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#zico faz 70 anos
blogdaer · 1 year
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Zico completa 70 anos
O maior ídolo da história do Flamengo, completa 70 anos
Arthur Antunes Coimbra, ou simplesmente Zico, o maior ídolo da história do Flamengo, completa 70 anos nesta sexta-feira (3). O que mais pode ser dito sobre esse jogador, que em 1981 foi escolhido como o melhor do mundo pelo Diário 16 (jornal da Espanha) e pela revista Guerin Sportivo (Itália), jogando por um time brasileiro? Feito que repetiu em 1983, na ocasião pela World Soccer…
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diariodocarioca · 3 years
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Diferenças entre o craque e o grande ídolo
“Amo o Pelé, mas ele tinha o comportamento do nego submisso, que não contesta. Uma opinião dele relacionada a isso (ditatura) mexeria muito com o país”, dispara Paulo Cézar Caju no recente documentário Pelé (Netflix). O filme de Ben Nicolas e David Tryhorn reconecta o Rei com dilemas que lhe atormentaram as pernas, a cabeça, o coração. Um dos mais incômodos envolve a cobrança por menos condescendência com a ditadura instalada nos anos 60. Assim esperava uma parcela da sociedade, dos colegas, talvez da própria consciência. Pelé contra-ataca:
“Ajudei mais o Brasil com o meu futebol do que muitos políticos que ganham pra fazer isso”. Quem ousaria negar?
Caju invocava no companheiro de tri, tão reverenciado mundo afora, a propriedade transversal dos grandes ídolos. Aqueles cuja maestria transcende a proeminência esportiva e os perímetros profissionais. Por isso até adversários os admiram.
A comparação com Muhamed Ali era inevitável. Ao nocautear a convocação para o Vietnã, em 1966, o pugilista transferiu o prestígio e a popularidade de campeão olímpico à luta humanitária, antirracista, liderada por Malcolm X. A desobediência lhe custou três anos exilado dos ringues. Foram parcialmente compensados pelo reconhecimento da História.
“Palmas para Muhamed Ali. Mas ele sabia que, preso por deserção, não corria o menor risco de ser torturado. O Pelé não tinha essa garantia”, relativiza o jornalista Juca Kfouri. “Ditaduras são ditaduras. Só quem viveu sabe onde arde”, arremata.
A irrefutável ponderação não invalida a diferença entre o craque, a celebridade e o ídolo maior. O grande ídolo, inclinado à eternidade, concentra significados e valores acima do alto rendimento. Carisma, empatia, honestidade. Dele não se cobra santidade ou perfeição, e sim uma estatura moral nas coisas importantes.
Ídolo sem consciência social veste calça curta. Tende a desbotar quando as labaredas da fama adormecem.
Alguém imagina o Zico, o Guga, a Magic Paula, por exemplo, dando uma festa de arromba ou caindo na gandaia com um monte de gente em plena guerra sanitária? Pois é…
Analógico ou digital, o grande ídolo inspira cidadania. Seu senso coletivo não faz lockdown. Contrapõe-se ao isolacionismo que desemboca nos quase três mil mortos diários por Covid.
A responsabilidade caminha ao lado da influência não raramente capaz de mudar o curso de uma cidade, um país, até do mundo. Dela não abdicaram astros do basquete americano, ao boicotarem partidas da NBA em apoio ao movimento antirracista Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
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NBA: atletas aderiram ao Black Lives MatterKeith Johnston / Pixabay/Reprodução
O protesto do ano passado amplificou-se nas mídias sociais de LeBron James. Seus 70 milhões de seguidores rendem ao craque 300 mil dólares por mensagem patrocinada e uma forte ressonância do constante engajamento em causas sociais.
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Já os 8 milhões de seguidores de Gabigol depararam-se com um descompromisso cívico. O flagrante no cassino pouco difere dos assaltos à vida comedidos com perversa naturalidade nas esquinas e nos gabinetes de um Brasil indiferente à tragédia.
Festa clandestina, praia abarrotada, fura-fila nada têm de ocasionais. Reproduzem a sabotagem à lei e ao outro cultivada desde o berço sociocultural.  Naturalizamos a carteirada, o jeitinho.
Deste contexto não destoa nem a derrapada do atacante rubro-negro nem a tentativa da Federação Paulista de migrar o futebol para um vizinho receptivo à obstinação de imunizá-lo da paralisação ordenada pelo governo estadual. Os dois casos – e outros tantos país adentro – juntam-se à epidemia de bolhas pretensamente impermeáveis ao avanço de contaminações, internações e mortes decorrentes do coronavírus.
Além de remédios, oxigênio e leitos, faltam acuidade e sensibilidade para reconhecer a urgência em estancar a propagação do vírus. Sem esforços coordenados e revisões de prioridades, inclusive no setor esportivo, o colapso da saúde seguirá irreversível. O apelo é repetido por onze em cada dez autoridades científicas.
É aí que o grande ídolo se distingue da celebridade. Sobram no esporte, como na arte, na literatura e na cultura, vozes corajosas, sensatas, mobilizadoras. Faróis no breu do descaso. Deles se espera um exemplo, uma palavra, uma chacoalhada, um condão que ilumine a virada de jogo. PC Caju sabe bem disso.
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Decisivos e redentores
Hoje os nossos ídolos mais decisivos vivem o paradoxo do anonimato. Batalham dia a dia contra a praga invisível e outras piores, recicladas nas perversidades e contradições humanas. Encaram a exaustão, o medo, as perdas de vidas e medicamentos, a desarticulação político-administrativa, a desinformação. Redentores, carregam o país nas costas.
Esses profissionais de saúde seguram as pontas não só na linha de frente contra o coronavírus. Fazem a diferença também na prevenção das comorbidades, determinantes ao agravamento da Covid-19, e na reabilitação dessa doença cujas sequelas têm queimado as pestanas da comunidade médica.
