Tumgik
#.   ✧⸺          𝐟𝐢𝐥𝐞𝐝 𝐚𝐬.         ⸺❪ development ❫
henleblanc · 7 months
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𝐈 𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐌𝐄 𝐁𝐄𝐓𝐓𝐄𝐑 𝐖𝐇𝐄𝐍 𝐈'𝐌 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐘𝐎𝐔 𝒊 𝒌𝒏𝒆𝒘 𝒇𝒓𝒐𝒎 𝒕𝒉𝒆 𝒇𝒊𝒓𝒔𝒕 𝒕𝒊𝒎𝒆, 𝒊'𝒅 𝒔𝒕𝒂𝒚 𝒇𝒐𝒓 𝒂 𝒍𝒐𝒏𝒈 𝒕𝒊𝒎𝒆.
Poderia colocar aqui mais uma história de uma família desestabilizada, mas o único desequilíbrio aqui parte do patriarca, Gaston. Song Haneul não era prostituta quando conheceu o homem e seu parceiro fiel, mas tinha decidido vender o seu corpo naquela noite. Não existe uma história de amor bonita e nem um romance adorável para contar, Gaston tirou algo precioso dela e isso fez com que ela tivesse aversão da criança que gerou dessa história, foi por isso que o bebê foi entregue para ele. LeFou foi quem cuidou e educou Henri, devido a isso existe um boato de que, talvez, o rapaz seja filho dele e não de Gaston. Henri é a cara da mãe, o mesmo nariz, os mesmos olhos e o mesmo sorriso, parece que Haneul gerou esse menino sozinho e era outro fator que fazia Gaston repetir diariamente que ele lembrava a mãe. Todas as histórias por trás de Henri fez com que Gaston também desenvolvesse uma certa resistência ao filho, então se Henri recebeu muito amor na vida dele, isso partiu apenas de LeFou. A volta de sua mãe na sua vida foi um pouco resistente, ela voltou em um momento complicado e Henri estava fragilizado, com raiva e triste, muitas brigas aconteceram até que ela finalmente conseguisse um espaço no coração do rapaz, agora ele acredita que a família se resume a Haneul e LeFou, apenas.
Ha Jiwon as Song Haneul
Luke Evans as Gaston
James McAvoy as LeFou
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henleblanc · 8 months
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❝ 𝚙𝚊𝚛𝚎𝚌𝚎 𝚚𝚞𝚎 𝚌𝚛𝚞𝚎𝚕𝚕𝚊 𝚝𝚎𝚖 𝚘 𝚜𝚎𝚞 𝚗𝚘𝚟𝚘 𝚚𝚞𝚎𝚛𝚒𝚍𝚒𝚗𝚑𝚘! ❞ by choquei primland
❝ 𝚗𝚞𝚗𝚌𝚊 𝚟𝚒 𝚞𝚖𝚊 𝚌𝚘𝚗𝚝𝚊 𝚍𝚘 𝚎𝚟𝚒𝚕𝚕𝚐𝚛𝚊𝚖 𝚐𝚊𝚗𝚑𝚊𝚛 𝚝𝚊𝚗𝚝𝚘𝚜 𝚜𝚎𝚐𝚞𝚒𝚍𝚘𝚛𝚎𝚜… ❞ by lorelay wolf
❝ 𝚞𝚖 𝚍𝚒𝚊 𝚍𝚎 𝚙𝚊𝚣 𝚎 𝚍𝚘𝚒𝚜 𝚍𝚎 𝚜𝚞𝚛𝚝𝚘, 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚌𝚘𝚗𝚜𝚒𝚐𝚘 𝚛𝚎𝚜𝚞𝚖𝚒𝚛 𝚝𝚘𝚍𝚊 𝚎𝚜𝚜𝚊 𝚖𝚞𝚍𝚊𝚗𝚌̧𝚊 ❞ by lottie labouf
Foi dessa forma que repercutiu a enorme mudança de Henri LeBlanc depois de alguns dias desaparecido das redes sociais, muitos já falavam sobre o repentino ataque de raiva que desencadeou no filho de Gaston, muito parecido com o seu pai quando decide visitar os bares da cidade, a última notícia que se teve foi da ida de LeFou até a academia para buscá-lo e esse sumiço seguiu por mais de uma semana. O rapaz voltou a colocar os pés na academia ontem com roupas novas, cabelo novo e uma renovação visível que fazia até mesmo a sua pele exalar um brilho próprio. Coincidentemente, no mesmo dia, fotos de Henri com os novos looks da marca De Vill viralizaram nas redes, fazendo com que todos comentassem sobre a possibilidade de ter um novo queridinho de Cruella, que passou a dar like e comentar em todas as fotos em suas redes sociais.
obs. henri está com os cabelos loiros, mais curtos e agora está mais estiloso, com uma vibe mais "sensual" e "elegante".
