Vou começar escrevendo isso como uma forma de fuga, mas também de encontro. Ao mesmo tempo que tento fugir de você - pois não quero que leia o que escrevo - eu me aproximo do que eu sinto. Ao mesmo tempo que fujo da minha ânsia e compulsividade dificilmente bloqueadas, tento amansá-las nessas palavras organizadas. Você pode estar se perguntando como que escrever isso vai me acalmar. Eu também não sei, mas foi a única forma que encontrei como fuga. Cano de escape, pedido de socorro.
Mas convenhamos que o alívio só me alcançaria se eu estivesse nos teus braços, se a gente repetisse as memórias que sempre recorro, ser você viesse me ver.
Te afastei tanto, e peço desculpa. Mas me afastei de mim também. Paguei esse preço para não sofrer mais. Escrevi um sorriso por cima da minha cara, me viciei em mentiras, me enganei com supérfluos, mas nunca me senti saciado. Porque não recebia a dose de ti. Usei de um projetor para fingir que estou em um lugar (mais) distante. O problema é quando ligavam as luzes e o real lugar se mostrava. Eu estou preso dentro dessa sala vazia. 6 faces brancas que me sufocam. Viver sem você me fez claustrofóbico.
Ainda me imagino ao seu lado, ainda desejo seu corpo, ainda tenho nossos mesmos sonhos, ainda me restou amor. Ainda, ainda, ainda�� Eu não aguento mais.
I don’t know what’s funnier, the fact that Matty Healy is fangirling over Shawn Mendes unapologetically or the fact that he ended it with “HOTEL - TRIVAGO”