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amg eu vi esse vídeo e pensei em um smut do yuta nessa vibe KKKKKK só q seria "esquece isso de terminar. vamos fuder, e depois vai dormir que amanhã é outro dia"
— AMANHÃ É OUTRO DIA
fem reader x yuta nakamoto
avisos: implícito relacionamento instável, sexo sem camisinha, uns palavrões e outras coisas que eu provavelmente esqueci.
notas: e dizem que eles estão há vários dias falando amanhã é outro dia ☝️ (transam toda hora).
“Não me procure mais.”
A língua estalou no céu da boca, Yuta constatou estar ficando maluco, é. Ele percorreu os olhos por cada uma das letras, analisou cada palavra, a frase toda, repetindo-a amargamente na cabeça, a respiração era tensa, um nervosismo e pontada no peito que jamais tinha sentido.
Foi irracional sua primeira atitude, ir até o outro lado da cidade pra tirar uma satisfação com você, entender sua mensagem, talvez tivesse sido mandada por engano, mas não. Yuta te conhecia, você era determinada de um jeito irritante, o controle que exercia sobre ele o acendia. Ele sentia-se de alguma forma motivado a ir a sua casa, presunçoso como era, sabia que conversa não daria em nada.
Ele fez hora, ficou alguns minutos acampado na porta do seu apartamento pensando no que te perguntar, qual a motivação da mensagem, vocês eram muito diferentes, mas isso não impedia de encontrar coisas novas um no outro e ele jamais aceitaria um término por mensagem, precisava te olhar, cara a cara.
Você escutou a campainha esganiçada, passeou calmamente até a porta, suspirou e girou a maçaneta. A primeira coisa que fez foi encarar os pés, depois os cabelos longos e o rosto desassossegado. Ele resmungou rabugento, entrou sem permissão e atroz perguntou “O que foi aquela mensagem? Não te procurar? E o que a gente tem? Você é maluca?”
Sua tranquilidade foi desgostosa para Yuta, ele encontrou a personificação de seu cinismo e indiferença. Ele assistiu você fechar a porta e caminhar em direção a ele, sua resposta pareceu deixá-lo embriagado.
— Não precisa de tanto drama. Vai ser melhor assim.
Mais uma vez ele te observou, a córnea dele vermelha, completamente tomado pelo ódio, como se aquela decisão tivesse sido decidida a dois, sem conversa, obrigada. Yuta sorriu, a língua passou pelos dentes, pela bochecha, ele se aproximou, mas não disse nada. Fazia isso porque queria que esboçasse algo além do seu sarcasmo.
— Não fode — Disse
— Qual é, Yuta? Nós somos muito diferentes, a gente briga muito, você é completamente insano.
— Porra, não fode!
Então você suspirou, caminhou pela sala, fechou os olhos e alisou sua testa, sua boca se mexeu e um aperto na sua garganta te fez vomitar a frase “você provou meu ponto”. Ele te olhou, numa mudez macabra, te fez olhar pra ele e tudo o que pode fazer foi retribuir. Não tinha nada além de ansiedade. O ciúme dele te tornava covarde e por isso precisava ir embora, precisava dele fora do seu pé.
Mas, enquanto pensava nisso, enquanto se olhavam, enquanto escutava a respiração dele bater contra seu rosto e os batimentos cardíacos acelerados, você só conseguia pensar no beijo dele. No beijo massante que davam que a cada briga se tornava sua kryptonita, um lembrete. Você imaginava que esse tipo de presunção vinda dele era só mais uma das coisas que não poderia mudar, que não importava a circunstância, ele sempre voltaria pra ti.
— Por favor, vá embora, por favor.
A repetição era um charme que Yuta jamais deixaria de notar, do modo como as palavras se enrolavam abaixo da sua língua, em como a hesitante preocupação ocultava o desejo que tinha por ele. Obstinado, ele persistiu, se aproximou perigosamente e respondeu “Me faça ir, faça isso”.
Vocês mais uma vez cruzaram um olhar que dizia muitas coisas em meio ao silêncio escandaloso, era possível escutar todo o resto e mesmo que não estivesse dentro da cabeça de Nayu naquele momento, você sabia o que ele pensava. Então, perceber as coisas tornou-se insuportável: a luz amarelada que vinha do corredor te deixava zonza, porque parecia emitir um tipo de contexto a mais, não só no olhar, mas no cheiro do perfume que Yuta tinha escolhido usar.