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henleblanc · 8 months
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𝐀𝐍𝐒𝐖𝐄𝐑: 𝑳𝒐𝒗𝒆 𝑴𝒚𝒔𝒆𝒍𝒇
loving myself might be harder than loving someone else, let's admit it the standards you made are more strict for yourself
alguns dias depois da festa.
música referência
LeFou pareceu muito preocupado com Henri após uma ligação de vídeo, alguns dias já tinham se passado após a festa e todo o caos causado por Charming, ainda sim, o rapaz carregava fortes sinais da violência em seu rosto e em seu corpo, o pequeno aliado de Gaston não hesitou em simplesmente surgir na porta da academia, montar uma pequena mala para o Henri e levá-lo de lá, podia até mesmo ver um sorriso nos lábios do rapaz como um sinal de que estava fazendo certo. São apenas algumas horas de viagem até que chegue no seu destino, mas sabia que, independente das consequências que pudessem vir a seguir, LeFou não iria se arrepender de tomar essa decisão.
Aquele pequeno vilarejo ainda existia, o mesmo em que Gaston amava se exibir com novos animais para ser empalhados, novas histórias e novos desafios entre todos os homens igualmente estúpidos como ele. E, não muito longe dali, ficava um pequeno chalé perfeitamente confortável, aquecido e muito decorado onde vivia LeFou, e muitos diziam que era onde ele dividia alguns segredos de Gaston, a maioria era boatos, a única verdade absoluta estava colocando os dois pés no interior daquela moradia humilde, pois foi ali que Henri foi deixado nos braços de Gaston, e que passou a maior parte da sua vida.
Dois dias foram o suficiente para que a energia de Henri mudasse, mais sorrisos e menos lágrimas, tinha uma rotina que amava que consistia em pão caseiro pela manhã, sempre com uma receita nova, café moído na hora e o famoso croissant que Henri simplesmente amava. A tarde, sempre que o rapaz estava por perto, LeFou arriscava um pouco da culinária coreana, as vezes conseguia e em outras ocasiões, apenas desistia e acabava preparando o que já sabia mesmo. E não foi diferente nesses dias, Henri estava começando a enjoar de japchae, ainda que tenha amado o sabor daquele prato.
Depois de alguns dias tão bem aproveitados, no fim da tarde daquele dia quente e ensolarado, LeFou estava descascando algumas batatas para o jantar quando Henri apareceu, até as roupas dele pareciam diferentes ali. A bermuda de tecido tão leve sempre lhe pareceu confortável e cobria as suas pernas até alguns dedos abaixo do joelho, além de ter alguns números a mais, a camisa ele sabia que pertencia ao seu ex, mas continuava sendo a sua preferida por ser muito confortável, já estava um pouco surrada de tanto usar a peça. — Eu pensei que tivesse se livrado dessa camisa. - Ouviu o homem falar quando se posicionou no seu banco preferido, ninguém ousava se sentar ali, porque sabia que era o cantinho do Henri. "Nah, eu gosto dela, você já lavou tanto que ela passou a ter apenas o meu cheiro, então ela é minha agora"
LeFou sorriu enquanto terminava com uma batata grande, os olhos seguiam do legume até o rosto do rapaz e logo retornava ao legume. — Está pronto para tirar essas marcas do seu rosto? - A pergunta pareceu derrubar um pouco a energia do corpo de Henri, fazendo o rapaz se desfazer do sorriso e da postura relaxada de maneira imediata. - Não precisa responder. - O homem enfim disse enquanto afastava a vasilha de água com as batatas descascadas mergulhadas nela, limpou as mãos com um pano e pegou a própria carteira, colocando um cartão preto sobre a bancada. - Pois amanhã vamos tirar isso da sua cara, gastar o máximo de dinheiro que o seu pai tem...
