Tumgik
#porque para ele as mulheres são incubadoras com pernas
anditwentlikethis · 2 months
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o Luís Montenegro disse mesmo que neste dia tão importante como é o dia da mulher tinha de homenagear um homem
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momo-de-avis · 4 years
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Guerras de Midgard, Cap. 4: Dahaka
Este capítulo é patrocinado pelo homeopata pessoal do Zuzarte:
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Antevisão: no qual Zuzarte atinge o expoente máximo do seu edginess, esfrega-nos sexismo atroz, e comete o pior acto de teabagging ao leitor que já li que me deixou em lágrimas de ambos riso e desespero.
Preparem-se que este capítulo aniquilou-me os neurónios
Assim que chegou à entrada dos enormes portões de sua casa, James ignorou a campainha e saltou o muro.
Epa porquê man
Querem saber como é esta casa? Pois fodam-se porque Zuzarte diz-nos “leste o primeiro livro, não leste? Então chupa, se não leste, azar o teu”.
Literalmente:
A casa era muito semelhante à do avô de James em Portugal, a arquitectura era idêntica. Max Strongheart, filho de [Jonatã] Strongheart, gostara tanto da casa do pai que quis ter uma réplica igualzinha, em Edimburgo.
Eu vou desconstruir esta frase até à medula para perceberem como ela é exemplo top de como não se escreve:
1. Primeiro, a casa era “muito semelhante”. Muito semelhante implica um nível altíssimo de parecença.
2. Depois, já é a arquitectura que era “idêntica”.
3. A ponto nenhum nos foi descrito no primeiro livro o aspecto da casa. Neste, também não nos é dado qualquer ponto de referência de qual será o seu aspecto. Eu, que sou historiadora da arte, tenho particular interesse em saber o que é que destaca esta casa para ela ser digna do narrador se lembrar, mesmo sem nos prover descrição (é casa portuguesa do Raul Lino??? é Prémio Valmor???)
4. Mesmo que o primeiro livro tivesse provido descrição, estás MESMO à espera que o leitor se recorde? Já o tinha dito no spork anterior, mas quando escrevem sagas, é importantíssimo transportar a informação de um livro para o outro. A arquitectura de uma casa é uma dessas informações? À partida, não. Excepto quando o narrador faz questão de a destacar na narrativa, como é o caso aqui. O segredo para não ser repetitivo é perspectiva. Se são duas personagens diferentes a olhar para a mesma casa, vão vê-la de forma diferente. Usem isso.
5. Finalmente, a casa deixa de ser “muito semelhante” e prescinde mesmo de uma “arquitectura [...] idêntica”. Atentando ao facto de que “semelhante” e “idêntico” são sinónimos, vamos estabelecer que ambos significam que existe um nível de parecença indubitável, mas que apesar de tudo se distinguem, seja por que razão for. Mas na última frase, a casa já é “uma réplica”, que não só significa ser ipsis verbis a casa que deveríamos conhecer, como Zuzarte acrescenta “igualzinha” para reforçar o pleonasmo e garantir-nos o QUANTO igual a casa é. É a papel químico.
Estão a ver a puta de salganhada que está aqui? ISTO É A SEGUNDA FRASE DO CAPÍTULO, CARALHO.
Tomem este exemplo por regra de uma coisa que vos dizem para fazer mas não se faz: discorrer de palavras bonitas só para prolongar o texto. O erro é este: repetição e contradições. Nem tudo o que parece sinónimo o é.
Enfim, James nota que o interior da casa está iluminado e há uma festa, o que ele consegue ver porque
embora ele se encontrasse a vários metros de distância, [...] era possível devido ao grande poder que ele possuía de ver a longa distância como as águias. Este poder tinha sido transmitido desde o seu avô.
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Ele não te transmitiu mais nada? Anemia? Tumores benignos? Tensão alta? Só mesmo os poderes?