O cabelo caía nos olhos, ele mantinha a mesma expressão, o leve repuxar dos lábios que te deixava com as pernas bambas, te fazendo repensar, talvez ter abrido a porta não tivesse sido a coisa certa.
— Vamos conversar — Ele propôs, a voz calma e fluída, como se você estivesse escutando-o pela primeira vez depois de dias, depois de dias de um chiado esquisito.
O dedo dele percorreu seu ombro, Yuta te olhou com carinho, compreendendo entrelinhas que sua teimosia, sua decisão rápida havia te posto naquela situação. Mas, tudo o que conseguia organizar nos teus pensamentos era a temperatura dos dedos dele, como se Yuta tivesse roubado num piscar todo o calor e te queimasse, te levasse com ele.
Aí, seu olhar se estabeleceu nos lábios dele, na boca entreaberta, expondo os dentes que carregavam o sorriso mais bonito que já tinha visto, que te fazia alucinar.
Sem perceber, ele dedilhou sua pele, os dedos no seu pescoço, roubando todo seu cheiro pra ele, te fazendo esquecer que o relacionamento era, de certa forma, inconstante, irracional.
Yuta desceu a mão, tocou seu quadril e fez um breve contato com sua pele da mão. A ponta do nariz dele roçou na tua, você fechou os olhos focada demais em tudo o que ele estava fazendo. Ele te olhou nos olhos, encarou seus lábios resvalando nos dele e suspirou, excitado, te seduzindo.
Sem sua máscara de severidade, Yuta fechou as palmas com as tuas, alisou a pele de sua mão e ansioso, te beijou. Os lábios dele se bagunçaram com os teus, o barulho pegajoso de saliva pinchava nos cômodos da casa. A mão dele rapidamente foi parar na sua cintura, ele te agarrou e deixou que você se esfregasse nele como bem entendia, como bem queria.
Numa impaciência, ele se separou, te fitou com os olhos estreitos, digerindo a palavra final sobre o que tinham na ponta da língua. Yuta tomou seu queixo e te fez desabar sobre o sofá.
— Foda-se essa briga, eu quero você, amanhã a gente conversa. Amanhã é outro dia.
O ar se prendeu no seu peito, desesperada, você atacou os lábios dele e de tal modo, ficou por cima, acatou a mão dele dominando seu corpo, tocando os seus mamilos, sua bucetinha. Ele liderava seu corpo, te deixava exposta, não desgrudava um centímetro sequer de ti, a saudade o consumia.
Seu gemido foi jogado pela boca, os dedos dele brincando com sua buceta fizeram das tuas coxas inquietas, Yuta muito rapidamente se desfez parcialmente da calça, deixou que seu pau fosse aprisionado pela sua curiosidade, pela sua mão. Ele suspirou anestesiado com a punheta, te elogiando e se embrenhado nas tuas curvas. Você, dócil, despejou um tapinha na bochecha dele, disse autoritária “Me come logo” e ele obedeceu.
Seus olhos marejaram quando a ponta do pênis dele foi engolida pelas suas paredes. Yuta, domado, deixou que tomasse as rédeas, deixou que seu quadril se enrolasse, ondulasse, o trabalho dele era te dar pica, beijar tua boca e te contemplar.
Você gemia alto, apoiava os braços e sustentava os movimentos nos joelhos e coxas, vez ou outra agonizava, esmagava o pau dele nas tuas dobras, exibia a bucetinha melada pra ele e voltava a se mover. Imprudente, Nayu amassou sua bunda com as mãos, abriu as bandas e urrou grosseiro, alavancando o quadril contra seu corpo e berrando “Buceta gostosa, porra— de buceta gostosa”, você afobada, arregalou os olhos, cochichou um lacrimejo contra a pele dele e seu corpo oscilou, formigou.
Por alguns minutos, um zumbido se fez presente no teu ouvido. Seu quadril serpenteou no pênis dele, de um lado para o outro você conduziu seu orgasmo e permitiu que ele se prolongasse por alguns segundos a mais. Seu canalzinho se estreitou de um jeito que uma confusão mental se fez, o sono tomou teu cérebro, a fraqueza fez Yuta consolar a intensidade do seu ápice.
A mão dele espalmou suas costas, te trouxe para perto. Um beijo nos teus ombros amparou seu corpo cansado, Yuta, sorriu vendo seu estado, deu uma sugestão que você não poderia recusar, nem no dia seguinte.
— Quer terminar isso na cama?
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