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(uma poesia de breno machado)

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O pecado é simplesmente tudo o que Cristo não fez.

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1//?

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Atitude ou necessidade?

Necessidade.

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Dói ser diferente.

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Se você alguma vez perceber que é a pessoa mais talentosa na sala, está na hora de achar outro lugar para você.

- Austin Kleon ( Livro Roube como um Artista)

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Que o carma te acompanhe pela luz e pela sombra.

" #Meusdezenove ” é um projeto documentário pessoal com o objetivo de me entender e me descobrir cada vez mais. Se inscreva e tenha em mãos os meus aprendizados documentados e escritos direto na sua caixa de email principal. (Link na Bio).

Carma é a lei de conservação da força. Isso significa que cada pessoa receberá o resultado das suas ações. — causa e consequência. 

   Aprenda comigo: 

"Sente-se em uma poltrona confortável, pegue um café intenso, ligue a televisão, escolha o canal da vida e assista às pessoas pagarem pelo que fizeram com você sem nem precisar mover um dedo."

Não é isso o que as pessoas fazem quando assistem à televisão? Sentam-se em um sofá confortável com alguma bebida para satisfazer alguns dos prazeres do momento, enquanto se enchem de dopamina assistindo às pessoas se ferrando ou se amando em um quadrado brilhante? 

Bom, é o que eu gosto de fazer nas horas vagas. Assistir às pessoas se dando mal porque de algum modo tentaram me destruir ou assistir às pessoas se dando bem como aquelas que me ajudaram a evoluir.   

Longe de mim desejar o mal, eu apenas aguardo, sem pressa e sem arrogância, que o tempo entregue o carma a seus respectivos destinos.

   Aos meus dez anos já sabia o que era ser uma criança solitária e criticada por todas as outras, aos onze já no ensino fundamental já era hábito o bullyng em minha vida, no ensino médio já havia descoberto meu modo de defesa, e aos dezenove eu aprendi a mergulhar no carma e entender que não importa o que você faça, seja o bem ou o mal, você receberá pelo que fez. 

Quando aprendi a construir a minha marca pessoal, trabalhando cada estrutura e traço da minha vida, descobri o carma e ele hoje, se tornou o meu posicionamento sobre as pessoas — o carma é real. 

Não é querendo ser rude, mas sempre que percebo olhares, comentários e insultos a meu respeito, simplesmente respiro e desejo mentalmente: "que o carma chegue em você". 

Porque eu já, sim, fui um homem de manter tudo no mais silencioso possível, recebendo críticas, insultos e o que mais de negativo fosse. Mas hoje eu apenas me sento, e assisto às pessoas recebendo o que merecem.

Cresço, amadureço, resplandeço e intensifico minhas crenças. E hoje nasce em mim uma nova arma — carma. 

Criar. 

Compartilhar. 

Construir memórias offline.

Carma.

São grandes pilares na minha vida, pilares que não troco por nenhum outro e nunca serão omitidos.

   Eu fui criado para criar, porém, compartilhar minhas criações ao mundo necessita de um pouco de paciência para as críticas e insultos.

O carma está a meu favor, porque tudo que fiz foi a meu favor e foi pelo bem maior, pensando principalmente na minha felicidade, sem nunca ter precisado apontar um dedo de críticas e insultos a alguém. 

Minha obsessão em ter e conseguir alcançar meu sucesso nada mais é do que o resultado da prática do conjunto de minhas ações do passado, como a construção de responsabilidade, autoconhecimento, ambição, resiliência e um olhar profundo sobre a vida.

   Como disse anteriormente, minha infância foi constituída pelo instinto de sobrevivência solitária. A minha criança foi sozinha e conduzida por si só sobre um timbre de — solitude. 

Com isso aprendi meus valores, meu posicionamento é minha crença por conta própria e sem apoio. 

Remeto essa fase solitária como algo bom, como um presente do destino. Pois com a solidão aprendi a solitude e me tornei um homem totalmente resiliente e bom.

