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dgrayss · 1 year
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vict9r​:
Victor já estava esperando por uma reação irritadiça de Dorian depois do que aconteceu dentro do evento, mas não esperava pelas palavras dele. Principalmente na parte que mencionou o ciúme de quando já não estavam juntos em Tenebris. Desde que Dorian havia o deixado, Victor não ficou com muitas pessoas, mas até ele ficava cansado da solidão de vez em quando. E mesmo assim ninguém nunca o fez se sentir tão completo quanto Dorian fazia, e temia admitir que jamais encontraria outro alguém que conseguisse. Quando Dorian se aproximou, foi quase natural para Victor dar um passo à frente para ceder ao toque alheio, mas Dorian parou. O afastamento abrupto junto com as próximas palavras do Gray fizeram seu coração falhar algumas batidas, sentindo a garganta queimar com as próprias palavras entaladas enquanto o observava se sentar na calçada. Seu olhar encheu-se de lágrimas, e Victor teve que lutar para mantê-las ali. Estava cansado; por muito tempo havia esperado por uma confissão de Dorian que o fizesse ter certeza de que era amado de volta, e ainda assim sentia que havia palavras que não estavam sendo ditas. “Você existiu sem mim por seis anos desde que a gente se conheceu, Dorian. Seis anos.” Victor falou com uma mistura de rancor e tristeza. Ainda estava de pé, mas ainda encarou os próprios pés pra fugir do olhar de Dorian. “Isso foi mais tempo do que passamos juntos.” Comprimiu os lábios.
Ainda podia sentir suas bochechas queimando, envergonhado apesar do estacionamento se encontrar vazio. “Isso pode não ser muito pra você, mas é pra mim! Também doeu em mim ver você com outros. Doeu todas as noites quando eu lembrava de tudo que você me disse.” Victor enfiou as mãos nos bolsos do casaco para escapar do frio repentino, sentindo-as tremer. Talvez não fosse justo trazer isso à tona agora, depois de tanto tempo, mas Victor também tinha seu lado e também tinha seus medos. Sentou-se ao lado de Dorian, passando os dígitos nos próprios fios claros para se livrar daquele penteado arrumado pra a noite, tentando manter-se ocupado para não desejar voltar a tocar o mais velho, porque sempre desejaria buscar aquele conforto nele. “Você tem ideia do que está me pedindo?” Perguntou dessa vez em um sussurro mais calmo, esperando que ele tivesse ouvido. “Quando você é imortal… o tempo para de ter sentido. Eu sei que para. Eu não sou idiota.” Victor suspirou, voltando a olhar para Dorian agora ao seu lado. Apesar da bagunça da noite, Dorian ainda era lindo, principalmente sob a luz da lua. “Você teve amantes que te deram tudo e mais um pouco. Quadros, poemas, livros… O que eu tenho a oferecer?” Victor não esperava uma resposta para aquilo. “Eu quero ficar com você. Eu vou querer pro resto da vida. Mas eu não consigo viver pra sempre com medo de que um dia tudo vá mudar.”
Dorian soltou um riso seco com a fala dele. "Não, Victor. Não existi." Disse baixo, suspirando longamente. "Fiquei miserável. Patético." Teria continuado a descrever o quanto sentiu a falta dele ou do quanto os poucos anos juntos pareceram uma vida inteira para o Gray, mas algo no que Victor disse e como ele disse o atingiu mais do que qualquer outra vez. Isso pode não ser muito pra você. Você tem ideia do que está me pedindo? O que eu tenho a oferecer? Deuses. Dorian sentiu o chão ruir abaixo de si. Fechou os olhos e recebeu cada palavra dita e não dita. Recebeu a dor vinda de Victor. Dor essa que Dorian havia causado múltiplas vezes. Ele era egoísta e sempre havia sido. Esse detalhe jamais o incomodara antes até Victor chegar. Agora cada palavra dele fazia Dorian se sentir péssimo por ser tão centrado em si mesmo que não cuidou o bastante sobre como Victor se sentia. Talvez, em outro momento sóbrio, não fosse capaz de se permitir seguir ali mesmo com tanta magoa pesando em seu peito. Odiou que o homem ao seu lado, o único que possuía todo seu coração, todo seu amor e sua devoção, se achasse pequeno e inútil para Dorian. Odiou que ele se achasse descartável, esquecível. Tudo porque o Gray não foi capaz de fazer com que Victor se sentisse amado e validado o bastante. Sempre soube também que era cruel, mas somente percebeu ali o quanto podia ser. Longos segundos de silêncio foram necessários antes que Dorian enfim suspirasse outra vez. "Tem razão." Soprou, assentindo aos poucos. "Não sei o que estou pedindo. O que estou exigindo de você. Não sei o que sempre exigi de você porque eu não me lembro mais como era essa sensação. Esse medo que você tem." Admitiu. "Mas eu nunca precisei saber, não é mesmo?" Abriu um sorriso triste, virando o rosto para ele e o olhando com nada senão ternura. Dorian o amava tanto. "Eu só precisava me importar o bastante. Só precisava querer entender o seu lado e não ser um maldito egoísta. Mas eu sou um maldito egoísta. Fui todos esses anos mesmo te machucando porque eu só penso em mim em primeiro lugar. Eu sinto muito, Victor." Segurou com delicadeza uma das mãos alheias, depositando beijos entre os dedos do mortal. "Sinto muito mesmo. Você merece tão mais que a crueldade que eu dou a você. Tão mais que o meu carinho que vem em pedaços que eventualmente te cortam e te ferem. Tão mais do que esse sentimento de que você não é bom o bastante pra mim ou essa dúvida de que um dia eu enjoaria de você." A cabeça balançava negativamente detestando como demorara para perceber tudo aquilo. O idiota era ele. Não Victor. "Sou eu, lindo. Sou eu que não tenho nada a oferecer a você. Eu nunca tive." E tinha razão. O que havia dado a ele senão ignorância? Senão aquela situação inteira onde Victor estava exausto por já ter passado por aquilo vezes demais. "Nós não vamos funcionar, vamos?" Os dedos se entrelaçaram contra os dele de forma completamente distraída. "Me prometa que, quando quiser e quando estiver pronto, vai achar alguém que não te faça nunca duvidar do quão importante você é. Do quão especial você é." O corpo enfim tombou contra o dele, tocando seu rosto e o beijando sem qualquer traço de pressa. Seus dedos se afundaram nos fios do Frankenstein. O cheiro dele o inundou. E cada coisa daquela cena Dorian gravou em sua mente, sabendo que não voltaria a acontecer, prometendo a si mesmo que o amaria mais. Daquela vez amaria Victor mais do que o próprio egoísmo e esse amor exigiria que fosse ele a fazer os sacrifícios agora. Precisava amar Victor o bastante para o deixar seguir a própria vida. O deixar encontrar a felicidade e o amor em alguém que não fosse tão cruel com ele como Dorian era. "Não vou voltar pra te machucar dessa vez. Eu prometo. Seja feliz, certo? Muito feliz. Durante todos os seus anos." O polegar deslizou pela bochecha alheia e Dorian não impediu as lágrimas de caírem por seu rosto. "E eu vou levar sua memória comigo pela eternidade."