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Alexandre Carauta é doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, especialista em Administração Esportiva, formado também em Educação Física.
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franciscomoraes2 · 4 years
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Uh Maraca é nosso!!! Há 70 anos atrás era inaugurado o maior palco do Futebol Brasileiro! - Palco do Milésimo Gol do Pelé - Palco de uma das maiores derrotas do Futebol Brasileiro (Final da Copa de 1950) - Palco dos dribles desconcertantes do Garrincha - Palco Maior da Melhor Geração de Jogadores de um Time (Flamengo de Zico, Junior, Leandro e Cia) - Palco do Ouro Olímpico Brasileiro no Futebol. O Estádio Jornalista Mario Filho, o nosso Maracanã, está na memória afetiva de todo Carioca! Além de ser palco de jogos memoráveis, também era palco da Chegada do Papai Noel no Rio de Janeiro por anos. Já foi palco de grandes shows, inclusive da 2° edição do Rock in Rio. Nos anos 70, 80 e início do anos 90 também era usado para realização de concursos públicos e vestibulares. São tantas lembranças e emoções vividas nesse estádio (tanto dentro como fora dele) que faz ele ter um lugar cativo no coração de cada Carioca! Parabéns Maracanã pelos seus 70 anos. #Maracanã70Anos #UhMaracaÉNosso (em Maracanã, Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/CBeGmJwn0aq/?igshid=i911t4xf8kn2
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pedrocordier · 4 years
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Dia 27 de março, meu pai ( @PedroRamalhoPoeta ) completa mais um ano de vida! . Lembro, como se fosse hoje, da gente brincando com Bob, em São Paulo, torcendo pela Seleção de Sócrates, Zico e Falcão na Copa de 82, jogando bola no parque da cidade, em Salvador... . Lembro de cada café, de cada conversa, de cada conselho, de cada abraço... . São muitas lembranças... . Momentos que curtimos, juntos, em todas as fases das nossas vidas... . Hoje, tenho 48 e amanhã, meu querido, meu velho, meu amigo, estará com 70 anos... . O tempo de vida, esse bem tão precioso que nos foi dado, está passando... . Cada ano, mês, semana, dia, minuto, segundo que passa, não volta mais... . . Por isso, convido vocês a dar uma pausa e refletir sobre as cinco frases do meu amigo e saudoso professor @Saja1832, que faleceu ano passado: . 1. “O QUE ESTOU FAZENDO COM MINHA ÚNICA VIDA?" . 2. "O QUE ESTOU FAZENDO COM A ÚNICA VIDA DAS PESSOAS QUE PASSAM PELA MINHA ÚNICA VIDA?" . 3. "O QUE É QUE EU ESTOU DEIXANDO QUE OS OUTROS FAÇAM DA MINHA VIDA?" . 4. "POR QUE EU NÃO CONSIGO ABRIR MÃO DAQUILO QUE ME FAZ SOFRER?" . 5. "SERÁ QUE EXISTE VIDA ANTES DA MORTE?" . . . ( Te amo, pai!! Que o Bom e Maravilhoso Deus continue abençoando sua vida com muita Saúde, Luz, Paz e Amor... 🙏🏼❤️✨💎 ) . . . ... #Reflexão #Saja #Professor #Aniversário #Pai #Poeta #PedroRamalho #Vida #Lembranças #Homenagem #Amor #FelizAniversário #HappyBirthday #Filosofia #Poesia #VidaLonga ... . https://www.instagram.com/p/B9DR5sbAigR/?igshid=y7vfuox2i54g
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opiniaodehm · 4 years
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Escola Barcelona
Essa semana fui buscar um texto que havia escrito no meu Evernotes e encontrei lá no final dois textos que havia escrito sobre o Barcelona. Esse abaixo eu escrevi em 2011 após o Barcelona conquistar a Liga dos Campeões e o outro em Maio de 2012 que irei publicar no próximo post.
Os textos são os originais escritos na época sem correções, então peço desculpas por erros e concordâncias, pois não quis revisar.
A imprensa em geral e principalmente a brasileira vem atribuindo o sucesso do Barcelona ao trabalho nas categorias de base nas Canteras de La Masia que sempre revela grandes jogadores e onde a filosofia de jogo da equipe principal é a mesma praticada em todas as categorias de base. Concordo em parte e tenho dito isto aos meus amigos. Eu vejo como resultado de um bom trabalho na base aliado a muita sorte. Isso mesmo. Sorte!
Sorte em reunir em uma mesma equipe duas gerações seguidas de grandes jogadores em posições diferentes e contratavam pontualmente para aquelas que não podiam suprir com jogadores da base. São acontecimentos que ocorrem de tempos em tempos. 
Foi assim com o Santos de Pelé, Coutinho, Pepe, Zito e que vieram depois Clodoaldo e Edu, que ganhou praticamente tudo até 1968. Com o Cruzeiro de 1966 que conseguiu manter a base por cinco anos com Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e depois Zé Carlos, o Botafogo de 1967 e 1968 com Jairzinho, Roberto e a chegada de Rogerio, Paulo Cesar Caju e Carlos Roberto, o Inter de 1975 e 1976 com Falcão, Carpegiani, Valdomiro e depois Batista e o Flamengo de 1978 a 1983 ao reunir no mesmo time a geração de Zico, Junior, Mozer com a geração seguinte de Leandro, Rondineli, Andrade, Adilio e Tita. Tivemos grandes times anteriores a esses que mencionei acima, mas não sei dizer se a maioria do time era formada na base. 
