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svziegarcia · 2 years
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starter for @thorfanboy​
Diferente dos treinos com espadas ou lutas, Suzie gostava quando era para treinar os poderes. Principalmente quando era com uma dupla da qual gostava, porque assim sabia que seria divertido e não seria o alvo, sendo assim o caso com Eliphas. Mantinha as mãos em punhos, os olhos fechados ao tentar, de alguma forma, ativar a benção de Hórus que tinha. Era uma habilidade que nunca usava, como uma carta na manga. As vezes sequer se lembrava que tinha! No entanto, a visão de Lauren no dia anterior fez com que Suzanna se recordasse e lhe deu vontade de honrar o presente que tinha ganhado do pai dela.  — Sério, você gosta do Thor por causa dos mitos ou da Marvel?  — Perguntou ao abrir os olhos, desistindo de sua tentativa de convocar asas.  — Porque sendo sincera, não conheço muito bem dos mitos. Acho que dormi nessa aula, mas gosto da versão da Marvel. Talvez seja apenas porque o Chris Hemsworth é gato.  — Deu de ombros, sem saber muito bem. Também não prestava muita atenção nos filmes de heróis a não ser que tivessem uma boa quantidade de músculos envolvidos.  — E depois do Thor, você tem algum outro favorito?  — Novamente, apertou os punhos, fazendo força até que... uma pena brotou em seu braço. Um pouco amarela, quase dourada. Era bonitinha, mas não o que Suzie desejava. Com um suspiro, tirou a pena do braço, levando-a na frente do rosto para olhar mais de perto.  — Porque eu adoro Hades, mas tenho medo de Perséfone. Ele até me mandou uma carta, acredita? Mas acho que não vou responder porque eu odiaria uma maldição da mãe da Tessa.
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svziegarcia · 2 years
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starter for @dorotnea​
​O chalé de Hefesto não era o local mais confortável do acampamento, repleto de bugigangas, um tanto escuro, mais semelhante a oficina do que um lugar de descanso, mesmo assim Suzanna gostava de receber os amigos ali quando necessário. Enquanto esperava por Dorothea, passeava em frente a lareira, observando como as chamas a seguiam enquanto esfregava os braços, detestando o clima frio que se aproximava. Só conseguia imaginar como sua vida ficaria pior quando por fim a neve chegasse e se instalasse de forma definitiva no acampamento. Parte dos pensamentos ruins se dissiparam quando uma batida na porta anunciou a chegada da amiga, fazendo com que Suzanna corresse para atendê-la.  — Oi, Thea!  — Exclamou, um pouco animada demais enquanto abria a porta para ela entrar. O sorriso largo era inevitável sempre que estava na presença da outra.  — Precisamos falar de algo urgente.  — Falou assim que ela já estava do lado de dentro, deixando que sua expressão se tornasse séria apenas por alguns momentos. Por um instante se distraiu ao observar o rosto dela e os cílios longos, então balançou a cabeça minimamente, buscando recuperar o foco.  — Certo. O meu aniversário.  — Era como se tivesse acabado de se lembrar do assunto.  — Está chegando, meu aniversário está chegando e apesar de amar a data, não sei o que fazer. Não estou no clima, todas essas coisas que aconteceram me deixaram beeem para baixo. Lembro que nos outros anos eu tentava convencer o Sr.M a me deixar sair para passar com a minha família, mas esse ano tenho medo do que vou encontrar quando voltar se eu sair daqui. Tem muitas coisas ruins acontecendo, então não me resta alternativa a não ser tentar comemorar aqui.  — Os ombros se curvaram também, como se o corpo justificasse as palavras. Definitivamente não estava muito animada.
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svziegarcia · 2 years
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As vezes, quando não conseguia dormir, se esgueirava por entre as sombras do acampamento após o toque de recolher em busca de alguma companhia. As amigas eram constantemente escolhidas, porque o tempo sempre parecia passar mais rápido na presença delas. Tremendo em frente ao chalé de Dagda, Suzie aguardou que Alicent atendesse. A estação do ano que Suzanna mais odiava se aproximava: o inverno. Para uma filha de Hefesto resistente ao calor e com o poder de gerar fogo, as temperaturas mais baixas eram uma tortura. Não sentia demais, claro, o corpo sempre um tanto mais quente, porém a brisa parecia sempre soprar mais fria e detestava a sensação da neve em seus dedos e pés.  — Ugh, sim. Está frio!  — Concordou, agradecendo aos deuses pelo conforto do chalé da mais velha. Suzanna adorava o lugar. De alguma forma, parecia como o abraço de uma mãe: familiar, quentinho, confortável.  — Apenas queria passar aqui um pouco e ver você. Como está?   — A Noite dos Espíritos tinha sido um tanto caótica, de forma que não tinha visto a amiga em momento algum.  — Eu não estava no bunker. Estava no meu chalé mesmo, mas não consegui dormir.  — Deu de ombros, aproximando-se um pouco da lareira, um sorriso ao olhar o fogo.  — Adoro como sempre tem sopa aqui. Eu quero!  — A voz soou animada, porque adorava tudo o que Mint fazia.  — E você, porque ainda não dormiu?  — Não que fosse uma reclamação, estava feliz por ela estar acordada para lhe receber. 
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a starter for @svziegarcia​ 
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“Relâmpago percorreu minhas veias, e minha concentração se voltou para os dedos de Tamlin, para sua boca, para o corpo contra o meu. A palma de sua mão pressionou o feixe de nervos no ápice de minhas coxas, e gemi o nome dele quando…” A campainha soou estridente no interior do chalé de Dagda e Alicent quase pulou na poltrona, bochechas quentes como as de quem tinha sido pega no flagra. Não que estivesse fazendo algo de errado, apenas lia inocentemente um livro da Sarah J. Maas — que de inocente não tinha nada — enquanto esperava o sono chegar. A mulher tinha um dom com as palavras, isso era indiscutível.
Olhada breve em seu relógio de pulso revelou que já era tarde, mas conhecia os amigos melhor do que esperar que respeitassem o toque de recolher. Guardou o livro (lê-se: enfiou a arma do crime entre as almofadas) e fechou o laço do robe de seda que vestia sobre os pijamas no caminho até a porta. “Suzie! Entra, entra. Tá frio.” convidou, sentindo a brisa da noite no rosto. A companhia da filha de Hefesto era sempre muito apreciada. “A que devo a honra da visita? Não me diga que saiu do bunker só agora.” sua mão fez um gesto na direção da lareira e as chamas responderam de imediato, baforando uma nova onda leve de calor no ambiente. “Sopa?”