"Por que quer fazer isso? Estou bem do jeito que estou..."
— As vezes é importante sentir a dor, ela nos ensina muita coisa... posso te dizer com propriedade sobre isso - Henri calou naquele momento e apoiou as mãos no assento do banco, o corpo sendo jogado para frente, deixando o peso com as palmas que pressionava contra a madeira, só para manter a cabeça baixa, deixando o silêncio daquele lugar invadir o cômodo junto com a brisa deliciosa que chegava ali, só para que a voz de LeFou fosse a única a ser ecoada no ambiente. - Mas eu acho que essa dor específica... não dá mais pra você sentir. Eu sei o que o Gaston te disse, também sei que o seu encontro com o Lowell não foi muito bom, não precisou me contar nada para saber disso... Ainda teve a situação com as brigas, que eu aposto que descontou toda a raiva e frustração que sentia naquele momento em pessoas que você mal conhecia - LeFou tinha uma diferença de altura significativa se comparado com o Henri, sendo que o rapaz não tinha esforço algum para se acomodar em seu banco, enquanto o francês precisava dar saltinhos e as vezes até usar de um apoio para conseguir se acomodar sobre o dele. - Mas você não pode se definir através disso, meu querido.
[...] Quando eu decidi não sofrer mais pelo o que eu sentia pelo seu pai, eu ouvi de uma pessoa que eu era bom, que eu deveria me amar mais e que isso faria boas coisas serem direcionadas a mim. Você sabe quem me disse isso...?! Sem a Sra. Potts talvez eu estivesse ainda encobrindo todas as safadezas de seu pai sem hesitar... Bem, é a minha vez de dizer isso a alguém, e eu acho que você deveria se desvincular mais de seu pai, esquecer essas idiotices que ele te diz e ser mais você. - LeFou suspirou, enquanto a mão deslizava na nuca do rapaz, toda a fala foi dita no caminho que LeFou fazia de seu lado da bancada até o lado em que Henri estava, agora os seus olhos estavam focados no rapaz e apenas nele. Por ser baixo, o francês conseguia ver os olhos marejados de Henri sem dificuldade nenhuma, mesmo que ele estivesse praticamente encolhido contra o banco de madeira. - Não quero que ame ninguém mais além de você, se coloque em primeiro lugar e só depois coloque quem você acha importante, chega de se levar e de ouvir essas coisas horríveis que estão dizendo sobre você... Só você sabe quem você é, e se existem pessoas que dizem exatamente isso a você, então essas pessoas que devem ser mantidas na sua vida. Não é porque ele é seu pai que você tem alguma obrigação com ele.
"As vezes, eu acredito nele... ou talvez... concordar com ele seja a única forma de sofrer sozinho, como se tivesse um motivo para isso... eu cometi muitos erros com as minhas escolhas, perdi muito de mim... estou exausto... papa"
— Eu sei meu filho, por isso estou aqui... você tem amigos para te ajudar com isso... mas alguém para estar ao seu lado pra sempre? acompanhando o seu crescimento? nesse caso, você tem a mim... e nada no mundo vai me tirar do seu lado. Eu quero o meu Henri iluminado, cheio de sonhos e apaixonado pela vida de volta, eu sei que são muitas feridas, mas a gente pode cuidar disso juntos. - LeFou soltou um som baixo após ouvir alguns pequenos soluços do mais novo, dando um beijo na lateral de seu rosto enquanto secava as suas lágrimas, voltou a erguer o rosto dele em uma altura que conseguisse vê-lo melhor. - Só não desiste ainda, tá bom?! vamos ressurgir das cinzas e fazer todo mundo admirar você de novo. E, de quebra... - Pegou o cartão e ergueu na altura dos olhos dele. - Dá um enorme prejuízo para o desgraçado do seu pai.
