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sentidosdesaturno · 3 years
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Post 7 - G2 - Projeto REMEMBER
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INTRODUÇÃO
Quando falamos de entretenimento falamos de imersão, a qualidade de tudo que você se propõe a consumir está diretamente ligado ao quanto você está envolvido, ou imerso, dentro daquela experiência seja em filme, musical ou ligada a jogos. Como dito na G1 a forma como estamos imersos está diretamente ligado ao quanto nossos sentidos são estimulados durante essas atividades, quanto mais melhor, por isso nessa G2 meu projeto se baseia em uma forma de maximizar ao máximo a imersão durante uma experiência, o propósito aqui é literalmente reviver uma memória em detalhes, mesmo que nunca a tenhamos vivido.
O PROJETO
O projeto REMEMBER basicamente tem o objetivo de gravar memórias, não somente de forma visual, mas sim capturando toda e qualquer sensação daquela ação e a partir daí reproduzir isso em outra pessoa. O usuário poderia gravar uma memória própria para registrar ou passar para outra pessoa que consumiria e sentiria o que foi capturado durante a gravação. Isso se estenderia para filmes, novelas, jogos, basicamente seria uma forma de armazenar memórias e suas sensações.
FUNCIONAMENTO
O projeto se baseia em duas frentes, a captura e a reprodução. Na captura seria utilizado um óculos especial com câmeras e gravadores junto com sensores, que podem ser acoplados em lugares específicos do corpo, capazes de capturar movimentos, sensações físicas, cheiro, temperaturas, tudo seria registrado. Essa captura foi projetada inspirada em tecnologias que medem diferentes estados do corpo humano, por exemplo o EQ RADIO da MIT, dispositivo que torna possível medir o estado emocional com base nos batimentos cardíacos e nas mudanças no ritmo respiratório, e tecnologias que reproduzem ou capturam sensações, como a pele sensorial da universidade de Stanford que conseguem imitar com precisão e de forma eficiente sensações como o toque. No meu projeto pense em um trabalho de motion capture que capture não só movimentos mas muito mais.
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Meu concept do óculos utilizado para gravação.
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A captura foi inspirada na tecnologia de motion capture, com sensores espalhados pelo corpo capaz de registrar sensações e alterações físicas.
Uma vez capturado esse material seria gravado e levado a um software para ser renderizado em formato de vídeo e editado se necessário, e seria reproduzido através de um headset que busca reproduzir através de cheiros, sons, imagens e tecnologia haptica e térmica, com mais fidelidade possível, os mesmos elementos que foram capturados inicialmente, inclusive todos os elementos que servem de gatilho para sentimentos específicos.
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Meu concept do Headset, com imagem de alta resolução, som 3d e capacidade térmica e haptica nas regiões sensíveis da face, objetivo é reproduzir com maior fidelidade uma memória capturada e seus elementos que se tornam gatilhos de sentimento. 
Abaixo uma pequena jornada de usuário explicando passo a passo o projeto em uso
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Jornada do usuário ilustrando passo a passo.
A ideia é que essa tecnologia seja usada em diferentes frentes. Ela pode ser usada a nível pessoal, para guardar lembranças especiais e reviver não somente as imagens, mas uma recordação completa. Quem nunca  se pegou na casa da avó revivendo momentos em álbuns fotográficos e vídeos antigos? Com essa tecnologia será possível reviver cada detalhe, desde o cheiro do bolo até ás conversas nas tardes de domingo.
O projeto também pode ser usado de forma a proporcionar experiências que nunca pensamos antes, como se sente um cantor no palco? Um ator em um filme de ação? Um surfista no meio das ondas de pipeline? Um paraquedista em queda livre? 
Cada sensação poderia ser registrada e  reproduzida para pessoas que nunca teriam a possibilidade de viver essa experiência. E com a interação com outras ferramentas sensoriais a imersão total poderia ser atingida a partir do estímulo de todos os sentidos possíveis do corpo humano.
