CTVC: Comissão Técnica de Vacinação contra a covid-19
Prof Dr Válter Bruno Ribeiro Fonseca, diretor dos serviços do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, médico de medicina interna e professor na Faculdade de Medicina de Lisboa.
(foto do coodernador)
Dr José Gonçalo Marques, pediatra (do HSMaria), de "infecciologia pediátrica", já teve Covid
Diana da Silva Costa, farmacêutica
Ema Paulino Pires, farmacêutica, em representação da Ordem dos Farmacêuticos
Prof Dr Luís Graça, imunologista do IMM (ULisboa)
Dra Luísa Maria Duarte Sousa Rocha Vaz, médica de medicina geral e familiar
Maria Vieira Ventura, farmacêutica
Maria de Lurdes Silva, enfermeira, em representação da Ordem dos Enfermeiros
Manuel do Carmo Gomes, epidemiologista,
Raquel Guiomar, virologista
Teresa Maria Alves Fernandes, bióloga e epidemiologista
Foi numa destas indústrias do sector da transformação e comércio de carnes que aconteceu o maior surto desde que se procedeu à retoma da economia alemã.
Foi na fábrica do T, no maior das indústria de carne (primeira no top 10).
Desta vez foi em Rheda-Wiedenbrück, na Renânia do Norte-Vestfália, com 657 testes positivos apenas com os dados laboratoriais que até à data (o que significa que vai aumentar).
Dos 983 testes completados dois terços foram positivos.
O que disse o ministro do (trabalho) , saúde (e assuntos sociais) da Renânia do Norte-Vestfália, o senhor Karl-Josef Laumann.
Que medidas tomou?
Colocou mais de 7 mil trabalhadores em quarentena e testar todos para o SARS-CoV-2. E a empresa vai ficar encerrada, até (nós) sabermos, o que está a acontecer.
Promete testar todos os trabalhadores com contratos de trabalhos nos matadouros deste estado federal.
[frase original: "Werden mehr als 7000 Schlachthof-Beschäftigte unter Quarantäne stellen und alle auf #Corona testen. Betrieb bleibt so lange geschlossen, bis wir wissen, was da los ist." fonte]
Até junho 29 as escolas e cresces vão fechar do que deixa com raiva uma mãe
Os clusters: a diferença entre o corona e o influenza
Mas por clusters.
Vejam a imagem de como se transmite a gripe, em que uma pessoa infectada transmite o vírus a uma ou mais pessoas. Já neste coronavírus 4 em cada 5 infectados não infectam ninguém.
E comparem com a infecção por SARS-CoV-2 onde temos a formação de clusters.
Fonte: Japan's COVID-19 Response (2020/6/1)
Oiçam o áudio de uma explicação a propósito da Suécia
Chama-se cloroquina, nomeadamente a hidroxicloroquina (HCQ), e nos último tempos foi suspensa pela OMS que conduzia um dos principais ensaios clínicos mundiais, o Solidarity (também há um francês).
A loucura da HCQ chegou a atingir outros doentes, alguns dos quais já tomavam HCQ à vários anos para doenças reumatológicas, e que viram um aumentar o preço de venda ao público do medicamento nos mercados mais liberalizados, como os Estados Unidos.
Mas finalmente ficámos a saber a verdadeira razão por detrás dos artigos que conseguiram ser publicados em revistas de renome como o New England e o (The) Lancet e que sugeriam que a HCQ não tinha efeito no combate ao coronavírus, mas causava complicações potencialmente graves.
A razão é uma pequena empresa chamada Surgisphere que esteve envolvida na metodologia dos artigos acima referidos.
O the Guardian não gostou de encontrar na lista reduzida de trabalhadores desta empresa um escritor de ficção científica e uma modelo para adultos.
Além disso esta empresa é dirigida pelo cirurgião vascular Sapan Desai, que até tinha uma página na Wikipedia com o seu currículo, mas que entretanto desapareceu onde dizia que tinham um doutoramento em anatomia e biologia celular além de um "doctorate" em direito.O jornal the Guardian conseguiu encontrar 3 processos por negligencia médica (malpractice) nos Estados Unidos. [Nota editorial do blogue: nos Estados Unidos é comum os médicos serem acusados de má prática, especialmente nas especialidades cirúrgicas].
