Tumgik
#quadro coreano
pittoresko · 1 year
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"Resounding geomungo, praiseworthy lotus" by Sin Yun-bok, Korean painter of the Joseon dynasty period. This painting is part of the Hyewon pungsokdo, an album of the genre paintings.
The painting depicts two couples of men and women listing to a Kisaeng (a Korean courtesan of the Goryeo and Joseon period) playing the geomungo.
The geomungo is a traditional Korean plucked zither with both bridges and frets. Geomungo is a representative stringed instrument made in Goguryeo before the 5th century.
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ITALIANO
"Geomungo risonante, lodevole loto" di Sin Yun-bok, pittore coreano del periodo Joseon. Questo dipinto è parte dell'Hyewon pungsokdo, un album di disegni appartenenti alla pittura di genere.
Nel quadro, Sin Yun-bok rappresenta due coppie di uomini e donne che ascoltano una kisaeng (cortigiana) che suona il Geomungo, una tradizionale cetra coreana a pizzico.
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sunshyni · 4 months
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ㅤㅤㅤㅤPenn U — Johnny Suh
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Notas: falar pra vocês que fazia tempo que eu não me divertia tanto escrevendo alguma coisa KKKKKK Não vou ser confiante o bastante pra dizer que “Penn U” se tornou uma série de contos do blog, mas eu tenho ideias pra pôr em prática quanto ao Mark e ao Jaemin, então talvez esse não seja um desfecho e sim o começo de algo maior.
w.c: 1.5k
WARNINGS: uma aparição especial do Sungchan que também faz parte do time de hóquei, alguns palavrõeszinhos, menção a “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, continuação dessa headcanon aqui.
Boa leitura, docinhos! 🩷
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— Antes de mais nada, você pode explicar com detalhes o que aconteceu no refeitório? — No dia seguinte a conversa que o quinteto fantástico teve na casa em que dividiam, Jaemin conseguiu convencer seu colega de trabalho e jogador de hóquei – portanto um dos seus queridos minions – Sungchan, a abrir uma exceção e permitir por breves cinco minutos Johnny Suh pedir desculpas e se declarar publicamente, afinal aquela não era a primeira vez que algum universitário tentava proclamar seus votos para todas as caixas de som da universidade, geralmente Jaemin e Sungchan expunham as um milhão de declarações num momento específico da semana, num quadro da rádio que todos apelidaram carinhosamente de “Momento coração”, se assemelhava com um correio elegante com a diferença de que todos ficavam sabendo dos seus recados. Sungchan abriu mão da tradição porque estava morrendo de vontade de ver um dos Deuses do Olimpo do hóquei se humilhar, de graça.
— Como assim? Vocês não ficaram sabendo? — Sungchan questionou, tirando os fones headset dos seus ouvidos para ter certeza que escutou direito, porque não fazia sentido eles não saberem da notícia que rondou a universidade nos últimos três dias — Que o Johnny...
— Você levou um tapa no meio do refeitório? — Jaehyun adentrou o recinto ao mesmo tempo que Johnny gesticulava, sem o uso das mãos, numa tentativa falha e ineficaz de fazer Sungchan calar a boca e terminar a sentença sem ter ao menos começado, o que não adiantou em nada considerando que todo seu esforço foi por água abaixo nos segundos em que o Jeong abria e fechava a porta delicadamente.
— Jae, você morre hoje — Johnny apontou com o indicador para o amigo – ou inimigo, aminimigos – com uma expressão mortal cobrindo-lhe o rosto, Jaehyun apenas sorriu de forma relaxada, justificando-se de que ficou sabendo através de uma ficante, que por um acaso era melhor amiga da garota em questão e na ocasião sentia vontade de tornar Johnny estéril, só que pela falta do órgão masculino mesmo.
Jaemin arregalou os olhos, como se fosse difícil acreditar que o habitual senhor correto Suh poderia ser na verdade um grande heartbreaker, como ele costumava ser sem o intuito de receber o rótulo, a verdade é que Jaemin tratava sempre de ressaltar muito bem suas vontades, no entanto constantemente havia um erro na comunicação e seu lindo rosto era acertado por uma palma assertiva, que era frequentemente correspondida por um sorriso sacana e um agradecimento igualmente sacana.
— Como é que é? Um tapa? Não era você que dizia que eu precisava ser mais enfático nas minhas relações pra não receber esse tipo de presente? — Johnny gostaria de transformar seu boné num frisbee e jogá-lo em direção ao Na, só para testar se o brinquedo iria acertá-lo ou Jaemin iria correr atrás feito um jindo-coreano, no entanto sua fada madrinha, o gênio da lâmpada do Aladin ou Deus, não estavam num dia propício para fazerem essa transformação — 'Cê tá ligado que isso é puta hipocrisia, né?
— Pega leve, Nana. Sua bochecha já tá acostumada — Pela primeira vez no dia – e talvez no ano – Jaehyun resolveu se aliar a Johnny, sorrindo feito o verdadeiro bobo que ele era enquanto bebericava o café expresso nojento de Jaemin, e instantaneamente seu rosto assumiu uma careta que dizia claramente, com todas as letras: “morte, gosto de morte”, quer dizer, como assim Na Jaemin era capaz de tomar oito shots de expresso sem movimentar nenhuma linha do rosto? Mark e Ten às vezes entravam em debates fervorosos sobre quão humano Jaemin era, considerando seus gostos pitorescos, afinal de contas em algum lugar em Marte oito shots de expresso era considerado normal feito café coado na meia.
— John, você vai começar logo ou já amarelou? — Mark perguntou do outro cômodo através de um dos equipamentos do estúdio com Ten a tiracolo, um vidro separava os dois do restante dos garotos, Sungchan queria transformar a rádio universitária num programa transmitido nos canais da universidade afim de atrair pessoas externas, mas ainda não havia ganhado luz verde dos chefões da instituição.
Jaemin fez sinal positivo para Mark começar a disseminar a voz de Johnny para uma universidade veloz em que provavelmente pararia completamente assim que o Suh liberasse a primeira palavra de sua boca, que foi um estridente e meio desengonçado “Oi galera, aqui é o Johnny Suh”, o que provocou uma crise de riso em Mark, que por pouco não caiu da cadeira giratória ao mesmo passo que estapeava um Ten sujo de tinta da oficina de mais cedo.
Johnny engoliu em seco, de uma hora para outra parecia que ele havia perdido todo seu vocabulário garantido nas últimas duas décadas, uma experiência que ele jamais havia vivenciado já que falava mais que a soma de todos alí presentes.
— Eu sei que todo mundo já sabe, talvez seja porque todo mundo viu ou pode ser também pelo simples fato de fofoca se espalhar feito notícia ruim — John estava tão concentrado no que planejara para proferir naquele instante que não deu a mínima para o flash do celular de Sungchan que estourou na sua cara, sabe se lá Deus que legenda ele usara para esse story no Instagram — Mas, se você vive numa caverna e não é a biblioteca, porque se não você saberia também. Eu acidentalmente magoei a garota por quem eu tô fodidamente apaixonado.
Mesmo atento, Johnny não conseguiu evitar direcionar os olhos para Jaehyun e Jaemin que fingiam se beijarem apaixonadamente e teatralmente, o que gerou um breve risinho da sua parte que reverberou em todos os corredores da instituição.
— Eu sei que eu disse que não te queria na frente de todo mundo, mas a verdade é que, caralho... — Johnny expirou muito perto do microfone, o que deu a chance para as escritoras de fanfics de plantão a escrever histórias do Deus do hóquei, Johnny Suh e sua respiração pesada — Eu sei que é clichê dizer, mas eu te quero como nunca achei que fosse querer alguém.
— Quando eu falei aquelas bobagens eu achei que você não me quisesse, que eu 'tava sendo emocionado e requerendo mais do que você 'tava disposta a me entregar, mas não — Johnny mordeu o lábio, incerto sobre como continuar seu monólogo — Eu 'tava muito enganado, se levarmos em conta o estalo da palma da sua mão contra a minha bochecha.
Jaemin e Jaehyun haviam parado com as gracinhas, – embora Jaehyun continuasse no colo do Na tendo sua cintura contornada pelos braços do último – Sungchan mal mexia no celular, os cotovelos apoiados sobre a mesa, esperando com espectativa pelas palavras que deixavam os lábios hidratados de Johnny.
— Me desculpa. Sério, me desculpa, eu fiz tudo errado, eu não deveria ter dito nada daquilo — Outra mordida no lábio inferior seguida de um afago nos cabelos macios — Me perdoa, eu posso até reencenar aquela cena que você adora de “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, aquela da música, eu posso...
— Eu prefiro que você cante só pra mim e não para as um milhão de pessoas matriculadas aqui — Um sorriso esplêndido surgiu no rosto de Johnny, iluminando sua expressão no momento em que você adentrou o ambiente, ofegante, de rabo de cavalo e uma pilha de livros em mãos que deveriam estar sendo devolvidos para as estantes da biblioteca, entretanto você se alarmou com a voz das caixas de som e todo seu planejamento para o dia pareceu desimportante de repente. Johnny afastou a cadeira em que estava sentado, fazendo menção de se levantar, no entanto você privou o movimento, colocando as mãos nos ombros do homem a sua frente e se sentando em suas coxas malhadas pela rotina atlética.
Os olhos de Johnny brilhavam quando emergiu a mão na nuca da garota, enquanto a outra a firmava no lugar e impedia que ela fosse embora, não que essa precisasse ser uma de suas preocupações, afinal você queria ficar alí pra sempre no colo do seu então namorado, sua versão do Patrick Verona.
Jaemin, Jaehyun e Sungchan saíram de fininho do estúdio, certificando-se de desligar o microfone de Johnny para o caso de eventos libidinosos acontecerem alí, depois de uma declaração calorosa e uma resposta ainda mais afetuosa. Mas a única coisa que vocês queriam era beijar um ao outro até as bocas ficarem vermelhas e inchadas a ponto de rirem das suas visões.
— Eu te perdôo, Johnny — Você disse, deixando um beijo estalado em cada uma das bochechas do Suh, silenciosamente pedindo perdão pelo tapa que desferiu em uma delas na hora da raiva — Eu provavelmente te perdoaria mesmo se você não gostasse de mim, não sou boa guardando rancor.
Johnny te beijou, segurando sua nuca com certa possessão enquanto a mão entrava em contato de raspão com a pele debaixo da camiseta na qual você estava vestindo, um beijo um pouco mais molhado do que o que vocês deram pela primeira vez uma semana atrás, mas gostoso, porque era com Johnny e ele se mostrava uma verdadeira perdição em todas as suas habilidades.
Com um meneio de cabeça e uma fungada no seu pescoço enquanto os braços te prendiam junto a ele, Johnny sibilou baixo, devagarinho:
— Você é realmente muito boa pra ser de verdade.
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skzoombie · 11 months
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Jaemin estava sentado na varanda do apartamento, balançava a cadeira de madeira para trás e ficava alguns segundos equilibrando o próprio corpo. Olhava fixo para a vista do mar que ficava a quatro quadras do local onde morava.
Puxou uma respiração profunda e levou o cigarro até os lábios, tragou com força e deixou a fumaça sair pelo nariz, sem notar começou a deixar lágrimas caírem pelos olhos, com o cigarro ainda entre os dedos levou a mão para limpar a bochecha que estava úmida e com a outra coçou o nariz fungando.
Duas semanas que pareciam eternos dois anos, sofrendo todas as madrugadas de saudade, sentindo o frio da noite abraçando o colchão e deixando tudo mais arrepiante que se pode-se imaginar.
Jaemin sabia que havia sido muito cruel com suas palavras, mas não imaginava que pela primeira vez você realmente concretizaria aquilo que apenas ameaçava até então.
O menino levou ambas as mãos para o rosto e chorou com mais vontade, deixou tudo sair, cada pequena angustia e sentimentos sufocante de depressão.
-Voltou a fumar? - escutou uma voz questionar, rapidamente olhou para a porta janela e viu você parado em pé observando o menino.
-Eu...desculpa, eu voltei - levantou da cadeira, pegou o cigarro e jogou no chão pisando para apagar.
-Não precisa me pedir desculpa, a escolha é sua - respondeu suspirando alto e escorando as costas na janela.
-Preciso sim, você sempre comentou como odiava cheiro de cigarro - justificou o coreano e se aproximou lentamente, não sentiu você se distanciando, então continuou os passos.
-Você não me deve satisfação de nada, jaeminie - falou sorrindo fraco e sem conseguir mover um músculo quando sentiu ele com o corpo colado no seu.
-Fala de novo - pediu colando suas faces e direcionando o rosto até o seu pescoço, esfregou a boca na região e sussurrou no ouvido - Me chame pelo apelido de novo.
-Para, por favor - implorou com um sussurro e afastando de leve o ex-namorado.
-Por que foi embora? Volta, por favor - ele suplicou baixo e colocando a mão na sua mandíbula para acariciar.
-Você sabe o motivo, foi a melhor decisão - falou com um tom de obviedade.
-Melhor para quem? Para você?.. Tem mais alguém no jogo? - perguntou se alterando levemente e caminhando para dentro da casa, não queria ter a discussão na rua.
-Jaemin, você sabe que não tem. - respondeu revirando os olhos e entrando juntamente com ele - Isso tudo já estava muito desgastado, aquela discussão foi a gota da água, não queria sair dessa relação te odiando.
-Mas nesse momento estou te odiando por não querer voltar, será que seu plano funcionou mesmo? - rebateu com um tom provocativo.
-Você não me odeia, sabe disso - falou convencida(o) e foi em direção ao corredor que levava aos quartos.
Caminhou pelo cômodo pegando objetivos pessoais que ainda estavam no apartamento, percebeu as fotos no quadro na parede ainda penduradas. Duas semanas e jaemin não havia mudado um mísero detalhe do quarto, sabia que era o sentimento de negação dele dominando cada dia mais.
-Queria voltar para esse dia - escutou ele falar parado na porta observando você com uma das fotos do quadro em mãos olhando com cuidado.
-Foi divertido - respondeu sorrindo e rindo ao mesmo tempo que relembrava de tudo.
-Um dos dias mais felizes da minha vida - caminhou perto do seu corpo e começou a cheirar seu cabelo com os olhos fechados, querendo impregnar o odor nas narinas.
-Pode ficar com o travesseiro se quiser - disse cortando a ato do menino e apontando para o travesseiro em cima da cama. - Sei como gosta de abraçar ele na hora de dormir.
Jaemin concordou desistindo de rebatar com a situação e apenas seguiu caminhando atrás de você, observando pegar tudo que ainda restava de vestígios de que em algum momento esteve ali, morou ali e dormiu todas as noites durante três anos.
-Uma coisa... por que ainda não mudou a senha da porta? - virou questionando o coreano e segurando muitas coisas em mãos.
-Porque eu gosto dessa data e faço questão de não esquecer - respondeu com sinceridade.
-Jaemin, você precisa seguir em frente e recomeçar - falou desejando apenas o melhor para ele e nenhum sentimento fora disso.
-Teria sido um casamento lindo - comentou desviando de assunto e finalizando a explicação da justificativa da porta.
-Eu sei que teria sido - respondeu terminando a conversa com um sorriso fraco e virando as costas para ir embora.
Jaemin baixou a cabeça quando a porta fechou e apenas chorou por longos minutos.
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nagis-world · 9 months
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Tão linda - Hendery
Gênero: Fluffy, br!au
Sinopse:Será que quem é otaku realmente não pode namorar? Hendery descobre que não bem uma verdade depois de te conhecer
Br!au
Shortfic
Hendery sempre achou que paixão à primeira vista era coisa de gente noiada , vivia vendo os amigos se apaixonarem diariamente e ria da cara deles sempre que um tomava um belíssimo fora 
Preferia ficar em casa jogando online ou vendo anime ou passar a madrugada revendo as live da Saycat se enchendo de energético 
Foi numa dessas saídas de otaku que ele sentiu o impossível acontecer 
-qual é jun ,vamo comigo eu preciso daquele action figure da Anya - o mais velho revira os olhos sempre que o Wong cria uma nova obsessão por um anime quer arrastar ele pra comprar coisas de um personagem específico 
-tu chamou o pessoal?- sabia que todo mundo tinha inventado uma desculpa pra não ir já que era a vez dele de ir com o garoto 
-já mas tão tudo ocupado hoje, vai jun por favorzinho
-tá, me encontra lá- desliga antes de ouvir os gritinhos de felicidade do outro 
Enquanto esperava o Xiao na frente das catraca do metrô , uma mão cutucando seu ombro , se virou e  viu a moça mais bonita que seus olhos já viram 
-do you speak Portuguese?- Hendery quis rir mas se segurou 
-아니 나는 한국어를 할 줄 안다 ( não , eu sei falar coreano) - viu um ponto de interrogação na cara da moça 
-eita, eu falo um pouco de coreano, pensei que você fosse chinês ou algo parecido- agora foi a vez do garoto ficar impressionado mas não pode deixar de tirar uma com ela 
-e quem te garante que todo chinês fala inglês?- levanta a sobrancelha 
-agora você me pegou - riu sem graça- mas enfim, eu queria saber se você pode me dizer onde fica a sogo 
-eu tô indo pra lá, quer que eu te leve?
-se não for incomodar 
-deixa disso 
De longe Xiaojun observava a cena e não perdeu a oportunidade de gravar pra usar contra o mesmo e mandar no grupo 
Enquanto andavam pela muvuca que era a liba nos finais de semana , observa a garota de Cabelos curtos, de óculos , que usava uma blusa com a cara do eren e tinha uma mochila rosa com chaveiros daquele anime de futebol que o mesmo assistiu o primeiro episódio e enjôo 
-Então o que veio fazer na liba hoje?- pergunta tirando o garoto das suas observações 
-vim pro evento do café da hello kitty 
-aah do spy family né? Bom eu só vi pra comprar mangá e outras coisinhas de blue lock- realmente ela era fã dos carinhas do futebol 
Ficaram andando e conversando sobre as coisas que viam pelo caminho 
-Então é aqui que a gente despede? 
-lógico que não, 'vamo passar a tarde juntos , tu é bem legalzinho
-legalzinho é bem pouco pro cara incrível que eu sou bebê- diz jogando os cabelos rosados
-nem um pouco convencido- empurra o garoto pra dentro da sogo 
-vamo de elevador? 
-nah a gente vai andar pra ver as coisas e depois vamo na hello kitty pro seu evento , olha só que coisa linda!!- aponta pro quadro de one piece 
-mas também é o zoro queria o que filha? - acena pra moça do caixa
-vai levar tá por 25 
-Vou e aquele da menininha de cabelo rosa também- fala pegando o cartão pra pegar 
-deu 50 reais 
Enquanto esperava o garoto você parou pra reparar nele não era feio , era muito lindinho mas não estava ali pra achar ninguém bonito e sim pra se divertir 
-pra você- te entregar o quadro da Anya , olha pra ele sem entender- pra tu lembrar de mim quando olhar pra ele 
-para de graça e vamo que a loja que eu quero ir tá no segundo andar 
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elefantebu · 3 months
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Go go Amy Jo
Por Djenane Arraes
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O quadrinho Power Rangers – O Retorno #1, história comemorativa dos 30 anos da franquia, ganha uma segunda prensagem em menos de 48 horas de lançado. O especial escrito por Amy Jo Johnson e por Matt Hotson é considerado um sucesso de vendas desde o nascedouro, quando recebeu financiamento coletivo de pouco mais de meio milhão de dólares em vendas antecipadas. Sei que Amy Jo Johnson pode ser um nome desconhecido para a maioria, mas todo mundo a viu ao menos uma vez por causa da personagem Kimberly Hart, a power ranger rosa original. Sim, meus amigos, a própria ranger rosa escreveu o quadrinho de sucesso, em que ela narra os personagens da equipe original (Jason, Zach, Billy, Trini, Kimberly e Tommy) 30 anos depois dos acontecimentos da série de super sentai infantil.
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Na história, Tommy Oliver, o ranger verde/branco, morre salvando o mundo e o grupo original se separa. Após 22 anos do ocorrido, Zach se torna uma celebridade, Billy é um empresário, Trini morreu de câncer (a atriz Thuy Trang morreu em um acidente de carro), Kimberly escolheu a reclusão em algum lugar no Canadá, onde ela criou a filha que teve com Tommy, e Jason torna-se um justiceiro. Um novo vilão aparece e derrota Jason, fazendo com que os remanescentes da equipe original precisem se reunir para resgatar o amigo. Apesar de só a primeira parte ter sido lançada, a habilidade de Amy Jo Johnson como roteirista e diretora de cinema salta aos olhos, em especial pela orientação dos quadros que compõe a narrativa. O foco é na personagem que ela deu vida, mas todos os demais tem peso em uma história que acena para o público adulto.
A boa qualidade da escrita de Amy Jo Johnson, hoje aos 53 anos, não é uma surpresa. Após praticamente encerrar a carreira como atriz (que não se resume aos Power Rangers), ela passou a se dedicar ao trabalho atrás das câmeras. Lançou alguns curtas-metragens – destaque para Lines –, dois longas metragens independentes, dirigiu episódios de seriados, entre eles o elogiado Tried and True, de Superman & Lois, na qual ela recriou cena de luta inspirada no filme cult coreano Oldboy. Recentemente, o roteiro que escreveu, What We Become, foi escolhido como um dos melhores de 2022 pelo The Black List, que é uma associação editorial que reúne e intermedia roteiros para a indústria cinematográfica.
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Os quadrinhos dos Power Rangers na verdade são populares nos Estados Unidos justamente por dar profundidade a uma franquia moldada para o público infantil. Apesar de acenar para todas as versões que passaram pelas telas da TV, os quadrinhos são centrados na equipe original. Kimberly Hart, a ranger rosa, personagem que Amy Jo Johnson deu vida, é central neste universo ao lado de Tommy Oliver. Existe a versão em um universo regular da personagem, e uma versão de uma segunda linha temporal (multiverso) em que Kimberly é uma mulher adulta, líder de um grupo de resistência a um tirano. Essa segunda versão da personagem é absurdamente popular, ganhando Graphic Novels próprios.
