Tumgik
g-catch · 8 years
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johnnyfield:
Aquele ciclo estava acabando, e Johnny não sabia como se sentir. Ele sabia que sentiria uma falta imensa de Hogwarts. De ter todos os seus amigos por perto, por ter um porto seguro, de seus professores tão dedicados e sempre disponíveis para conversar com ele. Sabia que seria difícil, mas para Johnny isso vinha com algo bom também. A possibilidade de ficar mais perto de sua mãe e cuidar dela. Ele havia conversado muito com seus professores, e eles haviam o ajudado a fazer inúmeras cartas para hospitais bruxos. Ele sempre fora alguém precavido e mesmo tendo boas notas era bastante complicado se tornar um healer. Ele se agarrava as suas boas notas, e disciplina. Outra coisa boa que havia acontecido nesses últimos meses foi Greta Catchlove. Ela havia sido algo complicado em sua vida. Para um garoto focado em suas responsabilidades, e em fazer de tudo para ajudar sua mãe ter alguém que mexia com sua cabeça de uma maneira que o mesmo não conseguia fazer qualquer outra coisa além de tentar concertar um pequeno erro que havia cometido.
Demorou, mas Johnny era persistente e ele não desistia. Era algo fazia parte dele. Assim como ele nunca desistiria de achar a cura para sua mãe, ele não desistiria tão fácil de Greta Catchlove. Ele havia se apegado a cada ponta de oportunidade que teve, e não desistiria tão fácil. Depois de todos os percalços, Greta e Johnny, finalmente conseguiriam começar algo. Os dois juntos eram muito mais poderosos que separados, e isso ficou claro pela maneira que os dois lidavam com o “romance” podia muito bem ouvir quando Tilden falava que aquilo não era um encontro, mas para os dois ficar a tarde inteira na biblioteca e eventualmente encostar suas mãos era algo bastante sério. Sério o suficiente para Johnny acompanha-la de noite até perto das masmorras, e beijar o topo de sua cabeça.
Eles eram focados, e Johnny jamais tentaria fazer com que Greta perdesse seu foco por conta dele. Durante os fim de semana, algumas vezes, os dois tentavam deixar de ser controladores e tentava se conhecer melhor. Ver Greta sorrir fazia algo dentro dele incendiar, e Johnny lutava contra os instintos de levantá-la e beijá-la todas as vezes que podia. Ele gostava de como as coisas eram, e como lidavam com tudo. Sem dúvidas, ele sabia que estar com Greta Catchlove era algo certo para ele. Foi somente a formatura que percebeu algo. Boa parte das garotas da casa de sua namorada utilizavam alianças. Não entendia direito o que aquilo significava, e depois seus amigos acabaram explicando que as famílias tradicionais bruxas costumavam a fazer casamentos arranjados. Aquilo parecia muito insano na cabeça do nascido trouxa, mas algo dentro dele magoou que Greta nunca comentou algo como aquilo para ele.
Mesmo sendo ainda novos na cabeça do Mayfield, o garoto havia tido uma ideia. Ele havia estudado bastante Magia Elemental em uma daquelas atividades extracurriculares, e ele era excepcional em poções. Conseguia transformar a terra junto com alguns outros ingredientes em plástico, e então com mais alguns feitiços em um pequeno anel de plástico. Não era algo precioso, e muito menos algo que alguém como Greta Catchlove merecia, mas a garota era tão inteligente quanto ele. Então, talvez ela pudesse entender que aquilo era tudo que ele podia dar a ela naquele momento. Seu compromisso e dedicação. Igual havia feito nos últimos meses.