Esta equipe do Barcelona que vem dominando e encantando a todos nos últimos cinco anos é como podemos chamar de estar na hora certa e no lugar certo. A união no mesmo time da geração de Valdez, Puyol, Xavi e Iniesta campeã em 2005/2006 da Liga dos Campeões com a geração de Piqué, Busquet, Fábregas, Pedro e ... Messi. Pronto! Assim foi formado este time fantástico, com nove jogadores da base e campeão da Liga dos Campeões da temporada 2008/2009 reforçados de Daniel Alves, Abidal, Henry e Eto'o. 
O time campeão da temporada 2010/2011 teve somente duas mudanças, com Pedro e David Villa (comprado) nos lugares de Henry e Eto'o. Jogadores técnicos que raramente erram passes e com isso sendo possível praticar o famoso tic-tac que envolve os adversários com uma posse de bola acima de 70%.  Trabalho bem feito na base mas para mim com uma mistura de sorte e coincidências.
Todos os times que citei lá emcima tinham como característica o toque de bola para envolver os adversários. Na época não havia o registro da posse de bola, mas garanto que todos tinham percentual superior a 60% em seus jogos.
Vale lembrar que estes clubes jamais voltaram a revelar uma geração de grandes jogadores que permitisse formar uma equipe vencedora por um longo período, como faziam em suas épocas. O Santos conseguiu 20 anos depois revelar Juari, Pita e João Paulo. Passaram-se novamente mais 20 anos para surgirem Diego, Robinho e Elano e quase 10 anos para surgirem Neymar, Ganso e Elano.
O Flamengo sempre teve como lema "craque o Flamengo faz em casa", mas levou quase quinze anos para revelar em 1992 uma nova geração com Marcelinho, Djalminha, Nélio, Paulo Nunes e Junior Baiano. Depois disso não lembro de outra geração do Flamengo, apesar da diretoria e imprensa tentarem alçar diversos jogadores a status de craque. Quais foram as grandes revelações de Cruzeiro, Botafogo e Internacional de lá para cá nos últimos 20 anos? Vamos apontar uns dois ou três, mas geração!!!
É claro que a partir dos anos 80 nossos grandes jogadores passaram a ir para a Europa e a partir de 2000 as jovens revelações passaram a sair antes de completar 20 anos e com isso impossibilitando a retenção no time para a chegada de uma nova geração. Mas se analisarmos friamente veremos que neste período as revelações de jogadores acima da média surgiram em clubes diferentes. Podemos citar alguns como Romário no Vasco, Bebeto no Flamengo, Ronaldo no Cruzeiro, Kaká no São Paulo, Ronaldinho Gaúcho no Grêmio e mais uns cinco ou seis. 
Há muito tempo não temos um time espetacular que domine por mais de dois anos com a maioria dos jogadores vinda da base.
Apesar do Barcelona dominar o cenário mundial com este futebol fantástico, hoje olho para o banco e da base vejo somente Thiago Alcantara em condições de vir a ser titular da equipe. Não vejo outros jogadores da base com qualidade para serem titulares em um futuro próximo. Puyol está perto do fim da carreira e o tempo está passando para Xavi e Iniesta, responsáveis pelo tic tac até a bola chegar ao genial Messi.
Quero ver esta Escola Barcelona daqui a três anos com a inevitável aposentadoria ou a queda de rendimento destes jogadores e de outros como Busquet, Daniel Alves, Abidal, etc. A queda de rendimento com o passar dos anos é inevitável. 
Será que La Masia vai continuar revelando jogadores no mesmo nível dos citados acima e com isso manter a filosofia de jogo do tic-tac permitindo continuar conquistando títulos ou a fonte está secando e realmente foi sorte reunir estas duas gerações?  Posso estar errado e só o tempo dirá! Vamos aguardar!
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Dia dos Pais: 5 roteiros de viagem para fazer com o seu
Cada pai tem seu jeito: uns são mais brincalhões, outros mais bravos, tem pai que é mãe, tem mãe que é pai. Seja como for, existe uma viagem ideal para cada tipo.
Para quem está pensando em dar um presente diferente de Dia dos Pais e fazer uma viagem com o velho, o buscador de voos Viajala.com.br separou uma lista de lugares que são a cara da data.
Pai aventureiro: Jalapão
A região do Jalapão, no Tocantins, é um conjunto de cinco áreas de conservação, incluindo um parque estadual. Ao todo, são 34 mil km² com cachoeiras cristalinas, piscinas naturais, chapadões e dunas alaranjadas de até 40 metros de altura. Apesar da beleza exuberante, o local ainda não é muito visitado, principalmente porque é de difícil acesso.
A forma mais fácil e rápida de começar a viagem é pela capital Palmas. A maioria das estradas não são asfaltadas e para passear por lá, o ideal é usar um carro 4×4. De lá, são cerca de 195 km de estradas asfaltadas levam até Ponte Alta do Tocantins, a principal porta de entrada para o Jalapão.
Existem duas estações climáticas no Jalapão: a seca e a chuvosa. O melhor período para visitar é na seca, que vai de maio a setembro e pega bem o Dia dos Pais!
Pai urbano: Curitiba
Apesar de ser apenas a oitava maior cidade do Brasil, Curitiba é sempre uma opção para quem adora um ambiente urbano. O município já ganhou várias vezes como a melhor qualidade de vida do país e é referência em transporte público e privado. Dá para conhecer os principais pontos turísticos da cidade usando uma linha de ônibus especial, que circula a cada meia hora e percorre aproximadamente 45 km em parques, museus, monumentos e outros pontos de interesse. O bilhete custa R$ 50.
O Viajala lembra que essa opção agrada também aos pais que amam natureza: além de ser cheia de parques e verde, Curitiba é o ponto de partida para o belo passeio de trem até Morretes, cidade histórica, cortando a Mata Atlântica.