Power Rangers – O Retorno, mais do que uma história do tipo “what if...” tem o potencial de inaugurar uma terceira linha temporal da franquia ao propor uma versão mais mundana e melancólica do grupo de heróis. Nas palavras da própria Amy Jo Johnson no prefácio que escreveu para a Graphic Novel Power Rangers – Pink, a primeira centrada em sua personagem, ela disse que levou 15 anos para que percebesse o impacto do seriado naquele público dos anos 1990, e de como a personagem dela, redefinida nos quadrinhos, tinha a capacidade de inspirá-la como pessoa adulta. Em O Retorno, é perceptível que Kimberly Hart tornou-se o alterego de Amy Jo Johnson. Vai ser interessante acompanhar o desfecho dessa história.
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apcomplexhq · 5 months
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✦ Nome do personagem: Nam "Howl" Jong-yeol. ✦ Faceclaim e função: Lee Donghae - Super Junior. ✦ Data de nascimento: 03/03/1987. ✦ Idade: 37 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, coreano. ✦ Qualidades: Culto, criativo e compassivo. ✦ Defeitos: Excêntrico, inconsistente, sensível. ✦ Moradia: Elysian Fields. ✦ Ocupação: Proprietário do Athena's Temple e artista plástico ✦ Twitter: @NH87EF ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE/SHIPPING, SMUT. ✦ Char como condômino: Jongyeol é uma pessoa contida e, inicialmente, difícil de conhecer. Apesar de muito prestativo, o homem consegue se mesclar ao ambiente, chamando atenção apenas quando lhe convém.
Biografia:
Nam Jong-yeol, conhecido pelo nome artístico Howl, nasceu em um ambiente de extrema opulência. Sendo o primogênito de uma família de renome, era de se esperar que seu crescimento fosse cercado de privilégios que não poderiam ser aproveitados por boa parcela da população comum. Havia certa herança geracional tomando conta de si e de sua família, permitindo-lhes o luxo de tomarem caminhos pouco trilhados: foi assim que seu pai adquiriu tamanha eminência, sendo reconhecido em território nacional por seus quadros dramáticos e incontidos.
As imagens que o velho Seung-soo retratava eram de contraste gritante à sua personalidade. O homem não era em nada inclinado à grandes demonstrações de afeto e resguardado ao extremo — pouco se sabia sobre sua vida pessoal e sobre sua personalidade, e até mesmo sua família duvidava se realmente conhecia o artista, de fato. Jong-yeol, por exemplo, sentia muito bem a barreira existente entre si e seus genitores. De certo modo, acabara até mesmo reprimido. Não recebia muita atenção, pois seu pai costumava passar horas e, por vezes, dias em seu estúdio, enquanto sua mãe, preocupada com questões da alta sociedade, não via algo de interessante em prover ambiente digno para o desenvolvimento de uma criança.
Jong-yeol foi deveras frustrante: demorou a falar e, quando finalmente o fez, passou a apresentar episódios de mutismo seletivo. Sua mãe, Narae, tornou-se ainda mais impaciente consigo. Porém, houve um estreitamento de relações entre Jong-yeol e Seung-soo: o pai passou a incentivar o filho a expressar-se por meio de suas artes, o que ele passou a fazer com muito interesse. Durante sua juventude, Jong-yeol pode explorar diversas formas e meios artísticos, desenvolvendo traço próprio e marcante quando ainda era um adolescente.
Não foi tão difícil construir uma carreira quando já estava dentro dos círculos da elite intelectual coreana. Sua primeira exposição não demorou a vir e, com ela, muitas críticas positivas — não era um gênio como Seung-soo, mas era obstinado o suficiente e bizarro na medida certa. Assim como o pai, porém, Jong-yeol logo provou-se tão elusivo quanto: em certo momento, adotou a alcunha "Howl", estreando em um importante evento sem, no entanto, revelar sua verdadeira identidade. Utilizou o anonimato para explorar novos temas, ocultando sua marca registrada em meio a inúmeras técnicas inusitadas. Era seu experimento social peculiar, que perdurou por um ano.
Tal coisa apenas lhe fez crescer ainda mais quando a revelação foi feita, em uma exposição que unia seus dois estilos principais. Ademais, repetidas instâncias de produções suas viralizarem na internet promoveram-lhe a um artista de alto escalão internacional. Apesar de ter conquistado fama que ultrapassa a do seu ilustre pai, Howl mantém uma aura excêntrica e reclusa — nunca se sabe ao certo onde ele está, o que está produzindo, e suas entrevistas são raridade, assim como aparições em eventos. Surpreendentemente, grande parte de seu tempo é dedicada longe dos holofotes, revelando-se uma personalidade que foge das convenções do estrelato.
Em um gesto inusitado, Howl reinaugurou a Athena's Temple, uma livraria que transcende os limites do convencional, comportando algumas obras e instalações inéditas suas entre as estantes grandiosas. Este empreendimento não apenas reflete sua paixão pela literatura, mas também sua dedicação em criar espaços que se destacam como oásis culturais.
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fanficstwomoons · 6 months
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Agora somos três
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[ChanKaiSoo | Poliamor | Casamento em crise] Chanyeol e Kyungsoo enfrentavam a temida crise dos sete anos. O casamento estava frio, não havia sequer mais contatos íntimos e os dois não se esforçavam para fazer qualquer coisa que mudasse a situação. Até aparecer Kim Jongin, um jovem estudante, aluno de Chanyeol, que dá em cima do professor sem saber que ele era casado. E o que parecia se tornar mais um problema na vida do casal, se torna a solução. 
...
Era primavera de 2012 quando Chanyeol e Kyungsoo disseram sim um para o outro. Dois coreanos que arriscaram toda sua vida e futuro para ir aos Estados Unidos poder tornar o sonho daquele matrimônio real. Foi uma cerimônia simples, com poucos amigos e os familiares mais importantes, mas definitivamente os dois guardavam aquela memória com muito carinho.
Se conheceram no ensino médio, ainda em Seoul. Kyungsoo era um garoto baixinho, discreto, que não enxergava um palmo à sua frente sem o óculos. Chanyeol era um garoto alto, estabanado e incrivelmente barulhento, de maneiras muitas vezes incômodas. Eram duas pessoas completamente opostas que trocaram um beijo regado a álcool no aniversário de algum colega de turma até que se viram apaixonados.
Já fazia sete anos que haviam trocado a aliança e nenhum dos dois se arrependia daquilo. Nem quando passaram duas semanas comendo apenas macarrão instantâneo porque o dinheiro acabou, ou quando ficaram sem energia por uma semana porque precisaram usar o dinheiro pra comprar medicamentos para um Chanyeol enfermo.
Não foi uma construção de vida fácil e mágica como aparece em filmes e novelas. Chanyeol e Kyungsoo nem mesmo comeram o pão que o diabo amassou, porque eles fizeram o próprio pão junto com o demônio, tal foi o fundo de poço que ambos chegaram. Mas nunca desistiram. Não que o amor fosse absolutamente tudo. Mas além dele, existia carinho, respeito e determinação do casal que mesmo em alguns dias de choro, se viram recompensados depois de muito suor.
Hoje Chanyeol era professor universitário do curso de Literatura Inglesa, e inclusive estava trabalhando em um livro de sua própria autoria. Kyungsoo era Diretor Financeiro de uma grande empreiteira. Agora, tinham uma vida confortável, um apartamento quitado, um carro novo na garagem e contas bancárias no azul. Tudo perfeito.
Mas não era bem assim.
Kyungsoo e Chanyeol nunca estiveram mais distantes na vida. Não havia mais os sorrisos cúmplices, as brincadeirinhas bobas na cozinha, o sexo quente e lento que perturbava os vizinhos… Não havia nada. Era como se uma parede de vidro tivesse sido colocada entre os dois, onde o mais perto que chegavam era na cama, porque ambos dormiam na mesma, mas sequer se tocavam. Nem mesmo Chanyeol, que se mexia bastante em cima do colchão.
Não havia um motivo exato. Estavam bem, não haviam brigado e nem mesmo cogitado um possível relacionamento fora do casamento. Mesmo com a distância, o divórcio jamais apareceu como uma opção, porque os dois se amavam incondicionalmente, só estavam… Entediados. A relação, depois de tanto tempo, acabou se tornando entediante.
E aparentemente nenhum dos dois fazia qualquer movimento para mudar aquilo.
Chanyeol suspirou, fechando a tampa do notebook enquanto massageava as têmporas. Dava aulas diariamente, mas naquele dia acabou ficando em casa por conta das suspensões de aula devido ao quadro de queda de energia. Como já havia acordado cedo, decidiu voltar ao seu escritório e corrigir alguns trabalhos do qual era orientador.
Kyungsoo também havia acordado, mesmo que não tivesse que estar no trabalho tão cedo quanto o marido. Mas dono de um sono leve, sempre acordou no mesmo horário que o outro, por isso quando Chanyeol decidiu que era uma boa hora para tomar café, Kyungsoo terminava de abotoar sua camisa social para sair para o trabalho.
— Vai ficar o dia todo em casa? — Perguntou ao maior, que se limitou a acenar com a cabeça enquanto procurava a caixa de cápsula de café para pôr na máquina — Se pedir jantar, guarda pra mim?
— Guardo sim. — Respondeu ainda concentrado na cápsula, pegando-a na caixa.
— Estou indo. — Anunciou de maneira óbvia, aproximando-se do Park para deixar um selar em seus lábios.
Foi um encostar frio, sem significado ou vontade. Era perceptível que era feito pelo mais puro costume.
Chanyeol não disse nada, nem mesmo quando a porta se fechou com a saída do Do.
Precisava terminar de corrigir seus trabalhos.
O Park bocejou, sentindo o cansaço dar oi. Havia dormido muito tarde na noite anterior para terminar suas correções, e por isso não havia muita energia em seu corpo depois de uma manhã extensa dando aula. Até sua garganta já estava reclamando do esforço do dia. Suas costas também estavam, mas aquilo já era algo crônico. Não era como se a coluna fosse a mesma depois que já tinha fechado os seus trinta e cinco anos. 
Se espreguiçou bocejando mais uma vez antes de fechar a pasta com os documentos e fichas do seus alunos, percebendo só naquele momento uma figura levemente encolhida pela vergonha o olhando do outro da mesa.
— Posso ajudá-lo, Jongin? — Chanyeol perguntou de modo simpático, vendo o outro abrir um leve sorriso.
Kim Jongin era seu aluno desde o ano anterior. Já era a terceira disciplina que Chanyeol lecionava para o garoto. Gostava dele. Era esforçado, inteligente e parecia dono de um futuro brilhante. Também achava fofo a forma como ele errava algumas pronúncias em inglês denunciando sua vinda recente para os Estados Unidos, mas também sentia um vínculo por ele também ser sul-coreano.
— Desculpe incomodá-lo, professor. Eu estava pensando em adiantar um pouco meu trabalho de conclusão de curso, e pensei que talvez pudesse me ajudar. Eu quero falar um pouco sobre como os processos migratórios asiáticos influenciaram a literatura americana e como o senhor é coreano, achei que talvez pudesse se interessar. — Explicou um tanto tímido, apertando a alça da mochila.
— Parece um tema muito interessante, Jongin — falou de modo sincero. — Tenho interesse sim. Você já tem alguma coisa pronta?
— Na verdade, só alguns rascunhos. Mas posso mostrar, se quiser. Posso… Ter seu número? — Perguntou mordiscando o lábio inferior.
— Por incrível que pareça, eu respondo muito mais rápido e-mail do que mensagens, mas… Me dê seu celular — pediu e rapidamente foi atendido.
— Eu imagino que por e-mail seja melhor, mas pensei que talvez pudesse ficar mais fácil para tirar algumas dúvidas referente ao pré-projeto, já que são elementos mais simples e que não demandam respostas grandes. — Jongin tentou explicar enquanto via o professor digitando o número no aparelho.
— Você tem razão — entregou o celular ao mais novo. — Mas novamente, eu não sou muito rápido respondendo, mas eu respondo!
— Tudo bem professor, não se preocupe! Sei que deve ser um homem muito ocupado — tornou a sorrir. — Bom, eu vou indo. Até o final do dia eu vou passar todas as anotações que eu tenho para o senhor.
— Tudo bem, Jongin. Vá com cuidado. Até a próxima aula.
Jongin acenou e de um modo engraçado, saiu correndo para fora da sala, quase pulando. Chanyeol acabou rindo do jeito do garoto, que não parecia ter os vinte e dois anos que sua ficha dizia que tinha. 
Sentiu o celular vibrar no bolso e não deixou de se questionar se o Kim já havia mandado algo, mas quando pegou o aparelho e viu a notificação, era Kyungsoo questionando sobre alguma coisa aparentemente quebrada na casa.
O Park nem se deu ao trabalho de abrir a conversa. Não estava com a menor paciência para a mania de perfeição e limpeza do Do.
Não tinha como Kyungsoo descrever o que sentia. Por causa de uma falha de rede, toda a empresa ficou sem internet, e como não conseguiam fazer muita coisa, pareceu ser mais inteligente liberar os funcionários para economizar energia. Ou seja, era a primeira vez em anos que o Do pisava os seus pés em casa em um horário vespertino.
Mas preferia não ter pisado.
A casa estava de cabeça para baixo. Havia roupas espalhadas, louça suja e até mesmo o chão molhado. Chanyeol era o desleixo em pessoa e o Do não podia estar mais irritado do que naquele momento. Não conseguia lidar com bagunça para simplesmente ignorar e ir dormir para descansar. Ainda de camisa social e calça, já se via com uma vassoura na mão varrendo a sala, tirando apenas o sapato antes do processo para não sujar ainda mais o chão.
Gritou um palavrão que dava para ser ouvido no térreo, o que significava que era bem forte considerando que o casal morava no sexto andar. Pulou de um pé até o sofá, onde sentou, para constatar que havia cortado a sola do pé. 
Pensou em gritar, chamar Chanyeol por todos os nomes possíveis por ter quebrado a porra de um copo e não ter juntado os cacos, mas se limitou a respirar fundo e fazer um curativo. Por sorte, não era algo fundo que precisava de algum ponto, então um antisséptico e atadura resolveram o problema.
Por fim, terminou de arrumar a casa - não sem antes mandar uma mensagem descarregando todo seu ódio no Park - para finalmente poder tomar um bom banho. Depois de lavado, refez o curativo com cuidado, lembrando-se de quando a mãe dizia que seria um bom pai por ter a mão delicada para cuidar de feridas. Chanyeol sempre dizia que ele não tinha cabeça para ter mais alguém com eles.
Falando no próprio, foi a primeira pessoa que viu quando entrou no quarto e a raiva que parecia ter sido dissipada horas atrás voltou com tudo, como se tivesse cortado o pé exatamente naquele segundo.
— Como você derruba uma porra de um copo, quebra e não varre aquela merda? — Kyungsoo acusou irritado, cruzando os braços frente ao peitoral molhado.
— Boa noite pra você também, Kyungsoo. — Chanyeol respondeu debochado, nem se dando ao trabalho de olhar o marido.
— Boa noite, o caralho! Eu cortei o meu pé naquela merda. Tu faz tua bagunça e eu que me fodo, Chanyeol! Que porra! 
— Eu não vi esse copo, Soo. Se eu quebrei foi quando saí de casa, devo ter batido e não percebido. — Chanyeol falou de modo cansado, sentando na beirada da cama para tirar os sapatos.
— Não viu uma porra de copo cair, Chanyeol? — Kyungsoo riu debochado. — Você não é tão idiota a esse ponto.
Chanyeol não respondeu de imediato. Respirou fundo, massageando as próprias têmporas.
— Kyungsoo… Você realmente quer brigar por causa de um copo quebrado? É uma besteira. — Ditou olhando pela primeira vez para o marido desde que chegou.
— Besteira? Besteira? Meu pé cortado agora é uma besteira pra você? 
— Eu já disse que foi sem querer. — Chanyeol voltou a falar, agora demonstrando menos paciência. — Você acha que eu quebrei esse caralho de copo e decidi deixar na porra do chão só pra que você pisasse? Se eu quisesse machucar você eu quebrava o copo na sua cabeça de uma vez para parar de ser esse pé no saco e infernizar minha cabeça. Não te aguento mais, Kyungsoo.
Kyungsoo estreitou os olhos.
— Você não dorme nesse quarto hoje. — Ditou sério.
— Você está me expulsando do nosso quarto, é isso? — Perguntou incrédulo.
O Do apenas apontou para a porta do quarto, a expressão completamente fechada. 
Chanyeol pensou em rebater, mas honestamente? Não tinha mais nenhum fio de paciência dentro de si. A briga ia se tornar maior do que já estava e com os dois de cabeça quente, nunca resultava em boas coisas. 
Se limitou a pegar algumas coisas no guarda-roupa, sob o olhar fulminante do Do, para tomar banho no quarto de hóspedes. 
Não se falaram mais aquela noite. Cada um buscou resolver seu próprio jantar e nunca estavam no mesmo cômodo, ainda que o apartamento fosse pequeno. Quando o Do terminou de comer, se trancou no quarto, e Chanyeol ficou no sofá da sala com a cabeça cheia demais para conseguir ir pra cama dormir.
Havia mandando mensagem pro Minseok, seu colega de trabalho e melhor amigo. Estava com tanta raiva do Do, que imaginava que o Kim seria a melhor pessoa a lhe acolher, o impedir de fazer qualquer bobagem que estragasse ainda mais seu casamento.
Quando o celular vibrou, desbloqueou a tela rapidamente achando ser a resposta do Kim, mas na verdade, se tratava de uma mensagem de número desconhecido, fazendo o Park abrir movido pela curiosidade.
+82-11-85472365 (20:11)
Olá Professor!
É o Jongin ~
Espero que não esteja muito tarde para mandar uma mensagem ><
Chanyeol acabou abrindo um pequeno sorriso com a mensagem. Era engraçado como o garoto era adorável até por mensagem de texto. Acabou por salvar o número dele.
Park Chanyeol (20:12)
Olá Jongin!
É um horário tranquilo, não se preocupe.
Conseguiu separar os arquivos para me mandar?
Jongin Aluno (20:14)
Na verdade, sim!
Inclusive, acabei de terminar um que fiz especialmente para o senhor!
Chanyeol arqueou a sobrancelha, não entendendo bem a mensagem, mas acabou dando de ombros. Nunca entenderia bem a comunicação dos jovens de atualmente.
Park Chanyeol (20:16)
Me envie!
Tô livre e posso já dar uma conferida.
Jongin Aluno enviou uma foto.
Chanyeol abriu a imagem e ficou completamente chocado. Não tinha nada a ver com qualquer coisa que envolvesse a matéria, muito menos uma pesquisa. Era uma foto, levemente saturada, onde era possível ver um corpo nu, deitado de bruços. A foto parecia ter sido tirada num quarto, porque a pessoa na imagem estava levemente empinada, com as pernas enroscadas nos lençóis e fechadas. Não era tão reveladora, na verdade só era possível ver um pedaço das costas e as nádegas redondinhas.
Era uma foto bonita, definitivamente. Mas o que não fazia sentido para o Park era seu aluno lhe mandar aquele tipo de foto sem qualquer motivo. E se… Será que aquele garoto na foto era o próprio Jongin?
Park Chanyeol (20:20)
Você pode me explicar o que significa isso, Kim?
Jongin Aluno (20:21)
Eu…
Eu não sei professor.
Me sinto envergonhado agora. 
Eu sempre achei o senhor tão bonito que só…
Pareceu uma boa ideia?
Chanyeol suspirou.
Era apenas o que lhe faltava. Um aluno seu mandando fotos desprovido de roupa, de noite.
Park Chanyeol (20:24)
Isso é completamente desrespeitoso, Jongin!
Eu sou casado. Amo incondicionalmente o meu marido.
E para além de ser casado, isso não é algo que se faça.
Não se manda fotos baixas dessa forma sem qualquer tipo de permissão prévia.
Eu espero de verdade que isso não aconteça outra vez. Nosso assunto se encerra por aqui.
Jongin não respondeu mais nada e Chanyeol fora rápido em apagar a imagem. Independente da foto ser bonita e de que o Kim era um garoto muito bonito, traição nunca foi algo que Chanyeol cogitou em toda sua vida. Mesmo com todos os problemas, mesmo com todas as brigas e mesmo que tivesse sido expulso do quarto naquela noite, amava o Do. E para além disso, respeitava incondicionalmente a sua relação.
Teria dado corda ao garoto se fosse outra situação. Solteiro, e sem ter Kyungsoo em seu coração, o que não era o caso. 
Novamente o celular vibrou e Chanyeol pensou realmente em ignorar. Não ia saber lidar com mais falta de respeito vindo do seu aluno, mas acabou por olhar a mensagem.
Jongin Aluno (20:32)
O SENHOR É CASADO?
Meu Deus! Professor, eu sinto muito!
Eu sinto muito mesmo. Mil desculpas.
Eu não imaginava.
Jongin Aluno (20:34)
E mesmo que não fosse casado, foi horrível
Eu sinto muito.
Eu sinto muito mesmo.
Não vai mais acontecer, eu prometo.
Eu não queria desrespeitar sua relação.
Jongin Aluno (20:36)
Vou tentar pedir transferência da sua disciplina.
Eu sinto muito mesmo.
E desculpas ao seu marido. 
Eu estou muito envergonhado.
Chanyeol acabou por bloquear o celular. Mesmo por mensagem de texto, o Kim parecia realmente arrependido da sua atitude. Ainda assim, não queria estender mais aquela conversa, porque não via motivos. Era um homem casado, respeitava com quem havia tido o matrimônio e estava tranquilo. 
Mas de alguma forma, as mensagens o deixaram levemente agitado, e o fez perceber um pouco da sua relação com o marido. Por mais que as coisas estivessem frias e apáticas, sentia que o amava com todo seu ser, fazendo-o temer que as coisas realmente não dessem mais certo no futuro.
Acabou por levantar, se direcionando ao quarto e se deparando com a porta entreaberta. Deu duas batidas e como não obteve resposta, abriu-a um pouco mais até que conseguisse enxergar o marido deitado na cama, lendo um livro com o óculos escorregando na ponte do seu nariz.
— Eu posso entrar? — Perguntou baixo, com medo de que qualquer coisa no seu tom desse espaço para outra briga.
Kyungsoo não respondeu oralmente, mas fechou o livro e colocou em cima da mesa de cabeceira. Chanyeol acabou por entrar no quarto.