James segue pelo “caminho empedrado” que é literalmente o único elemento de descrição desta casa que nos dá, e o cão de guarda atira-se-lhe para cima para o lambusar todo contente que o dono voltou a casa, e é só agora que James se arrepende de não ter tocado a campainha, o que não sei como é que afecta porque o cão não se desmaterializa se o fizeres?
Já agora, o cão chama-se Runepaw. “Pata de Runa”. De alguma forma, esperava exactamente isto
James entra no salão que está pejado de convidados que olham para ele estupefactos por esta lesma de gente ser agora capitão. O gajo, meio embasbacado, lá prossegue na demanda de high-society de cumprimentos, e eis que de repente---
---antes de inserir aqui este excerto, lembram-se da cena na casa do Bjorn Quebra Bilhas de Toledo, envolvendo uma escadaria e um nariz partido?
Pois bem
sem querer, pisou a causa de um dos vestidos das convidadas. Esta, sem se aperceber, continuou a andar rasgando o vestido até à cintura. James permaneceu imóvel a olhar para a seminudez da senhora.
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Obviamente, os convidados ficam fulos. O “convidado” acompanhante da mulher berra “mas que afronta é esta, por Júpiter?” o que é hilariante porque ele ainda não se decidiu se a malta é católica ou pagã, mas está mesmo na altura de tomares uma decisão, boneco.
...manos, esta cena já dura há meia página e tenho mais uma segunda pela frente pqp
-- Veja por onde anda! -- avisou o convidado enquanto limpava o monóculo, que lhe conferia um ar cómico.
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Se acham que o enxerto de vergonha alheia terminou, estão enganados.
James, que se sentia muito mais à vontade no campo de batalha do que na maioria das situações sociais, com o embaraço não conseguiu evitar de se rir da cena, com a senhora meio despida e o seu acompanhante empertigado de monóculo em punho. Este não gostou de ser gozado e avançou para James, mas com tanto azar que tropeçou e foi contra a mesa da comida. Um dos empregados que passava por lá gritou:
-- Mon Dieu, mon soufflé de poisson. Il est ruiné!
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(não se diz “evitar de” btw)
O Dark Jonatã tá-me a dar vibes de We Live in a Society e não tou a curtir nada
DESTA VEZ, o Zuzarte insere uma nota de rodapé para explicar o que é que isto significa: “Meu Deus, o meu soufflé de peixe foi desfeito!” e eu estou a CHORAR porque a tradução está errada sjkfhgjdkgdjkghfjkhf oh Zézoca, podias ter uma bota com instruções na sola que não a saberias calçar
Esta descrição estende-se por demasiado tempo, e Zuzarte provê-nos uma longa exposição sobre como o bigode é “em forma de anzol” e dele pende “um fio de esparguete” e há “pasta de peixe” a cobrir o monóculo, ou mesmo a enorme “mancha de chocolate e natas” que se ia “desprendendo da cabeça”, e nós, leitores, aka vítimas, somos tipo James Caan no Misery, enquanto este livro é a Kathy Bates a partir-nos as pernas, enquanto o Zuzarte, de olhos esbugalhados qual maníaco, nos grita “RIAM-SE, SEUS ENERGÚMENOS. RIAM-SE. DIGAM-ME QUE TENHO PIADA”. Lágrimas escorrem-lhe dos olhos. Eu assinto forçosamente.
-- Meu jovem, nunca na minha vida fui tão humilhado. Só porque você é um capitão do exército, pensa que pode chegar aqui e desrespeitar toda a gente? Desafio-o para um duelo! Quem diabo pensa que você é? -- atirou o convidado, quase tão vermelho como o molho de tomate que lhe escorria do bigode.
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é isso, man, mata-o já
-- É meu filho -- respondeu um homem elegante que descia as escadas, vestindo um fato de cerimónia militar, complementado por um sabre. Era Maximilian Strongheart, filho de [Jonatã] e pai de James Strongheart. -- E desafiá-lo para um duelo é capaz de não ser boa ideia, Lorde Ponsonby. Estou certo de que o rapaz não se importará de lhe apresentar um sincero pedido de desculpas -- acrescentou de forma bem educada, mas sem esconder o ar divertido que a cena lhe provocou.
