha uma constante metamorfose de cor e textura, o pele transmutava para o metal, brilhando e endurecendo para logo tornar-se macia e pálida novamente. Parecia indolor pela forma que a outra agia, o que o surpreendeu. Ela era a primeira mutante que via tão de perto além de River e isso era bem diferente do que ver objetos voando e pessoas desaparecendo nas sombras. Elliot sabia que teria de se acostumar com tudo aquilo, mas ainda assim era espantoso ver tamanha força atuando de forma tão natural em um ser humano. Mesmo que isso representasse uma natureza além da capacidade de controle.
- Desculpa. - respondeu automaticamente depois de afastá-la do homem caído, Kane não era adepto em usar sua forço sobre outros. A seguinte afirmação da moreno o fez levantar as sobrancelhas. - Não sei, pensei que talvez você só tivesse uma sina assassina. - respondeu um tanto quando irônico, indicando com um movimento de cabeça para o cara atrás dela. Não lhe era uma visão estranha tamanha violência, mas estava claro para Elliot que aquela garota não tinha a intenção de matar alguém - sinceramente ele não sabia como e mais uma vez acreditou que Legba era o culpado pela cruza de seus caminhos. - Eu diria que é um prazer te conhecer, mas acredito que não esteja muito feliz com a minha interrupção. Afinal, o que o amigo ali fez para você? - perguntou não realmente interessado na resposta, mas Elliot precisava saber se Katya estava realmente calma e a motivação de tudo aquilo.
Assim que notou o olhar sobre seu corpo, Katya arqueou uma das sobrancelhas, levemente confusa e inegavelmente interessada. Com tantos anos trabalhando como stripper, já estava acostumada a sentir as órbitas masculinas carregadas de luxúria examinando-a, mas a forma que o estranho a fitava era totalmente diferente daquela. Ele parecia genuinamente curioso - ou até surpreso - com seus poderes, algo que causou o estranhamento que a Rasputin agora notava. Era bom, pelo menos, saber que chamava atenção sem estar nua. Não podia mentir para si mesma, as habilidades dele tinham colocado uma pulga atrás de sua orelha também. Não tinha nenhuma noção de quais seriam os poderes exatos do homem, mas se ele podia paralisá-la... Bem, certamente era algo que ela nunca tinha visto. Mesmo que os únicos dons que acompanhara de perto fossem os do irmão, havia algo de único ali.
Com o pedido de desculpas, simplesmente assentiu com a cabeça, mais aliviada por estar livre do toque dele. Talvez pela profissão, odiava que se aproximassem dela sem seu consentimento, e poder se mexer outra vez era o que mais desejava. Finalmente, seus poderes se estabilizaram e Katya voltou a ser completamente humana; agora, sem mais transformações difusas e irregulares. O comentário carregado de ironia fez com que franzisse o cenho, com uma curva no canto dos lábios. — Assassina, não. Violenta, talvez. — Respondeu, dando de ombros. Sua agressividade era, com certeza, um dos fatores mais marcantes do temperamento difícil e nas muitas vezes que partia para uma das lutas que tanto amava, não tinha intenção de tirar nenhuma vida... A não ser que fosse preciso ou merecessem. No caso, a segunda opção se encaixava perfeitamente. — Não mesmo, mas de qualquer forma, ele aprendeu a lição — agora, tinha certa amargura em sua voz enquanto olhava de relance para o corpo inconsciente. Voltou a encarar Elliot após a pergunta ser formulada, fitando diretamente seus olhos ciano antes de respirar fundo. — He called me a whore and said he would fuck me if we weren’t in public. — Doía relembrar palavras tão rígidas e ofensivas, mas Katya manteve sua postura, séria ao extremo ao repetir exatamente o que o desconhecido havia dito. — É o suficiente pra uma surra, não é?
violence in velvet | @elliot
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rasputinha · 7 years
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svladsquat:
Vlad estava pronto para contrapor Katya quando ela apenas concordou. Não era de seu agrado levá-la a luta, muito pelo contrário. Se dependesse apenas de si iria sozinho, pois poderia se concentrar mais sem se preocupar com ela, se dependesse de si, a manteria apenas a salvo. Todavia, ela era uma Rasputin, sabia lutar e nunca aceitaria observar apenas de longe.
A fitou partir para o calor da batalha e se transformar. Um sorriso de orgulho e saudade se alastrou por seus lábios antes de ter seu corpo transformado em rocha sólida. Os enormes pés encontraram facilmente o caminho até as costas de uma mulher que liberava insetos de suas mãos. Conseguiu se livrar de pelo menos quatro ou cinco mutantes, alguns mortos e outros inconscientes antes de sentir sua forma diminuir aos poucos, se tornar menor, menos poderosa e era novamente um humano. Um homem segurava seu braço, sugando todo seu poder. Porém, Vlad sabia lutar fora da pedra. Desferiu um poderoso soco que fez o homem o soltar e logo deu outro e então sentiu suas energias drenadas. Sentiu-se fraco.
Procurou sua irmã com os olhos e enquanto a olhava se esquecera de uma das regras mais importantes: nunca baixe a guarda durante uma luta. Nem notou a bola de luz que vinha em sua direção, apenas quando já era tarde demais para desviar.
Era fácil para Katya se distrair em uma luta: a sensação de adrenalina já era suficiente para que a russa deixasse o mundo ao seu redor se esvair, focando apenas no que ou quem poderia destruir. Por mais perverso que parecia, era um de seus combustíveis. Era uma das coisas que a deixava viva, aquela percepção de que dentro dela não habitava um vazio que procurava há quase dez anos. Todo o seu instinto natural de se entregar à raiva aliado ao fato de que tinha Vlad consigo, de que os dois precisavam cuidar um do outro, a tornavam completamente desatenta aos detalhes que talvez realmente importassem. 