O carma para mim é o meu maior Deus, o mais sagrado de todos. Ele não tem uma forma física, não possui uma sensação específica, mas está aqui, no tempo, no agora e em todos nós.  

Carreguei comigo o fardo de ser visto por todos como diferente porque era (e sou) diferente, mas apesar da angústia e ansiedade e o medo dos julgamentos (que hoje não tenho mais esse medo) mantive consciente de que eu era e não mudei nada em mim, muito pelo contrário, estou cada segundo, minuto, dia, semana, mês e ano sendo conhecido por mim mesmo casa vez mais. E o resultado disso é um destino singelo e de sucesso.

"Que o carma esteja com você, por onde for e quando for."

05 de agosto;

Breno Santos.

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Vida, me ensine a voar, o resto eu aprendo por conta própria.

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Lembrei daquele sentimento de quando percebo uma grandiosa esfera de transformações vindo à tona em direção ao meu corpo, mente, alma e jornada. 

De quando essa esfera se penetra e se implode em mim, me tornando um recomeço, me tornando mais do que eu era.  

Hoje o que importava antes já não mais faz sentido se importar agora;

Hoje o meu maior medo é a saudade;

Hoje eu sinto a dor até seu esgotamento;

Hoje eu sou construído em um casulo pronto para uma nova metamorfose. 

Meu reflexo no espelho mostra um corpo, mas ele não é capaz de ver por meio de mim — ver minhas transformações. 

   E de todas as minhas múltiplas metamorfoses (se isso é possível), sem nenhuma exceção foram necessárias para construir as asas que hoje me fazem voar em total liberdade e singelidade. 

Asas que antes não possuíam o dom de serem usadas, mas que hoje, a cada novo dia, descobrindo novos caminhos me guiam para um voo pleno e libertador!

E claro, nem a tempestade mais obscura e nem o vento mais forte pode me derrubar, pois o que passei para construir esse corpo foi o suficiente para me manter confiante sob grandes ventos e imensas tempestades. 

Forte eu era há milênios, resiliente eu sou agora. Pois aprender a me adaptar ao que seja é mais poderoso do que apenas aguentar a dor e suportá-la — Hoje eu sinto a dor até seu esgotamento. 

De frente a uma nova era em que tudo que acreditei, hoje se tornou real e magnífico de sentir e viver. E eu apenas quero sentir todas essas mudanças e expressar através de todas as formas possíveis e impossíveis, sem medo do ressentimento ou de olhos tortos para mim e bocas malditas. 

   Gostava de um mundo mais simples, de roupas apenas preto e branco, e gostava também de me manter comigo mesmo trancado a sete chaves em meu próprio universo. 

Mas eu expandi, me transformei e hoje quanto mais cores minhas roupas tiverem e quanto mais saturado for a cor do mundo, mais feliz eu sou.  

Hoje eu quero que o mundo, o universo veja quem eu me tornei e estou me tornando. Quero que saibam o quanto eu sou apaixonado por café e o quanto eu amo ser extravagante e diferente da maioria porque é isso que me tornei: a diferença.

Estou construindo um legado no qual ninguém pode destruí-lo. Pois com ele a sua força nasceu e a resiliência perseverou. 

Enfrentando dragões do mundo real com a minha maior e única arma, cortando suas cabeças de frente e acreditando nos poderosos deuses, as minhas transformações expandiram para além de meu corpo e mente — hoje acredito em minha alma consciente. 

   Consciente do que quero transmitir, plenamente consciente do que não quero passar, me tornei um homem de grandes posicionamentos, e profundos pensamentos criativos.

Quero ser artista, quero empreender, quero ensinar, cantar, lançar um álbum, viver de projetos — quero criar e criar.

Talvez não haja espaço suficiente na descrição do meu LinkedIn para definir totalmente minha vida profissional, nem tempo suficiente para viver tudo o que quero ser.

Mas as transformações que aqui me trouxeram elevaram grandiosamente minha mentalidade para pensar, projetar, agir e lançar o que quer que seja que o destino me peça para realizar — sou um escravo da criatividade. 