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svziegarcia · 2 years
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freddinho​:
“Estou vendo.”  Responde com certa ironia na voz, mas o riso que se sucedeu após a fala soava mais divertido do que debochado. Talvez por estar finalmente percebendo que era idiota que se tratassem assim pelo acontecido entre eles. As pessoas são diferentes, não poderia julgá-la por ter tomado uma atitude que ele nunca tomaria. Aliás, ele até conseguia admitir para si mesmo que era de tamanha coragem, já que ele mesmo passou anos apaixonado pela melhor amiga e nunca conseguiu dizer nada. Talvez o susto e o afastamento dele fossem exatamente por isso, a surpresa de conhecer alguém que tem culhões de fazer algo que ele nunca teve. Logo ele, tão corajoso para encarar monstros e batalhas sangrentas.  “Eu tô bem.”  Responde com alguma frieza, só então percebendo que havia sido de péssimo tom não perguntar se ela estava bem, já que havia caído.  “E você?”  Acrescenta, meio sem jeito.  “Acho que dois ou três dias.”  Responde, ainda catando algumas coisas do chão e levantando-se com elas em mãos.  “O que é toda essa tralha?”
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Em momentos como aquele, Suzanna desejava que Zeus lançasse um raio em sua cabeça por todas as barbaridades que já tinha dito. Talvez um castigo atrasado. Era melhor do que estar ali, cara a cara com Frederick. Ele parecia emanar gelo e Suzanna odiava o frio.  — Estou bem.  — Certo, havia arranhado um pouco as mãos, mas logo estaria bem. E estava bem o suficiente para recolher as coisas do chão, percebendo que tinha pegado bem mais do conseguiria carregar.  — Hm, três dias.  — Sentiu-se ridícula por não ter recebido essa notícia, e então ridícula por se sentir ridícula. Mesmo que soubesse, o que faria? Iria recepcioná-lo. Sem chances! Embora ainda achasse que o mais velho fosse uma pessoa excepcional, era uma lição aprendida e uma página que estava disposta a virar por completo.  — Essa tralha é o meu trabalho.  — Indagou, igualmente gélida.  — Projeto para as forjas, coisas que quero fazer para os semideuses e acampamento em geral. Com todas as coisas que estão acontecendo, acho que é melhor tentar melhorar a segurança desse lugar. E a tecnologia no que diz respeito as espadas.  — Falou, sem achar que ele estivesse realmente interessado. 
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svziegarcia · 2 years
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mattdicz​:
“e você não consegue fazer um celular que faça isso? você é filha de hefesto! não deve ser tão difícil.” respondeu inocentemente, ainda que sua intenção fosse exatamente desafiá-la a fazer algo parecido com um spotify, mas do próprio celular. conseguiam forjar armas complexas, por que não outras coisas também? tecnologia não deveria ser um problema. “por que usa um tão antigo?” a observou, curioso com a escolha, já imaginando um nokia antigão. “hm… rock alternativo, metal, clássico? me diz aí três músicas rock que você curte ouvir enquanto tá forjando espadas.”
— Eu conseguiria, mas não quero. Deixo esse tipo de invenção para os meus irmãos. Gosto de trabalhar com armas: espadas, bombas, adagas, machados, arcos...  — E realmente! Havia a parte engenhosa de ser filha de Hefesto, a qual levava a passar noites em claro desenhando robôs e aparelhos tecnológicos, mas o que realmente adorava era criar coisas que pudessem tornar a vida dos semideuses mais fácil em missões sem que precisassem se arriscar demais.  — Acho que de tudo um pouco?  — Comentou, sentindo-se levemente irritada pelo pedido do rapaz.  — Se eu falar que gosto de futebol, vai me pedir para nomear três jogadores também?  — Provocou, por fim soltando um pequeno suspiro.  — Hm, you give love a bad name, I was made for lovin’ you e wind of change. Bom para você?
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svziegarcia · 2 years
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kodierden​:
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“deve ser mesmo.” concordou com um curto sorriso. considerando que lidavam com coisas piores do que cachorros metálicos, a criatura parecia ser mesmo adorável. “ele age igual um cachorro normal? seria legal ver.” agora estava ficando mais interessado, ainda mais com a oferta de poder vê-lo pessoalmente; gostava de cachorros então, não era surpresa seu interesse. “acho que sim… quer dizer, eu ajudo algumas pessoas. então, devo ser bom, né?” soltou uma risada fraca, porque não queria soar arrogante ou coisa do tipo, mas não dava para dizer que era desastroso nos treinos, muito menos apenas mediano. assim como ela, apertou sua espada em um determinado ponto, a vendo se recolher e tornar uma pulseira prateada, a vestindo em seu pulso direito. “bom, se quiser ajuda… podemos treinar juntos. treinar de verdade nas próximas…” sugeriu educadamente, até porque não queria que ela se sentisse obrigada a aceitar. “eu quero! você já deu um nome para ele?” 
— Sim, como um cachorro normal. E a melhor parte é que não preciso me preocupar tanto com as necessidades dele... na maior parte do tempo, porque as vezes ele precisa beber óleo.  — Era melhor do que se lembrar todos os dias de colocar água e ração e levar para fazer outras necessidades. Suzie nunca fora boa com esse tipo de coisa, razão pela qual até o momento seus únicos animais haviam sido peixes, que não davam tanto trabalho.  — Treinar de verdade?  — Repetiu com uma expressão desanimada, os ombros mais curvados demonstrando seu desânimo.  — Sendo sincera, não gosto de treinar. Não sou boa. Não gosto dessa parte... heroica de ser semideus, sabe? Treinos, missões, a possível busca pela glória. Nah. Não gosto.  —  Balançou a cabeça. Fazia seus treinos com os instrutores porque era quase forçada a isso.  —  Podemos treinar outra coisa, se quiser. Tipo Latim? Eu sou péssima com latim. Sou ruim com o grego e terrível com o latim! Podemos estudar isso juntos.  —  Sugeriu, ao invés de treinos corporais ou com a espada.  —  Sim, eu dei um nome.  —  Comentou, os passos seguindo para fora da arena, ansiosa para deixar o local.  —  Não vai rir, ok? O nome dele é Ed Sheeran.  
