Tumgik
gianinab · 2 days
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Talvez a distância existia para que o encontro fosse capaz de ser transformador, talvez tudo fosse mais bonito porque existia um contraponto. Talvez Gianina e Icarus precisavam do tempo em que passaram separados para que juntos eles pudessem transformar a realidade em sua própria criação, uma em que o tempo não importava, uma em que tudo brilhava com a intensidade de mil sóis. Era um tanto contraditório que Icarus se chamasse assim e Gia que sentia que estava voando perto demais do sol. Não de um jeito ruim, mas como alguém que estava presa num interminável inverno e sentia tanta falta do calor do sol que não queria se desgrudar. Gia não queria, não podia se separar dele. Nunca mais. Cada beijo que deixava na pele morena do outro era uma afirmação; fui feita para você, nunca mais vou te deixar ir, esse é o momento mais perfeito que já vivi desde que te conheci. Seu nome soava tão melódico quando Icarus o chamava, um som tão gostoso que a fazia gemer baixo. Esse era o poder que Icarus tinha sobre si, o menor de seus sons, a menor de suas intenções provocava grandiosas coisas dentro dela. Sentiu falta do contato quando ele levantou o rosto, tentava se acostumar com a ausência do morno de sua respiração e por isso de início não entendeu o que ele queria dizer. “Hm?” Seus olhos então seguiram os dele e Gia sentiu seu corpo estremecer. “Oh, hm, yeah,” manteve o olhar sobre a tatuagem que tinha em seu ombro esquerdo, uma pequena aranha, por mais alguns segundos antes de encará-lo novamente. “I, I got it a few years ago.” Sentia vergonha, tanta vergonha. “I missed you too much and one day it didn’t feel enough to only have you on my mind so I… I got it.” O que sentia por Icarus ultrapassava qualquer limite que Gianina conhecia, ele não cabia em sua mente, não cabia em seu coração; ele precisava marcar sua pele, precisava deixar uma marca no mundo inteiro e mesmo assim talvez não fosse o suficiente, não caberia. “I understand if it’s too much. I know it is.”
throwing my life to the wolves or the ocean rocks (crashin’ into him tonight) | gracious fall
@icaruskm
Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 3 days
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Era como se aqueles fossem os últimos minutos que Gianina teria em sua vida e seu ímpeto tivesse a levado para os braços da única pessoa em que desejaria estar. Então aproveitaria Icarus sem escrúpulos, sem hesitações. Seria louca se desperdiçasse qualquer chance de encontrar-se com ele em qualquer nível. Seu corpo parecia moldado para o outro, o jeito que o rosto dele encaixava na curva de seu pescoço, existia algum tipo de matemática perfeita ali. Gia era historiadora, então talvez deveria dizer que história estava sendo feita ali. Seu corpo inteiro se arrepiou ao escutar as palavras de Icarus, as melhores que ele poderia ter escolhido. Ele estava lá. Depois de anos longe, ele estava lá. Depois de precisarem manter uma distância segura, eles estavam lá o mais próximos que conseguiam. “So am I, since that first day.” Encarou Icarus profundamente naqueles poucos segundos em que recuperava o ar, deixando um carinho em seu braço. De tudo, precisava que ele soubesse disso. O ar recém adquirido logo deixava seus pulmões novamente, os beijos em seu pescoço a mandando para outra dimensão, uma em que a gravidade na verdade a empurrava em direção a Icarus e somente até ele. “Baby,” o afastou levemente para conseguir puxar a blusa que usava, suas mãos rapidamente encontrando o abdômen do outro e subindo até seu peitoral. “You’re amazing,” deixou um beijo sobre o tronco dele, bem perto de onde seu coração estava e espalhou vários outros ao redor. “You’re all I ever wanted.”
