edinhonograu

[edinhonograu]

circebright​:

Era incrível como Edward havia se tornado sua casa longe de casa. Ela, que nunca conseguiu chamar nenhum lugar de lar, sentia com ele um tipo de conforto e segurança que imaginava ser semelhante ao de uma morada. Ali, sentindo o vento soprar em seus cabelos enquanto balançava, achava ser a mulher mais feliz do mundo. Sorriu quando o balanço parou e Edward se ajoelhou em sua frente. Tomou as mãos dele nas suas, pois a todo momento queria estar o tocando, como se desejasse compensar por todos os anos que ficaram separados. Achava adorável como Edward se enrolava com as palavras. Circe sempre foi a tagarela e ele o recluso. Assim como ele tinha paciência para a ouvir, ela também tinha aprendido a ter paciência para esperá-lo falar. Portanto, aguardou com calma enquanto ele formulava as palavras, mas nada poderia a ter preparado para a pergunta que recebeu. Os olhos encheram-se de água em instantes e, com a boca entreaberta, não conseguiu nem mesmo emitir uma resposta nos primeiros segundos. Desceu do balanço para poder se ajoelhar de frente dele junto ao chão. Pegou seu rosto entre as mãos e olhou bem fundo naquele oceano azul que eram os olhos de Edward. Se a momentos atrás ela achava ser a mulher mais feliz do mundo, agora tinha certeza absoluta. - Edward, ser sua namorada é a única coisa que sempre soube que queria ser na vida. - Disse com a voz embargada de emoção. Era verdade. Antes mesmo de descobrir que queria seguir a mesma carreira dos pais, ela sabia que amava Edward. Afinal, sem a ajuda do melhor amigo, ela jamais teria tido a coragem de tornar-se jornalista. - Então sim, quero namorar com você. - Abriu o seu imenso e melhor sorriso antes de selar os lábios com os de Edward. Estava tão feliz que sorria até mesmo entre o beijo. 

podia ser fácil saber o alívio que preencheu o corpo de edward assim que ela aceitou o seu pequeno pedido singelo. sorriu tímido enquanto a beijava e depois parou, se virando sério para ela novamente. achou que agora que ela era oficialmente sua namorada - ia demorar um pouco para ele se acostumar com aquele título - ele achou que ela deveria saber todas as coisas que aconteceram consigo enquanto estavam afastados. “cece eu preciso te contar uma coisa” ele suspirou, ainda era difícil falar de seu passado, ainda mais para circe que havia passado tanto tempo consigo, edward ainda estava pensando em como confessar aquelas coisas para ela. “quando eu sai do orfanato eu passei alguns meses morando nas ruas e precisava fazer pequenos furtos para sobreviver” ele confessou, não conseguia olhar para ela naquele momento, então apenas mantinha os olhos baixos, olhando para a grama abaixo dos seus joelhos. “e eu acabei sendo preso por crimes pequenos e passei três anos na prisão” ele confessou novamente, claro que ele nunca havia falado sobre aquilo, nem mesmo sobre como havia sido a sua experiência naquele lugar, mas era circe afinal de contas e estava ficando pronto para falar um pouco sobre aquilo. “eu não sei como sobrevivi naquele lugar, cece. foram os piores anos da minha vida, muito pior do que os dias no orfanato. eu pensava todos os dias em te mandar uma carta em caso de não conseguir sair mais de lá, mas eles não me deixaram mandar cartas para você porque você não era minha família” ele falou com pesar, pensou que deveria ter guardado aquelas cartas caso ela quisesse as ler agora, mas ele não as tinha mais, porque lhe fazia lembrar de momentos horríveis e ele preferiu apenas tirar aquilo dos pensamentos. “sinceramente, os dias foram ficando mais difíceis depois que eu saí, porque ainda estava vivo. não sabia o que fazer, nem como fazer, eu estava perdido mesmo. nem sei o que me deu forças para estudar. as vezes eu acho que nunca saí e que um dia eu vou simplesmente acordar na cela de novo.”