Minhas asas púrpura e ágeis me direcionam para um novo estilo de vida, uma vida mais humana, mais real, mais responsável e madura — metamorfose humana.

   Digo hoje, "obrigado passado, seja bem-vindo futuro". Do caos ao equilíbrio, meus dias não são mais certezas concretas. 

A agonia e a angústia da incerteza aquece meu coração com uma chama de vontade de enlouquecer minha mente todas às vezes que meus olhos se abrem e minha mente retorna para mais um dia de caos ou equilíbrio — caos e equilíbrio. 

E quando em mais um dia, sinto o temer do futuro, lembro-me 

do passado e automaticamente retomo a confiança de que não só ficou tudo bem como também me estruturei com grandes muralhas de rochas que aqui existiam a anos — o peso do passado.

   Não é apenas uma calça verde extravagante, é o compartilhamento de uma minúscula parte de uma nebulosa dentro da minha mente trazida para a vida humana, física, material (você sabe do que estou falando). 

Hoje me despeço de mais trinta e um dias de um mês repleto de mudanças e uma grande metamorfose: a percepção de que quem eu sou é uma grande incerteza, da certeza, é a junção do passado, é construção do futuro. 

Meu conselho hoje: 

   Prepare seu corpo, aqueça sua mente e se alimente de confiança e resiliência antes de construir seu casulo. 

Porque você estará sozinho(a) em todas as suas mudanças e transformações.  

Não haverá ninguém para te dizer como e o que fazer.

Mas você construirá lindas asas de cores mais do que chamativas e aprenderá a voar e a enfrentar as mais grandiosas e assombrosas tempestades ao mesmo tempo que sente a sua liberdade de voar para onde quiser — liberdade. 

29 de julho;

Breno Santos.

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A dor de sentir.

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Dói a despedida de algo que poderia um dia se tornar real, lindo, singelo e épico.

A dor de sentir todos os muros que protegiam aquela crença se partirem tijolo por tijolo e serem engolidos por uma total escuridão de descrença.

Eu me despedi daquilo que acreditei.

Eu me despi da esperança.

Eu senti, e doeu , claro.

A dor de sentir

Ah a dor, não só a dor física e mental mas a dor além, a dor que de algum modo é sobrenatural. Aquela que penetra em sua vida e não sente vontade de partir.

Nem mesmo nos dias mais contrastados essa dor pode ser combatida. Mas pode ser sempre sentida.

Eu como um homem em estado de amadurecimento profundo, sangro a cada nova ferida aberta circunsisamente por simplesmente me permitir sentir a dor.

A dor que precisa doer até seu esgotamento;

A dor que precisa te forçar a vomita-lá;

A dor que dói na alma é na carne.

A cura para essa dor é sagrada, e possui um envolvimento de nossas chamas de esperança de um dia matar esse angustiante sentimento.

As vezes me sinto como se estivesse migrando do inferno para o céu por algum tempo em que a dor me permite esquecê-lá. Mas me basta um aperto de gatilho para que ela me lembre de senti-la.

Por isso eu digo: A dor precisa doer.

Mesmo nos dias mais obscuros ela precisa ser sentida.

Eu para você:

Irá de existir um dia, bela alma. Em que os céus estarão mais azuis do que escuros, e claro que seus olhos brilharão tanto ao ponto de explodirem e abrilhatarem ainda mais a sua vida.

Mas não caia na tentação da maravilha e perfeição de uma vida feliz e singela. Porque, um dia a dor cobrirá o seu universo de pó escuro e enxofre e para que vença em algum momento essa catástrofe é preciso que você obtenha os equipamentos para limpar cada circuncisão coberta pela dor da escuridão.

Para isso encontre paz onde haja; beba do mais belo suco de confiança e esperança e exagere nos cobertores de solitude em suas madrugadas frias.

