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bornoftheocean · 4 years
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O corpo todo da herdeira doía. Dada a sua personalidade impulsiva, já era de se esperar que ela tivesse machucada em grandes catástrofes que acometiam os moradores de Aether, entretanto dessa vez suas dores pouco tinham a ver com sua própria mania de se colocar em perigo. O ciclone que devastou Oz pegou a atlante de surpresa, retirando-a do ar e lançando para longe. O final poderia ter sido desesperador, e muito pior, se o oceano não tivesse entrando no reino mágico, servindo de suporte para a dominadora de água. Ao ser arremessada para longe, Rey moveu as mãos para que a água a abraçasse. Estava viva, mas o corpo doía e o braço esquerdo estava quebrado devido ao choque com algo que também havia sido retirado do chão. Ainda que dolorida, a Nedakh olhou para a amiga com muito pesar. Vendo a situação, aproximou-se. – Eu sinto muito, Sax. – comentou a princesa observando as coisas no armário da vampira. – Eu não tenho uma caixa, mas você pode por na minha bolsa e depois a gente joga fora. – dito isso a Thatch retirou a mochila dos ombros, oferecendo-a para a amiga.
“Isso é idiota!” praguejou a loira alto o suficiente para estar muito perto de gritar. A aproximação nada sutil da loira afastou alguns primeiro anistas que deixavam suas homenagens em frente ao armário de Tempesta. “Ela não morreu, ela só está… fora. Por um tempo.” Murmurou como se a vampira tivesse pedido umas férias ao invés de estar desaparecida. Puxou os ursinhos e cartões que começavam a se amontoar. “Nem falavam com ela quando ela estava aqui e agora fazem esse circo! Você tem uma caixa ou algo assim? Preciso tirar essas coisas antes que ela…” Se recusava a pensar que a amiga tinha sumido para sempre. Ela não era como Jason Bee. Ela iria voltar. Precisava voltar. 
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bornoftheocean · 4 years
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Ao chegar de forma tão brusca no castelo, o corpo de Rey se desequilibrou e foi jogado para a frente. Em dias normais, os reflexos rápidos da herdeira garantiriam que ela não caísse, mas naquele momento, machucada e assustada, ela precisou ser segurada por alguém que estava ao seu lado. Para alguém que já havia se machucado tantas vezes graças a seus atos impulsivos, a mente de Rhea parecia não acreditar no que havia vivido. Ao se jogar de cabeça nos confrontos, o fazia por ser uma escolha sua e, portanto, estava tudo em seu controle, porém não havia nada que ela pudesse controlar em ser arrancada do chão por um ciclo. – Obrigada. – a voz saiu baixa, assustada e olhar passou a olhar em volta. Quando localizou a voz de Calliope sentiu o coração dar um pequeno pulo e, de forma atrapalhada, andou até a melhor amiga. Dado ao ferimento no braço foi incapaz de abraça-la da forma que gostaria, mas o direito foi o suficiente para trazer a herdeira ao seu encontro. – Callie... – suspirou a Nedakh, sempre muito emotiva ao demonstrar seus sentimentos. – Ainda bem que você está bem. Eu estava com tanto medo que alguma coisa tivesse te acontecido. – falou de forma nervosa, afastando-se da amiga. – Está machucada?
Cercada pelos cristais que caíram de seu colar rompido assim que chegou nos jardins de Aether, várias estruturas pontiagudas protegiam a princesa, que repousava sem entender muito bem o que tinha acontecido. Aquela era uma situação completamente fora de seu controle, logo, não sabia como reagir ao mais puro caos de ser arrastada por correntes e passar por um teletransporte súbito. Parecia estar em seu estado normal  — meio molhado, mas bem —, entretanto, percebeu o que estava errado ao olhar para os seus pés: sem um dos pares de seu sapato, Calliope deu uma risada sem humor. —— Eu perdi meu sapato! —— Ela disse, encarando o pé descalço. Precisava realmente de apoio agora. —— Você viu meu sapatinho? Eu não posso sair daqui sem ele.
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bornoftheocean · 4 years
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As aventuras de Rhea no reino de Ariel haviam sido mais do que satisfatórias, entretanto a herdeira havia despertado para o fato que era muito resistente a seu ponto fraco. Por ter passado anos afastado da magia de Mitica, Atlantis ainda era muito apegada a sua natureza humana e, portanto, sua futura rainha não poderia ser diferente. Rey encontrava uma dificuldade gigantesca em compreender magia e em lidar com ela. Durante os eventos de Aether havia notado sua fuga de situações que a faziam confrontar diretamente elementos mágicos, portanto havia decidido – depois de muito tempo – começar a trilhar esse caminho. Os pés descalços sentiam o gelo das pedrinhas douradas de Oz enquanto a herdeira olhava muito curiosa para o reino ao seu redor. – Sabe, Sax, eu to achando aqui bem bonitinho. – comentou com a amiga ao seu lado. Claro que a mente de Rhea já havia criado uma porção de estratégias para caso tudo desse muito errado e todas elas eram baseadas em seu estudo aprofundado sobre os reinos. – Acho que ta tudo bem. Tudo certo. – sua fala demonstrava tranquilidade, algo bem satisfatório, porém não contava com a presença do animal que vinha escondido na direção das duas aprendizas.
@sxweselton
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bornoftheocean · 4 years
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amordemaeve​:
‘ Ah, aquele velho safado! ’ Fora o que proferira ao sentir a água ao redor de seu corpo, tal como a transformação de pernas para uma cauda roxa com pequenos espaços em preto. Era uma cor forte, pesada, e até mesmo gótica, que parecia antagonizar com o dourado reluzente de Rhea. Aliás, a cauda alheia lhe surpreendeu, embora seu cérebro ainda estivesse processando o encanto que havia na porta. Foram expulsas direto para a excursão. ‘ Isso é muito frustrante também. ’ O bico mínimo, entretanto, não permanecera em seus lábios; teria outro momento para saber o que o diretor tanto queria manter longe dos alunos. Até, então, poderia aproveitar o que de melhor havia em Atlântica na companhia alheia. ‘ Sua, é? ’ A indagação proferida fora em um tom desafiador, embora não de forma antagônica; havia, é verdade, um quê divertido, misturando-se ao sugestivo, à medida que a cauda cruzava o espaço destino à sua movimentação em ir e vir vagaroso. ‘ É óbvio que tem um castelo. Se não tivesse, Tritão mandaria construir um, certamente. ’ O ego do rei não cabia naquele castelo, tampouco. ‘ Tem o cemitério de navios naufragados. É uma área legal até, mas tem de ter cautela pra andar por lá porque algumas criaturas estranhas aparecem. Mas se você topar, eu topo. ’ O acompanhamento de sua fala fora o sorriso que permanecera em sua expressão enquanto esperava a resposta da outra. Não era seguro, mas seria divertido; no mais, havia seus poderes que se provaram úteis no dia anterior.
Ainda que nitidamente animada com sua nova condição física, Rhea não deixou de prestar atenção nas falas da imrense ao seu lado. Afinal, Maeve não apenas pertencia aquele universo como também merecia a total atenção da futura rainha. Com a indagação feita em um tom tão provocativo, a atlante não pode deixar de sorrir para ela, porém não respondeu e provocação se instalasse entre as duas. Quanto a sugestão do cemitérios de navios, não precisou de muito para que a herdeira demonstrar interesse no que havia por lá. Ainda que vivesse em um mundo mágico e estivesse agora escamas ao invés de pele, Nedakh continuava conectada com um conto ainda muito humano e seu interesse pela mágia atlântica era pouco, começando e terminando na pulseira em seu pulso direito. Não que os enxergasse de forma inferior, isso jamais. Rhea apenas não compreendia exatamente as particularidades mágicas de Mitica e o Narrador parecia a escrever como alguém muito sensível a esse tipo de coisa. - Eu totalmente topo. - não da personalidade de Rhea fugir de qualquer aventura ou perigo. A herdeira havia até mesmo lidado com esse fato em sua terapia, mas o poderia ocorrer de tão ruim naquele momento? Estavam sob a tutela de Merlin afinal. A destra encontrou a da filha de Úrsula e Rey a puxou para o caminho dos navios - claro que como a boa controladora que era havia estudado tanto os mapas dos reinos que havia os decorado. - Você acha que vai ter um navio atlante por aqui? Minha mãe disse que alguns afundaram. - comentou a herdeira ao chegar no local, nadando para próximo dos destroços das embarcações. - Um garfo! - exclamou a princesa enquanto pegava o objeto com as mãos. - Eu até pentearia meu cabelo com ele, mas... Tranças. - brincou de maneira divertida atlante após se aproximar da imrense. -  A gente podia ir ver aquele bem grandão. - apontou para o navio mais afastado, mas que era visível graças a seu tamanho diferenciado. 
