Tumgik
gaguejosilabas · 5 days
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cura
a
cura
é
crua
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gaguejosilabas · 28 days
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rimovias #1
carinho
é
caminho
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gaguejosilabas · 3 months
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animal divino #1
dentes de mamífero,
mandíbula brava
mastigo cada palavra
com gosto de ego e ilusão
a carne da costela se eriça
alma inteiriça de constelação!
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gaguejosilabas · 5 months
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disciplina do fogo #1
disciplina do fogo:
arder e arder
sem culpa!
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gaguejosilabas · 5 months
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anedota do eu #17
​talvez todo eu  seja museu de sonhados futuros
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gaguejosilabas · 6 months
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retina #1
sonhei que fotografava
rostos anuviados no céu.
era um entardecer
de amenidades coloridas
e verdades terríveis.
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gaguejosilabas · 6 months
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devaneio, devaneio
devaneio, devaneio me explique por favor a que veio?
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gaguejosilabas · 7 months
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pirografia
na linguagem do fogo
forjo meu palavreado ígneo
sob carícia do sol
não titubeio em cauterizar o passado
procurando honrar os anos fumegantes
e ainda, os destinos chamuscados.
estimada escrita em brasa
que se reescreve
enquanto pássaros-faíscas fulguram
a luminância da alma
na íris do eternidade:
fotografia móvel de labareda!
e trilha de magma no rosto.
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gaguejosilabas · 8 months
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entardecer #1
plurais do agora em flor: atravesso o ego por amor! 
e a luz refratou no refrão: qual será a cor da canção?
a sol realçou os tons da saudade  sonhei-te no afã dourado da tarde
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gaguejosilabas · 8 months
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agosto modorrento
no pantanoso pensar em meio a um lamaçal sem leme e sem lume, mastigo o azedume dos pesadelos: será que, os náufragos apelos aceitam seu destino ou apenas se cansam sem desatar o desatino?
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gaguejosilabas · 9 months
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xamã #3
altar da lua
patamar de pele crua
carne de fruta divinal
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gaguejosilabas · 11 months
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praia vermelha #1
do meu olhar
escorre poesia silente
por enquanto,
o poente e seu ponteado
me distraem
na praia vermelha
deu na telha
cantar contra o vento
isento de qualquer
vão julgamento
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gaguejosilabas · 11 months
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travesseiro 
creio que nada atravesso em vão
me agrada viver na imensidão
do livre movimento.  
a força, eu mesmo invento 
e intento transpassar qualquer dor
na cor de um acorde que ferve
e me morde de leve o pé do ouvido,
devagarinho, devagarinho:
fazendo da noite um ninho
e do sono bom 
um reencontro sem colisão.
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gaguejosilabas · 1 year
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soterrado
ao pé do despenhadeiro
da despedida indócil
desvendo num fóssil
a fratura da última lisura sincera
fagulha fula que ainda espera
com sua inteireza se tornar farol
enquanto a bruma dengosa
mimetiza o abismo,
desejosa pelo sol.
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gaguejosilabas · 1 year
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insônia
​aturdido de toneladas de memórias empossadas criando limo e mágoa sem medida, fiz alarde ardente contra o murmúrio hipócrita dos indiferentes e dos desumanizados como se fosse uma guerra santa contra a própria ideia de guerra, a fim extinguir a indômita diatribe contra si: pelo grito oco que vem das vísceras tão literal e cênico, que mais é sentido do que se escuta como um golpe de lâmina fria no meio da carne da noite quase inescapável, quase inaudível com sua cantoria de corte recortando o indizível a escrever com a ponta quase cega sangrias delicadas tingindo a hora intranquila do sono quando se esquece que o próprio silêncio é amolado, porém tão necessário.
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gaguejosilabas · 1 year
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lumiada
até a silhueta  da tua sombra me ilumina
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gaguejosilabas · 1 year
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xamã #2
​raízes no céu, esfera de raios… caminhos e descaminhos ​​ tracejando os balaios dos relâmpagos e das sinapses, nas sinopses do olhar! linguagem de encontros voltaicos a eletrificar uma cornucópia de brevidades bioluminescentes inebriadas em ambrosias de absurdos delicados e remanescentes que, em sua sofreguidão, latejam ainda por novos lampejos de inspiração.​​
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