Pai praieiro: Itacaré
Itacaré é uma cidade localizada na costa do cacau na Bahia. É um lugar lindo, rodeado pelo mar, que atrai muitos surfistas. A praia do Pontal, uma das mais famosas, é acessível apenas por barco e é onde estão melhores ondas. Outras opções são as praias urbanas com estruturas de barracas, lojas e restaurantes.
A região é principal produtora de cacau no Brasil. Por lá, a pedida é experimentar seus derivados, como o doce, caipirinhas e sucos, que em nada lembram o gosto do chocolate.
O aeroporto mais perto de Itacaré fica em Ilhéus, a 70 km, e recebe voos saindo de São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e Salvador. O clima em Itacaré é tropical e as temperaturas variam entre 25 e 30 graus. Faz sol o ano todo, mas entre maio e agosto as chuvas são um pouco mais frequentes.
Pai futeboleiro: Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro tem muitos atrativos: praia, floresta, bons restaurantes… Mas, para quem é fã de futebol, o que importa mesmo é o Maracanã. O estádio foi o cenário de importantes fatos do futebol mundial, como o milésimo gol do Rei Pelé, em 1969, além de ter recebido duas Copas do Mundo e Olimpíadas.
O Tour pelo estádio é uma das atrações mais procuradas pelos turistas que passam pelo Rio. O passeio, que dura em média 40 minutos, possibilita que o visitante conheça os bastidores do Maracanã: vestiários, decorados com camisas de clubes que disputam o Campeonato Brasileiro da Série A, sala de aquecimento dos jogadores e de coletiva de imprensa, e a beira do gramado, quando os participantes podem inclusive sentar em um dos bancos de reservas. Entre os objetos expostos estão uma camisa 7 do Brasil usada por Mané Garrincha na Copa de 62; a bola e rede do jogo do milésimo gol do Pelé; e peças cedidas pelo maior artilheiro da história do Maracanã, Zico.
Os passeios ocorrem todos os dias entre 9 e 16h30 e os ingressos custam a partir de R$ R$ 27,50.
Pai comilão: Tiradentes
Quem já foi a Minas Gerais ou mesmo a um restaurante típico sabe que, quando se fala de comida, os mineiros não brincam em serviço. Talvez a cidade que leva esse costume mais a sério seja Tiradentes. O município com população de pouco mais de 83 mil habitantes tem um festival dedicado à boa mesa. O Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, que já está na sua 22 edição, reúne grandes chefs mineiros e é o maior festival de comida brasileira.
O festival costuma ocorrer entre os meses de agosto e setembro –  porém, quem procura comida boa vai encontrar opções em Tiradentes durante todo o ano, já que o que não faltam na cidade são bons restaurantes.
Tiradentes fica a 191 km de Belo Horizonte, então, muita gente chega pela capital mineira e aluga um carro ou pega um ônibus até São João Del Rei, que fica a cerca de 20 km da cidadezinha.
Veja também: Site tem opções de viagens curtas para o Dia dos Pais
Dia dos Pais: 5 roteiros de viagem para fazer com o seupublicado primeiro em como se vestir bem
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brasilafricano · 5 years
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África Brasil, Jorge Ben - CRÍTICA
“África Brasil” é o nome perfeito para definir o que é o álbum de Jorge Ben Jor. O instrumental de todas as músicas do álbum nos remete, ao mesmo tempo, uma brasilidade e uma africanidade, pois Ben Jor utilizou de instrumentos que foram desenvolvidos pela matriz africana brasileira para compor a musicalidade de seu trabalho. Além disso, a guitarra elétrica presente em algumas faixas do álbum remete à música negra estadunidense que, acredito eu, foi utilizada pelo cantor com a intenção de um reconhecimento internacional, que de fato houve. Apesar de belas composições as quais decorrerei em breve, o ponto alto do álbum é essa deliciosa mistura de gêneros que resultou em ritmos dançantes, envolventes e extremamente afro-brasileiros.
É importante lembrar que na época de lançamento do álbum, anos 70, o Brasil vivia a triste e censurável época da Ditadura Militar. Sendo assim, não é esperado que haja músicas com explícitas críticas sociais, ao contrário do álbum Sobrevivendo no Inferno, dos Racionais MC’s, em que farei a crítica no próximo post. Ao invés disso, Jorge Ben Jor mostra sua identidade negra através de muitas referências à cultura e história africana-brasileira. Em “África Brasil (Zumbi)”, o cantor faz uma grande homenagem ao Zumbi dos Palmares, o líder quilombola brasileiro. Em “Cavaleiro Do Cavalo Imaculado”, chama São Jorge de “príncipe de toda a África”. Em “Xica da Silva”, fala sobre a histórica Chica da Silva, nascida da união de uma escrava com um português, que, não alforriada pelo pai, foi vendida como escrava para o médico João Fernandes que, ao se apaixonarem, alforriou Chica da Silva, fazendo ela viver como uma senhora rica e importante daqueles tempos. Essa música pode ser vista, também, como uma forma de falar sobre mulheres negras ricas que, mesmo tendo dinheiro, ainda passam pelo racismo. Também identifiquei uma crítica na música “O Plebeu”, em que conta a história de um casal que seria feliz se ele, o homem deste casal, não fosse pobre. Numa suave e romântica melodia, é mostrado que a desigualdade social interfere nas relações pessoais.
Em seu álbum é perceptível o gosto que Jorge Ben Jor possui pelo futebol, esporte extremamente afro-brasileiro. Em “Camisa 10 Da Gávea” homenageia Zico, memorável jogador brasileiro do Flamengo. Em “Ponta de Lança Africano” é contada a história de um jogador de futebol africano chamado Umbabarauma. E na música “Meus Filhos, Meu Tesouro”, entrando no foco deste blog, o menino Arthur Miró quer ser jogador de futebol. Se no atual Brasil, mesmo com cotas e afins, as oportunidades de futuro para um garoto negro e pobre já são escassas, nos anos 70 a situação era mais agravante. A visão de senso comum era que esse garoto só possuiria dois destinos: ou se tornaria jogar de futebol, ou bandido. Sendo assim, era muito comum (e ainda é) que o sonho de garotos negros de periferia fosse esse, inclusive era o sonho de Jorge Ben Jor em sua infância.
