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psycoland · 19 days
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Yahiko assentiu enquanto fechava os olhos por breve momento. Um artista e uma pintura, por mais que ela não seja uma obra sua, havia uma semelhança que o fazia compreendê-la e qualquer outra criatura dentro daquele mundo. A semelhança não estava nas características de seu estilo, mas sim a qual compartilhavam de um mesmo universo da imaginação dentro do que era considerado bizarro por muitos humanos. - “Talvez! Não sei afirmar ao certo.” - admitiu. - “Eu gosto de fazer algo para que cada pessoa que observe sinta uma sensação própria. Alguns podem sentir desconforto, outros uma curiosidade genuína. Eu gosto quanto a sensação é diversa.” - suspirou um pouco antes de prosseguir. - “Mas eu não giro tanto na questão primitiva, eu busco mais o medo humano que acho mais divertido e complexo. Os animais giram apenas dentro de um ciclo de presa e caçador.” - concluiu dando de ombros.  
Deu mais um conforto para sua ouvinte. - “Está tudo bem. O medo é natural e inevitável. Para te deixar mais tranquila, meus quadros procuram explorar o medo dentro de pesadelos. Entra em um ponto mais específico.” - sabia o quão complicado era conseguir explicar. - “Isso é verdade, eu sou estranho.” - afirmou entre risos. - “Quem é de nós seria normal, não é mesmo?” - não usou de forma ofensiva. - “Aproveitar? Já está sendo uma bela excursão. Tudo aqui tem sua beleza particular, é muito bom pode ter sido uma dessas pessoas que consegue entrar e explorar esse local.” - estava sendo bem sincero, suas feições entregavam o fascínio.  
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Olhou para a sua rosa novamente, ele realmente era única e estava orgulhoso disso. - “Todos nós temos um pouco de exclusividade. Por exemplo você, senhorita Hope.” - alisou uma das mechas de cabelo da garota. - “Nenhuma outra pintura vai ser igual a você, pode existir uma semelhança física, mas você tem o seu próprio motivo para ter sido criada.” 
Hope sem duvidas não tinha conhecimento vasto como trabalhava a mente de um pintor, mas conviver em meio de uma galeria representava o mundo e a alma de quem o criou – seja ele belo ou horrendo aos olhos de muitos, isso ela devia compreender. — ❝ O Senhor Yahiko deve fazer um trabalho único então, digo…! O medo é algo mais primitivo do ser humano não? Todos sentem medo, até animais, acho que a idéia de estar exposto a algo que deixa as pessoas vulneráveis não trás conforto. Corações são frágeis como uma rosa, mesmo que tenha seu esplendor ao máximo ainda são frágeis a coisas assim. ❞ Ela suavemente retirava rosa do bolso do seu vestido segurando nas mãos como se fosse o maior tesouro que possuía, o brilho sutil das pelas claras sempre lembravam a cor do cabelo dela. — ❝ As vezes as pessoas também não desejam encarar uma parte feia de si mesma, até mesmo eu tenho esses medos. ❞
⌈ S O L I T Á R I O ⌋ A ultima boneca Esquecida para sempre No coração de um P I N T O R
Os sentimentos de angustia desapareciam com o toque da mão do homem sobre a cabeça de Hope, se tivesse um irmão mais velho provavelmente aquela sensação de insegurança e incerteza seriam pintados por todo aquele sentimento que estava sentindo – conforto. — ❝Senhor Yahiko é realmente estranho. ❞ Hope dizia abrindo um sorriso genuíno aos lábios, ela não esperava que as pessoas compreende-se a existência dela ou das outras obras ali dentro da galeria, talvez no fundo o que mais compartilhávamos de medo era de sermos completamente esquecidos. — ❝Espero que então o Senhor aproveite das experiências da Galeria até o final, é difícil falar por todos, mas todos nós temos uma parte importante de Guartena dentro de nós, por isso conseguimos criar vida. Algo criado sem nenhum sentimento não pode criar vida aqui. É por isso que as vezes pessoas acidentalmente são puxadas para cá e conseguem perambular entre nós. ❞ Hope tocava com o dedo indicador de modo sutil a própria rosa enquanto olhava na direção dele e logo depois na direção da marionete. — ❝ Eu realmente acho incrível o que consegue fazer, mesmo que você seja algo parecido com nós ou um humano completo, o Senhor Yahiko é único. Assim como sua Rosa, ninguém mais vai ter uma igual ao Senhor, seu coração sua alma, sua vida são únicas. ❞
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psycoland · 19 days
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Michaell estava tão focado com os doces que caiam da sombra que a pergunta de Eros lhe pegou de surpresa. O próprio olhou suas vestes e riu, não entendendo o espanto alheio. - “Essa era a única fantasia de coelho que eu tinha, então coloquei ela mesmo...” - foi então que sua ficha caiu: o outro não sabia qual era um de seus trabalhos. - “Ah! O Grimorinho não te contou o meu trabalho? Sou garoto de programa!” - não tinha vergonha do que fazia, logo se expressava com certa naturalidade quando o assunto surgia. Até porque duvidava muito que o outro lhe julgaria por isso. 