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sentidosdesaturno · 3 years
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Post 6 - Desenvolvimento de G2
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Nessas últimas semanas de curso recebemos o objetivo de desenvolver um projeto que envolva os sentidos. Neste post irei comentar algumas ideias que tenho a respeito desse projeto.
Durante minha graduação sempre vislumbrei a possibilidade de trabalhar com certos assuntos que me atraem, como V.R, realidade aumentada e Inteligência Artificial. Nesse projeto irei aproveitar para explorar alguns desses assuntos de uma forma que explore esses temas. 
Primeiramente fiz um Brainstorm a respeito de como isso pode ser integrado no projeto e selecionei meus preferidos, que são 2:
INTELIGÊNCIA ARTIFICAL PESSOAL
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Esse é talvez meu preferido, porém o mais complicado. A ideia se trata no desenvolvimento de um tipo diferente de I.A, completamente personalizada pelo próprio cliente. Ao invés de uma I.A desenvolvida e parametrizada por empresas os clientes receberiam uma I.A totalmente “em branco” e aí poderiam customizar roupas, aparência, voz...A partir daí o cliente teria a possibilidade de selecionar alguns temas que de alguma forma lhe interessam, assim como algumas características próprias, em adição algumas habilidades estariam a disposição como opção de ser aprendida pela I.A. Um exemplo, eu sou um artista logo poderia escolher que minha I.A se especializar em colorir como muitas outras já fazem.
Mas como isso se encaixa no trabalho? Cada um teria sua I.A integrada em seu telefone, game ou qualquer tipo de aparelho que suporte, a I.A te acompanharia a todo instante e mudaria a forma como interagimos com o mundo. Temos IAs de tradução, IAs que dirigem, IAs que traduzem linguagem de sinais, IAs que detectam odores e muito mais. Ter uma I.A somente sua que consiga exercer funções específicas que já fazem parte da nossa realidade e que se encaixe nas suas necessidades seria uma forma de interação com o mundo muito mais aprimorada, isso incluindo o uso dos sentidos. Um músico poderia melhorar a qualidade de seu canto, um artista sua percepção de cores, um cozinheiro sua sensibilidade do olfato e percepção de temperatura e muito mais…
Algumas fontes de estudos a respeito de I.A
https://www.forbes.com/sites/alanohnsman/2021/04/26/ai-50-americas-most-promising-artificial-intelligence-companies/?sh=54ba164c77cf
https://www.predictiveanalyticstoday.com/artificial-intelligence-platforms/
https://mit-online.getsmarter.com/presentations/lp/mit-artificial-intelligence-online-short-course/?ef_id=c:342482157808_d:c_n:g_ti:kwd-20061192138_p:_k:%2Bai_m:b_a:63771932315&gclid=Cj0KCQjw5auGBhDEARIsAFyNm9FriRCW_muQbJHChQL6_A6trWSD6X7rCDp7XQWkkzYs1oMGehc_sysaAqvPEALw_wcB&gclsrc=aw.ds
GRAVADOR DE MEMÓRIAS
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Essa segunda ideia seria uma espécie de aprimoramento da minha G1 onde estudei o uso de odores no V.R. Aqui seria uma ideia mais ambiciosa, cujo objetivo seria capturar acontecimentos em seus mínimos detalhes e poder reproduzir onde quiser. Mas e os vídeos e fotos? A ideia aqui é ir mais além, é capturar não só imagem e som, mais temperatura, odores, sensações, uma gama de informações sensoriais que vão além do que já fazemos, e assim reproduzir em aparelhos V.R para atingir um nível de imersão muito além do que conseguimos hoje. 
A ideia seria usar um óculos, inspirado em um conceito de Google glass, que fizesse uma captura completa de áudio e vídeo de várias direções, em adição a isso sensores espalhados pelo corpo com capacidade de monitorar reações físicas, além de odores e temperaturas, todo esse material seria capturado em um evento específico, uma festa por exemplo, e poderia ser reproduzido em um V.R com tecnologia térmica e até haptica. 
Acredito que o que transforma uma memória em algo marcante são nossas sensações, fisicamente através dos nossos 5 sentidos e psicologicamente através das nossas emoções, e a ideia de tentar juntar esses dois elementos é o que acredito que torna essa ideia em algo interessante e singular.