#w. a razão do meu viver

[edinhonograu]

circebright​:

Edward provavelmente era a única pessoa com quem Circe conseguia se manter em um silêncio confortável. Ela, que tinha o costume de ser tagarela, não precisava de muito para se expressar com o outro. Um sorriso, um simples toque ou segurar de mãos, era o que bastava para se comunicarem. Era incrível como, mesmo com anos separados, algumas coisas entre os dois continuavam as mesmas. 

Sorriu ao perceber estavam em um parque, mas continuou curiosa pois as possibilidades da surpresa continuavam vastas. Bufou como se estivesse descontente com Edward cobrindo seus olhos, mas logo mordeu o lábio para segurar o sorriso animado e, embora confiasse cegamente que o outro a guiaria em segurança enquanto estivesse sem enxergar, ainda ergueu os braços a frente do corpo para evitar quaisquer desastres. Quando finalmente Edward tirou as mãos da frente de seus olhos, ela expirou, contento com a surpresa. - Eu amo piquenique! - Era um de seus programas favoritos de se fazer, pois envolvia comida e tagarelar com Edward enquanto ele a escutava com seu jeito calado, sem nunca reclamar. Imediatamente sentou-se na toalha, admirando os preparativos e todos os lanches que ele tinha trago. O que a fazia sorrir mais não era nem o piquenique em si, e sim a dedicação de Edward em preparar aquele momento.

Olhou para trás quando ele mencionou o balanço, e levou as mãos a boca ao resgatar aquela lembrança da infância dos dois. A visão de uma Circe e um Edward mais novos, brincando inocentemente, fez seus olhos marejarem. Ela se atirou nos braços dele, com necessidade de agradece-lo por ter preparado aquilo. - Obrigada, Edward.. Isso é perfeito. Mal posso acreditar que estou aqui com você, depois de todos esse anos. - E afastou-se para olhá-lo melhor. - Você me empurra no balanço? - Pediu ao se levantar e esticar a mão para que ele a pegasse e fizesse o mesmo.

apenas de saber que circe tinha verdadeiramente gostado da surpresa fez com que ele relaxasse um pouco, não podia mentir que estava aliviado por aquilo, realmente algumas coisas nunca mudam. sorriu para ela e se levantou também vendo ela caminhar até o balanço a empurrando algumas vezes. antes dela se levantar depois que ela pareceu enjoar do balanço, ele se ajoelhou na frente dela no balanço olhando para os olhos dela. “cece você é minha melhor amiga e a gente se conhece a tanto tempo que eu não lembro de uma vida sem você” ele disse com um pequeno sorriso, não era nada bom com palavras, pelo contrário, ele era péssimo, mas estava tentando apenas para agradar ela. “e eu amo você, sempre te falei isso” inclusive a última palavra de edward para circe antes deles se separarem foi um eu te amo, silencioso, mas ele sabia que ela tinha ouvido. “a gente sabe que nos damos bem e não conversamos sobre isso desde então, mas... será que você não quer namorar comigo?” perguntou ainda na frente dela, com os dois joelhos no chão, não tinha uma aliança de namoro, nem sabia se precisava de uma, mas queria saber se a melhor amiga aceitaria aquilo. era um pedido singelo, apenas para que fosse formalizado da forma correta.

#tava sem muse pro edward sorry #w. a razão do meu viver

[edinhonograu]

circebright​:

Dizer que estava ansiosa para aquele passeio era redundante. Mesmo em seus sonhos mais otimistas, Circe nunca pensou que seu reencontro com Edward fosse ser tão bom. Os dois passavam dias inteiros conversando, principalmente sobre o tempo no orfanato. Eles pareciam estar naquela fase “lua de mel”, onde tudo era perfeito e não conseguiam ficar longe um do outro. Apesar de estar amando aquele clima, ela sabia que hora ou outra teriam que conversar sobre o que tinha feito enquanto estavam separados. Mas, por hora, enquanto caminhava de mãos dadas com Edward pela rua, ela só conseguia pensar sobre onde ele a estava levando. - Eu amo surpresas! E amaria ainda mais se você me desse uma dica do que é. Sabe como sou curiosa.