Entretanto se acanhou um pouco com a reação do outro. Tendo um pequeno receio de quem talvez estivesse indo rápido demais... Não ligasse de fato para isso, só não queria sufocar ambos os irmãos com sua energia esmagadora. Mas se achava na obrigação de fazer o mínimo, já que havia sido recebido com tanto carinho logo no primeiro encontro. - “Eu não deveria? Vocês foram tão legais comigo, é o mínimo.” - e o mínimo dele era muito. Coçou a nuca, um tanto sem graça. - “Aprendi que a Páscoa é uma data para você compartilhar chocolate com quem gosta... E eu gostei de você.” - não ia comentar que não tinha muito amigos, isso era meio óbvio e deprimente.  
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Sorriu meio sem jeito. - “Posso ficar se não for incomodar e esperar o Grimorinho com você!” 
Eros respirou fundo mais uma vez, agora realmente focando no outro e...
"Que diabo de roupa é essa?" sim, só então que percebeu a roupa, olhou dos pés até a cabeça...mas nada mais foi dito. Não, até porque ficou primeiro confuso com o papo de ser a segunda pessoa a fazer ele sentir medo, que tipo de vida esse ser vivente viveu?
E depois, claro, ficou em choque com o abraço.
Foi um contato rápido, coisa que o loiro conseguia imaginar o motivo. Mas ainda assim, poucos tentavam lhe abraçar, só pelo gesto de carinho. Assim que Michaell se afastou, Eros apenas olhou meio atônito enquanto absorvia o que o outro falava, até ver os chocolates aparecendo.
"...meu Deus, você realmente vai além quando se importa. E como se importa rápido" nem precisa conferir aura, fio ou qualquer coisa que sempre confere, até porque só precisa pensar racionalmente. Quase deu um soco capaz de gelar muita gente, só a aura do soco já era algo de se estremecer...e mesmo assim esse cara ainda quer dar presente depois dessa experiência doida? Não deu outra, Eros acabou sorrindo, meio de surpresa, meio de estar contente mesmo "Feliz Páscoa. Quer ficar um pouco então? O Grim teve que resolver umas coisas, mas provavelmente vai demorar..."
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psycoland · 20 days
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Com um sorriso bem estampado, o ruivo seguiu o outro tranquilamente, andava como se estivesse em uma passarela. Seus olhos críticos miravam o espaço com cuidado, se atentando aos detalhes e toda a cordialidade do lugar. Era um ambiente fofo e bem agradável, não demorando em se soltar um pouco mais. Claro que toda a fama do seu companheiro não passou despercebida, erguendo a sobrancelha. - “Deve ser porque você é dado.” - olha quem estava dizendo. - “Mas são todos muito bem educados.” - afirmou medida que também os cumprimentou quando entrou. 
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 Se acomodou na frente do outro, ainda sorrindo. - “Pode ficar à vontade! Eu já sei o que vou pedir.” - já tinha o que desejava em mente, só estava consultando o cardápio para ter certeza de que poderia pedir. 
"Beleza, bora então" e foi guiando o ruivo até uma cafeteria bem bonitinha e aconchegante. Assim que foram entrando, alguns funcionários paravam para conversar brevemente com Karter, mas nada que fosse realmente atrapalhar... até chegarem a uma mesa e Karter confessar "Só vim aqui duas vezes, nem sei como o pessoal gosta assim de mim."
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"Eu vou pegar algo doce pra mim, acho."