Algumas fontes de estudos a respeito
https://www.ucsf.edu/news/2021/03/420096/playing-virtual-reality-video-game-may-boost-seniors-memory
https://www.sciencedaily.com/releases/2018/06/180613162613.htm
https://www.vrfocus.com/2020/10/the-science-of-virtual-reality-how-vr-helps-with-memory-retention/
https://news.harvard.edu/gazette/story/2020/02/how-scent-emotion-and-memory-are-intertwined-and-exploited/
Essas são as ideias que posso trabalhar, o objetivo agora é escolher e desenvolver isso mais afundo e tentar tornar sua realidade um pouco mais palpável. 
Até mais.
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sentidosdesaturno · 3 years
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Post 5 - “Quem vigia os vigilantes?”
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Em 2020 nosso país começou a enfrentar a pior pandemia que nossa geração já viu, diante de um cenário onde o isolamento social é necessário as pessoas passaram a procurar formas de mitigar os efeitos desse momento tão complicado. Entre diversas opções de entretenimento que ganharam força um reality show em especial ganhou mais notoriedade do que jamais teve, o Big Brother Brasil. 
Inspirado pelo “Grande Irmão” , figura fictícia presente no romance de George Oswell capaz de monitorar, gravar e espionar a intimidade da sociedade, o reality show propõe aos seus participantes uma troca, sua total privacidade pela possibilidade de ficar milionário. Confesso que a possibilidade de participar de algo parecido soa assustador, imagine ser vigiado diariamente e cada palavra e gesto ser monitorado por uma central que gere esses dados e transmite ao público? Considero que só um maluco se sujeitaria a isso...
 Mas e quando paramos para observar nosso dia a dia? Celulares, câmeras, microfones e todo o tipo de tecnologia com capacidade de capturar dados estão diariamente ao nosso redor...Mais do que isso, muitas dessas tecnologias têm sido usadas tanto por empresas quanto por governos para vigiar e controlar o tipo de conteúdo que acessamos e, muitas vezes, contando com nossa aprovação de uma forma que nem nós mesmos percebemos como. Podemos dizer que participamos diariamente de uma espécie de Big Brother e sem levar um tostão, quem é o maluco agora?
Daria para fazer inúmeros posts falando de cada uma dessas tecnologias. Nesse post vou focar em uma que ganhou muita notoriedade sobretudo dado o contexto político social dos últimos anos, o reconhecimento facial.
Reconhecimento facial
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O reconhecimento facial não é uma tecnologia nova, criada em 1960 essa tecnologia utiliza algoritmos para reconhecer rostos humanos e ganhou muito espaço nos últimos anos como avanço das redes sociais, onde diariamente pessoas expõem suas fotos online facilitando que inteligências artificiais possam ser treinadas por empresas para detectar e reconhecer rostos. 
Esse tipo de tecnologia pode trazer muitas conveniências a nossa vida sendo utilizadas em transporte público, celulares, shoppings, redes sociais, videogames, bancos... Mais além, segundo matéria da revista galileu a tecnologia foi usada por países como China e Rússia para rastrear pessoas que furavam a quarentena durante a pandemia do novo corona vírus, além de poder indicar corpos potencialmente infectados com base na temperatura corporal.
Porém, ao mesmo tempo que essa tecnologia vem crescendo, cresce também o receio a respeito do quanto essa ferramenta pode ser usada como ferramenta de controle, e motivos para isso não faltam.
O “Vigilantismo”
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Umas das questões que exemplifica esse receio é a das manifestações. Manifestações são componentes muito importantes para uma democracia saudável sendo um direito constitucional em alguns países, e grande parte da segurança consiste em estar em conjunto com outras pessoas e permanecer em anonimato, ser só mais um rosto na multidão; Porém a tecnologia tem sido usado como forma de violar esse direito. Segundo o jornal O Globo o governo americano registrou pelo menos 270 horas de vigilância aérea durante os protestos contra o assassinato de George Floyd, todo esse aparato potencialmente tem capacidade de reconhecimento facial o que representaria uma grave violação ao direito de privacidade do cidadão. Isso dá ao governo capacidade de registrar, identificar e reprimir pessoas que participam de manifestações legítimas. 
