#me perdoe a desgraça que ficou | Explore Tumblr Posts and Blogs

maisquevencedoras · 5 years

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Bispa Sonia: "Você não será conhecida pelo sofrimento, mas pela superação!"

Neste sábado (15), aconteceu a formatura do projeto +QV (Mais que Vencedoras). O evento reuniu mulheres de diversas regiões do Brasil na Renascer Arena – antigo Ginásio da Portuguesa – e foi transmitido para outros países.

Bispa Sonia Hernandes encerrou o congresso com uma mensagem encorajadora! Veja, a seguir, os principais trechos:

João 11.1 a 6: “Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta. Esta Maria, cujo irmão Lázaro estava enfermo, era a mesma que ungiu com bálsamo o Senhor e lhe enxugou os pés com os seus cabelos. Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas.

Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado. Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava.”

Aquela morte era necessária para que um novo homem nascesse! Depois de sair daquela sepultura, Lázaro foi nunca mais foi o mesmo! Ele precisava encerrar um ciclo para iniciar outro – da morte para a ressurreição.

O que nos impede de fechar um ciclo com chave de ouro?

1- A dor

Só é transformado que tem autoridade sobre as perdas do passado e sobre a dor! Precisamos ter consciência de que “nada é contra nós”, mas “para nós”. Nada acontece para a nossa destruição, mas para a nossa evolução. Se eu não tivesse passado por tudo o que passei não seria a mulher que sou hoje! Lembre-se de que estamos dentro dos propósitos de Deus.

Qual é o objetivo de Satanás? Roubar, matar e destruir!

Se essa dor está roubando sua alegria de viver, matando sua fé e destruindo seus sonhos, é sinal de que o plano que o inimigo tem para a sua vida está se cumprindo.

Dor é um alerta, é sinal de que precisamos de cura! Enquanto ela dominar, não haverá espaços para a manifestação da glória da segunda casa!

Quando perdemos o controle de nossas emoções, perdemos o controle das situações. Precisamos transformar esta dor em atitudes de fé! Em vez de ser dominada pelo desespero, determine-se a vencê-la, busque solução em Jesus Cristo! Transforme suas fraquezas em fortalezas!

Você não é uma mulher de dores, você é uma mulher curada e transformada! Você não será mais conhecida pelo sofrimento, mas pela superação!

Essa situação não é para a morte, mas para a manifestação da glória de Deus! O Senhor quer que você ressuscite para uma vida melhor!

2- O medo

João 11.7 e 8: “Depois, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia. Disseram-lhe os discípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?”

O nosso medo expõe nossas fraquezas e nos paralisa diante dos desafios! Precisamos aprender a confiar em Deus e a andar pela fé, porque a voz do medo sempre traz uma lembrança de desgraça!

Filipenses 4.13: “Tudo posso naquele que me fortalece!”

Salmos 112.7: “Não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor.”

Só vence o medo quem tem atitudes de fé! Pode ser difícil para você, mas para Deus não é! Medo é sinal de que Ele vai lutar por mim!

2 Crônicas 20.1 a 3, 14 e 15: “Depois disto, os filhos de Moabe e os filhos de Amom, com alguns dos meunitas, vieram à peleja contra Josafá. Então, vieram alguns que avisaram a Josafá, dizendo: Grande multidão vem contra ti dalém do mar e da Síria; eis que já estão em Hazazom-Tamar, que é En-Gedi.

Então, Josafá teve medo e se pôs a buscar ao SENHOR; e apregoou jejum em todo o Judá.Então, veio o Espírito do SENHOR no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe, e disse: Dai ouvidos, todo o Judá e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá, ao que vos diz o SENHOR. Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.”

2 Timóteo 1.7: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.”

3- A vergonha

Muitas vezes, não conseguimos avançar por causa das acusações dos erros e dos fracassos do passado!

Muitas vezes, temos vergonha porque existem pessoas que colocam um jugo em cima de nós! De repente, viramos reféns da opinião alheia.

Muitas vezes, temos vergonha da nossa aparência, da nossa condição social ou do nosso status de relacionamento!

A situação pela qual você está passando não define quem você é! Não importa de onde você veio, mas para onde Deus vai te levar!

O que pensam de você não muda quem você! Se você errou, peça para que o Senhor te perdoe e te ensine a caminhar de uma maneira diferente. Ele tem um recomeço de paz para você! Onde você foi humilhada, o Senhor vai te justificar e te honrar!

Isaías 61.7: “Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra...”

Isaías 1.19: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra.”

4- As frustrações

Hebreus 10.36: “Pois tendes necessidade da perseverança para que, tendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa.”

Fracassada não é aquela que passa por lutas, mas é aquele que desiste!

João 11.19 a 21: “Muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria, para as consolar a respeito de seu irmão. Marta, quando soube que vinha Jesus, saiu ao seu encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa. Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão.”

Marta estava frustrada porque Jesus não havia chegado a tempo para curar seu irmão. Em vez de buscar um consolo e uma solução, tirou satisfações com Ele. Ela estava aprisionada em suas vaidades, em sua arrogância, em sua necessidade de dar explicações.

Ficar revoltada e desesperada não resolve! Se Deus permitiu que você passasse por esta situação, tenha paz, porque tudo vai cooperar para o seu bem!

Jesus não chegou a tempo de propósito? Jesus deixou Lázaro morrer de propósito? Jesus os deixou sofrer de propósito? Não... Mas com um propósito!

A nossa vaidade, a nossa necessidade de dar explicações e a nossa necessidade de ter tudo sob controle paralisam o mover de Deus.

Tiago 4.6: “Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

João 11.23 a 30 e 39 a 45: “Declarou-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir. Eu sei, replicou Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia. Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?

Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo. Tendo dito isto, retirou-se e chamou Maria, sua irmã, e lhe disse em particular: O Mestre chegou e te chama. Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa e foi ter com ele, pois Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas permanecia onde Marta se avistara com ele.

Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.

E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir. Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera Jesus, creram nele.”

O encerramento

No final da ministração, as participantes fizeram um voto diante de Deus, comprometendo-se a não serem mais dominadas pela dor, pelo medo, pela vergonha e pelas frustrações!

Elas também receberam um símbolo profético e um certificado do projeto +QV.

Redação +QV Fotos: Pedro Flausino, Alessandra Braga e Sarah Brito

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savelivess · 4 years

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Eu demorei pra vir até aqui falar sobre você por que falar sobre você é difícil. Você é ímpar e sensível, e pessoas assim é impossível de definir.