— Eu sinto muito pelo copo e pelo seu pé. Eu realmente não percebi e não tenho ideia em que momento isso aconteceu, mas você tem razão. Eu devia ter prestado mais atenção e ser mais organizado. Me desculpa pelas coisas que falei. — O Park ditou baixo, olhando para o Do, que nada expressou, apenas bateu no colchão ao seu lado.
Chanyeol rapidamente caminhou até a cama para poder sentar ao lado do diretor, que tirou o óculos para deixar em cima do livro antes de voltar a sua atenção para o professor.
— Eu não devia ter sido grosso contigo e descontado o meu estresse em você. Eu sinto muito também. — O Do disse num suspiro, pegando na mão do Chanyeol, que sorriu minimamente. — O que a gente está fazendo, hein?
— Estamos deixando que o comodismo nos destrua. Eu não quero que a gente termine, Soo. Não quero acordar amanhã com um pedido de divórcio como um bom dia — o mais alto admitiu quase choroso, e Kyungsoo apertou sua mão, puxando para próximo dos seus lábios e deixando um beijo suave.
— Eu não vou te deixar, bobão. Estamos num momento ruim, mas eu não vou te deixar. Eu te falei antes de você assinar os papéis que tivesse muita certeza, porque depois de casados, não tinha mais volta. Sem término. Sem separação. Sem divórcio!
Chanyeol sorriu.
— Eu vou tentar melhorar, eu prometo.
— Eu também. Amanhã eu vou te buscar na hora do almoço, tudo bem? Lembra quando fazíamos isso? Entrávamos no primeiro restaurante que a gente encontrava e faziamos uma avaliação da comida?
— Até você ter uma infecção estomacal — Chanyeol lembrou rindo. — Me parece uma ótima ideia. 
— Nós vamos ficar bem. Eu prometo. — Kyungsoo ditou fazendo um carinho na bochecha do marido. — Só precisamos descobrir o que está faltando entre a gente.
— Nós vamos descobrir. — Chanyeol murmurou antes de finalmente beijar o marido nos lábios.
Estava animado de uma forma que não conseguia em semanas. Não havia transado na noite anterior, mas Kyungsoo o encheu de carinho e beijos, contando sobre sua semana no trabalho, fazendo o Park perceber o quanto de coisa havia perdido e em como fazia tempo que eles não conversavam.
Sabia que tudo não ia se resolver magicamente, mas o fato de ambos terem dado aquele passo de admitir que a relação estava errada e buscar alternativas para consertar, lhe dava um afago no peito de modo que acreditava que as coisas iam dar certo. Um passo de cada vez.
Estava esperando o marido na entrada da universidade quando sentiu um toque singelo no braço, fazendo-o virar e encarar a figura encolhida, abraçada a um livro. A primeira reação foi arquear ambas as sobrancelhas, um tanto chocado com a presença alheia, a segunda foi fechar a expressão, cruzando os braços frente ao peito, vendo o outro se encolher mais ainda.
Jongin não havia aparecido na aula do dia, o que Chanyeol considerou bom, porque não tinha uma resposta concreta ao que havia acontecido na noite anterior, e temia que os pedidos de desculpas fossem da boca para fora, e ele tivesse que lidar com um garoto sem limites dando em cima de si.
Vê-lo agora à sua frente fez a preocupação de ter esse incômodo voltar, fazendo-o ter uma boa reclamação na ponta da língua para qualquer coisinha que o garoto dissesse que fugisse da relação educacional.
— A coordenação não me permitiu mudar de turma sem uma justificativa plausível e eu não tive coragem para contar o que eu fiz. — Jongin disse baixinho, olhando para os próprios pés, abraçando forte o livro como se fosse um escudo. — Eu não queria desistir da disciplina porque isso iria mexer no meu score, mas se o senhor preferir, eu desisto. O que achar melhor, eu vou acatar.
Chanyeol não disse nada, se limitou a estreitar os olhos.
— Eu realmente sinto muito pela situação desconfortável na noite anterior — Jongin continuou, a voz levemente chorosa fazendo Chanyeol desfazer a expressão fechada. — Foi uma ideia péssima, feita sem pensar. Eu segui conselhos errados e eu não tô culpando ninguém, juro, a culpa é toda minha. Só… Tô tentando explicar? Eu não sei. — Riu nervoso, ainda olhando para os pés. — O Sehun disse que era uma boa ideia quando comentei que estava a fim de você e… Não tem desculpas. Eu sei. Eu desrespeitei o senhor, desrespeitei seu esposo e eu nunca senti tanta vergonha na minha vida! — Murmurou em um soluço, apertando ainda mais o livro.
— Jongin…
— Não — Jongin interrompeu o mais velho — eu preciso terminar — murmurou de modo quebrado, usando uma mão para limpar a lágrima que rolava em sua bochecha. — O senhor pode não acreditar, mas eu sou realmente tímido e aquele foi o maior ato de exposição que já fiz na minha vida e foi tão… tão… tão idiota! Primeiro que eu praticamente o assediei. Segundo, céus, em que mundo eu poderia ter uma chance com um homem como o senhor? E terceiro, eu fui completamente escroto, mandando mensagens pervertidas tarde da noite para um homem casado e eu realmente sinto tanto, senhor! — O Kim agora chorava, fazendo o Park se sentir completamente mal. — Eu só peço para que me perdoe e que eu realmente estou disposto a abrir mão da disciplina se for para o senhor se sentir mais confortável. Eu sei que não tem motivos para acreditar em mim, mas eu tô sendo sincero com todo o meu coração. Eu realmente estou arrependido. Me desculpa.
E se ajoelhou, curvando sobre os pés do Park, que arregalou os olhos completamente em desespero ao presenciar aquilo. Foi chocante ver um gesto comum à cultura coreana, porém foi mais chocante ainda Jongin achar que fez algo tão grave a ponto de se curvar sobre seus pés.
Fora rápido em pegar o garoto pelo braço e forçá-lo a ficar de pé não querendo que ele se humilhasse aquele ponto, porque de longe, não era necessário. Foi um erro advindo da imaturidade e estava tudo bem. 
— Hey garoto! Está tudo bem. Eu perdoei, eu acredito no seu arrependimento e está tudo certo. — Falou sincero, vendo o Kim tornar a abraçar os livro sem o encarar. — O importante pra mim é que você possa reconhecer que aquilo é algo de errado e você reconheceu. Está tudo bem, Jongin. Eu sei que você é um bom garoto que tomou uma decisão errada e que aprendeu com seu erro. Não quero que saia da minha aula e nem quero que fique algo estranho entre nós dois.
— Eu realmente sinto muito, professor. — Murmurou baixinho.
— Eu sei que sente. Eu acredito em você. Nós estamos bem, Jongin. Vamos fingir que nada naquela noite aconteceu, tudo bem? Você é um dos meus melhores alunos e tem ideias incríveis para o seu futuro acadêmico. Não quero que isso se estrague por um mal entendido. Quero você dedicando-se às aulas e sua monografia. Ainda quero os arquivos de seus estudos.
— O senhor ainda vai me orientar? — Jongin perguntou baixinho, olhando pela primeira vez para o mais velho, que abriu um sorriso gentil.
— Vou. Porque acredito em você e no seu potencial. E você vai se dedicar, certo?
Jongin assentiu rapidamente com a cabeça. Parecia um filhotinho.
— Não vou decepcioná-lo outra vez. — Falou com a voz fanha devido ao choro.
— Eu sei que não — ditou gentil, bagunçando os fios de cabelo castanhos do garoto. — Vou esperar os arquivos, certo? E não dê mais ouvido aos seus amigos.
— Não vou dar — falou numa careta. — Obrigado por me perdoar, professor. Eu peço desculpas mais uma vez por tudo. Se o senhor quiser, eu falo com seu marido e peço desculpas a ele também.
— Está tudo bem, Jongin. Isso não foi um problema para a minha relação. Você não precisa se preocupar, uh? Agora vá lavar esse rosto e me mande os arquivos essa noite, tudo bem?
— Tudo bem. Obrigado, de verdade. — O estudante falou baixinho, mas abrindo um pequeno sorriso. — Tchau, professor. Tenha um bom dia. 
Chanyeol assistiu o Kim voltar a entrar na universidade abraçado com o livro e riu. Jongin era de fato adorável e devia ter imaginado que fez o que fizera por influências erradas. Sabia que ele era um bom garoto e acreditava que as coisas iam ficar bem a partir de agora.
— Por que diabos um garoto se ajoelhou a sua frente? — Chanyeol quase pulou quando ouviu a voz do marido atrás de si, com a expressão indecifrável de sempre.
— Estava me espionando, Soo?
— Tinha estacionado e vim te buscar. Mas como o garoto parecia estar tremendo, imaginei que fosse algo sério. Então se ajoelhou e eu realmente fiquei assustado. Eu tenho a cara de malvado e você que é o ditador? — Kyungsoo perguntou arqueando a sobrancelha. — Tá passando trabalho filho da puta para seus alunos?
— Eu tenho cara de quem tem saco de corrigir trabalhos filho da puta? — Devolveu numa careta. — Aquele era o Jongin. Ele… Fez algo errado e queria se desculpar.
— Se ajoelhando aos seus pés? O que ele fez? Escreveu xícara com CH?
Chanyeol bufou.
— Ele me mandou uma foto desprovido de roupas ontem à noite. — Kyungsoo arqueou ambas as sobrancelhas. — Reclamei com ele, disse que era um desrespeito, que era casado e não queria qualquer tipo de contato com ele depois disso. Apaguei a foto e não dei mais pano para a conversa. Ele se desculpou automaticamente por mensagens dizendo que não sabia que eu era casado, mas agora preferiu se desculpar pessoalmente e até se dispôs a se desculpar com você.
Kyungsoo não disse nada, virou o rosto na direção onde o garoto entrou, ainda que não pudesse vê-lo mais.
— Quer meu celular? — Chanyeol ofereceu prontamente, tirando o aparelho do bolso.
— Não. Eu acredito na sua palavra. Se for para desconfiar de você, não faz sentido estarmos casados. Você foi categórico, cortou o assunto no mesmo momento, apagou a foto. Para mim, basta. E se o garoto está arrependido, tudo bem. Não tem porque continuar esse assunto. 
— Você tem certeza? — Chanyeol perguntou levemente inseguro.
— Claro, Chan. Não vou fazer caso de algo que foi resolvido. Meu marido é gostoso, os novinhos querem sentar nele, fazer o quê? São coisas da vida, que eu preciso lidar.
Chanyeol acabou por rir, abraçando o mais baixo para deixar um beijo em sua bochecha.
— Você sabe que eu sou louco por você, não sabe?
— Claro que eu sei. Sou gostoso demais para isso. Sorte sua que não sou professor. Ou eu teria um dossiê de alunos que iriam querer sentar no meu pau. — O Do falou sério.
— Ainda bem que sou eu que sento. — Chanyeol murmurou, fazendo o Do rir, lhe estapeando.
— Vem, logo meu horário de almoço acaba e a gente não vai ter comido.
Se tinha algo que Kyungsoo odiava, era ter que ir no RH. Como diretor financeiro, vira e mexe tinha alguma reunião com outro setor da empresa para ver balanços, o que podia ser cortado e como poderia ter um aumento de percentual significativo na margem de lucro. Mas sempre odiou esse assunto quando chegava no departamento pessoal, porque sempre se tratava de demissões, pessoas trabalhando mais por menos e ele se vendo obrigado a se virar para contratar profissionais excelentes com preços baixos.
Sempre odiou a maneira como a mão-de-obra humana era desvalorizada.
Saiu completamente estressado do setor, e envolto em sua raiva, não percebeu um pé no meio do caminho, fazendo-o tropeçar e quase cair. Já virou o corpo pronto para xingar seja lá quem fosse até a décima geração, mas engoliu tudo quando viu os olhinhos arregalados e assustados.
— Mil perdões, sunbae! — Murmurou realmente sentido, com as mãos abertas como se buscasse algum lugar para tocar para dar ênfase a suas desculpas.
— Tudo bem. Foi um acidente. Eu devia prestar mais atenção. — Falou no seu modo mais gentil, e aquilo pareceu relaxar o garoto, que abriu um pequeno sorriso. — Você percebe que falou em coreano, certo?
O garoto voltou a arregalar os olhos antes de suspirar.
— Sai sem querer. Mas ainda bem que conseguiu me entender. — Sorriu envergonhado, ainda falando na sua língua materna.
— Inglês é chato, não é? As palavras não estando em hangul… 
— Nem me fale! A pior parte — choramingou manhoso e Kyungsoo acabou por rir. — Por que as pessoas do ocidentes são tão estranhas?
— Eu não faço idéia. Mas depois de sete anos, acabei me acostumando — admitiu num risinho, vendo o garoto rir também. — Inclusive, sou o Kyungsoo!
— Kim Jongin. É um prazer conhecê-lo, Kyungsoo-ah. — Curvou-se minimamente.
Adorável.
Se duvidasse do amor do Chanyeol a qualquer momento, as dúvidas caiam ali por terra. Jongin era um garoto extremamente bonito e charmoso. Foram três minutos de conversa e o Do já estava cativado pelo jeitinho envergonhado dele. O Kim era o tipo de garoto ideal para o Chanyeol.
O Park tinha esse desejo de querer cuidar, de mimar, se sentir um protetor. E por mais que o Do apreciasse, por muitas vezes ele se sentia sufocado. Ainda assim, o garoto à sua frente mandou uma foto pelado para seu marido que nem mesmo deu espaço para continuidade daquilo.
Acabou por sorrir.
— Não precisa de formalidades, Jongin. 
— Desculpe, mas os honoríficos acabam saindo mesmo que tente conter — bufou. — É difícil ser coreano aqui.
— Então chame-me de hyung. Não vejo motivos para algo mais formal do que isso.
— Não deveria ser ahjussi? — Brincou, fazendo o Do arquear a sobrancelha, incrédulo.
— Você está me chamando de velho, garoto? 
— Não, hyung! Mas você deve trabalhar com meu pai, certo? Todos são ahjussi. — Tentou explicar, coçando a nuca.
— Como é o nome do seu pai?
— Kim Jonhnam. — Kyungsoo quase riu. 
Tinha que ser o maldito do Diretor de RH? 
— E veio seguir os passos do seus pais com um dia na empresa?
Jongin fez uma careta que acabou arrancando uma risada do Do.
— Vamos resolver algumas coisas de documentação sobre o visto permanente. Ainda não tenho — explicou. — Não tenho qualquer apreço pelo trabalho do meu pai. Faço Literatura Inglesa!
— Sério? Meu esposo é professor de Literatura Inglesa! Park Chanyeol, conhece?
Jongin, que tinha um sorriso no rosto, mudou a expressão para o mais puro horror em um segundo. Kyungsoo manteve a expressão neutra, mas queria rir de como o garoto não tinha qualquer tato, entregando-se por completo puramente pela sua expressão corporal.
— E-Eu… Ele é… Meu professor e orientador. — Falou baixinho, de modo delicado, como se tivesse pisando em ovos.
— Sério? Ele nunca me falou de você. Na verdade, Chanyeol pouco me fala sobre seus alunos. — Kyungsoo deu de ombros enquanto o Kim se limitava a olhar os próprios pés. — Ele é um bom professor, Jongin?
— Sim. Ele é um excelente professor. — Admitiu facilmente, com as bochechas coradas.
— Imagino que ele faça muito sucesso, certo? Bonitão do jeito que é, tenho certeza que meu marido tem uma legião de fãs na sala de aula — comentou de modo despretensioso, vendo o Kim se encolher em seu lugar, o rosto completamente vermelho.
— O sunbae é muito respeitoso. Tenho certeza que ele nunca deu espaço para qualquer aluno, então… Acho que acaba sendo irrelevante. — Respondeu num fio de voz.
Kyungsoo sorriu ladino.
— Sim, sim. Eu imagino. Bom, Jongin, foi um prazer conhecê-lo, mas preciso voltar para meu setor.
— Tudo bem. Foi um prazer conhecê-lo, hyung. — Forçou um sorriso que saiu como uma careta.
Kyungsoo tossiu para disfarçar a risada.
— Até uma próxima, querido.
Não esperou Jongin se despedir, caminhando em direção a sua sala sem olhar para trás, imaginando que o garoto estava explodindo de vergonha.
Definitivamente muito adorável.
— Você não sabe quem eu encontrei hoje no trabalho. — Kyungsoo comentou, enxugando um prato enquanto Chanyeol passava a esponja nos talheres.
— Quem? — Perguntou sem de fato prestar atenção.
— Seu aluno. Kim Jongin! 
Chanyeol deixou o talher cair dentro da pia, fazendo espuma espirrar para os lados, virando para o Do com os olhos arregalados, enquanto o diretor mostrava sua típica expressão neutra.
— O que diabos ele estava fazendo lá?
— Ele é filho do Diretor de Recursos Humanos. Mundo pequeno, não é? — Kyungsoo sorriu, vendo Chanyeol estreitar os olhos.
— O que você disse para o garoto?
— Nossa, Chan. O que você pensa de mim? — Falou num falso tom ofendido.
Chanyeol bufou.
— Te conheço como a palma da minha mão. Você o constrangeu, não foi?
— Claro que não. — Falou calmamente, tornando a enxugar a louça. — Conversamos sobre a dificuldade de falar em inglês, ele comentou que fazia Literatura Inglesa e eu só perguntei se ele conhecia algum professor chamado Park Chanyeol, que por um acaso, era meu marido. — Deu de ombros no final.
Chanyeol fechou a pia para voltar sua atenção para o Do, que seguia enxugando outro prato, ainda que o utensílio estivesse completamente seco.
— Ele se arrependeu, Soo. O menino, céus, o menino se ajoelhou aos meus pés. Isso já tem duas semanas. Ele tá se dedicando como um louco nas minhas aulas, entregando tudo antes do prazo, sequer me chama pelo meu nome. Tá mais do que claro que ele não vai repetir qualquer coisa e que tá sendo completamente respeitoso comigo e com nossa relação.
— Mas eu não disse o contrário. — Kyungsoo falou simplista, fitando o marido que revirou os olhos.
— Para de deboche para o meu lado. Eu tenho certeza que você quis envergonhar o garoto, e sério, Soo… Nem faz sentido. Ele chorou, se ajoelhou… O que mais você quer que ele faça? Continuar com isso já passa a ser maldade. Não quero que ele desista da minha disciplina, ele é o melhor orientado que eu já tive. — Falou sério.
— Não se preocupa, meu amor. Não vou machucar seu garoto. Eu só queria tirar minhas próprias impressões sobre ele. 
— Ele não é meu garoto, Kyungsoo. — Falou levemente irritado a um Do debochado.
— Escolheu bem, Chan. Bonito, adorável, respeitável. Gostei do seu garoto. Quando perguntei sobre alunos que dão em cima de você ele afirmou com toda propriedade que o professor dele era sério e jamais daria espaço para desrespeito em sua relação. — Sorriu ladino. — Achei fofo da parte dele!
— Kyungsoo…
— Estou falando sério. Confio em você, Chanyeol. Mas não significa que confio nos outros. Queria tirar minhas próprias conclusões e você está certo, o garoto te respeita completamente. Gostei dele. Eu aprovo. Você tem um bom gosto.
— Você é um imbecil. — Chanyeol se limitou a dizer, voltando a ligar o registro da pia para terminar a louça.
— Eu estou sendo sincero. Achei seu garoto um bom partido. Parabéns! Até dei uma espiadinha e olha, tem uma bundinha bonita. Não é farta, mas isso não muda nada, né? Você tem uma côncava, mas senta bem gostoso.
Chanyeol encheu um copo com água e jogou contra o Do, que olhou para o maior completamente horrorizado.
— Opa. Escapou! — Chanyeol sorriu amarelo.
— Escapou? Vou escapar minha mão na sua cara, seu filho da puta. — O Do resmungou, e antes que pudesse fazer qualquer coisa, o Park já estava correndo pelo apartamento. — VOLTE AQUI SEU COVARDE, EU VOU COMER SEU CU NO SECO, DESGRAÇADO. 
Kyungsoo terminava de enxugar o cabelo, usando apenas uma calça de moletom quando ouviu uma risada do marido. Chanyeol estava sentado na beirada da cama com o celular nas mãos desde o momento que o Do havia entrado no banheiro. Curioso pela risada do Park, pegou o óculos na mesa de cabeceira e colocou sobre o rosto para espiar despretensiosamente com quem o marido falava.
Não se chocou ao ver o nome do Jongin e se conteve em revirar os olhos porque aquilo já estava virando um costume. Poderia se sentir incomodado, ficar inseguro ou até mesmo pensar que as palavras do marido eram da boca para fora em vê-lo com tanto contato com um garoto que lhe mandou uma foto sem roupas. Mas a verdade é que não tinha qualquer espaço. 
Na primeira indireta que o diretor enviou sobre aquele contato, Chanyeol entregou o celular em suas mãos e o mandou ler a conversa, mesmo que o Do dissesse que não queria e não precisava, mas acabou lendo pela insistência dele. O que encontrou? Algumas piadas bobas sobre literatura, um garoto super empolgado sobre um autor que havia encontrado, conselhos sobre a escrita e troca de informações acadêmicas para todos os lados.
Era verdade que Chanyeol estava muito empolgado com Jongin. O garoto realmente era muito inteligente e tinha pensamentos incríveis a respeito de seu estudo. Ainda que literatura não fosse a praia do Do, gostava de ler o que o marido escrevia e acabou se interessando pelos escritos do Kim, fazendo-o entender a empolgação excessiva do marido.
Fora por isso que não conseguia sequer se sentir ameaçado pelo garoto, ainda que o mesmo fosse a personificação dos desejos do seu marido. 
— TCC é uma sigla para Tomar no Cu Carinhosamente? — O Do murmurou próximo à orelha do marido, que bufou e o empurrou.
— Por que você continua a insistir que eu falo sobre sexo por códigos com o Jongin? — Chanyeol indagou bloqueando o celular e colocando-o na mesa de cabeceira.
— Porque ninguém ri assim se não for pelo pensamento de foder. — Kyungsoo respondeu de modo categórico para o Park, que revirou os olhos.