Havia feito pouco tempo desde a formatura, e estavam em uma festa em que não conheciam boa parte dos alunos, mas Tilden jurou que o mataria se ele não fosse em pelo menos uma festa não-oficial enquanto ainda era um estudante. E Johnny convencera Greta a ir com ele, mas no momento a garota conversava com suas amigas que ainda eram mais novas. Enquanto que Johnny tentava encontrar coragem, e por fim, com o empurrão do melhor amigo em suas costas, Johnny sem graça foi até onde a namorada estava. “Você tem um minuto?” Ele perguntou extremamente nervoso. Ele preferia fazer aquilo cantando, e podendo se esconder atrás de seu violão. Tilden falou que seria muito melhor se ele deixasse tudo aquilo por uma vez, e simplesmente ser ele mesmo. Ele não precisava de música para expressar o que sentia. Não quando estava com a Catchlove. Ele havia feito com a ajuda do amigo, e mais algumas amigas um pequeno arco de flores, e segurando a mão da garota caminhavam para lá.
Se tinha algo que Greta havia aprendido naquele seu último ano em Hogwarts é que nem tudo tinha que ser extremamente planejado. A chegada de Johnny em sua vida não havia sido planejada, assim como se deixar levar pelo jeito do garoto que por vezes parecia extremamente parecido com ela, tirando o fato de que o humor dele era muito mais fácil de lidar do que a cara fechada dela. O ruivo havia conseguido mexer com o coração dela desde o momento em que apareceu em sua frente no refeitório sendo completamente sincero ao dizer que estava lhe convidado para um encontro por conta de uma aposta que fizera com os amigos. Ela poderia ter recusado e revirado os olhos pela atitude infantil de algumas pessoas do seu ano, achando que podiam brincar com aquele tipo de coisa. Mas algo lhe dizia que talvez fosse bom tentar aquilo e foi seguindo aquele algo que ela havia se metido em uma tremenda enrascada.
Sem saber lidar com os sentimentos que nutria por Johnny, mascarando o ciúmes que sentiu ao vê-lo beijando outra pessoa quando eles sequer tinham algo. Ela havia conseguido manter a cara fechada, os olhares atravessados e os cortes por alguns meses, antes que o lufano conseguisse passar por aquilo, se mantendo firme na decisão de fazer com que ela o perdoasse e sem mais forças para lutar contra aquilo, ela finalmente havia cedido. Era uma novidade para a loira lidar com todos aqueles sentimentos e todas aquelas sensações que lhe dominavam toda vez que o ruivo se aproximava. Mas ela podia negar que havia sido uma experiência interessante. Ainda que os dois continuassem focados nos estudos, agora eles dividiam aqueles momentos juntos, tornando aquilo algo bem mais divertido do que passar horas na biblioteca só com a companhia dos livros. E talvez aquele fosse o tipo ideal de encontro deles, mesmo que tivesse quem dissesse que aquilo não era um encontro propriamente dito.
O fim daquele ano letivo trazia um certo pânico para Catchlove, a garota que sempre esteve tão focada nos estudos e que tinha uma resposta pra tudo, não sabia o que responder quando perguntavam quais eram os planos para o seu futuro. O problema era que a sonserina havia passado muito tempo se dedicando apenas no presente, tendo a única missão de tirar notas boas na escola sem nem pensar o que faria com elas no fim daquele ciclo. A proximidade da formatura só lhe trazia a pressão de uma decisão que mudaria sua vida inteira. Todas as vezes que ela analisava a imensidão de opções de profissões que existiam no mundo bruxo, nenhuma parecia encaixar com o que ela queria. Nenhuma parecia cativar Greta o suficiente para que fosse escolhida como o que ela queria fazer pro resto da vida. E ela teria ficado nisso pra sempre se não tivesse a ajuda de seu namorado.
Johnny havia sido quem abriu seus olhos para coisas além do mundo bruxo, lhe dando a opção de sair da sua zona de conforto pelo menos uma vez e seguisse aquele seu hobbie favorito que vivia escondido muito bem. Se aventurar no mundo trouxa para fazer gastronomia parecia ser a coisa certa a se fazer e somente dias antes da formatura ela finalmente decidira o que faria. E estava animada com o que o futuro lhe reservaria dali pra frente. Greta não esperava que uma das coisas que o futuro lhe reservava envolvia um compromisso maior com o ruivo selado com um anel de plástico.