Quando você chegou na minha vida eu sabia que era única, um tanto quanto parecida comigo.. isso é bom ou ruim?

Você é genuína, transparente, sensível.. e eu te admiro demais.

Você é incrível

É amiga

É perfeita

E uma deusa grega.

Falar sobre você é difícil

Ainda bem que é minha amiga

Ou então não saberia

Como ganhar sua confiança

Isabelita tão tímida

Mal sabe ela

Que seu coração

Já mostra toda ela.

Tão humilde

Bondosa

E amiga

O que seria de mim

Sem você pra me aguentar?

Presente

Conquistadora

E linda

Será que você aceitaria

Me aguentar pra sempre?

Segura minha mão

E não solta não

Eu te amo

De todo meu coração.

Não ficou tão bom

Quanto eu esperava

Não me mata

Eu juro que terá graça

Não me abandona hoje

Nem amanhã

Eu prometo pra você

Ser sempre sua irmã.

Esse poema não faz sentido

Perdi meu rumo

Me ajuda nesse ritmo?

Queria ser perfeita

Mas perfeita não posso ser

Porque a perfeição já existe

E vive em você.

Achou que eu repetiria

Aquela nossa rima?

Errou mais uma vez

Te enrolei mais dessa vez.

A vida tem sua graça

Ela derruba mas levanta

Ri das nossas desgraças

Mas presenteia as vezes,

Eu ganhei você

Obrigada aos Deuses

Por esse presentão.

Me perdi aqui no meio

Ando meio aérea

Será que você

Me concederia

A amizade eterna?

Eu sei que erro

E erro muito

Peço aqui seu perdão

Por esse erro tão profundo.

Gostaria de ser melhor

Mas tentar não dá mais

Obrigada meu amor

Por ser tão sagaz.

Os anjos cantaram

E você chegou

Será que recebo a honra

De um áudio seu?

Sei que você não gosta

Mas faz parte da vida

O que você vai fazer

Quando me encontrar no meio da avenida?

Vou terminar esse desvaneio

Desculpe os meus erros

Deixo registrado aqui

Meu amor, que é cais

É caos

E é verdadeiro.

Te amo de todo meu coração,

Minha verdadeira paixão.

Isabela, Isabelita.

Obrigada por se preocupar comigo, por me aguentar, me aturar. Por acalmar meus medos e meus surtos. Obrigada por ser quem eu sempre precisei e preciso. Obrigada por ser única e incrível. Queria de verdade que você soubesse o tamanho surreal que tem seu coração, sua alma, seu talento e seu amor.

Pessoas como você são tão raras e o Mundo precisa de vocês. Não deixe aqueles que pouco são, destruir você que tanto é.

Eu amo você de todo meu coração.

Obrigada por ser quem você é, por que isso basta.

Perdoe meus erros, ainda não sou perfeita e jamais serei, mas de todo meu coração, de verdade, eu amo você. Pra sempre. 💎

Com todo meu amor,

Tha. ❤️

#friendship

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kiwibomb · 3 years

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taem que me perdoe, mas eu achei ele tão adorável "sem cabelo" entre aspas msm pq né, o pessoal fala como se passassem a zero gntakjajkajs mas então, será q eu sou muito boiolinha por ele pq sempro acho adorável e maravilhoso tudo q vem dele??! 😔 mas para mim tbm parece que já tem um tempão que ele foi. hoje msm, estava limpando o ventilador daí qnd tocou holy water (mt uma das minhas performances fav, diga-se de passagem!), falei "volta logo, amor. já ficou por aí tempo demais" 🤡 akjdkaksks mas fazer oq?! não temos culpa se o coração fala alto né 🤧 e ai kiwi, eu não sei se te recomendo terminar the untamed por sermos amigos pq na minha cabeça, todo mundo que eu conheço precisa ter assistido o drama para poder dizer p netinhes que viveu do jeito certo, ou, se recomendo não terminar justamente por sermos amigos e gostar muitão msm de ti e não querer q vc sofra oq eu sofri enquanto assistia 🤔 pq assim, é um drama muito bom onde você dá altas risadas nas cenas que são engraçadas, boiola demais nas que pedem por boiolagem mas quando acontece as tormentas, garota, você SOFRE. tipo, você perde o rumo da vida de tanto sofrimento. e é uma desgraça pq assim, não tem como você ser sempre feliz assistindoakaakjs pq até msm qnd vc tá lá boiolando ou rindo durante um episódio, 2min dps tu tá em posição fetal ou arrancando os cabelos de nervoso 🤡 então vou deixar essa decisão ao seu critério, é isso! sobre a minha mãe, não é como se tipo, fizéssemos planos com várias atividades p fazermos juntos akakaka basicamente, assistimos tv, conversamos, ajudava ela com as coisas na casa, e vezes eu fazia massagem nos pés dela pq a bichinha é batalhadora e tem suas dores devido a idade e por levantar cedo p pegar no batente q é puxado p crlh! não que eu seja bom nesse lance de massagemakkdka eu só aperto, ela fala que isso ajuda, e é isso ☺ — 🎼

MAS EU VOU FALAR PRA VOCÊ..... o minho quando ele foi, foi com o cabelo ralinho mesmo né, até ai tudo bem! no primeiro update dele...... tava sem um fio de cabelo na cabeça!!!!! o trauma que eu peguei, vc nem imagina djbdjdb aparentemente, na minha marinha eles passam a zero. kfhdjd coitado... dps lutou pra crescer cabelo de novo, tanto q quando voltou, usava só boné e touca kkkkk e na primeira live deles, o taemin teve a coragem de comparar com o cabelo do ronaldo de 2002 💀 kkkkkkkkkkkkk mas eu concordo que tá na hr do taemin voltar ja. jdhjdbd vc viu que saiu um update dele com o uniforme da banda?? ☺ uma graça! e o pessoal falou que ele é mt introvertido mas que se pedir pra ele fazer qualquer coisa, ele faz na hora. amo um menino obediente. 💓 ai mas agora fiquei com vontade de ver the untamed então! dá pra chorar mesmo?? você chorou?? ou é só modo de falar?? eu lembro que do que eu vi, eu gostei mt dos personagens, são retratados de forma justa com qualidades e defeitos, e dá pra gente de apegar a eles. vou ver se consigo voltar a ver então, terei que me organizar bem, assistindo dois a três episódios por dia, mas uma hora tem que acabar né?? kkkkk o meu problema é a quantidade... mantem a gente entretido né?! não perde a graça e começa a inventar histórias nada a ver, né? kdhdjd ai que gracinha você!! que bom que é um bom filho, tenho certeza que ela merece pq só de vc ser apegado assim a ela e ela ter criado você pra ser você, com certeza é uma ótima pessoa! 💓💗

