Tumgik
krivma · 3 years
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— primeiro encontro com pako rabanne, o costureiro malcheiroso da região 👚
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krivma · 3 years
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— 🔥 🔥 🔥
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krivma · 3 years
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— silena e dumbo (que os deuses o tenha) 🌹
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krivma · 3 years
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— o início 🍃
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krivma · 3 years
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𝒽𝒾𝓈𝓉ℴ́𝓇𝒾𝒶
Silena e Eva eram muito pequenas quando vivenciaram o primeiro e, até então, pior pesadelo de suas vidas. Um trauma que jamais poderia ser esquecido. Um choque sustentado por duas crianças tão ingênuas e indefesas, que, de fato, as marcariam até seus últimos suspiros de vida.
           Nations, o local onde viviam juntas de suas respectivas mães, Vic e Kris, era o ambiente perfeito para o desenvolvimento saudável das meninas.
           Espalhadas pelo território, haviam belíssimas construções erguidas em pedra e madeira; casas vastas, um estábulo muitíssimo espaçoso, uma incubadora em demasia graciosa — o local predileto de Vic e sua filha Silena —, uma vila enorme, arborizada e muito bem decorada, e lindas criaturas espalhadas por todo o canto... Porém, uma guerra sanguinária destruiu tudo o que as pequenas possuíam de mais precioso. Além de contemplarem os imensos desastres causados no local, Silena e Eva também foram forçadas a assistirem a terrível e dolorosa morte de suas mães, queimadas ainda vivas pelos inimigos.
           Eva era quatro anos mais velha que Silena, e, entretanto, mais perspicaz. Compreendia que naquele momento embaraçoso, participar da guerra que sucedia seria um ato suicida tanto para ela quanto para sua amiga. Por isso, enquanto Lena se debulhava em lágrimas, Eva a puxou de lado pelo punho direito. Juntas, as duas se enfiaram entre os destroços, que a cada minuto preenchiam com mais intensidade o solo esverdeado do local.
           Em meio à balburdia, as garotas buscaram um caminho seguro e que as afastassem da visão dos adversários, trilhas entre os escombros que as distanciassem daquele horror. Silena sentia-se muitíssimo culpada por abandonar sua tribo em um momento tão frágil, porém, intrinsicamente, entendia a atitude da amiga. Eva queria protegê-las e por mais que a conduta a incomodasse um pouco, o indício de uma sede de vingança já começava a amadurecer no âmago da pequena elfa.
🍃🍃🍃
Alguns anos se passaram e as duas jovens, conjuntamente, delinearam seu próprio caminho, em um local completamente dessemelhante do Nations. Eva escolheu a arquearia e a forja como um domínio a se dedicar, influenciada por seu pai e as atividades que mais praticavam quando criança, Silena, a fabricação de selas e a criação das criaturas, que, por outro lado, fora influenciada por sua mãe, lidar com os bichinhos era, desde muito pequena, uma de suas ocupações favoritas. Porém, é claro, por vezes, se empenhava em aprender o arco-e-flecha, afinal, refinar sua mira era um dever diário, além da vingança que ambicionava cumprir, precisava fortalecer-se o bastante para caso fosse vítima de um novo ataque surpresa, a fraqueza não era mais uma opção.
           Seus anseios, aspirações, estilo de vida, as destacaram bastante de suas mães. Vic e Kris eram ninfas legítimas, amantes da natureza e das propriedades provindas da mesma, em contrapartida, Silena e Eva possuíam um gênio acidificado. Seus antepassados, que espontaneamente deveriam ter desenvolvido adoráveis ninfas adultas, foram interrompidos por um grupo obscuro e irreconhecível de seres encapuzados. Seres esses que feriram a alma das pequeninas. O orgulho jamais deixaria que as meninas ascendessem à bondade e naturalidade de suas progenitoras, porém, uma coisa era certa: lutariam por elas até o fim.
Gaia era o nome da dimensão onde passaram a viver. Resgatadas pouquíssimos dias após terem, involuntariamente, deixado sua antiga vila no Nations.
           À deriva, as duas amigas seguiam à procura de um novo local para sobreviverem. No entanto, não esperavam que, certa noite, ao adormecerem no interior de uma caverna, fossem despertadas por um grupo de seres da natureza; pequenos bandos de faunos, ninfas, dríades, todos de pé e envolta de seus corpos desprotegidos.