Estava conversando com Amber e Mina em uma das festas de formatura dadas pelos alunos, algo que Catchlove não costumava frequentar, mas que como sendo a última de sua vida estudantil em Hogwarts, parecia ser o certo a fazer e por isso havia aceitado o convite do namorado. Mayfield se aproximou delas e a loira abriu um sorriso pra ele, notando que ele estava daquele mesmo modo que havia estado quando meses atrás tinha lhe convidado para o tal encontro. “Claro.” Disse para o garoto, se virando rapidamente para as amigas, pedindo licença para se retirar e finalmente pegando a mão do mais alto. Ela caminhava as escuras, sem ter noção pra onde o ruivo lhe levava e ela estava começando a ficar nervosa e curiosa quando finalmente chegaram ao tal local que o garoto queria. O pequeno arco de flores que havia ali fez com que a sonserina arqueasse uma sobrancelha sem entender muito bem o que aconteceria ali. “Johnny…O que é isso?”Perguntou com um leve sorriso no rosto, ainda mantendo a sobrancelha arqueada em uma clara expressão de quem não fazia ideia de qual era a intenção do namorado naquele momento.
(flash, july 78) some people are worth melting for  | Catchfield
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g-catch · 8 years
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O que mais sente falta de Hogwarts?
Jogar os livros na cabeça do Jaime, reclamar das reclamações de Mina e Amber, ver meus amigos todos os dias. 
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g-catch · 8 years
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como é conviver com esse coração tão derretido?
Estranho, mas não de uma forma ruim. 
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g-catch · 8 years
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como está a faculdade de gastronomia? continua queimando as panelas?
Cozinhar é algo muito mais fácil e prático quando se tem magia. Mas eu sempre gostei de passar um tempo na cozinha com a minha mãe, era um segredo que eu guardava. E apesar de ser bem complicado fazer isso por conta própria e em um mundo bem diferente do seu, tenho gostado muito. E eu só queimei uma panela. Tudo bem que as vezes eu invento umas receitas que não dão muito certo, mas queimar a panela foi só na primeira vez que tentei usar aqui em casa pra treinar quando eu fosse pra faculdade. Agora está tudo sob controle, pelo menos com as panelas. 
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g-catch · 8 years
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como é dividir o ape com o namorado?
Uma loucura. Sair do mundo bruxo e me estabilizar no mundo trouxa foi algo bem complicado, ainda estou em processo de adaptação e Johnny tem me ajudado bastante nisso. Acho que não teria coragem de me arriscar e sair da minha zona de conforto se não o tivesse comigo. É bom ter ele por perto assim, porque já é dificil fazer isso com ele, imagina sem ele. O fato dele estar habituado com o mundo trouxa ajuda muito, ele vive me ensinando coisas…Principalmente como ligar os eletrodomésticos sem queima-los. E é uma experiência diferente, arriscada e ao mesmo tempo muito boa. Além do mais, ele não é só meu namorado, tem sido meu melhor amigo também. 
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g-catch · 8 years
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ainda mantém contato com as amigas?
Claro, sempre que posso escrevo pra elas contando como estão as coisas na faculdade e reclamando quando as coisas não dão certo. Certeza que elas ficam rindo de mim.
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g-catch · 8 years
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g-catch · 8 years
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A culpa não é sua. Eu em enrolei e achei que ia dar tempo de terminar antes de você chegar, mas então as coisas não saíram como programadas já que você foi dispensado mais cedo. E não precisa voltar lá, pode ficar. 
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Nada demais, apenas as meninas falando de alguma banda trouxa que eu nem consigo me recordar o nome, mas que dizem ser a melhor de todos os tempos. E eu cheguei a ouvir uma música porque elas me mostraram quando tocou na rádio. 
Eu sinto muito. Se quiser posso voltar, e ficar estudando mais algumas poções e você me manda um bilhete via a lareira de lá quando posso voltar.
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O de sempre. Andei para cima e para baixo, recebendo ordens, e na segunda metade fiquei pesquisando. Quanto a você? Alguma surpresa trouxa hoje?
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g-catch · 8 years
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Johnny? Droga, era pra você ter chegado quando já estivesse pronto. 