— Ele só fez um trocadilho muito bom com a tradução de um termo coreano. Acho que já estou cansado de te dizer que o Jongin não fez qualquer tipo de investida. Me trata com respeito, me chama por honorífico-
— Pode ser um kink! — Kyungsoo interrompeu o marido. — Hyung is the new Daddy, querido.
— Primeiro, ele me chama de sunbae. Segundo… Ewwww, Kyungsoo. 
— Eww o que? Se eu te pôr de quatro nessa cama e falar pra você ser um garoto, você grita um Yes, Daddy que até o porteiro vai escutar. 
Chanyeol se limitou a jogar um travesseiro no Do, que riu.
— E eu sei que o garoto te respeita. Eu já te disse, não estou preocupado com isso. Confio em você. Mas você sabe que ele está completamente apaixonado por você, certo?
— Quê? — Chanyeol riu.— Claro que não, Soo. 
— Piadinhas? As carinhas nos finais de frase? Os coraçõezinhos? Ele está apaixonado por você. A diferença é que ele respeita a relação que você tem e possivelmente se contentou em viver uma relação platônica. — Kyungsoo ditou dando de ombros, deitando na cama sob o olhar atento do marido.
— Você acha mesmo isso? — Chanyeol perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Possivelmente. — Ditou de modo despretensioso, os olhos fechados enquanto cobria o corpo. — E você o quer.
— Lá vem você…
— Você o quer, Chanyeol. Assim da mesma forma que se eu tivesse solteiro eu estaria transando com a vizinha do 302. Você tem desejos e isso é inerente ao sujeito. Você é casado comigo, você me ama, você é fiel a mim e não vai se envolver com outras pessoas. Mas ser casado não te impede de desejar. — O Do falou de modo simplista, tornando a abrir os olhos. — Jongin é um garoto mais novo, bonito, com um corpo atraente. Manhoso, com sorriso fácil, te tratando como superior. Alguém que você olha e não deixa de pensar que queria cuidar, do bom modo e do pior modo. 
— A do 302? Sério? 
Kyungsoo bufou.
— Agora vai querer meter o louco pra cima de mim? — Perguntou debochado para o Park, que riu.
— Não estou metendo o louco, Soo. O Jongin de fato é um garoto muito bonito e que tem uma personalidade encantadora. Mas temos mais de dez anos de diferença de idade, eu sou casado como você bem sabe, e ele é meu aluno. Não tenho pra que alimentar qualquer desejo.
— Pode não estar alimentando, mas ele existe. — Cantarolou acabando por rir quando recebeu um travesseirada. — Eu já disse que aprovo, Chan. Você tem bom gosto. 
— Vai dormir, Kyungsoo. Isso é falta de descanso.
Kyungsoo acabou por rir outra vez e decidiu encerrar o assunto, já que o marido estava tirando a roupa para deitar consigo. No fim, abraçou-o pela cintura e lhe deixou um beijo suave no ombro, murmurando que o amava. 
— Hyung! 
Kyungsoo, que estava concentrado no que tinha na tela do seu computador, se assustou com a voz repentina, mas acabou por abrir um meio sorriso ao ver a figura doce do outro lado da sala.
— Olá Jongin! A que devo a honra? — Perguntou de modo simpático, minimizando a planilha que estava trabalhando.
— Meu pai vai me levar pra casa. Estou esperando ele terminar uma reunião e achei que não teria problema vir dar um oi para o senhor! — Admitiu num meio sorriso, coçando a nuca de um jeito fofo.
— Não sei porque o senhor nessa frase, Jongin.
— Costume com o sunbae, eu acho. — Respondeu numa careta. — Como ele é seu marido, acho que os levo da mesma maneira. 
— E porque eu sou o hyung e o Chanyeol é sunbae? — Perguntou sério, vendo o Kim arregalar os olhos.
— Eu… Ah… É que… Ele é o professor e… O senhor disse que eu pod-
Kyungsoo interrompeu a frase do garoto com uma risada alta, fazendo o Kim lhe olhar levemente desconcertado. 
— Eu estou brincando, criança. Gosto que me chame de hyung e entendo que meu esposo tem outro tipo de relação com você — sorriu. — Sente-se. Me incomoda te ver em pé.
Jongin rapidamente sentou na cadeira à frente, colocando a mochila entre as pernas.
— Posso ver? — Pediu de modo curioso, apontando para o porta retrato em cima da mesa. 
Kyungsoo se limitou a assentir. 
Era uma foto sua com Chanyeol no Natal do ano anterior. Ambos estavam na frente da árvore que tinham montado no apartamento. O Park tinha uma tiara com chifres de rena na cabeça, enquanto a do Do estava em seu colo porque havia se recusado em colocar. 
Jongin olhava tudo com atenção, com um sorriso carinhoso nos lábios, que fez o Do sorrir também.
Havia, sem querer, se aproximado do garoto. Jongin vivia indo para a empresa por conta do pai, e as conversas acabaram acontecendo de modo muito natural. No começo, o garoto ficava tímido, levemente deslocado, possivelmente pela lembrança de ser o marido do Chanyeol. Mas agora, dois meses depois, o Kim conseguia se sentir mais confortável.
— Você e o sunbae são um casal muito bonito, hyung! — Falou facilmente, devolvendo o porta retrato para o lugar. — Espero que quando eu case, seja bonito assim!
— Nem tudo são flores, Jongin. Não se deixe enganar. — O diretor disse de modo sincero. — Por mais que haja muito amor e respeito na nossa relação, as coisas não são fáceis. Eu e o Chanyeol estamos praticamente em crise…
— Sério? — Indagou realmente chocado.
— Sério. Estamos lutando muito contra isso e algumas coisas estão melhores, mas… Caímos em rotina, estamos meio cômodos com nossa relação, e bom… Às vezes tem dias que sequer nos olhamos. 
— Eu sinto muito, hyung.
E ali estava ela. A razão do porquê o Do gostava tanto do garoto. O olhos expressavam a mais pura sinceridade, mesmo falando de uma situação que pudesse deixar Chanyeol solteiro e abrir uma oportunidade de relação, Jongin se sentia mal com a possível separação.
— Tá tudo bem, Jongin. Nós vamos passar por isso. 
— Tenho certeza que sim. Quando eu e o sunbae nos encontramos para discutir o trabalho ele sempre fala do senhor. Ele até me contou como vocês começaram a namorar e em como vocês tinham certeza que não daria certo. — Jongin falou rindo.
— Somos bem diferentes. Eu vivo falando que Chanyeol tem um padrão e eu não entro nesse padrão. Chanyeol gosta de pessoas mais tímidas, manhosas, carinhosas… Alguém como você!
Jongin arregalou os olhos e depois riu.
— Que bobagem, hyung! Tenho certeza que você é exatamente o que o sunbae quer para a vida dele. — Kyungsoo acabou por sorrir. — Oh! Hoje vocês fazem oito anos de casados, certo? Lembrei que o sunbae desmarcou a orientação por causa disso! Vocês vão sair? 
— Sim, sim! Vou levá-lo para jantar e depois vamos para um motel. Chanyeol gosta de foder em banheira de hidromassagem.
— Informação demais. — Jongin murmurou completamente vermelho, fazendo o Do rir.
— Pessoas adultas transam, Jongin. E nem se faça de falso rogado que tenho minhas dúvidas se você também não transa. 
O Kim choramingou de modo manhoso.
— Isso é constrangedor, hyung! Eu não consigo falar de sexo assim tão abertamente. Talvez com o meu melhor amigo, mas… Enfim, o Sehun é meio… Impulsivo e evito também falar com ele porque acabei fazendo bobagem.
— Transou e se apaixonou por ele? — Jongin fez careta.
— No dia que eu me apaixonar pelo Sehun, eu espero que me internem. 
— Mas então transaram…
— Hyung! — Grunhiu ainda constrangido fazendo o Do gargalhar.
— Não se preocupe, Jongin. Transar com amigo é normal. Às vezes o carinho é tão grande que não cabe no peito, então a gente precisa enfiar no cu com um pau.
— Eu acho que meu pai tá me chamando. — Jongin falou, rapidamente levantando da mesa todo vermelho. — Uma boa comemoração para você e o sunbae.
— Vai lá, Jongin! E obrigado.
O Kim ainda acenou antes de sair da sala, deixando um Do risonho para trás.
O maldito realmente era muito adorável.
 O jantar havia sido tranquilo e depois de algumas taças de vinho, o casal já ria relembrando dos momentos constrangedores e engraçados que haviam vivido durante o casamento. Chanyeol até chorou falando o quanto amava o Do, e de como estava com medo que ele se separassem, mas fora calado com um beijo que evoluiu o suficiente para eles correrem para o tal motel que o Park tanto queria ir.
Agora estavam deitados na cama, completamente nus, recuperando-se do orgasmo que tiveram. Kyungsoo fazia um carinho suave nas costas do Park, que de olhos fechados, cantarolava uma música que ambos estavam ouvindo horas antes no carro.
— Sabe o que eu acho engraçado? 
— Uh? — Chanyeol falou de modo preguiçoso.
— Que você falou que queria me foder, mas assim que entramos no quarto você ficou de quatro em cima do colchão, implorando para que eu metesse em você. 
— Você me desconcentra. E dificilmente baixa a guarda. Digo que quero te comer e quando nos beijamos, você já tá com a mão na minha bunda. — Murmurou, virando o rosto para encarar o marido.
— E o que você quer? Que eu sente no seu colo e fique implorando pra você me foder? Você que quer me comer, você que faça por onde. 
— Você fala isso como se não gostasse de ser comido. — O professor falou de modo debochado.
— Não disse que não gostava. Mas prefiro comer. Logo, sempre vou preferir tá metendo nesse seu cuzinho gostoso. Se você quer o meu, você que lute e consiga. — Deu de ombros fazendo o Park revirar os olhos.
— Você é insuportável, Soo.
— O que você queria, meu amor? — O diretor perguntou se mexendo na cama. — Que eu ficasse de quatro na cama, abrisse bem pra você só chegar metendo? 
Chanyeol grunhiu e virou na cama de modo que ficasse por cima do Do, o peitoral tocando as costas nuas do mais novo, que riu.
— Queria que você fosse menos insuportável. Isso já ajudaria bastante. — Murmurou deixando um beijo molhado na omoplata do menor.
— Ah, já sei… Você queria que eu fosse como seu garoto, certo? Ficasse deitado de costas, empinadinho como na foto? 
— Co-Como…
— Vi na lixeira do seu celular. Fiquei curioso. Mas é isso, não é? Você quer que eu fique empinadinho como seu garoto para você foder enquanto o vê bem manhoso. — Ditou maldoso, arqueando o quadril de modo que esfregasse as nádegas fartas contra o pau semi ereto do marido.
— Kyungsoo!
— Hmmm… Tá duro só de pensar nisso, querido? É isso que você quer? Foder seu aluno enquanto ele implora para você ir mais fundo, ir mais forte… Você arrombaria o Jongin, querido? Será que você conseguiria fazer ele gozar sem que ele se toque? — Continuou num tom baixo, maldoso, esfregando a carne farta da bunda contra o pau do Park, que agora suspirava forte, segurando o quadril do mais novo.
— Por que você é assim, hein?
— Me conta, Chan… Você ia preparar ele primeiro ou só meteria que nem você faz comigo? Você não é muito grosso, acho que ele te aguentaria. Se bem que… Hmmm… Ele deve tá tão apaixonadinho pelo professor dele que nem deve tá transando, ou seja… Deve tá tão apertadinho, querido.
— SOO! — Grunhiu, deixando um tapa forte na bunda do Do, que riu safado.
— Ah… Então é isso… Você quer o cuzinho do Jonginnie apertando seu pau enquanto ele geme bem manhosinho no seu ouvido, não é? Você vai estar tão afetado que vai ser a oportunidade para eu comer esse teu rabo. Vou meter minha língua em você enquanto você fode bem gostosinho seu alu- FILHO DA PUTA!
Kyungsoo gritou quando Chanyeol meteu o pau de uma única vez, que nem deu espaço para o marido se acostumar. Passou a meter de modo quase desesperado, fazendo o Do choramingar doloroso. 
Se fosse no começo, Chanyeol até se preocuparia. Mas diante de tantos anos de casamento, sabia como o Do amava sentir dor quando era fodido, da mesma forma que gostava de provocar dor quando fodia.
— Empina essa bunda gostosa pra mim. — Chanyeol murmurou para o Do, que mesmo com uma careta, empinou de modo que ficasse de quatro sobre a cama e o Park ajoelhado atrás de si, sem tirar o pau de dentro do mais novo.
Kyungsoo não conseguiu continuar com suas provocações porque só fazia gemer e pedir por mais. Chanyeol não era bruto e nem rápido quando fodia, muito pelo contrário, ele gostava de meter lento e fundo.
Mas agora, ele segurava a cintura do Do com intensidade, forçando o quadril, metendo cada vez mais fundo, sem dar um segundo para que Kyungsoo pudesse se recuperar, fazendo-o virar uma completa bagunça.
De modo quase patético, Chanyeol não durou muito e acabou gozando sem aviso dentro do mais novo, que já levava a mão ao próprio pau para se masturbar. Chanyeol até quis ajudar, mas estava tão trêmulo, que só ficou com o corpo em cima do alheio, ainda com o pau enfiado na bunda do marido.
Foi questão de minutos para o Do gozar, caindo com tudo na cama, levando o Park junto consigo. 
Ambos ficaram alguns segundos apenas daquela forma, até o Do empurrar o marido que virou, deitando ao seu lado na cama.
— Você quer muito o garoto. — Kyungsoo gargalhou, vendo Chanyeol bufar.
— Você não fica atrás, ou acha que eu não sei das conversas que vocês tem na empresa? Ele me conta todas elas. — Chanyeol rebateu ácido. — Você alimenta o meu desejo de fodê-lo porque você quer me ver fodendo-o.
Kyungsoo novamente riu.
— A gente devia chamar ele para um threesome qualquer dia.
Chanyeol gargalhou, negando com a cabeça até encontrar a expressão séria do marido.
— Você tá falando sério?
— Por que não? Eu quero. Você quer. Só o Jongin querer… 
Chanyeol queria poder dizer que estava prestando atenção no que o seu aluno estava dizendo, mas seria uma grande mentira. Jongin tinha um sorriso nos lábios enquanto explicava sobre um artigo que ele havia lido, empolgado porque o autor era americano e talvez eles pudessem entrar em contato, e por mais que aquilo fosse deveras incrível, o Park só conseguia prestar atenção nos lábios do Kim.
Depois do aniversário de casamento, tudo desandou na sua vida. Kyungsoo não parava de falar sobre o Kim e do como realmente deveriam chamar ele para um threesome. Agora, era comum estar no meio da aula e pensar em como seria foder o Kim em cima da sua mesa enquanto o Do assistia absolutamente tudo.
E por mais que tudo aquilo parecesse algo que deveria causar um problema no seu casamento, estava sendo justamente o contrário. Fazia tempo que o sexo não era tão gostoso, que eles se provocavam tanto, que ele se sentia tão bem.
Chanyeol estava completamente condenado.
— Sunbae? — Jongin chamou o mais velho ao percebê-lo completamente distraído.
— Desculpa Jongin, eu me distraí. — Explicou-se num sorriso culpado. — Não dormi bem de ontem pra hoje, e não tô com a cabeça no lugar.
— Não, tudo bem, sunbae! Imagino que agora com o final de semestre esteja difícil para o senhor. Eu escrevo um resumo e lhe envio por e-mail, talvez fique melhor para que possa avaliar.
E lá estava aquele sorriso bonito nos lábios carnudos, fazendo o Park suspirar outra vez. Por que caralhos o Do tinha que ter passado a semana inteira falando dos lábios carnudos do Kim?
— Atrapalho? — A voz do Do lhe assustou, mas logo fechou a expressão ao ver o sorriso sacana que tinha nos lábios do marido.
— Oi hyung! — Jongin ditou doce.
— Olá, Jongin! Não te vi essa semana na empresa. Já estava me sentindo sozinho. — Falou num bico que fez o Park o olhar incrédulo, enquanto o Kim abriu um sorriso.
— Papai está viajando para uma conferência! Então estou indo de ônibus mesmo para casa.
— Ah, é verdade. Esqueci que o RH estava em treinamento. — Kyungsoo falou de modo pensativo. — Mas bom, então me deixe te oferecer uma carona. Sei que mora próximo da gente.
— Não precisa, hyung! Não me importo de pegar ônibus! Só ia andando até o escritório para pegar carona com meu pai porque almoçávamos juntos.
— Ora Jongin. É caminho, não vejo porque negar. Não é Chanyeol?
O Park, que até então estava calado olhando a interação dos dois, assentiu com a cabeça.
— Realmente não custa nada. Vamos, Jongin.
O garoto olhou do Park para o Do como se buscasse alguma coisa para além daquele convite de carona, mas no fim, assentiu com a cabeça e sorriu.
— Tudo bem, se não vai atrapalhar…
Jongin estava no banco de trás enquanto uma música baixinha tocava no carro do Do. Chanyeol tamborilava os dedos nas coxas e um estranho silêncio pairava no automóvel, fazendo-o querer quebrá-lo, mas sem saber como. 
— Você ainda é apaixonado pelo Chanyeol, Jongin? — Foi o Do que quebrou o silêncio, fazendo o Park lhe olhar completamente incrédulo.
— KYUNGSOO! — O Park o repreendeu.
— É uma pergunta inocente, ué. Não posso perguntar? 
— O senhor não precisava desse jogo todo se é o que queria saber. — Jongin falou de modo acuado. — Eu não tenho qualquer pretensão de desrespeitar sua relação com o Professor Park. 
— Você acha que eu estou jogando? — Kyungsoo perguntou olhando para o Kim pelo retrovisor. — Eu tenho idade pra jogar, Jongin?
— Então não entendo para que tudo isso. — Rebateu num tom magoado. — Já faz mais de três meses que cometi o meu erro, pelo qual me desculpei diversas vezes. Eu nunca mais faltei ao respeito com o senhor, com o professor ou com a relação de vocês. Eu sempre soube que você sabia sobre o que eu tinha feito, mas que se conversava comigo simpaticamente, significava que também havia me perdoado. Mas é crueldade demais ter se aproximado de mim apenas para me castigar por um erro. Eu achei que vocês gostavam de mim. 
— Jongin… — Chanyeol começou, mas Kyungsoo apertou sua coxa, não lhe permitindo continuar.
O Do encostou o carro no acostamento e puxou o freio de mão antes de virar o corpo em direção ao mais novo, que estava encolhido no banco, visivelmente magoado.
— Jongin, eu não tenho qualquer motivo para fazer joguinhos para punir alguém. Eu sou um homem, não um moleque. Você se desculpou pelo seu erro, se arrependeu e isso valeu para mim desde quando Chanyeol me contou. Nos aproximamos por um acaso e se continuamos próximo é porque de fato eu gosto de você, assim como o Chanyeol. Eu fiz a pergunta que fiz com apenas um único intuito. Saber se você ainda tem interesse no meu marido.
— Por que? — Perguntou baixo, ainda encolhido.
— Porque ele tem interesse em você. E conversamos sobre isso e eu estou interessado nessa dinâmica. Se você ainda quiser, eu o convidaria para nossa cama. Para transarmos. Os três. Porque é o que nós dois queremos. — Falou apontando para si e para o Park, que também olhava para o Kim acuado. — Mas se não for mais do seu interesse, tudo bem. Fingimos que nada aconteceu. Você segue como aluno do meu marido e continuamos a conversar pelos corredores da empresa. Fim. Sem prejuízos para ninguém.
Jongin olhou para o Do por longos segundos até olhar para o Park, que tinha uma expressão culpada no rosto. Suspirou para no fim, virar o rosto, abraçando o próprio corpo. Kyungsoo suspirou e entendeu a recusa, virando o corpo para colocar o carro de novo na pista. Chanyeol ainda olhava para o Kim quando o carro pegou velocidade, mas acabou por olhar para frente também.
Foram longos quinze tortuosos minutos até chegar em frente ao prédio que o Kim morava. Quinze minutos que Chanyeol tentava formular algo para diminuir o que aconteceu. Quinze minutos que Kyungsoo pressionava os dedos com força no volante sem tirar o pé do acelerador. Quinze minutos que Jongin olhava para janela. Perdido.
— Está entregue. — Kyungsoo ditou, destravando as portas.
Jongin não se moveu.
— Jongin? — Chanyeol chamou cuidadoso, preocupado com a falta de reação do garoto.
— Como saberei que vocês não irão me destratar ou me culpar pelas consequências do que acontecer? — Jongin indagou baixo.
— Como? — O Park perguntou confuso.
— Se as coisas derem errado e o casamento de vocês for pelo ralo porque decidiram transar comigo, como terei a certeza que não irão me culpar? 
— Nós somos adultos, Jongin. — Kyungsoo respondeu prontamente. — Nós sabemos o que estamos fazendo, no que isso implica, e prontos para lidar com qualquer consequência. Na verdade, temos mais preocupação com você do que conosco.
Jongin riu.
— Eu posso ser mais novo, mas eu não sou uma criança. Só quero que deixem tudo claro para mim. 
— Vamos transar. Os três. Não tenho noção de como será, mas imagino que será muito bom. Após isso, seguiremos como sempre fomos. Você aluno do Chanyeol, eu colega de trabalho do seu pai. Sem estresse, sem brigas, sem confusões. Um desejo saciado por todos os lados.
— Tudo bem. Me levem para a casa de vocês.
— Você tem certeza, Jongin? — Chanyeol perguntou preocupado. — Você realmente quer isso?
Jongin tornou a sorrir.
— Eu seria idiota em não querer vocês dois. 
Quando Jongin entrou no apartamento, parecia uma criança perdida em busca dos pais. Olhava para todos os lados como se buscasse algum tipo de familiaridade no apartamento, enquanto Kyungsoo trancava a porta e Chanyeol o observava levemente preocupado.
— Está tudo bem, Jongin? — Chanyeol perguntou ainda em seu tom de preocupação, ganhando a atenção do garoto distraído.
— Sim! Está tudo bem. — Sorriu contido. — O apartamento de vocês é engraçado. Consegue ter a cara dos dois, ainda que não combinem em nada.