#foryou-edits

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rebinha · 7 years

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Não tem mais bagunça na sala e nem sua meia soltando pelinhos pretos que parecem terra. Hoje vou conseguir me esparramar bastante na cama e dormir, dormir, dormir. Vou poder ver coisas leves na televisão e não passar mais mal com seus jornais cheios de desgraça. Não tem mais você me fazendo comer o doce com licorzinho. Sobrou um buraco triste entre o sofá e a planta. Não tem mais seu secador de cabelo que me fazia sorrir como só as pessoas que sentem muita paz conseguem. E você pra contar mais umas das 500 histórias que me fizeram, pela primeira vez, não querer tanto ocupar a vergonha de gostar com minha voz. Não tem sua euforia, a cordinha da alegria na qual você se agarra porque tem medo do que passa abaixo dos seus pés. Não tem mais seus olhos arregalados além do susto, me pedindo que a gente se divirta, que a gente consiga porque, afinal, a vida não anda das mais fáceis pra você e você, sempre como um touro, tenta e consegue tudo. Olhos tão arregalados pra devorar, como um predador, pra se dar, pra correr atrás do que mata tanto desejo, pra conquistar o mundo com uma força que me faz ficar horas te olhando quase sem ar. Mas um pouco cego pra momentos cruciais de delicadeza e interpretação. Os vencedores são mesmo um pouco egoístas e apesar de você ter me visto tanto e feito tanto e sido mais do que tanta gente que tentou bastante, é claro que a luz principal você deve guardar para o seu caminho que eu tenho certeza que será maravilhoso. Olhar com amor requer um tempo que pessoas de passagem não podem e não devem ter e eu, em vão, tentei ser aquele maluco da plateia que agarrou o corredor rumo ao pódio solitário. Você está certo em exibir ao mundo tantos dentes e tão brancos. Eu é que estou errada quando paro um pouquinho para olhar com tristeza esses sustos do amor. Não tem mais você tirando sarro quando eu não aguentava a dor no peito e te dizia no escuro que era mais ou menos amor mesmo. Porque era. Porque é. Se você soubesse o estado que estou agora, zumbi, pegando detalhes seus por aqui, e doendo tanto que nem sei mais por onde começar. Eu não aguento mais começar. Queria tanto continuar. Não sei, não aguento, ainda não posso, mas queria continuar. Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca. Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre. Eu não sou louca, eu só não tenho pele pra proteger e quando você toca em mim eu sinto seus dedos e olhos e salivas deslizando por todos os meus órgãos. E você não precisa entender o medo que isso dá, mas talvez um dia possa ter carinho. Ao final sobro eu aqui, nem doar sangue eu posso porque não tenho tamanho, com medo das horas, dos sons, dos meus ossos. Se você pudesse ver agora, tão pequena, tão desesperada, tão apaixonada, você me diria tantas coisas horríveis de novo? Se você visse como flutuo pela casa sem conseguir pisar no chão porque dói demais você não estar aqui, você diria novamente que eu peso demais? Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu senti o tempo todo mesmo sendo nossos primeiros momentos. Pelo retesamento na hora de entregar. Pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha e que eu sempre suporto mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal. Me desculpe por eu ter querido tanto ficar bonita e perfeita e só ter conseguido olheiras e ossos. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer leveza acabei pesando a mão. De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento. Ou senti sem pensar e isso pra mim é como meus medos das drogas e então precisei roubar a chave do carro do seu bolso pra me proteger de não olhar mais uma vez você e nunca mais voltar pra casa. Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma. Enfim. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói. Eu tentei com todas as forças amar você e agora sofro com todas as forças pelo buraco que ficou entre o sofá e a planta e o meu coração. Você vai embora e eu vou voltar para as minhas manhãs com o iogurte que eu odeio mas que é a única coisa que passa pela garganta quando o dia tem que começar. Vou voltar para aqueles e-mails chatos de pessoas que eu odeio mas que pagam esse apartamento sem você. E ficar me perguntando de novo para quem mesmo eu tenho que ser porque só tem graça ser para alguém. E que se foda o amor próprio. Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri levantando que nem criança o lábio superior direito e como eu gosto de você por isso e por tudo e mesmo quando é ruim e sempre quando é incrível e ainda e muito e por um bom tempo.

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teusrestos · 7 years

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Buraco

"Não tem mais bagunça na sala e nem sua meia soltando pelinhos pretos que parecem terra. Hoje vou conseguir me esparramar bastante na cama e dormir, dormir, dormir. Vou poder ver coisas leves na televisão e não passar mais mal com seus jornais cheios de desgraça. Não tem mais você me fazendo comer o doce com licorzinho.

Sobrou um buraco triste entre o sofá e a planta. Não tem mais seu secador de cabelo que me fazia sorrir como só as pessoas que sentem muita paz conseguem. E você pra contar mais umas das 500 histórias que me fizeram, pela primeira vez, não querer tanto ocupar a vergonha de gostar com minha voz. Não tem sua euforia, a cordinha da alegria na qual você se agarra porque tem medo do que passa abaixo dos seus pés. Não tem mais seus olhos arregalados além do susto, me pedindo que a gente se divirta, que a gente consiga porque, afinal, a vida não anda das mais fáceis pra você e você, sempre como um touro, tenta e consegue tudo. Olhos tão arregalados pra devorar, como um predador, pra se dar, pra correr atrás do que mata tanto desejo, pra conquistar o mundo com uma força que me faz ficar horas te olhando quase sem ar. Mas um pouco cego pra momentos cruciais de delicadeza e interpretação. Os vencedores são mesmo um pouco egoístas e apesar de você ter me visto tanto e feito tanto e sido mais do que tanta gente que tentou bastante, é claro que a luz principal você deve guardar para o seu caminho que eu tenho certeza que será maravilhoso. Olhar com amor requer um tempo que pessoas de passagem não podem e não devem ter e eu, em vão, tentei ser aquele maluco da plateia que agarrou o corredor rumo ao pódio solitário.