“eu sei cece, mas não vou falar nada, senão estrago a surpresa” assim como edward sabia que circe era curiosa, ela sabia que edward era silencioso quando se tratava de surpresas, principalmente as que eram para circe, sempre fora assim, desde pequenos. não precisava falar muito perto da ruiva, o que não fazia o clima ficar desconfortável, bem pelo contrário, o clima silencioso era ainda mais confortável entre eles. assim que chegaram ao parque edward parou. “ok vou cobrir seu olhos rapidinho, não me bate” pediu com um sorriso e se colocou atrás da menina tapando os olhos dela e lhe guiando com a sua própria voz falando onde ela ela tinha que tomar cuidado ao pisar ou quando ela tinha que virar. isso se seguiu por alguns minutos, até ela estar na frente de uma cesta de pique nique e edward tirou as mãos dos olhos dela. “espero que ainda goste de pique niques” ele informou com um sorriso tímido e fez um gesto para ela se sentar na toalha estendida, o que ele acabou fazendo o mesmo pouco depois. “se lembra do balanço que tinha atrás do jardim do orfanato, onde a gente fazia pique nique escondido de todos?” ele perguntou e apontou para uma árvore onde tinha um balanço um pouco antigo pendurado, igual ao que ele informava.

#w. a razão do meu viver

[edinhonograu]

💌 for a letter my muse would write to yours. (circebright)

“querida circe,

eu estou escrevendo isso porque você sempre me disse que queria ganhar uma carta. eu só queria dizer que eu te amo e que eu estou vivendo um sonho de verdade com você, juro, sempre parece que eu estou sonhando. enfim era só isso. você é minha melhor amiga mesmo, sempre foi.

com amor,

edward.”

#ask game #circebright

[edinhonograu]

Hot Cocoa - Three things you love about yourself? / Pearls - Do you want to get married? ( hadidwho aqui )

Hot Cocoa - Three things you love about yourself?

isso é muito difícil, nunca tive a auto estima muito boa, então pra mim é mais fácil falar o que eu odeio em mim do que o que eu amo.

Pearls - Do you want to get married?

sim, eu quero me casar sim. talvez um dia no futuro, quem sabe?

#ask game #hadidwho

[edinhonograu]

edward tinha alguns cachorros em casa, ao todo eram três, e ele precisava sair com eles para passear vez ou outra, aquela era uma daquelas vezes. quando seu pug saiu correndo para @catalinzs​ fazendo o dono correr com os outros cachorros em suas pernas, ele sorriu para a mulher, um pouco vermelho pela vergonha que aquilo lhe proporcionou. “desculpa por isso. ele não morde, só é extremamente deselegante e um pouco hiperativo” ele suspirou e se abaixou para colocar a coleira no pug, ele nem sempre gostava de andar com coleira em seus cachorros, mas as vezes era necessário.

#closed starter

[edinhonograu]

edward negaria até a morte se alguém perguntasse, mas ele simplesmente achava que ainda era um verdadeiro sonho tudo o que estava vivendo. todos os dias quando ele ia dormir ou mesmo quando acordava, pensava se aquilo não ia acabar quando ele abrisse os olhos, tinha medo de se beliscar e perceber que ele estava sonhando esse tempo todo. mas não negava que estava feliz, quando ele sonhou com o futuro todas as vezes em que estava preso em seu quarto no orfanato, era quase isso que ele tinha em mente. “certo, eu preparei uma surpresa” afirmou para @circebright​ quando a pegou em sua casa. a cidade era pequena, então edward não via necessidade de um carro. ele segurou a mão da ruiva depois de cumprimentá-la com um beijo e a guiou até o parque onde ele tinha preparado um piquenique com tudo que ela gostava.