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@icaruskm
Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 4 days
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Às vezes parecia que Gianina nem existia antes de Budapeste, como se Icarus tivesse a inventado. Era natural então que se descobrisse mais uma vez sob seu toque, que fosse capaz de achar formas diferentes de seu corpo reagir a pressão de seus corpos, ao cheiro tão único do outro e ao sabor da língua dele na sua. Era uma porção de coisas novas e ao mesmo tempo era tão ela mesma. Icarus a desvendava, seus dedos mapeando a pele dela enquanto ela tentava fazer o mesmo com ele. Não se lembrava de ter desejado nada a uma estrela cadente, mas tinha recebido tudo o que queria. Um suspiro saiu de seus lábios inchados quando a respiração quente do outro chegou em seu pescoço e ela sentiu um formigamento que caminhava por debaixo de sua pele até o fundo de seu estômago. Mais suspiros seguiram os anteriores e Gia o puxava contra si, uma de suas pernas se posicionando entre as dele, buscando por mais, sempre mais. Não existia suficiente quando se tratava de Icarus Moon. “Icarus…” seu nome era tão doce em sua boca - e tão familiar. Quantas vezes não tinha chamado por ele? Quantas vezes não tinha imaginado exatamente aquilo e revirado em sua cama se recusando a abrir seus olhos, a sair daquela visão perfeita. Gia começou a puxar a camiseta do outro, torcendo para que ele quisesse aquilo também.
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@icaruskm
Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 4 days
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Ali, com as mãos de Icarus em seu cabelo, tudo fazia sentido. Era isso, Gia repetia em sua mente, era para ser assim. Seu corpo encostado em uma parede, o corpo dele a mantendo ali, suas bocas demonstrando algo que somente as mais belas palavras poderiam descrever. E Gianina diria elas, claro que sim, tinha tanto a dizer. Queria explicar que tinha esperado por ele, que nunca conseguiu compreender totalmente nenhuma outra voz, que o buscava em tudo. Que ia muito à praia porque imaginava que onde Icarus estivesse provavelmente também estava perto de uma e isso era capaz de trazer um conforto que ela não encontrava em nenhum outro lugar. Mas era de todo ruim que aproveitasse o toque em sua pele? Ou que buscasse a pele do outro por baixo da camisa que ele usava? Era errado que a ponta de seus dedos conhecessem as linhas das costas de Icarus? Se ela o desejava tanto, se nunca tinha ansiado por algo como ansiava por ele? Seu mar sempre encontraria a costa de Icarus, era isso que Gia pensava enquanto o puxava ainda mais em sua direção. Queria estar tão perto quanto as moléculas de sal estavam das de água, queria que todos os espaços de Icarus tivessem um pedaço seu.
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Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 4 days
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Os segundos entre começar a beijar Icarus e sentir que ele a correspondia pareciam eternos e então de repente nunca existiram. Dividiam o mesmo desejo, a mesma vontade de estar perto, de dividir tantas coisas que nem seria humanamente possível. Era como pular do trem de novo, como segurar em sua mão pela primeira vez, como notar que os olhos dele não saiam de seu rosto mesmo quando ela não estava olhando e era muito melhor. Gia se lembrou da primeira vez em que se beijaram, engraçado que seu cabelo também estava molhado na hora. Ela era um tanto cética sobre o poder do destino na vida de alguém, acreditava que alguém estava destinado a fazer aquilo que ele já escolheria fazer de qualquer forma. E Gia escolhia Icarus, então ele era seu destino. A forma como ambos seguravam o rosto um do outro era o mais próximo de algo predeterminado que já tinha visto. Sentia tanto por ele, anos de anseio, semanas de arrependimento que quase interrompeu o beijo para dizer que nunca tinha sido de ninguém além dele, que o amou desde o primeiro segundo e que jamais pararia. “I’ve never been more sure about anything,” sua voz, apesar de baixa, era verdadeira. “It’s okay, it’s over… I’m…” Ela explicaria melhor depois, prometeu para si mesma, mas agora precisava tanto dos lábios dele, só conseguia pensar nisso. Uma de suas mãos migrou para a nuca de Icarus, o trazendo de volta para si, o lugar de onde nunca deveriam ter se separado.
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Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 4 days
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Cada inspiração parecia muito mais do que apenas o ato de ar estar entrando em seus pulmões, dividir o mesmo ar que Icarus sempre seria um grande acontecimento. Gianina tinha voltado de Budapeste com a certeza de que algo havia mudado em sua vida, que seus átomos jamais se rearranjariam da mesma forma. Chamou isso de paixão, depois acertou e chamou de amor. O amor da minha vida, foi o que disse a suas amigas. Gia nunca mais repetiu essas palavras sobre mais ninguém. Até porque só tinha uma vida e esse posto já estava ocupado por alguém que morava longe e sentia por nunca mais ter visto. Era racional o suficiente para entender que teria que viver com essa ferida aberta, esse espaço vazio e foi isso que fez. Lutou por sorrisos de alguém que nunca sorria; por segundos de luz em dias muito, muito escuros. A verdade é que Gianina não teria vivido assim por muito tempo. Não, porque ela só tinha uma vida e sobre essa vida ela já tinha sua resposta em um sotaque diferente, numa pele mais escura e uma afinidade única a aracnídeos. “I know, Icarus, I know…” Gia segurou o rosto dele em suas mãos e deixou que a gravidade vencesse ali. Quem estava tentando enganar? Gia o beijou, ela rompeu os últimos centímetros que os separavam e não uma força invisível. Não foi algo que simplesmente aconteceu, não, ela sabia e então fez.