Prosseguindo sempre na mesma direção que o irmão, Katya deixava corpos desacordados pelo chão; a superfície de seu corpo não tinha mais apenas o brilho metálico, mas também o contraste escarlate do sangue que fluía com facilidade pelo ferro, como jorraria de uma espada. Não gostava de matar, mas naquela situação, era quase impossível permanecer pacífica. Paz era para fracos.
Foi no momento em que sentiu falta dos passos pesados e rochosos atrás de si que se virou para encontrar Vlad, a mais metros de distância do que ela gostaria, abordado por um mutante que o fizera se transformar em humano de novo. Katya tentou correr, mas era infinitamente mais devagar em sua forma metálica do que normal. Como pôde ter-se permitido ficar tão longe assim? Havia se entretido tanto na batalha que se esquecera, por alguns momentos, que a prioridade era ele. Então, só pôde prestar atenção em outro elemento daquele cenário preocupante: uma esfera luminosa direcionada exatamente para Vlad. — Vlad! Cuidado! — Gritou, mais próxima dele, contudo, já era tarde demais. Ele seria atingido e machucado.
Mal precisou pensar antes de colocar-se na frente do mais velho, ainda na forma de metal: o impacto veio quente e Katya sentiu o corpo inteiro estremecer quando a rajada encontrou sua barriga. Ferro era condutor tanto de energia quanto de calor, o que piorava ainda mais a situação da Rasputin: com a sensação de que o corpo estava se desfazendo e a dor lancinante no local atingido, agora exposto e coberto de fuligem, acabou perdendo sua força e voltando a ser humana. Pendeu fraca para trás, nos braços de Vlad, o sangramento no machucado se iniciando já que não tinha mais o esforço necessário para se mimetizar. — Puta merda... — murmurou, com os olhos fortemente fechados. — Isso doeu pra caralho, huh? — Tentou rir, mas o som saiu trêmulo. Não importava o quão ferida estava. O que importava era que tinha conseguido salvar Vladimir a tempo.  — Acho que tá tudo bem... Tá tudo bem...
soulmate, dry your eye, ‘cause soulmates never die | rasputincest
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rasputinha · 7 years
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svladsquat:
A voz de Katya chegava abafada aos ouvidos de Vlad, que tinha certa dificuldade de ouvir quando transformado, através das camadas de pedra. Piscou os olhos e mais um televisor era quebrado ao meio soltando faíscas e ruídos. Concordou com a cabeça, sua voz soando rouca e seca, algo gutural e antigo, como uma pedra sendo arrastada pela superfície de uma grande rocha.
— Para que? — disse com uma expressão rabugenta. — Ficar como esses babacas sem miolos? — reclamou mais por reclamar, pois realmente seria ótimo assistir as lutas numa grande tela. Todavia, seu humor não estava dos melhores graças a toda aquela discussão do clube dos idiotas. Para ele, eram mais um bando de frouxos que revolucionários ou pessoas que lutavam. — Nossa vózinha em cima de um pudim de passas era mais dura que essas carnes molengas e sem proteínas. — resmungou para si mesmo, que martelava os eventos em sua cabeça. Até que ouviu novamente Katya. Transformou-se com ela novamente em humano e observou as direções que ela apontava.
Foi até a rua e pegou pelo colarinho com agilidade um homem que passava correndo. Sem motivo aparente o chocou contra o vidro da loja que o fez rachar minimamente. — O que está acontecendo? Fala, rápido. — o homem estremeceu e cuspiu para o lado “A Reyna contou que a gente ‘tá sendo vigiado, morou? A galera ficou loucona. Tá todo mundo se quebrando e tem gente matando os guarda tudo do muro.” Vlad arregalou os olhos e o jogou no chão, se virando na direção de sua irmã. — Sestra… Vou te falar a verdade. — disse com um tom sério. Não era uma situação nada boa, reconheceu isso, mas logo um sorriso torto se alastrou por seu semblante — Mas eu tava louco pra esmagar umas cabeças.
Havia algo naquele ambiente caótico que servia para deixar os nervos de Katya mais alertas: não era medo, tinha certeza disso. Medo era algo que Vlad a ensinara a abandonar há muito tempo atrás, uma fraqueza que pessoas como eles não tinham o luxo de possuir. Era cautela. Tinha visto coisa parecida no baile, onde conseguiu machucar quem a ameaçara e sair sem ferimentos graças a seus poderes, mas aquela confusão... Era tudo numa escala maior. Mais pessoas, mais motivos. Mais mortes. Precisava se manter a salvo, e manter o irmão a salvo também, então o primeiro instinto que teve foi continuar meio escondida até que uma oportunidade mais segura surgisse.
Até lá, a Rasputin estava crente que os dois procurariam um abrigo e apenas iriam embora quando aquela amostra do apocalipse acabasse, porém, Vladimir a pegou de surpresa. Fitou o irmão no instante seguinte, seu cenho franzido, embora estivesse certa de que não deveria estar tão impressionada. Vladimir Rasputin nunca fugia de uma luta. — É a escolha menos sensata a se fazer, Vlad... — começou ela, ainda séria, até que sua expressão tornou-se ladina igual a dele. — Mas nós nunca fazemos escolhas sensatas, de qualquer forma. — Deu de ombros, agora com o riso mais fácil, e enquanto o observava, meio absorta nas nuances de seu rosto que aprendera a amar, assentiu em sinal de completa e final concordância. — Vamos. Nós dois contra o mundo. — As cinco palavras que foram por muito tempo o mantra dos dois se repetiram sem que a mais nova sequer tivesse consciência, finalmente deixando de prestar atenção no moreno e se embrenhando na infindável multidão.