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Mas ok. Fico feliz por terem te liberado mais cedo, como foi o seu dia?
Hey, cheguei. Me liberaram mais cedo, Greta? Está aí? Mas que cheiro é esse?
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g-catch · 8 years
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I’ve had a lot of hits and misses. For me right now it’s all about building my career, building my brand. If critics catch onto it and want to give me acclaim, then cool. But that’s not me. It’s not something that I’m like, ‘Oh my god! Why don’t they love me?’
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g-catch · 8 years
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(flashback, april 1978) can we both say the words and forget this? / catchfield
Desde os acontecimentos do festival dos fundadores, Greta já não fugia mais de Johnny da mesma forma de antes. A questão era que fazia tempo que ela já não sentia raiva dele ou estava magoada com o acontecimento do ano anterior, mas desde o baile, quando ela tinha se deixado levar pela atmosfera que a dança e ele cantando em seu ouvido aquela música desconhecida por ela, mas que fazia tanto sentido para os dois naquele momento, ela fugia do que sentia por ele. Ver o lufano de longe já era o suficiente para que um frio em sua barriga existisse e ela não soubesse como agir.
Catchlove nunca havia conseguido ser carinhosa com as pessoas que ela gostava, sempre reclamava das conversas infinitas de Amber e Mina, jogava livros em Ben e Jaime. Mas ela sempre nutriu sentimentos bons por eles, sempre quis mante-los por perto, só nunca soube como demonstrar isso. E o que ela sentia por Mayfield era algo desconhecido por ela, algo que ela só havia sentido uma vez e que nem era com toda aquela intensidade. Não era só o fato de acha-lo bonito e gostar de observar de longe, era toda a ideia do que ele fazia ela sentir quando estava por perto, todas as sensações desconhecidas que tomavam conta dela e que ela não sabia lidar. Era mais simples esconder o rosto com um livro, evita-lo nos corredores e nas aulas, tentar espanta-lo antes que aquilo fosse tarde demais. Ela não sabia como era amar alguém, aquilo lhe assustava demais.
E então veio o festival e com ele veio o medo de morrer sem ter feito certas coisas, sem ter dado mais uma chance pra ele, sem ter se arriscado mais uma vez. E junto veio o medo de que algo ruim tivesse acontecido com ele, que talvez ela nunca mais o visse e ela só conseguiu se sentir melhor quando finalmente o encontrou na biblioteca. Aquela tinha sido uma abertura e tanto, mesmo que ela não soubesse se quer como perguntar como ele estava lidando com tudo, se ele havia se machucado ou algo assim. Se tinha algo que ela era péssima, era naquilo. Sentimentos não era algo fácil de lidar.
Naquela manhã, na aula de história de magia, professor Binns havia decidido passar um trabalho em dupla e por um milagre deixado que os alunos escolhessem suas duplas. Aquela era justo a matéria que o pessoal da casa dela fazia junto com os lufanos e isso significava ficar algum tempo no mesmo local que Johnny. E antes que ela pudesse procurar um parceiro pro trabalho, ele gritou pro professor que ela seria a dupla dele. A loira abriu a boca várias vezes, queria argumentar sobre aquilo, negar sua vontade de fazer trabalho com ele, mas não tinha nem o que falar e o único jeito era aceitar. Pelo menos significava que o trabalho seria bem feito já que os dois fariam juntos e ter suas atividades escolares impecáveis era algo que ambos presavam. “Então...Por onde vamos começar?” Disse sem encarar o ruivo, fingindo interesse no pergaminho em branco sobre a mesa da biblioteca. Não fazia nem dez minutos que ela estava na presença dele e todas aquelas sensações já conhecidas de quando ele estava por perto, começavam a tomar conta.
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g-catch · 8 years
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Não é como se isso te fizesse desistir, não é mesmo? E também não é como eu quisesse que você desistisse, então achei melhor parar com isso. Além do mais, eu realmente preciso desse livro e meu tamanho não está colaborando no momento.