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dgrayss · 1 year
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vict9r​:
Por mais que Victor tentasse se convencer de que a discussão com Dorian no outro dia não havia sido tão ruim como o término deles em Tenebris, dessa vez encontrava-se ainda mais preocupado. Claro, na primeira vez Dorian havia sido cruel o suficiente para tentar manter um Victor mais novo afastado, mas agora anos mais velho e mais responsável, conversar sobre o futuro ao lado dele era surpreendentemente mais assustador. Era um assunto que sempre esteve o pinicando no fundo da mente, e Victor sabia que um dia ficaria bem mais velho do que Dorian aparentava, ou poderia aparecer morto até mesmo amanhã porque o Frankenstein tinha noção de como humanos mortais eram frágeis. Passou os últimos dias se perguntando se estava errado em não aceitar uma vida eterna, já que era algo que muitos desejavam. Se não trabalhasse em meio de tantos seres imortais, talvez Victor agarrasse a chance se pudesse… mas agora sabia bem demais dos efeitos colaterais. Perder o irmão, amigos e outros familiares já era algo que o marcava até mesmo nessa vida, então não podia imaginar a dor que seria passar séculos deixando aquela humanidade pra trás. Ter Dorian ao seu lado deveria o tranquilizar, mas até isso poderia ter uma data de validade quando temia que pudesse entediá-lo algum dia. Eram totalmente diferentes, e isso funcionava agora, mas ainda assim… Ele suspirou antes que os pensamentos ficassem cada vez mais deprimentes, aproximando-se do bar daquele evento para pedir uma bebida. Não estava bem no clima para sair, mas a comemoração de três anos daquela cidade era algo difícil de ignorar. Alguém se aproximou de Victor, e o rosto conhecido de um dos enfermeiros do hospital chamou sua atenção. O rapaz era educado, já que puxou uma conversa sobre algumas questões do hospital, além de parecer curioso sobre um dia trabalhar junto a Victor no necrotério; e ainda pagou a sua bebida. “Obrigado.” Victor agradeceu com um sorriso amigável — ou tentou parecer amigável, já que ainda tinha a mente voltada para Dorian e pelo fato de que não se lembrava do nome daquele cara. Ryan? Ray? Droga, agora era tarde demais pra perguntar, já que estavam conversando por um bom tempo. Em algum momento daquele evento, Ryan ou Ray deve ter notado que Victor estava inquieto e se aproximou para sussurrar perto do seu ouvido se ele queria ir para um local mais quieto. O que foi legal da parte dele, apesar da aproximação repentina, pois Victor já estava no terceiro copo daquele uísque e queria, sim, deixar a festa. Resolveu o seguir, passando pela pista de dança, mas a noite ainda o reservava uma surpresa quando acabou esbarrando em Dorian. Seu coração bateu um pouco mais forte ao vê-lo, e um pequeno sorriso já estava aparecendo no canto de seus lábios, mas se desfez quando observou Dorian virar uma garrafa para beber o restante. “O que…?” Victor piscou algumas vezes, sentindo-se tonto. Não estava bêbado ao ponto de perder o equilíbrio, mas as palavras do Gray certamente estavam mexendo com ele. E ele não tinha parado na parte sobre como Victor estava esquecendo dele tão fácil assim, fazendo então um grande escândalo no meio da pista de dança que fez alguns olhares caírem sobre eles. Victor sentiu seu próprio rosto começar a queimar com toda aquela atenção. “Dorian. Você está bêbado.” Falou um pouco mais baixo enquanto se aproximava dele. Seu coração batia tão forte contra o peito que era capaz de morrer de vergonha ali, mas ainda assim esperava que Dorian não o afastasse. “Vamos… Vamos sair daqui, tudo bem?” Victor segurou o braço de Dorian com calma, puxando-o consigo para a porta mais próxima que encontrou. “Desculpe. Tenho que ir.” Disse para o colega de trabalho que, agora que pensava bem, poderia estar mesmo flertando com Victor aquele tempo inteiro. Não esperou por uma resposta quando trouxe Dorian consigo para tirá-lo dali. “O que está fazendo??” Perguntou para Dorian quando chegaram no local do estacionamento. Agora que estava afastado de tudo, as palavras do Gray começavam a tomar conta de sua cabeça. De novo. Victor podia não ser bom em perceber certas intenções, mas conhecia Dorian e sabia agora que ele estava enciumado com a companhia de Victor para a noite. Em qualquer outro dia, aquilo seria adorável para Victor e poderia até perdoar o vexame que passou, mas agora ele sentia-se mais confuso. Queria ficar com Dorian. Mais do que tudo. Só que a discussão do outro dia ainda estava fresca no clima entre eles, e Victor sentia que não devia voltar com Dorian a não ser que resolvessem a questão do futuro, ou seria ainda mais doloroso deixá-lo quanto mais tempo passassem juntos. “Eu achei que já tínhamos conversado sobre tudo entre nós. Ou você tem mais alguma coisa pra me dizer? Sem fazer uma cena.” Ele adicionou, cruzando os braços na altura do peito enquanto voltava a encará-lo. Ver Dorian bêbado, no entanto, foi o que amoleceu Victor um pouco mais, incapaz de seguir com uma discussão enquanto ele estivesse tão vulnerável. “E por que você está bebendo tanto em um evento da cidade? Você foi alvo de ameaças dias atrás.” Isso soou mais como um aviso preocupado, e logo Victor voltou a se aproximar do mais velho. “Vamos pra casa, sim?”
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Dorian estava com tanto ódio que nem mesmo foi capaz de ouvir o que Victor estava lhe dizendo. Os olhos escuros e raivosos estavam muito mais ocupados fuzilando o homem que acompanhava o Frankenstein, tanto que mal percebeu que estava sendo arrastado para o lado de fora até que o barulho cessasse assim que mudaram de ambiente. Os olhos piscaram sucessivamente quando a voz de Victor - e pior, seu semblante e seu tom - o atingiram. “Como assim o que estou fazendo? O que você está fazendo?” Rebateu, erguendo o queixo e imitando a pose alheia. “Queria o que? Que eu ficasse parado olhando? Sabe a tortura que foi todos esses anos em Tenebris ter que ver você com qualquer outra pessoa e não poder simplesmente...” O tom ia subindo conforme se irritava e as mãos se ergueram, dando mais um passo na direção alheia antes de cortar a própria frase no meio e hesitar. “Simplesmente...” Dessa vez tudo que saiu foi um sussurro, ainda com as mãos erguidas e a pouquíssimos centímetros do rosto dele. Teria o tocado. Teria o abraçado. O beijado até, mas as palavras seguintes de Victor vieram como verdadeiros tapas e cada uma delas parecia o afastar de si ainda mais. O cientista parecia o tratar como uma maldita criança e por mais que Dorian tivesse alguma noção de que quando bêbado era ainda mais infantil que o normal, não gostava nem um pouco do tom que o outro usava consigo. “Você é a droga da minha casa, Victor!” Esbravejou, se afastando do toque do mais velho e simplesmente sentando na própria calçada, encolhendo os joelhos e enfiando o rosto contra eles após soltar um longo suspiro. Se sentia exausto. “Por que não quer ficar comigo, Victor? Por que eu não... consigo acertar com você?” Grunhia muito mais pra si próprio em um bando de palavras emboladas e arrastadas do que falava com o outro de fato. “Você é tão inteligente... tão, tão inteligente...” A face se ergueu de leve, apoiando o queixo contra os próprios joelhos e o encarando. “Não pode ser idiota ao ponto de pensar que eu seja capaz de existir sem você. As vezes eu acho que você não... tem a menor ideia. Eu odeio que você não tenha a menor ideia. Odeio.”