Uma vez alguém de quem não me lembro (minha mente, não alguém me disse, na verdade) disse-me que se você se preocupar com o que vão pensar, você sacrificaria a vida que tanto lhe inspira a viver para alcançá-la. E com isso a dor do medo e da vergonha se foram.

Assim como quando a dor de ser julgado por quem eu sou, como me visto, danço ou me expresso foram sentidas e vencidas em uma grandiosa batalha final.

E assim o sol nasceu naquele dia e o céu estava mais azul e meus olhos haviam explodidos de tanto brilho transformando a escuridão em pura luz de esperança.

Não ouse desejar vencer essa guerra tão rápido, mas almeje uma cura completa e sincera.

08 de julho;

Breno Santos.

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Gostaria de ter tempo para finalizar meu álbum.

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A vida é uma série.

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Parecia simples viver a vida de acordo com o passar das horas, dias, semanas, meses e anos. Mas tudo se tornava um breve recomeço após o outro.

Pessoas se partiam a cada novo ciclo, amores foram beijados pela última vez, a dor da morte precisou ser sentida de quem partiu, e apesar dos pesares aqui estou eu: o protagonista que ainda luta por uma vida digamos modesta mas intensa dentro de minha exclusiva e original "série de televisão".

A série em que os episódios são baseados em minhas decisões e experiências.

Em que a cada nova decisão tomada é encontrada uma nova experiência. Um novo roteiro com novos personagens, melodias, sensações e memórias.

A série com tem tempo de duração de quase cem anos (ou talvez até mais), sem spoilers, apenas episódio por episódio.

Lembro-me claramente de meus episódios vividos favoritos como a primeira vez que beijei e senti aquela sensação de todos os filmes romancistas clichê, ou também quando minha mãe presenciou a minha formatura e me despedi de meus grandes amigos.

Episódios como quando sentia a picada de uma abelha arder a cada segundo pela primeira vez ( a dor de sentir) e minha avó estava lá para curar aquela dor desconhecida que só ela sabia qual o remédio;

Aquele episódio em que precisei me despedir pela primeira vez de minha mãe para ir em direção ao primeiro dia de escola (onde a dor da despedida precisou ser sentida pela primeira vez);

Episódios com participações especiais de pessoas que amava profundamente tê-las em minha companhia eram mais do que meus favoritos.

Não importa o quanto eu deseje saber como o fim de um episódio ou temporada vai acabar, esse resultado só dependerá do como o meu eu como protagonista agirá.

Todas as vezes que me rebaixei me tornando apenas um mero figurante em minha própria vida era como se não mais parecesse certo continuar a trilhar o próprio roteiro em busca de um fim feliz.

É como se outras pessoas parecessem mais importantes do que eu mesmo (o próprio protagonista da série).

Mas ao longo dos episódios eu me conhecia cada vez mais e lutava ainda mais a favor da minha própria percepção de importância.

O quão importante eu me tornei ao ponto de necessitarem de minha existência para continuar o roteiro.

O roteiro precisa continuar, disseram eles.

E a partir deste momento de renascimento eu escrevia e vivia meus próprios roteiros, aqueles mais profundos e mais intensos.

Estou em uma temporada na qual eu preciso entregar a versão mais madura de mim mesmo.

— Temporada 19

Episódio 157

Hoje, dia 1 de julho. Se inicia mais um mês próspero e repleto de novas aventuras nas quais eu não temerei o fim.

Porque digo isso de temer um fim?

Nunca gostei de fins, principalmente fins que envolvem despedidas trágicas nas quais posso nunca mais ver alguém ou sentir algo.

Mas hoje, eu vejo o fim como o encerramento de uma temporada e o início de outra.

Outra trilha sonora;

Outros personagens;

Outras aventuras;

Outros sentimentos;

Outras dores que precisam ser sentidas;

Outro fim.

A temporada 19 chegou com a notícia de que eu precisaria vivê-la com minha versão mais madura de mim mesmo.

E eu vivi.