— Vou considerar um elogio. — Kyungsoo ditou baixo, enquanto tirava o paletó do corpo e sentava no braço do sofá, batendo no estofado ao lado para o Kim sentar, coisa que ele fez prontamente.
— Foi um elogio. — Respondeu prontamente, levemente sem graça. — Desculpa, falo besteira quando estou nervoso.
— Você pode desistir se quiser, Jongin. Não vamos ficar chateados. — Chanyeol ditou sentando ao lado do garoto, enquanto o mesmo negava com a cabeça.
— Eu quero, sunbae. Só estou um pouco sem jeito.
— Por que você não fala do que espera? Do que deseja, do que não gosta. — Kyungsoo propôs. — Eu e Chanyeol estamos limpos.
— Já tem mais de seis meses que fiz meus exames. Não quero afirmar algo sem ter certeza, ainda que não tenha tido relações nesse meio tempo. — Jongin admitiu com mais facilidade do que imaginava. — Acho que só peço um pouco de… Cuidado? É que realmente faz um tempinho.
— Chanyeol vai cuidar bem de você, querido. — O diretor acarinhou a palma da mão alheia num meio sorriso. — Vou assistir com muita atenção para ter certeza disso, uh?
— Você vai assistir? — Jongin perguntou enquanto um vinco formava em sua testa.
— Bom… A ideia era essa. — Respondeu levemente incerto, trocando olhares com Chanyeol. — Você se incomoda que eu assista? Gostaria que fosse só você e o Chanyeol?
— Não! — Respondeu prontamente. — Não me incomoda que assista. Me incomoda que só assista. — Deu ênfase no “só”, ainda levemente envergonhado.
Aquilo pareceu pegar o Do de surpresa. Chanyeol se limitou a abrir um sorriso sacana.
— Kyungsoo acredita que seus desejos são apenas por mim, Jongin. Que se você concorda em um sexo a três, será porque ele só irá assistir sem nos atrapalhar. — Chanyeol comentou vendo o Kim formar novamente um vinco na testa.
— Desejo muito o sunbae, isso não é novidade. Mas também o desejo muito, hyung. É vergonhoso, mas sempre tenho sonhos molhados com vocês. Os dois. Eu me sentia muito culpado porque vocês são casados e… — Suspirou.
— Por que você não beija o Soo, Jongin? Mostra pra ele que você também o quer. — Chanyeol murmurou baixo, fazendo um carinho suave nos fios de cabelo castanho do mais novo, que suspirou outra vez.
Kyungsoo ainda estava meio atônito com aquele conjunto de novas informações, mas fora rápido em acolher o Kim em seus braços no momento que os lábios gordos tocaram os seus. Chanyeol assistiu tudo com admiração. Era bonita a maneira como ambos os pares de lábios carnudos se esmagavam, arrancando suspiros arrastados e barulhos pornográficos que faziam sentir seu pau, até então adormecido, pulsar.
O Do era um dominador nato, por isso não foi surpresa ao ver o marido arrastar o garoto para seu colo enquanto apertava sua cintura com força, enquanto praticamente o engolia. Chanyeol nunca imaginou seu esposo beijando outra pessoa, ainda mais na sua frente, mas agora que via aquilo só conseguia pensar no quão era delicioso.
Ainda sentado no sofá, pressionou o próprio pau por cima da calça.
Jongin soltava suspiros baixos, se remexendo no colo de Kyungsoo, as mãos apertando os braços fortes do Do ainda por cima da camisa branca de botões. Kyungsoo deixou que os dedos enroscassem nos fios escuros do Kim e puxou com força, fazendo-o gemer enquanto apenas um fio de saliva os ligava. 
Chanyeol sorriu.
— E você jurando que ele queria apenas a mim, querido. — Ditou debochado, ganhando atenção dos dois que estavam presos pelo contato do beijo.
— Eu quero os dois. — Jongin murmurou baixo, esticando o braço para segurar o Park pela nuca de modo que conseguisse beijar os lábios alheios.
Agora foi Kyungsoo que assistiu com atenção a troca de carícia. Sabia que Chanyeol tinha um modo diferente de beijar do que o seu, mas nunca tivera oportunidade de ver, afinal sempre acabava dominando a situação. Era mais forte do que si. Mas agora, conseguia apreciar o modo lento que o marido beijava, capturando os lábios de forma delicada até aprofundar, deixando que as línguas se tocassem por vezes fora da boca até voltar a um contato profundo, e por fim deixar uma mordiscada no lábio inferior alheio.
Jongin estava completamente duro apenas por beijar o casal. Sonhara em diversas noites que estava nos braços fortes do sunbae e seu hyung. No começo, se sentira a pior pessoa do mundo por ter aqueles desejos, mas depois acabou os aceitando, sabendo que não estava fazendo mal a ninguém, afinal, estava apenas em sua mente.
Nunca imaginou que aquilo seria possível na vida real, por isso agora se sentia sufocado, quente, preso numa cadeia de sentimentos que são sabia dominar. A única coisa que tinha em mente era que queria mais, que precisava de mais, que queria tudo para si, em si.
— Leve-o para o quarto. — Ouviu Kyungsoo murmurar antes de ser pego no colo pelo Park e ser levado quase de um modo cego para o quarto. 
Quando deu por si, estava deitado na cama, e quando abriu os olhos, viu o Do encostado no batente da porta com os braços cruzados e um sorriso maldoso nos lábios. Chanyeol estava próximo de si, olhando-o com atenção.
— Ele já está duro. — Kyungsoo cantarolou e os olhos do professor foram em direção ao volume proeminente na calça alheia. — Que adorável.
— Sunbae… — Ditou meio envergonhado, meio necessitado.
— Não se preocupe querido, eu disse que Chanyeol ia cuidar bem de você.
— Mas…
— Não seja guloso. — Kyungsoo interrompeu. — Você também me terá, mas por ora, porque não matar o desejo do seu professor preferido, uh? Tire a roupinha e se empine exatamente como você já fez para ele.
Jongin olhou para Chanyeol, que nada disse, mas tinha um sorriso discreto nos lábios. Sentia-se levemente envergonhado, mas o desejo falava muito mais alto em seu corpo. Tirou sua roupa rapidamente, sem paciência e controle para fazer qualquer joguinho, atirando as peças de qualquer jeito no chão.
Deitou de bruços na cama e fez exatamente o que lhe fora pedido, empinou a bunda de modo gracioso, sem ficar de quatro na cama, apenas com o quadril elevado. Ouviu Chanyeol suspirar e Kyungsoo gargalhar, possivelmente pela reação do marido.
— Tão bonito quanto lembrava, amor? — O Do tornou a falar.
— Muito melhor. — Chanyeol respondeu em um tom afetado, deixando que as palmas grandes tocassem a pele escura numa carícia suave. — Nenhuma foto faz jus real à sua beleza, Jongin.
Jongin choramingou.
— Coloque um travesseiro abaixo do corpo dele. — Kyungsoo instruiu e o marido prontamente o fez. — Você pode abrir suas perninhas pra nós, querido?
Jongin gemeu. Gemeu porque nem em seus sonhos mais molhados pensou no Do pedindo para que ele se abrisse para os dois. Os dois. 
Entreabriu as pernas de modo que ficasse praticamente exposto para o seu professor, já que Kyungsoo estava de costas pegando alguma coisa na gaveta. Pensou em perguntar algo, mas tudo que saiu da sua boca fora um gemido alto, arrastado, ao sentir o músculo quente e molhado do mais velho o invadindo.
Kyungsoo, que tinha um lubrificante em suas mãos, arqueou uma das sobrancelhas para a cena antes de negar com a cabeça.
— Me desculpe Jongin. Meu marido não tem qualquer controle. — Ditou num tom ressentido, como se realmente se culpasse pelas atitudes do marido. — Mas acho que a culpa é um pouco minha. Passei os últimos dias falando do quanto deveria ser uma delícia comer seu rabo…
Jongin não pôde responder, porque estava completamente mole. Chanyeol lhe invadia com a língua como se de alguma forma conseguisse chegar bem fundo em si, apertando o seu quadril com força, fazendo-o choramingar querendo mais. Nunca tinha tido aquela região sendo chupada, e agora só conseguia definir como uma das melhores coisas que já tinha experimentado na sua vida.
O Do sentou ao seu lado e fez um carinho delicado em sua bochecha, como se o marido não estivesse praticamente comendo seu rabo como se sua vida dependesse daquilo. 
— Bom garoto. — O diretor sussurrou deixando um beijo nos fios negros que já grudavam em sua testa devido ao suor. — Precisamos deixar ele aberto, querido.
Chanyeol disse algo, mas ninguém entendeu porque sua boca ainda estava bem ocupada. O Do revirou os olhos enquanto Jongin apenas gemeu devido a vibração contra seu músculo sensível. 
Recebeu um beijo em ambas as nádegas do Park que erguia a coluna para aceitar o tubo de lubrificante que lhe era passado. Kyungsoo, agora sentado à sua frente, levou sua cabeça ao colo do mesmo, tornando a fazer um carinho suave de modo quase delicado.
— Devagar. Lembre que faz muito tempo pra ele. Dá uma segurada na sua emoção.
— Você quer me ensinar a dedar alguém, Kyungsoo? — Chanyeol murmurou enquanto despejava o líquido transparente em seus dedos. 
— Você é muito alvoroçado, Chan. Não quero que nosso Jongin se machuque. Não é querido? 
Jongin fitou o diretor e sorriu levemente, de modo quase preguiçoso, adorando o modo como estava sendo mimado, estragado. Sempre imaginou algo bruto, grosseiro, rápido. Mas o modo como o casal fazia tudo com cuidado, os toques sendo lentos e demorados era um milhão de vezes melhor.
— Nos deixe saber quando for demais pra você. — Chanyeol murmurou, esfregando o dedo no buraquinho que pulsava desesperado por algo. — Você é tão bonito, Jonginnie…
— Sabe quantas vezes o Chanyeol pensou nisso, querido? Sabe quantas vezes ele gozou na minha mão enquanto eu dizia para imaginar o aperto desse seu cuzinho? — Kyungsoo falou virando o rosto do Kim, obrigando-o a olhar para si. — Será que você é tão apertado quanto ele imagina?
Chanyeol ainda esfregou um pouco mais o dedo antes de deixar que o indicador invadisse o interior do mais novo, que gemeu completamente arrastado, os olhos espremidos no mais puro deleite. 
— Puta merda. — Chanyeol grunhiu movendo o dedo.
— Oh querido, acho que você é ainda mais apertado do que ele imagina. — Kyungsoo disse numa risada, apertando o nariz do Kim, que choramingou. — Você aguenta mais?
— Sim hyung, sim! Por favor, por favor. — Pediu num tom rouco, carregado de tesão.
— Que menino educado! Seu professor o educou bem. Coloque mais um, querido.
E Chanyeol colocou mais um, gemendo no processo porque de fato o Kim estava bem apertado. Forçou um pouco as falanges de modo cuidadoso, não querendo machucar o garoto que gemia baixinho, apertando as coxas do Do, que assistia tudo com muita atenção.
Aos pouquinhos passou a meter os dedos, entreabrindo-os apenas querendo fazer com que o garoto se acostumasse com um maior volume, ainda que soubesse que os dedos não seriam o suficiente.
— Ele não vai te aguentar. — Chanyeol murmurou olhando pro marido, que riu. — Você é muito grosso.
— Não vou fodê-lo. Eu vou foder você, enquanto você fode ele. — O tom firme trouxe um gemido aos outros dois. 
Jongin esfregou o rosto contra a virilha do Do parecendo um filhotinho, os olhos castanhos olhando-o com uma estranha devoção.
— Você quer me chupar enquanto o Chanyeol enfia os dedos em você, querido? — Kyungsoo perguntou já abrindo o botão e zíper da calça. 
Ele ainda usava a camisa de botões, os primeiros abertos, assim como a calça social. Jongin suspirou porque aquela imagem era completamente deliciosa e o fazia se sentir pervertido, sendo o único pelado entre os dois. Não podia imaginar um lugar melhor para estar.
— Por favor, hyung… 
Kyungsoo envolveu o próprio pau com a mão e masturbou-o lentamente enquanto assistia o Kim entreabrir os lábios a cada vez que o Park impulsionava mais forte dentro de si. 
— Coloque mais um, querido.
O gemido que veio em sua garganta pela sensação de estar cheio fora completamente abafado, porque Kyungsoo enfiou o pau em sua boca no mesmo momento. 
Passou a ter a boca fodida ao tempo que Chanyeol passava a lhe foder com seus dedos, com mais força. Jongin não conseguia sequer chupar o mais baixo porque ele ditava como era do seu próprio jeito. Apenas relaxou a mandíbula ao tempo que o Park o puxava pela cintura, forçando-o a ficar de quatro sobre o colchão.
Jongin nunca se sentiu tão cheio. Os dedos do mais alto iam bem fundo em si, enquanto a cabecinha do pau do Do resvalava em sua garganta. Seu pau pulsava de modo quase doloroso e lágrimas rolavam em sua bochecha porque estava tão bom, tão bom…
Choramingou quando sentiu Chanyeol saindo de dentro de si, sentindo-se estranhamente vazio, olhando para o Do levemente desolado, como um filhotinho que foi largado no meio da rua.
— Oh querido… Está se sentindo vazio? — Kyungsoo perguntou, tirando o pau da boca alheia para esfregar contra o rostinho do garoto necessitado, sujando-o com a própria saliva. 
Jongin assentiu com a cabeça para a pergunta.
— Ele só está colocando a camisinha para te comer bem gostoso, uh? O que acha disso?
O Kim só conseguiu responder com um gemido.
— Lembre-se que quero gozar na sua boca depois — disse esfregando a glande do pau nos lábios carnudos, para por fim se afastar.
Não deu tempo de sentir saudade porque logo notou Chanyeol encostando em si, deixando que a cabecinha pressionasse no seu buraco necessitado como se experimentasse para saber se estava tudo bem.
— Por favor, sunbae — pediu manhoso.
— Você quer, Jonginnie? Você quer que eu te foda bem gostoso? — Perguntou enfiando só a glande do pau.
— Sim sunbae, por favor. Por favor. Me come. — Praticamente implorou e sequer se sentiu patético mesmo ouvindo a risada do Do.
Chanyeol não o provocou muito mais, porque logo estava passando a afundar o pau em si, fazendo-o grunhir de modo manhoso. 
O Park continha toda sua vontade através dos dedos que pressionava a cintura do Kim com força, porque seu único desejo era se afundar naquele aperto e arrombar aquele garoto até que ele esquecesse seu próprio nome, mas não iria o machucar. Por isso, começou com movimentos lentos, vencendo a resistência dos músculos que insistiam em o apertar.
Aumentou suas investidas quando sentiu o seu aluno rebolar contra seu pau, choramingando por mais. Tirava o pau quase por completo apenas pelo deleite de meter fundo outra vez no garoto que gemia alto, jogando a cabeça para trás com os olhos fechados.
Jongin era tão gostoso. Apertado, quente, acolhedor. Parecia que não conseguia ir fundo o suficiente no garoto e por isso não parava de tentar, arrematando-se cada vez mais, fazendo suas bolas baterem contra a carne da bunda de uma maneira completamente erótica.
Estava tão envolto naquela onda de prazer que esqueceu completamente do marido, lembrando-se apenas quando sentiu o pau grosso do mesmo contra a sua bunda, fazendo-o suspirar baixinho.
— Você é um putinho, não é Chanyeol? — Kyungsoo murmurou contra a audição do Park, mas não baixo o suficiente porque o Kim escutou, já que virou a cabeça para assistir o casal. — Tá comendo bem gostoso seu aluno, na frente do seu marido e ainda tá com esse cu piscando querendo meu pau… Tsc…
— Soo… — Grunhiu choroso.
— Vem, se ajeita, deixa eu comer esse teu rabo.
Chanyeol saiu de dentro do Kim, que resmungou pela falta de contato. Ajoelhou-se no colchão, ficando próximo à beira da cama para voltar a direcionar o pau contra a entrada do Kim e voltar a meter nele outra vez.
Kyungsoo não se preocupou em preparar o marido, afinal até a noite anterior estavam transando e sabia como o Park gostava de quando era mais bruto. Se limitou apenas a revestir o pau com lubrificante para que de uma só vez, metesse no marido. 
Chanyeol gritou, afundando no Kim, que gemeu alto em uma reação em cadeia deliciosa que arrancou até um gemido gutural do Do. Demoraram um pouco para achar o ritmo certo, porque Chanyeol estava uma completa bagunça, mas quando encontraram, foi o mais puro deleite.
Kyungsoo fodia o marido com força, fundo, com vontade, de modo que o levava a  fazer o mesmo com o Kim, que apenas era uma bagunça de lágrimas, gemidos e pré-gozo. Ele nunca tinha experimentado algo tão delicioso em toda sua vida e aquela seria, definitivamente, a sua maior experiência sexual. 
Chanyeol se sentia completo. Cheio. Nunca achou que poderia se sentir tão preenchido quanto naquele momento. Sempre fora muito barulhento no sexo e agora não era diferente, era uma bagunça de grunhidos, gemidos, choramingos e Kyungsoo estava amando aquilo, vez ou outra estapeando sua bunda, o chamando de gostoso.
Jongin espiava tudo por cima do seu ombro e… puta merda. A feição séria do Do enquanto fodia o Park, em paralelo à feição de deleite do Park era a coisa mais deliciosa que ele já tinha assistido na vida. 
— Seja um bom anfitrião, querido. Não goze antes do nosso convidado. — Kyungsoo murmurou, e sem dar oportunidade do Kim falar qualquer coisa, Chanyeol envolveu o pau do garoto e passou a masturbá-lo de modo quase violento, rápido.
Jongin não conseguiu se sustentar. Os braços perderam a força e ele caiu de rosto contra o colchão, assim como o peitoral, o quadril se mantendo firme para seguir empinado apenas porque o Park o segurava com força.
O corpo ia para frente e para trás, e sabia que era por conta das investidas de Kyungsoo, porque Chanyeol estava quase caindo em cima de si. Quando sua glande fora apertada com força Jongin gemeu alto, sem conter o próprio corpo, gozando nas mãos do Park, sentindo respingar em sua barriga.
Depois disso, foi uma reação em cadeia. Chanyeol ainda meteu mais umas três vezes antes de gozar dentro dele - não exatamente por conta da camisinha - para logo depois ouvir um gemido do Do e saber que o mesmo havia gozado dentro do professor.
Os três caíram na cama, totalmente sem jeito. Uma bagunça de braços, pernas, suor e gozo. 
Longos minutos se passaram até que algum deles conseguisse se mover. Esse papel ficou pro Do, que levantou para pegar um pano úmido e limpar o marido e Jongin. Quando terminou, voltou a deitar na cama de modo que o Kim ficasse entre eles, que não reclamou, completamente satisfeito com o aperto em sua cintura dado pelo Park, enquanto se aninhava no peitoral do Do.
— Você está bem, Jongin? — Kyungsoo perguntou com a voz meio rouca.
— Estou sim — falou num sorriso cansado. — Querendo que meu corpo se recupere logo para que possamos continuar.
— Continuar? — Chanyeol perguntou num tom surpreso.
— Bom… Sim? Vocês já cansaram? — Jongin perguntou um tanto perdido, enquanto o casal se olhava. — O hyung prometeu gozar no meu rosto. 
— Por que não trouxemos ele para nossa cama antes? — O Do indagou, fazendo o Kim rir de maneira fofa. — Vou gozar no seu rosto sim, querido.  
— Quero que me foda também, hyung. E quero chupar o sunbae!
— Por que você não é assim? — O Do tornou a indagar para o marido.
— Um puto? — Jongin perguntou rindo.
— Puto ele é. Ele só não é um puto dedicado, e estou muito triste com isso.
— Vai se foder, Kyungsoo! — Chanyeol resmungou.
— Você não acha que tem pau demais aqui para eu foder a mim mesmo? Seria um desperdício!
— Ignora o Soo, Jongin. Ele é um idiota.
— Quando eu estava te comendo eu era um idiota, Chanyeol??
Jongin deu uma gargalhada.
— Vocês são incríveis… Eu realmente espero um dia viver uma relação como a de vocês.
Chanyeol e Kyungsoo não disseram nada, apenas trocaram um olhar enquanto o Kim se aconchegava melhor no casal.
Chanyeol estava deitado na cama quando Kyungsoo voltou para o apartamento. Havia deixado o Kim em sua casa, mesmo que o mais novo insistisse que não era necessário. Um silêncio estranho tomou conta do local, ainda que nenhum fio de arrependimento pairasse por ali.
Kyungsoo estava sentado na beira da cama olhando para o chão de modo distraído, suspirando no momento que sentiu o beijo do marido no seu ombro, e que agora o abraçava por trás. 
— Você acha que foi uma má ideia? — Perguntou baixo, quase como se tivesse medo de romper alguma coisa.
— Não, Chan. Conversamos sobre isso com muito cuidado. Era o que queríamos. Jongin também quis. Não tem porque ter sido má ideia. — Falou de modo sincero, cobrindo as mãos do Park que estavam em sua barriga com as suas.
— O Jongin disse alguma coisa?
— Apenas agradeceu pelo convite. Disse que foi uma experiência incrível e prometeu que continuaria a te respeitar, e que entendia que aquilo foi algo de momento e passou.
Chanyeol suspirou, escondendo o rosto nas costas largas do Do, que fez um carinho suave nos braços que o cercavam.
— Eu não consegui… Matar todo o tesão que tinha. Pelo contrário, parece que só quero mais. Vocês dois. 
Kyungsoo riu.
— Jongin é um garoto incrível, delicioso e… É idiotice não admitir que queremos de novo, Chanyeol. 
— Tá tudo bem a gente querer de novo? — O professor perguntou inseguro.
Kyungsoo virou na cama de modo que ficasse em frente ao marido e o fez sentar em seu colo.
— Nós estamos bem, não estamos? — O mais alto assentiu com a cabeça — Então está tudo bem a gente querer de novo. Basta o Jongin querer.
— Você acha que ele vai querer?
Jongin quis.