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James sente-se em casa quando vê o pai e eu sou forçadíssima a perguntar, já que o primeiro livro sofreu do mesmo mal:
ONDE ESTÁ A TUA MÃE?
No primeiro, só vemos UMA mãe. Tu tratas as mulheres como incubadoras de filhos e vaginas falantes, mas reflecte-se particularmente na ausência total de mães.
A festa prossegue e eu quero realçar isto:
chegaram mais convidados, alguns deles traziam prendas, outros traziam pratos de comida e também havia aqueles que não traziam nada.
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mano... mano tu... tu és da alta sociedade... e os convidados trazem pratos de comida tipo festa do tupperware??? tipo comadres a competirem pelo melhor arroz doce do bairro???
Harry traz um embrulho que “talvez fosse uma caixa com uma garrafa de vinho ou whisky”. James pergunta pela mulher e por alguma razão a conversa segue-se desta forma:
-- Ficou em casa, tá com aquela constipação, tás a ver?
-- Tou compincha.
Pausa. Lição:
“Tou” e “tá” são palavras abreviadas. Obviamente, num diálogo usam o que quiserem. Mas quando escrevem a forma abreviada do verbo estar, colocam apóstrofe: ‘tou. ‘tá. O itálico não serve para nada. Itálico usa-se para estrangeirismos, ou outras coisas tipo pensamentos ou deixas provindas da distância (telefone, rádio), esse tipo de merdas.
Já agora, vírgula antes de compincha. Caralho, o Zuzarte não sabe mesmo meter vírgulas, mas ele tem um pavor especial a separar o vocativo (exemplo: nesta frase, “caralho” é vocativo lmao). Vírgulas são talvez 40% subjectivas, e não tanto uma necessidade sintática para esclarecer o significado (casos pontuais que seguem regras precisas) como opção estética que vos ajuda a definir o ritmo da frase, mas o vocativo é SEMPRE separado por uma vírgula. Eu tenho a certeza de que vocês conseguem dizer porque é que “Tou compincha” soa mal, mas eu vou pôr por termos técnicos para tornar claro:
O verbo estar é transitivo, significa que necessita SEMPRE de um complemento directo (complemento directo é a resposta à pergunta “o quê” na frase, e por “o quê” referimo-nos a objecto na frase, não literalmente um objecto)---mesmo quando prescinde dele, como acima. Acima, não necessita de um complemento directo porque ele está subentendido, tendo em conta que foi referido na frase acima: “estás [o quê?] a ver?”. É uma resposta, logo suprime-se o complemento directo. 
O vocativo é a invocação da frase, quando existe nela um elemento que leva o interlocutor a dirigir-se directamente a algo ou alguém. É um complemento à parte. Se não o separamos, transformamo-lo num complemento diferente e atrofia o sentido da frase.
O Zuzarte, como suprimiu a vírgula a seguir ao verbo transitivo acima, transformou “compincha” no complemento directo. Deixou de ser um vocativo---a forma como o gajo invoca directamente o amigo---e passou a ser o objecto da frase, como se “compincha” fosse um estado.
Vírgulas são muito importantes, amigos. E se eu me queixei do livro anterior que as tinha todas colocadas como se fosse um exercício de orações do 9º, neste o Zuzas ganhou confiança porque elas estão todas atrozes e mal colocadas, e é dificílimo entender o sentido das frases.
Continuando.
Finalmente, chega Amy:
Amy trazia um vestido verde, estilo império.
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Sintam a subtileza desta excelsa descrição
O cabelo ruivo estava apanhado por uma fita, fazendo um rabo-de-cavalo. Vinha acompanhada dos pais: a mãe era humana, senhora de vastas terras, no norte de Inglaterra. O pai era Aldrid Isläimr Elfo (sic) um espadachim reputado na sua raça.