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svziegarcia · 2 years
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Todas as outras coisas eram esquecidas enquanto Suzanna mantinha os olhos baixos, frustrada ao olhar para sua bomba. Havia sido a anatomia que não permitiu que explodisse? A quantidade de pólvora? Tinha se arriscado até mesmo magia, misturando algumas coisas ali que, agora que pensava bem, considerava como os elementos culpados pelo seu fracasso! Com certeza não deveria ter adicionado três gotas de água do rio Estígio ou pó de casca de carvalho... estava perdida em seus próprios pensamentos, analisando aonde havia errado e onde poderia ter acertado que demorou um pouco para perceber a bronca que levava de William. Suzie então foi dominada por um estado de espírito do qual desfrutava poucas vezes: estava brava. Ainda assim, não era grande coisa. Não sabia ser feroz e não durava muita, porém ainda era capaz de esbravejar se desejasse, como queria fazer naquele momento.  — Semideuses não tem moral para falar de prudência.  —  Estabeleceu, o tom deixando claro como se sentia, afastando-se do homem, não deixando-o que lhe tocasse.  — As pessoas aqui entregam armas nas mãos de crianças e esperam que derretem um monstro. Onde está a prudência nisso? Podia fazer um discurso de prudência para qualquer outra pessoa, mas não para mim.  — A filha de Hefesto percebeu também que parte de sua reação era porque não estava acostumada com alguém lhe dando falas sobre prudência ou cuidado. Há muito sua mãe era mais como uma amiga do que uma mãe e seus irmãos confiavam em sua habilidade de se cuidar; a maior parte de seus amigos também. William não possuía razões para se preocupar, pensava Suzie, e poderia ser branda com ele caso não tivesse ficado tão irritada pelo tom utilizado.  — Estou aqui desde os doze anos. Assim que cheguei, me jogaram no coliseu e me colocaram na forja. Eu poderia fazer toda uma lista de cicatrizes que tenho por causa dos treinos e queimaduras. E todas as coisas que tentei fazer. Uma vez uma bomba explodiu tão perto de mim e tão alto que não consegui ouvir direito por três dias.  — Contou ela, soltando um riso sem graça.  — Tenho mais medo de monstros e missões do que de uma bomba.  — Finalizou, sentindo um pouco da irritação se esvair ao falar tudo o que queria. Suzanna suspirou, porque entendia a preocupação que amigos eram capazes de sentir, mas ao mesmo tempo... não gostava da sensação que o zelo de William trazia. Certo, sentia-se um tanto tocada, mas ao mesmo tempo fraca demais. Não queria se sentir ainda mais do que já se considerava.  — Eu não sou tão frágil, William.  — Disse, suavizando sua pronúncia.  — Sei que se preocupa, mas não precisa ficar tão bravo. Até o final do dia minhas mãos vão estar perfeitas, você vai ver. Eu sei de todos os riscos, mas diferente de sair em missões e caçar monstros e treinar, dessas coisas...  —  Suzie olhou para baixo e então para Will.  — Eu gosto disso.  —  Ela disse um passo adiante, já arrependida de ter se afastado de uma maneira tão abrupta. Gostava mais do filho de Taranis do que gostaria de admitir para si mesma.  — Sabe porque eu disse que não estava tão bem antes?  —  Perguntou, mas antes que ele tivesse a oportunidade de responder, Suzanna levantou a blusa, sem se importar que revelasse demais a o sutiã preto que utilizava. A pele morena exibia uma mancha esverdeada nas costelas, resultado de um treinamento que não havia sido bem sucedido apenas algumas horas antes. Era sempre assim e Suzanna não se importava. Ao final do dia, sempre estava inteira, de qualquer modo.  —  Está vendo isso? Eu não quebrei. Estou bem. Não sou tão frágil quanto parece achar. Também não sou maluca, sei minhas limitações.  — A voz era mais baixa, mais cálida e doce.  —  Se preocupe mais com você e menos comigo. Se continuar a se estresse tanto, logo estará cheio de cabelos brancos.  —  Brincou, já sentindo o retornar de seu humor normal.  — Ah, não. É uma tortura quando você me chama de Garcia depois de Suz, sabia?  — A voz era leve, com um toque de manha e uma falsa chateação.
svziegarcia​:
— Está tudo bem. Espero que não faça de novo… mas já falamos sobre isso, não é?  — Um sorriso tingiu o rosto de Suzie quando ela lembrou da conversa anterior.  — Não vou ficar falando do que você fez, não se preocupe.  — Não achava que era legal ficar jogando o acontecido na cara dele. Não desejava ser mesquinha.  — Sempre tem alguma coisa me preocupando.  — Dessa vez o sorriso não chegou aos olhos e Suzie se retraiu um pouco.  — Principalmente depois daquela noite. Lauren é minha amiga. Enfim.   — Um suspiro baixo saiu dos lábios que se curvavam para baixo de forma triste, mas Suzie não queria se sentir melancólica. Já havia feito isso o suficiente em noites anteriores.  — Quando eu estiver com insônia e você também, podemos ficar acordados juntos. Acho que a noite deve ser mais legal quando se está em boa companhia. Eu tenho um amigo e as vezes a noite nós apenas nos deitamos e observamos o céu, sem pensar demais. É divertido olhar as constelações e lembrar dos mitos por trás. Eu adoro fazer isso, o céu me distraí.   — Talvez não fosse exatamente o conceito de diversão de William, mas Suzie conseguia se imaginar fazendo aquilo com ele. Ora, conseguia ver a si mesma fazendo muitas coisas com o homem, mas não deixaria que sua mente a levasse para longe demais. Não reclamou quando ele entrelaçou os dedos nos seus, o corpo se recordando dos toques anteriores e novamente desejando por aquele tipo de contato. Não, Suzie se manteria firme. Estava até orgulhosa de como estava se saindo bem em controlar seus impulsos. Caminhou com ele até o local indicado, atrás de uma rocha grande o suficiente para proteger. Animada com a possibilidade de terminar logo o treinamento, Suzanna assentiu para o instrutor.  — Está bem.  — Dizia enquanto retirava um pino de sua bomba (como uma granada, na verdade). Jogou o pino para o lado e a bomba em direção ao boneco, agachando-se afim de esperar uma explosão… mas nada aconteceu. Nada. Alguns segundos se passaram e mais nada. Nenhum barulho, nenhuma mudança no cenário.  — Não funcionou.  — Afirmou, desapontada. Deixando a mão de William, Suzie se levantou e de forma rápida, alcançou sua bomba, tomando-a nas mãos com um pequeno gemido de dor por ter que se curvar novamente.  — Ops, acho que está quente.  — Suzanna deixou o objeto cair no chão logo após pegá-lo,  caindo próximo aos seus pés enquanto observava as palmas das mãos vermelhas. Não sentia nada, mas o a cor indicava uma queimadura.  — Está saindo fumaça. Está quente, não está?  — A voz era repleta de incerteza.  — Como filha de Hefesto, sou resistente ao calor e a dor causada, mas não a ele. Ainda posso me queimar, embora não sinta nada. Isso é péssimo quando estou na forja.  — Explicou e apontou para um adesivo da Hello Kitty no braço, sua ferida mais recente.  — Vivo me machucando sem querer. A parte boa é que as queimaduras sempre saram bem rápido.  — Deu de ombros com um pequeno sorriso, os olhos fixos na bomba aos seus pés, resistindo a vontade de pegá-la de novo.   — Não sei porque não deu certo. Deveria funcionar. Eu fiz tudo certo.  