A música que mais chamou minha atenção foi “A História de Jorge”, me trazendo a sensação de uma criança esperançosa, onde qualquer sonho pode se tornar realidade. Mas minha recomendação é de todo o álbum África Brasil, que apresenta uma afro-brasilidade alegre, colorida, cultural e dançante.
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edepoimentos-blog · 6 years
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estimulante sexual
Página Não Encontrada
Que diversos homens sofrem de ejaculação antecipado, você já sabe. Eles estudaram 89 homens que continuamente sofreram e não conseguem manual super dotadomanual super dotado funcionamacho man evitar a ejaculação adiantado e mais um grupo de controle com 92 homens que conseguiam conceder seu tempo As parceiras dos voluntários mediram tempo que seus companheiros agüentavam com cronômetros.Existem variadas técnicas terapêuticas, nomeadamente no plaino da psicoterapia, com diferentes níveis de eficácia.
Entre as causas psicológicas estão sentimento de não corresponder aos anseios da parceira, pressão social e midiática imposta aos homens para sustentar a subida performance em todos e cada um dos aspectos da vida, especialmente nas relações sexuais, depressão, timidez e inibição, homossexualidade reprimida, histórico de traumas ou violência sexual, subtracção do desejo de um ou 2 dos parceiros, rotina, desgaste, traições, etc.
Ame, ame intensamente, e quando perceber, estará muito mas felizes e realizados juntos e a ejaculação antecipado vai passar a ser somente uma página virada na vida do par. A ejaculação adiantado é problema sexual mas geral do que se deparam os homens com menos de 40 anos.
Todo casal que almeja ter um filho sabe que primeiro passo para conseguir engravidar http://www.bbc.co.uk/search?q=Ministério da Saúde é aumentar a frequência das relações sexuais. Nos adolescentes ela aparece por diversos motivos, como impaciência, inexperiência, nervosismo e até por desvantagens de stress.
Para isso são usadas técnicas com finalidade de paciente aprenda a menear as questões que podem ser causadoras da Ejaculação Adiantado, como estresse e ansiedade e, a gretar daí, se cria uma rotina dissemelhante para superar problema.E assim que estrear Método você vai descobrir Max Power funciona COMO EVITAR EJACULAÇÃO PRECOCE NATURALMENTE eu te garanto que vai poder escolhe a hora que quer ejacular fácil desta forma você escolhe seu tempo você simplesmente faz que quiser a hora que quiser podendo segurar a ejaculação por mas tempo.objecto ainda é tabu.
Para responder essas e outras duvidas Instituto Lado a Lado pela Vida, instituidor e realizador da maior campanha vernáculo de saúde do homem, Novembro Azul, encomendou uma pesquisa sobre tema para a Rei Associates. Existem diversas técnicas para melhorar a circulação sanguínea nas áreas do pênis que, quando combinadas, resultam em ereções muito mas duras, uma maior capacidade de sustentar ereções para ereções mas longas e mas frequentes.
Desta vez, foram as duvidas do público que se destacaram, divertindo singularmente Neymar e Whindersson Nunes, quando os temas sexo tântrico e ejaculação extemporâneo surgiram. A ejaculação extemporâneo não é uma doença e um tratamento dr. é raramente indicado.
Um estudo realizado por Araújo e Leitão (2005), no município de Fortaleza, descobriu que os homens portadores de doenças sexualmente transmissíveis possuem maior complexidade na interação com serviço de atenção primária, uma vez que sistema de saúde brasílico não apresenta organização estrutural para ajuda a esses pacientes.
Noz-moscada: um estudo indiano mostrou que extrato de noz-moscada é estimulante de células nervosas e da circulação, ajudando a aumentar libido sexual. A FDA (escritório americana fiscalizadora de remédios) aprovou novo remédio em 27 de março de 1998, tornando-se uma revolução no tratamento da disfunção.
Power Red
Ficheiros Como Olhar Ejaculaçao Antecipado Os exercícios para evitar a ejaculação antecipado são método mais eficiente, segura e saudável de manter uma relação satisfatória com seu parceiro. Isso já vai auxiliar a você perder peso mais rápido, conforme os depoimentos dos participantes do programa do Dr. Rodolfo Aurélio nessa primeira semana a média de peso perdido é de 5 kilos. Problemas psicológicos, como insegurança com desempenho sexual e ansiedade, podem desencadear a disfunção erétil.
Quando falamos em complicações sexuais masculinos os primordiais são ejaculação adiantado e insuficiência sexual (disfunção erétil), são esses os que mas afligem os homens e afetam sua masculinidade que pode causar entre outros problemas a depressão, particularmente naqueles que não possui facilidade de procurar tratamento ou ajuda médica.
Esse painel deve existir desde início da vida sexual do homem ou — no caso dos que desenvolvem a EP secundária — depois algum traumatismo ou impecilho de saúde, os sintomas devem estar acontecendo há quando menos 6 meses. A hipertensão arterial pode intervir a disfunção erétil, pois pode dificultar fluxo de sangue para pênis, consentindo a ereção.
A partir de extensores penianos sofisticados e equipados com infravermelho que ativa a circulação do sangue vendido a incríveis R$1.800,00 a anéis penianos com vibro de R$7,99.Faça os exercícios uma vez por dia para conseguir melhores resultados. Os sintomas e tratamento são diagnosticados pelo médico, tudo isso é possível se os pacientes forem detrás de cuidar entrave que consiste em ejaculação adiantado.