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bornoftheocean · 4 years
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bornoftheocean · 4 years
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amordemaeve​:
‘ Essa hora? ’ A indagação escapara pelos lábios da sereia, embora nada tinha a ver com o comportamento alheio na madrugada, tampouco parecia ser uma desculpa esfarrapada. Calou-se, então, esperando a reação de Rhea, dividindo-se entre a frustração de ter sido pega em flagrante, o temor de a princesa denunciá-la ou a possibilidade de Thatch lhe render algum sermão e acabar com a sua ideia. Conquanto, quando recebera o elogio por parte da atlante, não pudera conter a própria altivez. ‘ Ah, foi até fácil. Eles raramente saem daqui, então… ’ Acara abanando uma das mãos ao término do próprio proferir, indicando que não era nada realmente grande; a ação, por sua vez, acabara fazendo com que o molho de chaves que segurava chacoalhasse, produzindo um som estridente que logo procurou abafar ao segurá-lo com as duas mãos. O sobressalto a fizera olhar para a princesa com certa expectativa, como se eventualmente algum funcionário surgiria do além — ou aquele que se encontrava dormindo profundamente, acordaria; porém, quando nada ocorrera, relaxou. No entanto, ainda era um momento que carimbava seu atestado de culpa, dando a Rhea a munição necessária para que pudesse ralhar com a sereiana. Havia sensatez no que a raliena proferia na direção de Argyris, conquanto, estava tão empenhada no que desejava fazer que não pensara em nenhuma daquelas hipóteses. Seria, realmente, uma tragédia se acabasse sendo molhada pelo djinn. ‘ Eu não… pensei nessa última parte. E é bem isso: não se sabe se o que estava sendo mantido nas masmorras é mesmo um gênio, não é? E é isso que quero descobrir, Rhea. Merlin está mentindo para nós e não temos direito de saber com o que estamos lidando? Como sabemos se é seguro ficar em Aether? Você se sente segura aqui? Hoje. ’ Pois, certamente, Argyris não se sentia nem um pouco segura de estar no instituto naquele momento. Poderia não haver qualquer pressão de sua família para sair, tampouco um lugar para o qual pudesse ir caso decidisse largar tudo, porém, a imrense não se sentia segura no Castelo Dillamond como outrora. Esperou o manifesto de Nedakh com certa ansiedade e, quando proferira a confirmação, era possível perceber, mesmo com pouca luminosidade, que Rhea dera uma resposta que agradara em demasia à sereia. ‘ Pronta para descobrir o que Merlin esconde? ’ Indagou ao pegar o molho de chaves. Após quatro tentativas frustradas, finalmente encontrou a chave certa.
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Quando a pergunta final da sereia foi ouvida, Rey não precisou de muito tempo para se mexer. Passou pela porta com muita facilidade e, ainda que acostumada a se sentir molhada, ficou surpresa ao sentir a água tocando se corpo. O primeiro instinto foi mexer os braços para formar uma bolha capaz de garantir seu ar, entretanto ela logo notou que não estava se afogando. O brilho forte vindo das pernas chamou sua atenção. A herdeira olhou para baixo no exato momento que a luz diminuiu, permitindo que ela encarasse surpresa a cauda de sereia que agora estava no lugar de suas pernas. As escadas eram em sua maioria douradas, reluzentes e pareciam brilhar, porém era possível notar também o azul celeste, claro e cintilante característico de seu reino. A herdeira moveu o novo membro para frente e para trás, surpresa com sua habilidade. Como uma criança boba, ela subiu e girou até voltar novamente para o lado de Maeve. A pulseira concedida por Merlin estava segura em seu pulso direito enquanto um sorriso mais do animado aparecia no rosto da princesa. – Maeve, eu sou uma sereia! Assim como você! Quer dizer, não como você, mas... Você entendeu! – tagarelou em animação apontando para a cauda roxa e preta da outra. – Isso é muito legal! – exclamou enquanto olhava ao redor. – Onde você quer i? Porque, pelo menos por agora, você é minha. – brincou a atlante, nadando até a filha de Ursula. - Eu sempre quis o castelo. Um castelo embaixo da água parece muito legal, mas... Os navios abandonados certeza que devem ser legais. Será que tem aqui?
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bornoftheocean · 4 years
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jamesfrst​:
James precisou usar um pouco mais do que o comum de sua concentração em suas próprias reações para não rir da confusão que se estampou no rosto da filha do oceano. As sobrancelhas se arquearam enquanto compreendia o quão assustada ela deveria estar com o ocorrido afinal, ele mesmo havia levado algum tempo para se acostumar e ele suspirou, balançando a cabeça. – “Olha, eu não discordo que foi horrível. Mas sentir gelo no meu sangue foi o que me fez ficar vivo. Então eu preciso saber como você congelou o sangue, por que a água eu até entendendo tipo… eu também consigo com água. Mas sangue é diferente, não é.. puro?” – Usou a última palavra um tanto incerto de como aquilo poderia soar, mas esperava que ela entendesse o que ele queria dizer. Os olhos analisaram a cesta de presente, mas ele não ousou tocá-la. Ao invés disso, concentrou-se em prestar atenção nela. Então agora ela podia sentir o sangue dos outros? Uau, isso era tipo… super legal! Assistiu a demonstração dela em silêncio, um arrepio correndo por seu corpo involuntariamente ao notar a facilidade com que ela manipulava sangue. Isso explicava muita coisa… – “Cara, isso é tipo… super cool. Eu só consigo com água, não dá pra fazer com sangue, pelo menos não que eu saiba.” – Os olhos de James viajaram da garota para as próprias mãos e ele analisou, soltando um suspiro frustrado consigo mesmo. Ao notar que ela havia mudado de assunto, tornando ao dia do acidente, o herdeiro do inverno levantou a cabeça e a olhou. – “Eu não acho que você seja uma pessoa ruim, Rhea.” – Pontuou devagar, com a voz firme, enquanto os olhos procuravam os dela. – “Da mesma forma que não acho que você fez por querer. Acho que se você quisesse me matar, teria feito isso em algum dos outros anos que a gente se conhece.” – Ele riu da própria brincadeira, uma risada baixa e tranquila. Recostou-se no tronco de árvore atrás deles e respirou fundo, fechando os olhos. – “Aquele dia foi louco. Eu experimentei a morte, foi doido demais saber o que acontece. E de qualquer forma, já passou. Não é como se eu guardasse rancor de você, por que não guardo. Quem sou eu pra falar sobre acidentes mágicos? Tipo… Até uns dois anos atrás eu era o cara que perdia o controle super fácil e congelava as coisas por aí.”
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A confusão ainda era estampada no rosto da herdeira, mas foi sendo suavizada com o passar dos segundos e com a compreensão de que James não estava realmente bravo com ela, o que Rhea considerava um absurdo. Estava preparada para sofrer as represálias do guardião e não para ter que responder, ou conversar, sobre seu novo poder. – Eu... Não sei. – revelou a princesa, ajeitando-se ao lado dele enquanto as bolinhas de sangue atlante ainda flautavam ao seu redor reagindo aos movimentos de sua mão. – Eu realmente não sei. Ninguém do meu conto tem esse poder.  – admitiu. Aquele era um pensamento recorrente na mente de Nedakh. Nenhum dominador de água atlante havia desenvolvido poderes como aqueles. Seu reino consistia em poderes relacionados à natureza. Merlin havia defendido a teoria de que aquela havia sido a forma que o povo havia encontroado para prosperar no novo mundo, porém Kidagaksh não envelhecia. O poder da rainha nada tinha a ver com os elementos naturais. O conselho atlante nutria a teoria de que isso se dava pelo fato dos poderes das rainhas serem concebidos pelos deuses e, portanto, eles que sabiam tudo, dariam as monarcas o dom que fosse necessário para auxiliar Atlantis prosperar enquanto os demais atlantes recebiam sempre seus dons naturais. Talvez, por algum motivo desconhecido, o antigo reino precisava de uma rainha com o dom do sangue assim como precisou um dia de uma rainha com o envelhecimento tardio. – Sangue é composto na grande parte por água. Talvez eu controle só essa parte. – sugeriu Nedakh deixando que as bolinhas vermelhas caíssem na grama. Se já sofria tanta discriminação por causa de seu modo diferente, pela cor de sua pele, imagina caso as pessoas descobrissem seu novo poder. Todo o perdão do mundo para os príncipes brancos do continente, mas talvez nem tanta compreensão assim para a herdeira negra de uma ilha afastada. As próximas falas do Frost fizeram os olhos da herdeira se rechearem de lagrimas. Desde seu relacionamento com Naim, tudo que Rhea sentia era que ela era uma pessoa ruim. O ocorrido na floresta apenas confirmou para ela própria sua crueldade. Na calada da noite, Rey pensava que talvez fosse virar uma vila. Temia a si mesma e odiava a pessoa que estava se tornando. Como se tivesse segurando coisas demais por muito tempo, a herdeira deixou que as lagrimas rolassem pelo rosto por alguns segundos antes de engolir o choro e limpar o rosto. – Me desculpa. – pediu. Ela não deveria estar chorando. Estava ali para admitir seus erros, para ajudar o outro e não para bancar a vitima em uma situação que ela própria havia criado. Rey sempre teve muita consciência de seus próprios comportamentos. – Eu posso te ajudar. Se precisar de ajuda pra treinar ou pra se recuperar. Não sei se precisa fazer fisioterapia ou algo assim, mas eu posso ajudar e talvez a gente acabe descobrindo de onde que isso vem e como isso funciona.