Ele concordou com um aceno de cabeça. Realmente não tinha motivos para ficar remoendo a história, pois se bem lembrava, havia se afastado na tentativa de compreender as coisas que sentia perto de Suzanna, para que não tomasse numa atitude precipitada. E agora tudo isso já não importava, bastava que estivesse a sua frente, para que quisesse simplesmente mergulhar no desconhecido. Suzanna segurava uma bomba, que ela mesma fizera, sem teste algum. E ele considerava que era uma ótima ideia testá-la. Esse era o nível que chegava perto dela. Deixava de ser tão metódico, de considerar todas as possibilidades e apenas ia, para onde quer que apontasse. Suspirou diante das palavras desanimadoras, o olhar preocupado que recaia sobre a mais nova, com certo zelo. “Imagino que tenha sido difícil vê-la naquele estado.”. A mão se agitava, querendo afagar a face da menor, mas William resistia aos impulsos. Não parecia ser algo que ela queria aquele dia. “Consigo pensar em uma ou duas coisas que poderíamos fazer juntos.” sorriu, sendo atravessado pelos flashs da conversa que tiveram no evento. A voz embargada de Suzanna, lhe pedindo coisas que achou que jamais ouviria dela, e simplesmente suspirou, pois fora inevitável não fazer o comentário de duplo sentido, assim como fora inevitável lembrar. “Mas sim, seria algo que eu faria com você. E nem preciso estar com insônia para isso.”. suavizou, referindo-se à possibilidade de admirarem as estrelas juntos. Um tanto clichê, ele sabia. Mas se era algo que Suz gostava, por que não tentar? Ele observou as ações da menor, a retirada do pino, o lançamento sobre o boneco de madeira e até a atitude de se agachar. William por outro lado, não confiante na rocha, usou o corpo como escudo por via das dúvidas. Abaixou-se a frente dela, curvando o corpo sobre o seu por alguns minutos. Dois no máximo. Não ouviram nada, e ambos ergueram as cabeças para olhar na direção da bomba. “Suz, não é seg…” não tivera tempo de comentar, pois ela já andava em direção a bomba, pegando-a nas mãos. Os passos adiantados do Blue, pensando em evitar qualquer coisa que pudesse ainda acontecer ali, mas a verdade era que ele não conseguiria. O gemido de dor o deixou preocupado, assim como as mãos que agora se encontravam vermelhas. O olhar preocupado tomou conta de sua expressão, as mãos rapidamente segurando as dela para analisar a queimadura. “Não deveria ter pego nisso, Suzanna. Foi imprudente, vir até aqui também foi imprudente. E se isso ainda explodisse, uhn?” Estava preocupado, e por isso seu tom acabava saindo bravo. Bufou, respirando profundamente na sequência. “Sim, está saindo fumaça. E você é uma semideusa, não uma deusa. Não é imortal. Todos nós temos limitações, apesar das habilidades, eu ainda posso virar churrasco se um raio me acertar.”. permanecia o tom irritadiço, os olhos finalmente mudando de direção, das mãos para a feição dela. “Não funcionou, graças aos deuses. Será que algum treino nosso vai acabar sem que eu cogite te levar na enfermaria? Está sendo um tanto comum, Garcia.”. 
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svziegarcia · 2 years
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O bunker 9 era um dos lugares preferidos de Suzanna. Cheio de equipamentos e quinquilharias, sentia-se livre para estudar, testar e projetar, sendo o lugar onde passava suas noites em claro, em busca de testar novas armas. As bombas não estava funcionando por algum motivo e a filha de Hefesto queria compreender o porque. Era uma ótima forma de fugir de seus sentimentos; o medo do que poderia estar por vir e do traidor do acampamento; a tristeza pela situação de Lauren e a vergonha devastadora que sentia pela volta de Fred. Céus, ela ficaria no bunker para sempre se isso significasse evitá-lo. Infelizmente o estômago uma hora reclamava e ela se via obrigada a deixar o local, mas não sem levar consigo alguns livros e protótipos velhos de metal, pedaços de robôs e armas que havia tentado criar antes. Claro que tudo não caía em seus braços, mas ainda assim queria levá-los. O caminho até seu chalé não era tão longo, embora causasse medo em Suzanna, que considerava a floresta sempre assustadora. Ao sentir uma presença na floresta, ela tenta andar mais rápido, sem esperar que um galho pelo caminho a fizesse tropeçar. Por pouco não caiu ao chão junto de suas coisas.  — Ótimo.  — Diz ela com um suspiro indignado, congelando ao perceber uma pessoa próxima e então esquentando em vergonha ao perceber quem era. Queria ser capaz de cavar um buraco no chão e se enterrar ali mesmo! Por um momento, Suzanna apenas não soube o que dizer, surpresa demais, envergonhada demais. Agora que pensava em sua pequena história com ele, sentia-se patética. Ainda assim não conseguiu evitar que seus olhos percorressem a extensão dele, apenas para garantir que não estava ferido após a missão.  — Eu sou boa em carregar as coisas sozinha. Não ligo para isso.  — Na verdade não era, estava apenas sendo orgulhosa. Queria provocar. Considerava que tinha carregado seus sentimentos sozinha por um tempo, sustentando um relacionamento não recíproco. Era a ideia que tinha. Ela se abaixou também para recolher as coisas, desconcertada.  — Você está bem?  — Não conseguiu deixar de perguntar.  — Voltou há quanto tempo?
starter fechado  |  @svziegarcia
Pouco antes de sair em missão, Fred havia se envolvido com uma filha de Hefesto. Bonita, divertida, um sorriso encantador, os dois pareciam se dar bem, até a confissão de sentimentos dela afastar o mais velho. Corria daquele tipo de situação, e o recebimento da missão fora do acampamento veio a calhar. Já havia passado por algumas situações complicadas, mas nunca ouvir um “estou apaixonada por você” em tão pouco tempo.
Na floresta não parecia um lugar bom para treinar, mas era ótimo para quem gostava de ficar sozinho. Alheio ao fato de uma passagem para um bunker secreto dos filhos de Hefesto, é pego de surpresa quando ouve um barulho de coisas caindo. Vira-se com os punhos erguidos em sinal de luta, mas abaixa-os no momento em que percebe Suzanna logo a frente. Meio sem jeito, já que não era exatamente um cavalheiro, caminha até ela e abaixa-se para ajudar a pegar as coisas do chão.  “Era meio óbvio que ia cair. Não dá para carregar tanta coisa.”  Péssimo em puxar assunto, acaba soando grosseiro mesmo sem querer. 
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svziegarcia · 2 years
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joswph​:
“Tudo bem, geralmente eu deixo alguns filhos de Afrodite ajeitarem pra mim… Ele milagrosamente fica no lugar por dias.” Aparentemente, foi naquela exata manhã que acabou o efeito mágico dos produtos que eles usavam no cabelo de Joseph. Deixou que Suzie contasse sobre a tentativa de aventura no teatro; Joseph geralmente não era de falar muito e sempre deixava a outra pessoa tomar o controle da conversa, e agora não era muito diferente. Principalmente porque Suzanna era uma companhia agradável, e os deuses sabiam que ele precisava disso agora. “Se você sabe chorar fácil, acho que tentar testes para aquelas cenas mais dramáticas te dá alguns pontos extras. Cebolas ajudam.” Joe sorriu com o próprio conselho, lembrando que foi assim que alguns amigos burlaram os caminhos pelo teatro. Voltou seu olhar para o palco, fazendo uma careta meio preocupada ao assistir mais um semideus quase cair da escada. “Por enquanto acho que estão bem…” Pelo menos sairiam com menos ferimentos do que um dia de treino árduo. “Confesso que não sei qual vai ser a peça, mas espero que não seja sobre outro conto sobre Zeus.” Joseph não achava que o deus grego apreciaria muito caso não contassem do jeito que ele queria. De novo. “Acho que já temos problemas o suficiente por aqui.” Dessa vez, voltou a olhar para Suzanna, e a mais nova já devia saber no que o Williams estava pensando. Talvez fosse melhor deixar pra lá, mas seu lado paranoico às vezes falava mais alto. “Como você está…? Depois da noite dos espíritos?”