Foi necessário apenas uma ligação do Park para que o Kim respondesse rindo que sim, com certeza eu quero mais!, agradecendo pelo convite. Em duas semanas, o Kim pisou cinco vezes no apartamento do casal, e conseguiu transar em todos os cômodos dele. Às vezes com um, como quando Kyungsoo o comeu de ladinho no banheiro enquanto tomavam banho, as vezes com outro, tal fora fodido na cozinha pelo Chanyeol enquanto tentava fazer um chá, e às vezes pelos dois, tal aconteceu na sofá da sala porque ninguém teve paciência o suficiente para ir até o quarto.
Estava quase virando uma rotina que o casal dividisse a cama com o garoto, e nenhum parecia incomodado com aquilo.
Até aquela noite.
— Posso mandar o Uber ir buscá-lo? — Kyungsoo perguntou entrando no quarto, enxugando os fios curtos com uma toalha branca.
— Ele não me respondeu ainda. — Chanyeol falou, olhando para a tela do celular.
— Estranho, Jongin nunca larga o telefone.
— Ele deve estar dormindo, que nem na quarta. Acho que vou li- — Não terminou a frase ao ver a notificação.
Jongin (19:52)
Oi Sunbae, desculpa te responder só agora.
Não estou em casa ))):
Sehun me chamou para sair com o namorado dele e um amigo do namorado.
Algo como um duplo encontro HAHA
Não vou voltar para casa hoje!
Com certeza o Sehun vai me dar um perdido então é possível que eu vá pra casa do Baek, o amigo do Jun, namorado do Hunie.
— Que cara é essa? — Kyungsoo perguntou sentando ao lado do marido, estreitando os olhos para tentar ver o que tinha na tela, ainda que fosse impossível pelo celular estar longe e ele sem óculos.
— O Jongin tem um encontro. — Chanyeol falou de modo rude, jogando o celular no colchão.
Kyungsoo arqueou a sobrancelha.
— Como?
— Um encontro. Ele foi para um encontro com algum imbecil amigo do namorado do melhor amigo dele. 
— E você tá surtando, por quê? O garoto é solteiro, não sei se você lembra disso.
Chanyeol bufou, sem responder absolutamente nada.
— Você tá com ciúmes, Chanyeol? O Jongin não é nada nosso.
— Eu sei, Kyungsoo. Eu sei — respondeu irritado, olhando para o Do. — Mas não sei ser um falso como você e fingir que estou okay com o que li.
— Falso? — Kyungsoo riu.
— Eu te conheço, Kyungsoo. Você nunca admite que qualquer coisa te incomode, mas eu sei. Sei pela sua feição, sua expressão corporal, sua atitude. Você tá com um vinco na testa desde que te falei do encontro. Tá com as costas arqueadas como se fosse sair no soco com qualquer um, e está rindo porque pra você é mais fácil jogar o que você sente em mim. — Acusou sério, os braços cruzados sobre o peito.
Kyungsoo até abriu a boca para dizer algo, mas não o fez.
Se tinha uma coisa que havia aprendido em todos aqueles anos de casado era que de fato, ninguém o conhecia melhor que o marido.
Ambos ficaram em silêncio, sentados um do lado do outro, por longos minutos que facilmente se confundiriam com horas.
— E o que fazemos agora?
— Talvez seja mais inteligente nos afastarmos do Jongin. Para desintoxicar, ou sei lá o quê. — Chanyeol disse num suspiro. — Talvez nos reencontrarmos e perceber que aquilo foi só uma aventura.
Kyungsoo se limitou a assentir com a cabeça.
— Acho que vou dormir. Não tô com cabeça pra muita coisa. A gente conversa melhor amanhã, tudo bem?
— Tudo bem. Vou ficar na sala vendo algum filme para não atrapalhar seu sono. Amanhã nos falamos melhor.
Chanyeol suspirou mas esboçou um sorrisinho para o marido, que lhe beijou suavemente nos lábios.
— Eu te amo, Soo.
— Eu amo você, querido.
Kyungsoo estava quase dormindo. Já devia ser o quarto filme que estava assistindo e que possivelmente teria que assistir no próximo dia porque os olhos se fecharam um pouco depois dos dez primeiros minutos da história. 
Possivelmente dormiria ali, se não fosse o celular tocando estridente contra o seu ouvido, porque conseguiu o feito de dormir em cima do aparelho, acordando completamente assustado e perdido. 
Espiou a hora num relógio em cima da mesa e viu que passava um pouco mais das duas da madrugada, sua coluna doía e a bochecha estava dormente. Coçou os olhos querendo entender o que tinha acontecido até ouvir o celular tocando mais uma vez, lembrando do porquê despertara no meio da madrugada.
O sono que lhe abraçava fortemente dissipou tal como fumaça quando viu o nome do aluno do seu marido no visor.
Por que Jongin lhe ligaria tão tarde?
— Jongin? — Atendeu com a voz grossa advinda do sono.
— Hyung… — Kyungsoo levantou em um pulo do sofá ao ouvir o soluço que veio seguido do honorífico. — Eu… Você pode me buscar?
— Claro, querido. — Falou tentando manter a calma e lembrar onde havia colocado a chave do carro. — Você está em perigo? Alguém te machucou?
— Eu… — Suspirou pesado, outro soluço lhe escapando da garganta — Estou bem. Agora estou. Mas eu quero ir embora.
Kyungsoo olhava para os lados, completamente irritado porque não conseguia encontrar a chave do carro de jeito nenhum, jogando o travesseiro e objetos que tinha no sofá, no chão.
— Soo? — A voz do marido se fez presente na sala — O que aconteceu?
— Eu estou indo, tá bem? Eu preciso que você me mande sua localização. — Falou contra o microfone do celular. — Você viu minha chave?
— Na mesa de cabeceira. — Apontou para a porta do quarto e o Do rapidamente foi em direção a mesma, sendo seguido pelo Park. — O que houve, Soo?
— Você vai demorar? — O tom choroso do Kim estava matando o Do por dentro.
— Você quer que eu peça para um Uber te buscar, querido? — Perguntou preocupado, fazendo um sinal com a mão pedindo que Chanyeol esperasse.
— NÃO! Não. Eu não quero ver ninguém desconhecido, por favor. — Pediu em meio a um soluço. — Só você ou o sunbae. Por favor.
— Estamos indo, tá bom? Me mande sua localização.
— Tudo bem. Vou mandar a localização. Vem logo, hyung.
E desligou.
— Então… — Chanyeol voltou a questionar, a testa franzida com uma expressão preocupada.
— O Jongin me ligou chorando pedindo para que eu fosse buscá-lo. Pediu por você também. 
— Vou pegar minha carteira, pode ir ligando o carro.
Kyungsoo sequer tinha parado o carro e Chanyeol havia praticamente pulado para fora do automóvel. Pensou que teria que mandar alguma mensagem para o Kim, mas o encontrou facilmente sentado no meio-fio, abraçando o próprio corpo.
As passadas rápidas possivelmente chamaram a atenção do garoto, porque ele ergueu a cabeça no exato momento que o Park chegou perto de si, e fora automático levantar para abraçá-lo e esconder o rosto no peitoral forte enquanto soluçava 
Chanyeol não fez qualquer indagação. Apenas acolheu o garoto fazendo um carinho suave em suas costas enquanto murmurava que estava tudo bem e que nada de ruim iria acontecer com ele. Foi o tempo que o Do chegava, também levando as mãos às costas do mais novo, subindo até a nuca, onde fez uma massagem suave.
Ficaram assim, os três, por longos minutos, até que Jongin se acalmasse por completo, onde os soluços se tornaram apenas fungados, e o abraço já não tinha mais tanto aperto assim, a ponto do Kim se afastar minimamente do seu professor.
— O que aconteceu querido? — Kyungsoo perguntou de modo gentil, ainda que a mão tremesse.
— Eu… — Jongin suspirou. — Eu tava com o Sehun, o Baekhyun e o Junmyeon. A gente tava junto, bebendo. Acabou que não rolou nada entre mim e o Baek hyung. Ele é legal e tals, mas só… Não, sabe? Ele encontrou outro carinha e eu fiquei com o Hun e o Jun hyung até que em algum momento eu me perdi deles. Então surgiu um cara, meio bêbado, dando em cima de mim, e não importava se eu negasse, ele insistia, invadiu meu espaço pessoal, tentou me beijar e quando virei o rosto, ele me segurou pelo pescoço e… 
Jongin tornou a esconder o rosto no peitoral do Park, que o abraçou forte olhando para o marido, que tinha o punho cerrado com a testa franzida. 
— Onde está esse imbecil? — Kyungsoo perguntou baixo, de uma maneira que o Kim estremeceu.
— Um segurança viu e tirou ele de perto de mim e o expulsou. — Murmurou baixo, ainda abraçado com Chanyeol. 
— Como ele era? — Kyungsoo tornou a perguntar, mas Jongin apenas negou com a cabeça.
— Vamos apenas levá-lo para casa, Soo. — O Park ditou num tom igualmente baixo, mas que foi o suficiente para o marido entender.
— Estacionei o carro do outro lado. Vá com ele no banco de trás.
Jongin agora estava agarrado em Kyungsoo, pois no momento que ele foi abrir a porta do carro para ajudá-lo a sair, o garoto o abraçou como um coala, e o Do não ofereceu qualquer resistência enquanto Chanyeol abria o apartamento.
Ambos estavam sentados no sofá, mas logo Chanyeol voltou com uma xícara de chá na mão e entregou para o Kim, que agradeceu com um sorriso antes de tomar um gole. 
— Como você está se sentindo agora? — O professor perguntou fazendo um carinho suave na coxa alheia.
— Bem. Acho que só fiquei muito assustado, mas já me sinto bem. — Falou sincero. — Desculpa ter ligado pra vocês. Só foi a primeira coisa que pensei. Eu não queria ter dado tanto trabalho.
— Não fale bobagem, querido. Você fez bem em nos ligar. — Kyungsoo ditou erguendo o quadril para o Kim dar um pulinho em seu colo, coisa que resultou no mais novo rindo. 
— Será que eu posso dormir aqui? Não quero ficar sozinho. — Pediu num bico e o casal suspirou no mesmo segundo.
— Claro que pode, Jonginie. Vou só trocar os lençóis da cama. — O mais alto sorriu apertando o nariz do Kim.
— Mas… Eu durmo aqui no sofá mesmo, não tem problema!
— Jongin, quando foi que você dormiu no sofá nessa casa? Que novidade é essa agora? 
— Ah. — Coçou a nuca sem jeito. — É diferente, né? 
— Nada de diferente, garoto. Não coloca minhocas nessa sua cabecinha, hein?
Jongin acabou por sorrir, voltando a apoiar a cabeça no peito do Do enquanto bebericava o chá. Chanyeol deixou um beijo na testa do mais novo e um pequeno selar no marido, que sorriu.  
Duas semanas haviam passado desde o que havia acontecido com Jongin. Kyungsoo e Chanyeol se tornaram protetores do garoto de uma maneira quase absurda. Chanyeol o buscava todo dia para levá-lo para faculdade, assim como Kyungsoo lhe buscava para levar para casa do garoto, ou às vezes, para o próprio apartamento.
Jongin ficou sem graça no começo, temia que houvesse comentários pela faculdade, mas ninguém pareceu realmente prestar atenção naquilo. O Kim também vivia mais no apartamento do casal, às vezes apenas para assistir algum filme ou provar alguma receita nova que o Do estava fazendo. Havia algumas trocas de beijos e carinho, mas era aquilo. Óbvio que também transavam. Muito. Chanyeol e Kyungsoo tinham inclusive entrado na academia para que pudessem aumentar a própria resistência e acompanhar o ritmo do Kim, que por vezes parecia ser insaciável.
 Jongin tinha acabado de ir embora. Kyungsoo queria levá-lo, mas o garoto não aceitou, porque seria estranho explicar para a sua família. Iria para um jantar na casa de sua irmã mais velha, e seria mais simples chegar de Uber depois de ter dito aos pais que passaria a tarde na casa do melhor amigo.
— Você está apaixonado pelo Jongin. — Kyungsoo apontou para o Park, que sorria de uma selfie que Jongin tinha enviado dentro do carro.
— Desculpa? — Chanyeol baixou o celular. — Você está projetando seus desejos em mim mais uma vez?
— Seu papel de parede do Kakao é uma foto dele.
— Com você. — Arqueou a sobrancelha. — Quem foi que bateu todos os supermercados da Coréia para achar um ingrediente difícil exclusivamente porque o Jongin queria aquele prato?
— Você também queria o prato! — Rebateu. — Ao menos eu não recusei ser orientador de um garoto só porque ele estava flertando com o Jongin!
— Para de ser hipócrita, Kyungsoo. Você queria saber o nome do garoto pra dar uma coça nele. Você está de quatro pelo Jongin e não quer admitir.
— E por que você não admite o mesmo?
Chanyeol estreitou os olhos encarando o marido, mas acabou rindo. 
— Nós dois somos idiotas, sabia?
Kyungsoo fez uma careta, bufando em seguida.
— O auge da minha vida. Velho. Casado e com amor platônico.
— Platônico? O Jongin é louco por você, perturbado.
Kyungsoo riu revirando os olhos.
— Sabemos claramente que ele está nessa relação porque ele é apaixonado por você, Chanyeol.
— Vai se foder, Kyungsoo! Quando o Jongin foi atacado por aquele imbecil ele ligou pra VOCÊ! Quando ele tirou a primeira nota baixa na graduação ele ligou pra VOCÊ, sem esquecer que EU estava na faculdade e ele não me procurou. Se ele tiver no meu colo e você vier, ele parece um bebê querendo voltar pra mãe, porque já estica os braços pra ir pro seu colo. 
Kyungsoo abriu a boca para rebater, mas fechou e virou a cabeça para o lado, levemente confuso. Os olhos piscaram rapidamente e uma expressão completamente perdida tomou conta do seu rosto.
— Eu… Sério? Nossa. Então você acha que ele também gosta de mim?
Chanyeol gargalhou.
— Adorável você percebendo que seus sentimentos são retribuídos, querido. Você parece mais emocionado do que no dia que nos casamos.
— Cala a boca! — Grunhiu jogando o travesseiro no professor, que ainda ria.
— Você é uma bichinha afetada, Kyungsoo!
— Eu sou a bichinha afetada? O Jongin não pode fazer um bico que você parece que vai derreter por completo.
— Eu? Vo-
Chanyeol não prosseguiu a fala porque ambos os celulares notificaram e aquilo só acontecia quando se tratava de alguma mensagem no grupo que tinha os dois e Jongin.
Jonginnie <3 (20:01)
A NOONA TEM CACHORRINHOS!
OLHEM ISSO!
EU VOU VIVER AQUI PRA SEMPRE.
Jonginnie <3 enviou uma foto.
Era uma foto do Kim abraçado com dois poodles, rindo enquanto um deles lambia sua bochecha. 
— O prédio permite animais? — Kyungsoo perguntou sério.
— A do 404 tem um gato. Acredito que não tem problema se for um de pequeno porte. No pior dos pesares, você sai no soco com o síndico. — Falou igualmente sério.
— Acho um ótimo plano! Deveríamos adotar um amanhã com o Jongin.
Chanyeol grunhiu e abraçou o marido.
— Nós dois somos muito boiolas pelo Jongin. A verdade é essa.
Kyungsoo dessa vez nem pensou em negar. Apenas pensou em desistir de adotar um cachorro. Por que Jongin precisava de um filhote quando tinha duas cadelinhas loucas por ele?
��
— VOCÊS ADOTARAM UM FILHOTINHO! — Foi a primeira coisa que Jongin disse ao entrar no apartamento e ver o filhotinho correndo em sua direção para cheirar seu sapato. — Que coisinha mais adorável! — Pegou o filhote no colo e levou à altura do rosto para avaliar bem o animalzinho que latiu para depois lamber o rosto do Kim, que acabou por rir. 
— Passamos por uma feira de adoção ontem e achamos que seria maldade não adotar um.
— Qual o nome dele? — Jongin perguntou ainda entretido com o animalzinho.
— O Soo e eu achamos que você seria melhor escolhendo. 
— Vocês vão deixar eu escolher? — Arregalou os olhos. — Whoaa… Que responsabilidade! 
— É que… Fala Chanyeol. — Kyungsoo grunhiu, coçando a nuca.
— Por que eu??? — Rebateu cruzando os braços.
Jongin arqueou ambas as sobrancelhas.
— O que houve? — Jongin perguntou um tantinho preocupado, colocando o animalzinho de volta no chão. — O que vocês querem me dizer?
— Tá. O Chanyeol quer saber se você quer ser pai do filhote. Junto com nós dois.
— O Chanyeol quer saber? Você que teve a ideia de adotar o animal. — Chanyeol resmungou socando o ombro do Do.
— Eu não entendi. — Jongin falou perdido
O casal suspirou.
— Nós queremos que você também tenha a guarda do filhotinho, com nós dois. — Chanyeol explicou.
— Como? — Jongin perguntou ainda confuso.
— Foda-se! — O Do resmungou. — A gente quer namorar com você, Jongin. É isso. O filhote é só desculpa esfarrapada. Pronto. É isso. Falei.
Jongin abriu e fechou a boca algumas vezes, mas acabou por ficar em silêncio. Kyungsoo olhava para os próprios pés enquanto Chanyeol mordia o lábio claramente nervoso.
— Foi assim que pediu o Chanyeol em namoro? — Jongin perguntou depois de um tempo.
— Na verdade, não. Eu estava fodendo com ele e perguntei se ele queria sentar no meu pau para sempre porque eu não tava a fim de comer mais nenhum rabo além do dele. — Admitiu em total sinceridade, trazendo uma expressão de choque para o Kim.
— Então meu pedido de namoro foi realmente adorável. — Riu. — Porém não acredito que vocês arrumaram um animal só para ter uma desculpa.
— Não somos bons nisso, Jonginie. Estamos juntos há muito tempo, não sabemos ir além disso… — Chanyeol admitiu num suspiro.
— Vocês tem certeza? Que querem isso? Vocês tem um casamento duradouro e podem colocar isso em risco no que era para ser uma aventura.
— Você não é uma aventura para nós dois, Jongin.
— Nós queremos isso. 
Jongin trocou o peso dos pés, avaliando o que tinha ouvido. O olhar caiu para o filhotinho, que agora detonava um sapato que o Kim tinha certeza que era um dos preferidos do Do.
— Monggu! — Declarou no final com um imenso sorriso.
— Como? — Kyungsoo perguntou confuso.
— O nome do nosso filhotinho. Monggu! — Reafirmou ainda sorrindo.
Chanyeol bocejava olhando para sua expressão cansada no espelho do elevador. Teve que ficar até mais tarde na faculdade por conta de um congresso e tudo que queria era um bom banho e dormir até pelo menos meio-dia do dia posterior. 
Já era final do ano e tudo que o Park queria eram as tão sonhadas férias, onde poderia ficar em casa ou até mesmo viajar e aproveitar o próximo ano que viria e tinha tudo para ser inesquecível.
Tropeçou quando saiu do elevador e soltou um palavrão baixo, já completamente sem paciência, tirando a chave do bolso para poder finalmente entrar no apartamento. Ainda de modo preguiçoso, deixou o molho de chave na mesinha que tinha ao lado da porta, e antes que desse mais um passo, assustou-se com um barulho alto vindo da cozinha.
Fechou a porta e caminhou até o cômodo, revirando os olhos quando finalmente descobriu o culpado do barulho. Jongin estava pressionado contra a parede e Kyungsoo segurava ambos os braços em cima da cabeça do mesmo. A camisa - sua camisa, inclusive - estava levantada na altura da cintura, expondo a bunda bonita que Chanyeol tanto gostava de bater.
Kyungsoo estava completamente vestido, mas pressionava o pau revestido contra as nádegas bonitas enquanto mordia o pescoço do mais novo, que rebolava em busca de mais contato.
Não era uma cena tão surreal. Aquela deveria ser a quinta vez naquele mês que Chanyeol chegava em casa e encontrava Jongin e Kyungsoo fodendo ou prestes a foder. Estavam namorando há quase seis meses e Jongin praticamente havia se mudado para o apartamento do tanto que vivia ali. 
— Queria saber o dia que eu vou chegar em casa e o que vai ter esperando por mim é o jantar. — Chanyeol comentou em tom de deboche, ganhando atenção dos dois.
— Do que você está falando, querido? — Kyungsoo cantarolou, soltando os braços do Kim e afastando-se minimamente do mesmo, que agora tinha as bochechas coradas. O Do desceu as mãos até a bunda redondinha e a abriu, deixando-o exposto. — O jantar tá servido!
— SOO! — Jongin esbravejou e Chanyeol riu.
— Você não vale o prato que come, Kyungsoo. — Negou com a cabeça.
— O que? Não gostou? É a especiaria do chefe. Mas tudo bem, se não quiser, faço questão de comer tudinho para não ter nenhum desperdício. — Sorriu sacana, deixando um belo tapa na carne bronzeada, arrancando um gemidinho afetado do Kim.
— No dia que eu negar meu prato preferido, pode pedir divórcio. — Chanyeol respondeu já abrindo o botão da calça. — Acabei de lembrar, inclusive, que alguém pediu ontem de noite para receber dois paus nessa bunda bonita, já que amanhã é sábado e não precisaria ir pra faculdade mancando…
— Chan… — Jongin choramingou mordendo o lábio inferior.
— Tão guloso o nosso menino, não é? — Kyungsoo tornou a falar. — É isso que você quer, Jonginie? Você quer nós dois dentro de você?
— Por favor, hyung… Por favor…
Kyungsoo trocou um olhar com o Park, que agora já estava sem roupa, e sorriu antes de puxar o Kim para um beijo molhado. Chanyeol suspirou e todo o cansaço que parecia consumir o seu corpo havia ido embora.
Olhando o marido e o seu, agora, namorado, se sentiu cercado de um manto que lhe dava uma sensação de lar. Era incrível como no início do ano achava que seu casamento iria para o ralo e nunca seria capaz de amar alguém, e agora, no final do mesmo ano, se via com o coração transbordando por aqueles dois homens que amava incondicionalmente.
Jongin, que pareceu ser um problema em sua relação, se tornou exatamente o que faltava. A aventura, a juventude, o calor, tudo que eles haviam esquecido com o passar dos anos, e as cobranças da vida adulta, pareciam vir de maneira prática, escondidas entre risadas espalhafatosas e bicos manhosos. 