Você está certo em exibir ao mundo tantos dentes e tão brancos. Eu é que estou errada quando paro um pouquinho para olhar com tristeza esses sustos do amor. Não tem mais você tirando sarro quando eu não aguentava a dor no peito e te dizia no escuro que era mais ou menos amor mesmo. Porque era. Porque é. Se você soubesse o estado que estou agora, zumbi, pegando detalhes seus por aqui, e doendo tanto que nem sei mais por onde começar. Eu não aguento mais começar. Queria tanto continuar. Não sei, não aguento, ainda não posso, mas queria continuar.

Alguma coisa deu errado em mim, eu não sei te explicar e eu não sei como arrumar e nem sei se tem ajuda pra isso. Mas meu corpo inteiro se revolta quando gosto de alguém. Me armo inteira pra correr pra bem longe e pra lutar com unhas gigantes quem tentar impedir. Me mata constatar como é ridículo ficar com saudade só de você ir tomar banho. Ter que sentir ciúme ou mágoa ou solidão e sorrir para não ser louca. Eu sinto de um tamanho que eu não tenho e então começo a adoecer, como sempre. Eu não sou louca, eu só não tenho pele pra proteger e quando você toca em mim eu sinto seus dedos e olhos e salivas deslizando por todos os meus órgãos. E você não precisa entender o medo que isso dá, mas talvez um dia possa ter carinho.

Ao final sobro eu aqui, nem doar sangue eu posso porque não tenho tamanho, com medo das horas, dos sons, dos meus ossos. Se você pudesse ver agora, tão pequena, tão desesperada, tão apaixonada, você me diria tantas coisas horríveis de novo? Se você visse como flutuo pela casa sem conseguir pisar no chão porque dói demais você não estar aqui, você diria novamente que eu peso demais?

Me perdoe pelos meus mil anos à frente dos nossos segundos e pela saudade melancólica que eu senti o tempo todo mesmo sendo nossos primeiros momentos. Pelo retesamento na hora de entregar. Pela maneira como eu grito e culpo quem tiver perto por uma angustia que sempre foi e será só minha e que eu sempre suporto mas quando sinto amor fico achando que posso distribuí-la um pouco, mesmo sabendo que é fatal.

Me desculpe por eu ter querido tanto ficar bonita e perfeita e só ter conseguido olheiras e ossos. Me perdoe pelas vezes que de tanto querer leveza acabei pesando a mão. De tanto querer sentir, pensei sobre como estava sentindo, e perdi o sentimento. Ou senti sem pensar e isso pra mim é como meus medos das drogas e então precisei roubar a chave do carro do seu bolso pra me proteger de não olhar mais uma vez você e nunca mais voltar pra casa. Minha maior dor é não saber fazer a única coisa que me interessa no mundo que é amar alguém. Me perdoa por eu querer de uma forma tão intensa tocar em você que te maltrato. Minha mão acostumada com um mundo de chatices e coisas feias fica tão gigante quando pode tocar algo lindo e puro como você, que sufoca, esmaga e estraçalha. Me perdoe pela loucura que é algo tão pequeno precisando de amor e ao mesmo tempo algo tão grande que expulsa o amor o tempo todo. Eu sou uma sanfona de esperança. Eu tenho estria na alma.

Enfim. Cansei de pedir desculpa por quem eu sou. Cansei de ouvir de todo mundo como é que se trabalha, se ama, se permanece, se constrói. Eu tentei com todas as forças amar você e agora sofro com todas as forças pelo buraco que ficou entre o sofá e a planta e o meu coração. Você vai embora e eu vou voltar para as minhas manhãs com o iogurte que eu odeio mas que é a única coisa que passa pela garganta quando o dia tem que começar. Vou voltar para aqueles e-mails chatos de pessoas que eu odeio mas que pagam esse apartamento sem você. E ficar me perguntando de novo para quem mesmo eu tenho que ser porque só tem graça ser para alguém. E que se foda o amor próprio.

Você me disse e me olhou de formas terríveis mas o que sobrou colado em cada parte do dia e de mim é a maneira como você sorri levantando que nem criança o lábio superior direito e como eu gosto de você por isso e por tudo e mesmo quando é ruim e sempre quando é incrível e ainda e muito e por um bom tempo."

-Tati Bernardi.

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icanloveumtt7 · 7 years

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Cap. 7

Passamos a tarde caminhando pela escola, de longe avistei alguém, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o grito invadiu os corredores.

-HEY BOB! BOB!!!! AQUI!!! HEY!!!!

Harry gritava e sacudia os braços feito uma criança, eu não pude deixar de rir.

-Senhor Styles? – Bob falou mais confuso do que surpreso.

-Eu mesmo. – Harry falou rápido enquanto o inspetor se aproximava mais de nós. – Bob como você está?

Sem pensar duas vezes o inspetor o abraçou forte, havia lágrimas em seus olhos e eu achei aquela cena simplesmente incrível.

-Hey Bob, saudades de mim? – Harry perguntou enquanto Bob ainda o abraçava.

-De todos vocês. – ele falou enfim soltando o Harry e nos encarando. – como vocês estão?

Harry deu de ombros.

-Como você está vendo.

Bob desviou dele e se aproximou de mim, o abraço que ele me deu foi simplesmente um dos mais fortes que já recebi.

-Eu acompanhei vocês pelos jornais. – ele falava enquanto ainda me abraçava. – toda aquela desgraça, eu não podia acreditar que estava acontecendo com vocês, não com os meus meninos, sabe? E agora vocês estão aqui, de volta, e parecem tão bem que eu não sei...

Bob começou a chorar e pela primeira vez eu me dei conta de algo. Tudo o que havíamos vivido, tudo o que havia sido noticiado a nosso respeito afetava mais pessoas do que poderíamos imaginar, aquele senhor ali, aos prantos, nos vira crescer e mesmo que nos momentos de aflição nós não pensássemos nele, ele com certeza estava rezando por nós, ele... Ele se importava.

-Nós estamos bem agora Bob. – falei simplesmente. – foram só alguns sustos.

-Eu rezei por vocês. – ele falou simplesmente enquanto enxugava as lágrimas. – nunca fui do tipo de cara que reza, mas rezei por vocês. Eu não queria que se machucassem, eu não suportaria receber esse tipo de notícia.

Eu não soube o que responder, simplesmente não soube.

-E onde está o resto do pessoal da escola? O restante da seita?

Quando Harry disse aquilo todos começaram a rir de imediato, na época da escola ele dizia que aquilo era uma seita porque o nome de todo mundo começava com a letra B.

-O diretor Bryan está na sala dele...

-E a treinadora Betty? – Harry perguntou rápido. – se me lembro bem ela me adorava, certo?

-ERRADO! – todo mundo falou de uma vez.