#closed starter #w. a razão do meu viver

[edinhonograu]

saintbellelacroix​:

- Desculpe, não era minha intenção. - Ela riu sem graça, mas logo aceitou o lugar vago. Pelo susto que o homem havia tomado, Belle logo assumiu que ele também não levava muito jeito para eventos sociais como aqueles. A francesa logo sentiu um ele de identificação por aquele desconforto. - Também não gosta muito de multidões? Sou Belle, aliás. 

“está tudo bem, eu estava distraído” completou com um sorriso tímido ainda com vergonha por ter se assustado com tão pouco, mas o som estava em uma altura que ele não pôde perceber que alguém se aproximava. “não, não sou muito fã de multidões mesmo” ele concluiu olhando para a mulher que se sentara ao seu lado e assentindo conforme falava aquilo. “muito prazer belle, eu sou edward. a senhorita aceita uma bebida?”

[edinhonograu]

“ah, acho que sim” ele comentou enquanto foi abordado pela mulher que queria saber se ele aceitava alguma coisa, ele não sabia ainda para ser sincero, estava apenas sentado no bar esperando um milagre. “acho que pode ser. o que você sabe preparar?” ele resolveu perguntar não queria chutar uma bebida que ela não soubesse como podia fazer direito.

Would you like something? - Nancy perguntou com um sorriso aconchegante nos lábios, não era garçonete nem nada mas gostaria de se certificar que todo mundo ali estivesse satisfeito e isso incluia @edinhonograu​ que parecia estar a alguns minutos já esperando para ser atendido no bar - Não posso prometer um drink perfeito, mas consigo me virar bem!

[edinhonograu]

edward não gostava de eventos sociais, mas precisava fazer contatos, embora ele não fosse muito bom com isso também. no geral a festa era mais uma desculpa para não ficar a noite inteira preso dentro de sua casa. pensando nisso, ele estava em uma mesa bem no canto, sozinho com um copo de bebida em mãos quando recebeu um cutucão no ombro e ele pulou com o susto, mas logo sorriu minimamente. “um pouco” assentiu com a pergunta dela, não podia mentir sobre o susto que levara, era bem óbvio que ele havia se assustado. “ah, não está ocupada não, pode se sentar se quiser.”

starter with @edinhonograu​

- Desculpa! Eu assustei você? - Belle perguntou sem jeito ao homem sentado à mesa, que deu um pulo quando ela o cutucou no ombro. Havia perguntado se a cadeira ao lado dele estava ocupada, pois já chegara a um tempo no baile e ainda não tinha encontrado uma mesa vaga. O salão do Instituto Armstrong estava realmente cheio.

#w. anabelle

[edinhonograu]

                         ꧁𝖠𝗋𝗆𝗌𝗍𝗋𝗈𝗇𝗀 𝖨𝗇𝗌𝗍𝗂𝗍𝗎𝗍𝖾 𝖤𝗏𝖾𝗇𝗍꧂

#alpeslooks

[edinhonograu]

gwenover​:

Gwenny observou a interação, notando que Maggie estava mais quieta do que seu habitual. A beagle era geralmente bastante sociável e educada, mas estava triste, apática, nada animada. — Sim, claro. — respondeu no automático, seguindo os passos do outro até a sala, e assim que adentrou, colocou a cadela sobre a mesa de exames.  — Sinceramente não sei, pode ter sido no parque ontem, ou na volta matinal que ela nos arredores da casa. — era verdade que ela não tinha como saber, pois nunca foi do comportamento do animal comer coisas pela rua, mas a certeza de que não havia sido em casa ela tinha. 

edward era bom com animais e eram raras as vezes em que os animais desgostavam de si, mas a apatia da cachorrinha parecia ter outra fonte que não era exatamente o doutor. realizou os exames depressa, como se realmente dependesse disso para com a cachorrinha. “acho que ela comeu mais alguma coisa que fez mal, não apenas isso” concluiu dizendo sobre aquilo que pensava que poderia ser o problema. assim que terminou de fazer os exames na cachorrinha, ele acabou por achar o problema. “ela comeu mais alguma coisa, acho que vou precisar fazer um raio-x nela, parece que ela comeu mais alguma coisa.”