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psycoland · 28 days
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Os olhos claros do menor observavam o único olho de seu ouvinte, entendendo pelo brilho como o mesmo se sentia e pelas coisas implícitas a qual estava passando. Michaell nunca iria se cansar dessa mania que Shin possuía de pensar em voz alta, sempre entregando o mais profundo caos que esse vampiro tinha. Era nesse ponto que as vezes ele se mostrava ser uma criatura bem sentimental, apesar das falas autoritárias e todo o contexto manipulador. - “Você pode continuar ouvindo... Se não sumir de novo, é claro.” - não poderia deixar de dar o mínimo de alfinetada, o sorriso maldoso sempre amostra.  
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Apesar da missão impossível e sabia bem disso, ficou bem animado com a possibilidade. - “Está falando sério? Quer dizer, eu sei que eu como mero humano não tenho nenhuma chance... Mas só pensar na ideia parece ser algo divertido.”- ainda estava aproveitado do contato físico prolongado. - “Eu já tinha me esquecido de como rico você e sua família são!” - era por isso que amava trabalhar para ele. - “Nossa, já está querendo me levar para um encontro.” - o tom de voz era sedutora e debochada. - “Quero sim! Não como nada desde o café da manhã... Dia corrido.” 
Shin levava em consideração o que queria, escutava o que bem entendia e falava o que desejava, costumava não levar a sério os sentimentos dos humanos, afinal, eram em sua grande maioria descartáveis. Poucas criaturas o faziam se sentir vivo, e no momento frágil em que se encontrava, era fato que o vampiro se agarraria nas pequenas oportunidades, e tentaria ao máximo não expressar o quanto aquilo realmente fazia falta no seu cotidiano. Não queria demonstrar para ninguém sua carência por relações interpessoais após meses intermináveis de isolamento.
Não confirmou com palavras o comentário do rapaz, o sorriso genuíno e a expressão branda já denunciavam tudo o que sentia. “Não sabe como é bom ouvir a sua voz de novo…” Murmurou. – “Se conseguisse dar um sumiço nele, eu te entregaria toda a minha fortuna.” – Brincou ao imaginar esse cenário impossível. – “Acho que seria capaz de comprar a Suíça inteira se quisesse.” – Não exagerou. – “Está com fome? Quer ir em algum pub?” – Ofereceu, sente que deve mimar o parceiro.
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psycoland · 1 month
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O ruivo invadiu o espaço sabendo dos riscos e perigos que correria, Grimory havia avisado o quão arisco o irmão mais novo era. Entretanto, Michaell não tinha uma coisa: noção. O grito fez o demônio ficar e alerta e já se preparar para o pior, o susto já lhe dizia que o outro havia sido pego bem de surpresa, logo vendo o punho fechado vindo em sua direção. Assim como sabia dos riscos, sabia das consequências e estava longe de lutar contra elas. Seus olhos se fecharam, apenas esperando que seu rosto sofresse o impacto do golpe, mas nada físico ocorreu, abrindo a visão novamente aos poucos, vendo a mão alheia ainda bem próxima de sua face, mas sem atingi-lo.  
Antes que pudesse suspirar aliviado, a aura magica lhe afetou, fazendo sentir um frio na espinha e uma sensação de medo que beirava ao surreal. Não era algo específico, mas era algo, não sabia explicar. Seu coração acelerou, as partes do corpo que estavam expostas da sombra estremeciam, sua vontade era de correr, porém o corpo não respondia completamente paralisado, suas írises fixas em Eros, como se ele fosse seu pior pesadelo. A única pessoa que lhe fez sentir-se assim foi o Leonard.  
Por sorte essa sensação não durou muito tempo e logo Michaell estava de volta e livre para agir. - “É eu sei... Me chamam muito disso por aí! Mas parabéns, você foi a segunda pessoa que conseguiu me fazer sentir medo, a primeira foi meu irmão.” - deu de ombros, logo descendo da sombra e ficando frente a frente com o ouvinte. - “Eu imaginei que ele não estaria, na verdade vim ver você!” - e sem qualquer outro aviso, avançou dando um abraço no outro. - “Feliz Páscoa! Eu trouxe presentes!” - não ficou muito no contato físico, não sabendo como Eros poderia reagir. - “Na verdade eu vim ver vocês dois, mas eu presumi que talvez só encontrasse apenas um. Eu queria agradecer a hospitalidade da última vez e... Trouxe muitos chocolates!” - ao terminar de falar a sombra em que estava se abriu e uma quantidade absurda de embrulhos começaram a cair de forma sutil e elegante, pousando delicadamente ao chão.  