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(Vêm ali o “no norte de Inglaterra”? Tecnicamente, pode estar correcta a vírgula, porque é um complemento circunstancial, mas a forma como a restante frase está construída---e porque os complementos circunstanciais se referem ao sujeito e NÃO o complemento directo, faz soar que a senhora é que é do norte de Inglaterra, e não as terras que ela possui. Uma vez que tanto “no norte de Inglaterra” como “senhora de vastas terras” são ambos complementos circunstanciais, não há qualquer necessidade de ambos estarem separados por vírgulas.)
Pausa.
Pensem novamente no que disse ali em cima sobre a ausência de mães, e agora ponderem sobre este instante: a mãe é apenas descrita como “senhora de vastas terras”, e nem sequer tem um nome. O pai, contudo, não só tem um nome como uma exímia qualidade, que Zuzarte prolonga nas frases seguintes:
Era famoso por ter eliminado um temível Dragão Negro de duas cabeças, usando apenas a sua espada Ildaron Fen’Ahlramën. A espada recebeu o seu nome do lendário cavalo Ildaron, o corcel utilizado por Äldïn Helaers XX, na campanha contra os elfos.
Portanto, primeiro temos: uma mulher que é só a mãe, logo, a incubadora, e cujo único atributo são as suas qualidades materiais: as terras que, certamente, o pai adquiriu com o casamento.
Depois, o pai, Homem, Macho: seus tomates viripotentes são tema da lendário história da morte do Dragão Negro! Homem de macheza de tal forma sublime que sua piça portentosa recebeu sete nomenclaturas de três língua élficas diferentes, e todos lhe sabem o nome, cognome, nome do cavalo e nome da espada!
É por merdas destas que o sexismo na literatura é tema que continua a mover as calhas da crítica, e razão pela qual eu tendo a afastar-me da fantasia, se vou ser sincera. Até agora, não existe UMA personagem feminina com um traço de personalidade. Não, nem mesmo a Amy, que é claramente o interesse amoroso: reparem que a Amy entrou na sala e Zuzarte dá-nos apenas a sua aparência física, e de seguida discorre dos feitos DO PAI! A mãe NEM SEQUER TEM DIREITO A UM NOME. Aliás, logo na nossa introdução à Amy ficou estabelecido qual é a função dela na narrativa: ela está aqui para ser salva. Ela não tem valor. Ela não tem agência.
Ficam a saber que se um livro não tem mulheres, não leio. Ponto.
Até agora, James ainda não teceu um juízo de valor sobre Amy, nem sequer contemplou “que gaja boa”. Excepto isto:
A meia-elfa não trazia um presente mas, em vez disso, exibia um sorriso encantador e uma fita à volta do pescoço, que completava a sua beleza.
Tecnicamente, isto é juízo de valor mas não nos demonstra qualquer posição do personagem face à elfa. Não traduz nada.
E FINALMENTE, um toque de emoção depois dela o cumprimentar:
Extasiado, James ficou a olhar para ela durante algum tempo e só depois respondeu.
-- Ah... pois, boa noite, Amy. Não te via desde há, deixa ver... cinco ou dez minutos. -- gozou James, disfarçando o seu embaraço (lidar com o sexo oposto também não era dos seus fortes).
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Eu deliro com a forma como o Zuzarte escreve os chamados ‘dialogue tags’, ou discurso do narrador inserido no discurso directo. 
O que o narrador diz depois da fala do personagem é suposto complementar, NÃO explicar. Faço esta ressalva porque à partida não deve ser necessária explicação---e na ocasião de ser, agora vou dizer como EU pessoalmente faço---sai-se do parágrafo da fala e inicia-se um novo em que é permitido ao narrador estender-se pelo assunto complementar.