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Protesto contra a vigilância e censura do governo americano
Outro caso de destaque é a China onde já há um sistema de reconhecimento sendo utilizado em vias públicas e que segundo a revista Bloomberg tem sido usado em áreas periféricas especialmente como forma de vigilância de minorias étnicas como os Uigures, alvos constantes de abusos do estado chinês.
 A gigante oriental também tem sido palco de verdadeiras batalhas cibernéticas durante os protestos em Hong Kong, onde manifestantes utilizam lasers contra policiais com câmeras de reconhecimento facial.
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Manifestantes em Hong Kong utilizando Lasers contra a polícia
E com o constante crescimento da tecnologia novas e assustadoras ferramentas tem sido desenvolvidas, como por exemplo o projeto da empresa Chinesa Watrix que consiste em um sistema de câmeras inteligentes capaz de identificar uma pessoa precisamente pela forma como ela caminha...
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Ceo da Watrix  Huang Yongzhen
Como disse antes é possível fazer textos infindáveis sobre esse assunto, em muitos lugares podemos dizer que a distopia proposta por Oswell está mais próxima que nunca, e talvez até seja mais perigosa por conta de um crescimento tecnológico que o autor jamais poderia prever.
Ate a próxima.
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sentidosdesaturno · 3 years
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Post 4 - G1 - Trigeminal-based Temperature Illusions
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INTRODUÇÃO
A realidade virtual sempre foi uma tecnologia cercada de expectativas. A possibilidade de criar novas realidades como vistos em famosos filmes hollywoodianos sempre permeou a cabeça dos entusiastas pela tecnologia. Porém para muitas pessoas o VR tem falhado em cumprir as expectativas que surgiram quando a tecnologia começava a ser vislumbrada, afinal estamos em 2021 e o VR ainda é uma tecnologia cara e limitada a certos contextos. Apesar disso, a tecnologia segue em evolução constante e novas possibilidades surgem a cada dia e uma delas é a chamada Trigeminal-based Temperature Illusions, e é desse projeto com nome complicado que eu vou falar nesse post.
O PROJETO
 Criado pelos pesquisadores da Universidade de Chicago Jas Brooks, Steven Nagels e Pedro Lopes o projeto se trata de um dispositivo portátil que pode ser acoplado em dispositivos V.R para criar ilusão térmica. O dispositivo é capaz de "hackear"  seu corpo e gera diferentes sensações de temperatura utilizando odores que se tornam imperceptíveis para o usuário durante a utilização do aparelho V.R. O projeto além de explorar sensações busca soluções para 2 problemas que há muito afligem dispositivos V.R dessa natureza, o custo e a imersão, o dispositivo é pequeno e discreto durante o uso e seu custo energético é baixíssimo comparada a outros produtos com objetivos similares.
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O dispositivo é facilmente acoplado no Headset VR em posição estratégica
FUNCIONAMENTO
A chave para o dispositivo funcionar está no nosso corpo, o nervo trigêmeo.  O nervo trigêmeo conecta nosso cérebro com nosso rosto e é responsável por carregar várias informações sensoriais, incluindo o olfato e a temperatura. A partir de certos aromas ou até mesmo da respiração é possível extrair sensações de temperatura, como por exemplo quando você usa seu hálito para se aquecer no frio, ou quando cheira um produto a base de menta, lembra quando seus pais passavam aquela famosa pomada descongestionante no seu peito? É utilizando essa ideia que o dispositivo funciona. 