[edinhonograu]

camixdubois​:

Camille observava aquilo que o moreno fazia com a bicicleta, na esperança que a pudesse ajudar. - Sim, estudo medicina veterinária. Aliás, acabei agora de sair da clínica onde estou a estagiar e queria ir para casa estudar, amanhã vou ter um exame e dígamos que…não tenho estudado muito. - admitiu expressando um sorriso envergonhado, ainda segurando na bicicleta. - Acha que consegue consertar?

“sério? eu tenho uma clínica veterinária aqui perto” apontou para o lado onde ficava a sua clínica, tinha orgulho dela, assim como gostava de conhecer pessoas que faziam veterinária também. “bom, eu não sou de oferecer essas coisas, mas se quiser ajuda nos estudos, eu posso te ajudar um pouco” comentou, realmente não era de oferecer ajuda para pessoas que sequer conhecia, mas ele ficou pouco mais animado quando ouviu o curso dela. “consigo, só preciso de um minuto” disse começando a arrumar a bicicleta da forma como pensou que poderia ser a melhor forma de consertar.

[edinhonograu]

circebright​:

Todo o ar do ambiente parecia ter sido drenado, pois Circe sentia que não conseguia respirar. Ela tinha certeza que havia saído da cama aquela manhã. Até mesmo comeu e trabalhou um pouco. Portanto, não, nada daquilo que estava acontecendo podia ser um sonho. Edward estava realmente falando tudo o que ela queria ouvir, cada palavra exatamente como nos sonhos que tivera a vida toda. Como ele podia achar que ela o rejeitaria? Circe não era uma pessoa carinhosa, amável, nem fofa. Mas com Edward ela era tudo isso, e somente com ele. Como ele não pôde perceber? Porém, se tudo o que ele estava dizendo também era verdade, como ela pôde ser tão cega? Ainda estava tentando achar as palavras para se expressar, e estava prestes a dizer o quanto o amou a vida toda quando teve seus lábios tomados pelos dele. Ela inspirou assustada, os olhos abertos diante aquele movimento surpresa. Mas poucos segundos depois, quando entendeu o que estava acontecendo, fechou os olhos levemente e envolveu as mãos na nuca de Edward, só então entregando-se totalmente ao beijo. Nem em seu cenário mais otimista ela imaginou o seu reencontro com Edward ocorrendo daquela maneira. Como era comum na relação entre eles, Circe tomou a liderança e abriu os lábios do outro delicadamente para que sua língua pudesse entrar. Aprofundou o beijo com delicadeza, em um ritmo lento porém intenso, que a dava a oportunidade de aproveitar cada nuance do beijo. Se fosse em um filme, aquele seria o momento em que a câmera girava em torno do casal apaixonado, enquanto uma trilha sonora brega tocava ao fundo. Quando sentiu que precisava retomar o ar, Circe separou seus lábios e encostou suas testas para que pudesse ter a visão dos profundos olhos azuis de Edward. No rosto dela, lágrima desciam pelas bochechas enquanto um sorriso arrebatador tomava conta. - Não consigo acreditar nisso, Edward… Eu te amo, sempre te amei. Isso não era óbvio? - Disse em meio ao riso desacreditado e as lágrimas de felicidade que insistiam em cair.