O discurso convém que seja o mais natural possível sem exagerar, caso contrário entramos no chamado Tiffany Effect: demasiado realismo torna a obra irrealista. Mas pequenas marcas de discurso, naturalmente, são permitidas. Zuzarte deve ter um problema em ser ouvido na vida porque ele reitera e repete-se e passa a vida a dar-nos informação inútil que é totalmente redundante, pois reparem: primeiro enche aquela merda de reticências, coloca inclusive ali uns “ah” ou mesmo o “deixa ver” que é marca de discurso de quem está a parar para pensar.
E DEPOIS acrescenta: “disfarçando o seu embaraço” QUE JÁ ERA EVIDENTE PORQUE NÓS TEMOS A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SUFICIENTE PARA IDENTIFICAR AS EMOÇÕES AQUI, CARALHO.
“Dark Jonatã Tomates de Aço, mas não sabe falar com um pipi”
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Amy olha para os olhos de James---que há dois capítulos atrás foram descritos como “cruel” e que lhe dá um ar “ASSUSTADOR E MAU---e
Por mais alarido que houvesse, ela não desviava a atenção daqueles olhos. 
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Eram azuis, cor do céu, que pareciam iluminar toda a cara de James por debaixo de umas sobrancelhas negras, cor de carvão.
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Engenho e mestria literária ao nível de um Flaubert, sim senhor, tou aqui a arrepiar-me toda.
Os olhos de Amy também não eram facilmente ignoráveis, uns olhos cor de fluorite capaz de acalmar uma pessoa e amansar uma fera
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Se calhar já estou a ser meta demais, mas:
1. “O gajo é todo grosso, mas olha que ela também não lhe fica atrás” -- não há UMA GAJA neste tarolo de língua portuguesa infamemente apelidado de livro que consiga existir isoladamente e seja dotada da suas próprias características e agência. TODAS existem “apesar de” os homens da sua vida, o que me está a dar uma fúria que nem vos sei descrever.
2. Eu genuinamente rangi os dentes com “capaz de acalmar uma pessoa e amansar uma fera”.
Se há trope que é NOCIVO e que DETESTO é o da mulher que cura o homem. Dado o que já vimos do diabo do cu do Dark Jonatã, eu já estou à espera há muito tempo que a solução seja essa mesma. Mas ter lido este conjunto de palavras fez-me verdadeiramente perder a cabeça.
enfim... prossigamos.
James tenta dar-lhe um elogio e o rapaz deve ser autista, e não digo isto no sentido pejorativo, digo isto metendo o meu chapéu de terapeuta de sofá porque ele está a tentar dar-lhe um elogio mas berra do nada BONITA---se calhar é tourette? Não sei, mas precisa de terapia. Além disso, a perna começa-lhe a tremer e “no entanto, conseguiu controlar-se” ya claro, vai lá mas é meter um cacto no cu.
Harry, que ATÉ AGORA ESTAVA NO MEIO DOS DOIS E EU NÃO TINHA PERCEBIDO, retira-se e James caga a cueca porque
Amy continuava a olhar para ele com um sorriso provocante!
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Amigos eu quero falecer
James regurgita umas quantas palavras porque está todo nervoso, e Amy diz que a festa só vai ficar melhor quando ele vir que presente é que ela lhe trouxe, ao que James pergunta “ai é, onde é que está?” e ela
e ela
Amy puxou do laço que tinha ao pescoço e deixou a fita cair.
-- Sou eu -- disse ela.
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Alguém venha cá meter-me um tiro nos cornos, peço-vos
James oferece-lhe um copo de champanhe e gagueja que nem um atrofiado e insulta a rapariga que fica “desanimada” mas lá brinda e James pensa “ai que estúpido” e eu tou aqui tipo
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E depois... isto:
-- Non, tu ne vas pas touché mon soufflé! -- gritou o empregado que James ouvira quando empurrara um dos convidados.
-- Eh, eu não quero nada com o teu maldito chulé ou sofá, ou lá o que isso é, a comida de franciús é muito má. -- disse Harry ao pé da mesa da comida, disposto a dar um murro no empregado.