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Ilustração do nervo trigêmeo
reprodução: https://www.dreloyrusafa.com/neuralgia-do-trigemeo
O dispositivo controlado por software é acoplado ao aparelho V.R e emite  compostos químicos específicos  que são capazes de acessar o nervo trigêmeo e gerar sensações térmicas. Em um ambiente frio o dispositivo emite Eucaliptol por exemplo que transmite a sensação de frio quando inalado mas tem um aroma muito leve, quase imperceptível, já perto de uma fogueira emitirá a capsaicina, composto químico encontrado em pimentas capaz de transmitir sensação de calor e que quando puro não tem cheiro. Dessa forma você não sente cheiro algum porém sente todas as sensações térmicas proveniente daquele composto. O dispositivo basicamente “engana” seu corpo com objetivo de conseguir uma reação sensorial sem que isso atrapalhe sua experiência com o V.R, afinal seria muito estranho sentir odores variados durante a imersão. 
youtube
Demonstração do  Trigeminal-based Temperature Illusions
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O aparelho é bem pequeno pensando menos de 100 gramas, é composto por microbombas e vaporizador além de reservatórios para os componentes que podem ser trocados. Suporta conexão wireless e bluetooth.
IMPORTÂNCIA
O Trigeminal-based Temperature Illusions não é o único projeto que busca ampliar a interação com nossos sentidos. Durante o uso do V.R somente visão e audição são estimulados e todos os outros são deixados de fora. Buscando maximizar a imersão empresas vêm desenvolvendo cada vez mais opções para incrementar a interação com outros sentidos, porém muitas vezes são dispositivos grandes e nada imersivos que são caros e inacessíveis para muita gente. 
O ThermoVR por exemplo,  um aparelho V.R com sensores térmicos integrados que consegue também gerar sensações de temperaturas utiliza para gerar sensação de frio por 10min o equivalente a 1.5x a energia de uma bateria inteira do iphone 11, o que torna seu custo extremamente elevado... Já o dispositivo de Brooks, Nagels e Lopes é pequeno, leve e consome até 50 vezes menos energia que projetos semelhantes, o que é muito importante quando falamos não somente de VR mas de tecnologia em geral. Buscar eficiência com custo acessível é um dos desafios mais presentes no mundo de hoje e ver soluções criativas dessa forma é muito importante para todas as áreas da tecnologia.  
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O Thermal Vr é um Headset com sensores térmicos que também gera sensações de temperatura porém com muito mais custo
CRITICAS E SUGESTÕES
No entanto o projeto também tem suas limitações, por se tratar de uma ilusão de temperatura o alcance que se pode ter com essas sensações é limitado, é necessário muita pesquisa para encontrar soluções mais eficientes, Brooks por exemplo menciona a descoberta da Insulina como ótimo componente, já que é inodoro e consegue ser 50x mais fria que outras substâncias utilizadas no projeto.  Além disso, por se tratar de composto químico é necessário ter um cuidado maior com pessoas que possam ter algum tipo de reação a esses compostos, nesse sentido uma variação de compostos é muito importante para gerar possibilidades de uso por diferentes usuários, além de sempre ter informações claras sobre qual composto está sendo utilizado. 
Uma sugestão seria o projeto buscar integração além do V.R, seria muito interessante criar uma variação para ser  acoplada em Headphones, ao invés de um dispositivo localizado no centro poderiam ser 2 localizados nas duas extremidades do Headphone sendo estendidos como se fosse um microfone até a área do nervo trigêmeo, assim dois borrifadores poderiam ser utilizados e novas combinações de uso das substâncias poderiam ser exploradas. Essa variação traria a oportunidade do projeto ser usado em consoles em conjunto com outros recursos que também exploram os sentidos como o Dualsense e o Kinect.
Outra sugestão seria se aproveitar da possibilidade e explorar os cheiros também, em alguns casos específicos seria muito interessante utilizar substâncias com odores particulares. Vamos imaginar um jogo como The Legend of Zelda: Breath Of The Wild por exemplo, uma das possiblidades de jogo é se aquecer consumindo pimenta, em casos semelhantes poderiam ser utilizados compostos que trariam não só a temperatura mas também um aroma característico do que estaria sendo consumido no jogo, explorando assim dois sentidos de uma vez e tornando a experiência mais imersiva. 