E eles não poderiam estar mais felizes, prontos para o próximo ano onde aprenderiam e descobririam mais a magia de serem três pessoas completamente apaixonadas umas pelas outras.
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seoul-italybts · 1 year
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[✎ ITA] EL PAÍS : Intervista - RM: ❝In Corea lavoriamo così duramente perché 70 anni fa non avevamo niente❞ | 12.03.23⠸
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🇪🇸 EL PAÍS : Intervista - RM
RM, leader dei BTS: ❝ In Corea lavoriamo così duramente perché 70 anni fa non avevamo niente ❞
Il rapper sud-coreano promuove il suo primo album solista, in Spagna, e riflette sul prezzo del successo del K-pop, sulla storia del suo paese e sull'essere un collezionista d'arte
__ di PATRICIA GOSÁLVEZ | Twitter
Kim Namjoon (Seoul, 1994) sembra sinceramente sorpreso che un gruppo di fan l'abbia riconosciuto, qualche giorno fa, per le strade di Bilbao. "Mi piace pensare che, magari, in una cittadina dall'altra parte del mondo sia ancora possibile passare inosservato...", dice il rapper, noto come RM o, ancor meglio, come il leader dei BTS – la band maschile K-pop che nei suoi frenetici 10 anni di carriera ha battuto ogni record nell'industria musicale globale, quella di Bilbao inclusa.
La scorsa estate, i 7 membri del gruppo hanno annunciato una pausa per dedicarsi ai propri progetti solisti e svolgere il servizio militare, che è obbligatorio in Corea. I/le loro fan, gli/le ARMY – 72 milioni solo su Instagram – aspettano con trepidazione la reunion annunciata per il 2025. RM ci ha assicurato che la sta aspettando anche lui.
È venuto in Spagna per promuovere il suo album, "Indigo" (rilasciato a dicembre), e per visitare i musei Guggenheim, Thyssen, il Prado e la Fondazione Picasso a Barcellona... "Ho visto un sacco di opere di Goya e mi son lasciato conquistare dal patrimonio artistico di El Greco, ma rimango fedele a(l quadro di Velázquez) Las Meninas (Le damigelle d'onore)", confida il rapper. La prima traccia dell'album di questo collezionista alle prime armi si intitola Yun, in onore dell'astrattista coreano Yun Hyong-keun. "Lo chiamano 'il Rothko d'Asia', ma ciò che mi interessa personalmente è la sua vita: ha vissuto la dominazione giapponese, la guerra ed è stato torturato dal governo, ma non si è mai arreso. Nei suoi lavori, vedo rabbia, tristezza, complessità e bellezza..."
D: La traccia si apre con il verso "Fanculo alle tendenze / voglio tornare indietro nel tempo / ... a quando avevo 9 anni /... Penso il me stesso di allora fosse più umano". Trovi che il successo stratosferico del K-pop de-umanizzi l'artista?
RM: Iniziamo le nostre carriere da giovanissimi, come parte di un gruppo. Non abbiamo molte occasioni per distinguerci in quanto individui, ma quello è il bello del K-pop: giovani e giovanissimə che fanno del loro meglio, tuttə insieme... Viene a crearsi un'energia che si ha solo a 20 anni. Lotti giorno e notte per perfezionare le coreografie, padroneggiare i video e le canzoni e poi il successo, questa sorta di Big Bang. Dai 20 ai 30 anni, abbiamo investito tutto il nostro tempo e le nostre energie nei BTS. Ciò che ottieni è successo, amore, influenza, potere, e poi? Ma alla radice c'è sempre la musica... Qual era già la domanda?
D: Se trovi questo sistema sia de-umanizzante?
RM: Alla nostra etichetta non piace la risposta che do a questa domanda, perché, in parte, è un'ammissione e poi i giornali saltano su a dire 'Ah! È un sistema orribile, rovina i giovani!' Ma, in un certo senso, è proprio questo a rendere l'industria K-pop così speciale. E la situazione è migliorata molto in termini di contratti, stipendi e formazione. Ora abbiamo insegnanti e psicologi...
D: Le etichette discografiche coreane formano i loro artisti per anni. Tu hai vissuto con i tuoi colleghi dai 16 ai 19 anni, prima di debuttare nei BTS, nel 2013. Cosa dicevano i tuoi genitori?
RM: Mia madre ha trascorso 2 anni a dirmi "Torna a studiare, andavi così bene, segui il tuo percorso, va' all'università, la musica può essere un hobby!"...Ma non c'è stato verso di farmi cambiare idea.
D: La lezione più grande che hai imparato durante il tuo periodo da trainee?
RM: Il ballo. Ero negato.
D: E che cosa hai perso nel diventare un trainee?
RM: La vita universitaria.
D: Questo culto della gioventù, della perfezione e del lavoro spinto all'estremo, nell'industria K-pop... sono tratti tipici anche della cultura coreana?
RM: La gente in Occidente non può capire. La Corea è un paese che è stato invaso, distrutto e diviso in due. Fino a 70 anni fa, non c'era niente. Ricevevamo aiuti dal Fondo Monetario Internazionale e dalle Nazioni Unite. Mentre ora tutti gli occhi sono puntati sulla Corea. Com'è possibile? Cos'è successo? È successo che la gente si fa un culo così per migliorare. Gente che vive in Francia o in Regno Unito, paesi che non hanno fatto altro che colonizzare altre nazioni per secoli, che mi dice "Oh cielo, sei troppo esigente con te stesso! In Corea fate una vita troppo stressante!". Beh, certo?! Solo così si ottengono risultati. Ed è parte di ciò che rende il K-pop così affascinante. Anche se, ovviamente, ci sono luci ed ombre, perché, come ogni cosa che capita troppo rapidamente, ci sono effetti collaterali.
D: Qual è il pregiudizio peggiore che si possa avere rispetto al K-pop?
RM: Che sia preconfezionato.
D: Come credi sarebbe ora la tua carriera, se l'avessi sviluppata nel circuito alternativo o in un altro paese?
RM: Penso spesso al concetto di multiverso, è la lezione che ci insegna Dottor Strange è sempre questa: la tua versione corrente, nell'Universo, è la migliore possibile, non preoccuparti per le altre. Non c'è niente di meglio che essere un membro dei BTS.
D: Ti saresti mai immaginato in questa versione?
RM: Nient'affatto. Il mio sogno non era diventare un idol K-pop. Volevo fare il rapper e, prima ancora, essere un poeta.
D: Tra gli artisti cui ti ispiri ci sono rapper quali Nas ed Eminem, gruppi come i Radiohead e i Portishead, ma non hai mai menzionato altre boy band.
RM: Anche i Beatles erano considerati una boy band... Con questo, non sto cercando di paragonarci a loro, sono stati i capostipiti di tutto questo. Ma immagino intendiate gli NSYNC o i New Kids on the Block: gruppi che facevano musica pop ed erano molto apprezzati, anche se io non ero un gran fan.. Ciò che mi ha conquistato è stato il rap: il ritmo e la poesia.
D: Hai dichiarato di invidiare coloro che ammiri. Puoi farci qualche esempio?
RM: Kendrick Lamar, sempre. E Pharrell Williams. È una leggenda vivente. Vorrei esserlo anche io, magari in futuro. Ecco perché non dipingo: essere invidioso di Monet o Picasso sarebbe da incoscienti.
D: Sei un collezionista, come scegli le opere?
RM: Lo sono solo da 4 anni e sono in continua trasformazione. Mi concentro, principalmente, sull'arte coreana del 20° Secolo. Ma non sono Getty o Rockefeller...
D: Non lo fai come forma di investimento.
RM: No, ve lo giuro. Se il mio obiettivo fosse investire, acquisterei opere di artistə nerə, di donne o di artistə emergenti indonesianə... Il mio obiettivo è aprire un piccolo spazio espositivo, tra circa 10 anni, perché credo Seoul abbia bisogno di un luogo allestito con gusto giovane, seppur nel rispetto della tradizione coreana; e io, personalmente, vi includerei anche artistə come Roni Horn, Antony Gormley o Morandi.
D: Hai sempre desiderato diventare un collezionista?
RM: Colleziono da sempre figure, giacche o anche modellini ispirati a Takashi Murakami, poi ho iniziato con gli abiti vintage e gli oggetti d'arredo. Adoro Charlotte Perriand e Pierre Jeanneret [entrambi collaboratori di Le Corbusier], ma il mio preferito è George Nakashima.
D: Nel tuo album troviamo canzoni di vari generi. Una parte della critica la definisce incoerenza, altrə dicono che si tratta di versatilità...
RM: Credo che, tra qualche decennio, il concetto di 'genere (musicale)' non esisterà più. R&B, hyperpop, Jersey club, UK drill, Chicago drill, K-pop! Non significano nulla. La musica è solo un insieme di frequenze che ha un certo impatto sull'umore della gente.
D: Sei stufo di essere etichettato come (artista) "K-"?
RM: Anche fossi stufo di Spotify che ci classifica tuttə come K-pop, c'è da dire che, però, funziona. È un'etichetta di pregio. Una garanzia di quell'eccellenza per cui i/le nostrə bisnonnə si sono sempre battutə.
D: Nel tuo album troviamo Anderson .Paak, Youjeen e anche l'elusiva Erykah Badu, come sei riuscito a convincerla?
RM: Conosceva già i BTS perché sua figlia è una nostra fan, ma non è stato sufficiente. Ho dovuto usare la persuasione. Le ho mandato un messaggio con la storia di Yun, spiegandole perché avevo bisogno della sua "voce saggia da regina".
D: A volte mischi l'inglese al coreano nel mezzo di una frase, come decidi (quale lingua usare)?
RM: Le parole straniere hanno consistenza e struttura differenti; è lo stesso messaggio, ma la pennellata è diversa. Mi viene spontaneo. Io non sono un musicista, io compongo e scrivo melodie attraverso la mia voce, che è il mio unico strumento musicale, e la maggior parte delle mie canzoni nascono a partire dalle parole.
D: Sei anche passato per diverse identità: il tuo nome da rapper, quando eri adolescente, era Runch Randa, nei BTS eri Rap Monster e poi sei diventato RM (che sta per Real Me). Non hai mai pensato di usare il tuo vero nome?
RM: [Ride] Abbiamo tutti un passato, delle "origini oscure", come diciamo in Corea. Runch Randa era il mio soprannome in un gioco di ruolo, poi volevo diventare, beh, sapete, un "rap monster (mostro del rap)" e poi sono maturato... Preferisco il mio nome sia noto a meno persone possibile. Non sono John Lennon o Paul McCartney. Almeno posso prenotare in un hotel senza destare troppo clamore, e la cosa mi piace.
D: Il tuo modo di vestire è anche cambiato parecchio.
RM: Sono passato dalle t-shirt XXL ed i capellini da baseball alle marche di pregio... Quando ero Rap Monster, indossavo solo bianco o nero [alza gli occhi al cielo e dà una scrollata di spalle]. Ora ciò che mi interessa è l'essere senza tempo, non mi curo più delle tendenze e cerco jeans stile vintage e magliette di cotone o altri tessuti naturali che non gridino "Hey, guardatemi!".
D: Corre voce che collaborerai con Bottega Veneta, e sei appena stato alla loro sfilata di moda, a Milano.
RM: Mi piacerebbe molto. Nonostante io abbia perso interesse nei brand, nelle settimane della moda e nelle palette in continuo mutamento... Bottega è diverso, non hanno loghi, sono esperti di tessuti e pelli, non hanno neppure un profilo Instagram, vanno oltre le mode.
D: Quant'è pesante trascinarsi dietro una tale armata di fan?
RM: Non puoi andare in giro, neppure in mezzo al nulla, senza essere riconosciuto ed il tenore (di vita/comportamento) che ci si aspetta da te è molto alto. Ma si matura e si impara a conviverci, senza compiangersi troppo, del tipo "Oh, vorrei solo essere una persona normale!" Cioè, sul serio, se vi piace considerare la fama come un peso, è vero, è una cazzo di roccia; ma, nel mio caso, mi ha dato ciò che stavo cercando: una certa influenza ed indipendenza economica, il più rapidamente possibile, così da poter scrivere la musica che voglio senza dovermi preoccupare delle classifiche... Non ci sono ancora riuscito al 100%, ma cerco di concentrarmi sul mio caos interiore, piuttosto che sul frastuono che mi circonda.
D: E come stai affrontando i tuoi 30 anni?
RM: Non ho mai sperimentato un'età così ambigua. Per un decennio, sono sempre stato il leader dei BTS, la situazione era stabile e mi divertivo, le cose non facevano che migliorare. Nel 2023 sono cambiate molte cose, sia dal punto professionale che personale -anche se non posso scendere nei dettagli -. Adesso che sto per compiere 30 anni, mi piaccio di più rispetto a quando ne avevo 20. Ora passerò un anno e mezzo a prestare servizio militare, che è un'esperienza fondamentale nella vita di ogni uomo sud-coreano. Dopodiché, sono sicuro sarò un essere umano diverso, spero solo migliore e più saggio.
ita : © Seoul_ItalyBTS⠸ eng: © btscharts_spain
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considerandos · 3 days
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Orgulhosamente Só
Há qualquer coisa de absurdo em pretender tornar uma sociedade mais inclusiva, mostrando realidades cada vez mais sectárias e apelando ao orgulho das minorias.
Incluir significa integrar, conviver com a diferença, banalizar o que antes se afigurava estranho, discriminativo.
Quando vejo séries televisivas, confesso que me irrita o politicamente correto omnipresente, que toda a série tenha de incluir um elemento de cada minoria étnica, de cada orientação sexual, dos múltiplos géneros (alguns únicos), os deficientes, os obesos, os deprimidos, os ansiosos, os alcoólicos e toxicodependentes, os jogadores compulsivos e todas as minorias tendencialmente populares no momento.
Irrita-me por se pretender ser inclusivo, evidenciando a diferença, o que me parece um contra senso.
É caso para perguntar se a série, querendo ser mesmo inclusiva, não deveria incluir também outras minorias, que apesar de reprimidas, não deixam de ser reais e populares, tais como os racistas, os pedófilos, os criminosos violentos, os praticantes de violência doméstica, os abusadores verbais, os membros no NRA, os predadores sexuais e praticantes de assédio e tantas outras realidades, não tão inclusivas é certo, mas nem por isso menos reais, nas sociedades contemporâneas.
Se queremos incluir temos que apresentar o quadro completo, para apontar o mal e realçar o bem. Se uma série televisiva pretende exercer uma pedagogia social, mostrando os bons exemplos, não pode dar-se ao luxo de esconder os maus, até porque, da comparação, resulta o triunfo dos valores positivos e agregadores da sociedade.
Mas não. Há comédias de inclusão social, com as minorias boas, e dramas de exclusão social, onde se perseguem as minorias más, geralmente através de brigadas especializadas na caça aos elementos disfuncionais da sociedade, que se opõem às tendências dominantes e politicamente corretas.
É uma visão social distorcida, uma vez que todos temos defeitos e virtudes, vícios e qualidades e nenhum ambiente social existe sem este todo, o bom e o mau, o amor e o ódio, a aceitação e a intolerância. Seria mais educativo mostrar a realidade complexa e daí extrair bons exemplos, do que ficcionar ambientes perfeitos, onde tudo ocorre de acordo com as tendências do momento.
É uma estratégia irritante que visa convencer pelo cansaço. De tanto ver transexuais e bissexuais na televisão somos obrigados a acreditar que aquilo representa a normalidade na sociedade em que vivemos, o que é manifestamente falso. Aquilo representa uma minoria e o saudável seria educar as maiorias para serem tolerantes e inclusivas com as minorias e não tentar convencê-las que aquilo são tendências crescentes, quase modas, que substituem, inevitavelmente, os valores sociais até aqui dominantes.
Mas o mais ridículo é quando se pretende integrar mostrando apenas a parte da parte. A fragmentação das minorias é tal e a tendência para a afirmação dos seus direitos, mais do que isso, a manifestação do orgulho na diferença, é tão militante, que já não chega mostrar ambientes diversificados e inclusivos. É preciso ser específico e pugnar pelos orgulho das minorias, dentro das próprias minorias.
Um exemplo disto são as series norte americanas de negros ou de indianos, ou de coreanos, ou de italo-americanos. Nós sabemos que o melting pot norte americano é uma farsa e que as minorias vivem em bairros separados umas das outras, frequentam as suas lojas e restaurantes e locais de culto, têm as suas associações, arranjam empregos para os membros da minoria, angariam bolsas de estudo para os mais dotados do grupo, fazem lobby pela comunidade junto das autoridades e instituições governamentais, enfim fazem exatamente o oposto da integração. Vivem separados em guetos onde é possível viver décadas sem nunca aprender a falar inglês.
Não seria mais positivo fomentar a integração destas múltiplas comunidades, após séculos de segregação?
Aparentemente não. O que interessa é chamar a atenção para as tendências politicamente corretas do momento, esquecendo a verdadeira integração racial, cultural e até linguística que permanece por fazer, sobretudo nos membros mais idosos das comunidades e nos imigrantes mais recentes, cujo apoio à integração é totalmente inexistente, fora do círculo fechado da sua comunidade nacional ou religiosa.
Hoje assistimos a séries televisivas onde os personagens pertencem todos a uma minoria (por exemplo são todos afro-americanos) e onde se pretende denunciar a descriminação contra as mulheres obesas dessa comunidade. A mensagem já não é black is beautiful mas sim black and big are beautiful.
Onde ficará este planeta, composto exclusivamente por mulheres afro-americanas com excesso de peso? Esta gente não convive diariamente com pessoas de outros grupos sociais e características físicas? Aparentemente não.
A América alegadamente integracionista e tolerante vive cada vez mais compartimentada, em grupos sociais mais pequenos e mais específicos, ciosos dos seus direitos e orgulhosos das suas diferenças e cuja principal missão na vida é mostrar ao mundo a sua superioridade.
Esta mentalidade, do orgulho minoritário, desintegra ainda mais a sociedade e transmite ao mundo, através da televisão e do cinema, os novos valores segregacionistas.
Se antes a descriminação era negativa agora é positiva, mas continua a ser descriminação.
Chamem-me utópico, mas eu preferia viver num mundo onde os gordos e os magros, os brancos e os negros e os outros, os cristãos e os muçulmanos e os hindus e de outros credos, os heterossexuais e os homossexuais e todas as suas variantes, os republicanos e os democratas e os ecologistas, os defensores do aborto voluntário e os seus opositores, os homens, as mulheres e os não binários, e todos os outros ciosos dos seus direitos minoritários, conseguissem ter a tolerância suficiente para conviver numa única sociedade, sem terem que esfregar as suas diferenças, permanentemente, na cara uns dos outros e sem a necessidade de manifestar o seu orgulho minoritário, que mais não é do que o desprezo pelas diferenças dos outros.
Mas isto sou eu, um retrógado defensor da integração no todo, pela aceitação das diferenças entre as partes.
Mas o todo não parece interessar a ninguém, hoje em dia. O tempo é do individualismo orgulhosamente diferente. Nem que seja só.
28 de Abril de 2024
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criadaparaomundo-blog · 5 months
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CAPITULO 3
Ela não era de olhar pros lados e desviar o olhar para o que tivesse acontecendo ao seu redor, mas dessa vez foi diferente, ela olhou para quem acabara de chegar ao seu lado para ver o mesmo quadro que a havia feito quase chorar.
Assim que olhou para o lado, o rapaz na mesma hora a olhou também e as lágrimas que ela não havia conseguido colocar pra fora, apenas caíram.
Ele percebeu que ela não era coreana, apenas a comprimentou curvando a cabeça e ela repetiu o movimento, enxugou as lágrimas que caíram pesadamente sobre seu rosto e pediu desculpas, em quase um sussurro, o bastante para que ele ouvisse.
Permaneceram lá naquele mesmo lugar por mais um tempo, ate que ela decidiu ir embora, afinal já estava ficando de noite, porém viu que havia uma espécie de restaurante de rua, na esquina do museu e decidiu que seria ali o seu jantar.
Pra sua surpresa o mesmo rapaz que ela havia pedido desculpas, estava atrás dela na fila com mais uns três amigos bem próximos, pelo menos era o que aparentava ser.
Por mais que não tivesse influência em coreano, soube bem se virar pra fazer o pedido, mas se surpreendera quando o mesmo rapaz tocou seu ombro e perguntou se aceitava alguma sugestão do que pedir. Ele falava um inglês perfeito, e ela resolveu aceitar a sugestão e passou o cardápio pra ele, e assim tiveram a primeira conversa.
Ele achou ela muito educada e simpática, mas estranhou ela não ter reconhecido ele, porém ele tava feliz, ficou à vontade pela primeira vez em muito tempo com uma total desconhecida, fez ele se sentir uma pessoa tão comum, apenas alguém tentando ajudar uma possível turista a apreciar melhor as comidas do seu país.
E foi assim que terminou o primeiro dia de Mariana, comendo num boteco de esquisa, uma comida sugerida por um completo estranho e voltando para o hotel.
E foi assim que talvez tenha terminado pra Namjoon também, comendo com seus amigos num boteco de esquina, falando com uma completa estranha, fazendo ele se sentir a pessoa mais realizada naquele momento. Ele resolveu voltar pra casa, beber uma cerveja e não parou de pensar na menina do museu, que por coincidência, era a mesma menina do boteco e a mesma que ele falara.
Não, ele não esqueceria daqueles momentos e dela tão cedo...
A Mariana? Bem... Não tava atrás de nenhum romance por hora, já tinha desistido de encontrar quem fosse, mas ele... ele era tão bonito, e tinha o sorriso tao lindo com covinhas e o sorriso acompanhava os olhos que sorriam junto também.
Não, ela também não esqueceria dele tão fácil...