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bornoftheocean · 4 years
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a-hood​:
Internamente, Alexis estava uma confusão e a imagem do seu punho voando na direção da atlante surgia constantemente em sua mente. No entanto, por fora, suas feições se mostravam serenas enquanto ela vestia seu melhor sorriso e sustentava a postura de uma dama, cordial e educada. Toda aquela fachada não esconderia tudo o que gostaria de dizer. Tinha ouvido rumores sobre aquilo e, mesmo que fossem apenas histórias mal contadas pelos corredores, iria insistir no assunto por ter capturado através de seus instintos de predadora que talvez fosse algo que incomodasse a aprendiz. Não saberia dizer como aquilo funcionava, mas conseguia perceber pequenas reações, como um vacilar mínimo no canto dos olhos, um gesto tão mínimo e tão breve que passaria despercebido por qualquer pessoa. Mas ela havia crescido em dois ambientes que lhe proporcionavam identificar qualquer mínima fraqueza em seus inimigos: o ambiente dissimulado da nobreza em Nottingham, povoado pelos mais inescrupulosos lordes e a floresta de Sherwood onde recebeu o treinamento necessário para saber o exato momento em que um oponente vacilaria para acertá-lo em cheio com sua flecha. ❝ — Não foi o que eu ouvi dizer, mas de qualquer forma… Parece que está funcionando, não é mesmo? Não julgo a estratégia, no entanto. As pessoas se sujeitam a cada coisa para conseguirem o que desejam que dormir com algum professor ou funcionário do instituto nem é assim tão ruim… — ❞ Deu de ombros como se não fosse nada demais e alargou o sorriso afável, ainda que não mostrasse os dentes.❝ — Oh! Claro, é perfeitamente normal que incidentes aconteçam… Mas, nunca vi incidentes desta proporção, o que é preocupante… — ❞ Estava prestes a concluir seu pensamento quando o toque em seu ombro a fez se interromper para encarar a mão ali. Aquela era a deixa que precisava e, próximas como estavam, poderia facilmente fazer com que os nós dos seus dedos beijassem o queixo da atlante… ou o nariz… ou um dos olhos. A imagem era tão nítida que seus músculos praticamente imploravam para agir e por pouco não cerrou os punhos, pronta para desferir o golpe. Ao contrário do que gostaria de fazer, sustentou o sorriso cordial, Voltando a fitá-la. ❝ — Estou vendo como você ‘sente muito’ pelo que aconteceu. É algo bastante simples para vocês da realeza cometer atrocidades sem punição, não é mesmo? Estão tão acostumados com esse cenário que quase matar alguém é algo trivial. Basta um pedido de desculpas que tudo fica bem. Eu particularmente acho uma coisa linda de se ver, parabéns Rey. Eu só espero que ao menos a mão do Narrador pese em sua consciência a ponto de fazer você repensar sobre utilizar seus poderes da próxima vez. Especialmente com alguma das pessoas importantes para mim. ❞ A voz de Alexis que se manteve em um tom consideravelmente baixo durante toda a conversa, não passava de um sussurro na última parte com a ameaça velada e pela primeira vez seus olhos se tornaram frios como quando estava prestes a disparar um golpe ou uma flecha durante os treinamentos.
Enquanto as falas da imrense eram ditas, o rosto de Rhea manteve a característica suave e acolhedora, entretanto encontrava um enorme prazer em sentir o estado corporal da outra tão desequilibrado daquela forma. Não era comum que a herdeira sentisse prazer com algum confronto daquele jeito, porém Alexis havia conseguido o raro feito de irrita-la e Rey nunca foi muito capaz de segurar qualquer sentimento que nascesse em seu corpo. A acusação sobre seu relacionamento com algum professor foi o estopim para sua irritação, o que não era algo positivo naquele momento, porém nutria a total confiança no sigilo empregado pelo diretor e sabia que seu nome não havia circulado pelo castelo como tantos outros. O sentimento vinha muito mais de sua própria negação e arrependimento do que pelas falas da Hood. Para essa acusação, Rey somente revirou os olhos e soltou uma risada. – Alexis, nada do que está falando é verdade. Admito meus privilégios enquanto futura rainha e acho mais do que valido que os aponte, mas gostaria que parasse de falar sobre coisas que não sabe. Uma acusação dessas é extremamente séria tanto para o professor quanto para a aluna e, caso saiba de algo assim, deveria ir falar com Merlin sobre. Esse tipo de relacionamento é proibido pelas normas do instituto. – comentou a herdeira. Sua voz era calma, fina e não demonstrava nenhum ponto de insegurança. Rey sempre havia sido uma ótima mentirosa, mesmo que não mentisse tanto assim, e passar meses fingindo estar feliz com um noivado havia a auxiliado a melhorar sua capacidade. Sentir o coração disparado da arqueira com seu toque foi prazeroso, pois dava a Nedakh uma sensação curiosa de controle. O que, por sinal, a fez esquecer que havia pessoas ao redor, atentos para as falas das duas e curiosos para saber se a princesa de Atlantis havia realmente machucado tao gravemente o aderense. 
A fala polida e a postura alheia foram notadas, mas com muito pouco interesse. Se Alexis desejava mostrar algo para Rhea, ou se desejava a intimidar com sua nova conduta, havia fracassado. Era comum demais que a jovem atlante conversasse com pessoas que possuíam gestos nobres e, portanto, nada no novo comportamento da outra lhe chamou de fato a atenção. – Então talvez tivesse ocupada demais com outras coisas pra realmente olhar ao redor e notar seus colegas. Zane perdeu o controle da sua forma de leão e atacou diversos alunos alguns meses atrás. – era curioso que agora a herdeira conseguisse falar sobre o incidente do ex namorado de forma tão calma considerando o fato de que havia sido uma de suas vitimas. – A princesa de Camelot quase provocou um incêndio no estádio. Anette Liddel perdeu o controle de suas emoções, que tomaram forma e possuíram alunos, fazendo-os adquirir características perigosas para si próprios e para os outros. A filha da fada azul é conhecida por errar seus feitiços e se machucar ou machucar outras. O próprio James perdia o controle de seus poderes, mas é claro que você sabe disso. Esses foram apenas exemplos de aprendizes que perderam o controle, claro. – a herdeira agora cruzou os braços. – Mas como está tão preocupada com eventos de quase morte ou de violência promovidos pelo castelo talvez a gente devesse discutir sobre o clube ilegal de luta que conta com a presença de aprendizes pouco instruídos e que possui apenas o objetivo de machucar os outros. Ou talvez devêssemos falar sobre a permanência de Njord dentro do castelo após ter apoiado e realizado torturas. – levantou rapidamente a destra para poder jogar algumas de suas tranças para trás dos ombros e observar melhor a outra garota.