CONCLUSÃO
O Trigeminal-based Temperature Illusions é um projeto muito interessante que propõe soluções criativas para questões que há muito incomodam, ter a disposição dispositivos que possam ampliar a interação entre a tecnologia e os nossos sentidos sem que isso atrapalhe a imersão e de forma eficiente e acessível é exatamente o que o precisamos e é animador ver como componentes  sintéticos podem ser utilizadas na área de tecnologia, e como isso gera milhões de possibilidades que vão muito além do V.R.  
Até mais.
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sentidosdesaturno · 3 years
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Post 3 - Viagem Sensorial
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A última semana  foi de preparação para a primeira avaliação do semestre, que consiste em fazer uma critica a um projeto de design que tenha ligação com os sentidos. Para realizar essa atividade iniciei uma pesquisa com objetivo de selecionar projetos que acredito que sejam interessantes para essa atividade, nesse post irei destacar alguns que me chamaram a atenção.
Singing Voice Synthesis (SVS)  
Um projeto que esta na minha cabeça tem algum tempo é a Singing Voice Synthesis, ou SVS, uma inteligência artificial criada pela empresa Supertone que é capaz de criar vozes super realistas que em nada se diferem de seres humanos. Umas das possiblidades mais incríveis é a capacidade de recriar vozes de artistas famosos em alta qualidade e em diferentes idiomas, a empresa espantou a todos ao recriar a voz do eterno Freddy Mercury cantando em coreano.
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Sinestesia Digital
Sempre tive curiosidade muito grande na questão de sinestesia, quando descobri projetos que buscam simular essa condição através da tecnologia meu interesse foi nas alturas, abaixo 2 projetos que reproduzem a sensação de sinestesia. 
Trigeminal-based Temperature Illusions
Criado por Jas Brooks, Steven Nagels e Pedro Lopes o projeto se trata de um dispositivo portátil que pode ser acoplado em dispositivos V.R e simular a sensação de temperatura através de odores provenientes de substâncias específicas. Basicamente é possível desencadear sensações de frio e calor através do olfato. O projeto busca aumentar a imersão de aparelhos V.R porém buscando uma eficiência energética muito maior que seus concorrentes já que as sensações são frutos de componentes químicos, o que diminui muito o custo de produção
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Project Bouquet
Criado por Niklas Roy em conjunto com alunos durante um Workshop na Escola de Arte de Lausanne, o dispositivo chamado “Bouquet” tem o objetivo de simular a chamada sinestesia, uma confusão neurológica que provoca a percepção de vários sentidos de uma só vez. O projeto busca simular a sensação sentir o cheiro das cores.
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Intervenções Urbanas
Uma das coisas que me chamou atenção foi como intervenções urbanas podem se tornar extremamente efetivas com a adição de interação sensorial. Os dois projetos a seguir mostram como a interação com nossos sentidos pode mudar a forma como encaramos objetos do nosso dia a dia.
 The World Deepest Bin
Criada para participar do concurso Fun Theory da empresa Volkswagen, esse projeto é simples, divertido e efetivo. Basicamente consiste num equipamento colocado na lixeira que emite um som assim que algum lixo é depositado. O som basicamente simula uma queda muito longa seguida de um impacto, causando espanto a todos que interagem com ela. O resultado foram 45 kg de lixo coletados a mais que outras lixeiras no mesmo local.
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Bottle Bank Arcade
Também criada para a Fun Theory esse projeto busca estimular a reciclagem que basicamente transforma um banco de garrafas em uma experiência arcade. Utilizando de estímulos sonoros e visuais  o projeto transforma o ato de reciclar em uma ida aos saudosos fliperamas do anos 90. O projeto registrou aumento de 50 vezes mais eficiência em coleto de material reciclável.
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Procurei nessa pesquisa buscar projetos que fujam do convencional e estejam relativamente próximo as áreas do design que eu gosto, jogos por exemplo, por isso tenho olhado com muito carinho para o aparelho de V.R e a lixeira fliperama. Por enquanto esses são projetos que me chamaram a atenção e que tenho estudado pensando na avaliação, porém a pesquisa continua e novos projetos podem ser adicionados no decorrer da semana.