O doutor Desai em declarações ao the Guardian fala num mal entendido fundamental e que “There are also a number of inaccuracies and unrelated connections that you [the Guardian] are trying to make with a clear bias toward attempting to discredit who we are and what we do”.
Peter Ellis, cientista de dados chefe do grupo Nous, avisa que a base de dados da Surgisphere utilizada para fazer os estudos acima referidos “era quase de certeza uma burla”. Porque seria uma tarefa que demoraria anos e envolveria várias pessoas.
Felizmente que o regulador português, o Infarmed, limitou-se a recomendar a suspensão do tratamento com HQC em doentes com infecção pelo novo coronavírus. Ainda assim desnecessária porque devido à prevalência de malária por causa da nossa relação com os países oficiais de língua portuguesa os médicos dos hospitais portugueses, já sabiam usar a HCQ.
A vacina da Moderna, ponto da situação pelo nosso perito favorito!
Na segunda feira (18/5) foi anunciado ao mundo os resultados da vacina da Moderna através de pressrelease cujo título dizia “Positive Interim Phase 1 Data”.
Saiu entretanto o comentário que conta e podem ouvi-lo aqui. O protagonista é o Jerome Kim, um velho conhecido do “Vacinaflix”.
A expressão «herd immunity» traduz-se como imunidade de grupo e é a consequência da estratégia sueca. Fausto Pinto, passa a vida no twitter a gozar com a imunidade de grupo.
Será o seu pensamento baseado na ciência?
Nós consideramos que é enviesado e vamos explicar porquê. Se não quiser ler é melhor parar agora.
---Ponto de não retorno---
Obrigado por ter continuado.
Grande parte da estratégia de ataque sistemático do Prof Fausto baseia-se na seguinte frase em inglês «There is currently no evidence that people who have recovered from COVID-19 and have antibodies are protected from a second infection». Esta frase vinha na cientific brief da OMS de 24 de Abril e foi entretanto corroborada por um artigo publicado na secção Viewpoint da JAMA que o Prof Fausto retwitou com destaques favoráveis ao seu ponto de vista 1 e 2 (o original não tem os “amarelos”).
O que uma mente crítica deve questionar é se já podemos ter a certeza sobre este coronavírus? Não há estudos clínicos de longo prazo porque o vírus é relativamente recente, impossibilitando por isso o seguimento das pessoas ao longo do tempo para tirar conclusões definitivas (ainda não passou o tempo que é necessário).
Além disso também não fizemos um estudo “human challenge”, isto é, infectar pessoas de propósito e colocá-las num ambiente controlado para provarmos esse ponto de vista (nem seria ético).
Por isso, a interpretação que fazemos é que temos provas suficientes, mas ainda não definitivas para acreditar que a resposta imunitária a esta infecção é protectora e que os anticorpos são protectores contra o facto de ser-se re-infectado.
Os dados a favor!
Um estudo em animais já para este coronavírus mostrou que «the reinfection could not occur if the monkeys produced the neutralizing antibody (...) after the primary infection» após infectá-los propositadamente.
Mais outro estudo, agora sobre uma das vacinas indicou que «These antibodies potently neutralized 10 representative SARS-CoV-2 strains, indicative of a possible broader neutralizing ability against SARS-CoV-2 strains circulating worldwide», logo os anticorpos pós-vacina conseguiram debelar a infecção.
A grande conclusão é que todas as provas disponíveis até ao momento indicam que a infecção ao covid é protectora de nova infecção. Mas continuamos no domínio da expressão inglesa may, e Fausto Pinto aproveita-se disso.
Então e os testes serológicos?
Outra assumpção da mesma carta da OMS é que «Lab-tests that detect antibodies to SARS-CoV-2 in people, including rapid immunodiagnostic tests, need further validation to determine their accuracy and reliability». Ou seja, colocaram agora o ênfase não no nosso sistema imunitário mas no facto de os testes (laboratoriais) serológicos ainda não serem fidedignos porque ainda não foram validados.
Minar os testes serológicos no contexto português é o que faz um artigo do imunologista Luís Graça e do epidemiologista Ruy Ribeiro, que dá a entender que por termos seguido o confinamento cá em Portugal, não temos casos suficientes e por isso o teste engana-se mais (publicada a 16 de Maio no jornal Público e que já tinha adiantado aqui).