now let's forgive ourselves our lives are long, trust yourself when in a maze when winter passes, spring always comes
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henleblanc · 11 months
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𝑷𝒐𝒓 𝑮𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒆 𝒔𝒖𝒂 𝒗𝒂𝒓𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒎𝒂́𝒈𝒊𝒄𝒂! Olha só se não é HENRI SONG LEBLANC caminhando pelos corredores da torre DOS PESADELOS. Por ser filho de GASTON, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E SEIS ANOS, mas primeiro ele precisará concluir o módulo II, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀:
30 de dezembro, sol em capricórnio, lua em áries.
demipanssexual, solteiro.​
1,80 m, 65 kgs.
toca piano, violão, violino e ukelele.
habilidades: esgrima, cavalgaria, luta corporal e tiro.
tem alergia a pólen e urticária colinérgica.
novo conto. thorf, o príncipe do conto coração do mar.
apanhador titular do time escorpiões.
( mais informações )
𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂𝐀𝐋 𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐓𝐈𝐄𝐒:
MANIPULAÇÃO DE FEROMÔNIOS — Possui a habilidade de controlar os feromônios, que é um fator químico secretado ou excretado que desencadeia uma resposta social em membros da mesma espécie, seja de si mesmo como dos outros. Henri pode liberar os próprios feromônios para induzir a atração a ele mesmo ou fazer com que as pessoas próximas a si liberem os seus próprios feromônios, controlando o desejo e a atração das pessoas no qual mantém esse controle. Também consegue induzir o sono, mudar ou influenciar as emoções, atrair multidões, entre outros. Porém, ele só consegue fazer uma coisa de cada vez e não tem a capacidade de usar os seus poderes nos outros ao mesmo tempo que usa esse poder em si mesmo. Os feromônios podem induzir o prazer, seja ela como for, colocando o sujeito em estado de alta sugestionabilidade, esses feromônios podem ser usados também para marcar território ou para deixar um caminho de feromônio que outros possam seguir, podem até aumentar a resistência, estimular levemente o processo de cura ou fazer com que os inimigos fiquem desorientados, violentos ou extremamente doentes.
𝐃𝐀𝐄𝐌𝐎𝐍𝐒:
VALEFOR — dragão de escamas douradas e brilhantes, como ouro batido na luz do sol e asas com membranas rosa-claro. As chamas também são douradas, é grande e pesado, um lutador formidável e feroz. É obediente e temperamental, quase como um husky siberiano de tão dramático, no qual apenas Henri sabe lidar bem com ele.
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘:
Foi com uma prostituta qualquer que Gaston teve o seu filho, mas não foi renegado pelo pai biológico por simplesmente ser uma das crianças mais lindas que poderia ter visto na vida. Henri foi batizado por ele, criado e educado por ele, foi colocado sob a sua asa protetora e se tornou uma cópia quase fiel ao Gaston, tirando o fato de ter tido como influência “materna” o seu parceiro fiel LeFou, que conseguiu moldar em meio a tanto ponto negativo que Gaston poderia propor a criança, coisas boas que trouxe ao vilão um tipo de recusa, passando a dar menos atenção a sua prole. E bem, basicamente foi fruto de uma relação homoafetiva, no qual nunca teve qualquer presença feminina na sua vida, nem mesmo de sua mãe biológica, que desapareceu assim que colocou a criança nos braços de Gaston apenas dizendo que era pai e pronto, sem qualquer outra história por trás disso.
Henri é conhecido por ser lindo, carismático, popular e apaixonante, simplesmente isso, é como se fosse preciso apenas ser bonito para viver bem no mundo. Apesar de ser filho de um dos vilões mais estúpidos que possa existir, Henri é um rapaz muito inteligente e extremamente responsável, para a surpresa de todos, ama muito o seu pai, mas o sentimento maior vem por parte de quem realmente o criou, LeFou, a quem ele se parece mais. Adorável e gentil, as pessoas realmente se surpreendem quando descobrem que ele é filho de quem é. Henri aprendeu a ser bom em tudo, como diz a própria música de Gaston, é conhecido por ser um excelente caçador, um exímio guerreiro e atirador, sabe tocar piano, violão e até violino, é bom na dança, cantando e até cozinhando, tudo isso graças a LeFou, é tão bom que o próprio pai tem ciúmes e inveja do filho, mas tem um imenso orgulho de seu legado carregar o seu nome próximo a glória de um filho perfeito.
