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O trabalho de Ian Gibbins é geralmente o primeiro que menciono quando defendo a videopoesia como um gênero em que poemas "difíceis" podem se tornar altamente divertidos, até mesmo emocionantes. No caso de Ian, isso tem muito a ver com a composição de uma trilha sonora bacana. Mas suas filmagens, animação de texto e edição também são excelentes. Minha única reclamação aqui é que eu queria mais emu de avestruz. De qualquer forma, este é um conceito muito alto, então é melhor eu reproduzir a descrição no Vimeo: “Desta vez, este lugar ... além da reciprocidade fechada da circulação aberta ... esferas fechadas de hidratação forjadas fundidas forjadas ... isso é o que somos o que comemos ...” O ferro é o metal mais comum na Terra. Na verdade, ele forma grande parte do núcleo derretido do planeta que, por sua vez, gera os pólos magnéticos da Terra. Os solos vermelhos do mundo são devido ao ferro. A nível bioquímico, o ferro é essencial para a vida humana, entre outras coisas, tornando o nosso sangue vermelho. No domínio social, o ferro é essencial para a manufatura, geração de eletricidade e muito mais. Certas bactérias podem derivar energia para a vida diretamente de compostos de ferro dissolvidos (“ferrugem”) em vez de oxigênio, como fazemos. Talvez, em algum momento no futuro, nós, nossos descendentes, os Ferrovores, possamos precisar fazer o mesmo. Filmado principalmente em Southern Flinders Ranges, South Australia, no meio de uma seca de vários anos. Um remix (2020) da versão original publicada na Atticus Review (julho de 2020).
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