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Eros estava bem tranquilo em casa, ainda que seu irmão não tinha dado notícias a algumas horas. Talvez algo tivesse acontecido, mas ainda não estava fora do normal, então por enquanto podia relaxar. Era páscoa, sim, mas quem ele queria visitar já havia visitado então por ora estava apenas descansando em casa depois de socializar.
Como imaginava que o irmão iria chegar com vontade de comer algo (não seria fome, seria pura gula mesmo), decidiu preparar algo para o momento. Talvez até comesse alguma coisinha junto, era um feriado interessante afinal...
Até ouvir um grito.
A voz era familiar, então sua guarda abaixou um pouco. Ainda assim, não via ninguém e nem ouviu exatamente passos, então ficou apenas esperando...até ouvir aquela voz de novo em cima dele.
O grito que o loiro deu devia ser surpreendente, sim, mas o soco que por muito pouco não atingiu Michaell, por meros milímetros por Eros perceber que não era um inimigo... ok, intenso. Ainda mais pela carga de poder emocional que Eros botou no soco, que com certeza só a aura já devia ter feito algo. Uma carga de medo, medo puro e irracional. Até os olhos do loiro estavam num tom azulado mais escuro, que lentamente se tornou o verde de sempre.
"...você é doido e burro de se aproximar de um antigo guerreiro totalmente traumatizado dessa forma" foi tudo o que a encarnação disse, respirando fundo até afastar o punho e abrir as mãos "Se veio ver o Grimory, ele não está em casa."
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psycoland · 1 month
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@house-of-tales
Michaell por mais que tivesse sua vida dupla e em uma delas suas mãos eram sujadas de sangue, ele sabia ser justo e grato, mesmo sendo um demônio. Afinal ele tinha sentimentos humanos e bem resolvidos. Após seu encontro com os irmãos Grimory e Eros, visitou o seu irmão, o que era raro, afinal o outro tinha dificuldades de entender que agora tinha um irmão que voltara dos mortos. Mas eles sempre foram a dubla de gêmeos perfeitos, então o contato sempre permaneceu, mas não tanto físico como antigamente. Leonard, além de assassino também, era confeiteiro, assim aproveitando para pedir presentes de Páscoa para presentear aqueles que foram tão amigáveis consigo, mesmo conhecendo-os em um dia.  
Havia contado toda a história para irmão, Leonard empolgado, fez vários ovos de chocolate e caixas de bombons, um trabalho que durou tempo suficiente para ele querer passar meses descansando. Tudo embrulhado perfeitamente e atendendo os pedidos de Michaell. O demônio também juntou alguns doces que havia ganhado de alguns clientes, ele não iria conseguir comer aquele tanto de chocolate, então resolveu juntar como um bônus para o presente. 
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Colocou tudo dentro da sombra e se ariscou a se teletransportar para a casa dos irmãos. Não tinha uma fantasia de coelho, mas se fantasiou de coelho da PlayBoy, o que na sua cabeça era a mesma coisa. Como tinha permissão para acessar a residência alvo, entrou pela sombra, surgindo no teto de cabeça para baixo, apenas do tronco para cima sendo exposto. - “Oh de casa!” - gritou ao invadir a sala, não encontrando ninguém, logo acessando outros cômodos atrás do outro ruivo ou do loiro. Encontrou o mais novo na cozinha, aparecendo bem acima dele. - “Oie! Seu irmão tá aqui também?" 
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psycoland · 1 month
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O ruivo apenas riu, passando seu braço por trás do pescoço alheio e apoiando nos ombros, puxando-o para um meio abraço, ainda ficando ao seu lado. - "Eu falei que não preciso dos nomes, nem quero, só a história já fez meu dia levemente melhor." - não estava exagerando, não vinha em uma maré de sorte com os clientes, não gostava tanto dos com idade bem avançada. Entretanto era os que mais lhe pagavem. - "Então tá bom, esfinge."
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Michaell não estava nem preocupado com o quanto gastaria na cafeteria, estava com fome mesmo. - "Ta bom. Pode me guiar, meu nobre cavalheiro."