no fundo sabia do crush que ela tinha nele desde cedo, isso porque alguém do orfanato tinha lhe contado sobre aquilo, mas não havia levado muita fé. talvez o amor que sentia por ela o fazia se tornar minimamente cego para qualquer sentimento que eles tinham um para o outro, mas ele se perguntou quão diferente estaria a sua vida naquele momento se tivessem namorado quando os dois ainda estivessem no orfanato, talvez teria ficado em michigan, nunca teria sido preso ou coisas do tipo, mas não era hora de pensar no passado. “espera, você sempre me amou mesmo? digo, uma vez me falaram que você tinha um crush em mim, mas achei que estavam me pregando uma peça só porque eu gostava de você” confessou para ela o que ouvira quando os dois eram menores e que mesmo assim não sabia ser verdade. como ele podia ser tão cego sobre alguma coisa? pensando um pouco agora, era um pouco óbvio que ela gostava dele, mas mesmo assim ele não tinha percebido até aquele momento. falado isso, aproveitou mais uma vez para lhe beijar, queria aproveitar aquele momento, já que sempre quis fazer isso. “então se eu perguntar se você quer namorar comigo, você responderia sim?” perguntou com os olhos brilhando. claro que eles tinham acabado de se reencontrar e claro que os dois tinham passado muito tempo separado, pensando por esse lado poderia parecer rápido, mas a verdade era que edward não sabia mais quanto tempo ele tinha nessa terra e queria aproveitar todos eles da forma mais apreciada que conseguia e, no fundo, sabia que na realidade eles tinham demorado muito para estarem naquela posição, então ele achou que fosse o tempo certo para aquilo.

#w. a razão do meu viver

[edinhonograu]

circebright​:

Cece reparou melhor nas paredes pintadas em uma tonalidade de azul claro e sorriu. Será que Edward sabia que aquela era a cor preferida dela só porque era a mesma cor dos olhos dele? Ela não conseguiu falar nada em resposta, pois Circe e Edward nunca precisavam de muitas palavras para se entenderem entre si. Porém, ela sabia que ele sabia o quanto aquilo significava. Seu coração aqueceu-se em saber que Edward continuara pensando nela aquele tempo todo. A ruiva o acompanhou sorridente para fora do consultório, extremamente ansiosa para chegarem à cafeteria e conversarem por horas a fio. Quando o outro a chamou, entretanto, ela virou-se para ouvir com atenção. Seu semblante era sorridente quando começou, porém foi sendo substituído por uma expressão confusa e incrédula. Ele não estava realmente falando as palavras que ela sempre sonhara em ouvir, estava? - Edward, você… - Deu uma risada curta e desacreditada, sem saber o que falar. Para a tagarela que Circe era, deixá-la sem palavras era algo quase impossível. - Você está falando sério? Não é uma brincadeira de mau gosto, né? - Ela sabia que Edward jamais mentiria sobre algo tão sério, mas ainda assim, não conseguia acreditar. Podia sentir os olhos enchendo de lágrima de novo, e teve que morder o lábio inferior com força para impedi-las de cair.

sentia as mãos suando porque sempre se imaginou dizendo aquelas coisas para circe, mas nada no mundo, nem mesmo quando treinava o que diria na frente do espelho no banheiro do orfanato com 17 anos, o preparou para o momento em si, talvez nada poderia o preparar. precisou sorrir minimamente quando ela perguntou se aquilo não era alguma brincadeira, claro que não era, edward não era uma pessoa brincalhona, mas entendia o motivo de cece estar confusa. o coração de edward estava acelerado, assim como todas as vezes em que ele falava com a menina ainda no orfanato, pronto para ela lhe dar um tapa na cara ou coisa do tipo. circe não pareceu responder direito o discurso de amor que ele proferira, então ele decidiu que tentaria fazer ela perceber. “acho que nunca falei tão sério em toda a minha vida cece. não faz ideia de quantas vezes eu planejei te dizer isso quando éramos mais novos e era covarde demais achando que ia ganhar um não” soltou uma risada anasalada, não que não tivesse mais medo da rejeição, apenas não se importava mais, estava cansado de esconder seus sentimentos dentro de si. “tem mais uma coisa. uma coisa que eu sempre quis fazer” então, tirando uma coragem que nem ele sabia de onde tirara, ele se aproximou e selou os lábios nos dela. não podia dizer em palavras quanto tempo esperara para sentir os lábios dela nos seus e eram tão macios quanto imaginava.