As imperfeições de Henri vem da bondade, de não querer ser vilão e muito menos de concordar com o pai na posição que escolheu, não sabe se comunicar com ele em nada e prefere gastar seu tempo com os amigos, colegas de turma ou sozinho, se fosse preciso. Estuda muito, trabalha muito, e faz tudo aquilo que o seu pai abomina, mesmo assim, carrega o sangue do vilão com maestria, porque definitivamente tudo o que ele faz, ele faz bem e é simplesmente delicioso vê-lo fazendo. 
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henleblanc · 9 months
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𝐈𝐒𝐍'𝐓 𝐓𝐇𝐄𝐑𝐄 𝐀𝐍𝐘𝐎𝐍𝐄 𝐖𝐇𝐎 𝐂𝐎𝐔𝐋𝐃 𝐓𝐑𝐀𝐃𝐄 𝐓𝐇𝐄𝐈𝐑 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓 𝒘𝒊𝒕𝒉 𝒎𝒊𝒏𝒆 𝒋𝒖𝒔𝒕 𝒇𝒐𝒓 𝒂 𝒅𝒂𝒚?
we'rе so used to feeling numb in this life now i just wanna find myself
Pai, é uma palavra de origem do latim pater e significa a figura paterna de uma família ou genitor de uma pessoa, mas não se restringe apenas a uma pessoa, no caso, o pai biológico. Henri entendia bem essa conceituação, ele tinha um pai biológico e o seu verdadeiro pai, que era o LeFou, esse pequeno francês fez com que a sua relação com a sua mãe voltasse, a mulher ressurgiu na sua vida já na fase adulta, mas Henri reagiu bem, LeFou o ajudou com isso. Bem, e quem era mesmo o LeFou? Qualquer pessoa que tenha lido a história da Bela e da Fera sabia que esse homem era simplesmente quem limpava toda a sujeira de Gaston, obviamente foi pelo sentimento que ele nutria e que nunca foi correspondido a altura. É o famoso yin-yang e o princípio fundamental do universo, esses eram LeFou e Gaston, um com o princípio da luz e o outro com o princípio da escuridão.
Henri estava no meio, era aquela linha limite no qual ele não conseguia se definir, ainda que entendesse todas as diferenças com o progenitor, também compreendia todas as diferenças com o seu tutor, não havia conversas muito profundas naquela família esquisita, por isso ele sempre aprendia essas coisas sozinho. E se tem uma coisa que ele aprendeu era que, o seu pai biológico não gostava de quem ele tinha se tornado, fazendo com que aquela relação se tornasse cada vez mais impossível de dar certo. Gaston culpava a adolescência e o espírito rebelde desde os seus doze anos, porém essa desculpa se prolonga ainda nos seus vinte e seis, então não tinha mais nenhuma desculpa que colasse na desavença existente entre eles.
Bem, evitá-lo era sempre o melhor remédio, a melhor forma de impedir os desentendimentos e os sentimentos negativos, LeFou entendia bem essa necessidade, por isso que sempre dava um jeito de falar com o filho postiço sem que Gaston visse. Mas nem sempre consegue sucesso na missão, obviamente que acabou acontecendo de estarem no mesmo lugar e na mesma hora, sendo obrigados a se cumprimentarem como a família que acreditavam que era. Gaston passou o braço pelos seus ombros com um sorriso enorme na cara cínica, caminhando com o garoto até que conseguissem ficar em um lugar menos movimentado, claro que ele se aproveitaria da chance e Henri precisou ser muito forte para não acabar usando os seus poderes em seu próprio pai. “O que você quer me tirando de lá desse jeito…?” Henri começou um pouco exaltado.
— Você está bem? - Henri segurou um pouco o riso, mas não conseguiu, fazendo algo soprado e desacreditado escapar de uma pequena brecha entre seus lábios. - Eu fiquei preocupado.
“Ficou Ô CARALHO... eu fiquei dias naquela enfermaria, passei por um tratamento doloroso para recuperar das queimaduras, e eu recebi visitas do LeFou… se estivesse realmente preocupado, teria feito um esforço” Ouviu aquele estalar com a ponta da língua bem característico que Henri fazia com muita frequência, era em momentos assim que percebia a sua semelhança com o vilão, mas odiava perceber esses detalhes, odiava notar como poderia ser parecido com ele. “Provavelmente vou ter azar com a passagem da austral”
— Por que? Porque estou falando com você?! É isso, filho?