- Veja, Hood, eu não estou dizendo que estou certa. Eu perdi controle de meus poderes e um colega se feriu. Levei James para a enfermaria, conversei com ele e me propus a ajuda-lo a se recuperar. Infelizmente não tem como voltar atrás e evitar aquela situação, pois se tivesse eu voltaria. Meu punimento diz respeito a mim, ao diretor e ao James apenas. Mas te aconselho a estudar e se preparar mais dá próxima vez que for defender que situações como essa não ocorrem dentro do castelo, pois acontecem e intuito do Instituto é que elas ocorram aqui, onde somos supervisionados, e não no mundo real, onde não temos apoio. Mas, apesar do seu erro e da sua pressa em me acusar, eu compreendo que não é fácil ver aqueles que amamos machucados e pressuponho que sua rapidez em assumir que o incidente com James foi algo raro, excepcional ou proposital venha dos sentimentos que nutre pelo Frost e não de uma analise verdadeira sobre o que acontece ou deixa de acontecer dentro de Aether. – discursou a herdeira. Ao ouvir a ameaça de Alexis, Rey abriu um sorriso. Não pode deixar de pensar que seria muito simples controlar o corpo da arqueira, fazendo-a sentir dor e arrependimento por ter cruzado seu caminho, porém, para a sorte de Hood, ela não era esse tipo de pessoa e se conteve com seu sorriso debochado e a certeza que ganharia facilmente uma disputa com a descendente. – Tenha um bom dia, Alexis. Espero que o James esteja se sentindo melhor. – despediu-se Rhea que havia chegado à conclusão que aquela conversa não iria para lugar nenhum. A outra estava muito envolvida com Frost para poder compreender que a Thatch realmente se arrependia e se sentia mal pela situação e Rey não iria insistir em algo que obviamente não parecia valer a pena. A resposta da outra não foi aguardada. A raliense a cumprimentou com um aceno de cabeça e se retirou, indo em direção ao castelo.
-- ENCERRADO
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bornoftheocean · 4 years
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perhaps she will be the one you follow into battle.
Trilha sonora: 
Camélia – Drik Barbosa: “Somos mulheres correndo com lobos, dançando ao som de Alice Coltrane. Quero luz e não aceito pouco, minha missão vai muito além de Rap Game. Ser preta no corre é tipo o filme ‘Corra’. Não vivo de sorte, aqui é viva ou morre, pode crer. Camélia resgatando mentes, quebrando as correntes que prendem você. “ MOTIVO: Rhea sempre uma ideia muito clara do seu conto. Acredita desde sempre que irá ser eternizada como uma heroína que ajuda os outros, trás mudanças e igualdade para todas as pessoas. Seu começo em Aether espelhava esses ideais. Tentou auxiliar o máximo que pode nos conflitos, salvou muitos aprendizes, lutou pela igualdade e suas propostas como candidata a presidência do grêmio estudantil tinham como base sua luta para o fim dos preconceitos.
Dona de Mim – IZA: “Já me perdi tentando me encontrar, já fui embora querendo nem voltar, penso duas vezes antes de falar porque a vida é louca, mano, a vida é louca. Sempre fiquei quieta, agora vou falar. Se você tem boca, aprende a usar. Sei do meu valor e a cotação é dólar.”  MOTIVO: Ao longo do semestre, Rey se perdeu diversas vezes. Começou a desenvolver ansiedade graças a todas às vezes em que se jogou em uma batalha em pensar diretamente nas consequências. Relacionou-se com pessoas que não deveria. O momento dela agora é um resgata a si mesma onde ela aprende a respeitar seus próprios erros e decisões, compreendendo que mesmo após tantas coisas ruins ela continua sendo ela mesma e que sempre irá se escolher. 
Relação com contos: 
Rhea continua acreditando que irá herdar o conto de sua mãe, sendo a rainha de     Atlantis e trazendo prosperidade para seu reino, entretanto a aquisição  dos novos poderes fez com que essa certeza fosse um pouco balançada. Rey sempre foi muito julgadora, acreditando fortemente em seus próprios ideais de justiça e, se vendo capaz de machucar outras pessoas, uma parte de si teme que ela vire a antagonista de alguma história.
Casa de Aether:
 Apesar de preferir morrer a admitir isso, Rhea provavelmente iria para a Imre caso o Narrador quisesse a escrever de outro jeito. É audaciosa e perseverante além de ser muito ambiciosa. Essas qualidades, entretanto, são escondidas atrás de seu alto moralismo e do fato de já ter o trono garantido, todavia seriam muito mais claras e visíveis caso a Nedakh não fosse a escolhida para herdar o trono de Altantis. No mais, a  Nedakh espelha perfeitamente todas as qualidade presentes na casa  apadrinhada pela Branca da Neve e é uma de suas maiores defensoras, fazendo de tudo para que a ralien continue sendo a melhor casa de Aether. Ela, por escolha própria, nunca iria trocar de casa. 
Lembranças: 
A primeira vez que Rhea pisou no instituto também foi a primeira vez que conviveu tão diretamente com a cultura de outros povos. Apesar de ter crescido frequentando as cortes de  outros contos, principalmente Asablanca e Diamandis, foi apenas em Aether que ela finalmente entrou em contato com toda a cultura dos outros lugares     de Mitica. O começo de Rey no instituto não foi tão fácil assim. Para explicar os poderes alheios, era comum que citasse seus deuses e tentasse convencer os outros de que a magia que circulava por ali era apenas a manifestação de alguma entidade ainda maior. Suas primeiras lembranças são  essas. Um misto de confusão, excitação e maravilha era o que a herdeira  sentia. Também foi a partir dai que começou a ver que muitos aprendizes poderiam se incomodar e ter preconceitos com sua forma de enxergar o  mundo, portanto o sentimento de medo e raiva também é presente quanto ela retoma essas imagens. a propria diana prince chegando em londres q
Passado: 
O que mais afetou Rhea durante o semestre foi sua ida até a floresta sombria. A jornada trouxe para Rey  seus piores medos: o descontrole, julgamento, a perca de visão, afogamento. Tudo que ela temia foi encontrado ali e saiu com ela, residindo no pensamento e no coração da herdeira desde então. A morte agressiva dos animais na floresta ainda está presente nos sonhos de Nedakh e seu medo de usar os novos poderes é graças a sua primeira manifestação que foi tão traumática.
Família: 
Kidagaksh  Nedakh of Atlantis – a relação de Rhea com sua mãe é a melhor, como     sempre. As duas entendem as próprias diferenças e se respeitam acima de tudo. Elas mantem contato direto através de cartas ou através do cristal azulado de seu reino. A única coisa que foi capaz de desequilibrar a dinâmica das duas foi o noivado de Rhea com Eduardo Asablanca já que a  herdeira desaprovou a decisão da matriarca, porém as duas conversaram sobre em uma visita que Rey fez a Atlantis e se entenderam. A dinâmica das duas é muito simples e leve. Kida compreende o espirito da filha enquanto Rhea respeita as decisões da mãe. É normal que a rainha se veja na filha     e, portanto, consegue lidar com suas teimosias de forma mais simples; 
Milo Thatch – a relação que possui com o pai é mais leve do que a que tem com a mãe. Por ser um rei apenas de figuração, como o próprio gosta de dizer, Milo não cobra posicionamento e nem estratégias de filha, mas sim preocupa-se com sua segurança e com seus sentimentos. É um dos maiores apoiadores de seus poderes, sempre tendo realizado testes e brincadeiras para ver até onde ela poderia dobrar a água, o que acabou por auxiliar Rhea a desenvolver bem sua forma de combate. Ele pede que ela volte para Atlantis o mais rápido possível por termer que ela desapareça ou se machuque em Aether, principalmente por saber  como a filha é impulsiva.
Rotina: 
A relação de Rhea com seus estudos foi  algo que mudou muito ao longo de sua estadia em Aether. A herdeira nunca  foi uma garota muito acadêmica, portanto passar o dia estudando se mostrava muito complicado. Entretanto, ela possuía muita facilidade em  demandar atenção para as coisas que gostava como estudo dos reinos, estratégias e causas sociais. À medida que os anos em Aether foram passando, a atlante aprendeu a organizar seus estudos através de listas de afazeres e atualmente consegue passar no mínimo quatro horas estudando até mesmo o que não gosta. Em seus primeiros anos suas notas não eram das melhores, porém nos dias atuais já se mostram muito boas.
Obstáculos: 
O maior defeito da princesa é sua  impulsividade, colocando-a em situações que não fazem bem para seu físico – como as inúmeras vezes que entrou em uma batalha sem nem ao menos pensar  – ou para seu psicológico – como o relacionamento complicado com o antigo professor de feitiços. Rhea começou a perceber o mal que sua impulsividade pode trazer na terapia, onde está encarando suas escolhas erradas. Entretanto, compreende que esse é um aspecto de sua personalidade que não  irá mudar ou deixar de existir, mas sim que ela pode controlar para evitar     futuros problemas.
Mudanças:
Como  sempre gosta de frisar, Rhea criaria novas formas de integrar os alunos,  pois acredita que os aprendizes são muito focados nos próprios contos e  enxergam a dinâmica do castelo através de preconceitos. Essa foi até mesmo  uma de suas pautas para a eleição do conselho estudantil, portanto estaria sempre disposta a pensar maneiras de melhorar a relação entre os moradores de Aether; Rey também tentaria deixar os aprendizes mais a par das situações de perigo que rodeiam o castelo, pois compreende que uma gestão  boa precisa de certo grau de transparência. Quanto a essa mudança ela tenta fazer algo, mas desde que os aprendizes sumiram tornou-se impossível  falar com o diretor; a última coisa que mudaria seria, na realidade, a criação de coletivos de minorais dentro do castelo. Rey acha importante que os alunos negros, LGBT, filhos de vilões, indígenas e etc, tenham um espaço para se sentirem acolhidos e respeitados, convivendo com seus     semelhantes. Estaria disposta a ajudar a movimentar esses assuntos na escola, porém graças aos perigosos recorrentes do Instituto nunca conseguiu dar seguimento a seus planos.