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dgrayss · 2 years
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“Who the heck are you?” “Vincenzo Cassano.”
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dgrayss · 2 years
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.・。.・゜❀・。VINCENZO.・❀・゜・。.
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dgrayss · 2 years
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VINCENZO (2021) EPISODE TWENTY.
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dgrayss · 2 years
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GET TO KNOW ME MEME [1/??]: favourite male characters -> Vincenzo Cassano
“I am still a villain, but couldn’t care less about justice. Justice is weak and empty. One cannot win against villains with justice alone. If merciless justice exists, I am willing to yield to it. Even villains long to live in a peaceful world. However, since that’s impossible, I have taken up a new hobby. Getting rid of garbage. If I don’t do that, people will die underneath the garbage. There is one last thing I’d like to say from a villain’s perspective. 
Evil is...prevalent and vehement.” 
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dgrayss · 2 years
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VINCENZO (2021) dir. Kim Hee Won
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dgrayss · 2 years
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POTW: FAVORITE ANTI-HERO (as voted by our members and followers)
Song Joong-ki as Vincenzo Cassano
↳ Vincenzo (2021) dir. Kim Hee Won
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dgrayss · 2 years
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@vict9r​
Tirar Dorian do sério não era lá grande raridade, mas irritá-lo a um ponto absurdo era algo que Victor Frankenstein parecia saber fazer melhor que qualquer outro. Não haviam tido uma conversa nada amigável nas semanas anteriores e o médico deixou bem clara sua posição de jamais querer ser um imortal, deixando assim nas entrelinhas de que uma vida eterna ao lado de Dorian tampouco era uma opção. Deveria ser uma pessoa decente e respeitar os desejos do homem? Provável. Mas não era decente. Não era paciente. Não era sequer muito empático. Era um maldito egoísta e se sentir rejeitado dessa maneira havia sido como uma faca em seu coração. Sem dizer que, como da última vez, não se via capaz de acompanhar Victor morrendo aos poucos porque chegaria o dia em que o homem não estaria mais lá e isso apavorava Dorian. Odiava a sensação no peito após terem terminado de novo porque sabia que dessa vez talvez não houvesse nada que fizesse Victor aceitá-lo de volta. Odiava não conseguir se abrir ou conversar com ele. Bem por isso decidiu aceitar ir até a festa em comemoração a 3 anos de Storybrooke no intuito de se distrair. Só não esperava, contudo, que Victor fosse ter um idiota em cima dele a noite inteira. Se pudesse assassinar alguém só com os olhos com toda certeza o maldito já estaria sem vida no chão. Se bem que Victor talvez se interessasse ainda mais se o homem estivesse morto... Puta merda! Dorian queria explodir. Queria ir pra casa, mas Vlad só o instigou a beber e esquecer aquilo tudo, o que parecia cada vez melhor ideia sempre que terminava outro e mais outro copo. Nunca ficava bêbado de fato, ao menos não no nível que fizesse coisas absurdas, afinal, Dorian já era conhecidíssimo por ser sem limites, obsceno e malicioso sem a necessidade de uma gota de álcool sequer. Ainda assim, se sentia bem menos irritadiço e mais interessado em dançar do que querer quebrar uma garrafa na cabeça alheia... isso é, até esbarrar com alguém no meio da pista. E até se virar e perceber que esse alguém era Victor. Pior ainda? O maldito estava com ele também. Dorian abriu um largo sorriso de imediato, finalizando a garrafa em mãos. “Que maravilha, hm? Que PUTA maravilha! Eu sou assim tão fácil de esquecer, amor? Uau. Meus PA-RA-BÉNS!” A voz saía alta e arrastada enquanto deixava seu teatro exagerado. Victor estava lindo demais e atraente demais para que o Gray fosse capaz de se controlar em não fazer um escândalo. E sejamos sinceros, Dorian adorava fazer escândalo. “E você, idiota, está olhando o quê? Se acha melhor que eu, por acaso? Tem alguma merda de espelho na sua casa? Pff, eu duvido. Ou você nem ousaria sair. E quer saber? Foda-se. Fo-da-se. Quer ficar trepando com esse mané aí no meio da multidão, amor? Vai em frente. Não vou te impedir, não. Já que pelo visto qualquer um é melhor e mais digno de você do que eu, né?” E era. Dorian sabia que era verdade. Se havia alguém que não merecia Victor, era ele. Mas Dorian o queria. O desejava com todas as forças que tinha e deixá-lo ir parecia ser sempre algo mais difícil do que era capaz. Não sabia não ser egoísta dessa forma.
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dgrayss · 2 years
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                                            𝐃𝐎𝐑𝐈𝐀𝐍 𝐆𝐑𝐀𝐘 &                                  𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑 𝐅𝐑𝐀𝐍𝐊𝐄𝐍𝐒𝐓𝐄𝐈𝐍
                                               𝘸𝘩𝘦𝘯 𝘪𝘵 𝘤𝘶𝘵𝘴 𝘥𝘦𝘦𝘱                                              𝘥𝘰𝘸𝘯 𝘵𝘰 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘤𝘩𝘦𝘴𝘵                                                  𝘪𝘯𝘵𝘰 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘴𝘰𝘶𝘭                                            𝘵𝘩𝘢𝘵'𝘴 𝘩𝘰𝘸 𝘺𝘰𝘶 𝘬𝘯𝘰𝘸
@vict9r​
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dgrayss · 2 years
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VINCENZO, EPISODE NINE.