EXPLIQUEM-ME o propósito desta cena?
A nota de rodapé, novamente, traduz o francês: “Não vais tocar no meu soufflé!” bom saber. sinto-me muito mais iluminada, agora.
James vai socorrer o amigo, embora eu não saiba de quê, e Amy manda bota a baixo no champanhe, e a mãe diz isto:
-- Amy, onde estão as tuas maneiras?!
-- Quero lá saber... -- disse Amy enquanto atirava o copo para o chão, fazendo-o partir em mil pedaços.
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A festa decorre “sem grandes alterações” e James põe água na fervura entre o amigo Harry e o empregado que agora, por razão nenhuma, é mordomo porque o Zuzarte está a seguir aquele conselho de substituir palavras por sinónimos sem saber o que é que elas significam, e ainda se reconcilia com Amy “que amuara depois da (des)conversa que tinham tido” e eu só quero mesmo deixar aqui bem assente que vocês os dois são uns otários do caralho.
De repente, toca a sirene dos “ataques aérios” e “ouviu-se um dragão a sobrevoar a casa de James.”
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De súbito, uma quadrilha de Elfos Negros entrou no salão, empunhando espadas.
-- Nadorhuan -- disse Aldrid, pai de Amy
Desta vez, não há nota de rodapé lmaooo
Also, já introduziste o Aldrid, não tens de o introduzir outra vez, caralho.
Este é o momento em que vocês pensam: será que o Zuzas transpôs a sua icónica marca de caps lock e lutas da merda?
Oh fofos...
James viu a quadrilha espalhar o caos e o pânico na festa e ficou furioso.
-- TÊM DE SER LOUCOS PARA SE ATREVEREM A ATACAR-ME NA MINHA PRÓPRIA CASA!!! -- gritou ele com a voz tão alta que todos os Elfos Negros olharam para ele.
1. Obrigada por me dizeres que gritou, entre o caps lock e os 3 pontos de exclamação, eu realmente não tinha lá chegado.
Já agora, como é que sabes que eles estão aqui para ti? Estão tipo, 50 pessoas nessa casa, o mundo só gira à tua volta quando estás bêbado, ó boi.
2. gritou tão alto que eles olharam para ele -- eu tenho a certeza de que se ele tivesse adoptado um tom de voz aceitável tinham olhado para ele à mesma
James desembainhou a sua espada e correu em direcção a um espadachim que foi imediatamente decapitado.
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LEVEI MAIS TEMPO A LER ESTA FRASE DO QUE O PALHAÇO A DEGOLAR O BICHO CARALHO
Um dos Elfos Negros encontrava-se perto da mesa de refeições, e foi surpreendido pelo mordomo que empunhava uma espingarda Winchester.
-- Ne touche pas mon soufflé -- disse ele, disparando uma bala, rebentando com a cabeça do elfo.
Vou ser sincera. Gosto disto. Gosto genuinamente deste momento, tem piada e o gajo fez o delivery como deve ser. Estou aqui para um empregado cagão que está tão farto desta merda como eu sacar secamente de um espingarda winchester do cu e arrear no pessoa. Só gostava mesmo que estivesse num bom livro.
Aldrid desembainha a sua piça e ala que se faz tarde:
-- Intooth doost killian lu’jindurn streea, dos orn naut sevir nindol beldaein dro! (Desembainha a tua arma e enfrenta a morte, tu não sairás deste edifício vivo).
Uma vez mais: sendo que o parêntesis está na fala, assumam que o man esporreou élfico e de seguida proveu uma tradução.
Pensavam que era Aldrid quem disse isto? Pois não foi! O Zuzarte é que não sabe explicar um caralho. Foi um Elfo Negro, aparentemente.