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Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 4 days
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“I don’t know,” era o que ela desejava pelo menos. Que fosse ele, que fosse a mão dele segurando a sua no parque, que tivesse rido ao seu lado. Gianina já sabia de tudo isso antes mesmo de tudo dar errado no parque, antes de sonhar com ele, antes mesmo de Icarus chegar ali em sua cidade como um cometa que passava a cada muitos anos. Ela soube quando o conheceu e desde então apenas se contentou com algo que nunca chegou perto de ser o que ele a fazia sentir. Não era justo, era verdade. Mas, de novo, agora já não importava. Gia observou cada milímetro que a boca do outro teve que se mover para dizer seu nome daquele jeito tão… tão… não tinha palavras, mesmo. O ar tinha sido roubado de seus pulmões e ela pensou que poderia viver naquele momento para sempre. O momento em que podia ser sincera frente a algo que nunca tivera dúvida, em que podia tocar algo que puxava seus dedos com um magnetismo impossível de ignorar. “Right,” repetiu, de repente não sabendo quais palavras usar. Gia era boa com discursos quando se preparava e, bem, não tinha se preparado. “Can you look at me?” Pediu com cuidado, arriscando mais um passo até o outro, agora perto o bastante para que nenhum detalhe de Icarus passasse despercebido. Olhou para os cachos dele e então seguiu por suas sobrancelhas, seus olhos, seu nariz e por fim encontrou sua boca, uma respiração que nem sabia que estava segurando saindo de seus próprios lábios ao mesmo tempo. “Actually, do you mind if I show it you instead?”
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Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 4 days
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“Well, the party was boring without you, I told you that.” Começou, assentindo para reafirmar o que dizia. “I actually thought you’d crash it today, you know? Save me from my misery.” De fato quando abriu a porta de seu quarto naquela manhã tinha certeza de que veria Icarus lá e se decepcionou quando isso não aconteceu. “When you didn’t, you gave me no choice but to come here to you.” Gia geralmente mantinha seus desejos por Icarus trancados num lugar seguro, se permitia pensar sobre eles as vezes, até mesmo reproduzia em sua mente algumas cenas que já tinham vivido juntos e outras que nunca fizeram. Contudo, não tinha mais motivo para esconder. E era por isso que estava lá. “I do fit in here, uh?” Era demais pensar que qualquer lugar que pertencesse a Icarus podia também ser um pouco seu? Ela podia fazer biscoitos no forno dele e arrumaria feliz sua cama pela manhã. É, Gianina conseguia se ver ali. “I’m good. But you can order your pizza, don’t let me stop you.” Sorriu para ele mais uma vez, dando um passo ou dois em sua direção. “Maybe after I give my big speech about how mintchoco is the best ice cream flavor and how I can’t live without it?”
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gianinab · 4 days
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Ainda conseguia se lembrar de quando disse seu nome para Icarus pela primeira vez e como desde aquela época tinha notado como aquelas sílabas que tanto conhecia soavam perfeitas no tom de voz dele. Quando ele as dizia logo depois de rir, então? Não existia nada mais bonito. “No, I don’t think that’s it.” Não tinha como ele saber realmente, mas Gia tinha muita fé em Icarus. Contra seu gato, contra a distância, contra qualquer coisa. Não conseguia pensar em nada que pudesse vencê-lo, não se a briga fosse por espaço em sua mente, em seu coração, em sua vida. “Damn, should I go two steps back then? That’s exactly what I came here to tell you.” Balançou sua cabeça negativamente, fingindo um conflito com um sorriso sempre em seu rosto. Era tudo tão fácil com Icarus, como se Gia já tivesse batido em sua porta várias vezes, como se ela estar ali fosse tão recorrente quanto o nascer do sol. “Just a little bit…” Ao passar por ele, sentiu o aroma recente de sabonete e também do perfume do outro e Gia precisou se segurar para não fechar seus olhos e potencialmente bater em algo conforme entrava. Será que aqueles poucos segundos podiam durar eternidades? Ela queria guardar aquela essência por muito mais que isso. “You have a nice house.” Era exatamente como tinha imaginado. “Very pretty.” Mas Gia não olhava mais para a decoração ao seu redor e sim para um tom de castanho que conhecia bem demais.