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dgrayss · 2 years
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vict9r​:
Victor geralmente sabia controlar suas preocupações. Quando se era médico, tinha que aprender a deixá-las de lado para cuidar de outros… além de trabalhar com vampiros que na maioria das vezes estavam sedentos quando o procuravam para ganhar sacolas de sangue do hospital. Victor tinha que se manter calmo para raciocinar caso as coisas saíssem de controle, mas em meio àquele mundo de vampiros, lobisomens e todos os tipos de criaturas mágicas e perigosas, era Dorian quem fazia Victor se preocupar mais. Parte de si sabia que existia um prazo de validade para o que tinham, e tudo voltava-se para o fato de que Dorian era imortal. Só que não era isso que preocupava Victor exatamente. O cientista tinha seu histórico de estudo quando se tratava de imortais; sabia como eram e sabia o que viver pra sempre poderia causar em uma pessoa — e por isso Storybrooke estava fadada a dar errado. Não tinha como prender um bando de seres imortais em uma cidade pequena quando a escolha deles de serem eternos era pelo fato de que queriam viver ao extremo e constantemente precisavam de coisas novas. E era isso que preocupava o cientista no fundo de sua mente quando estava com Dorian. Mesmo se Victor não passasse a entediá-lo depois de algum tempo de novo, então seria Storybrooke. Essa preocupação começou a crescer quando Dorian simplesmente sumiu por três dias. Às vezes eles não se viam por muito mais tempo por causa do trabalho, ou qualquer coisa do tipo, mas ainda assim Victor se via lutando com o próprio celular pra descobrir como usar aquela tecnologia pra mandar uma mensagem decente. Três dias se tornaram uma semana, e nem mesmo os funcionários do Gray’s Room ou o próprio Drácula sabiam onde Dorian havia se metido. Isso deixou o Frankenstein tenso mesmo quando tentava trabalhar. Tinha muito em sua mente quando se tratava dos experimentos que fazia em seu próprio laboratório, mas nem as anotações estavam distraindo-o daquele problema. Dorian ter sumido era pior do que o término deles em Tenebris porque Victor simplesmente não sabia o que havia acontecido. Se isso fosse um sinal de que não queria mais ficar com Victor, imaginava que sumir era mesmo bem a cara dele. Imaginava que ele teria feito isso em Tenebris, se não esbarrasse em Victor pelos corredores. Mas se esse não fosse o caso… Victor não sabia o que fazer caso Dorian estivesse em perigo. Sair da cidade sempre causou problemas para aqueles que tentaram, então se— Os pensamentos de Victor cessaram de imediato quando escutou um barulho na sua porta dos fundos. Ajeitou sua postura na cadeira da cozinha, onde estava fazendo anotações sobre seu próximo trabalho, quando de repente o Gray apareceu no cômodo, usando a chave que ele tinha pra adentrar a casa de Victor. “Dorian.” Victor se levantou abruptamente, sentindo seu coração bater mais forte conforme se aproximava do mais velho. “O que está fazendo? Por onde esteve??” Ele o questionou antes que ele sequer tivesse a chance de falar alguma coisa. Victor instintivamente o puxou para um abraço, suspirando de alívio enquanto o fazia, e por um momento esquecendo que deveria estar bravo por ter sido deixado no escuro sobre o paradeiro dele. “Você não pode simplesmente sumir sem avisar.” Victor falou com a voz trêmula quando se afastou minimamente, deslizando as mãos pelos ombros do outro, acariciando-o como se quisesse ter certeza de que ele era real. “Eu pensei…” Victor não terminou a frase, mas sabia que Dorian conseguiria adivinhar o que o cientista teria imaginado pelo sumiço do homem. Talvez fosse injusto pensar isso de Dorian quando nem poderia ser verdade, mas ainda assim Victor não queria se sentir como um pequeno nada em meio à vida longa que Dorian iria ter. Acabou fechando os olhos, balançando a cabeça antes de cruzar os braços na altura do peito. “O que aconteceu?”
Tudo estava a verdadeira definição de caos e para alguém como Dorian, que costumava prosperar em meio às tormentas, não poderia estar odiando mais a situação. Se havia algo que detestava com todas as forças era se sentir vulnerável e nada o deixava mais vulnerável do que alguém ter roubado seu quadro. Bem, talvez houvesse uma única coisa além disso; Victor. Quando terminaram Dorian descobriu que haviam dores piores do que perder sua imortalidade e por mais exagerado que isso pudesse parecer, era sincero. Sabia ser capaz de aguentar a vida sem ele, mas essa possibilidade soava horrenda, soava chata, vazia, sem graça. A imortalidade era algo que Dorian precisava. Já Victor era quem Dorian havia escolhido. Ambos eram diferentes, mas a perda de ambos o deixava em puro pânico. Rumpelstiltskin tinha uma mania maldita de brincar consigo a respeito disso vez ou outra e a frequência disso não tornava nada menos estressante para o Gray. O maldito não estava em lugar algum e somente pistas foram deixadas para si pela cidade, como se alguém quisesse que ele bancasse um rato inútil e maleável seguindo onde é que fosse ordenado. O pior disso era não poder contar a Victor o que estava acontecendo. Victor era humano e se alguém havia conseguido achar e roubar seu quadro então era porque tinha poder e definitivamente não poderia arriscar perdê-lo. As semanas passavam como tortura e quando enfim encontrou o Dark One descobriu a localização do quadro e quem de fato estava puxando as cordas de seus movimentos. Saber disso e retornar o objeto tão precioso a um local seguro não serviu em nada para acalmar Dorian, muito pelo contrário. A primeira coisa que fez após guardar o quadro foi tomar rumo até a casa de Victor, tentando estar aliviado em o ver outra vez, mas a quantidade de ameaças recebidas nas últimas semanas parecia tomar conta de sua mente. “Eu sei. Eu sei. Eu sinto muito.” Murmurou quando Victor começou a reclamar de sua ausência, mas só teve forças para o abraçar apertado e distribuir beijos pelo rosto e ombro alheios. “Não...” Abanou a cabeça em negativa quando Victor insinuou algo que Dorian sabia bem o que era. Pensou que havia sido abandonado de novo. Céus, como Dorian odiava machucá-lo. “Não, amor.” Tomou o rosto dele em ambas as mãos, beijando os lábios alheios com calma e carinho. “Desculpa, Vic.” Soprou, trazendo a cabeça dele para se deitar contra seu peito. Queria poder dizer a ele. Dizer cada uma das coisas que apertava seu peito. Cada um dos sentimentos que não eram externalizados. Contudo, se a vida de Victor continuasse em jogo então nada daquilo poderia chegar aos ouvidos dele. Aquela havia sido uma conversa que Dorian não ousou trazer a tona por muito tempo. Em primeiro lugar, porque Victor jamais demonstrou quaquer interesse na imortalidade em si próprio, apenas quando se tratava de outros. Em segundo, porque talvez fosse admitir que desejaria viver uma vida eterna com ele. E, merda, como Dorian desejava isso! Mas não se vira com coragem de colocar as cartas na mesa ainda. Até agora. “Nós precisamos conversar, Vic.” Se afastou devagar do outro para que pudesse olhar em seus olhos. As mãos, contudo, seguravam as dele como se precisasse daquele apoio para permanecer de pé. Sua postura agora estava tensa e séria. Não podia mais adiar aquilo. “Você... você já considerou virar um imortal?” As palavras saíram numa rapidez que Dorian se perguntou se havia sido ouvido corretamente, pigarreando em nervosismo. “Digo... você gostaria disso? Nunca quis isso?”