Aldrid rodopia seu viripotente talo e iça-se sobre os Elfos Negros qual ninja das caldas, e o seu prepúcio é tão cortante que “cortou a armadura dos seus inimigos como se fosse uma faca quente sobre manteiga”
Zuzarte tu não fazes a puta de como funcionam armaduras
Harry, por qualquer razão, saca de duas pistolas do cu e “defendeu-se”.
Nunca James vira ninguém manejar as pistolas como Harry
ele não fez nada, pára de chupar a piça aos outros 
As suas duas pistolas “King George” e “Elisabeth”
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possuíam um poder de fogo inacreditável, já para não falar da perícia de Harry, pois saltava pelas paredes dava pontapés e até usou um dos Elfos Negros como se fosse uma prancha para se movimentar mais facilmente pela sala, à medida que disparava
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CENA: INT. QUARTO DE ADOLESCENTE. CASCAIS.
ZUZARTE sorri de soslaio para o PC. Empurra os óculos pela cana do nariz acima. Ajusta o seu action figure do Vegeta em cima da secretária, satisfeito. Primeiro, toca levemente no teclado, e por fim começa a escrever depois de um momento de ponderação.
ZUZARTE (murmurando)
Ah, sim... Genial! Claro que o Harry tem de ser excepcional em qualquer coisa, mas não pode ser em nada mais que o James já seja, não é? Não, não... O James é o melhor em tudo, claro. Hm...
ZUZARTE olha para a aparelhagem. Clica num botão. AUSTRIAN DEATH MACHINE começa a tocar de fundo.
ZUZARTE
É melhor fazer uma pausa.
ZUZARTE insere um CD no seu PC. Assim que começa a jogar Tony Hawk Pro Skater, ao som de “If It Bleeds, We Can Kill It”, o cérebro ilumina-se. Entusiasmado, retira o CD e atira-o tipo boomerangue para o canto do quarto, e começa furiosamente a escrever. 
MÃE (VOZ OFF):
Zuzinho, vem jantar!
ZUZARTE (gritos)
Já vou, mãe! Isto é mais importante!
...
Estou ainda convencida de que o Zuzarte não faz ideia de afinal quantos Elfos negros entraram pela casa a dentro
Um dos bandidos vira que nada estava a correr como o previsto, tal era a brutalidade da carnificina de James, a habilidade de Aldrin e a perícia e pontaria de Harry
o filho da puta só matou um. O pai da Amy matou dois. O cabrão do mordomo matou outro. O Harry matou um número indeterminado. Literalmente a carnificina é causada por toda a gente menos o James. Pára de chupar a tua própria pila, IMPLORO-TE Zuzarte bate uma punheta como um adolescente normal
O elfo corre para a porta, abre-a e... pqp vocês nem sonham quem está do outro lado
foi surpreendido por Gulliver.
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Agarra-o (deve ser tipo cachaço do gato) e atira-o porta fora, e uma vez na rua, é surpreendido por Runepaw. Literalmente não sei o que nada disto quer dizer.
Quando só restava apenas um eflo, James trespassou-o com a “Vingadora”.
Assim, como se fosse uma barata.
O salão ficou inundado de sangue
Zuzarte caralho pára de ser edgy. A sério. Vai fazer festas a um cão, passear na praia à noite, assistir a um espectáculo na Inatel, qualquer merda, mas pára de ser edgy.
Amy pisga-se da protecção da sala onde se refugiou, porque é menina e pipis são fracos tadinhos precisam de protecção :(, e vê
James a arrancar a cabeça de um dos elfos, a erguê-la e a gritar incrivelmente alto!
Amy ficou assustada e admirada de como o rapaz que ela conhecera outrora poderia ser tão cruel!
és tão estúpida, coitadinha de ti
James respirava pesadamente e, de seguida, soltou um grito tão alto que Amy, assustada, escondeu-se atrás de uma parede. A rapariga ainda espreitou pelo canto do seu refúgio e viu James a contorcer-se e a alterar-se até se transformar no Dahaka.