Na forma humana, era fácil se camuflar entre a aglomeração. Katya só seria mais uma. Ela não estava ali para ser feita somente de carne, no entanto. A pele frágil e pálida tornou-se forte e prateada, seu tamanho físico aumentando consideravelmente agora com a habilidade liberada e a figura destacada entre os muitos mutantes. O primeiro de seus alvos foi um desconhecido, provavelmente de outra facção, que emanava uma névoa roxa de suas mãos: seu golpe se concretizou por trás, enquanto segurava o crânio do garoto entre as mãos de ferro e o torcia. Depois disso, mal conseguia ver direito quem atacava, só parando no meio do frenesi para ter certeza de que Vlad estava por perto.
soulmate, dry your eye, ‘cause soulmates never die | rasputincest
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rasputinha · 7 years
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it seems it’s written
but we can’t read between the lines
#np
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rasputinha · 7 years
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soulmate, dry your eye, ‘cause soulmates never die | rasputincest
Katya deduzia que já se fazia, mais ou menos, uma hora desde que tinham saído da reunião do Clube do Livro. A maioria que decidira contar à cidade, mas não procurar os aliados do governo, tinha vencido e a Rasputin não poderia estar mais insatisfeita: depois de tanto tempo sofrendo na mão dos humanos, não deveriam dá-los retaliação de volta? Era vingança - não, mais do que vingança. Justiça. Pelos pais que sofreram e morreram por serem mutantes, pelos anos de angústia passados na rua com Vladimir, por terem separado o que antes era inseparável. Katya queria sangue, mas por ora, descontava sua raiva enquanto quebrava a televisão de uma loja de eletrônicos aleatória, já transformada em metal.
Por falar no irmão, Vlad se encontrava ao seu lado, também ajudando na tarefa imposta de destruir o maior número de aparelhos que encontrassem. Não sabia onde o resto do clube se encontrava, já que ambos optaram por se dispersar, mas imaginava que não estariam muito longe. — É uma pena que isso tudo tenha câmeras — pensou alto, dando um sorriso de canto para Vlad. — Imagina essa TV na sala do nosso apê... Que telona da porra. — Um segundo depois, o eletrônico já tinha se espatifado em pedaços de vidro e peças de metal. Por sorte, havia o pronunciamento de Reyna e o dono da loja não estava próximo.
Como se o pensamento da mulher tivesse algum efeito na cadeia de eventos da cidade, Katya ouviu uma agitação grande vinda do centro. Era esperado que os moradores acabassem indignados, mas a coisa parecia mais séria do que tinha pensado. Tentou olhar por uma das janelas da loja, enxergando o amontoado de pessoas como formigas e depois de voltar à forma humana, fez um meneio com a cabeça para que Vlad a seguisse enquanto saía do estabelecimento, se esgueirando pelas paredes até que estivesse envolvida na aglomeração. — Por que diabos a Reyna não tá mais lá? — A pergunta saiu de forma impulsiva, antes que enxergasse o corpo inconsciente de Richard Hayward no palanque e a realização a atingisse como um soco. — Brat, tem algo errado pra caralho aqui.
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rasputinha · 7 years
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stormxriver:
berynjelar:
eloraisthenewpixie:
fearpopplewell:
wine-barrel:
yasiscoming:
reynadaporratoda:
humanofobico:
marliesteinfeld:
laurelcristo:
eriquinhoreidobaile:
raposademarfim:
Quando o celular novo de Fox quebrou mais uma vez, ninguém se surpreendeu - o tempo de vida do aparelho, inclusive, foi maior do que muitos que vieram antes dele. O que realmente a deixou sem reação foi o pequeno dispositivo escondido entre as peças que antes compunham seu telefone. Depois de um tempo cogitando todas as possibilidades, a loira teve de aceitar: O governo, ou a entidade responsável pela distribuição dos aparelhos eletrônicos, estava observando a cidade.
Respirando fundo e observando rapidamente a sede do Clube do Livro, a garota começou a chamar atenção de todos os presentes. A cada segundo que se passava, a câmera escondida em seu bolso pesava cada vez mais e ela sabia que tinha começar logo a reunião. “Acho que já está todo mundo aqui, não?” Começou, nervosa. Apesar de ser a conselheira de Erik, ela tentava se falar diretamente com grupo o mínimo possível. “Tenho certeza que todos aqui me conhecem, mas ao lerdo que não sabe quem sou… Prazer, meu nome é Fox e eu sou a conselheira dos Lions.” Brincou, tentando diminuir a tensão que havia se instalado no cômodo. 
“Ok, vou direto ao ponto. Quem me conhece sabe que celulares são objetos temporários em minhas mãos e, outro dia, o meu mais novo celular quebrou. Rest in peace, Gilson, you’ll forever be missed. Enfim, não foi por isso que eu pedi para o Erik convocar uma reunião. O real motivo é esse aqui.” Continuou, tirando a câmera de seu bolso. “Vocês devem estar pensando ‘Mas por que uma câmera seria motivo para uma reunião desse clube super exclusivo e ultrassecreto?’ e eu respondo: porque essa câmera estava instalada no meu celular e eu posso garantir a todos vocês que ela não deveria estar lá.” A cada palavra que saia de sua boca, Ivory ficava cada vez mais revoltada com a situação. O que aconteceu com a liberdade deles? “Resumindo, tem alguém nos observando.” Completou, antes de jogar a câmera no público.
Com o clube reunido ele sabia que seria mais fácil chegar em qualquer conclusão sobre aquilo. Ele não conseguia tirar a expressão de grave seriedade da sua face, afinal, aquela era sua expressão sempre que estava no meio de uma reunião, a notícia de Fox só piorava sua irritação. Ele já tivera seu tempo para pensar muito no assunto, então podia pelo menos manter uma postura de calma sendo que já havia deixado o momento de pura raiva para trás enquanto marcava aquela reunião. Havia escutado cada palavra da conselheira, mas a atenção estava completamente voltada nos membros das duas partições do clube, esperando uma reação exaltada de qualquer tipo. 