-Não sei se ela te adorava ou não senhor Styles, mas ela foi uma das que mais se emocionou com tudo o que estava acontecendo com vocês. Desde as partes boas até as ruis.

Eu e Harry nos entreolhamos.

-Ela está na escola hoje? – ele perguntou simplesmente.

-Está em sala, aula teórica de educação física.

-Qual a sala?

Eu sabia o que Harry queria fazer e não ia impedi-lo, eu queria o mesmo.

-Sala 211. – Bob falou simplesmente. – ah Styles, não arme uma confusão, ok?

-Vou tentar.

Bob nos deu mais um sorriso e seguiu caminho.

Seguimos até a sala 211, eu fiquei na ponta do pé para olhar através da pequena janela de vidro, a treinadora Betty tentava falar algo, mas os alunos pareciam mais preocupados em conversar entre si.

-Quando foi que ela perdeu toda a moral que tinha? – perguntei intrigada, eu me lembrava que na nossa época todo mundo morria de medo dela.

-Vamos descobrir.

Harry bateu na porta e a empurrou calmamente.

-Treinadora Betty?

A voz dele pareceu chamar a atenção da sala inteira, afinal todos se viraram para encarar a porta e quando o fizeram...

-HARRY STYLES? É ELE! AH MEU DEUS, É ELE SIM!

-Styles? – a treinadora o encarou como se estivesse vendo uma assombração.

-Oi treinadora. – e então os burburinhos aumentaram quando Harry abriu ainda mais a porta e nós entramos na sala.

Ele segurou minha mão e nós fomos os primeiros a caminhar na direção dela, ao fazê-lo acabamos percebendo algo, a treinadora Betty estava...

-Cadeira de rodas? – Harry deixou escapar mais alto do que deveria. – o que houve com a senhora?

Os burburinhos na sala só aumentavam e eu consegui distinguir alguns comentários como: “olha lá, foi ela que quase matou o Harry repetidas vezes.” “Ela nem é tão bonita assim”. “por que ele decidiu ficar com ela?” “Eu sou mais bonita”. “Ela não merece ele”.

Decidi ignorar tudo aquilo e me concentrar na treinadora.

-Acidente de percurso Styles. – ela falou simplesmente. – eu não sou mais a mesma como podem perceber.

-Isso é bobagem, você sabe, certo? – Harry falou firme e se virou para a sala, quando ele o fez, todo mundo ficou em silêncio. – vocês sabem com quem estão tendo aula? Vocês fazem ideia de como essa mulher aqui é uma guerreira? Na nossa época ela aterrorizava a gente, todo mundo tinha medo dela, medo não, respeito porque sabíamos que tudo o que ela tinha para nos falar ou ensinar nós levaríamos para toda a nossa vida.

A segunda parte ele falou encarando a treinadora.

-Passei por coisas bem difíceis depois que saí daqui.

-Eu sei, nós acompanhamos toda a sua trajetória, as coisas boas e as ruins também.

-Pois é, sabe por que tive coragem para superar tudo aquilo? Primeiro por causa do meu amor por essa garotinha que está aqui ao meu lado. – ele se virou para me encarar, eu apenas sorri. – e depois porque tive um exemplo de como ser uma pessoa forte durante minha passagem por essa escola. Eu nunca te vi vacilar treinadora e mesmo que naqueles momentos não fosse sua imagem que me vinha à cabeça, eu sabia que tirara força de algum lugar e que já vira alguém com aquele tipo de garra e esse alguém era você. Não fui o melhor aluno do mundo, com certeza não fui e nunca te pedi perdão pelo que fiz no acampamento quando tive que segurar aquela corda, mas hoje, aqui na frente de todos os meus amigos e dos seus alunos eu estou te pedindo perdão. Me perdoe por ter sido infantil, nos perdoe por não ter conseguido enxergar o que você realmente queria nos ensinar, a ser forte.

A gente nunca imagina que vai precisar de algo do tipo, sabe? Até que precisa. Não sei quantas vezes tive que bancar o durão quando só queria me deitar e chorar, quando só queria desistir de tudo. Obrigado pelos ensinamentos, obrigado por não desistir da gente.

Naquele instante a treinadora não era a única que desabara em lágrimas, a maioria da sala também chorava.

-Quando sofri o acidente Styles. – ela começou entre soluços. – eu pensei em desistir. Meu corpo, minhas pernas eram tudo o que eu tinha e de repente haviam sido tirados de mim. Eu estava pronta, tinha separado algumas cartelas de remédios para tomar e antes de fazê-lo liguei a televisão e sabe o que eu vi?

Harry fez apenas um gesto negativo com a cabeça.

-Eu vi vocês. – ela falou olhando do Harry para mim. – vocês dois, estavam sendo levados por uma ambulância, estavam machucados, tinha acontecido alguma coisa em uma cabana, algo ruim, algo trágico e quando li os nomes na tela não consegui me mover. Os dois, Backer e Styles, estavam mais uma vez juntos. As previsões não eram boas, diziam que um dos dois tinha um ferimento grave a bala e o outro estava em estado de choque. Eu não soube o que fazer, eu simplesmente soltei os remédios no chão, eu não queria acreditar naquilo, de alguma forma aquela notícia serviu para eu ver a besteira que estava prestes a cometer. Vocês dois, tão jovens, lutando pela vida um do outro, lutando por um sentimento tão puro, um sentimento que eu acompanhei, um sentimento que eu vi nascer e eu ia desistir da minha assim tão fácil por causa de um obstáculo? E depois eu vi a notícia, vocês tinham se casado, tudo estava bem, vocês haviam superado uma barreira enorme e conseguiram retirar algo bom de tudo aquilo, eu seria uma covarde caso desistisse.

As imagens voltaram a minha mente, Sandy, Cara, May, os tiros, a cicatriz formigou e eu não pude deixar de tocá-la. A treinadora nos usara como exemplo, mal sabia ela que nosso terror estava apenas começando, ainda tinha Chad e Tony.

-Que bom que tudo aquilo serviu para alguma coisa. – Harry falou simplesmente.

Todos permaneceram calados, Harry enfim se virou para a turma.

-Ah oi gente, desculpa interromper a aula de vocês, mas é que a gente estudava aqui e deu saudades da treinadora. Tudo certinho?

E então a gritaria começou. Eu e as meninas nos afastamos para que os cinco dessem autógrafos, tirassem fotos e todo o resto. Eu segui porta afora, a treinadora me acompanhou.

-O Styles parece ter lidado bem com a situação. – ela comentou, eu dei de ombros.