A ejaculação antecipado é conhecida como ato de ejacular antes do previsto, um impecilho comum e que afeta diversos homens, em qualquer estágio de suas vidas. Como lidar a ejaculação precoce de maneira natural em 1 semana. Atrás de uma selecção segura e funcional os atores passaram a utilizar método de Aumento Peniano Organico reclamações Um dado curioso é que unicamente 2% dos homens do planeta têm efetivamente um pênis pequeno, ou melhor, menos de 10cm quanto ereto.
Quando um homem é diagnosticado com qualquer tipo de disfunção sexual , geralmente este é levado a perguntar um cardiologista e, certamente, irá apresentar algum entrave coronário. Porque da mesma maneira que no caso da disfunção erétil, essa é uma situação bastante delicada e gera muita ansiedade nos homens.
Geralmente, estes exercícios devem ser feitos com pênis flácido ou semi-rígido, mas deve-se evitar fazer os exercícios com pênis erecto, visto que pode causar danos no corpo do órgão sexual. Viagra 50mg Com 2 Comprimidos Revestidos na Drogaria Liviero. Pô, sítio xytomaxbrasil diga que com seis meses de uso pênis estaca quase 100% maior!
Parceiro do Instituto Lado a Lado nas campanhas de alerta à saúde masculina, Zico fala de como varão morre mais cedo que as mulheres e da relevância de se cuidar para mudar esse cenário. Afetando mas de 50% dos homens acima dos 50 anos, a disfunção possui grande conexão com a andropausa, hoje chamada de Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (Daem).
Em um estudo dos efeitos hemodinâmicos de uma ração exclusivamente oral de 100mg de sildenafila, em 14 pacientes com doença arterial coronária (DAC) grave (ao menos uma artéria coronária com estenose > 70%), a pressão sanguínea média sistólica e diastólica, no repouso, diminuiu 7% e 6%, respectivamente, comparada à risco de apoio.
youtube
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futelidades · 7 years
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Pelé e Maradona - os maiores personagens do futebol
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Sempre que surge um grande jogador, que começa a se destacar com lances e proezas que o diferencia dos demais, é inevitável, começam as especulações sobre seu lugar junto aos grandes nomes da história do futebol. Messi é melhor que Maradona? Quem foi melhor, Ronaldo ou Romário? E o Zico? E o Cruijff (ou Cruyff, se você preferir)? E o Zidane? Quais são os melhores de todos os tempos? A lista só aumenta com cada Neymar que surge. Nada mais natural e saudável, o futebol tem essa faceta de mexer com nosso imaginário, e faz parte do prazer do futebol essa narrativa individual que cada torcedor faz ao construir sua hierarquia de grandes craques.
Não é fácil comparar jogadores. Principalmente de épocas e condições distintas, sendo cada craque moldado pela natureza das necessidades que os cercam, fazendo com que qualidades específicas de cada um se desenvolva em maior e menor grau. Ou seja, um jogador dos anos 50 teve um aprendizado e estímulos para dominar qualidades específicas diferentes de um jogador da mesma posição dos anos 90. As diferenças de nível de profissionalismo dos times e campeonatos, a qualidade técnica média dos jogadores, a medicina esportiva, quantidade de jogos, preparação física, tudo é variável e coloca sempre em cheque uma comparação justa possível. Como seria o Messi jogando no futebol arte cadenciado dos anos 60? Não seria. O Messi que vemos hoje desfilando sua categoria é um produto direto do zeitgeist do futebol dos anos 2000, a maneira como ele pensa, executa, entende o futebol não existia no passado, logo o Messi que vemos hoje também não caberia. Seria um grande craque? Muito provavelmente, mas um jogador bem diferente, que jogaria como os demais craques da época, dentro do que era a filosofia do esporte daquele tempo.
Se essas variáveis todas, que não são poucas, geram um matemática quase impossível de equacionar, como fazer uma lista dos maiores jogadores de todos os tempos? Como definir quem foi o número 1? Que critérios levamos em conta quando cravamos de forma tão contundente que esse ou aquele é o melhor? O que muitos tentam fazer é traçar uma linha de qualidades específicas, ou seja, qual o jogador mais completo. Embora podemos sim, correlacionar os talentos de jogadores distintos, e de épocas distintas, a tarefa é complicada. Como dizer que o Garrincha dribla melhor ou pior que o Ronaldinho Gaúcho? Tecnicamente, como dizer se o Zizinho armava melhor que o Platini? Os jogadores da elite histórica do futebol são todos muito talentosos, dominam a arte de jogar bola, são todos excelentes. Alguns chutam com as duas, outros são bons de cabeça, alguns sabem marcar e atacar, alguns sabem armar e finalizar, mas num senso geral, todos são, no conjunto da obra, do mesmo nível e poderiam executar várias funções no time. Dadas as diferenças de alguma habilidade específica que um tem e o outro não, o resultado no final acaba sendo semelhante e os grandes craques são sempre decisivos. Pergunte a algum torcedor do Napoli se ele sentia falta do Maradona não ter a perna direita. Pergunte ao botafoguense dos anos 50 e 60 se ele sentia necessidade de um Garrincha mais artilheiro. Ou ao torcedor brasileiro de 94, de um Romário que participasse mais na marcação. Enfim, a análise técnica do conjunto das qualidades individuais, quando falamos do melhores de todos os tempos, é um critério que não elucida totalmente e tão pouco coloca um ponto final na comparação entre eles. É o que nos faz diferenciar os bons dos grandes, mas não os grandes entre si. Todos eram, dentro de suas características, os destaques individuais que fizeram ou ainda fazem a diferença em seus clubes e seleções.