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gianinab · 4 days
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O coração antes agitado de Gia imediatamente se acalmou à visão de Icarus. Um sorriso começou a se formar em seu rosto com a expressão confusa que ele tinha, existia algo mágico na forma em que suas sobrancelhas de curvavam. “Hm, no, I’m not, sorry.” Riu um pouco, sentindo um alívio que entrava em seus pulmões como se fosse o próprio oxigênio. Entendia agora que não precisava estar nervosa, tudo era calmo quando estava ao lado dele. “Yeah, I know. He’s with my sister, I know.” Gia riu mais um pouco, colocando uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha. A conversa que tiveram sobre Sparkles na noite passada ainda reverberava dentro de si, assim como a vontade que teve de que ele estivesse ao seu lado e não atrás da tela de seu celular. “Plus, he would’ve held you hostage not the other way around.” Algo não tangível desceu por sua garganta quando Icarus se apoiou no batente da porta, ele estava muito bonito. Tanto que a morena desejou que tivesse secado seu cabelo antes de sair de casa. Esperava que seus fios úmidos não a deixasse com uma aparência horrível. “Hm, I’m sorry I didn’t text you or anything…” estava tão eufórica, não tinha pensado direito. “I just… I have something to tell you.”
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gianinab · 4 days
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Gianina demorou algum tempo convencendo suas amigas de que estava tudo bem, que ela conseguia ficar sozinha e que não, não queria falar sobre o que tinha acontecido, ainda não. Depois que as duas foram embora, ela decidiu tomar um banho, acreditava que a água morna era capaz de lavar até os incômodos mais presos. Enquanto a água corria, Gia tentava entender como foi possível amar alguém que não conhecia direito; depois pensou em como a ausência de Amycus já não a incomodava tanto há algum tempo; logo seus pensamentos se voltaram ao sonho que tivera na noite passada. Era inevitável, algo sempre a puxava em direção a mesma pessoa. Gia tinha certeza de que tinha chamado o seu nome enquanto dormia ou então talvez ela estivesse rezando. Havia diferença? Seria possível que o nome de Icarus algum dia não soasse como um pedido? Como algo que ela precisava desesperadamente? Gianina não era muito impulsiva, não. Alguns anos atrás tinha descido de um trem com um desconhecido e essa foi a primeira vez em que realmente deixou-se guiar por seus impulsos. Não era surpresa que a segunda vez a levasse até a porta dele, era? Seu coração batia apressado enquanto esperava Icarus abrir a porta, deveria ter mandado uma mensagem, mas diria o que exatamente? O que diria quando ele abrisse a porta, aliás? “Hi,” foi o que escolheu.
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gianinab · 12 days
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[text]: como vc teve essa certeza? kkkkkkkkk
[text]: vc não vai morrer nadando, vc é super capaz
[text]: nunca viu mães que conseguem levantar carros por causa dos filhos delas?
[text]: tudo bem que vc não é mãe
[text]: e talvez o navio seja seu filho
[text]: MAS sun city é mt boa e vc conseguiria nadar até aqui ctz
[text]: eu vou aceitar pq é o que me resta mas acostumar acho demais
@gianinab
(date: james' cassino birthday; hour: 21:13; location: his room)
[open chat with 'beautiful gianina']
[text]: foto
[text]: just stoled your cat!
[text]: ᕙ(`▿´)ᕗ
[text]: como forma de resgate estarei aceitando um sorvete, mas não pode ser de menta!