— Se estão nos observando com câmeras pelos celulares ao invés de usar a de fábrica, já é motivo para sabermos que não estão nos grampeando, mas isso não é, em nenhum nível, um alívio, mas sim mais motivo para irmos mais a fundo disso. 
É verdade, Laurel havia se esforçado mais do que nunca para ler os pensamentos de Fox e saber do que aquilo tudo se tratava, mas era difícil adivinhar o que a amiga estava pensando quando ela parecia focada em outros assuntos propositalmente. As duas saíram juntas do apartamento de Thrisha, indo até a Holly’s a pé. Laurel tinha pego o taco de baseball como Fox pedira - taco que, agora, encontrava-se encostado num canto do subsolo da cafeteria ao lado do machado de Erik.
Assim que Hayward começou a falar, a telepata suspirou, cruzando os braços para prestar atenção. Estava ansiosa desde o momento em que recebera as mensagens de texto e agora, podia sentir o próprio coração batendo mais forte, fazendo com que começasse a descascar seu esmalte em nervosismo. Já sabia de quase todas as informações presentes na introdução de Fox, mas a menção de uma câmera despertou seu interesse: Laurel se inclinou mais na direção da mesa, com os olhos semicerrados. A conclusão de Fox era, obviamente, racional, o que fez com que a telepata engolisse em seco e se enchesse de ódio. — You gotta be fucking kidding me… — sussurrou, esforçando-se para não perder a calma ali mesmo. Depois que Erik falou, assentiu de leve.  — Sim, só significa que eles devem estar em algum lugar assistindo a gente com pipoca como num reality show. — Ela bufou. Aquilo era quase um pesadelo extremamente familiar para ela. Foco, Laurel, foco. — Alguém já viu algo parecido com essa… Coisa antes? Sabe, nos seus próprios celulares ou algo do tipo.
Marlie, sentada no canto da sala, observava todos enquanto eles se pronunciavam. Era notável, tanto por suas expressões quanto pela linguagem corporal, como a maioria dos mutantes, se não todos, estavam terrivelmente preocupados com a situação. E não era pra menos: quem ficaria contente ao saber que estava sendo espionado? O objetivo principal de Bradcliff não seria protegê-los do mundo exterior? Ao menos, era o que pregavam a cada um deles, desde seu primeiro dia na cidade.
Ela cruzou as pernas e passou o cabelo para trás das orelhas logo em seguida, inquieta, diferente de como normalmente se comportaria. Marlie poderia ser bem impassível, mas não naquele tipo de situação. “Acho que não, não vi. Não é como se eu ficasse muito ao lado do meu celular, ou posso ser só muito distraída…” ela pigarreou, cortando a falatória. Não deveria se permitir ser contagiada pelo nervosismo do grupo. “E não querendo ser paranoica, mas essa câmera não está funcionando agora mesmo, está? Ou a câmera de outro celular?” ela tateou seu bolso a procura do próprio aparelho, porém se lembrou de tê-lo deixado em cima da cama, na pressa de chegar ao Clube.
Um nó na garganta se forma toda vez que a resposta para a quanto está na cidade precisa ser dita, pois mais de um ano em Bradcliff não fez Keane se acostumar com o local, apenas lhe cultivou uma raiva por humanos. Tal raiva é o que lhe impulsionou a entrar no Clube do Livro que, mesmo não partilhando a maioria dos ideais dos outros membros, já estava em sua primeira reunião. Não conhecia muitos que estavam ali, mesmo que já pudesse ser considerado um morador participativo, e os que reconhecia só trocou algumas palavras.
“Merda!” Deixou escapar. Após Fox terminar toda sua explicação sobre como o governo esteva os vigiando Keane ficou visivelmente irritado, pois como um ex-famoso, já possuía experiência em ser gravado sem seu consentimento, mas nunca se sentiu confortável com isso, sentimento que só piorou desde que teve toda sua intimidade vazada e viu a vida que levava se esvaindo junto. “Vocês já possuem algum plano sobre o que fazer em respeito a isso?” Questionou. “Iremos incitar toda a cidade contra eles agora ou esperar uma hora mais oportuna para usar essa informação?” A necessidade de reagir começava a brotar dentro dele, trazendo o nervosismo junto que o forçava a bater a mexer a perna descontroladamente repetida vezes, após um suspiro longo, tentando se acalmar, Keane percorreu com seus olhos claros todos que estavam ali presentes. “Eles não são os únicos com habilidades para observar os outros.” 
 O comunicado inesperado de Erik havia alarmado a líder dos Hounds. Ao mesmo tempo que desejava saber do que se tratava e ficava enfurecida pelo mais novo ter se recusado a contá-la, entendia a importância do sigilo nos assuntos relacionados ao Clube do Livro, então simplesmente comunicou os outros Hounds e se contentou em esperar a hora certa. Era paciente, afinal, e se o motivo de tudo aquilo era tão importante, precisava lidar com calma.
Havia chegado séria como sempre, sentando-se na mesa na extremidade oposta a Erik e sua conselheira, com a mão apoiada na mesa segurando o queixo. Prestava atenção em cada palavra de Fox, mas exasperou-se como todos os outros ao terminar de ouvir a notícia, apenas em escala menor. Suas sobrancelhas marcadas se franziram e Reyna comprimiu os lábios. A escória humana certamente passara dos limites. — Não deve estar funcionando se está fora do aparelho. — Respondeu, sem prestar atenção em de quem todos aqueles questionamentos vinham. — Uma coisa é certa: o resto da cidade precisa saber disso o mais rápido possível, independente se estava só no celular de Fox ou dos outros também.
Yansan não conseguia acreditar que estava perdendo seu precioso tempo em mais uma das reuniões sem sentido organizada pelos Lions, não quando estava tão perto de descobrir o que havia acontecido com seu irmão.