Arrependimentos: 
O  relacionamento rápido com Naim é o maior arrependimento de Rhea. As     consequências para isso foram à demissão do mais velho, que agora é  bibliotecário – ainda que Rhea defenda que ele deveria ter sido expulso dos terrenos de Aether – e o encaminhamento da herdeira para uma curandeira  especializada em saúde mental. Ainda que esteja começando a ver pontos positivos em seu tratamento, Rhea é obrigada a ir e, caso decida faltar em uma consulta, o diretor é avisado. Caso deixe de ir à terapia três vezes seguidas, Merlin ou o vice-diretor a  chamam para uma conversa.
Decisões erradas: 
Rey apesar de ser curiosa e aventureira, não costuma fazer muita coisa errada.  Em seus primeiros anos no Instituto sim, pois não compreendia muitas das regras que residiam no castelo, porém nos dias atuais é difícil ver a herdeira fazendo algo que possa acarretar em uma detenção. Seu ultimo caso foi quando entrou na floresta assombra e foi pega pelos seguranças do castelo. Na ocasião, ficou de detenção durante dois finais de semana e  teve que transcrever antigos documentos sem ajuda de magia.
Passatempos:
Praticar tai chi na orla da praia ou do  lago encantado, treinar combate corpo a corpo e nadar são algumas das  atividades favoritas de Rhea. Os passatempos são divididos ao longo da  semana, portanto ela está sempre fazendo alguma coisa. Pratica natação duas vezes – segunda e quinta -, o tai chi na sexta e a luta na quarta.  Além disso, Rey acorda cedo para correr pelos jardins todos os dias. Leva sua saúde muito a sério.
Outra atividade que lhe dá muito prazer é assistir vídeos de organização, arrumar o quarto – tarefa que ela realiza todo sábado de manha -, criar listas de afazeres e fichários juntamente com Calliope. Rhea fica muito realizada organizando eventos, sendo parte do Comitê de Aether que faz as festas e reuniões. É uma de suas atividades favoritas apesar de ser sempre muito cansativo.
Amizades: 
Em     primeiro lugar está sua relação com a princesa de Diamandis, @callieasuaboca A dinâmica entre as duas é interessante de se ver, principalmente por serem tão parecidas e por terem crescido juntas. Ambas são controladoras,  seguras, estrategistas e crescem pra se tornarem futuras rainhas. As  diferenças entre elas são poucas, mas é possível de notar que Calliope é mais centrada do que Rey, que é mais amigável e aberta do que a amiga. Entretanto, esses pequenos pontos pouco importam para a Nedakh. Não há nada que Rhea não faria para ver a amiga feliz e segura. A considera como uma irmã, já que estão na vida uma da outra desde sempre. É para Calliope que Rhea conta tudo sobre si mesma, desde seus maiores erros até seus melhores acertos, e confia totalmente na outra. Ao lado de Callie sente  que pode fazer qualquer coisa, que é invencível e imparável. Não consegue     imaginar sua vida sem a presença dela. Rey é uma garota muito apaixonada  pela vida, vendo graça e beleza em tudo, entretanto uma das suas ideias  para um dia perfeito é um dia passado ao lado de Calliope, pouco importando o que elas vão fazer.
A relação de Rhea com @hasablanca é muito parecida com uma relação entre irmãos. Não só porque ela o considera, mas porque foi assim que eles cresceram. Por ser sempre mandado para longe do próprio reino, Hugo acabou sendo acolhido por Kida e passava um bom tempo no reino de Atlantis. O príncipe possui até mesmo um quarto exclusivo para ele ao lado do de Rhea, recheado com seus pertences. Crescer junto do Asablanca foi algo muito importante pra o crescimento pessoal de Rhea. Foi ao lado dele que a herdeira fez inúmeras maluquices como tentar fugir de Atlantis em uma jangada, correndo o risco de se perder no mar aberto. Foi também Hugo o maior alvo dos poderes da Nedakh. Enquanto aprendia controlar sua hidrocinese, Rey o molhava e congelava sempre, o que o deixava sempre muito irritado. Rhea é mais otimista e amigável que o amigo, deixando para ele o lado mais duro e realista. Rey é capaz de o encher de discursos esperançosos e sonhadores enquanto Hugo é sempre aquele que a trás de volta para a realidade. Admira a força do amigo, não apenas a oriunda de seus poderes, mas a interna e acredita que ele será um bom rei, sendo capaz de apoiar um golpe apenas para mantê-lo no trono.
 A amizade de Rhea com @ikaimana começou baseada no poder que ambas compartilham e na ligação que possuem com o oceano. Enquanto Rhea é considera uma bençao do mesmo para seu povo, a Lua é a filha do mesmo, ainda que Rey não saiba disso ainda. Acredita que Kai é a pessoa que mais consegue a compreender e se sente em casa próxima à amiga. Rey é uma pessoa carinhosa com todos os seus entes queridos, porém com Kai seu carinho é maior, pois sente que a outra é um pouco fechada e aproveita cada abertura que tem para fazer com que ela se sinta amada e segura. 
Por ser sempre tão cabeça dura, era de se esperar que Rey tivesse uma amizade onde ela ficasse sempre muito preocupada e @sxweselton acabou por ocupar esse espaço na vida da herdeira. Notou como a loira sempre parecia beber mais do que devia nas festas e passou a se preocupar demais com a saúde da amiga seja por causa da bebida ou seja em momentos de perigo no castelo.
 A aproximação entre Rhea e @snowanika foi muito bem vinda. A herdeira está gostando de ensinar a colega a nadar, mas também está muito satisfeita em conhecer mais sobre a outra, principalmente por estar encontrando tantos pontos em comum entre elas. 
Rhea e @grimmauldyn são amigos graças a aproximação do feiticeiro com Hugo, mas isso não significa que ela goste menos dele. Na realidade, possui grande carinho pelo filho de Merlin, ainda que possua muitas criticas as politicas de seu pai. Foi satisfatório encontrar alguém que prese tanto quanto ela pela natureza e que tenha um coração tão bom quanto ele tem. 
Era de se esperar que após seu termino com Zane, Rhea e @magic-and-claws parassem de se falar, porém a amizade entre as duas princesas se manteve. Nedakh adora ver a mente de Kane trabalhar, é apaixonada por suas ideias e invenções, ainda que quase nunca entenda muito que ela está fazendo ou dizendo. Está sempre disposta a apoiar a ex-leoa em tudo que ela quer fazer e sente um imenso prazer em acompanha-la em qualquer aventura e projeto.
A amizade de Rhea e @devlishsmile começou graças ao Hugo, melhor amigo de ambas, entretanto não deixa de ser menos importante para a herdeira. Rey sempre se sentiu diferente das outras princesas e grande parte de sua insegurança vinha desse fato. Ama seu reino e seus costumes, mas sabe que eles podem não ser bem recebidos dentro das paredes do castelo e no continente de forma geral. Minty a ajudou a compreender que ela pode se sentir bem consigo mesma, com suas roupas e com sua beleza mesmo que elas não sejam o padrão esperado. Graças as roupas da descendente, a Nedakh conseguiu encontrar um novo tipo de confiança. 
Inimizades:    
Rey não possui um inimigo de verdade  dentro do instituto, entretanto seu maior problema é com @yourhghness, pois ambos  possuem ideologias politicas totalmente opostas e são incapazes de  concordarem com alguma coisa. Entretanto, Rey estaria totalmente disposta a ajuda-lo trilhar um belíssimo arco de rendição ou a resolver qualquer     pendencia que eles pudessem ter desde que o príncipe parasse de se envolver com torturas e golpes.
Segredos: 
Seus novos poderes. A manipulação de sangue é algo novo dentro do conto de Rhea, pois nenhum dobrador de água de seu reino desenvolveu essa capacidade aos longos dos anos. Além disso, Rey enxerga o novo poder como algo obscuro e capaz de fazer apenas o mal,  o que acaba sendo o oposto da imagem que ela sempre quis passar e do fato de se ver tanto como uma heroína. O escode de todos que não sejam seus amigos mais próximos, porém não irá demorar para seu novo poder seja  revelado para o restante dos aprendizes.