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circusfans-italia · 6 months
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NOUS DI CIRK VOST IN PRIMA NAZIONALE A TORINO
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NOUS DI CIRK VOST IN PRIMA NAZIONALE A TORINO La stagione di spettacoli della FLIC Scuola di Circo di Torino prosegue con le discipline oscillanti, uno dei tratti distintivi della scuola, portando a Torino in prima nazionale il linguaggio contemporaneo della compagnia francese CirkVOST e del suo NouS, spettacolo di quadro coreano per due interpreti in cui la fiducia necessaria per realizzare le prese e le acrobazie diviene potente mezzo drammaturgico per raccontare i rapporti umani. Sabato 28 ottobre 2023 – ore 19:30 Domenica 29 ottobre 2023 – ore 18:00 Spettacolo in prima nazionale presso Spazio FLIC, via Niccolò Paganini 0/200, TORINO CALEIDOSCOPIO è il titolo della Stagione Spazio FLIC 2023/2024, cartellone di spettacoli che la FLIC Scuola di Circo di Torino propone presso Spazio FLIC, Centro Internazionale per le Arti Circensi. Iniziata il 14 e il 15 ottobre con lo spettacolo “Rojo” della clown spagnola Mireia, si prosegue con le discipline oscillanti, uno dei tratti distintivi di Flic scuola di circo, portando a Torino in prima nazionale il linguaggio contemporaneo del CirkVOST con il duo NouS, spettacolo in cui la fiducia necessaria per realizzare le prese e le acrobazie del quadro coreano diviene potente mezzo drammaturgico per raccontare i rapporti umani. L’appuntamento è per sabato 28 ottobre alle ore 19.30 e domenica 29 ottobre alle ore 18:00 presso Spazio FLIC, il Centro Internazionale per le Arti Circensi che la FLIC ha ricavato da un vecchio hangar industriale nell’Area Bunker nel quartiere Barriera di Milano, luogo di formazione, di creazione e sala teatrale capace di ospitare produzioni circensi e multidisciplinari. La compagnia CirkVOST è un collettivo di venti persone fra acrobati, musicisti e tecnici provenienti da nazionalità diverse uniti dalla comune passione dello spettacolo dal vivo e in particolare del circo aereo, nell’ambito del quale crea scenografie impressionanti che sono diventati il marchio di fabbrica della compagnia, a servizio del movimento, dell’appropriazione del vuoto ed espressione di una lotta perpetua per non lasciarsi andare.
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A Torino arriva il duo formato da Sébastien Lépine e Elien Rodarel, specializzato nella spettacolare disciplina del quadro coreano. Accompagnati dal musicista Guilhem Fontes, in “NouS” esplorano il significato di una relazione di fiducia (fisica e morale) e il rapporto con gli altri. Nella pratica del quadro coreano, il rapporto tra chi sostiene (il porteur) e chi viene sostenuto (il voltigeur) fa attraversare molteplici stati d'animo. Tra questi, emerge naturalmente una relazione di fiducia che è alla base del desiderio creativo della compagnia. Questa relazione è autentica e non può essere recitata o artificiale. Attraverso una disciplina in cui uno rischia la propria vita, e l'altro ne è responsabile, come si trova l'equilibrio relazionale che consente di divertirsi? La produzione è della Compagnia CirkVOST con messa in scena di Frédéric Arsenault (Cie ALEAS). La Stagione CALEIDOSCOPIO viene realizzata grazie al sostegno del Ministero della Cultura, della Regione Piemonte, della Fondazione Compagnia di San Paolo e della Città di Torino, con il patrocinio della Circoscrizione 6. Tra il 14 ottobre 2023 e il 6 gennaio 2024 va in scena il Primo Tempo con 7 spettacoli, di cui tre prime nazionali, in 13 appuntamenti, tra compagnie ospiti, spettacoli tout public, uno spettacolo scelto espressamente per famiglie nei giorni dell’Epifania, gli storici Circo in Pillole con protagonisti gli allievi dei corsi professionali e il varietà di Natale con gli allievi dei corsi amatoriali. BIGLIETTI E INFORMAZIONI PER “NouS” 15 € intero, 10 € ridotto (per soci della Reale Società Ginnastica, allievi di scuole di circo e teatro, studenti, over 65) e 5 € per bambini sino ai 5 anni di età acquistabili online in www.flicscuolacirco.it, oppure presso la biglietteria in loco a partire da 1 ora prima dell’inizio. Per maggiori informazioni: tel. 011530217; email [email protected] Visita le nostre sezioni PAGINE DI CIRCO ARCHIVIO ALMANACCO DEL FESTIVAL DI MONTE-CARLO  TOURNEE' Per rimanere sempre aggiornati sulle tappe dei circhi italiani Se questo articolo ti è piaciuto condividilo sui tuoi social utilizzando i bottoni che trovi qui sotto     Read the full article
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pittoresko · 1 year
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"A boat party on the clean river" (Korean title: 주유청강 Romanization: Ju Yu Cheong Kang) by Sin Yun-bok, also known as Hyewon, Korean painter of the Joseon Dynasty period. This painting is part of the Hyewon pungsokdo, an album of the genre paintings.
In this painting Hyewon depicted a gisaeng playing a saenghwang (far right), a traditional korean wind instrument.
Kisaeng, also called ginyeo, were women from outcast or slave families who were trained to be courtesans, providing artistic entertainment and conversation to men of upper class. First appearing in Goryeo, kisaeng were the government's legal entertainers, required to perform various functions for the state. [Wikipedia]
Visit Pittoresko and see our Digital Collection of Traditional Korean Art Prints
ITALIANO
"Una festa in barca sul fiume pulito" (Titolo Coreano: 주유청강 Romanizzazione: Ju Yu Cheong Kang) di Sin Yun-Bok (conosciuto anche come Hyewon), pittore coreano del periodo Joseon. Questo dipinto è parte dell'Hyewon pungsokdo, un album di disegni appartenenti alla pittura di genere.
In questo dipinto, Hyewon rappresenta una kisaeng che suona il saenghwang (a destra nel quadro), uno strumento a fiato tradizionale coreano.
Le Kisaeng, dette anche ginyeo, erano donne che provenivano da famiglie emarginate e di schiavi che venivano addestrate a diventare delle cortigiane con il fine di intrattenere con danze, balli e conversazioni gli uomini delle classi più alte della società coreana dell'epoca.
Visita Pittoresko e guarda la nostra Collezione Digitale di Stampe Vintage Coreane
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baeksu-krp · 8 months
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Nome: Choi Hyunwoo Faceclaim: Jung Haein, Ator Data de nascimento e idade: 03.08.1991 — 32 anos Gênero: Masculino Etnia e nacionalidade: Sul-coreano, Coreia do Sul
Moradia: Seodaemun-gu Ocupação: Cirurgião Plástico, Severance Hospital Qualidades: Orgulhoso, Impulsivo Defeitos: Generoso, Dedicado User: @bks_hyunwoo
TW: Assassinato, morte
Em uma noite fria de primavera do ano de 1991, nascia Hyunwoo. O clima do dia primeiro de abril condizia com a personalidade do garoto, calmo e glacial como o vento.
A família Choi possuía renome na Medicina na Coreia do Sul, desfrutavam de sua vida de luxo num arranha-céu à vista do Rio Han. No entanto, após a chegada de seu pequeno, resolveram se mudar para o subúrbio, aproveitando de um espaço seguro de ambiente saudável.
Crescido em berço de ouro, Choi Hyunwoo mal pudera notar as dificuldades da vida. Usufruía das regalias que seu sobrenome lhe proporcionava desde seus primeiros passos.
Na adolescência, era completamente inconsequente dentro de sua bolha social e incentivado para a grandeza, se tornou uma pessoa de personalidade. Seletivo em quem o cerca, adquiriu popularidade na escola por sua antipatia. Sobreviveu ao ensino médio com notas excelentes e apenas um único amigo. Vez ou outra, acompanhava seu pai em palestras da Medicina Neurológica, no entanto, manter-se interessado no mesmo caminho era um desafio, pois descobriu desde os 16 anos que queria seguir nos passos da cirurgia plástica. Já quando se tratava de arte, passava horas e horas do seu dia focado em seu mais novo quadro ou em alguma encenação que suas atividades extracurriculares exigiam.
Conseguiu conciliar seus afazeres como estudante de Medicina da UNS e de ser um pintor por hobbie. Enquanto vivia sua vida dupla, descobrira um mundo mais humano, o tornando uma pessoa de fácil convivência.
Ambos os pais, conservadores e de poucas palavras de afeto. Notaram o crescimento pessoal do filho, não os agradando. Após a descoberta do motivo, Choi Kyungsoo despachou o garoto para os Estados Unidos depois que se formou, o mesmo concluiu que o melhor para Hyunwoo seria abrir uma clínica própria e viver lá para que esquecesse seu apreço pela arte.
Sr. Choi não relutou quanto a decisão. Logo se mudou para o seu mais novo apartamento em Nova York se desligando completamente de sua família. Carregava tamanho rancor e amargura no coração que mal pudera ouvir a voz daqueles que o dispensaram sem pestanejar. Vivera sob pressão para os agradar, e mesmo assim, o descartaram.
Passou-se os quatro anos vivendo por si mesmo, Kyungsoo e Minhee foram o visitar para prestigiar o sucesso que o filho fazia mundialmente. Carregou o fardo de família feliz por um dia, atuou muito bem. Convenceu seus pais de que faria o melhor que podia para mantê-los longe o quanto pudesse.
Nesses anos se dedicando apenas ao trabalho, conseguiu criar tanto amor pela área, que apenas esqueceu seus desejos secundários pela pintura, ainda que ainda apreciasse ir em exposições o máximo que podia. Era difícil para ele se desligar completamente.
Em um curto intervalo de tempo, após conquistar ainda mais sucesso na cirurgia plástica onde estava vivendo, recebeu um telefonema de sua mãe, Kyungsoo havia falecido, assassinado no hospital onde trabalhava. Hyunwoo não teve tempo de se despedir ou curar a mágoa que tinha pelo pai.
A mensagem era clara para ele, teria que voltar para a Coreia do Sul e assumir um lugar no hospital onde o mesmo havia trabalhado por tanto tempo e sua família era tão influente. Não fugiu do seu dever, o cumpriu com êxito mesmo que aquilo não o agradasse totalmente no início.
Atualmente vive no distrito de Seodaemungu-gu, em Seul, esbanjando sua riqueza e cuidando do seu lugar de prestígio como um cirurgião plástico renomado, porém solitário.
OOC: +18 Triggers: N/A Temas de interesse: Todos
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skzoombie · 2 years
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NCT x live com s/n
Taeil
Uma live calma e tranquila.
Ficariam a maioria do tempo respondendo perguntas do chat.
Uma musiquinha de fundo, vocês cantarolando juntos.
Compartilhariam experiências pessoais com os fãs, contando as coisas que vem no dia a dia.
Ficam sorrindo um para o outro.
Johnny
Live mais caótica de todas.
Iriam ficar reagindo a mv’s que foram lançados e opinando nas produções, como se fossem profissionais.
Mini discussões sobre quem está certo em determinado assunto.
Maioria do tempo falando inglês.
Música alta de fundo.
Dando spoiler do comeback.
O casal mais animado.
Yuta
Live perfeita para os solteiros.
Tinham um quadro só de dar conselhos amorosos.
“Negou seu beijo?” “Passa para o próximo, sempre tem quem queira.”
Expressões maliciosas para comentários inofensivos.
Ficavam trocando entre os idiomas, inglês, coreano, japonês e português.
Uma live de casal que ninguém deixa de assistir.
Taeyong
Uma live de mukbang.
Enquanto comem ficam respondendo perguntas de fãs.
Criam brincadeiras interativas entre eles e os fãs.
Seriam lives de meia hora mas renderam bastante conteúdo e diversão.
Taeyong iria querer gravar tiktok ao vivo.
Dependendo da pergunta, ficariam rindo para o staff atrás da câmera.
Doyoung
Parecia mais karaoke do que live, doyoung não parava de querer cantar as músicas.
Os olhares de deboche um para o outro.
“Videos engraçados - Tente não rir” simplesmente os mais competitivos do ao vivo.
Um querendo contar uma histórias mais constrangedora do outro.
Constranger a SM era o objetivo dos dois.
Staff iria mandar desligar a live porque mais nada que vocês falavam prestava.
Jaehyun
Respondendo os comentário a maioria do tempo.
Cara de cansados mas queriam muito fazer a live.
Momento da live só dando notas para as roupas da semana de moda.
Contariam sobre os encontros mais românticos que tiveram na semana.
Sempre uma musiquinha de fundo.
Rindo de suas próprias piadas internas.
Live que rendiam muito edit, casal mais bonito do momento.
Ten
Normalmente era uma live antes de dormir, então fariam deitado na cama.
Encostar o celular em um canto do quarto e ficar fazendo dancinha com a música de fundo.
Couple material, porque é o casal mais querido e tranquilo da indústria.
Brincando um com o outro e rindo muito.
Do nada a live acontecendo na cozinha com vocês fazem algo para comer.
Comfortable live, parecia mais um vlog mostrando a rotina antes de dormir.
Terminar o ao vivo quando começassem a bocejar.
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notiziariofinanziario · 9 months
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Il futuro elettrico di Kia Motors è già tracciato anche per i suoi SUV
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La conferma visiva l’abbiamo avuta qualche tempo fa ma ora la nuova Kia EV9 è una realtà anche se in Italia arriverà soltanto dopo l’estate. Enorme, ma non esagerato, anche se la base di partenza pari a 501 centimetri(larghezza 1.980 mm e altezza 1.755 mm) impressiona. Così come le sue linee nette, pulite e decise che danno al nuovo modello coreano un posto in primo piano nel suo segmento. Basato sull’innovativa piattaforma E-GMP (Electric – Global Modular Platform) è il modello perfetto per le famiglie. Nasce dalla filosofia di design “Opposites United” caratteristica del marchio e da qui parte il design esterno. La parte anteriore dell’EV9 trasmette fiducia e aggressività, accentuata dai fari verticaliche le donano un aspetto quasi visionario. La griglia ispirata ad una tigre presenta anche due gruppi di lampade piccole a cubo accostate a ciascun faro. Inoltre le luci di marcia diurna a LED creano un sofisticato schema di illuminazione animato che si riproporrà anche sui futuri modelli. Tutto questo è accentuato ancora di più nel modello GT-line, caratterizzato da un’estetica unica che lo differenzia dal modello standard. Qui troviamo la prima copertura del sottoscocca scolpita in 3D prodotta da Kia, con una forma convessa nella parte anteriore e una concava in quella posteriore, insieme a barriere d’aria integrate nel paraurti anteriore. Tutti questi elementi si integrano perfettamente per fornire un controllo del flusso d’aria superiore oltre a prestazioni ed efficienza ottimizzate. Il veicolo presenta un passo di 3.100 mm, con la possibilità di una scelta tra ruote da 19, 20 o 21 pollici. ARRIVA UN NUOVO STRAORDINARIO SUV A SETTE POSTI: KIA EV9 È PRONTA PER STUPIRE IL MONDO Kia EV9 propone un’ampia gamma di opzioni di posti a sedere che soddisfano esigenze diverse. Configurazioni a sette e sei posti e una varietà di scelte per i sedili della seconda fila, adatte a diverse situazioni come lo spostamento, la ricarica e il riposo. La prima fila è dotata di sedili relax che garantiscono una postura comoda. La seconda fila, per la prima volta tra i modelli EV, offre quattro opzioni di posti a sedere. Tra queste divani a 3 posti, sedili indipendenti di tipo base, ma anche di tipo relax e girevoli a due posti. Quando è equipaggiato con i sedili relax della seconda fila, l’EV9 permette agli occupanti della prima e della seconda fila di sedersi insieme mentre il SUV è in carica. E con l’opzione sedile girevole, quelli della seconda fila ruotano di 180° per consentire di parlare con chi è seduto nella terza fila. Più in generale il design dell’abitacolo è essenziale semplice, intuitivo e offre ampie possibilità di spazio, compreso un ampio vano di base nella consolle centrale. Spicca il ‘Panoramic wide display‘, che riunisce lo schermo del quadro strumenti da 12,3 pollici, un display a segmenti da 5 pollici e un altro del sistema di infotainment da 12,3 pollici. Tutto questo garantisce un controllo semplice delle funzioni del veicolo e un’efficiente consegna delle informazioni. Il sistema di intrattenimento e informazioni, Connected Car Navigation Cockpitintroduce nuove funzionalità come il controllo rapido, la ricerca integrata e la nuova modalità EV. Questa consente ai conducenti di controllare e controllare tutte le informazioni e le funzionalità specifiche dei veicoli elettrici su un’unica pagina. Inoltre i clienti della Kia EV9 possono beneficiare dei servizi Kia Connected Live che consentono la navigazione online con informazioni in tempo reale. In particolare quelle su traffico, disponibilità e costi del parcheggio, posizioni e prezzi delle stazioni di rifornimento con colonnine di ricarica e altre info utili. ADAS CON UN A GRANDISSIMA SORPRESA E MOTORI ELETTRICI DI ULTIMA GENERAZIONE: C’È TUTTO PER DIVERTIRSI Notevole anche l’utilizzo degli ADAS, i sistemi di assistenza alla guida che ormai sono diventati un must su ogni modello nuovo che si rispetti. Qui però si va oltre, perché sarà uno dei primi modelli ad essere omologato per la guida autonoma di livello 3. Tutto questo grazie al debutto dell’Highway Driving Pilot, un sistema che mantiene la distanza di sicurezza dal veicolo che precede e l’auto al centro della corsia. Tutto questo anche quando il guidatore lascia il volante. In realtà però al momento il sistema debutterà solo in Germania, mentre l’Italia resterà legata alla guida autonoma di livello 2. Due le configurazioni per Kia EV9, cioé a trazione posteriore e a trazione integraleentrambe con una batteria da 99,8 kWh. I tempi di ricarica sono piuttosto rapidi: secondo la Casa passa dal 10 al 60% in circa 24 minuti. Inoltre il sistema di ricarica è bidirezionale, quindi gli accumulatori possono immagazzinare, ma anche fornire energia. Grazie alla spinta elettrica l’autonomia arriva fino a 541 km. La versione a trazione posteriore monta un motore da 203 CV mentre quella a trazione integrale due motori con una potenza complessiva di 384 CV. Nelle concessionarie italiane il SUV coreano dovrebbe arrivare alla fine di ottobre, massimo nelle prime settimane di novembre, ma già dopo l’estate partiranno le ordinazioni. Già fissato anche il prezzo per il nostro Paese. Il modello a trazione posteriore da 204 CV parte da 76.450 euro nell’allestimento base Earth. Il modello a trazione integrale invece da 81.650 euro nella versione GT Line. Aggiungendo 1.000 euro entrambe le versioni possono essere arricchite con i due pacchetti denominati Lounge e Relaxation, quelli con con sei poltroncine singole disposte su tre file. Read the full article
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mugunghwarp · 1 year
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Idade: 23 anos.
Gênero: Masculino cis.
Qualidades: Amistoso, comunicativo.
Defeitos: Estabanado, inquieto.
Nacionalidade/Etnia: Sul coreano/coreano.
Temas de interesse: Angst, crack, fluffy, hostility, violence.
Faceclaim: Hyunjin - Stray Kids.
Twitter: MV00YN.
OOC: +18 ele/dele.
TW: Maus tratos à animais.
TW: Menções de lesão física.
Yongnam acredita fielmente que pode dizer que teve uma vida tranquila, apesar de terem tentado — literalmente — o derrubar, o rapaz não tinha problemas em deixar que o destino mudasse o caminho que trilharia, por mais diferente que fosse de sua intenção original.
Quando tinha por volta de seus seis anos de idade, Yongnam foi colocado em aulas de algumas coisas diferentes, seus pais tentando o apoiar a se apegar em alguma coisa desde muito novo, já que era a melhor época para introduzir novos ensinamentos em sua vida. A que mais o conquistou foi um esporte, ficando cada ano mais apaixonado pela patinação no gelo, acabando por deixar de lado os outros hobbies que tinham tentado o fazer aprender, já que o pequeno filho dos Bae queria mais conhecimento e se aperfeiçoar cada vez mais na patinação.
As coisas só ficaram um pouco preocupantes para seus pais no início de sua adolescência, lá pelos seus treze, quatorze anos, quando o garoto começou a falar de se tornar um competidor, começar com eventos pequenos para crescer e quem sabe chegar às olimpíadas se seu destino permitisse, almejando se tornar uma figura grande no meio esportivo, contribuindo com belíssimas apresentações. Entre uma conversa mais séria e outra, Yongnam conseguiu convencer os pais de que estava pronto para seguir sua carreira dos sonhos — se não fosse por uma pedra no caminho decidindo o atrapalhar.
Aos dezoito, quando acreditava estar no auge de seus movimentos e graciosidade, Yongnam acabou rompendo o ligamento do joelho devido a um acidente causado por um erro de treino de um colega. A lesão causou diversos problemas, não somente por impedir o rapaz de voltar a patinar, como também pela dor de cabeça que foi por acusarem o causador do acidente de ter feito tudo de propósito. Enterrando o assunto, já que Yongnam não queria culpar ninguém por algo que havia sido sem querer, ficou conformado em não seguir com a profissão desejada e, antes que tudo se tornasse pior, começou um tratamento com um terapeuta para que a perda não o afetasse ainda mais.
Yongnam foi incentivado a buscar conforto em outras formas de arte, começando a pintar quadros e fazer desenhos tradicionais em papel para distrair a mente. Mas, ainda assim, não era o suficiente para alguém que estava acostumado a estar em constante movimento. Cansado de estar em casa parado e sem responsabilidades além de seus desenhos que não eram exatamente um compromisso seu, o ex-patinador procurou um emprego que pudesse o ocupar ainda mais, lhe dando um senso de utilidade maior. Foi assim que Yongnam acabou se interessando em cuidar de bichinhos, especialmente por ser algo que funcionava tão bem quanto uma própria terapia. Depois de alguns cursos e uma entrevista para ocupar a vaga sem o medo de não entender o suficiente e evitando o receio de que teria que arrumar outro lugar, aos seus vinte e um anos, estava finalmente empregado como groomer no Mon Ami Gâté. Diferente do que imaginava, se deu muito bem no trabalho, acalmando toda aquela ansiedade inicial mesmo com todo o preparo que teve para o emprego.
Apesar de já morar em Mugunghwa com seus pais desde seu hiatus das atividades como patinador, Yongnam sentia que precisava de um espacinho só seu, arrumando um cafofo na Julienne Rose onde podia livremente ter suas próprias coisas e privacidade sem ninguém mais o incomodando, feliz com a liberdade que tinha agora com toda sua bagunça de tintas, flores e tudo que vinha compondo sua vida nos últimos anos.
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