Novamente, temos um impasse para eleger o melhor. Ainda assim, cada um tem seus eleitos. Cada um tem sua lista e sempre com algum nome no topo. “Esse foi o melhor de todos os tempos, igual a ele nunca vi”, alguém diz. Como se faz essa conta? Como alguém conclui que tal jogador foi o maior craque de todos os tempos? Aqui vai minha teoria.
O Futebol é feito de personagens. O critério definitivo que te faz eleger um melhor dentre tantos melhores é a biografia que esse personagem escreveu e o quanto ela toca sua imaginação. O futebol tem esse poder. Ele nos emociona e nos envolve porque atua nos símbolos e valores que alimentam nossa imaginação. Números e estatísticas são, dentro desse contexto, aspectos frios e quase que irrelevantes diante do real valor do grande craque: a capacidade de nos hipnotizar e criar no nosso imaginário uma narrativa heróica que invoca êxtase nas vitórias e amargura nas derrotas. Ele te transporta pra dentro do campo, quando cria uma jogada, faz um gol. Pouco importa quantos gols esse ou aquele fez, o que importa é como ele fez, o contexto em que fez e o quanto isso impactou as pessoas, o que representou para uma torcida, para um povo. É essa mitologia que um grande craque consegue construir quando brilha nos gramados na hora certa, no lugar certo, e que o coloca num patamar acima dos demais. Essa é a linha divisória entre ser grande e ser o melhor.
Pelé e Maradona - Os mitos.
Dentro desta linha de raciocínio, acredito que esses são os dois maiores personagens da história do futebol mundial. Alguns chegaram próximos mas nenhum jogador criou dentro de sua trajetória, biografia mais rica e mitológica do que Pelé e Maradona. Ok, quem sou eu para bater esse martelo, certo? Obviamente, sendo brasileiro sou suspeito para falar de Pelé e posso estar colocando o Maradona no mesmo patamar para tentar parecer imparcial. De fato, não existe análise que não se espreme pelo olhar do observador. No fim das contas, é só uma teoria e está sujeita a falhas e subjetividades do autor. Mas deixe elaborar minha tese e defender minhas ilustres escolhas.
Primeiro, Pelé. O Rei tem uma trajetória impecável. Suas exibições, títulos e números com o Santos e a Seleção Brasileira são impressionantes, assim como o sucesso internacional que alcançou ainda quando jogava. Pelé é talvez a primeira super celebridade do esporte. Uma guerra foi pausada para que os soldados pudessem ve-lo jogar. Em 66 na Inglaterra, os Beatles queriam ir a um treino da seleção para ver Pelé. A copa de 70 foi a primeira a ser televisionada para o mundo e todos assistiram ao vivo suas exibições. Seus gols e lances históricos, a adoração da torcida mexicana o carregando nos braços após o título em cima da Itália. São imagens que ilustraram e deram contornos finais para o mito Pelé. Sua carreira é, do início ao fim, um irretocável roteiro de cinema. Ele personifica o herói perfeito. É o atleta do século. O jogador mais completo que aliava velocidade, técnica, força física, inteligência, habilidade, finalização. Não tem defeitos, tudo no mito de Pelé remete à perfeição. Ele representou o ideal máximo da excelência no esporte. Do seu surgimento até sua aposentadoria, ninguém duvida: Pelé é o Rei do futebol.
Se Pelé é a divindade dentro do campo, Maradona é o que melhor retratou nossa condição humana. Se Pelé era perfeito, virtuoso, o herói ideal, Maradona é uma tragédia grega encenada nos gramados, com as grandezas e fraquezas da alma. Menino pobre da periferia de Buenos Aires, com toda a carga dramática que isso implica, tem uma carreira cheia de altos e baixos, de momentos de glória e frustração, de raiva e alegria. Ninguém foi mais intenso num campo de futebol do que Maradona. Sua mitologia não nasce da excelência e perfeição que emanavam de Pelé cada vez que entrava em campo, mas foi forjada a ferro e fogo na sua luta árdua para vencer. Sua narrativa não é a do herói imponente, mas a do anti-herói sempre em busca de redenção. É um latino-americano de corpo e alma. Sua biografia tem o ponto mais alto na copa de 86. Além do título da Argentina em que Maradona foi, de longe, o melhor jogador, existe a partida contra a Inglaterra. Seus 2 gols no jogo lavam a alma dos argentinos, que havia sido ferida em seu orgulho pela mesma Inglaterra com o saldo negativo na Guerra das Malvinas. O gol de mão, ou “a mão de Deus”, como ficou conhecido, era um golpe, um soco de um povo inteiro contra o opressor. Sua simbologia se amplia se observarmos as questões históricas entre o colonizador europeu e o colonizado latino-americano e todo o sentimento de séculos dessas relações mal resolvidas de uma cultura subjulgada. O que era para ser uma infração, um gol de mão, se transforma em justiça para o oprimido dentro deste contexto. É simbólico, é emblemático, não é pouca coisa. O segundo gol, em que pega a bola no meio de campo, gira no marcador e sai driblando em velocidade e só pára dentro do gol, é o mais antológico das copas. A obra de um gênio, resgatando consigo o brio de um povo. O resultado dessa partida mágica transforma Maradona de um talentoso porém questionado jogador em um herói nacional, um mito. Mas, humano que é, Maradona se esfarela em dramas pessoais, envolvimento com drogas e suspensões desportivas, nos lembrando que até mesmo os gênios são de carne e osso. Essa contradição de Maradona, que nos faz vibrar e nos decepcionar com o protagonista, é o que cria nele um personagem tão carismático e interessante. Uma personalidade forte, que carrega as dores da origem humilde, sempre em conflito, sempre rebelde. Você ama odia-lo e odeia ama-lo.
