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#controlebiológico
arfran · 3 years
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#Repost @arvoreagua • • • • • • Em 2015, a prefeitura de Itapetim, cidade pernambucana a 400km de Recife, usou piabas (um peixinho de água doce que mede até 5cm) no controle biológico do Aedes aegypti. Colocaram piabas em reservatórios fechados e abertos, como caixas d'água e cisternas, uma vez que os mosquitos preferem água parada para se reproduzir. Uma única piaba para cada 200l de água, em caixas d'agua de até 5 mil litros, cerca de cinco piabas. Na época, o agente de saúde da Funasa contou à BBC: "Começamos a colocar as piabas no mês de abril e fizemos o trabalho até julho. Em setembro, notamos que o índice do nosso município tinha baixado muito, para 1,2%. O pessoal da regional (10ª gerência regional de saúde, que dá apoio a 12 municípios na área) quase não acreditava. Deu tanto resultado que até hoje continuamos colocando peixes nas casas." O exemplo de usar um inimigo natural contra mosquitos não é novidade. Mesmo assim, controlar surtos de dengue em centros urbanos é um grande desafio por causa do desequilíbrio ecológico das cidades. Com menos áreas verdes e predadores naturais, a população de mosquitos consegue crescer rapidamente. Para piorar, a crise de gestão dos resíduos sólidos nos deixa fragilizados com o volume de criadouros potenciais –como pneus, latas, plásticos que acumulam água parada– na cidade. Já em um ambiente equilibrado ecologicamente e sem lixo acumulando água, mosquitos encontram numerosos predadores ou inimigos naturais. OBS: é importante saber se o peixe é nativo e de espécie não-invasiva. Outros testes de controle biológico feito com espécies exóticas de aquário do gênero Poecilia (como o barrigudinho), causaram mudança da biodiversidade de rios e lagos, diminuindo espécies nativas. Saiba mais: "A cidade pernambucana que controlou o Aedes aegypti com peixinhos" - BBC 15/12/2015: http://bbc.in/3bAN8MR "Uso de predadores no controle biológico de mosquitos, com destaque aos Aedes" - Unicamp: https://bit.ly/3tcesHl #ecologia #controleBiológico #predadoresNaturais https://www.instagram.com/p/CMQbwX4hA9k/?igshid=1edrv1vp7pzh7
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geovidaat · 4 years
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O ciclo de vida dos tripes é bastante peculiar. As fêmeas fazem uma postura chamada de endofítica, ou seja, os ovos são depositados entre os tecidos das plantas. Os ovos são seguidos por dois estágios ninfas que ficam na parte área das plantas e dois estágios que vivem no solo chamados de pré-pupa e pupa. Os adultos então retornam para a parte aérea dando início a um novo ciclo de desenvolvimento. Esse ciclo pode durar em torno de 15 dias, sendo aproximadamente um terço desse período (5 dias) no solo. . Dessa forma, considerando os danos diretos e indiretos causados por esses insetos e seu ciclo de vida, o controle de tripes em lavouras requer um bom programa de Manejo Integrado de Pragas para que diferentes estratégias de controle possam ser usadas evitando assim perdas econômicas nas lavouras. . #repost @promip . #mip #manejointegradodepragas #manejobiologicodepragas #promip #avantepromip #controlebiológico #agronegócio #agro #tripes #ciclotripes #thysanoptera #agronomiaunijuí #geovida #unijuí #soja #sojabrasil #chegadeagrotóxicos #insetosdobrasil (em GeoVida) https://www.instagram.com/p/B6s3iD5hOSB/?igshid=35j9x28je22o
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agua-sua-linda · 3 years
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Em 2015, a prefeitura de Itapetim, cidade pernambucana a 400km de Recife, usou piabas (um peixinho de água doce que mede até 5cm) no controle biológico do Aedes aegypti. Colocaram piabas em reservatórios fechados e abertos, como caixas d'água e cisternas, uma vez que os mosquitos preferem água parada para se reproduzir. Uma única piaba para cada 200l de água, em caixas d'agua de até 5 mil litros, cerca de cinco piabas. Na época, o agente de saúde da Funasa contou à BBC: "Começamos a colocar as piabas no mês de abril e fizemos o trabalho até julho. Em setembro, notamos que o índice do nosso município tinha baixado muito, para 1,2%. O pessoal da regional (10ª gerência regional de saúde, que dá apoio a 12 municípios na área) quase não acreditava. Deu tanto resultado que até hoje continuamos colocando peixes nas casas."