[text]: foto
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gianinab · 12 days
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No geral, a vida de Gia era bem morna e completamente sem grandes eventos ou intercorrências. E definitivamente não envolvia presenciar brigas. Muito menos que a briga tivesse começado entre ela e seu namorado. Bom, ok, essas eram um tanto frequentes - quando ela não apenas respirava fundo e deixava passar. Mas uma briga que escalonasse ao ponto de agora observar o... não sabia o que ele era de Kath na verdade, e Amycus dividindo incontáveis socos no chão de um parque de diversões? Não, nunca tinha acontecido. E apesar de observar tudo com horror, Gianina ainda não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo mesmo. Amycus tinha ido para cima de sua amiga, duas vezes. Ela nunca imaginou que ele fosse capaz de fazer isso. Nunca imaginou que ele a machucaria e pensava que o mesmo se estendia para as pessoas que ela amava. Estava errada. Há quanto tempo estava errada? Tinha ignorado todos os defeitos do outro pela esperança de que um dia ele melhorasse? Tinha o defendido incontáveis vezes para que ele mostrasse ser exatamente aquilo que falavam dele? Se Amycus tinha algo de tão errado assim com ele então Gia também devia ter já que o amava.
Tinha que se desculpar com Katherine, precisava que ela soubesse o quanto sentia muito. Não conseguia falar, no entanto, não conseguia fazer nada que não tremer e chorar. O que tinha feito? O que Amycus estava fazendo? O que estava acontecendo? Só percebeu que tinha segurado o braço de Kath quando viu Tomika acertar Amycus e o irmão dela segurá-lo. Olhou primeiro para Giorgian, ele não parecia muito bem e sua lista de pessoas que precisava se desculpar crescia. Depois olhou para Tomi e sentiu um alívio tão grande ao fazê-lo que quase voltou a chorar. Por último, olhou para Amycus sem reconhecer de fato quem ele era. Não era só o sangue em seu rosto ou sua expressão de morto-vivo, Gia não precisava e não queria alguém assim. "Hm," virou-se para Kath e Giorgian, limpando algumas lágrimas de sua bochecha. "I really am sorry. Really. I didn't think... I'm sorry. Are you both okay?"
the downfall of us all
@katherinecrs @gionotarrascaeta
As vezes estar com Amycus era como ter seis anos de idade e implorar para que sua mãe lhe deixasse brincar por mais tempo. Gia implorava, implorava e no final sempre acabava contrariada. E ela tinha se iludido quando ele aceitou vir ao parque de diversões, achou sim que ele se divertiria, que eles se divertiriam. Mas não, claro que não, há muito tempo ela não se divertia ao lado dele - e bem, talvez nem ele com ela. "Você quer ir embora?" Perguntou com um suspiro. "Eu tive todo trabalho de vir até aqui e você quer que eu vá embora?" Amycus olhou para ela com suas sobrancelhas juntas numa irritação clara. "Não... era a gente ir embora." Algo morria aos poucos dentro do peito de Gia. "Você lembra que me implorou para vir, né?" Ela lembrava. "Você não pode pelo menos fingir que está gostando de estar aqui então?" Ela quase nunca se irritava, entendia que a vida de Amycus era complicada e as vezes era difícil de separar suas emoções, mas Gia estava cansada também. "Gia, eu estou aqui, não estou? Por você! Eu nem conheço a maior parte das pessoas aqui e você quer que eu faça mais o quê?” Amycus subiu o tom de sua voz, o que ela odiou, por mais que estivesse chateada nunca falaria alto com ele. “Você não tá me entendendo…” Fechou seus olhos, sentindo uma dor pulsante em sua cabeça e pensou que o melhor era respirar e deixar o assunto morrer. “Não, você que não tá me entendendo.” Quando tentou se afastar, Amycus segurou seu braço. “Eu estar aqui não é o suficiente pra você? Tive que mudar tudo o que eu ia fazer no dia e você não consegue reconhecer isso?” Será que Gia estava sendo mesmo injusta? Não, ela tinha uma sensação agitada em seu peito que dizia que era errado alguém achar um esforço enorme estar com ela. “Amycus, você tá me machucando!”
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gianinab · 20 days
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[text]: é… mas uma coisa não tem a ver com a outra
[text]: tem!! já estou fazendo todo um roteiro ok
[text]: vc consegue!!! sun city merece o esforço
[text]: sei que sim
[text]: só não gosto mt de sentir sua falta
@gianinab
(date: james' cassino birthday; hour: 21:13; location: his room)
[open chat with 'beautiful gianina']
[text]: foto
[text]: just stoled your cat!
[text]: ᕙ(`▿´)ᕗ
[text]: como forma de resgate estarei aceitando um sorvete, mas não pode ser de menta!