Quando a loira finalmente parou de desperdiçar seu tempo, Yas, ao contrário de todos os outros presentes, não conseguiu conter sua animação. “Você realmente acha que observar esses humanos é a reação adequada? A gente já deixou eles se livrarem de muita coisa.” Yansan retrucou rapidamente, um plano já estava se formando em sua mente. “Nós temos que deixar claro que não somos animais em um zoológico para eles ficarem nos observando e dar carinho. Temos que deixar claro que não estamos contentes e eu já sei qual será o nosso primeiro passo… O pai da princesa ali tava colaborando com os humanos, não é? Ta na hora de jogar a merda neles.” 
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Quando aquele inferno acabasse, Katya se lembraria de dar um belo soco no meio do rosto de River. Isso porque era a primeira vez que frequentava o tal Clube do Livro - motivada não só pelo bartender, que a avisara por uma SMS, mas também por Cameron - e nos primeiros cinco minutos, já tinha desejado ir embora. — Parece uma reunião dos Alcoólicos Anônimos — murmurou em russo para Vlad ao seu lado. Tudo era incrivelmente entediante até o momento em que uma das conselheiras expusera o motivo de todos ali serem convocados: uma câmera escondida.
Katya, que estava jogada em sua cadeira com os pés cruzados em cima da mesa, endireitou a postura no mesmo instante, praticamente pulando com a expressão surpresa no rosto. — Ty che, blyat? — exclamou, profundamente ultrajada. Os humanos já haviam brincado com aquela cidade várias vezes, mas espionagem era a gota d’água. O que mais a irritava, porém, era toda a estratégia que os membros pareciam empenhados em fazer: continuarem parados, “brincando” com o governo. Para a russa, era claro que aquilo só atrasaria mais a liberdade que todos procuravam e evitaria um embate direto, que seria bem mais vantajoso para eles: eram mais poderosos, afinal.  — Isso tudo é brincadeira, né? Vocês realmente acham que depois de tudo isso a gente deveria estender essa merda? Que não deveríamos fazê-los pagar? Pra um grupo de revolucionários, isso é extremamente covarde. Controlar e manipular... Bozhe moy, vamos só atacar! Fazer algum barulho, mostrar que sabemos de tudo, acabar com aqueles filhos da puta que rondam a fronteira... Tirando você, Brynjar, foi mal — interrompeu o próprio discurso para olhar rapidamente para o guarda ao lado de River, voltando a falar logo depois. — Já chega de ficarmos presos aqui dentro, já chega de vivermos nessa cidade de merda só porque nascemos melhores. A gente não é o parque de diversões particular deles, e deveríamos mostrar que não somos nenhum tipo de aberração também. — Sem nem perceber, acabou falando tudo que pensava, mais alto do que deveria. — Tá na hora de botar o piru na mesa, porra.
Smile! You’re being watched. | &&. cdl.
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rasputinha · 7 years
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come-seethe-trick:
A energia que corria pelo corpo de Elliot era incrível, o fazia sentir-se forte e vivo, como se pudesse fazer qualquer coisa. Mesmo sendo uma carga superior a qual estava acostumado a lidar, o rapaz já havia experimentado aquele fluxo e sabia que não podia deixar que aquilo o dominasse. Esta foi, provavelmente a parte mais difícil na sua busca por conhecimento e autocontrole. O poder que lhe preenchia podia ser viciante - delirante, quase - de uma forma que caso se deixasse levar, certamente não haveria volta. Porém, antes que pudesse deixar a energia o preenchê-lo ainda mais, Elliot sentiu sua negatividade, pois aquela carga tinha sido criada a partir de violência. Esse choque de realidade o fez focar-se ainda mais no controle de seu poder, ser aliviar seu toque na garota - que por sinal, apenas o notara quando tivera seus movimentos interceptados. O olhar que ela o lançou foi mortífero e fez Kane repensar no porquê de ter se intrometido na situação. Se não tomasse o devido cuidado, acabaria igual ao homem no chão, talvez pior. - No, just another ordinary guy. Elliot Kane ao seu dispor. - respondeu mantendo a voz e expressão casuais, como se não estivesse diante de uma cena de luta quase fatal. O rapaz nunca havia visto aquela garota, mas podia perceber a falta de controle dela sobre os poderes. Sua pele cobertas de manchas, algumas prateadas, outras escurecidas e algumas ainda deixando a pele clara aparente. Foi por isso que eu interferi. Lembrou-se, deixando seus olhos vagarem do corpo da garota para os olhos da mesma, em busca de alguma calma, porém eles ainda estavam recheados de raiva. - Eu vou soltar você assim que você se acalmar. - respondeu em um tom mais sério. Puxando-a pelo braço, a fazendo levantar e a afastou do homem caído, pondo-se entre ambos os corpos. Dando alguns passos para trás, a guiou em uma distancia segura - Você não têm controle, certo? - perguntou ameno, esperando que a garota aceitasse um pouco de calma. Seu toque agora era leve, a pressão era o suficiente apenas para assegurar que se ela tentasse alguma coisa ele conseguiria segurá-la novamente, mas ela podia mexer-se com tranquilidade.
De início, era verdade que a intervenção do estranho, por mais efetiva que fosse, só havia servido para deixá-la mais furiosa. Agora, porém, Katya via o quanto ele tinha sido necessário: se não tivesse aparecido e a parado, o homem embaixo de si já estaria morto. É verdade, ele não fora exatamente simpático com sua afirmação para a moça, mas a Rasputin não gostava de ter sangue em suas mãos - não por mortes. Era algo que tinha tirado de sua adolescência: por mais que brigas a eletrizassem, era melhor parar por ali. Duvidava que sua vítima acabaria se lembrando de algo no dia seguinte, de qualquer forma: Katya fora tão feroz que provavelmente afetara até a memória do sujeito. Assim, não tão furiosa quanto antes, a russa arfou mais uma vez, ainda encarando o desconhecido que segurava seu braço. Seu olhar, porém, não carregava mais tanta fúria: era mais curiosidade do que qualquer outra coisa. Outros membros da cidade não teriam se importado em ver um dos moradores sendo assassinado nos becos de Bradcliff, mas aquele parecia ter se comovido - o motivo, ela não estava disposta a tentar entender. Talvez fosse coisa de novato.