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dgrayss · 2 years
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❝ i can see you’re hurting. ❞
Começou com uma suave pontada no fim de suas costas, mas que se estendeu para algo que parecia uma agulhada terrível e dolorida. Talvez por ter vivido mais do que a maioria ou talvez também por ter tido uma infância nada amigável, Dorian estava habituado com a dor. Conseguia senti-la e não mudar seu semblante, principalmente pelo fato de que, no momento, estava numa das reuniões de Drácula com outros vampiros e pessoas da confiança do conde. Seu corpo ficou estático, mas a cada novo segundo a dor parecia se alastrar em suas veias e ossos até que a tremedeira começasse. Então sentiu o corpo congelar num frio que arrepiou sua espinha e os fios mais curtos de sua nuca. Em seguida, porém, veio o fogo. Uma sensação de ardência na bochecha que parecia uma coceira evoluiu para como se alguém estivesse encostando brasas em sua pele. Num impulso, arrastou para trás a cadeira que estava sentado, ficando de pé e com os olhos arregalados. Ouviu Vlad chamar por ele, mas o ignorou, deixando o local com passos pesados e desleixados que logo viraram uma corrida frenética. O Gray correu o máximo que pôde enquanto arranhava e rasgava as próprias vestes conforme o fogo invisível parecia se alastrar em seu corpo. 
Não sabia se chegaria a tempo e isso o apavorava mais a cada segundo, não apenas pela sensação de morte, mas por todas as malditas coisas não ditas. Somente parou quando se encontrou numa encruzilhada. Se seguisse para a direita, alcançaria o local onde seu quadro estava escondido. Isso é, caso não houvesse sido roubado e ateado fogo em outro lugar. Se seguisse para a esquerda, porém, alcançaria o laboratório de Victor e talvez pudesse se despedir dele, explicar ou dizer qualquer maldita coisa antes que seu corpo sumisse. As lágrimas em seus olhos por um momento queimaram mais que o fogo que sentia, mas seus passos tomaram rumo para longe do homem que amava até enfim encontrar a porta secreta e encantada que abrigava seu quadro. Assim que a abriu seu corpo tombou ao solo, não conseguindo mais forças para se mover ou fazer absolutamente nada. Dorian sumiria. Sumiria e ninguém saberia o que havia acontecido ali. Todos pensariam que havia fugido, afinal, Dorian Gray não era um animal a ser preso numa coleira, era arisco e livre. Mas Victor também pensaria isso. Pensaria que Dorian havia ido embora e por mais que já fizessem malditos cinco anos desde que terminaram o Gray não deixara um dia sequer passar sem que o desejasse por perto. “Eu sinto muito, Victor.” A voz ecoou num murmúrio incompreensível que ninguém ouviria.  
Sua mente virou uma névoa e tudo escureceu. Dorian esperou que a morte viesse, mas uma risada alcançou seus ouvidos. Era como um eco confuso e estanho de se ouvir, mas que, ao mesmo tempo, levou toda a dor e peso embora. Conhecia aquela maldita risada bem até demais. O corpo, o horror e tudo se dissipou como se nada houvesse acontecido e novamente tendo forças para se mexer, Dorian conseguiu erguer o rosto e olhar para dentro da sala a procura do quadro. A moldura dourada seguia brilhante. A pintura seguia fresca e intacta, mas, claro, revelando o horror que ele se tornaria caso deixasse os anos passarem. Nada estava diferente no quadro e não havia qualquer mudança nele. Nenhum sinal de fogo, fumaça ou rasgos contra a tela. Se ergueu do chão com pura confusão no rosto, se aproximando do quadro e encontrando um pedaço de papel preso no cavalete. JAMAIS SE ESQUEÇA, estava escrito ali e outra vez o corpo de Dorian travou por completo. A mensagem de Rumpelstiltskin era clara. Poderia passar o tempo que fosse, mas havia alguém que sabia muito bem sua única fraqueza e tinha o poder de usá-la quando bem entendesse. Dorian trancou a porta outra vez, que desapareceu e voltou a ser uma parede qualquer. Ao contrário de quando viera, agora sua caminhada era manca e lenta. As vestes estavam amassadas, os fios emaranhados e o rosto marcado pelas lágrimas. 
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“Dorian!” Ouviu uma voz vinda de longe, mas não parou de andar. A última coisa que queria era que o vissem naquele estado patético. “Dorian!” A voz chamou de novo, agora mais alta e próxima, fazendo o Gray se encolher ao reconhecer a quem ela pertencia. Deuses, ele não! Victor se colocou em sua frente. “Me disseram que você...” Dorian exibiu um som irritadiço para o cientista, desviando dele e seguindo a andar. Me odeie, Victor. Por favor, só me odeie, pedia mentalmente. Os dois sequer trocavam palavras mais, apenas acenos educados quando a obrigação pedia. Nada além disso! E agora ele estava ali chamando seu maldito nome e parecendo tão preocupado que... “I can see you’re hurting.” Outra vez Dorian se encolheu, fechando os olhos e sentindo mais lágrimas caírem. Victor pacientemente se colocou em sua frente de novo, mas não fazendo qualquer movimento. Ele estava esperando, Dorian soube. E por um segundo de fraqueza seu corpo tombou contra o dele, agarrando-lhe as vestes com todas as forças que tinha. Suas lágrimas escorreram e escorreram e o choro foi de tanto peso e medo que Dorian soluçava conforme enterrava a face no ombro alheio. Queria falar com ele. Queria se desculpar, se declarar, o que fosse! Mas sua garganta ainda ardia do tanto que havia gritado quando a sensação do fogo o consumira. Não tinha voz para dizer coisa alguma então somente ficou ali, preso nos braços dele e querendo ser capaz de admitir que aquele era o único lugar onde gostaria de estar.
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dgrayss · 2 years
Note
❝  i’m not jealous,  who said i’m jealous?  ❞
@vict9r
Fosse na velha Tenebris ou agora em Storybrooke, uma coisa não mudava. Vlad seguia adorando fazer bailes enormes e espalhafatosos. Não que Dorian se incomodasse nisso, afinal, sempre apreciava as chances de estar ainda mais exageradamente arrumado que o normal. A mansão de Drácula poderia não ser tão grande quanto o castelo de outrora, mas seguia enorme e, dada a decoração inteira, muito se assemelhava a antiga vida que tinham. Com muitíssimo custo convencera Victor a vir consigo e não fazia a menor ideia se não era capaz de tirar os olhos dele porque simplesmente sentira sua falta, porque ele era lindo ou porque naquela noite estava perigosamente lindo já que deixara que Dorian o arrumasse direito. Para alguém que sempre adorara se exibir, Dorian seguia se surpreendendo do quanto também adorava exibir o Frankenstein.
Se viu preso numa conversa entediante e ridícula com um grupo que o cercou quando Victor cruzou a multidão para pegar bebidas. O que o preocupou, contudo, foi a demora do médico a retornar e livrá-lo daquela tortura. Já haviam passado minutos demais e o Gray nem mesmo mais fingia dar a mínima para o que estava sendo dito, principalmente quando o olhar cruzou com um Victor emburrado que o encarava irritadiço da outra ponta do salão. Dorian nem mesmo hesitou, deu as costas e seguiu na direção dele. “O que houve?” Os olhos escuros o examinaram, pegando uma das bebidas nas mãos alheias e tombando a cabeça para o lado. Victor seguia imóvel encarando o grupo que Dorian conversava a poucos segundos. “Victor... não me diga que está com ciúmes...” Murmurou em tom brincalhão, mas o olhar sério que levou do cientista fez seu sorriso congelar.