"Primeiro, eu não espalhei a fofoca direito, você não sabe e nem precisa saber quem são os envolvidos. Segundo, eu sou um enigma!" olha a cara desse sem vergonha...claramente é tudo isso e ao mesmo tempo nem um pouco, só deixa o vento levar que é o que tem pra se fazer. De qualquer forma, apertou a mão alheia de um jeitinho bem tranquilo.
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"Beleza então, vem comigo que tem uma aqui perto que eu gostei na última vez que fui."
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psycoland · 1 month
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Michaell sorriu de forma alegre e simpática, afinal o ponto da brincadeira era algo que concordava. - "Você tem um ponto!" - admitiu. - "Nossa você é bem confuso! Primeiro não quer espalhar fofoca, mas espalha a fofoca. Depois não quer tomar café, agora quer tomar café. Eu sou uma piada para você?" - questionou em tom de brincadeira, ainda rindo. - "Sou daqui não! Na verdade eu sou um mestre em estar onde não fui chamado!"
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Estendeu a mão para cumprimentar o outro. - "Prazer, Karter!" - puxou o celular do bolso apenas para olhar a hora, mas já sabendo que estava livre. - "Estou sim, pode escolher uma cafeteria que você goste, eu pago!" - esta convencido disso. - "Afinal, sou um homem de palavra!" - franziu o cenho com aquela última informação. - "Ora ora, docinho, tudo em mim é um bônus, inclusive ser fofoqueiro... Aliás, não sou fofoqueiro, apenas coletor de informações."
"Ah, um pouco de brincadeira faz bem pra vida! Mas ó, eu topava um café viu" ao menos é o que Karter faz quanto a própria vida. Sempre brincando, sempre dando um jeito de se divertir "É sim, é coisa meio mágica! Tu não deve ser daqui perto, pra não estar acostumado com isso..."
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"Opa, prazer! Meu nome é Karter" engraçado que só se apresentaram depois da fofoca, normalmente Karter não é assim mas por algum motivo saiu desse jeito o momento "Na moral, ce tá livre? To mesmo a fim de ir pra um café agora, e tu parece ser boa companhia apesar de ser fofoqueiro. Ou vai ver o fofoqueiro é um bônus."
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psycoland · 2 months
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O artista não se importava de ser observado, ou pouco ligava para espaço pessoal enquanto criava. Não era qualquer pintor, ele era uma estrela. Sua existência girava em torno de um palco, ele era o maestro e a marionete, hipnotizando e entretendo seu público, até que os alvos o alimentassem com seus medos e traumas. - “Eu nasci para criar, apesar que nem todos podem apreciar e elogiar minha arte. Ela é... diferente, eu compreendo isso. Não são todos que tem bons olhos para o medo e desconforto.” - desconforto: era isso que seus desenhos traziam. Um embrulhar no estômago, uma noite mal dormida. A pergunta veio no momento certo, fazendo Yahiko sorrir enquanto observava a boneca se movimentar. - “Eu me expresso através do medo.” - não tinha filtro em sua voz. - “Eu gosto muito desse gênero e acho poética a forma versátil a qual ele pode ter.” - ainda não era o momento para se revelar com uma personificação do pesadelo. 
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Observou atentamente as ações da menina perante sua pequena e precoce criação. Piscou algumas vezes, achando cômica aquela admiração. - “Imaginei que realmente fosse diferente, afinal o Guertena e eu somos pintores com propostas completamente diferentes. E acredito que em pensamentos também.” - suspirou enquanto pensava sobre, fechando os olhos sutilmente. - “Medo? Imagine, Hope. Eu entendo o medo e suas inúmeras formas.” - se aproximou dela tranquilamente, como um irmão mais velho que conforta o menor quando está assustado. - “Nenhum de vocês me assusta ou me faz querer correr, pelo contrário, eu quero entendê-los.” - não estava mentindo, esse era seu propósito. Não pode deixar de dar um gargalhada. - “Eu sou bizarro, eu sei, não levo isso como uma ofensa.” - deu de ombros. - “Eu não acho nenhum de vocês aberrações ou algo do tipo. Na verdade, você e eu não somos tão diferentes assim.”  