-Cada um de nós está lidando o melhor que consegue, certo?

-Certo. – ela falou simplesmente. – mas eu não menti quando disse que vi o amor de vocês nascer Backer, era óbvio que era com ele que você deveria ficar.

-Me lembro de uma acusação que a senhora fez uma vez quando eu namorava o Zayn.

Ela baixou os olhos.

-Eu queria te pedir desculpas por aquilo.

-Não se preocupe treinadora. Eu realmente dormia, mas não era com os dois, era apenas com o Harry e bem, não da forma que a senhora cogitou aquele dia, nós apenas deitávamos na minha cama e dormíamos, simples assim.

Ela sorriu.

-Quem diria...

Um barulho nos fez voltar a encarar a sala de aula, os meninos saíam, os cabelos do Harry estavam um emaranhado indistinto de cachos.

-Backer, por que você não manda o Styles cortar essa coisa? – a treinadora se manifestou.

-Eu gosto assim. – falei enquanto me aproximava e começava a colocar o cabelo dele no lugar. – eu mandei no inicio, mas agora não o imagino mais sem esses cachos.

-É meu charme. – Harry falou enquanto eu ainda arrumava seu cabelo.

-É um ninho de roedores isso sim. – a treinadora se manifestou com um sorriso. – garotos, obrigada pela visita de verdade.

-Obrigado você treinadora por ter nos dito todas aquelas coisas.

Ela simplesmente sorriu.

-Até mais, se cuidem, todos vocês.

-Pode deixar!

Quando ela entrou novamente na sala nós ainda ficamos alguns minutos observando pela janela de vidro, parecia que tinha surtido efeito, a sala parecia muito interessada na aula de educação física.

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ironwitchlover · 7 years

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Just One More About Love - Capitulo 43

Sophia dormiu. Muito. Micael não deixava ninguém nem olhar na direção dela, logo era ele que lhe dava os chás, no tempo certo. Mas ela dormia segundos após ser colocada de volta a cama.

Estava pálida, o que destacava as manchas roxas e os inchaços, e os cabelos cacheados estavam soltos a sua volta, nos travesseiros brancos. Micael estava agoniado.

Micael: Eu estou aqui. – Disse, segurando a mão dela, que o olhava, sonolenta. Ela tivera convulsões durante a madrugada e chegou a tossir sangue, mas não vomitou. – Qualquer coisa... – Interrompido.

Sophia: É só te olhar. – Completou, sorrindo de canto. – Eu estou tão... – Ela suspirou, olhando pra frente... E dormiu. Micael viu aquilo como uma derrota. Ele pôs a mão dela no lugar e se sentou, respirando fundo. Foi quando Arthur e Madison entraram, após bater na porta.

Micael: Porque ela dorme tanto? – Perguntou, angustiado.

Arthur: Pense nas surras que ela levou e deixe-a dormir. Antes adormecida que morta. – Assinalou.

Micael: Não tive oportunidade de agradecê-la. – Disse, olhando Madison. Esta dispensou com o rosto, sorrindo – Porque você me mandou soprar ar para ela? – Perguntou, lembrando-se de como fora lento.

Madison: Porque acredite, você não ia querer que eu tivesse o sangue dela em meus lábios. – Respondeu, se aproximando da cama, e Arthur riu gostosamente. Ela tocou a veia do pescoço de Sophia, observando suas feições – Você a alimentou?

Micael: Ontem a noite. Ela não acordou desde então. – Respondeu.

Madison: Só está fraca. – Disse, observando – E esse osso está quebrado, alguém não devia ter tomado uma providencia? – Perguntou, apanhando o braço de Sophia sutilmente. O pulso realmente estava em um ângulo estranho.

Micael: O médico não disse nada. – Disse, preocupado, olhando.

Madison: Me dá licença? – Micael assentiu. Madison checou os ossos de Sophia rapidamente, braços, pernas, dedos. Apenas um pulso estava partido. – É, apenas o pulso. E duas costelas, se eu não me engano. – Micael gemeu. Sophia, por sua parte, continuou no mais profundo sono. – Eu acho que tenho algo. Com licença. – E ela saiu.

Micael: Ela é sempre assim? - Perguntou, olhando Sophia.

Arthur: Encantadora, não é? – Perguntou, orgulhoso. – Escute. Defenderei você dChayte da suprema corte. – Micael o olhou.

Micael: Defenderá?

Arthur: Acredito que Chay e Robert também. Você não fez nada, não merece ser punido. – Disse, com as mãos nos bolsos – Eu não entrei nessa guerra para perder. – Resumiu.

Micael: Você entrou? – Perguntou, admirado.

Arthur: É divertido aqui. – Disse, tranqüilo, como se isso justificasse.

Micael: Obrigado. – Arthur assentiu. Nessa hora Madison voltou. Trazia algo branco nas mãos.

Arthur: Mad... Madison, em nome de Deus, o que é isso? – Perguntou, confuso.

Madison: Espartilhos são objetos curiosos. – Disse, se sentando ao lado de Sophia.

Aparentemente Madison rasgara um espartilho seu, o que lhe dera bastante tecido, e uma espátula de aço. Ela apanhou o pulso de Sophia, pondo a espátula cumprida (ia da mão até perto do cotovelo) debaixo do braço dela. Sophia se remexeu quando Madison sutilmente pressionou seu pulso, levando o osso torcido de volta ao lugar. Em seguida atou todo o braço dela com o linho branco, imobilizando fortemente, mantendo a espátula lá. Sophia havia voltado ao seu sono. No final ficou como engessado, tudo perfeitinho, nem uma linha fora do lugar.

Madison: Vai funcionar. – Garantiu.

Micael: Chamarei o médico novamente. – Disse, acaricChaydo a outra mão de Sophia. Arthur observava Madison como quem observa um troféu caro.

Madison: Eu preciso de apoio antes que as costelas dela comecem a se reagrupar fora do lugar. – Disse, parecendo falar consigo mesma. – Arthur, me ajude?

Arthur: Sempre. O que quer? – Perguntou, se aproximando.

Madison passou as duas mãos por debaixo do tronco de Sophia, erguendo-a levemente... Levando as costelas a posição onde deveriam estar. Por fim Sophia gemeu de dor, franzindo o cenho.

Sophia: Hum. – Gemeu, puxando uma golfada de ar.

Madison: Segure-a. – Pediu, e as mãos de Arthur substituíram as dela. Ela apanhou um travesseiro, pondo-o embaixo de Sophia, o que a faria ficar na posição que devia.