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— Os filhos de Afrodite são ótimos. Acredito que eles são quase capazes de operar milagres.  — Dizia isso por conta de sua amizade com Junniper. Devido ao tempo que passava no chalé de Afrodite, já tinha visto alguns deles fazerem coisas impressionantes em relação a estética.  — Eu choro fácil. Só preciso lembrar de alguma coisa triste. Ou de algum livro do John Green ou Nicholas Sparks. Poucas coisas me deixam mais triste do que esses romances clichês com finais melancólicos.  — Só de se lembrar de Um amor para recordar já sentia vontade de chorar. Maldito Nicholas Sparks!  — Oh, ninguém aguenta mais peças sobre Zeus, certo? Acho que podiam inovar e fazer sobre Rá. A história dele também é bem legal. Ou fazer algum conflito entre Rá e Apolo, já que os dois dirigem carruagens de sol pelo céu.  — Fora inevitável que os olhos se voltassem para o alto, perguntando-se qual deus era o responsável pela iluminação natural recebida naquele instante.  — Talvez eu devesse escrever peças ao invés de tentar atuar. Tenho certeza que poderia trazer renovação para esse teatro.  — Uma pena que estivesse ocupada demais no senado tentado trazer renovação para o acampamento em geral.  — Eu estou...  — Não queria mentir.  — Meio mal, mas quem não está? Todo mundo ficou assim. Teve aqueles portais esquisitos e teve Lauren. Agora tem um traidor e já estão comentando que pode haver uma guerra.  — As mãos foram para as têmporas, massageando-as.  — Toda essa história me da vontade de sumir... de uma forma legal, claro. Não como Lauren.  — Suzanna tirou as mãos da cabeça, voltando-se para Joseph.  — E você? 
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svziegarcia · 2 years
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billyblu3​:
Seguia estranhando a postura de Suzanna, mas não diria nada de imediato, William sempre preferiu observar, antes de concluir qualquer coisa e assim continuaria fazendo. “E lamento por ter feito isso.”. Era uma verdade. Lamentava antes mesmo da noite do evento, do reencontro e tudo mais que ocorreu entre eles. Lamentava, pois gostava da companhia de Suzanna, era divertido estar na presença dela, era leve, era como não ter uma pulga atrás da orelha a respeito do próprio pai. Se tratava apenas dele, e da mulher a sua frente, mais nada. “Mas está bem? Algo lhe preocupando, ou coisa assim?” Questionou genuinamente preocupado, chegou até a dar um passo na direção dela, mas não queria ousar invadir seu espaço, ao menos não antes de entender em que pé eles estavam. Mas seria mentira dizer que ele não havia se preocupado, e que respirou aliviado quando ela comentou sobre a insônia ser algo comum. Disso William entendia bem, ele também tinha suas noites em claro. “Bom que consiga fazer algo produtivo em meio a isso, eu só consigo pensar na vida, e as vezes isso não é muito bom.”. comentou com um breve sorriso de lado, meio sem graça. Tornou a olhar o objeto que ela tinha em mãos, e o preocupava que não tivesse feito um teste antes. Como eles poderiam medir o nível do estrago daquela bomba? Resposta que Suzanna dera instantes depois, brilhante como costumava ser. Os olhos de William desviaram para o boneco que costumavam usar, e voltaram para a bomba. Fez isso um par de vezes, pensando e analisando a situação em que se meteriam. Qualquer problema ali, ele iria se responsabilizar, era o instrutor afinal. Mas temia colocar Suzanna em qualquer situação de risco, ela era… importante demais para que ele corresse esse risco. Suspirou, fitando os olhinhos pidões da Garcia, que simplesmente lhe amoleceram por dentro. Como se ele já não o estivesse. “Certo, podemos, para todas as questões.”. Havia anotado que ela falava não estar bem, argumentaria isso depois. “Mas vamos fazer isso com segurança, sim?” Olhou envolta, avistando uma boa rocha onde poderiam se proteger no caso de destroços voando, ou uma explosão maior do que o esperado. Tomou a liberdade de segurar a mão livre de Suzanna, entrelaçando seus dedos de modo automático, puxando-a para o local que considerou seguro. Não a soltou. “Pronto. Acho que pode jogar daqui e vemos o que acontece, tudo bem?” 
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— Está tudo bem. Espero que não faça de novo... mas já falamos sobre isso, não é?  — Um sorriso tingiu o rosto de Suzie quando ela lembrou da conversa anterior.  — Não vou ficar falando do que você fez, não se preocupe.  — Não achava que era legal ficar jogando o acontecido na cara dele. Não desejava ser mesquinha.  — Sempre tem alguma coisa me preocupando.  — Dessa vez o sorriso não chegou aos olhos e Suzie se retraiu um pouco.  — Principalmente depois daquela noite. Lauren é minha amiga. Enfim.   — Um suspiro baixo saiu dos lábios que se curvavam para baixo de forma triste, mas Suzie não queria se sentir melancólica. Já havia feito isso o suficiente em noites anteriores.  — Quando eu estiver com insônia e você também, podemos ficar acordados juntos. Acho que a noite deve ser mais legal quando se está em boa companhia. Eu tenho um amigo e as vezes a noite nós apenas nos deitamos e observamos o céu, sem pensar demais. É divertido olhar as constelações e lembrar dos mitos por trás. Eu adoro fazer isso, o céu me distraí.   — Talvez não fosse exatamente o conceito de diversão de William, mas Suzie conseguia se imaginar fazendo aquilo com ele. Ora, conseguia ver a si mesma fazendo muitas coisas com o homem, mas não deixaria que sua mente a levasse para longe demais. Não reclamou quando ele entrelaçou os dedos nos seus, o corpo se recordando dos toques anteriores e novamente desejando por aquele tipo de contato. Não, Suzie se manteria firme. Estava até orgulhosa de como estava se saindo bem em controlar seus impulsos. Caminhou com ele até o local indicado, atrás de uma rocha grande o suficiente para proteger. Animada com a possibilidade de terminar logo o treinamento, Suzanna assentiu para o instrutor.  — Está bem.  — Dizia enquanto retirava um pino de sua bomba (como uma granada, na verdade). Jogou o pino para o lado e a bomba em direção ao boneco, agachando-se afim de esperar uma explosão... mas nada aconteceu. Nada. Alguns segundos se passaram e mais nada. Nenhum barulho, nenhuma mudança no cenário.  — Não funcionou.  — Afirmou, desapontada. Deixando a mão de William, Suzie se levantou e de forma rápida, alcançou sua bomba, tomando-a nas mãos com um pequeno gemido de dor por ter que se curvar novamente.  — Ops, acho que está quente.  — Suzanna deixou o objeto cair no chão logo após pegá-lo,  caindo próximo aos seus pés enquanto observava as palmas das mãos vermelhas. Não sentia nada, mas o a cor indicava uma queimadura.  — Está saindo fumaça. Está quente, não está?  — A voz era repleta de incerteza.  — Como filha de Hefesto, sou resistente ao calor e a dor causada, mas não a ele. Ainda posso me queimar, embora não sinta nada. Isso é péssimo quando estou na forja.  — Explicou e apontou para um adesivo da Hello Kitty no braço, sua ferida mais recente.  — Vivo me machucando sem querer. A parte boa é que as queimaduras sempre saram bem rápido.  — Deu de ombros com um pequeno sorriso, os olhos fixos na bomba aos seus pés, resistindo a vontade de pegá-la de novo.   — Não sei porque não deu certo. Deveria funcionar. Eu fiz tudo certo.  