Vivi ao internato de quase um mês do exército brasileiro ao.lado de minha versão mais madura;

Vivi ao acampamento de uma semana do exército brasiliero ao lado de minha versão mais madura;

Vivi meus medos, angústias e desafios ao lado de minha versão mais madura;

Amadureci.

Metamorfose

Quando assisto às minhas séries preferidas como Diário de um Vampiro ou Friends vejo como a cada novo episódio os pequenos detalhes de cada personagem os leva a sua melhor versão, de pouco a pouco, de uma pequena ação a uma grande experiência.

E o mesmo acontece comigo, com você e o mundo.

Estamos em uma metamorfose constante a cada novo episódio e cada dor sentida.

A minha série é colorida, cheia de vida e de personagens icônicos, de amores ardentes, de amores tristes, de mortes tristes e de finais felizes e tristes. Mas eu não teria presenciado nada disso se eu não fosse o meu protagonista da minha própria série original e exclusiva.

A cada novo episódio e temporada transcendo em direção a uma nova transformação.

Breno Santos SINOPSE

Empreendedor, escritor e compositor nas horas vagas Breno Santos imita a arte dentro de sua vida buscando uma dose de cafeína a cada nova visita em sua favorita cafeteria quando lhe sobra tempo para presenciar uma delícia dessas.

Vivendo intensamente como militar na temporada 19 já pode se dizer que viveu de tudo e mais um pouco.

24 de junho;

Breno Santos.

#memories #artists on tumblr #tumblrbrasil #moments #aesthetic #novosautores #desabafo #carta

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Meu perfume de bolso acabou.

Acabou.

#memories #novosautores

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Enquanto sou jovem as memórias me envelhecem.

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Toda a luta que encontramos em busca da glória e do privilégio de uma vida ideal para nós é alcançada após vencida a guerra.

Enquanto a minha pele é constantemente restaurada e renovada a minha mente envelhece; 

Enquanto meu sono restaura minhas energias a minha mente envelhece;

Enquanto sou jovem, minha mente envelhece.

Cada pequeno espaço entre um milissegundo e um segundo completados em minha vida é uma quantidade de tempo se partindo, me impulsionado em direção ao envelhecimento de meu corpo e mente.

Medo.

É o que sinto quando me lembro que a poucos anos atrás eu era um e agora, sou outro. 

Outro corpo, que agora possui cicatrizes e memórias cicatrizadas. 

Outro tempo, em que já não sou tão pequeno para um colo de minha mãe quando sentia angústia ou desprezo.  

Outros deveres e mais responsabilidades. 

   A guerra que criei entre corpo e mente em busca do "pausar do tempo" é impiedosa. 

Todos os fins de noites essa guerra se torna ainda mais angustiante e melancólica pela constante derrota. 

Eu tento, eu batalho para não temer a velhice, mas não há arma que a impeça de me atacar. 

A dor do medo de que um dia eu já não reconheça mais a minha jovialidade é o resultado de que já fui derrotado por esta guerra impiedosa e ruminante. 

   Enquanto sou jovem eu, sim, aproveito os privilégios da jovialidade e por mais que não haja um modo de vencer esta guerra eu sigo caminho com a minha melhor e única arma; presença.

Presença para sentir ardente e profundamente cada dia que atravessa por mim, seja ele bom ou mal. 

Essa é a minha arma, a sua arma, nossa arma. 

O tempo pode derrotar nossa jovialidade, mas a presença cura a perda delas.

   Uma época em que hoje, ser jovem é causa de constantes aprendizados, experiências e explosões de sentimentos é vista como nossa melhor fase. 

Mas em um pequeno intervalo de um respiro percebemos que não temos tempo suficiente para encontrar todas as portas que nos levam para novos mundos antes do envelhecimento.

As chaves para estas portas estão enterradas profundamente em distintos lugares que precisam ser frequentados para serem encontradas.

Para a nossa independência a chave da a porta "carreira" precisa ser encontrada;

Para o amor a chave da porta "amar" precisa ser encontrada.