Sophia: Estou olhando para você agora. – Disse, olhando Micael. Aquilo doía.

Micael: É pro seu bem. Me perdoe. – Disse, e ela respirou fundo, sentindo Arthur deixar o corpo dela relaxar sob o travesseiro. A dor começou a ceder.

Madison: Isso não é permanente, mas se seguir assim não demora muito. – Observou.

Micael: Obrigado. – Sophia o encarava.

Arthur: Vamos deixá-los a sós. – Disse, e apanhou a mão de Madison, levando-a dali. Logo os dois estavam sozinhos.

Sophia: Estou toda quebrada, não é? – Perguntou, rouquinha – Devo estar horrível. – Ela franziu o cenho.

Micael: Sua beleza é imutável. Segue linda. – Disse, beijando a mão dela - Nunca vou cansar de pedir perdão.

Sophia: Quando eu melhorar, lhe esbofetearei sempre que você insistir em pedir. – Disse, e ele sorriu – Não há o que perdoar.

Nesse instante bateram na porta. Micael deu autorização para entrar. Era uma criada.

Criada: Senhor... A menina Suri desmaiou. – Informou. Micael gemeu, se levantando.

Sophia: Desmaiou? – Perguntou, confusa. Suri era sempre saudável.

Micael: Ela entrou em greve de fome desde que sumiste. Aliás, em greve de tudo. Eu sabia que isso ia acontecer. – Rosnou consigo mesmo – Ficará bem?

Sophia: Estarei dormindo antes que chegue ao quarto dela. – Prometeu, sorrindo. Ele assentiu, urgente.

Micael: Eu já volto. – E saiu desembestado pela porta.

Sophia suspirou, fechando os olhos. Dormiu quase de imediato. O silencio e o conforto dali faziam bem para ela. O problema é que Micael esqueceu de fechar a porta, que ficou escancarada, para quem quisesse entrar. Que pena.

Micael: Mas que diabo, falei a você, não falei? - Perguntou, irritado.

Suri: Não vou comer e ponto. Papai, não insis... – A menina suspirou... E desmaiou de novo.

Micael: Deu-se a desgraça. – Suspirou, passando a mão no rosto. Chay gargalhava na porta. – Vá buscar algo para ela comer. – Disse, apanhando o algodão com álcool. A criada saiu - E CHAME O MÉDICO! – Completou.

Chay: APROVEITE E MANDE O MÉDICO SE MUDAR DE VEZ PARA CÁ! – Emendou, e Micael revirou os olhos.

Micael: Você é uma gracinha, Chay. – Disse, passando o algodão perto do nariz de Suri. Aos poucos a menina despertou. Micael suspirou – Já não vê que não pode brigar comigo?

Suri: Não é não. – Disse, determinada. Estava prestes a desmaiar de novo.

Chay: A tenacidade dela um dia ainda vai ser útil. – Disse, observando-a.

Suri: Eu quero Sophia. – Impôs.

Chay: Ela viajou. – Disse, e tanto Suri quanto Micael o olharam com uma cara tipo: Hã?

Suri: Mentira. – Disse, lentamente.

Micael: Precisou ir buscar uns remédios. – Emendou.

Suri: Remédio para quem? – Ela cruzou os braços.

Micael: Por suposto que para mim não é. – Rebateu, erguendo a sobrancelha.

Suri: Não preciso de remédios. E se fosse verdade o senhor teria me dito antes. – Impôs. A menina piscou uma duas vezes e Chay riu novamente, vendo-a desmaiar.

Micael: JESUS, O QUE FOI QUE EU FIZ? – Perguntou, apanhando o algodão de novo. Levou um instantes para Suri acordar – Vai ficar assim ou podemos encontrar um meio termo?

Suri: Que... – Ela estava meio zonza – Que meio termo?

Micael: Ela vai voltar. – Propôs.

Suri: Quando? – Rebateu.

Micael: Eu não sei. – Disse, sincero.

Suri: Nada feito.

Micael: É tudo o que eu tenho, pelo amor de Deus! – Disse, exasperado.

Suri: Um mês? – Estipulou, erguendo as sobrancelhas delicadas. Micael se lembrou do estado de Sophia.

Micael: Dois meses. – Rebateu, e a menina avaliou – É o que posso fazer.

Suri: Se estiver mentindo... – Ameaçou. Chay estava vermelho de rir.

Micael: Menina, ainda sou teu pai! – Lembrou, incrédulo. A criada entrou com a bandeja, servindo-a na frente de Suri.

Suri: Dois meses. – Lembrou. Micael assentiu e ela se pôs a comer. Ele suspirou, aliviado.

Enquanto isso, na torre mais alta... Sophia dormia o sono dos justos. A torre de Micael era confortável, o clima era gostoso, fazia frio, pela chuva. Ela tinha sonhos felizes. Em seu sonho, Micael segurava os braços dela, os dois rindo gostosamente enquanto ele tentava fazê-la cortar lenha. Havia um sorriso de canto no rosto dela. Nina não gostou desse sorriso.

Nina: Faz o que fez, é absolvida e ainda vem parar aqui, tratada assim. – Disse, em um murmúrio para si própria – Não há justiça nisso. Eu vou te mostrar, “vossa alteza”.

E ela apanhou um travesseiro, afofando-o. Sophia não se moveu. Nem quando Nina avançou sobre ela, levando o travesseiro em direção ao seu rosto, na intenção de sufocá-la.

O travesseiro estava quase tocando o rosto de Sophia...

Micael: Srta. Dobrev. – Disse, a voz cortante, parado a porta, e Nina se sobressaltou, virando-se – O que pensa estar fazendo?

Nina: Nada, senhor. – Respondeu, ainda tremula pelo susto – A porta estava aberta. Entrei para ver se ela precisava de algo. – Micael a olhou por instantes, os olhos insondáveis.

Micael: É claro. – Disse, debochado – Fora daqui. – Ordenou, duro.

Nina: Sim, senhor. – Ela soltou o travesseiro na cama, dando uma ultima olhada em Sophia, e saiu. Micael fechou a porta, suspirando. Teria que se dividir em 50 agora? Ele se aproximou da cama, preocupado, mas Sophia dormia profundamente. Ele se sentou, cansado, e respirou fundo.

Sophia: Ela está melhor? – Perguntou, rouca, os olhos azuis olhando-o.

Micael: Fora a teimosia, está. – Disse, tirando um cacho do rosto de Sophia – Ainda sente sono?