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Céus, ele estava mesmo com ciúmes. “Amor.” A ponta dos dedos tocou a bochecha alheia com suavidade. “Olhe pra mim.” Soprou baixinho aos lábios dele. “Sou seu, Victor Frankenstein. Só seu.” Ao sentir a boca de Victor ceder contra sua Dorian enfim se permitiu suspirar meio aliviado. A última coisa que queria era que o magoasse por conta de um bando de idiotas. O beijou sem qualquer pressa, passando palavras e frases que desejava ser capaz de proferir em voz alta a ele. A mão se entrelaçou na dele pouco antes de afastar seu rosto. “Dance comigo. Como sempre fazíamos.”
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dgrayss · 2 years
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continuando a inter...
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 ━ ( 𝑇𝐸𝑁𝐸𝐵𝑅𝐼𝑆 )
@vict9r
Dorian encarou Victor por um momento com certa diversão nos olhos. “Por que eu mentiria?” Retrucou, ainda que soubesse muito bem a resposta. Contudo, quando falara sobre Rumpelstiltskin não estava blefando ou querendo enganá-lo. O Gray muito raramente elogiava alguém e nenhuma dessas vezes era nada senão sincero. Victor, por outro lado, não parecia muito acostumado com coisas do tipo visto o quão desconcertado estava. Novamente... fofo. “Alguns acordos, sim.” Franzindo o queixo, fingiu pensar sobre aquilo, como se sequer fosse importante. Como se houvessem sido experiências bobas e nada traumáticas. Para sua sorte, as perguntas de Victor seguiram e não precisou pensar demais a respeito. O Frankenstein não parecia ser diferente da maioria em como se comunicava consigo. Dorian estava mais que acostumado com longos olhares e com sua presença causar algo nos outros. Adorava isso desde que se conhecia por gente. Era magnífico! Quem não iria querer contemplá-lo, certo? Contudo, a curiosidade alheia parecia falar mais alto que qualquer coisa, como se estivesse incerto se um momento a sós entre os dois aconteceria de novo então precisasse aproveitar cada segundo. Dorian meio que gostou daquilo. Adorava quando perdiam as palavras diante de si, mas talvez adorasse um pouco mais pessoas inteligentes e curiosas. “Não se preocupe, querido. Só posso morrer por uma única forma e isso está selado a sete chaves, sinto informar.” Com um estalo de sua língua, o decorrer daquela conversa acabou não acontecendo após notarem os corpos espalhados pela cozinha e seguiam o rastro da criatura até o armazém nos fundos.
Quando chutou a porta, a última coisa que esperava era que Victor partisse para cima da criatura, o que pareceu surpreendentemente eficiente quando o morto-vivo tombou contra o solo. “Você é surpreendente, Frankenstein. Devo admitir.” Retrucou com uma risadinha provocativa quando o outro voltou ao seu lado. “Acho que sim, mas é bom ter certeza.” Erguendo a barra de ferro em mãos, se aproximou para dar outro golpe, mas os olhos da criatura se abriram e seus movimentos foram bem mais rápidos, puxando Dorian por uma das pernas e o jogando no chão. “Merda!” Grunhiu com o impacto, sendo atacado pela experiência de Victor no segundo seguinte, suas garras e dentes parecendo estar por todos os malditos lados, o mordendo e arranhando. Mesmo com a dor, o que o deixou furioso de fato foi ver o enorme rasgo e manchas de sangue por suas vestes. “VOCÊ ESTÁ ESTRAGANDO A MINHA ROUPA, CACETE!” O grito saiu em puro ódio, jogando a criatura para o lado e se colocando acima. Percebeu que o golpe de Victor cortara parte do pescoço então usou a barra em mãos para pressionar o lugar com toda a força que tinha. “Sabe o que é isso? Sabe que merda era isso, seu estúpido de merda? É de cetim! CETIM! Cetim importado, bordado a mão e feito sob a porra...” Empurrou a barra mais para baixo. “...da minha...” Empurrou um pouco mais. “...medida!” Crack. O estalo da quebra do pescoço e o resto do corpo da criatura tombando de vez contra o chão não deixou seus olhos menos arregalados e raivosos. Dorian soltou um grito irritadiço antes de ficar de pé, encarando o próprio estado e o corpo abaixo. “Você vai me pagar uma bebida, Frankenstein. Agora mesmo.”
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dgrayss · 2 years
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[ UNDRESS ]: sender and receiver slowly take each others’ clothes off, taking their time as they do so.
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 ━ ( 𝑇𝐸𝑁𝐸𝐵𝑅𝐼𝑆 )
@vict9r
Já haviam algumas semanas em que ele e Victor trocavam longas horas de beijos e carícias sempre que possível. Ainda que o outro seguisse acanhado e com certa vergonha a cada vez Dorian o percebia um pouco mais confiante no que faziam. E por mais incrível que pudesse parecer, o Gray não estava exatamente apressado para que os dois fizessem algo além. Não que não quisesse, obviamente queria, mas gostava da forma que levavam as coisas. Gostava de ensinar Victor a não se conter, de descobrir vez por vez seus lugares mais sensíveis e que mais gostava de ser tocado e também de ensinar a ele os seus próprios. Gostava das horas em que um passava no colo do outro, do movimento lento e sensual de seus corpos conforme mais e mais se conheciam. Talvez jamais fosse capaz de admitir, mas aquilo que construíam era diferente de todas as outras experiências de Dorian. Havia algo a mais ali. Uma compreensão mútua, uma curiosidade, desejo, necessidade e adoração mútua. Se encontrava perdido nos olhos claros do cientista todas as vezes que se propunha a olhá-los, principalmente quando podia acompanhar as reações tão cativantes dele a cada mínima coisa que fazia. Victor era absurdamente sensível à sua presença e Dorian era adorava aquilo. Seus lábios exploravam o pescoço do homem em sua frente, sentindo os dedos alheios agarrarem com firmeza sua camisa. Dorian o pressionava contra um dos móveis do quarto do Frankenstein, se encaixando entre as pernas levemente abertas do homem em sua frente. A destra apertava uma das coxas de Victor, trazendo a mesma um pouco mais para cima enquanto a outra o segurava pela cintura. “Mais um.” Sussurrou ao ouvido dele, sentindo o corpo de Victor estremecer enquanto abria mais um botão da camisa. Sempre que podia o provocava, era verdade, mas no momento o desejo ardente entre ambos estava suprimido pelas sensações deliciosas de se tocarem sem pressa alguma. A língua deslizou um pouco mais para baixo, aproveitando a maior abertura da camisa alheia para provar mais da pele exposta. A cabeça do Frankenstein estava jogada para trás e a forma como sua boca ou estava prensada entre os dentes ou entreaberta fazia Dorian desejar que aquele momento jamais acabasse. 