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Acho dificil acabar esquecendo de você, não é como se deixasse ser esquecido e não tem muitos lufanos ruivos por ai. Conseguiram? Ótimo. Sem machucados? Eu não estava fugindo de você. Não lá. Na verdade, eu estava fugindo do tumulto e acabei me enfiando em uma confusão quase pior do que a do festival em si. Não sei...Conversar sobre isso me faz lembrar dos gritos e da correria, e não é algo que eu quero lembrar. 
Sem me evitar? Ou livros na cara ou desprezo no olhar? Acho que passamos por uma grande escada aqui, senhoras e senhoras. Ignore isso, eu simplesmente gostava de conversar com você.
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Isso não é um bom sinal. Se você achar novas pessoas para odiar vai acabar se esquecendo de mim. Estava, mas eu e Tilden conseguimos escapar. Tentei te procurar, mas como sempre você consegue fazer um ótimo trabalho fugindo de mim. Você quer conversar? As pessoas tem feito isso e se sentindo melhor, e eu gosto de conversar com você.
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g-catch · 8 years
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...Hm, ok.
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Na verdade, você não é mais a última pessoa que eu quero ver vivo, a lista aumentou nos últimos dias. Acho que depois do que houve, ninguém está totalmente bem. Mas é, apesar dos pesares, eu estou bem. E você? Por um acaso estava no festival aquele dia?
Deixa que eu pego o livro.
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Sei que sou a última pessoa que você provavelmente quer ver vivo, mas cansei de mandar recado pelas suas amigas. Queria saber se você está bem. Você estava um pouco estranha na biblioteca esses dias.
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g-catch · 8 years
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Chloe Moretz for Marie Claire Taiwan
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g-catch · 8 years
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Greta queria poder dizer que o problema de sua distração era só o período de provas que se aproximava, fazendo com que ela ficasse ainda mais nervosa e preocupada. E por mais que seus amigos insistissem que ela sairia bem de qualquer forma já que passava a vida enfurnada na biblioteca, daquela vez ela não tinha tanta certeza assim. Desde que Johnny de fato entrará em sua vida, as coisas ficaram mais complicadas para a sonserina. Gostava de dizer por ai que não se sentia nem um pouco afetada por ele e que seu coração havia se tornado de pedra novamente, mas uma vez que aquele coração de gelo dela fora completamente derretido em um encontro apenas com o ruivo, ele nunca voltara a ser como era. Nem mesmo a mente da loira funcionava da mesma forma. E toda aquela confusão de sentimentos que ele causava, fazia fica-la dispersa ao ponto de se chocar com a ravina parada ao seu lado. “Fico feliz em saber que não sou a única, porque meus amigos me acham completamente estranha por ficar assim mesmo passando boa parte do dia presa nesse lugar.” Disse com um pequeno sorriso nos lábios. Era bom conversar com alguém que a entendia, que tinha algumas manias parecidas com a dela e alguém que não era Johnny.
“Sim, temos. Mas acho que nós nunca fomos dupla em algum trabalho, a não ser que agora minha memória esteja falhando.” O tom levemente humorado da fala da loira, era uma tentativa de ser mais amigável, algo que ela raramente era. A última vez que ela havia tentado ser simpática com pessoas de outras casas, havia resultado em todos os problemas com o lufano. Mas com Septima seria diferente, tinha quase certeza de que talvez elas pudessem conversar sobre livros ou coisas do tipo, sem ter um olhar de julgamento ou alguém perguntando se ela estava realmente bem. Ela estava bem, ela estava perfeitamente bem. A culpa da distração era apenas por conta do nervosismo, não tinha nada a ver com o ruivo. Era o que ela continuava repetindo pra si mesma e pra todo mundo que perguntasse. “Apesar de você dizer que fica a beira de um ataque com a chegada das provas, você me parece muito bem. Acho que o lance de distração dos seus amigos funciona.” Disse voltando ao assunto anterior, tentando puxar uma conversa, mesmo sabendo que não era muito boa nisso. 