[text]: foto
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gianinab · 20 days
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[text]: é verdade, seria tão feio vc teria até que mudar de cidade
[text]: por favor não faça sua irmã terminar com o james
[text]: combinado!!! 🤍
[text]: acha?? uau e eu nem tive que tentar muito 🥰
[text]: imagina quando vc conhecer as outras praias daqui
[text]: estou ficando animada
[text]: depende sim de vc se jogar no mar e nadar de volta
[text]: (mas sim eu sei)
@gianinab
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gianinab · 20 days
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Gianina entendeu naquele momento porque furacões sempre recebiam nomes femininos. Katherine chegou tão rápido que de início o que viu foi somente um borrão loiro e depois sentiu o alívio da ausência do aperto em seu braço. Tinha certeza de que encarava a cena com uma expressão surpresa e apesar de saber que Amycus merecia as palavras de sua amiga, ainda assim o coração de Gia se apertou. “What do you think you’re doing? This has nothing to do with you!” Viu a expressão irritada de seu namorado e odiou ainda mais o tom que ele usava para falar com uma de suas melhores amiga. “Gia is not a baby, she doesn’t need her bitchy friend to come and rescue her from her boyfriend, get the fuck out.” Amycus segurou um dos ombros de Kath, e a empurrou para abrir caminho até Gia enquanto a morena não podia acreditar no que via. Ela não o conhecia, percebeu, todas as vezes que o defendeu tinha o feito de forma infundada. Amycus era exatamente o que as pessoas pensavam dele. “What are you doing???” Conseguiu dizer e quando percebeu lágrimas já corriam pesadas por seus olhos. Gia queria ser mais como Kath, queria conseguir bater em Amycus só por ele ter pensado em encostar um dedo em sua amiga, mas não conseguia. “Kath, are you okay? I’m sorry, I’m so sorry.”
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As vezes estar com Amycus era como ter seis anos de idade e implorar para que sua mãe lhe deixasse brincar por mais tempo. Gia implorava, implorava e no final sempre acabava contrariada. E ela tinha se iludido quando ele aceitou vir ao parque de diversões, achou sim que ele se divertiria, que eles se divertiriam. Mas não, claro que não, há muito tempo ela não se divertia ao lado dele - e bem, talvez nem ele com ela. "Você quer ir embora?" Perguntou com um suspiro. "Eu tive todo trabalho de vir até aqui e você quer que eu vá embora?" Amycus olhou para ela com suas sobrancelhas juntas numa irritação clara. "Não... era a gente ir embora." Algo morria aos poucos dentro do peito de Gia. "Você lembra que me implorou para vir, né?" Ela lembrava. "Você não pode pelo menos fingir que está gostando de estar aqui então?" Ela quase nunca se irritava, entendia que a vida de Amycus era complicada e as vezes era difícil de separar suas emoções, mas Gia estava cansada também. "Gia, eu estou aqui, não estou? Por você! Eu nem conheço a maior parte das pessoas aqui e você quer que eu faça mais o quê?” Amycus subiu o tom de sua voz, o que ela odiou, por mais que estivesse chateada nunca falaria alto com ele. “Você não tá me entendendo…” Fechou seus olhos, sentindo uma dor pulsante em sua cabeça e pensou que o melhor era respirar e deixar o assunto morrer. “Não, você que não tá me entendendo.” Quando tentou se afastar, Amycus segurou seu braço. “Eu estar aqui não é o suficiente pra você? Tive que mudar tudo o que eu ia fazer no dia e você não consegue reconhecer isso?” Será que Gia estava sendo mesmo injusta? Não, ela tinha uma sensação agitada em seu peito que dizia que era errado alguém achar um esforço enorme estar com ela. “Amycus, você tá me machucando!”
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gianinab · 20 days
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[text]: tbm acho!!
[text]: se vc falar isso pra ela é capaz de ela terminar o namoro viu
[text]: mas ela tá certa eu tbm acho que mal te tive
[text]: vamos fazer assim vou te levar pra conhecer vários pontos da cidade nas próximas semanas
[text]: assim cumpro minha promessa, vc descobre que aqui é a melhor cidade do mundo e eu te vejo um pouco mais
[text]: (mas não vou mostrar tudo pra vc ficar na expectativa e querer voltar mais rápido)
@gianinab
(date: james' cassino birthday; hour: 21:13; location: his room)
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[text]: just stoled your cat!
[text]: ᕙ(`▿´)ᕗ
[text]: como forma de resgate estarei aceitando um sorvete, mas não pode ser de menta!
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