E para encontrar as chaves para nossos maiores desejos como jovens rebeldes e sonhadores é necessário sair de nossas zonas de conforto. 

   Enquanto sou jovem posso descobrir meus maiores desejos, prazeres e sonhos. Mas também posso aprender com meus maiores erros, medos e aprendizados. 

E tudo isso sendo enfrentado com a minha arma ao meu lado; a presença. 

Seja amor, seja raiva, felicidade, angústia eu sentirei com presença. 

Porque enquanto eu for jovem eu serei um grande copo de presença misturado com a audácia de ser e fazer o que eu bem-querer.

Meu conselho hoje:

   Enquanto você for jovem, não se preocupe em vencer a guerra contra o tempo. 

Se preocupe em vencer o tempo com a única e melhor arma: a presença constante em cada novo segundo em sua vida.

Você é jovem, e isso sígnica poder de ser e fazer o que bem-querer. 

Hoje eu digo com total certeza de que eu vivo a vida que mereço e sempre desejei, mas não foi fácil. Precisei enfrentar grandes territórios em buscas das chaves que abriram as portas que precisava que fossem abertas.

Ainda tenho uma jornada para alcançar novos mundos. E não estou sozinho, pois carrego ao meu lado a presença constante. 

09 de junho;

Breno Santos.

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Construa Memórias Offline.

Memórias são conversas, mas não quaisquer conversas. São aquelas que você lembra como se estivesse acontecendo nesse exato momento.

Porque memórias possuem vida e lhe faz sentir aquele calor humano quando os melhores momentos se infiltram no seu dia, no meu dia.

A cada respiro, a cada piscar dos olhos é uma nova memória construída através das nossas vivências e particularidades. 

Quem sou eu para lhe dizer o que você deve ou não viver? 

A vida é baseada de centenas, milhares e bilhões de memórias compostas durante a caminhada neste mundo. 

E ter medo de construir memórias é o último suspiro da vida

Vejo e escuto quase todos os dias pessoas que se arrependeram de não sair de sua zona de conforto com medo do que viera acontecer. E hoje, é... hoje elas são amarguradas e ressenti mentais.

Mas novamente, quem sou eu para lhe dizer o que você deve ou não viver?

Eu sou aquele que não teme;

Eu sou aquele que se permitiu sentir;

Eu sou aquele que vive;

Aquele que sonha e realiza;

Aquele que chorou e sorriu;

Aquele que gritou e fez silêncio;

Aquele que suportou a dor;

Aquele que amou;

Aquele que disse adeus.

As memórias salvam a sua vida.

Sem elas, creio eu. Não saberia lidar com os piores dias em minha vida, porque, sim, eu tenho dias amargurados e desalmados. Mas foram elas, as memórias, que me levaram do preto e branco para o colorido. 

Nestes quatro meses como um militar eu aprendi a rir até nos piores momentos, porque eu não quero me lembrar deste ciclo de minha carreira cheia de memórias tristes, eu quero que seja uma base de memórias que salvarão a minha vida.

Em uma noite quero me sentar em uma cadeira de frente para a vista dos meus sonhos aos sessenta anos e ter um momento entre meu corpo e minha mente para discutir e relembrar de nossas piores e melhores memórias que um dia salvaram nossas vidas enquanto o tempo passa davagarosamente.

Eu e o tempo ainda temos uma longa caminhada a ser trilhada e que durante ela conquistemos as mais épicas experiências que serão guardadas e relembradas com tão exagerada excitação.

Minha alma, minha mente e meu corpo ardem sobre chamas quando um botão chamado "viver" é acionado. Porque com ele eu sou exagerado sem medo, eu sou quem sou sem medo e sinto sem medo. 

Porque com ele as melhores coisas acontecem.

Eu passo por aquela porta e me lembro de quando já passei quando criança, e eu sento naquele banco e me lembro de quando estava neste mesmo assento anos atrás com pessoas diferentes rindo de outras lembranças. 

O que escrevo aqui hoje será uma lembrança, mas uma lembrança que precisa ser esquecida para ser lembrada. 