Nice to meet you | Greta & Septima {Flashback}
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g-catch · 8 years
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↳ RP meme: 4 OTPs (with others)
Greta Catchlove + Johnny Mayfield = Catchfield
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g-catch · 8 years
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Assim que a mão dele segurou a sua, Catchlove quase deixou que um pequeno sorriso brotasse em seus lábios, mas ela não podia fazer aquilo se ainda queria se manter firme na decisão de ignora-lo, mesmo que ela já estivesse falhando nisso naquele momento. Se ela realmente queria ignora-lo, aceitar um convite para uma dança não era a melhor forma. Enquanto a música de fundo embalava a dança desconcertada de ambos, já que Johnny parecia que também não era um ótimo dançarino, Greta o encarava em silêncio esperando que ele falasse algo. Ela estava ali lhe dando a chance de se explicar, ou falar o que quisesse e a única coisa que ele conseguia fazer era lhe encarar. Parecia que ela não era a única que não sabia o que falar. 
O sorriso que ela tentava esconder, acabou surgindo quando ele pisou em seu pé e lhe pediu desculpas por isso. Bom, antes ele pisando no pé dela do que ela pisando no dele. “Não se preocupe, também não sei.” Disse sinceramente, e só então percebendo que todas aquelas paredes que ela tinha construído estavam ali desmanchando. Desde quando ela falava essas coisas pros outros? Geralmente mandava prestar atenção onde pisava ou coisas do tipo, na verdade, ela se quer dançava com alguém. Nem Jaime conseguia aquela dadiva, e olha que ele já havia tentado inúmeras vezes e teve todas elas recusadas. Esperava que o amigo não estivesse por ali ou que pelo menos não tivesse lhe enxergado, porque ele provavelmente iria rir dela depois e fazer mil perguntas. 
E foi por isso que o sorriso sumiu da mesma forma que surgiu, ela estava preparada pra aquela música acabar e então ela sair dali como se nada tivesse acontecido porque o ruivo se quer parecia disposto a falar alguma coisa. Se fosse daquele jeito, seria mais fácil ela manter toda aquela muralha intacta ou pelo menos conseguir reconstruí-la ainda naquela noite. Ela realmente não contava que Johnny ia usar seu dom musical ali. Assim que ele começou a sussurrar seu ouvido a letra de uma música totalmente desconhecida pra ela, já que não conhecia muito da cultura trouxa, a sonserina deixou que as pálpebras escondesse suas íris claras e ela entrasse em uma bolha só deles. Greta já não se importava mais com nada, a cada palavra cantada pela voz alheia, ela sentia cada tijolo de sua muralha sendo derrubados, um a um. Aquilo era um golpe baixíssimo. 
Ela podia imaginar pelo conteúdo da música o que ele queria dizer com aquilo, era que ele desistindo de tudo e era a forma dele de dizer que ia deixar ela ir embora e que qualquer coisa que tivesse acontecido entre eles estava acabado. E por um momento, ela sentiu um aperto no peito, não queria que aquele fosse o fim, mas ela não tinha coragem pra admitir. Assim que ele terminou a música, o lira respirou fundo. Sabendo o que viria a seguir, que ele provavelmente encerraria aquela dança e sairia dali, deixando ela mais uma vez com o coração em pedaços, igual da vez em que ela o ouvi beijando outra garota. Abriu os olhos, encarando o mais alto e a fala dele trouxe um alívio imenso pra ela. Mesmo assim, ela não sabia o que responder. “Eu...Oh Merlin.” Deixou que aquelas palavras sem sentido saísse de seus lábios, enquanto tentava se concentrar no que ia dizer. “Bem, eu nunca tinha dançado com alguém antes, acho que isso significa algo, não?” Foi só aquilo que conseguiu dizer, sabia que não era a reposta que Johnny esperava, sabia que aquilo não era o suficiente. Mas se quer sabia o que sentia por ela, se quer sabia o que pensar ou dizer. “Eu me importo.” Sussurrou num ato de coragem, sem saber se o lufano havia conseguido ouvir.
{Flashback} You can put some joy up on my face @Catchfield
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