#w. a razão do meu viver #TÁ SOLTADA A BOMBA

[edinhonograu]

gwenover​:

Gwendolyn sempre se considerou uma mãe de pet bastante responsável, e não sabia como Maggie havia achado aquele pedaço de balão, poderia ter sido na rua, no quintal de casa, em qualquer lugar. Mas assim que a cadela vomitou e Gwen notou o corpo estranho, ela fez questão de leva-la para a clinica, só para garantir que estava tudo bem agora.  — Boa tarde, sim. — respondeu com um sorriso, enquanto tinha a beagle nos braços.  — Obrigada.. Eu trouxe essa garotinha aqui, encontrei um balão parcialmente comido no vomito dela e estou preocupada de ter mais alguma coisa. Não sei como ela conseguiu comer isso, sempre sou tão cuidadosa. 

ouviu todo o relato da mulher com relação à cachorra e sorriu para o animal fazendo um pequeno carinho na cabeça da mesma como se tentasse se conectar com o bicho e como se estivesse se apresentando para ela. “certo. pode me acompanhar por gentileza?” pediu e caminhou até a primeira sala esperando pela mulher e o cachorro para começar a fazer os exames na mesma. “você sabe onde ela pode ter conseguido encontrar o balão? ou se ela comeu junto com a ração, talvez?” perguntou e começou os procedimentos no animal, sempre fazendo um carinho para ela não assustar com os toques de edward.

[edinhonograu]

circebright​:

- Eu.. Sou jornalista investigativa. Sou boa em achar pessoas - deu de ombros, deixando de fora os demais detalhes. Na hora certa, eles conversariam sobre o que tinham vivido enquanto estavam separados e Circe torcia para que Edward tomasse a iniciativa de contar o que havia acontecido com ele. Ela queria aquela prova de que ele ainda confiava nela daquela maneira. A ruiva, porém, mal pôde conter outras lágrimas de escorrerem com a menção de Edward sobre seus pais. Ele sabia muito bem o quanto Circe sempre sentira falta deles e o quanto teria sido importante para ela a aprovação deles. Ela riu e aceitou mais um abraço, completamente feliz com aquele momento. - Confio em você, pode me levar em qualquer lugar - Circe só esperava que fosse um lugar reservado o bastante para que eles pudessem conversar sobre qualquer assunto sem preocupações. - Também estou orgulhosa de você e deste lugar… - ela disse sorridente, referindo-se à clinica onde estavam. - Acho que nos saímos bem no final das contas - Circe, porém, só conseguia imaginar o quão mais longe eles poderiam ter ido se tivessem permanecidos juntos aquele tempo todo.

não precisou que ela dissesse mais nada para edward entender aquilo e apenas assentiu, sempre soube que ela conseguiria, afinal ela era boa em achar os brinquedos que edward perdia no orfanato sem ajuda. viu as lágrimas alheias de novo, mas sabia que eram por orgulho de seus próprios pais, afinal ele se sentia da mesma forma e, novamente, secou uma das lágrimas que estavam em suas bochechas. “obrigado cece. pintei as paredes da sua cor preferida, porque queria me lembrar de você caso nunca mais te visse de novo” disse e apontou para as paredes, mas ao invés de vê-las, ele apenas ficou olhando a garota por mais um tempo, ainda se lembrava perfeitamente de todas as constelações de sardas que compunham o rosto alheio. “eu sei que nos saímos” sorriu e abriu a porta para que eles pudessem sair do consultório para irem ao lugar citado por edward anteriormente, começou a guiá-la até o lugar. “cece... antes da gente ir até o café eu queria te falar uma coisa” e se virou para a ruiva fazendo que ela parasse de caminhar por um momento para prestar atenção nele por um momento. “eu estou tão feliz que esteja bem, mas ainda parece um sonho, sabe? e não sei se isso for um sonho mesmo eu preciso contar antes que você desapareça” sentia as mãos suarem, edward não era bom com palavras, pelo contrário, ele era péssimo e engoliu em seco enquanto ele suspirava mais uma vez. “eu acho que estou apaixonado por você, na verdade eu sempre estive e eu apenas não sabia como admitir isso ou como contar. mas quero que saiba antes de ir embora, sabe? você não sabe o quão horrível foi ficar todo esse tempo longe.”

#w. a razão do meu viver