Até mais.
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sentidosdesaturno · 3 years
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Post 2 - Uma boa ferramenta é uma ferramenta invisível
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Essa semana me deparei com o texto de Mark Weiser intitulado “ The World is not a Desktop” em que Mark pondera sobre como seria o computador do futuro. Quando pensamos em futuro pensamos em coisas extravagantes, chamativas, cheio de luzes como um típico cenário cyberpunk, mas Weiser traz uma visão um pouco diferente onde a tecnologia do futuro é invisível, e é sobre isso que vamos falar neste post.
Para entender um pouco dessa invisibilidade precisamos olhar para nosso autor. Nascido em 1952 Weiser foi um cientista computacional, pesquisador e desenvolvedor que  é conhecido como criador do conceito de computação ubíqua. O termo utilizado pela primeira vez em seu artigo “Computadores para o Século 21″, de 1990, apresenta uma visão de tecnologia constante no cotidiano das pessoas onde dispositivos estariam conectados em todos os lugares de forma transparente e intuitiva.
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Mark Weiser, o pai da computação ubíqua
Por isso Weiser dizia que uma boa ferramenta é uma ferramenta invisível, ou seja, uma ferramenta que seja tão integrada e natural que na maioria do tempo nós não perceberíamos seu uso. É muito interessante como Weiser busca uma reconstrução da ideia da tecnologia conhecida naquela época, e olhando esse conceito hoje acredito que esse movimento esteja acontecendo talvez de forma mais natural do que Weiser esperava afinal uma das tecnologias mais importantes que temos é a chamada “internet of things” onde tudo e (quase) todos estão conectados. Podemos olhar também para o Smartphone que se tornou parte tão integrada nas nossas vidas que (quase) ninguém consegue imaginar um vida sem. Embora há uma clara evolução nesse sentido ainda estamos longe do futuro que Weiser vislumbrava, muitas tecnologias ainda são pouco intuitivas para muita gente além de serem bem caras, limitando seu acesso.
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Ilustração sobre o conceito de Internet of Thing, que imagina a interconexão de objetos cotidianos
Como todo designer de mídia digital é inevitável vislumbrar todas essas possibilidades. Gosto de pensar em Mídias digitais como algo complementar ao ser humano, por isso lendo esse texto é muito interessante imaginar como o design pode se desenvolver nesse sentido, por exemplo com interfaces digitais naturalmente integradas no nosso corpo de forma harmoniosa, num conceito próximo do transumanismo, onde integração e evolução caminham de mãos dadas. Porém é inevitável pensar também nas barreiras que tais evoluções podem causar. Eu que moro na Baixada fluminense fui ter acesso a uma conexão de internet decente a pouquíssimo tempo, sei o quanto a falta de acesso a recursos pode representar exclusão. Por isso não deixa de ser assustador pensar num futuro onde tecnologias se tornam tão naturais, e quem não tiver acesso? E quem não tiver recursos? Se hoje a falta de recursos é fator excludente como será num futuro onde todas nossas ações estarão bem mais dependentes da tecnologia? O que será invisível, a tecnologia ou a pessoa que não consegue acessá-la?
Vale muito o questionamento.
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sentidosdesaturno · 3 years
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Post 1 - Design de Sensações
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Olá a todos, meu nome é Cayo Saturno, sou aluno de design da PUC-RIO e utilizarei esse blog durante meus estudos na disciplina Design e expansão de sentidos.
No primeiro post do Blog vou escrever um pouco sobre a relação entre Design e os 5 sentidos. Inicialmente achei que seria simples afinal o design esta em tudo e em tudo usamos nossos sentidos, logo surge essa associação natural...porém a medida que colhia informações o assunto ficava cada vez mais denso a ponto de me fazer reavaliar a forma como via certos elementos do Design.  Durante esse estudo cheguei a uma palestra de Jinsop Lee que me chamou muito a atenção. Designer Industrial, professor e palestrante no Ted Talk Lee falava justamente dessa relação entre 5 sentidos e o design, e para construir seu raciocínio ele usou o sexo...Sim o sexo. A relação sexual. Questionando do por quê o sexo ser tão bom Lee afirma que durante as relações nós utilizamos os cinco sentidos, e todos eles são estimulados o que torna a experiência muito mais marcante. Em seguida Lee faz um paralelo com design citando um projeto dele de um relógio que poderia marcar a posição do sol, em comparação com o mesmo projeto de um amigo.