Fofocas: 
Graças ao Narrador, Rey não foi vitima  de nenhuma fofoca. Como uma figura publica – afinal, ela é uma herdeira –  é normal que façam comentários sobre ela na nimbo, porém a princesa não dá atenção para nada negativo e raramente lê os hates que pode receber. Alias, isso foi algo que a própria Kida a aconselhou a fazer.
Descontrole: 
Perder o controle é algo que deixa Rhea  extremamente irritada. O seu lado controlador é raramente enxergado pelos  demais alunos de Aether, pois ele é escondido atrás de muita simpatia, entretanto ele existe e a forma da princesa de lidar com sua falta de controle é sempre a pior possível. Ou age de maneira impulsiva –     como beber demais em uma festa, ficar com alguém e se arrepender, apoiar  um golpe – ou acaba arrumando briga. Outra coisa que faz a Nedakh sair de  sua calma é perder alguma coisa. A herdeira é extremamente competitiva,  amando vencer em absolutamente tudo, portanto perder não é uma opção e, caso perca, ela também reage da pior maneira possível. Um exemplo disso  foi sua briga com o treinador do time de natação da Ralien nos jogos interclasse. Mexer com seus amigos, principalmente com Hugo ou Calliope, é  algo que costuma deixa-la bem irritada, terminando por tomar as dores de seus colegas. Tirando esses fatos, Rey é uma pessoa muito calma e é preciso acontecer muita coisa para irrita-la.
Superação: 
O momento de Rhea é o momento de superação. Nessa parte do jogo, a herdeira está enfrentando seu maior medo – o descontrole – e crescendo para perceber que     as coisas não sempre tão claras. Seu senso de justiça sempre foi um dos  seus pontos mais fortes, porém está começando a perceber que o certo e o  errado dependem muito do ponto de vista alheio e que mesmo ela pode ser vista como injusta ou errada. Caso Aether seja atacado novamente, Rey está sempre disposta a lutar, porém agora com muito mais cuidado do que antes.
Expectativas: 
Ela espera estar viva e ajudando os demais aprendizes de Aether, porém prefere     pensar no fim do ano letivo como algo ainda longe, pois não consegue  imaginar Aether sem @hasablanca.
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bornoftheocean · 4 years
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—Guillaume Apollinaire
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bornoftheocean · 4 years
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Após a conversa com James, a Nedakh havia se permitido relaxar - algo extremamente raro para alguém tão controlador e ansioso como a herdeira. Havia se convencido que o ocorrido era algo normal, comum até e que todos os aprendizes sentiam dificuldades em controlar poderes novos. Ora, ela própria havia molhado e congelado Hugo por anos até finalmente conseguir dominar corretamente a água. Era de se esperar que ela sentisse dificuldade com um poder tão agressivo e novo quanto a manipulação de sangue. Sempre que duvidava de si mesma as palavras do Frost sobre ela não ser uma má pessoa apareciam em seus pensamentos e ela conseguia viver tranquilamente por algum tempo.
Estava coletando algumas conchas para sua coleção quando a voz de Alexis chegou a seus ouvidos. Não precisou muito para que a herdeira notasse a voz irritada e agressiva. Virou-se para a arqueira com calma e sorrindo, mas mantendo a postura correta e elevada que sempre mantinha como futura rainha. A acusação de que estava dormindo com alguém para se manter em Aether a incomodou de maneira absurda, porém Rey era acostumada demais a acusações falsas para reagir da mesma maneira. Afinal, ela era uma figura pública desde que nasceu. - Olá Alexis. - cumprimentou sem deixar o tom calmo. Ainda que transparecesse calmaria, o interior de Rhea estava nervoso e com medo do que as pessoas diriam (ou fariam) caso Alexis continuasse com aquela acusação de forma tão aberta. - Eu não estou fazendo sexo com ninguém pra me manter no castelo. Até porque eu não precisaria fazer algo desse tipo para continuar matriculada aqui. Não sei se sabe, mas Aether existe para que os aprendizes aprendam a controlar seus poderes e a encontrar contos. É normal que alguns incidentes aconteçam com tanta gente por ai aprendendo a lidar com novos dons. - aproximou-se da garota, tocando-a no ombro com a destra. - Eu sinto muito pelo que fiz com o James. Ainda estou aprendendo a lidar com meus poderes novos. Eu já conversei com ele e estamos bem, mas realmente sinto muito por ferir ele daquele jeito e por te preocupar. - afastou-se da Hood. Graças a sua nova capacidade de sentir o sangue alheio, Rey podia ver que a outra estava agitada e esperava que seu pedido de desculpas a tranquilizasse, principalmente porque ela estava falando a verdade.
—— / closed starter /· with @bornoftheocean​​
Não havia sido intencional encontrar a atlante daquele jeito, mesmo que fosse sua vontade iniciar uma briga com ela. Acontece que Alexis tinha acabado de sair do Clube da Luta e, mesmo que a sua frequência dentro dos ringues estivesse diminuído, ela sempre se vestia com roupas que lhe possibilitasse lutar se lhe apetecesse entrar na competição. E naquele dia não havia sido diferente, ela se vestira para acompanhar as lutas, apenas como espectadora na tentativa de encontrar alguma distração. Para a sua infelicidade, porém, o dia não estava lhe rendendo muito entretenimento como gostaria e logo os confrontos a entediaram, fazendo-a abandonar o lugar pouco tempo depois de ter entrado. Deixou que os pés a conduzissem pelo Instituto sem pensar muito sobre para onde estava indo até encontrar Rhea e tê-la visto ali lhe trouxe a lembrança de quase ter perdido James pelo descontrole dos poderes da atlante. Acostumada a utilizar os próprios punhos para conseguir o que queria, Hood nunca foi uma grande fã de magia e suas vertentes. Por isso, o fato de alguém usar os poderes inconsequentemente quase matando uma das poucas pessoas com a qual verdadeiramente se importava a tirava do sério em um nível assustador. Internamente, a fúria a consumia por completo e, se fosse dar vazão as suas vontades, teria simplesmente fechado os punhos e a acertado em cheio no meio do rosto sem qualquer receio do que poderia vir acontecer depois: ao menos teria suprido sua necessidade em vê-la se machucar também. Porém, sabia que aquela aproximação não era a melhor alternativa, por isso, quando chegou perto o bastante, abriu seu melhor sorriso quer servia para contrastar com o que estava prestes a dizer, sem ao menos se importar se alguém além das duas pudesse ouvir:  ❝ — Ei, Rey. Como vão as coisas? Está preparando o próximo discurso de boa moça enquanto sai por aí matando aprendizes por diversão? Sabe, me espanta ver que você ainda não foi expulsa… Tá dormindo com quem para conseguir essas coisas? ❞
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bornoftheocean · 4 years
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Para alguém tão focado em batalhas e com um treinamento tão específico para as mesmas, Rhea sabia bem pouco sobre como eram produzidas as armas que eram as verdadeiras protagonistas daqueles eventos. Talvez seu pouco conhecimento fosse pelo fato da herdeira não usar nenhum objetivo específico para lutar que não fosse o próprio corpo. Sabia bem pouco sobre esgrima, mas garantia-se na luta corporal e, principalmente, na sua manipulação de água. Nutria pouco interesse em manusear os armamentos do continente, o que não significava que não acompanharia Kanesha em sua missão de fazer uma espada. Afinal, a herdeira sempre havia sido muito curiosa. Observou espantada a amiga se aproximar com as roupas pesadas e saiu de seu pequeno forte para poder observar o feito. - Eu coloco ela na pedra pra você, mas vai ser uma de gelo. - brincou Rhea pouco atenta para a fala da colega, mas com os olhos esverdeados focados no objeto feito. - Sabe que eu sempre quis uma? Não uma espada. Isso não. Mas alguma coisa pra mim, mais minha cara. Eu já vi a Calliope treinar, até gosto de esgrima. - apressou-se em se justificar enquanto voltava a olhar pra ex-leoa. - O que tem que fazer agora?
Kanesha desaparecia nas roupas antiquadas demais disponíveis em Dillamond. As luvas enormes, as botas mais grossas que parede de Igreja e os óculos enormes escondidos por trás da máscara de ferro. Claro, tinha preferido vir com os materiais do que com os aparatos e era um preço que pagava agora. Suando em bicas. Com cuidado, despejou a liga metálica no molde da espada; levando o tempo do mundo para não deixar nenhuma bolha ou cantinho vazio estragar seu trabalho. — Pronto. Terminei a primeira parte. — Deveria estar gritando de felicidade, mas bufava ao se livrar da proteção do rosto. E arrastar até onde @bornoftheocean​ estava devidamente alocada e protegida. — Assim que se faz uma espada parte um. Quando eu acabar com ela, você vai ver, vai ser uma réplica tão perfeita que Arthur não vai saber qual é a verdadeira. — Alguém tinha dito, em tom de brincadeira, aquele desafio - e Kanesha tinha levado muito à sério.