Sophia: Um pouco... É, sinto. – Micael sorriu. – Micael, se lhe significar problemas eu estar aqui, não sendo sua esposa e tendo causado todo o problema, eu posso pedir a... – Interrompida.

Micael: Pro diabo com os problemas. A torre é minha e você fica aqui. – Dispensou, e ela sorriu.

Sophia: Você parece cansado. – Observou, vendo as olheiras dele.

Micael: Eu quase te mato e você se preocupa comigo. – Disse, negando com a cabeça – Eu estou bem. Volte a dormir.

Sophia: Se deite aqui e durma comigo. – Ela se esforçou e estendeu o braço bom, numa tentativa falida de abraçá-lo. Micael apanhou o braço dela, repreendendo-a com o olhar, e o pôs no lugar.

Sophia ia perguntar o que foi, mas ele empurrou os sapatos, se deitando do lado dela, e a abraçou pelo ombro com cuidado, beijando-lhe a testa. Ela encostou a cabeça no pescoço dele, desfrutando de seu perfume, e logo ambos dormiam. Simples assim.

A recuperação de Sophia foi muito mais demorada e muito mais sofrida do que Micael gostaria. O medico detectara realmente os ossos partidos.

Agora ela tinha o pulso engessado, e grandes tiras de atadura em volta das costas, comprimindo-as no lugar. Mal conseguia respirar, coitada. Os roxos foram se tornando azulados, que se tornaram amarelos, até que aos poucos sumiram. Mais de um mês se passou. Suri agora tinha um caderninho onde marcava os dias até o prazo final do pai. Micael revirou os olhos para isso. A menina, infelizmente, herdara a tenacidade dele. Sophia já não sentia tanto sono, mas não havia muito (lê-se nada) que pudesse fazer, então ficava olhando o dorsel da cama. Micael não saia do lado dela. Deixara até a guerra de lado.

Sophia: Engraçado. – Disse, certa vez. Micael notou que ela respirava superficialmente, pela boca, e desejou ter encontrado outro modo para curá-la do que as ataduras.

Micael: O que é engraçado? – Perguntou, olhando-a.

Sophia: Você sabe minha verdade agora. Toda ela. – Começou, mas parou para respirar.

Micael: Isso é engraçado? – Perguntou, observando-a, com um breve sorriso.

Sophia: Engraçado que eu não estou morta. – O sorriso dele se fechou.

Micael: Não tem graça.

Sophia: Na verdade, eu tinha certeza de que ia morrer. Assim que você soubesse. Nos últimos dias, depois de ter lhe dito não, eu considerei se viver valia a pena sob aquelas circunstâncias. – Ela parou para respirar novamente – Muitas vezes o tive em meus braços com medo de que você descobrisse a verdade, e aquela fosse a ultima vez. – Ela parou novamente, tomando um sopro de ar – E eu nem morri no final.

Micael: Não morreu nem morrerá. Pare de repetir isso. Logo se livrará do gesso e tudo correrá bem. – Disse, e ela sorriu, olhando-o. Estava pálida, devido ao longo tempo sem movimento e longe do sol.

Sophia: Na verdade, eu devia ter morrido. – Continuou.

Micael: Pelo amor de Deus, você está com febre? – Perguntou, exasperado, levando a mão a testa dela, que riu – Se não parar de repetir isso vou lhe amordaçar. – Ela riu mais ainda, parando pra tomar um grande gole de ar. Ele sorriu, se sentando de novo em seu lugar, e o silencio reinou.

Sophia: Eu teria me casado com você. – Observou.

Micael: Mentindo? – Perguntou, pensando na hipótese. Sophia assentiu. Ele riu. – Ai sim seria uma bruta confusão, quando descobrissem.

Sophia: Paul não permitiria. – Disse, e já não sorria.

Micael: O que há com ele? – Perguntou, reservado. Observava as expressões dela atentamente.

Sophia: Ele não permitiria que eu fosse feliz. – Disse, o rostinho triste – Encontraria um modo de arruinar tudo. Ele não vai permitir que viva em paz, enquanto ele viver.

Micael: Então ele vai morrer. – Resumiu o obvio, beijando o cabelo dela, que sorriu.

Sophia: Ele matou meu pai, Micael. – Micael se lembrou do dia da morte do pai dela – Minha mãe ainda está lá. – Ela respirou fundo – A qualquer hora, por puro capricho, pode resolver matá-la. Não suportarei se acontecer.

Micael: Não vai acontecer. – Tranqüilizou ela, mas não adChaytou.

Sophia: Como pode saber?

Micael: Porque mantendo-a viva ele nutre a esperança de que você volte para buscá-la. Ele está esperando por isso. – Sophia observou por esse ponto – Algo que notoriamente também não vai acontecer. – Disse, vendo a expressão dela. Sophia sorriu.

Os dois ficaram em silencio por minutos. Até que Micael não agüentou.

Micael: Sophia. – Ela levou os olhos até ele – O que você disse sobre Suri. – Ela esperou – Sobre a flor que me fez... Que eu pensei... – Ele hesitou.

Sophia: Sobre a flor que matou Merry. – Completou, e ele a encarou, os olhos verdes atordoados. Ele respirou fundo, e tentou assentir.

Micael: Eu nem consigo falar sobre isso. – Disse, se interrompendo, e olhou para frente.

Sophia: Não foi sua culpa. – Micael negou com a cabeça.

Micael: Eu dei a ordem. O medico... O medico abriu a barriga dela, com uma lamina. Eu não me importei porque pensei que ela já estivesse morta, eu assisti tudo. E no final ela estava lá, viva, sentindo tudo. Cada corte, todas as dores... – Ele hesitou, passando a mão no rosto – Eu a matei.

Sophia: Você não tinha como saber. Fez o que ela mandou, fez o que achasse melhor. – Ela apanhou a mão dele, enlaçando os dedos – Não se culpe por algo que não podia evitar. Veja, ela terminaria morrendo sem poder tirar o feto morto de dentro de si. – Mentira. Ela entraria em trabalho de parto induzido. A expulsão seria mais dificil, mas ela sobreviveria. Mas Micael não sabia. Ele a encarou.

Micael: O que disse sobre a flor que incapacitou Suri. – Ela esperou – Aquilo pode curá-la?

Sophia: Acredito nisso com a minha vida. – Respondeu, e ele assentiu.

Micael: É só disso que eu preciso saber. – Encerrou, respirando fundo. Problema seria só conseguir transpassar as barreiras do castelo de Paul.

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#one1

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