Hope se sentava sobre o chão abraçando as pernas enquanto esperava a obra de Yahiko, os olhos curiosos acompanhavam o movimento de suas mãos a distancia de ambos que ela ainda mantinha era para que este pudesse se sentir a vontade para poder criar sem alguém observá-lo a todo momento, ela se sentia sem graça de se sentir observada quando fazia os rabiscos falhos dela talvez não fosse o mesmo com o homem em sua frente, mas a própria sensação que sentia fazia Hope se sentir automaticamente consciente de suas próprias ações. — ❝Eu admiro muito quem consegue criar coisas assim, seja pintura até a uma boneca. É admirável a criatividade e poder de querer se expressar os humanos a maioria das vezes a diferentes formas que cada um deles possuem de se expressas, por palavras, gestos, por objetos ou algo metafórico. E você Senhor Yahiko, tem algum modo que goste mais que as pessoas se expressem com você? Pintores normalmente tem forma única de expressar em seus trabalhos, creio que não deva ser muito diferente com você. ❞Ao menos Hope pensava que era daquela forma, ela não tinha muitos exemplos em sua vida por não ter conhecido muitas pessoas, mas era o que Guartena deixou ali que a fazia se sentir e pensar daquela forma.
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Os olhos de Hope genuinamente expressavam um brilho ao ver a criação do homem, como uma criança seu corpo se aproximava de forma cuidadosa e com o dedo indicador ela tentava fazer um leve carinho na marionete. — ❝ É uma sensação diferente ver criar forma desse jeito na minha frente, o Senhor Yahiko é mesmo muito habilidoso. ❞ A expressão de curiosidade de Hope mostrava até certa inocência em suas palavras. — ❝Parece estar acostumado com esse tipo de bem… nós, coisas como nós por ai. Você raramente parece surpreso e mais instigado cada vez que eu lhe apresento as coisas desse lado, você não tem medo? Disso, de suas criações se voltarem contra você, talvez do que as pessoas achem. ❞ Hope então repousava a mão sobre o rosto enquanto murmurava para si com a expressão pensativa. — ❝Senhor Yahiko é uma pessoa bem peculiar mesmo. ❞ Logo após as palavras as mãos se levantavam de forma defensiva as balançando de forma negativa. — ❝N-não digo isso de uma forma negativa! É admirável até, conhecer alguém assim. Não imaginava que fora daqui ia existir alguém tão aberto a ter experiências como está aqui e parecer tão natural ao seu redor. ❞
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psycoland · 2 months
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Apesar de toda postura corajosa, porque sempre foi um tremendo cara-de-pau, seu coração estava muito acelerado. Devido à demora alheia em responder e a ansiedade de saber se seria positiva ou negativa. Não tinha muitas esperanças, mas achava o outro muito bonito, e seu interesse nele era claro. Logo a resposta veio, e mesmo não sendo o que queria, não era o primeiro fora que recebia na vida. - “Credo! Só um não já bastava, precisa vir acompanhado da humilhação?” - riu, não muito alegre, mas não estava chateado... apenas com certo desapontamento. 
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Se afastou novamente. - “Não custava nada tentar, já que você me assegurou que não ia me bat-” - antes de terminar a frase, mirou os olhos na direção dos braços alheios, lembrando de ter visto o mesmo na academia. - “O-okay, você já me deu um fora, não posso ficar com esses pensamentos agora.” - disse mais para si, desviando o rosto corado. - “Mas você não explodiu de raiva ou gritou comigo, já é um ponto positivo para mim!” 
Observou a aproximação dele com um predador analisando sua vitima, olhos fixos nos dos alheios. Sua postura, como de praxe, intimidadora. O loiro demorou propositalmente para responder ao outro, gostava de mexer com as emoções até os nervos da pele.
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" Hmmmmmm.... Não. Definitivamente não. Nunca, jamais, prefiro morrer. " seu tom é de repulsa mas seu corpo está pensando diferente do seu cérebro agora, demonstrando um leve desconforto na suas partes baixas. " Eu disse que você podia perguntar, não que eu iria aceitar. " deu de ombros.
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psycoland · 2 months
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Cruzou os braços. - “Se não ligava, por que fez todo um showzinho?” - seu tom não era bravo, mas sim brincalhão. - “Mas você parece um cara legal, eu ainda te pagaria um café!” - admitiu com um sorriso simpático. Logo sua expressão de contente, passou para espanto. - “Espera aí! É uma pessoa velha com aparência de nova?!” - não era porque ele tinha um contato com o mundo mágico que acharia aquilo normal, afinal ele era apenas um humano. - “Bizarro!” 