Esses dois personagens se complementam. A soma de ambos cria no imaginário do torcedor o enredo final da obra de ficção/realidade que chamamos de futebol. Seja na virtuosidade de Pelé, ou na superação de Maradona, a totalidade da natureza humana está contemplada na história desse dois mitos, sua rica gama de conflitos e aspirações. Pode até ser que exista ou existirão jogadores que, tecnicamente, alcancem o mesmo nível desses dois craques, mas construir uma biografia tão icônica e significativa será algo muito, muito difícil de se igualar.
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diariodocarioca · 3 years
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Diferenças que separam o craque do ídolo
“Amo o Pelé, mas ele tinha o comportamento do nego submisso, que não contesta. Uma opinião dele relacionada a isso (ditatura) mexeria muito com o país”, dispara Paulo Cézar Caju no recente documentário Pelé (Netflix). O filme de Ben Nicolas e David Tryhorn reconecta o Rei com dilemas que lhe atormentaram as pernas, a cabeça, o coração. Um dos mais incômodos envolve a cobrança por menos condescendência com a ditadura instalada nos anos 60. Assim esperava uma parcela da sociedade, dos colegas, talvez da própria consciência. Pelé contra-ataca:
“Ajudei mais o Brasil com o meu futebol do que muitos políticos que ganham pra fazer isso”. Quem ousaria negar?
Caju invocava no companheiro de tri, tão reverenciado mundo afora, a propriedade transversal dos grandes ídolos. Aqueles cuja maestria transcende a proeminência esportiva e os perímetros profissionais. Por isso até adversários os admiram.
A comparação com Muhamed Ali era inevitável. Ao nocautear a convocação para o Vietnã, em 1966, o pugilista transferiu o prestígio e a popularidade de campeão olímpico à luta humanitária, antirracista, liderada por Malcolm X. A desobediência lhe custou três anos exilado dos ringues. Foram parcialmente compensados pelo reconhecimento da História.
“Palmas para Muhamed Ali. Mas ele sabia que, preso por deserção, não corria o menor risco de ser torturado. O Pelé não tinha essa garantia”, relativiza o jornalista Juca Kfouri. “Ditaduras são ditaduras. Só quem viveu sabe onde arde”, arremata.
A irrefutável ponderação não invalida a diferença entre o craque, a celebridade e o ídolo. O grande ídolo, inclinado à eternidade, concentra significados e valores acima do alto rendimento. Carisma, empatia, honestidade. Dele não se cobra santidade ou perfeição, e sim uma estatura moral nas coisas importantes.
Ídolo sem consciência social é paraguaio. Vira cinza quando as labaredas da fama adormecem.
Alguém imagina o Zico, o Guga, a Magic Paula, por exemplo, dando uma festa de arromba ou caindo na gandaia com um monte de gente em plena guerra sanitária? Pois é…
Analógico ou digital, ídolo inspira cidadania. Seu senso coletivo não faz lockdown. Contrapõe-se ao isolacionismo que desemboca nos quase três mil mortos diários por Covid.
A responsabilidade caminha ao lado da influência não raramente capaz de mudar o curso de uma cidade, um país, até do mundo. Dela não abdicaram astros do basquete americano, ao boicotarem partidas da NBA em apoio ao movimento antirracista Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
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NBA: atletas aderiram ao Black Lives MatterKeith Johnston / Pixabay/Reprodução
O protesto do ano passado amplificou-se nas mídias sociais de LeBron James. Seus 70 milhões de seguidores rendem ao craque 300 mil dólares por mensagem patrocinada e uma forte ressonância do constante engajamento em causas sociais.
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Já os 8 milhões de seguidores de Gabigol depararam-se com um descompromisso cívico. O flagrante no cassino pouco difere dos assaltos à vida comedidos com perversa naturalidade nas esquinas e nos gabinetes de um Brasil indiferente à tragédia.
Festa clandestina, praia abarrotada, fura-fila nada têm de ocasionais. Reproduzem a sabotagem à lei e ao outro cultivada desde o berço sociocultural.  Naturalizamos a carteirada, o jeitinho.
Deste contexto não destoa nem a derrapada do atacante rubro-negro nem a tentativa da Federação Paulista de migrar o futebol para um vizinho receptivo à obstinação de imunizá-lo da paralisação ordenada pelo governo estadual. Os dois casos – e outros tantos país adentro – juntam-se à epidemia de bolhas pretensamente impermeáveis ao avanço de contaminações, internações e mortes decorrentes do coronavírus.
Além de insumos, oxigênio e leitos, faltam acuidade e sensibilidade para reconhecer a urgência em estancar a propagação do vírus. Sem esforços coordenados e revisões de prioridades, inclusive no setor esportivo, o colapso da saúde seguirá irreversível. O apelo é repetido por onze em cada dez autoridades científicas.
É aí que o ídolo se distingue da celebridade. Sobram no esporte, como na arte, na literatura e na cultura, vozes corajosas, sensatas, mobilizadoras. Faróis no breu do descaso. Deles se espera um exemplo, uma palavra, uma chacoalhada, um condão que ilumine a virada de jogo. PC Caju sabe bem disso.
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Decisivos e redentores
Hoje os nossos ídolos mais decisivos vivem o paradoxo do anonimato. Batalham dia a dia contra a praga invisível e outras piores, recicladas nas perversidades e contradições humanas. Encaram a exaustão, o medo, as perdas de vidas e insumos, a desarticulação político-administrativa, a desinformação. Redentores, carregam o país nas costas.
Esses profissionais de saúde seguram as pontas não só na linha de frente contra o coronavírus. Fazem a diferença também na prevenção das comorbidades, determinantes ao agravamento da Covid-19, e na reabilitação dessa doença cujas sequelas têm queimado as pestanas da comunidade médica.
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Alexandre Carauta é doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, especialista em Administração Esportiva, formado também em Educação Física.
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