O exemplo de usar um inimigo natural contra mosquitos não é novidade. Mesmo assim, controlar surtos de dengue em centros urbanos é um grande desafio por causa do desequilíbrio ecológico das cidades. Com menos áreas verdes e predadores naturais, a população de mosquitos consegue crescer rapidamente. Para piorar, a crise de gestão dos resíduos sólidos nos deixa fragilizados com o volume de criadouros potenciais –como pneus, latas, plásticos que acumulam água parada– na cidade. Já em um ambiente equilibrado ecologicamente e sem lixo acumulando água, mosquitos encontram numerosos predadores ou inimigos naturais.
OBS: é importante saber se o peixe é nativo e de espécie não-invasiva. Outros testes de controle biológico feito com espécies exóticas de aquário do gênero Poecilia (como o barrigudinho), causaram mudança da biodiversidade de rios e lagos, diminuindo espécies nativas.
Saiba mais: "A cidade pernambucana que controlou o Aedes aegypti com peixinhos" - BBC 15/12/2015: http://bbc.in/3bAN8MR "Uso de predadores no controle biológico de mosquitos, com destaque aos Aedes" - Unicamp: https://bit.ly/3tcesHl
#ecologia #controleBiológico #predadoresNaturais
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arfran · 3 years
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#Repost @arvoreagua • • • • • • Em 2015, a prefeitura de Itapetim, cidade pernambucana a 400km de Recife, usou piabas (um peixinho de água doce que mede até 5cm) no controle biológico do Aedes aegypti. Colocaram piabas em reservatórios fechados e abertos, como caixas d'água e cisternas, uma vez que os mosquitos preferem água parada para se reproduzir. Uma única piaba para cada 200l de água, em caixas d'agua de até 5 mil litros, cerca de cinco piabas. Na época, o agente de saúde da Funasa contou à BBC: "Começamos a colocar as piabas no mês de abril e fizemos o trabalho até julho. Em setembro, notamos que o índice do nosso município tinha baixado muito, para 1,2%. O pessoal da regional (10ª gerência regional de saúde, que dá apoio a 12 municípios na área) quase não acreditava. Deu tanto resultado que até hoje continuamos colocando peixes nas casas." O exemplo de usar um inimigo natural contra mosquitos não é novidade. Mesmo assim, controlar surtos de dengue em centros urbanos é um grande desafio por causa do desequilíbrio ecológico das cidades. Com menos áreas verdes e predadores naturais, a população de mosquitos consegue crescer rapidamente. Para piorar, a crise de gestão dos resíduos sólidos nos deixa fragilizados com o volume de criadouros potenciais –como pneus, latas, plásticos que acumulam água parada– na cidade. Já em um ambiente equilibrado ecologicamente e sem lixo acumulando água, mosquitos encontram numerosos predadores ou inimigos naturais. OBS: é importante saber se o peixe é nativo e de espécie não-invasiva. Outros testes de controle biológico feito com espécies exóticas de aquário do gênero Poecilia (como o barrigudinho), causaram mudança da biodiversidade de rios e lagos, diminuindo espécies nativas. Saiba mais: "A cidade pernambucana que controlou o Aedes aegypti com peixinhos" - BBC 15/12/2015: http://bbc.in/3bAN8MR "Uso de predadores no controle biológico de mosquitos, com destaque aos Aedes" - Unicamp: https://bit.ly/3tcesHl #ecologia #controleBiológico #predadoresNaturais https://www.instagram.com/p/CMQbq-Yhsbe/?igshid=108qegy8cdi2n
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