Por sorte, suas transformações eram indolores ou naquele momento, já estaria agonizando no chão. A pele ainda não parava de se transmutar, de tecido para metal em um tempo mais rápido do que ela poderia compreender. Depois que ouviu o nome dele, confirmou suas suspeitas: não era alguém que conhecia, então só podia concluir que tinha chegado há pouco tempo. — A única coisa que tá me deixando brava agora é você pegando no meu braço — rebateu, séria, na esperança de que aquilo reafirmasse sua alegação enquanto fitava de novo, com o cenho franzido, a mão dele em seu braço. Seguiu os movimentos de Elliot conforme ele a tirava dali, percebendo que o fazia para confirmar que ela não machucaria mais aquele homem no chão. A pergunta fez com que soltasse uma risada baixa, cheia de ironia. — Pensei que isso já tinha ficado tão claro quanto água. — Sim, ela não tinha quase controle nenhum sobre seus poderes. Se suas emoções fossem fortes demais, se manifestariam sem que percebesse e aquilo era um problema. — Sou Katya. Katya Rasputin.
violence in velvet | @elliot
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rasputinha · 7 years
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come-seethe-trick:
Aquela cidade era a coisa mais estranha que Elliot já havia visto - e olha que ele havia presenciado eventos bem bizarros durante seus anos de rua. Primeiro fora levado sem muita explicação, depois encontrara seu melhor amigo que acreditava estar morto ou coisa pior, agora andava pelas ruas e via objetos flutuando, pessoas se transformando e outras esquisitices. Quero dizer, ele próprio era uma espécie de mutante, mas, tirando River, nunca conhecera outra pessoas com dons e naquela maldita cidade todo mundo tinha poderes. Era algo que ele teria que se acostumar, pois certamente demoraria a sair dali e, até então, não tinha motivo algum para querer ir embora - afinal uma cama limpa e refeições regulares era algo melhor que tinha em New Orleans. De qualquer forma, Elliot tinha que arranjar um emprego e logo. Não queria voltar a esquina com truques de cartas e voodoo de mentira, queria ainda menos voltar para as mesas de aposta que sequer sabia onde ali se encontravam. Não, esta era uma boa oportunidade para o Kane deixar a vida inconstante e tentar passar suas noites sem temer que alguém arrombe sua porta em busca de dinheiro perdido.
E ali estava ele, no final de mais um dia na busca de algo que lhe rendesse alguns trocados. O sol estava baixo, deixando o céu com uma cor alaranjada, no caminho até o abrigo no qual dormia havia uma travessa que permitia encurtar o tempo e não pegar a escuridão que certamente o ajudaria a se perder, pois noção geográfica era algo que Elliot nunca teve. Para sua surpresa - ou nem tanto já que aquela cena era bastante comum nas vielas de New Orleans - uma briga acontecia entre as altas paredes que circundavam o local. Ele havia aprendido da pior forma que não deveria interferir e estava prestes a dar as costas para aquela cena e dar o fora dali. Porém algo lhe chamou a atenção, a forma como aquela garota dominava ferozmente o seu oponente - se é que não o poderia chamar de vítima. Não era a falta de dificuldade que surpreendera Kane, afinal aquela cidade tinha mutantes de todos os tipo e com uma diversidade de poderes que não permitia impressões de primeira vista, mas a violência que ela desprendia em cada um dos golpes e sua expressão de satisfação. Foi então que viu a transformação, o corpo torneado da mulher começou a tomar uma coloração prateada e o som de suas mãos chocando com a face do rapaz tornaram-se ainda mais perigosos. Antes que Elliot pudesse pensar, diminuiu o espaço entre ele e a briga em passos largos e ligeiros, segurando o braço da garota - agora totalmente metalizado - antes que ela pudesse matar o homem ensanguentado. - Damn, girl. Take it easy. - se fez audível com um humor certamente inapropriado para a situação. Segurá-la não era um problema para Elliot, assim que a tocou toda aquela energia cinética causado pela intensa luta fluiu pelo seu corpo o reabastecendo com uma carga muito mais alta do que estava acostumado a lidar no dia a dia.
Em poucos instantes, estava ali: a sensação de invencibilidade, sua pele, órgãos e ossos sendo substituído por algo muito mais resistente: metal. Puro ferro, blindando-a contra a maior parte dos machucados que podiam a infligir na forma humana. Era esse o conforto por trás de seu poder: por mais que tivesse sido ferida a sua vida inteira, não podia ser ferida daquela maneira. Era o que havia feito não só seu físico, mas também seu emocional, mais forte do que antes, pronta para acabar com qualquer um que a ultrajasse. No momento, quem a ultrajava era o desconhecido, e não tinha pensado duas vezes antes de por fim lançar o punho na direção do rosto dele, esperando que as coisas terminassem em um só soco e pudesse voltar para sua casa. Um soco que nunca desferiu.
Se Katya fosse religiosa, teria dito que um anjo tinha intervindo pela vida daquele estranho e a impedido de matá-lo. Não havia Deus, no entanto, que pudesse satisfazê-la depois de tantos anos. Sendo assim, virou na direção do toque em seus braços, alguns fios negros de cabelo soltos na pele ebúrnea de seu rosto e os olhos verdes, chamuscados pela ira - de sua vítima ou de quem a interrompera, não sabia dizer. — Who the fuck do you think you are? Jesus or something like that? — A Rasputin rosnou, tentando mexer o braço e retirá-lo do alcance do estranho. Havia algo, porém, que a imobilizava, e chegou a arregalar os olhos ao notar que não podia se movimentar. O poder dele, concluiu em pouco tempo. Alguma coisa em seu leque de habilidades era capaz de pará-la.