As vezes se pegava curioso consigo mesmo pela forma em que gostava de passar tanto tempo dando prazer a outra pessoa e não a si próprio apenas. Contudo, a possível resposta disso o deixava nervoso demais para que se concentrasse nisso. “Mais um.” Apenas faltavam dois botões para que a camisa alheia estivesse aberta, mas nenhum deles parecia demonstrar sinal de pressa ainda. Dorian respirava pesado contra o peito de Victor, sabendo que o sorriso não deixava sua boca assim como não deixava a de seu amante conforme a língua circulava preguiçosa ao redor de um dos mamilos agora expostos. Os quadris alheios rebolaram contra si e Dorian ronronou e gemeu baixo em resposta ao sentir o membro dele contra seu corpo. “Mais...” Grunhiu, mordendo os lábios. O Frankenstein ergueu as mãos até a própria roupa, mas Dorian o parou. “Não.” Forçando o próprio quadril para frente, repetiu os mesmos movimentos lentos e circulares que o outro fazia. Os olhos escuros se grudaram nos dele. “Aqui.” Victor enrubesceu diante de sua atenção, mas não desviou o olhar, vagarosamente se movendo junto a Dorian. A fricção dos corpos mesmo ainda vestidos se esfregando um no outro foi mais que o suficiente para que ambos gemessem mais alto, os dedos de Victor abrindo também os poucos botões que restavam da camisa de Dorian e deslizando o pano por seus ombros. Acompanhou a atenção do homem para o ponto onde os corpos se encontravam, mas principalmente pelo aparente volume nas calças dos dois. O Gray sorriu, rebolando com um pouco mais de intensidade para acompanhar as reações do outro. “Quer sentir como é? Sem as roupas atrapalhando.” Esperava que Victor hesitasse o suficiente para que Dorian logo dissesse - como sempre dizia - que estava tudo bem e que não precisavam ter pressa, contudo, o outro apenas assentiu. E assentiu de novo, fazendo seu sorriso aumentar de imediato, o agarrando pelas coxas e levando-o consigo até a cama. O beijou uma vez mais agora estando acima de Victor, levando uma das mãos a seu rosto enquanto a outra o ajudava a tirar a camisa. “Quero que olhe pra mim.” Pediu, aumentando a distância entre os dois e ficando de pé novamente.
O fato de Dorian ser egocêntrico não era surpresa a ninguém. Jamais tivera insegurança contra a própria aparência, muito pelo contrário. Gostava de se mostrar, de se exibir, de ser sensual e desejado. Ali queria todas essas coisas, mas a atenção de Victor se mostrava muito mais valiosa do que a de qualquer outro. Os dígitos abriram o cinto e os botões de sua calça, baixando os panos restantes em seu corpo diante do olhar do Frankenstein. Novamente mordeu os lábios, circulando o próprio membro claramente excitado e duro. Dorian queria que Victor o olhasse e soubesse algo que não era capaz de dizer, que tudo aquilo, tudo de seu corpo e de seu ser, pareciam pertencer cada dia mais ao Frankenstein. Queria que Victor o olhasse e soubesse que Dorian era dele. Outra vez subiu contra o corpo do outro deitado na cama, sentindo a respiração ofegante e nervosa. “Nós podemos parar.” Disse suavemente, erguendo a mão para tocar o rosto de Victor de novo, mas a mão dele o parou, levando-o até o cós das próprias calças. “Nada de parar então.” O tom divertido o provocou, acariciando a bochecha alheia com a ponta do nariz e arrancando um riso no homem abaixo de si. Obedeceu o pedido silencioso, se ajoelhando na cama, uma perna de cada lado do corpo do mais novo e enfim se livrando das calças alheias. Agora foi sua vez de olhá-lo, de contemplar o corpo nu abaixo de si pela primeira vez. Não podia mensurar quantas vezes havia sonhado e desejado o ter daquele jeito. Dorian levou o polegar até a boca, lambendo e chupando o mesmo antes de circular a glande de Victor usando o mesmo. A palma se espalhou pela extensão dele, sentindo o corpo inteiro do homem responder e soltar o ar a cada novo centímetro que era tocado e pressionado. Antes que pudesse erguer o olhar para acompanhar as reações dele, Victor se sentou e envolveu seu pênis nas mãos também. A mão livre de Dorian o agarrou pela nuca, colando suas testas enquanto masturbavam um ao outro e as bocas abertas partilhassem os gemidos e respirações. “Ah, Victor...” Com muita dificuldade, tirou a mão dele e tirou a dele de si, se acomodando melhor no colo do homem e levando ambas as mãos dele até sua cintura. Cada mínimo centímetro do corpo de Dorian pareceu se mover apenas para o deleite dele. Seus quadris rebolavam e o esfregar de seus membros enfim sem panos entre eles era simplesmente viciante. Foi sua vez de jogar a cabeça para trás assim que as mãos do Frankenstein o apertaram e o fizeram ir mais rápido, fechando os próprios olhos e se deleitando nos toques e sons que inundavam o quarto.
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dgrayss · 2 years
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vict9r​:
Victor ficou surpreso com as palavras de Dorian, mesmo que proferidas tão baixo. Durante sua estadia em Tenebris e enquanto ainda estava o conhecendo, algumas pessoas alertavam Victor sobre Dorian Gray e sobre como ele mentia. Sabia bem como era fácil cair no charme do mais velho, principalmente quanto ele era tão lindo, tão interessante, tão envolvente… todo mundo desejava uma chance com ele. Mas Victor também sempre o achou genuíno. Depois que Dorian terminou tudo tão abruptamente, Victor apenas imaginou que foi ingênuo demais por ser mais jovem na época, mas ali, agora, sentia de novo que ele estava sendo sincero com ele. Como não poderia? Dorian vinha se esforçando a semana inteira e agora estava admitindo que queria tentar mais. Isso não era o Dorian cujas histórias escutava por terceiros. Era o Dorian que Victor conheceu e se apaixonou pelo que parecia ser uma vida atrás. A mão alheia alcançou a sua, e Victor suspirou com o toque, voltando a prender o olhar no de Dorian conforme ele o respondia. Não queria o magoar dessa vez, ele dizia, o que soava como algo fora da realidade — não que a realidade deles fosse assim tão pé no chão quando moravam em uma cidade enfeitiçada, mas o Frankenstein nunca se prendeu muito à magia que o rodeava. Sua história com Dorian era quase impossível de dar certo, mas Victor ainda se pegava sonhando que pudessem achar alguma forma, como ele pedia ali. Um novo sorriso tomou conta dos lábios de Victor ao observar Dorian beijar sua mão, e era momentos assim que faziam o médico voltar para o agora, deixando de se importar com consequências futuras. “Certo…” Victor olhou para baixo, checando as próprias roupas. Não estava tão arrumado quanto ele para um jantar, mas as roupas escuras deveriam esconder isso. Também precisava de um tempo para digerir o pedido do outro, esperando quase que um sinal do universo que o diria pra dizer não, mas com a cabeça baixa apenas encontrou o cheiro das flores ainda em seus braços. Ele não conseguiria dizer não. Não queria. Aquilo era o que mais desejava escutar desde que reencontrou Dorian na semana passada e, sim, os presentes eram bons, mas nada se comparava com o fato de Dorian estar ali. Pelos deuses, aquele homem seria a sua ruína algum dia. “Sabe… você me deixou intrigado com sua escolha de doces quando me mandou os presentes. Pelo que me lembro, seu gosto por sobremesas não era tão bom assim.” Ele o provocou com um sorrisinho, tentando de alguma forma deixar aquela tensão de lado de uma vez, se não queria estragar aquela noite só porque estava nervoso ao lado dele. E na verdade, Victor era quem tinha um gosto mais específico quando se tratava de doces, e até nisso Dorian parecia o conhecer, já que os que ele escolheu cabiam bem na categoria que Victor apreciava. “Então estou curioso pra saber onde você vai me levar para um jantar por Storybrooke.” Muita coisa mudou desde chegaram naquele mundo tão diferente, mas Victor ainda não conhecia a cidade tão bem assim, afinal, passava a maior parte do tempo trabalhando mesmo. Aproveitou que sua mão ainda segurava a de Dorian para acariciar a dele com o polegar, entrelaçando seus dedos nos dele para que o mais velho pudesse o guiar pra onde desejasse. Geralmente ficaria envergonhado com todos aqueles toques em público… e estava um pouco, mas isso já não importava. “Você está lindo.” O elogiou por fim, ficando mais próximo ao lado de Dorian. “Não que você já não saiba disso.”