“Não me chame assim, você não tem o direito de me chamar dessa maneira”
Um silêncio pesou entre eles, os olhos se encarando com toda a raiva presente na íris acastanhadas, uma cor escura e diferente daquele que lhe encarava com o mesmo rancor visível. Talvez estivessem se entregando a derrota, porque os dois acabaram desviando o olhar e encarando outro ponto, Henri não queria ceder e estava exausto, por isso que ficou apenas calado e olhando pro nada, era melhor assim.
— Acho melhor sermos honestos um com o outro, Henri. - Era mesmo o Gaston que estava falando em honestidade ali? Henri poderia rir disso, mas escolheu apenas manter-se como estava, ainda que a curiosidade fosse grande e ele esperava saber o que ia ser dito, não emitiu um único som para dar continuidade. - Eu te recebi em meus braços sem saber o que fazer, e eu escolhi fazer nada. LeFou sempre foi o meu braço direito e acabou ocupando esse espaço que deveria ser meu. - Henri passou a morder o lado interno de sua bochecha, a cabeça baixa e um pé apertando a ponta contra o outro, tentando distrair todos os sentimentos malucos que embolavam na sua mente naquele momento. - Você não se tornou exatamente quem eu queria que se tornasse.. e te pegar na cama com um cara foi exatamente o que me fez ter certeza de…
“O que isso tem a ver?” Henri o interrompeu, voltando o olhar para o homem com um brilho diferente, se lembrava bem do momento, e também de quem estava com ele, de como estava tão feliz naquela noite e sentindo algo que jamais diria em voz alta, apesar de ter sido o motivo de ter encerrado a relação, Henri nunca tinha sido tão feliz. “Você tá dizendo que o simples fato de não ser hétero me coloca nessa caixinha de péssimo filho?”
— Você entendeu errado…
“Eu entendi muito bem, Gaston LeBlanc, ao menos admita uma vez na sua vida de que você tem vergonha de mim… de que você não queria um filho assim… de que você me odeia…” A voz foi se elevando a cada frase, a mágoa visível nos olhos, no ranger de dentes, nos passos firmes em direção a ele e na mão apontada como uma arma em sua direção. “FALA EM VOZ ALTA… VAMOS… ADMITA O QUE VOCÊ SENTE…”
— ESTÁ BEM… - Um único grito e o homem já não tinha mais o semblante de quem queria resolver, Gaston decidiu apenas ceder e encerrar o assunto, fugir do peso que havia naquela conversa. - Eu admito… Você nunca vai ser um homem como eu e eu detesto saber que não tem nada de mim, em você… - Um soco doeria menos, não é? Henri se calou e parou, a mão abaixou e toda a sua energia caiu naquele momento. - É… eu me envergonho…
Parecia que algo ficou faltando, mas Henri não tinha como perceber isso, Gaston não tinha sido totalmente sincero e era notável, exceto para o seu filho, que ouviu o que ouviu e para ele bastou isso. Não houve nenhuma resposta, Henri apenas saiu de lá, ainda que pudesse ouvir seu pai gritando para que ele voltasse e que ele tinha entendido mal, não importava mais, ele só queria fugir daquele lugar e queria ir embora, voltar pro seu quarto, montar o seu casulo e deixar-se mergulhar naquela tristeza enorme que crescia em seu peito. Nesse simples ato de correr, seu corpo se chocou com alguém e ergueu o olhar até encontrar o par de olhos claros de Adam. “Me desculpa… senhor… eu…” E recebeu um abraço, apenas um único gesto, os braços envoltos do seu corpo e um aperto sutil para dizer que estava tudo bem, era diferente sentir isso por alguém que deveria odiar, mas Henri gostou, aproveitou cada segundo daquele contato, ainda incerto e desajeitado, com os braços caídos, mesmo que as mãos estivessem segurando a barra da camisa dele.