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svziegarcia · 2 years
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mattdicz​:
“ah, é mesmo? não sabia que você também curtia as músicas dele. se bem que… o cara tá conquistando todo mundo.” soltou uma breve risada, dando de ombros logo em seguida. “você sabe que existem maneiras de conseguir ouvir música por aqui, né?” ergueu uma sobrancelha, a observando. “tipo o modo clássico de baixar músicas. vai deixar seu celular com a memória cheia mais rápido? sim, mas é um jeito.” deu de ombros, não dizendo as outras maneiras porque, honestamente, não confiava tanto assim nela para contar seus esquemas. “gosto de muita coisa, e r&b está no meio disso. e você? só escuta the weeknd ou deu chance para outros artistas também?”
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— Eu gosto de um pouco de tudo.  — Ter vindo de uma família grande e diversa fazia com que apreciasse de tudo um pouco. O R&B havia sido influência especial de seu padrasto, cujos gêneros preferidos também incluíam jazz.  — Assim não é legal, o celular não vai me mostrar no final do ano as minhas estatísticas sobre música.  — Provocou Suzie com um pequeno sorriso.  — Além disso, o que eu uso aqui é tão obsoleto que me surpreenderia se coubesse mais do que dez músicas.  — Apesar de amar a tecnologia, sabia que o acampamento não era o local adequado para um celular da última geração.  — Todos os artistas podem ter uma chance, gosto do pop ou rock. Adoro ouvir rock quando estou forjando espadas, me deixa inspirada. 
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svziegarcia · 2 years
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lovehadley​:
Abraçada com o balde de pipocas, Hadley assistia ao filme concentrada. Não importava se era a decima ou centésima vez, ela sempre estaria concentrada durante um filme. Isso até Suzanna lhe despertar, é claro. A mão cheia de pipocas, parava no ar antes que pudesse alcançar a boca entreaberta. A Hadley optou por devolvê-las ao balde e deixá-lo de lado, para que assim pudesse virar o corpo na direção de Suzanna. Começou a ouvi-la com toda a atenção que tinha. Cotovelo apoiado no encosto do sofá, rosto apoiado na mão. Os olhos não desviavam da Garcia, nem por um instante. “Oh querida, eu também queria que tivéssemos Netflix. Mas já conversamos sobre isso, é perigoso.”. Mesmo que segurança não fosse lá o nome do Meraki nos últimos dias. “E eu jurava que você gostava de romances melosos, onde o cara faz tudo para estar com a mulher que ama, mesmo que isso signifique alguns atropelos.”. Sorriu um tanto de lado, repousando a mão livre sobre os joelhos da amiga, apenas para demonstrar que estava ali para ela. “É tipo um efeito borboleta, sabe? Uma pena que tenha caído no esquecimento, o Ashton é mais gostoso que esse aí.”. Nada contra. Ela tratava a situação com alguma amenidade, até que ouvisse a revelação final. Então o problema não foi o filme escolhido, e sim algo mais profundo, uma cicatriz que se abriu talvez? “Além da Lauren parecendo um pisca-pisca de Natal?” Levou a mão imediatamente a frente dos lábios para se silenciar. “Desculpe.”. Pediu, assumindo a piada de mau gosto que acabara de fazer. “Diga-me, o que aconteceu? Se abra com sua Love.”. 
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— Eu adoro romances melosos onde o cara faz de tudo para estar com a mulher que ama.  — Já tinha perdido a conta de quantos tinha assistido, mas considerava que naquela noite apenas não estava muito animada.  — E realmente, Ashton é muito mais bonito. Esse cara parece cru!  — Suzanna reclamou com um sorriso, feliz por ter conseguido dar um.  — Além da Lauren, sabe? Tem a ver com aqueles portais ridículos. Você entrou em algum? Quero dizer, não são ridículos, eram bonitos, mas... talvez uma sessão de terapia fosse o melhor para fazer as pessoas encararem o passado, não aquilo.  — Diante da conversa, o que tinha deixado a filha de Hefesto chateada já tinha se tornado claro.  — Eu dei o azar de entrar no portal que me mostrou um dia horrível e isso me fez pensar toda a minha jornada até aqui. Uma vibe meio filosófica, sabe? Achei que tinha já passado da fase de me preocupar em não ser uma semideusa típica, mas as inseguranças voltaram.  — Ela balançou a cabeça, meio triste, sem evitar olhar para Love porque temia ocupá-la demais. Parecia que era uma conversa que já tinham tido antes, as mesmas inseguranças, a mesma sensação de tristeza.  — Nunca tive muitos dias ruins, tenho sorte por isso. Meus problemas não são grandes comparados aos de alguns outros. Tenho pensando se devo me voluntariar a próxima missão que tiver... a primeira que fiz foi com a Lauren e eu a protegi, por isso o pai dela me abençoou. Ela estar nessa situação faz com que eu queria ser feroz e corajosa para poder protegê-la de novo.
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svziegarcia · 2 years
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A chegada da noite sempre era apreciada por Suzanna, que gostava como o céu ficava tingindo de cores diferentes. Era isso que olhava, a maneira como o céu estava alaranjado com um toque de rosa, perguntando-se de qual deus aquilo era obra.  — Acho que não conheço.  — Disse, voltando sua atenção para Matt, um pouco confusa.  — Mas se é a versão feminina do The Weeknd, deve ser boa. Eu adoro ele, queria ter acesso ao Spotify para colocá-lo no meu topo sempre.  — Ultimamente estava com saudades de coisas como Netflix e Spotify.  — Pelo visto gosta de R&B, não é?  — Tentava ser agradável, embora o filho de Hermes sempre desse um jeito de irritá-la alguma hora ou outra.
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@svziegarcia​ + karma.
“you wouldn’t know what I mean.” sacudiu a cabeça levemente para os lados, enquanto ainda ria tranquilamente. não sabia exatamente se suzie o estava observando ou não, mas decidiu puxar assunto mesmo assim, se aproximando dela. “mas, caso esteja curiosa… você escuta h.e.r.? aquela cantora do ladies and gentlemen… her.” imitou o meme, forçando um sotaque britânico propositalmente ruim. “então, para mim, ela é tipo uma versão feminina do the weeknd.”