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Jimsop Lee durante sua conferência no Ted Talk
Reprodução (https://www.ted.com/)
O projeto de Lee marcava a posição do Sol a partir de um girassol, era muito interessante e tinha um aspecto visual muito bonito porém o do amigo ia além, marcava também pelo cheiro, basicamente era possível saber a posição do sol a partir de um determinado odor que era vinculado a uma certa posição, cada posição tinha um odor específico permitindo assim identificar um certo período a partir de um aroma. Quando Lee percebeu isso ele viu que era algo genial porque a interação ia além do visual, além da visão o olfato também era estimulado e isso tornava aquela experiência mais marcante.
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A esquerda o relógio de Lee, a direito o relógio de seu amigo
Após a palestra de Lee percebi que tinha uma visão limitada sobre essa relação design/sentidos que pode ser maior do que estamos acostumados, não precisa ser só sobre ergonomia, só sobre visual, pode ir muito além e isso abre um leque de possibilidades em qualquer projeto. Assim como Lee você consegue compreender isso quando entra em contato com algo que expande o que já nos acostumamos a experimentar, como por exemplo o recente Dualsense, o novo controle do Playstation 5 que explora o tato e audição de forma inovadora, explorando diferentes intensidades de toques mesclados com simulações sonoras desses mesmos toques, tornando a experiência muito mais imersiva. Olhando um pouco para trás temos o Nintendo Wii que foi um grande sucesso comercial superando concorrentes bem mais poderosos justamente por proporcionar uma experiência diferenciada da forma como se joga Vídeo Game, explorando seus sentidos como o tato e a visão de forma muito mais intensa que o comum. Podemos pensar também em como o Nintendo Switch produziu seus cartuchos propositalmente com um gosto desagradável, já que muitas crianças costumam por brinquedos na boca isso faria elas cuspirem os cartuchos imediatamente. São formas de explorar os sentidos, cada qual com sua particularidade, que fogem do habitual e que permitem soluções criativas e inovadoras.
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Acima informações sobre interações com diferentes sentidos do Nintendo Wii comparado a outros produtos similares.
Mas isso pode ir muito além. Mais do que tornar mais marcante, explorar diferentes sentidos permite tornar a experiência muito mais inclusiva, isso pensando em todas as áreas de atuações do Design. Podemos pensar por exemplo em Interfaces que possam funcionar de formas múltiplas, com função tátil, verbal e visual, que garante uma flexibilidade de interação com o mais variado tipo de pessoas em um uso equitativo. Essa flexibilidade já vem sendo explorada e já temos projetos sendo desenvolvidos nesse sentido como carros autônomos, sistemas operacionais com recursos de voz, IAs com processamento e análise de imagem, próteses, objetos ligados a aromas e todo tipo de tecnologia assistiva que podemos imaginar. Um dos exemplos mais interessantes é uma prótese criada pela universidade de Utah que possui capacidade de tato
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 Braço protético é capaz de proporcionar sensações ao paciente 
Há uma gama de possibilidades à serem vislumbradas, seja explorando o uso  de sentidos simultâneos ou mesmo concentrando em um sentido especifico, e o futuro nos permite vislumbrar concepções de design muito mais plurais e imersivas.
Links e Fontes:
https://www.ted.com/talks/jinsop_lee_design_for_all_5_senses?utm_campaign=tedspread&utm_medium=referral&utm_source=tedcomshare
(https://www.ted.com/)
https://www.uol.com.br/tilt/colunas/rico-malvar/2019/04/25/como-a-inteligencia-artificial-rompe-barreiras-para-pessoas-com-deficiencia.htm
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144383-cientistas-criam-protese-braco-tem-capacidade-tato.htm
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