Meu desejo é ler estas cartas neste mesmo lugar em que aqui escrevo hoje: minha casa que sempre será meu conforto. 

Porque voltar para o conforto um dia será necessário.

Aos sessenta estarei rodeado de memórias e não precisarei mais me preocupar se realmente vivi a minha vida do modo certo porque as provas estão aqui sendo escritas e testemunhadas. 

Meu conselho hoje: 

Memórias são pratos quentes e saborosos que precisam ser saboreados com paciência, prazer e talvez com um copo de sorriso genuíno. 

Viva, construa memórias que lhe façam salvar sua vida nos piores momentos. 

Sorria quando lembrar de tudo o que viveu, experienciou e aprendeu. 

Chegue aos sessenta contente com o prato recheado de memórias saborosas.

03 de junho;

Breno Santos.

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O que fica é a Evolução, o Resto é Lembrança.

A distância entre a minha casa e o meu trabalho leva um pouco mais de uma hora para ser percorrido. Além disso, o horário para que eu esteja pronto para mais um dia no ambiente de trabalho é às 07h:30m. 

Sendo assim, todos os dias da semana acordo às 04:00h da manhã me perguntando por que eu me despi do meu conforto para descobrir o mundo a fora?

Meu trabalho hoje, é no exército brasileiro. Este ano me tornei um militar 24 horas por dia, e sempre que precisarem de mim (até mesmo nos finais de semana) eu vou sem pensar duas vezes. 

Desde os meus quinze anos pensei em servir ao país, nem que seja por apenas uma pequena temporada de tempo. 

Disse a mim mesmo que precisava sair da minha zona de conforto, mas que não desejaria sair dela por um trabalho qualquer. 

Eu sempre quis e fiz com que a minha história de vida seja autêntica, original e única e escolher um primeiro trabalho em uma fábrica ou estágio não era o que eu desejaria.

Eu queria mais, eu queria ação. 

   Ser um militar é assumir grandes responsabilidades, e talvez era isso o que buscava, até agora.

Tem sido difícil, sim, estar longe de casa diariamente e sim, todos os dias eu sinto falta de quem estava presente constantemente no mesmo lar que eu: minha mãe. 

Mas como eu escrevi em minha carta anterior:

"As expectativas nunca foram quebradas, tudo ocorreu e ocorrerá exatamente como planejei. Porque foram as ações por mim decididas que me trouxeram aqui.

Não há quem culpar pelo modo como me sinto ou estou vivendo a minha vida."

   Saber que estou no começo daquela fase de nossas vidas em que precisamos assumir responsabilidades para "sobreviver" é desesperador, porque não há um respiro entre a fase em que meus problemas eram tirar boas notas em uma prova do ensino médio e agora, em que preciso trabalhar para sobreviver neste planeta.

Somos limitados demais para entender ou praticar outros modos de vida além de nossa rotina: trabalhar estudar trabalhar e estudar.

Levantar e sair da zona de conforto é dizer adeus a sua, e a minha inocência.

E por mais desagradável que seja pular para fora de minha zona de conforto é reconfortante saber que a cada novo passo em direção ao desconforto mais perto de novas descobertas, aprendizados e experiências estou.

   As marcas, as sequelas e as angústias ficam como lembranças de um passado calmo e sem muitas surpresas.

A dor do desconforto revela minha sensibilidade e minha ignorância com este mundo e esta vida. Porque uma vez me disseram que a vida é curta para não viver intensamente, mas o medo dessa intensidade me bloqueava de ter consciência do que é realmente a "vida em si".

Torço para que eu não sinta um dia, o medo extremo do desconforto a ponto de me trancar em uma zona confortável que me impeça de evoluir.

Hoje, acordo com a esperança de mais um dia repleto de novas histórias que serão contadas no futuro para meus amigos e familiares. 

O que fica é a evolução, o resto é lembrança.

21 de maio;

Breno Santos.

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Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou. E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudade, passar pela vida e não viver. O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.