Durou exatamente trinta segundos, nem mais e nem menos, não houve nenhuma palavra trocada e muito menos uma grande mensagem deixada como lição, um abraço e então seguiram o seu caminho, Henri estava mais calmo e Adam, bem, ele não sabia o que tinha acontecido com o homem, da mesma forma que surgiu repentinamente na sua frente, ele desapareceu. O jovem LeBlanc apenas se sentou em qualquer lugar, decidindo que a sua noite terminaria ali até quando pudesse estar seguro o suficiente para chorar toda a mágoa que vem acumulando a vinte e seis anos.
i'm getting so tired dreaming by myself i'm so sick of it all now, just wanna give up
faceclaim do gaston: luke evans.
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henleblanc · 10 months
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𝐓𝐑𝐘𝐈𝐍𝐆 𝐓𝐎 𝐒𝐄𝐓 𝐒𝐓𝐑𝐀𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐈 𝐓𝐑𝐀𝐂𝐄 𝒕𝒐 𝒇𝒊𝒏𝒅 𝒔𝒐𝒎𝒆 𝒓𝒆𝒍𝒊𝒆𝒇
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A panssexualidade de Stefan.
Sempre existiu a dúvida de como uma pessoa sem qualquer tipo de experiência sexual na vida sabe qual a letra que a representa na sigla?! Stefan tem uma vida incomum e sem muitas chances, mesmo que não tenha surgido uma oportunidade de tentar experimentar essa parte, ele sabe e seus pais também sabem, nunca precisou conversar sobre o assunto ou ser explícito em relação a isso. Stefan não sente atração pelo gênero, ele não se importa com isso, já suspirou com amores platônicos que envolviam pessoas além desse detalhe, porque para ele, o amor é mais importante e as pessoas também, a sua história e a personalidade, é isso que faz com que ele sinta desejo e atração, como também aquele formigamento engraçado na palma da mão, as borboletas no estômago e a sensação esquisita de um coração acelerado sem qualquer motivo aparente. Ele pode nunca ter tido qualquer contato físico, mas já teve diversos amores que viveu apenas em sua mente e em seus sonhos.
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A demipanssexualidade de Henri.
Henri só teve esse tipo de conversa com LeFou uma única vez, apenas os dois em um bar, quando se tornou adulto e teve o seu primeiro porre (a mando de seu pai), Henri entendeu que era importante saber disso. LeFou perguntou se ele tinha feito alguma coisa e a resposta foi não, ele também perguntou se já sentiu vontade e ele respondeu que uma ou duas vezes, foi então que a assexualidade lhe foi apresentada. "É normal que pessoas não sintam esse tipo de desejo ou que só sinta se tiver algum incentivo específico" então Henri não estava errado em ser assim, dificilmente sente algum tipo de interesse em pessoas mas quando acontece, é preciso ter algum tipo de vínculo emocional, qualquer que seja, até a raiva pode ajudar nesse quesito. Henri não se importa apenas com o próprio prazer, como o seu pai faz, ele também se importa em ser desejado e no prazer que pode proporcionar a outra pessoa, esse vínculo é ainda mais importante que qualquer outra. Não, ele não precisa se apaixonar para se sentir atraído, ele ainda não acredita nessa coisa de amor.
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henleblanc · 10 months
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𝐘𝐎𝐔 𝐂𝐀𝐍𝐍𝐎𝐓 𝐋𝐈𝐕𝐄 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐈𝐅𝐄 𝐈𝐍 𝐅𝐄𝐀𝐑 𝒐𝒓 𝒚𝒐𝒖 𝒘𝒊𝒍𝒍 𝒇𝒐𝒓𝒔𝒂𝒌𝒆 𝒕𝒉𝒆 𝒃𝒆𝒔𝒕 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒔 𝒐𝒇 𝒊𝒕.
dragon race: point of view
trigger warning: menção de sangue, fogo e feridas específicas.