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svziegarcia · 2 years
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billyblu3​:
Diferente da vez anterior, onde William ignorava Suzanna por vontade própria, para correr das sensações que ela lhe provocava. Nos dias que se seguiram à noite dos espíritos, ele ansiava por um reencontro, um instante que fosse, onde pudesse ficar a sós com ela outra vez. Mas sua agenda simplesmente não permitia. Entre as atividades do conselho, os treinos marcados e as questões no senado, não tinha muito tempo que pudesse dedicar a ela. Então a única coisa que fez, fora esperar pelo dia em que treinariam juntos. Ansioso como estava, chegou com uma hora de antecedência, ainda acompanhando o treino anterior. Quando livre, tomou o espaço do coliseu para ajustar os itens do treino aquela tarde. Era a semana de pratica com lanças, e ele as separava por peso, ergonomia e tamanho. Quando ouviu a voz de Suzanna, virou-se de imediato, largando uma das lanças que tinha em mãos, para ir até ela, mas parou quando sentiu um tanto de normalidade na sua voz. O que esperava? Que ela corresse e se pendurasse em seu pescoço? Talvez não fosse exatamente isso que Suzanna quisesse. Talvez fosse mais prudente observar antes de se precipitar. “Sim, é o nosso horário, não?” respondeu com um pequeno sorriso. “Estou bem, e você? Dormiu bem?” questionou curioso, mas uma curiosidade que não estava lá atrelada a resposta, mas ao que ela mexia dentro de sua bolsa. Quando tirou o dispositivo, William finalmente se aproximou, observando o item sem tocá-lo, pois não sabia os perigos de fazer isso, mas logo reconheceu o item de um dos desenhos de semanas atrás. “Aaaah, a bomba que estava fazendo. Já teve a oportunidade de testar, imagino. E não ofendeu, eu também considero cansativo.”. Mas era isso que ele conhecia, foi o que Taranis o ensinou. “Devemos causar uma destruição hoje?” perguntou, sobre lançar o prototipo em algum canto dali. 
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— Sim, é o nosso horário, mas não é como se você já não tivesse fugido de mim antes.  — Provocou ela com um sorrisinho, sem se arrepender de trazer de volta um assunto passado. Não pretendia permanecer muito neste mesmo. Pretendia agir de forma normal, natural, sem desejar que William se afastasse ou se fechasse. Não era sua intenção.  — Eu não dormi bem, mas é normal.  —  Tinha dormido o suficiente apenas para sonhar com ele e então ter pesadelos, o que a fez desistir do sono. —  Tenho insônia, por isso tenho bastante tempo para planejar e fazer coisas como essa. As vezes meu irmão sofre desse mal também, então passamos a noite toda criando.  — O detalhe sobre o irmão não era necessário, mas sempre acabava por falar demais e Mason era parte constante de sua vida.  — Eu não testei.  — Ela disse, um pouco sem graça, desviando o olhar, mas retornando imediatamente ao ouvir sobre destruição. Não deveria gostar tanto da palavra, já que era responsável por consertar armas e fazer novas. O contrário da destruição, seu ofício era a construção e restauração... mas bem, as bombas serviam apenas para uma coisa.  — Eu adoraria causar destruição.  — Suzanna se aproximou involuntariamente, um sorriso imenso no rosto. O cheiro de William fazia com que ela se lembrasse da outra noite, portanto deu um passo para trás. Não pretendia ficar daquela forma de novo com ele em público. Até gostaria, mas que fosse longe dos olhares de terceiros. Um sutil balançar de cabeça fora o responsável por levar tais ideias para longe e voltar a focar no presente. Foco. Era o que precisava. A atração por William não era tão importante naquele momento, considerava ela, mas sim a precisão de seu protótipo. Depois da Noite dos Espíritos, estava com a atenção mais voltada ao quesito sobrevivência. Isso porque também sempre que fechava os olhos, tinha pesadelos. Os sonhos com o instrutor eram muito mais doces, mas duravam pouco em comparação aos pesadelos.  — Eu tive uma ideia.  — Ela apontou para um boneco próximo, usado para que os semideuses pudessem testar o lançamento de facas.  — Posso usar aquilo? E explodir? Seria perfeito para testar o potencial destrutivo.  — Achava que seria muito mais interessante explodir alguma coisa ao invés de apenas jogar.  — Isso pode contar como treinamento de hoje? Eu não estou no meu estado 100% .   — Não queria falar sobre como o combate corpo e corpo tinha ido mal naquela manhã e como um hematoma se formava em suas costelas. Estava até mesmo tentando andar normal, como se parte nenhuma doesse.
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svziegarcia · 2 years
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asilafada​:
“Eu gosto da ideia de um piquenique, pode me convidar mais vezes, ainda mais se tiver comidas gostosas, eu não sou do tipo de homem que recusa comida, muito menos a companhia de uma mulher bonita” o sorriso estava estampado no rosto de Asil, talvez aquela fosse a característica mais marcante do rapaz, realmente não havia nada de ridículo daquilo, apreciava passeios como aquele, o contato com a natureza, também apreciava a companhia da filha de Hefesto. Não pode deixar de rir descontraidamente e com leveza do sarcasmo alheio. “Se me permite a franqueza, eu acredito que todos são movidos a interesses, mas também me entristece que isso não seja um encontro” brincou, se sentando junto da morena próximo a toalha quadriculada. “Posso?” perguntou após se servir do suco, questionando-a se ele poderia servi-la, enquanto buscava também prestar atenção no que ela dizia. “As regras meio que são as leis, não sei, mas sim, é como uma cidade, é o nosso mundo, não é?” concordou, alguns viam aquilo com pesar outros com alegria de encontrar pessoas iguais, até mesmo pessoas a quem podiam chamar de família. “Bem, se eu gostar da ideia posso te ajudar e sobre a segunda parte, acho que é mesmo difícil não gostar de mim” ofereceu-lhe uma piscadela com a brincadeira, o sorriso ladino e falsa prepotência, que talvez não fosse tão falsa assim, mas que era desconstruída com o tom divertido que o rapaz dava ao dizer coisas como aquela. “Certo, por que você não começa me explicando sua ideia então?” sugeriu.
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— Claro, farei isso mais vezes sempre que quiser subornar você.  — Suzie não sabia se aquilo poderia ser classificado como um suborno, embora estivesse disposta a dar uma tarde divertida para Asil em troca de ajuda. As palavras dele, no entanto, foram capaz de fazer uma risada nervosa escapar da filha de Hefesto.  — Te entristece que não seja um encontro, sério? Ainda bem que não é um encontro, eu nunca seria capaz de agir normalmente se fosse.  — Bem, quase isso. Ainda sentia-se prestes a engasgar com nada. Por isso levantou um copo, aceitando o suco.  — Encontros são a segunda pior coisa para mim, a primeira sendo treinos.  — Pelo menos dos treinos todo mundo sabia. Poucos sabiam o desastre que Suzie era no quesito romântico. Tomou um pouco do suco em busca do líquido gelado afugentar o calor em seu rosto.  — É como uma cidade, mas ao mesmo tempo não. A estrutura aqui é ruim demais. Deveria ser uma cidade, não acha? Não é seguro viver lá fora.  — A mudança de assunto fora capaz de fazer com que Suzanna pensasse melhor. Não falava isso apenas pelos monstros, mas porque sabia da dificuldade que havia para que os semideuses se encaixassem entre as demais pessoas. Havia um problema de relacionamento também.  — Olha só, não sabia que era convencido.  — Balançou a cabeça de forma positiva, desaprovando o comportamento de brincadeira enquanto deixava o copo de lado e voltava a atenção para seu livro grosso.  — Eu queria banir dos eventos coisas que causassem danos psicológicos nos semideuses. Já não sofremos demais? Aonde está a preocupação com a saúde mental? Como esperam que a gente enfrente monstros se a cabeça não está boa?  — Suzanna sabia que o Sr. M provavelmente acharia uma bobeira, mas achava que valia a pena tentar.  — Sabe como meu emocional ficou depois da Noite dos Espíritos? Em frangalhos, ainda estou catando alguns pedacinhos. Mas o que você acha da ideia? Acha que o senado vai rir demais de mim?