Sua respiração estava tão alterada que chegava a ser audível, ofegando enquanto tentava puxar o ar para seus pulmões. Tentou voltar à forma humana, embora parecesse instável agora: seu corpo revezava entre metal e pele incessantemente, não chegando a se transformar por completo em nenhum dos dois. Apenas o braço que o outro segurava permanecia constante, ainda metálico. Katya deu uma boa olhada nele, tentando se lembrar se já tinha o visto antes e percebendo que era um novato. Sempre intrometidos. Ainda irritada, a russa grunhiu mais uma vez, seus dentes à mostra como se fosse algum tipo de animal selvagem. — Me solta, porra. Não te deixei relar em mim.
violence in velvet | @elliot
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rasputinha · 7 years
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bitch better have my money | @james
Não era a primeira vez que atendia James, mas ele se mostrava um cliente estranho sempre que aparecia no Lovelace: tudo isso porque a relação que tinha com o homem era mais amistosa do que qualquer outra coisa. Estava acostumada a tê-lo virando um shot ao seu lado, não assistindo-a dançar nua à sua frente, mas não reclamaria ou falaria com ele sobre o assunto: no final, estava sendo paga para aquilo, e precisava mais de dinheiro do que da preservação de qualquer amizade.
Felizmente para ela e infelizmente para ele, o tempo que Belshoff tinha pago já havia se esgotado e Katya podia receber seu dinheiro e ir para o próximo cliente - a não ser, é claro, que ele aumentasse a quantia investida nela, mas duvidava muito que James o faria. No palco, à frente do homem enquanto o olhava de cima, a Rasputin encaixou o fecho de seu sutiã e já estava completamente vestida novamente. Levava quanto tempo precisava durante as sessões, mas ser rápida fora delas já era seu protocolo.
Assim, impaciente e pronta para receber seu pagamento e, depois, um novo cliente, Katya sentou-se na beira do palco ainda cara-a-cara com James, as pernas cruzadas e o rosto apoiado em um de seus braços. — Então, o que achou dessa vez? — Perguntou num sopro, embora não tivesse qualquer interesse na opinião dele e sim, na gorjeta que acabaria recebendo. — Devia vir mais vezes, lyubov’.
@jamesbelshoff
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rasputinha · 7 years
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violence in velvet | @elliot
— Já pode repetir o que disse — Katya rosnou, segurando a gola da camisa do desconhecido enquanto o empurrava contra a parede do beco mais próximo. Paciência nunca estivera na sua lista de virtudes, e certamente ficava cada vez mais longe quando ouvia alegações como aquela que o estranho deixou escapar. Era comum para ela ser reconhecida fora da Lovelace, algo que só a trazia represálias ou alguma cantada barata de um cliente que vira na semana anterior. E era por esse mesmo motivo que não tinha sequer pensado duas vezes antes de avançar na direção daquele homem, que definitivamente mexera com a stripper errada.
Ele não ousou repetir a frase, simplesmente encarando-a com puro terror - ninguém esperava que uma dançarina fosse tão forte quanto ela, mas seu constante envolvimento em brigas e o treinamento que o irmão a oferecera há mais de uma década a tornavam mais resistente do que o normal. Mais destemida, também, e sem restrições para se enfiar na primeira bagunça que julgasse digna. Era um sinal de que estava viva, toda aquela raiva formigando seus músculos para que acabasse logo com o sujeito agora encurralado. E com a boa personalidade impulsiva que tinha, ouviu seus instintos e jogou o homem no chão sem nenhuma delicadeza, avançando para cima dele antes que tivesse chance de correr.
Primeiro, tentou contar os socos - odin, dva, tri - até que a linha divisória de sua racionalidade e selvageria se tornou embaçada, danificada pela raiva bestial que Katya permitia que a possuísse. O ferimento quase permanente nos nós de seus dedos se abriu, mas a ardência não a incomodava em ponto nenhum: não estava sendo machucada, e sim, machucando alguém. Era o suficiente para que se sentisse melhor e não desejasse parar por ali. A Rasputin não conseguia mais enxergar com clareza o rosto do desconhecido, só distinguindo os filetes vermelhos vazando de suas narinas e canto da boca. Sabia o que estava vindo: sua carne se transformando em metal, ferro colidindo contra a face do estranho que ousara a assediar, o crânio finalmente rendendo-se a um material mil vezes mais forte e explodindo em pequenos pedaços sanguinolentos. E com aquela certeza de que seus poderes se despertariam em poucos instantes, mesmo que não fosse por sua própria vontade, Katya tornou-se alheia a tudo ao seu redor que não fosse o punho cerrado, levantado para mais um golpe. Até mesmo a um espectador que nem fazia ideia que estava presente.
@come-seethe-trick
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rasputinha · 7 years
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logankel:
Ô dona, não fala isso não. Eu já tenho 22 e não tenho nem barba ainda, esperar meus pentelhos crescerem pra senhora me dar um trato é a mesma coisa que esperar meu chefe me dar um aumento.
Tumblr media
É, ultimamente as mulheres tem procurado pra distribuir uns cacetes mesmo. Muitos marmanjos te incomodam, eu imagino. Uns novinhos chatos tipo eu também. Deve ser um saco.
Então você provavelmente vai esperar eu te dar uma chance pela vida inteira, principalmente com essa cara de broxa... Vai procurar uma garota da sua idade, bater punheta, sei lá.
Tumblr media
No meu caso, é bastante necessário. Divertido também, não vou negar. É um saco, sim, mas parece que sabem disso e não param. Você provavelmente tá na idade de achar que tem uma rola de ouro.