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bornoftheocean · 4 years
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1000 Picspams Challenge | #552 Demigods - Daughter of Poseidon
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bornoftheocean · 4 years
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naimxl​:
Naim não tinha dúvida sobre a raiva que a princesa sentia dele, já tinha sentido as palavras anteriores e agora parecia sentir até as risadas, o deboche, o amargor. Meneou a cabeça em negativo e se sentiu idiota pelo o que tinha falado, levando a mão até o pescoço onde ele podia sentir o bolo que se formava ali, não respondeu, apenas ouviu tudo em silêncio, desde a primeira sentença até o momento em que ela lhe dar dez minutos, era tempo o suficiente, precisaria de menos. “Eu não quero melhorar a minha situação, não quero que mude de opinião, não vou argumentar contra e nem tentar dizer que sou inocente, porque eu não sou” Ergueu o olhar, estava derrotado e não conseguiria mudar aquela situação mesmo se quisesse “Eu nunca menti e eu só quero que saiba disso, Rhea” A voz estava em um sussurro, pois não tinha muito o que fazer e nem o que dizer, ele tinha perdido aquela luta e precisava ao menos fazer com que ela acreditasse na única parte importante.
“Você pode ir embora depois, mas saiba que eu nunca tive a intenção de machucar ninguém e nem de enganar ninguém” Deslizou a língua sobre os lábios que estavam ressecados, as mãos trêmulas eram notáveis no ato dele massagear uma a outra. “Eu não menti quando disse que eu amo você e é por isso que a melhor coisa que aconteceu foi a interferência de Merlin…” Os olhos lacrimejaram naquele momento, muito estava sendo exposto ali, não eram só os sentimentos que ficaram seguros em seu peito por muito tempo, agora tinha a verdade nua e crua de quem ele realmente era. “Você é quase uma rainha e é a melhor pessoa que conheci nesse lugar, que tipo de homem eu seria se continuasse levando isso a diante, seria…” Sorriu minimamente pois não conseguiu completar a frase, pois era um erro e Rhea sabia disso. “Você deixou a sua marca em mim, é o suficiente, consigo viver com essa sina e não me importo de morrer amando sozinho, eu só preciso garantir que ninguém mais vai saber…”
Criou coragem e se aproximou dela, mas não o suficiente, queria que ela estivesse perto para que pudesse colocar um fim nisso, segurou as mãos dela, sussurrando as palavras no qual fizeram seus olhos avermelharem mais uma vez. “Sayatimu sune alkhatm wala yumkin altarajue eanh, aihtafaz bhdha alsiru watamawt mae alaihtifaz bih fi sadrik.” Voltou os olhos naquela cor rubra na direção da mais nova e engoliu em seco antes de dizer. “É só pedir e eu vou morrer com esse segredo” Ao dizer isso, levou as mãos até os seus lábios uma sobre a outra, em um formato cruzado, como um xis.
Talvez em outro momento, Rhea fosse capaz de amolecer ao ouvir as palavras de Naim e, talvez, em algum futuro distante ela chegaria à conclusão de que ele realmente falava a verdade. Entretanto, naquele instante, ali dentro daquela sala minúscula, não havia nada que fosse capaz de fazer com que a herdeira realmente acreditasse em nada do que saia da boca do feiticeiro. Ao ouvir sua voz preenchendo a sala com tanta mentira, foi incapaz de segurar a revirada de olhos e o suspiro impaciente que escapou por seus lábios. Os minutos pareciam se passar de forma devagar, o que levou a Nedakh a passar a encarar o relógio e não os olhos castanhos a sua frente. O fato de não estar o encarando não era nenhum pouco relacionado a insegurança ou a covardia, mas sim a impaciência que sentia. Era curioso que a medida que os números diminuíam, marcando o fim próximo dos dez minutos, a raiva de Rhea crescia. Achava absurdo ele ser capaz de jurar amor após ter mentido e a usado. Não conseguia nem ao menos acreditar que ele compreendia que havia errado, pois sabia que demoraria pouquíssimo tempo até que ele se relacionasse novamente com algum aprendiz. Não acreditava na mudança e, portanto, não acreditava em suas falas. Sua mãe havia lhe dito uma vez que todo e qualquer pedido de desculpas sem uma mudança real era apenas manipulação. Era nisso que ela acreditava.
Seus olhos voltaram para ele apenas quando ela ouviu as falas em árabe. Por um rápido momento, pensou que ele a enfeitiçaria e as mãos se prepararam para qualquer ataque, todavia logo percebeu que a suposição era uma tolice e pode voltar a relaxar o corpo, deixando que os braços descansassem ao lado da cintura. Foi a primeira vez que Rhea realmente parou para pensar no que ele estava dizendo e fazendo. Era importante que a relação dos dois se mantivesse em segredo, tanto para a segurança dele quanto para a dela. O lado controlador de Rhea temia a exposição, sentindo medo das consequências que cairia sobre seu reino, sobre o reino de Hugo e sobre sua própria família. Respirou fundo ainda sem retirar o olhar do feiticeiro. Ainda que seu medo fosse real, Rhea era incapaz de fazer algo daquele forma. Parecia invasivo demais, intrusivo. Ela não era daquela forma. Nunca havia sido. Mas, de novo, uma rainha não deveria tomar medidas arriscadas e agressivas para proteger o próprio reino?  
- Eu... – ela começou a dizer. A raiva não havia sumido por nenhum momento. Havia, na verdade, aumentado ao ver que ele havia a colocado em uma situação que ela estava detestando estar. – Eu não quero que conte se é isso que você quer. – disparou de forma ríspida sem saber se apenas aquilo era o suficiente para fazer o feitiço funcionar, afinal não vai sido direta como imaginava que ele queria que ela fosse e não podia se importar menos com isso. - O que eu realmente quero é que me deixe em paz. É que não venha atrás de mim de novo, não encoste em mim ou fale comigo. Quero que siga sua vida sua vida sabendo que eu não quero você nunca mais na minha. -  demorou apenas dois segundos para que ela se movesse, não dando tempo para que ele tentasse a segurar. Dirigiu-se para a porta, finalmente saindo do local e deixando aquela parte de sua vida para trás
-- ENCERRADO.
