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trilhazero · 4 years

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Informática nos tempos de pandemia – 1ª parte.30/04/2020

Saudações Atemporais!!!

Adiei bastante escrever durante essa estranha e indesejável época. Diante dos impactos e das incertezas, para mim a coisa certa foi esperar, serenizar e fazer só o imprescindível. Qualquer outra atitude soaria como alarmista, oportunista e messiânica..

Passado mais de um mês das restrições impostas pelo Coronavírus temos algumas, novas e impactantes, rotinas estabelecidas. A informática passou a ter uma presença mais forte – com destaque no ambiente doméstico – e trouxe consigo vantagens e desafios.

Neste cenário, apesar de este espaço ser o blog pessoal de um profissional de informática, não irei (hoje) fazer juízo sobre as medidas corporativas, governamentais etc. O objetivo da postagem é chamar atenção para o uso da tecnologia da informação como uma ferramenta, um “meio” para se atingir algum objetivo, e não o contrário.

O exercício é bem simples. Vejamos um exemplo: se o objetivo é me comunicar numa situação de restrição de locomoção, a informática ajuda a conseguir realizá-lo. Ou seja, utilizar-se de um programa de internet para conferência é uma forma/meio e não o objetivo/fim.

É evidente que cada ferramenta tem seu custo, restrição, desvantagem, risco, aprendizado e etc. Saber diferenciar objetivo/fim de meio/ferramenta e que cada um destes tem suas particularidades e caraterísticas é imprescindível. Como em uma receita de bolo é preciso separar o que é ingrediente e o que é forma de preparo dentro do objetivo que é comer o bolo.

Não vou e nem poderia fazer qualquer tipo de observação sobre os objetivos definidos por cada um (pessoas ou empresas). Porém, posso comentar um aspecto técnico sobre o objetivo de alguém que queira se manter informado(a) nos tempos de pandemia: separem INFORMAÇÃO de OPINIÃO!

A diferença básica que é na informação você pode ou não confiar e na opinião você acredita e aceita se quiser. Parecem iguais, mas não são; a informação é baseada na confiabilidade da fonte sobre o fato e a opinião, na crença e aceitação do discurso. Se usarmos essa distinção, qualquer mensagem eletrônica que você receba, mas qualquer uma MESMO, se não tiver fonte, você acredita se quiser. Se tiver uma fonte, você pode confiar ou não – e isso depende dos valores e demais entendimentos de cada um.

Portanto, na relação entre INFORMAÇÃO/OPINIÃO e na diferenciação de objetivo/fim de meio/ferramenta, é preciso aceitar que as plataformas de comunicação e/ou REDES SOCIAIS NÃO SÃO A FONTE (objetivo/fim) DE INFORMAÇÃO, mas sim MEIO/FERRAMENTA de divulgação, quando feita OFICIALMENTE. Se não for feita de forma oficial, não confie e nem acredite, é spam/fakenews/boato/fofoca.

Para entender mais sobre fake News, sugiro o texto “Parece”, mas não é!, que escrevi em 2018. No próximo texto vou falar um pouco sobre segurança e informática nos tempos de pandemia. Fiquem bem e, se possível, dentro de casa.

#trilhazeroconsultoria

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