E ainda «People who assume that they are immune to a second infection because they have received a positive test result may ignore public health advice. The use of such certificates may therefore increase the risks of continued transmission», ou seja, se as pessoas acreditassem nos resultados dos testes serológicos aumentamos a transmissão de casos. Isto é, reforça a preocupação sobre os testes serológicos serem válidos e correctos e não que o nosso sistema não funciona contra este vírus.
Admitimos que os teste de anticorpos têm limitações
Sabemos que têm como limitação o facto de só positivarem durante a 2ª semana, como podem ver nesta imagem se já não for do vosso conhecimento (Imagem do JAMA doi:10.1001/jama.2020.8259 ). O longo prazo é ainda desconhecido, por isso a imagem é “truncada” no longo prazo.
A guerra de Fausto contra a ciência!
Fausto Pinto está em guerra com a Prof Maria Manuel Mota do IMM (pertence à mesma faculdade). Pensamos que seja por isto, que é um ataque à tese catastrofista sobretudo atendendo à data em que foram produzidas essas declarações.
É só mais um virus respiratório!
O Professor Pedro Simas, herpes-virologista do IMM e veterinário de formação (e “homem dos gelados” nos tempos livres) defende que o coronavírus vai ser só mais um vírus respiratório, como é a gripe ou como o vírus sincicial respiratório. Tal posição é corroborada pela ciência mais recente, ainda que com um may (por culpa de o vírus ser muito recente). Pode ler-se na Nature Medicine: «humans are serologically naive to SARS-CoV-2, which may explain the relatively high basic reproduction number (or R0) of SARS-CoV-2 compared with that of other respiratory viruses, such as influenza virus».
Tais vírus causam doença sobretudo nos grupos de risco. (O VSR também é importante em crianças)
Conclusão: por isso entendemos que a estratégia sueca é a mais adequada agora, muito provavelmente sempre o foi, principalmente para a população que não se enquadrava nos grupos de risco. É por isso que, até a(s) vacina(s) estar(em) concluída(s), ser-se infectado será a desgraça de alguns, mas a sorte da grande maioria.
Já adiar é dar poder aos catastrofistas durante mais tempo!
FIM
Fontes: além das fontes já citadas usámos o seguinte vídeo do youtube do Doutor Rishi Desai no primeiro tópico. O dr “RD” é um dos médicos mais conhecidos no mundo, principalmente entre os estudantes de medicina em todo o mundo (porque criou uma empresa dedicada ao ensino médico chamada Osmosis), além disso é infecciologista pediátrico nos EUA e já trabalhou no centro de doenças virais do CDC americano (link para cv).
Se a vacina fosse gratuita não haveria uma verdadeira competição entres as centenas de farmacêuticas e startups para a chegar lá primeiro, mas apenas umas corridinhas entre países.
Como está, é melhor porque obriga as empresas a trabalhar quase 24h/7dias para não serem ultrapassadas (principalmente na produção, porque na investigação não fará tanto sentido os cientistas não dormirem).
Também não se percebe a notícia porque um preço justo é diferente de grátis.
Como é que se pagaria todo o investimento em investigação, só se fosse colocado na conta de outras vacinas, já que teria sempre que ser pago!
Fact checking: a máscara-folha-de-couve cumpre a lei?
Durante a busca pela menina à data desaparecida em Atouguia da Baleia surgiu uma foto da LUSA com um homem com um “novo tipo de máscara”.
Conseguimos verificar de forma independente que o mesmo homem já usou a “máscara” noutro dia como por exemplo aqui numa ida a um supermercado local.
Na nova foto, o homem cumpre a lei?
O número 1 (do artigo 13.º-B do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, com a última redação dada pelo Decreto lei n.º 20/2020) diz que:
«É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços (...)».
Felizmente para este Sr o “fiscal Fausto Pinto” mora bem longe, caso contrário corria o risco de o dirigente do Conselho de Escolas Médicas começar aos berros a dizer que a “máscara biológica” corresponde a uma viseira parcial e que não protege o homem.
Vão ser saltadas algumas etapas no ciclo do medicamento, ainda assim a vacina será segura.
Teoricamente a tecnologia de ARN seria a mais rápida, no entanto como se pode verificar pelas notícias sobre a vacina de Oxford, por esta plataforma já ter demonstrado segurança contra o MERS, outro coronavírus, partiu à frente na corrida.
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