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No meio disto, os tomates Harry e do pai de Amy tornam-se quatro tâmaras mirradinhas e os palhaços bazam dali a correr.
..amigos eu ainda não virei a página, mas se esta merda der em King Kong eu vou de joelhos a fátima
-- Fracos -- disse o Dahaka. -- Todos foram uns fracos na outra vida. Mesmo assim, vou dar-lhes uma outra oportunidade.
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Meus amigos, eu não tenho palavras para descrever o que se passa a seguir. Por entre um chorrilho de maiúsculas, descrições que tentam ser gore mas ficam-se pelo sangue e tripas tipo caldo de galinha mal cozinhado mas tão desligado e desconexo e superficial que nem sequer exige um “TW: Gore”, Zuzarte atinge o extremo do seu edginess, eu vou só dizer isto:
O man ressuscita os elfos negros mortos para os matar outra vez.
Sim, é exactamente isso que acontece. Isto é equivalente literário a continuar a fazer scroll down no Porn Hub depois de te masturbares, ainda com a vergonha ali à flor da pele, de lágrimas nos olhos porque atingiste o ponto mais baixo da tua vida, à procura de um segundo vídeo para furiosamente esgalhares o pessegueiro por nada mais que a necessidade urgente de dopamina, já que a tua vida é uma miséria.
Deixo a transcrição do que o Zuzarte chama de “segundo massacre”:
Muitos dos elfos foram cortados ao meio, outros foram pisados e agarrados pelas pernas enquanto o Dahaka os usava como moca para bater violentamente com a cabeça na parede, deixando um rasto de sangue. Dos trinta elfos que irromperam pela casa dos Strongheart, apenas cinco restavam ainda de pé.
AI ERAM TRINTA? LOL
Dahaka ou Dark Jonatã grita bué ( “OFEREÇAM A VOSSA ALMA!!!” ) e “rios de sangue” correm pelo chão, e os empregados devem estar a perder a cabeça que limpar esta merda vai ser um inferno
Grita mais um pouco ( “PODER INFINITO!!!” ) e por cada vez que aparece caps lock, o Zuzarte faz questão de nos dizer que está mesmo a gritar, caso tenham dúvidas, e 
desta vez, saíram-lhe das mãos raios que electrocutaram os elfos que restavam, queimando-os e fazendo-os explodir.
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TOU EM LÁGRIMAS
O salão tresandava a sangue e a corpos queimados, Dahaka erguia-se majestosamente no meio da sala.
majestosamente é um bocado a palavra errada, idiota da merda
O bicho das trevas topa a respiração da Amy, que tá a resfolegar tipo cavalo a ver este filme do Eli Roth, e corre para ela, ruge, mas ela começa a chorar e 
ao ver as lágrimas a caírem daqueles olhos cor de jade,
já não são da cor da fluorite? 
acalmou.
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-- Maldição -- pensou. -- Voltei a transformar-me nele. Acho que já sei o que me leva a transformar no Dahaka. A violência, a luta, a guerra, o ódio, a fúria e a raiva.
E o micropénis do zuzarte que tinha claramente 16 anos quando escreveu esta merda porque está totalmente no auge do edginess
Por um parágrafo inteiro, tudo o que Amy faz é continuar a resfolegar que nem cavalo epiléptico, quase sem ar, porque coitadinha a menina precisa de ser salva :( sabe Deus como é ser rapariga, nós pipis andantes precisamos de um forte e belo Dark Prince né
James passa-se da cabeça, baza, e o pai encontra no chão um capacete de elfo, por razão nenhuma. Pega nele e “compreendeu rapidamente que o filho partira de novo para a guerra, provavelmente para nunca mais voltar” e como é que ele depreendeu isso de um capacete de elfos, fica aquém do nosso pea brain, mas
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REZO PARA QUE NÃO VOLTE.
O dragão que se ouviu a sobrevoar a casa dos Strongheart? Pôs-se nas putas, aparentemente.
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Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
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