           — Eva, acorda! — chamou Silena, levantando-se vagarosa e cuidadosamente.
           — O que f... — Eva interrompeu sua pergunta após notar o cenário à frente de sua visão. — Quem são vocês?! — perguntou, desconfiada. Rapidamente, pôs-se de pé.
           Uma das dríades presentes deu um passo delicado à sua frente.
           — Não se preocupem, não queremos machucá-las, somos uma família, somos vossa família — proferiu com uma voz suave e acolhedora.
           Poucas horas depois, após conquistarem a confiança das meninas, a dríade, que atendia pelo nome de Flora, expôs uma centena de detalhes sobre Gaia. Não demorou muito até que uma viagem sobrenatural sucedesse e as levassem de encontro ao novo mundo.
           Gaia era realmente encantador e aconchegante. A enorme vila que se tornou o novo lar das amigas elfas possuía detalhes que lembrava o local onde moraram com seus pais, porém, tudo ainda mais mágico e nuançado. Uma espécie de mundo mítico e exclusivo para seres como Eva e Silena. Ali, elas tinham convicção de que cresceriam entre os seus e que poderiam contar com o apoio do seu povo para uma possível guerra que provocariam no futuro.
           Porém, foi quando atingiram a idade adulta que todo o rumo das suas histórias mudou completamente. Uma invasão invulgar de um ser um tanto quanto estranho e curioso alterou todo o destino das jovens.
           Os elfos daquela tribo, nomeada de Luz, possuíam um esquema avançado de esconderijos pelas redondezas da vila, além de serem rápidos e bastante silenciosos. Ao conhecer o local e ter sido atraído para ele, o ser despejou no solo macio e terroso uma espécie de fruta multicolorida. Pelo seu semblante desconfiado, todos que o observavam pelas espreitas souberam de imediato que aquilo se tratava de uma armadilha... todos, menos Maera, a filha mais nova de Flora, que, após o impostor abandonar o local, correu às pressas até o fruto e o lançou uma mordida. Imediatamente abriu-se uma fenda na realidade e seu corpo, ainda com vida, foi sugado para dentro do desconhecido.
           Posteriormente ao incidente, tudo aconteceu muito depressa. Flora entrou em um estado intensivo de ansiedade e depressão; gritando, chorando e correndo desesperadamente de um lado para o outro da vila. Uma equipe de faunos arqueiros saiu em busca do ser estranho que causara todo o alvoroço, dríades e ninfas tentaram conter o desespero de Flora, mas não obtiveram sucesso.
           Foi então que Silena teve uma ideia. Percebeu, entre uma fresta aberta no chão, que o fruto ainda estava ali, mordido, mas ali. Respirou fundo e correu até o alimento. Agachou-se à sua frente e o segurou firmemente.
           “Um dia, Flora me salvou e me deu o benefício da vida, agora é o meu momento de agradecer...”, pensou antes de cravar os dentes no fruto, sem ao menos considerar as possíveis consequências.
           — Silena! — gritou Eva ao notar o que a amiga havia feito e, seguida e impulsivamente, acompanhou-a como um ato de irmandade, engolindo o restante do que sobrou do alimento exótico.
           Felizmente, as elfas não morreram. Ao aterrissarem, sentiram uma leve tontura, mas nada além disso.
           — O que é esse lugar? Lembra a vila que moramos com nossos pais — afirmou Lena, forçando o foco da sua visão ainda turva.
           — Olha — disse Eva, secamente, tocando o ombro da outra. — São eles, os miseráveis que mataram nossas mães...
           — Eva... vem — chamou Lena ao notar o que prendia a atenção da amiga. Então, puxou-a pelo braço antes que a menina tomasse outra atitude precipitada.
           Após esconderem-se atrás de um pedregulho gigante, Eva continuou:
           — São eles, tenho certeza... esses infelizes... — falou, apreensiva.
           — Sim... Mas, primeiramente, precisamos de cautela, de um planejamento decente. Não sei exatamente onde estamos, mas, ouça; nossa vingança está próxima de chegar ao fim. — Houve uma pausa longa, Silena pressionou com firmeza a mão da aliada. — Agora não é só por nossas mães, mas por Maera, Flora, Luz e todos os nossos familiares.
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