Glória é uma palavra que usam como uma justificativa básica sobre as decisões quase insanas de homens sobre o que deve ser feito para atingi-la, ou seja, uma grande merda que usam de desculpa para serem ainda piores do que já são. Henri odiava ser essa pessoa, mas era a única que seu pai gostava e ele tinha essa fraqueza, esse detalhe idiota que colocava ele na mesma coluna que qualquer outro filho de vilão, se tornava até insuportável o quão competitivo ele poderia ser pelo simples fato de tentar agradar aquele homem. Era engraçado pensar que não tinha esse mesmo empenho quando se tratava de sua mãe, ainda mais porque ela ficava feliz com qualquer novidade que pudesse dar a ela, a mulher amava saber que era criado por LeFou e que ele era quem chamava de pai, não o outro que realmente era seu pai. Enfim, muito além das questões familiares, Henri as vezes se colocava em risco por isso e por mais que tenha sorrido com as palavras e a atuação falsa de Gaston ao anuncia-lo em sua pista, ele sabia que era uma grande mentira. “Agora eu sou o orgulho do pai, não é?” Foi o que resmungou entredentes, recebendo um rosnado engraçado de seu dragão com o comentário, porque até ele sabia o quão mentiroso o antagonista de Bella e Adam poderia soar quando se tratava de seu filho.
Nervoso, Henri fez o mesmo ritual de sempre, encostou a mão espalmada no topo da cabeça de seu dragão e disse o que sempre diz: Faça o que puder fazer, a vitória é boa, mas viver é melhor. Poderia soar meio covarde priorizar a própria vida do que a tão sonhada glória, mas Henri era novo, não tinha vivido nada ainda, ele preferia isso do que acumular prêmios na estante. E foi com essa confiança que iniciou a corrida, concentrado e pronto para atravessar a linha de chegada na posição que fosse, estava se esforçando ao máximo para ser o primeiro, mas se contentaria de estar entre os primeiros ou só por último mesmo. Porém, Henri estava bem, tão focado que não percebeu nada do que acontecia, não até sentir o dragão de Beren bater no rabo de seu dragão, só então ele olhou para ela e percebeu o erro, algo estava acontecendo e Henri não estava gostando. “Valefor, cuidado, não hesite em fugir se for o caso” Praticamente gritou quando percebeu o perigo e talvez tenha cometido o maior erro de sua vida quando decidiu ignorar aquela fumaça e focar na corrida, porque foi o momento que as chamas vieram, recebendo uma pequena rajada na lateral de seu corpo e notando ter acontecido o mesmo com o seu dragão.
Feromônios escapavam de seu corpo e Henri ignorou toda a dor que sentiu no momento quando impulsionou seu dragão para o chão, para fugir daquilo. conseguiu passar por baixo dos outros competidores, sendo o momento em que sentiu um impacto contra ele, provavelmente algum dragão solto em fuga, mas foi forte o suficiente para que ele caísse no chão em cheio. Não foi tão alto, mas foi o suficiente para que seu ombro saísse do lugar e rolasse contra o chão arenoso cheio de pedras, Henri demorou alguns segundos para voltar, com um forte zumbido no ouvido e a visão levemente turva, Valefor não tinha caído e conseguiu ver o brilho de suas escamas em reflexo com as chamas, ele fugia e conseguiu não ser atingido mais, porém caiu também um pouco mais a frente. Se tinha dor, ele não se lembrava, nem com o ombro deslocado, Henri simplesmente se levantou e correu, correu tanto que não percebeu que isso poderia deixa-lo zonzo. A fumaça e as chamas atrapalhavam a visão, nem mesmo sabia se seguia o caminho certo, mas o seu foco era chegar em seu dragão.
Henri não conseguiu terminar o caminho, alguém esbarrou nele e ele caiu no chão, tentou se levantar de novo, mas foi nesse momento que ele percebeu o sangue em sua nuca, a dor no braço finalmente chegou nele e a queimadura na lateral esquerda, o filho de Gaston não conseguiu sair do lugar, se arrastou um pouco e desistiu, com a cabeça erguida e direcionada para frente, foi assim que ele viu o seu dragão se movimentar e fechou os olhos, esperava que fosse verdade aquela história de que até as suas mentes eram conectadas, de que poderia usa-la para fazer o seu dragão ficar seguro e então repetiu como um mantra, em um sussurro insistente: “Fuja, Valefor. Fuja e só volte quando for seguro”. Talvez tenha forçado o seu corpo demais, aos poucos a sua visão foi escurecendo, sendo o momento exato que a silhueta de Gaston apareceu, talvez fosse um sonho que estivesse tendo em que o seu pai se preocupou e se importou tanto que correu até ele, porém essa foi a última coisa que viu antes de mergulhar na escuridão profunda.
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