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rasputinha · 7 years
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rasputinha · 7 years
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stormxriver:
A reciproca feminina lhe foi surpreendente e positiva, afinal, apenas significava que os dois encontravam-se na mesma página e não havia nada mais que pudesse pedir, deixando-se prontamente envolver pela aura da mulher e por seus olhos castanhos. De seu lugar no móvel de segunda mão (ou até mesmo terceira), o americano não tardou a ofertar sorriso enviesado que logo ganhou ares de diversão vez que a palma direita achou lugar sobre o peito, bem sobre o músculo cardíaco, ato claramente feito para dramatizar. “Não brinca assim com meu coração, babe, ele é fraco.” Honestamente? Não era nada, ou pelo menos ele fingia que não a maior parte do tempo, buscando sempre não se deixar abalar.
Foi devagar que seus olhos, momentaneamente fechados em pró de maior teatralidade, abriram-se para encarar a mulher. O rosto pendeu para o lado, suas íris azuladas deslizando sobre cada traço, cada curva do corpo já tão bem conhecido, sua mente divagando por vieses cada vez mais libidinosos por conta não apenas da postura da russa, mas por ser simplesmente ela. Pensamentos que foram, conquanto, postos de lado momentaneamente diante da surpresa alheia, que tão logo causou o riso rouco do bartender. A língua percorreu os láios, então, não lentamente, mas apenas para umedecê-los ao a cabeça se movia em negativa. “I’m not, doll. Y’know, it’s fucking Christmas… Or was. The point is, everyone deserves a gift.” E no elevar de sua sobrancelha seu sorriso se fez mais doce, generoso realmente como de fato era, em seu cerne; ao  menos quando tinha os meios para tal.
“Eu realmente acho que seria.” Katya não era a única que seria presenteada ali, de qualquer forma. O que pareceu ainda mais real vez que a aproximação feminina se fez incisiva em seu espaço pessoal, o toque singelo em seu joelho suficiente para despertar calor em seu baixo ventre e arrepios de sutileza inigualável pelo corpo. “As you wish, doll.” E num inspirar mais lento, o Storm fez simplesmente curvar o corpo lateralmente, não tendo dificuldades em alcançar com a canhota a garrafa que se localizava na lateral do sofá, um laço vermelho ao redor do gargalo da Stolichnaya que prontamente lhe estendeu ao se endireitar, o inferior sendo mordido ao que aguardava com paciência a reação da morena. No fundo, Katya também era sua cliente, e ele também sabia do que ela gostava. “Shaw we drink?”
Conhecendo-o pelas noites gastas na Posh, Katya já sabia que Storm poderia ser divertido não num sentido exclusivamente malicioso, mas a informação esquecida e agora relembrada pelo ato extremamente teatral do moreno fez com que risse abertamente. Era uma risada natural, uma que ela não estava nem um pouco acostumada a distribuir por aí. — Bom saber, cowboy. Vou brincar com seu coração várias vezes hoje, se você deixar.  — O sorriso espontâneo se fechou num mero curvar do canto de sua boca, acompanhado das sobrancelhas erguidas e o olhar incisivo sobre a figura de River. Imaginava que era aquilo o que ele esperava: a postura da mulher que vira no Lovelace, não uma nuance da verdadeira Katya, e não tinha certeza se podia mostrá-lo.
A surpresa com a revelação já havia a abandonado, embora não conseguia parar de se sentir inquieta: estava mais curiosa para saber o porquê do que, realmente, o que acabaria ganhando. Com os braços cruzados novamente, assistiu Storm rir e depois, sua explicação. Natal. Tinha passado tantos deles sem ganhar um presente que, àquele ponto, parecia estranho trocar gentilezas naquela data com alguém. Para ela, já tinha se tornado um dia como todos os outros do ano. — Very well, then — suspirou, em resposta ao sorriso simpático do bartender. Para quem havia chamado-a ali por uma possível companhia, River estava revelando-se mais simpático do que ela podia esperar.
Katya havia aprendido a notar os detalhes corporais em seus clientes, as pequenas mudanças quando a vislumbravam ao longo de seus anos de trabalho e, com certeza, a agitação do moreno não havia escapado de suas órbitas esverdeadas. Saber que mesmo tão cedo já tinha certo efeito nele era, no mínimo, satisfatório. A Rasputin chegou a ficar ansiosa no momento em que River se inclinara para buscar o tal presente, seu sorriso se aumentando ao avistar a garrafa de bebida estendida a ela. Vodka era sua bebida alcoólica favorita, mas a Stolichnaya era uma marca que não se comparava a nenhuma das outras: era tradicional de sua terra e a lembrava de lá. — Storm... — Sussurrou, balançando a cabeça enquanto ria e finalmente pegava a garrafa. — You’ve hit the jackpot. — Lançou-o um olhar satisfeito enquanto mordia o lábio, abrindo em seguida a vodka sem muita dificuldade e provando-a no gargalo. Quando o líquido desceu queimando sua garganta, fechou os olhos e estendeu a garrafa para River. — Taste it. — Katya sussurrou com a voz rouca, passando vagarosamente a ponta da língua pelos lábios, deixando implícito o que ela realmente desejava que ele saboreasse. — If everyone deserves a gift... — começou, seu timbre já arrastado. — Tell me what you wish, lyubov’. — Seus traços faciais estavam sérios, mas os olhos faiscaram enquanto o observava, arriscando mais um passo em sua direção. Tinha uma noção de qual seria a resposta de River, mas se realmente estivesse certa... Bem, ele teria uma noite e tanto.
ventilating;   w. katya
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rasputinha · 7 years
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logankel:
Desculpa, dona, é que eu vejo um mulherão igual a senhora fico meio perdido. Pode ficar tranquila que eu já to aqui digitando tudo. Mas e aí, se exercitando pra ficar fitness, pra saúde?
Tumblr media
Certo, certo. Quando os pêlos do seu saco crescerem você pode vir falar comigo de novo. Mais pra manter a forma mesmo... E pra conseguir sentar o cacete em mais gente, mas isso não vem ao caso.
Tumblr media
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