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bornoftheocean · 4 years
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barbablue​:
Esteban era do tipo que pensava que não faria diferença se dissesse que concordava ou não com os atos do diretor. O mago não recorreria a ele em busca de conselhos, e a situação não se alteraria apenas porque ele estava descontente. Para começar, não sabia o motivo para que estivesse reproduzindo os boatos, porque isso, igualmente, não levaria a nada. “ No te preocupes. Não foi o que pareceu ” assegurou, mantendo os lábios numa linha fina para que não risse da tentativa afoita da aprendiz de explicar que não estava contra Merlin. Para ela, parecia importante deixar claro que não era uma rebelde. “ Ah sí. Eles já deviam ter ido embora há muito tempo, mas parece que muitos estão deixando Aether desde que a redoma se foi ” naturalmente, se preocupava com a segurança dos mais novos, porém, não era exatamente paternal, e acreditava que não podia fazer muito por eles durante o período em que estiveram presos. “ Devia haver algum motivo para que mantivesse todos aqui. Pode ser que estivesse só tentando passar a sensação de normalidade, de que ninguém precisava ir embora porque não havia nada errado ”  contudo, estava cada vez mais difícil sustentar essa mentira, tanto que Merlin tinha autorizado a partida dos que desejavam se afastar da ilha. Não pode deixar de notar que, para quem dizia apoiar o diretor acima de tudo, a filha de Kida tinha muitas críticas à administração do mago. Santiago meramente assentiu, recordando que o mesmo tinha passado por sua cabeça na época. Mas, de novo, que voz tinha ali para que pudesse sugerir estratégias ao maior feiticeiro do continente? Talvez Rhea fosse uma aposta melhor para aconselhamento. “ Os aprendizes desapareceram na Ilha dos Prazeres, e não aqui. Pode ser que tenham pensado que nossa ilha ainda estava segura, até o ataque dos ogros, pelo menos ” gesticulou, pensativo. “ E não tivemos nenhum desaparecimento desde então, o que quer dizer que ou o sequestrador desistiu de levar reféns, ou só não viu mais boas oportunidades de fazer isso. Duvido que o diretor saiba o que aconteceu com os desaparecidos, mas ele não está contando tudo o que sabe ” esboçou toda a sua desconfiança, pensando em formas de obter alguma informação. “ Os agentes poderiam saber de algo. Os professores também. Já viu algum deles comentando algo sobre isso? ”
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- Eu percebi que eles estão indo embora também. Acho que talvez seja o mais seguro no momento. Muitos alunos juntos no mesmo lugar nunca é algo realmente proveitoso quando se está sob ataque. Mas fico me perguntando: ficar longe de Merlin é a melhor solução?  - Rhea observava as faladas alheias com bastante interesse, pois não fazia parte de sua personalidade parar de ouvir qualquer opinião, ainda que ela fosse contraria a sua ou que divergisse em alguns pontos específicos. Seu questionamento era sincero e vindo de um lugar cuja resposta ela não sabia a resposta. Compreendia que depois de tantos desastres, era importante que os mais novos fossem para algum lugar seguro, todavia a falta de luz sobre o verdadeiro culpado daquilo tudo deixava Rhea apreensiva. Talvez descreditar Merlin e deixar os descendentes separados fosse o intuito desde o começo. Não havia muito como saber.  – É, eu concordo. Acho que ele quis continuar transmitindo a ideia de que Aether era segura. O que não só se mostrou uma mentira como acabou complicando as coisas com alguns reinos. Eu imagino que Aladdin e Jasmine não estejam muito contentes com o filho desaparecido. – o comentário dessa vez não passava realmente de uma simples ideia de Nedakh. Como herdeira, compreendia o que significava caso ela sumisse. Não só Kidagaksh e Milo ficariam preocupados, como o reino se encontraria em grande instabilidade e se tornaria alvo de golpes ou intrigas. Na época do desaparecimento essa possibilidade havia criado inúmeras teorias na mente de Rhea. Ela havia pensado por algum tempo que o desaparecimento dos aprendizes vinha com o intuito de criar insegurança em todo o universo de Mitica, mas, depois, a teoria se perdeu no meio de tanta confusão. – Sim, não foi exatamente aqui, mas foram os alunos dele. A segurança do castelo deveria ter sido reforçada porque foram alunos daqui que sumiram ainda que o alvo tenha sido em outro lugar. Não me surpreenderia se no final fosse algum problema pessoal. Merlin é muito velho, muito poderoso. Deve ter inimigos. De qualquer forma, quem está por trás disso tem deve ter um interesse muito especifico. – o suco foi levado novamente até os lábios. Sua necessidade de controle fazia com que a herdeira ficasse extremamente incomodada por não saber quem estava por trás de tudo ou por não saber o mínimo sobre o que acontecia a sua volta. – Ou talvez ele já tenha pego quem queria. É como você disse: ele não está contando tudo e, portanto, não sabemos de nada. Seria muito perigoso caso o plano tenha dado certo. Eu nunca ouvi ninguém falando sobre também. Os agentes não falariam. A última vez que os vi eles tinham destruído todo meu quarto e os professores... Não sei até que ponto Merlin é sincero com eles também.
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bornoftheocean · 4 years
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arendstein​:
Apesar da vitória da Ralien nos jogos intercasas, Arend não estava lá muito contente. Toda a busca pela maldita maçã tóxica não dera em nada e, ainda por cima, quem a achara fora sua irmã mais nova – de outra casa, aliás – e que acabara se machucando por conta disso. Merlin não era exatamente a pessoa preferida do herdeiro no momento. “Acho válido.” concordou, firmando bem os pés no chão enquanto segurava o saco de pancada para Rhea. “Eu mesmo estava querendo trocar umas palavrinhas com ele…” disse um pouco amargo. “A gente fica perdido porque ninguém diz exatamente o que tá acontecendo.” continuou reclamando. Ao ouvi-la mencionar a floresta negra, fez uma careta. Se tinha algo que gostaria de esquecer, fora sua breve aventura. “Nem me fale… A quantidade de estudantes feridos nas expedições… Parece que ele finge que não vê, só pode.” segurou com mais firmeza o saco de pancadas, após o chute dela. “Mas você tava pensando exatamente em quê?” perguntou. “Eu, particularmente, acho que um pouco mais de transparência não faria mal.” sugeriu. 
Enquanto se ajeitava novamente sob as duas pernas, Rhea secou o suor de sua testa usando a hidrocinese. Voltou a focar o saco de pancadas. – É exatamente meu ponto. – concordou a herdeira, afastando-se um pouco para falar com ele. – É complicado não saber o que está acontecendo. Não acredito que ele vá ser totalmente transparente e também nem acredito que deva, mas um pouco mais de informação não faria mal. A verdade é que depois dos desaparecidos, Merlin se afastou dos aprendizes e, bem, tudo só piorou depois disso. – preferiu deixar o assunto sobre a floresta negra morrer, pois não possuía o mínimo interesse em relatar o que havia passado e sentia que o colega também não. – Vamos trocar. – a destra da herdeira se movimentou para pegar sua garrafa de água, onde ela bebeu em goles grandes uma boa quantidade de liquido. Após isso, ela devolveu o cantil ao seu lugar de origem e passou a segurar o saco para o colega. –  O que pensou em falar com ele?
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bornoftheocean · 4 years
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amordemaeve​:
Maeve desejava morrer faltando três dias para seu vigésimo terceiro aniversário? Não. Ela sabia o que estava nas masmorras? Também não. Ela iria tentar encontrar um meio de passar pelo guarda que estava à porta da escadaria e entrar no ambiente onde Merlin matinha uma criatura, provavelmente sob tortura para arrancar informação? Duh, óbvio que sim. Ela precisava saber o que estava acontecendo como a boa curiosa investigativa que era. Assim sendo, a sereia conseguira, após algumas tentativas e erros, uma poção do sono em um biscoito. Fora fácil fazer o guarda comer, na verdade. Só precisou deixar alguns biscoitos perto do homem e logo a fome falou mais alto. Fizera tudo na madrugada, afinal, não teria chances de outros funcionários assistirem à cena. Quando o homem dera de cara no chão, Argyris logo se colocou à sua volta, procurando pelas chaves de modo que pudesse logo destravar a fechadura; estava a uma tranca de distância da verdade! E de um furo de reportagem muito bom. Todavia, a fala de Rhea às suas costas logo fizera com que a sereia se voltasse, as chaves abraçadas sobre seu peito. ‘ Rhea? O que você está fazendo aqui? ’ Rebateu a pergunta, lançando um olhar para o homem ao chão. ‘ Hm, pode-se dizer que… Talvez? ’ A incerteza em sua voz indicava o oposto da indagação da princesa. ‘ Na verdade, não. Eu quero ver o que tem ali dentro. ’ E apontou para a porta ainda fechada. ‘ Ver o que Merlin está escondendo de nós. ’
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O olhar da herdeira se dividia entre inspecionar o homem caído e olhar para a sereia que tentava se justificar. - Eu estava indo comer alguma coisa. - revelou enquanto encostava no segurança com o pé direito. O homem soltou um grande suspiro, mas se manteve apagado. - Uau, Ma, você realmente nocauteou ele! - exclamou Rhea realmente impressionada. Caso fosse ela, teria tentado distrair o segurança para não deixar rastros de suas ações, porém não poderia dizer que a poção feita pela outra não havia sido impressionante. - Espera! O que?! - a cabeça de Rey virou-se rapidamente pra porta. Em outros tempos, era óbvio que a Nedakh iria atrás do dijin sem nem ao menos pensar direito sobre o assunto ou que iria fazer de tudo para descobrir os planos de Merlin. Seu lado imprudente e impulsivo a faria se machucar toda para tentar salvar qualquer aprendiz ou cidadão, todavia graças a sua curandeira de saúde mental Rey pode passar a pensar melhor sobre suas decisões. - Maeve, isso é uma péssima ideia. Estamos sendo atacados por uma criatura mágica muito perigosa e que está dando trabalho até mesmo para o Merlin. Você pode acabar se machucando se for sozinha. O que iria acontecer se o dijin aparecesse e te molhasse? - disparou uma Rhea visivelmente preocupada. Não era de seu feito esconder qualquer sentimento e não se importou em transparecer sua duvida quando aquela decisão da filha de Úrsula. Entretanto, algo a dizia que Maeve não iria simplesmente mudar de ideia e voltar para a imre, o que fez com a Thatch chegasse a conclusão de que talvez fosse mais seguro acompanha-la para a auxiliar na sua missão. - Se bem que não é certeza que o dijin vai estar atrás dessa porta. Na verdade, quase impossível já que ele estava no vilarejo. Bem... - começou a herdeira enquanto prendia as tranças em um coque alto. - Eu vou com você então. - sua decisão era tomada tanto pela preocupação com o bem estar alheio quanto pela sua curiosidade em saber o que tanto o diretor escondia dos alunos.
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