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Para alguém tão seguro de si mesmo Dorian se pegou em quase choque quando Victor aceitou seu convite. Só percebeu nesse momento que estava travado e segurava a respiração em pura ansiedade por uma resposta. Não conseguia não levar cada segundo daquilo a sério, afinal, não medira esforços para magoá-lo ao terminar tudo o que tinham anos atrás. Quando deixou Victor naquele quarto descobrira que a angústia e a mágoa não eram meros sentimentos amargos, mas que cresciam, criavam raízes e faziam machucar diariamente. Dorian descobriu o que era de fato se odiar quando o abandonara. Havia entregado grande parte de si para ele. Parte essa que não queria de volta, pois jamais pertenceria a mais ninguém, mas que sentia falta. Odiava ter machucado tanto a pessoa em sua vida que mais amava e que menos merecia toda aquela dor. Odiava as palavras horrendas que dissera, como o havia tocado ou como o olhara. Odiava que o pânico de perdê-lo falaram mais alto do que o que sentia por ele. E por mais que se sentisse alegre que Victor havia concordado com o jantar, parte de si gritava para que ele fosse embora. Dorian não o merecia e caso não fosse egoísta demais, deixaria Victor viver a própria vida sem jamais esbarrar consigo de novo. “Sei tudo o que você gosta e o que não gosta.” Respondeu baixinho, dando de ombros. E sabia mesmo. Se perdeu o observando sorrir para si, engolindo em seco e não se vendo capaz de sorrir em retorno. Feliz. Victor estava feliz e o Gray jamais se perdoaria por não ter feito de tudo para que ele sempre fosse assim. Foi como se todos os sentimentos que guardava tão fundo dentro do peito agora estivessem prestes a explodirem, mas quando a mão de Victor segurou a própria, seus pensamentos se dissiparam um por um. Enfim sentiu o canto dos lábios se moverem para cima, erguendo o olhar para o Frankenstein. Sim, Dorian sabia que estava lindo. Havia inclusive se esforçado para ficar mais lindo ainda na presença alheia. Ouvira tal frase a vida inteira, mas sempre que Victor dizia era diferente de todo o resto. A mão livre suavemente tocou o queixo do médico, seu rosto se inclinando na direção dele para um selar longo de suas bocas. “Você também está.” Falava sério. Victor estava após uma semana de trabalho era seu estado favorito dele, gerando a velha nostalgia de seus vários momentos ao lado do homem. “Você sempre está.” Apertou de leve a mão do outro com carinho antes de o puxar consigo até seu carro estacionado não muito longe dali e óbvio que abrira a porta esperando que Victor entrasse, é claro. Velhas maneiras seguiam ótimas maneiras. “Acho que vai gostar de lá.” Anunciou ao adentrar o outro lado, colocando o cinto e ligando o veículo. “É lindo, mas muito desconhecido então vamos ter a sorte de termos privacidade.” Mentira absurda! Havia pagado e muito para que o local não recebesse a multidão cotidiana naquele dia já que era um ambiente muito requisitado. Teriam um andar exclusivo para eles sendo que no inferior apenas atenderiam um número reduzido de clientes. Talvez se estivesse vazio por completo Victor poderia desconfiar do quão melodramático e apaixonado Dorian era e sua reputação iria por água a baixo. “Mas não se preocupe, amor, prometo que dessa vez não vou tirar sua roupa dentro de um bar ou restaurante.” Com a mão no peito, o olhou com pura seriedade e arrependimento no rosto, falsidade essa que mal durou muitos segundos já que o brilho malicioso de seus olhos jamais o abandonava de fato. “Quer dizer...” Se inclinou mais uma vez na direção alheia, tombando de leve o rosto para encaixar sua boca na dele. “Só se você pedir muito...” Os dígitos deslizaram vagarosamente por uma das coxas do médico, soltando uma risadinha baixa contra os lábios colados aos seus antes de se afastar e começar a dirigir. 
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O local era bem afastado do centro da cidade, localizado mais na região das montanhas e escondido entre as árvores. Pareciam estar indo para o meio do nada quando, numa curva,  as árvores pareciam se abrir para revelarem a bela e luxuosa construção de madeira. Dorian abriu o vidro para sinalizar seu nome e os seguranças logo abriram o portão para que passassem com o carro. “Trouxe um casaco pra você.” Apontou com a cabeça para os bancos de trás enquanto estacionava. “Aqui costuma ser frio e eu não sabia o que você ia usar.” Disse como se fosse algo bobo ou sem importância. “Só por precaução.” Pigarreou uma vez mais, saindo logo do veículo antes que falasse alguma idiotice. Tomando a mão alheia de novo, Dorian o guiou para o interior do local. “Senhor Mortimer. Senhor Leichmann. Sejam muito bem-vindos! A mesa de vocês já está pronta, por favor me sigam” Disse um homem aparentemente mais velho e sorridente enquanto os guiava até o andar superior. “Parece estar vazio mesmo, hm?” Sussurrou para Victor, observando outros poucos casais espalhados pelas várias mesas. No andar superior, contudo, não haviam nem mesmo mesas, apenas uma e com duas cadeiras. Se moveram pelo piso de madeira até seus assentos. O teto daquela parte se abria, dando uma visão magnífica do céu e da cidade mais abaixo. “Por favor, fiquem à vontade.” Disse o homem, dando a cada um deles um tablet com o cardápio a ser selecionado antes de os deixar a sós. “Você gostou? Aqui me faz lembrar...” Seu olhar se perdeu nas estrelas por um misto de segundo. “Seu laboratório.” A confissão lhe soou meio ridícula quando a colocou em voz alta. Estava sendo exagerado demais? Bem, sim, óbvio, mas será que Victor iria odiar tudo aquilo? Ou enjoar? Céus, Dorian detestava se sentir inseguro daquele jeito. O resto das pessoas passava por isso sempre?
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