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svziegarcia · 2 years
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Apesar de adorar teatro, os pensamentos de Suzanna estavam em todos os outros lugares que não eram o palco. Na forma como os pássaros se moviam nos céus, nos instrumentos dos sátiros que era capaz de ouvir ao longe, o tilintar as espadas em treinos próximos e na forma como o cabelo de Joseph parecia fora de lugar, até mesmo engraçado. Sem resistir a um impulso, ela tentou jogar uma parte rebelde para o lado, para que não mais fizesse o semideus parecer um unicórnio. Tentava se mover com delicadeza, não desejando ser invasiva demais, apesar de já estar sendo.  — Oh, desculpa. Eu não pensei muito antes de fazer.  — Proferiu, sentindo o rosto esquentar um pouco.  — Não estava tão ruim, estava um pouco engraçado.  — Suzie sorriu, finalmente afastando a mão e recolhendo-as no colo.  — Sério? Será que a pessoa está bem? Eu quase me aventurei pelo teatro há algumas semanas, sabia? Acho que queria tentar algo novo, mas me falaram que eu teria que começar debaixo assim, pintando e pendurando as coisas... não que eu quisesse o estrelado imediato, mas se for para continuar fazendo essas coisas manuais, pretendo continuar na forja mesmo.  — Deu de ombros, os olhos voltando-se ao palco.  — Mas admiro o que eles fazem, principalmente em tempos como esses. Conseguem abstrair e ajudar a distrair os outros também. Você sabe qual o nome dessa peça de agora? Confesso que não prestei atenção. 
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❛ i’m trying to fix your hair, so hold still. ❜
@svziegarcia 
Joseph estava tão pensativo que não havia percebido a presença de Suzanna se aproximando naquela manhã. Estava sentado em um dos bancos mais afastados do teatro, observando os semideuses arrumarem o palco para alguma peça futura, mas seus pensamentos ainda estavam longe. Mais especificamente, na noite dos espíritos. A imagem de Lauren não era exatamente algo que o filho de Hela estava desacostumado a ver acontecendo com outros, afinal, falava com espíritos o tempo todo. Só que a mensagem que ela queria transmitir ainda repetia-se o tempo todo na sua mente. Joseph tentou de tudo para tentar contatá-la de novo; poções para fortalecer seu próprio poder, amuletos, projeção astral, tentou contatar sua mãe em Helheim, e– Antes que continuasse com os pensamentos tão caóticos, sentiu os dedos de Suzanna pelos seus fios. Não se assustou com o toque e nem tentou afastá-la, mas ainda franziu o cenho e a observou, notando-a totalmente concentrada em sua missão. “O que…?” Antes que terminasse a fala, Suzy explicou que estava tentando consertar seu cabelo e pediu para Joe ficar quieto. “Está tão ruim assim?” Bom, agora que parava pra pensar, Joseph não havia o ajeitado desde que acordou, então imaginava que estava mesmo uma bagunça e seu penteado comum do dia a dia não estava feito. Ele colocou um pequeno sorriso nos lábios, tentando não se mexer de novo. “Essa próxima peça parece que vai ser boa. Acho que alguém caiu umas três vezes tentando pendurar as nuvens.”
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svziegarcia · 2 years
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sadbluesindigo​:
shit. suzie em seus biquínis, voltando da cachoeira? aquele parecia ser um ótimo começo de noite. mas talvez seu sorriso de canto tivesse sido mal interpretado: o tom safado sendo confundido com o tom perverso. era raro, mas acontecia muito. ela riu, poderia considerar o seu coração partido. logo ela, quem costumava a ser a primeira a disparar pequenos sarcasmos e provocações, recebia de cara um sem ter nem falado nada. ouch. “спокойный, спокойный (calma, calma)” e gesticulou com as mãos, para que ela acalmasse a enxurrada de palavras. “eu só ia dizer que você está bonita.” e deu o sorriso mais perverso do mundo. é isso, nunca deixe que saibam seu próximo movimento. a filha de hefesto provavelmente não esperava o elogio, afinal, indigo não era de dispensar muitos. talvez fosse um efeito da discussão com haneul. ela ajeitou as vestes, para procurar em seus bolsos o anel que recuperara na última missão. “see, i got you a present. não realmente um presente. estava no dedo de um cad… enfim. ele foi forjado no século 14, pelo que descobri. pertencia a uma filha de hefesto, e é dito que faz as mulheres forjarem mais rápido. como pode ver, não tem nenhuma utilidade para mim, então…” seus dedos buscaram as mãos alheias, despejando o anel. ela riu e ajeitou os óculos escuros. “quer ficar mais molhada?” a pergunta de duplo sentido foi disparada enquanto indigo andava em direção à cachoeira.
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Suzanna fechou um pouco das vestes, porque não estava muito confortável em roupas da banho no meio de todos, ainda mais sob os olhos claros e hipnotizantes de Indigo. Ainda mais quando ela sorria daquele jeito. Suzie sentiu o rosto ardendo violentamente, desviando o olhar da outra, focando em qualquer outro ponto. Era necessário um pouco de ar e distração para que fosse capaz de retornar a falar, porque o elogio inesperado havia lhe tirado o fôlego, embora nunca fosse admitir.  Estava prestes a deixá-la sozinha quando percebeu que a loira se movia novamente, e curiosa, permaneceu aonde estava. Por causa disso, começou a acompanhá-la em seus passos, os olhos fixos na coisa brilhante que Indigo tinha em mãos.  — Um anel?  — A voz era surpresa enquanto observava o objeto em suas mãos.   — Estava onde? Como conseguiu isso?  — O tom era desconfiado. Tinha roubado de um cadáver?  — Isso é incrível, Indigo.  — A voz era suave, dessa vez sem nenhuma desconfiança ou provocação. Girava o objeto, percebendo a verdade nas palavras dela que haviam contado ser um objeto antigo. E tinha as mesmas inscrições que via no Bunker 9, confirmando que tinha pertencido a uma irmã há muito perdida.  — Mas por que me daria um anel? Desse jeito vou desconfiar de suas intenções.  — Implicou, porque a relação de ambas era sempre baseada em provocações, palavras de duplo sentido. Apesar de sempre sair irritada, no fundo Suzie gostava, achava divertido.  — O que? Como vai fazer isso? Me jogando na cachoeira de novo?  — Brincou, colocando o anel no dedo e percebendo que cabia perfeitamente. Esticou os dedos, apreciando o novo acessório com um sorriso, ainda acompanhando a loira. Tinha acabado de sair da cachoeira, mas estava quase chegando lá novamente.
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