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Mas como sempre, deu de ombros. Michaell não era muito de opinar a vida alheia, gostava apenas de saber por interesse próprio mesmo. - “Não precisa! Como disse, só gosto de saber para ter um pouco de emoção no meu dia a dia... Aliás, me chamo Michaell!” - só agora havia se tocado que não tinha se apresentado. Geralmente mentia seu nome, mas o outro não apresentava maldade ou alguém que estava atrás da recompensa que sua cabeça valia.  
Não deu outra, Karter caiu na gargalhada.
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"Mano, se eu te falei assim é porque não ligo pra cobrança não!" ai, que coisa mais besta, mas realmente divertiu ele "Mas a moça não parece ter quinhentos, parece ser da idade dele...ao menos é o que ouvi falar, nunca vi ela não. Ainda assim, ó, coitado precisa se preservar então eu é que não vou falar quem é."
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psycoland · 2 months
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Piscou algumas vezes, incrédulo como aquela frase foi dita de forma tão segura e sem nenhuma explosão. O bruxo jamais esperaria por isso, tanto que lhe deu um pingo de coragem.
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Dessa vez sem medo algo, se aproximou de Bakugou, ficando frente a frente, arrumando os fios roxos. Olhou para cima, devido a diferença de altura. Agora com a certeza que pelo menos ficaria com todos os dentes, questionou. - "Eai, você me beijaria?"
O outro parecia morrer de medo dele - e com razão - então, por quê diabos ele insiste em ficar perto de Bakugou? Talvez ele só seja mais um doido varrido. Acha que tem um imã para gente que não bate bem da cabeça, já que ele também não bate.
Ergueu as sobrancelhas com a informação.
" Você pode perguntar sem se preocupar em levar um murro nos dentes. "
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psycoland · 2 months
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Deu de ombros inicialmente, não é como se fosse se esforçar para entender o outro. Mas logo deu uma passo para trás ao ver que ele havia se irritado ainda mais.
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O retorno da pergunta o fez corar sutilmente, dando uma pequena travada. - "B-bem... Sim! Quero dizer, não! Na verdade você faz completamente o tipo de quem eu chegaria em uma balada, mas com esse seu temperamento eu tenho medo de chegar para pedir um beijo e sair sem um dos dentes."
" E não é pra entender. "
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Foi pego de surpresa pela pergunta, quase se engasgando com a própria saliva. Hétero? Seu primeiro pensando associado foi a Deku o que deixou ele mais bravo para esconder a vergonha que queimaram suas bochechas. " Por quê o interesse? Você quer me beijar por acaso? "
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psycoland · 2 months
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Ergueu a sobrancelha esquerda, deixando a outra completamente imóvel. - "Me elogiar depois de me dar os foras não torna a situração menos pior. Apesar que eu sei que sou lindo."
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Entretanto logo veio a tão desejada informação. Confessava que se não tivesse tido contato anteriormente com seres mágicos, acharia aquilo um conto de fadas. - "Quinhentos anos? Eu acho ruim quando me aparece clientes com mais de sessenta anos... mas quem sou eu para julgar né?" - disse entre risos. - "Mas quem quer consegue, só precisa de jeitinho e lábia." - não parecia, mas, quando queria, aquele ruivo era o próprio cupido. - "Agradeço pela informação e como recusou o café, não vou pagar nada!"
"Ah, deixa disso, vai. Gente bonita supera fácil" é o lema dele, pelo menos.
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"Tá bom, tá bom...só vou dizer então que tão fofocando a vida amorosa alheia porque uma pessoa tá a fim de outra que tem quinhentos anos, sem exagero, e pelo o que entendi, essa pessoa que tá a fim não tá lidando bem. É isso. Mas to torcendo pelo romance, vou mentir não" tá sempre do lado de quem tem que provar que consegue sim as coisas, nem pensa duas vezes.
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psycoland · 2 months
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@9741ko ( Continuiação )
O garoto suspirou enquanto cruzava os braços. - "Cara! Eu estou literalmente te chamando de gostoso e você está irritado! Eu não te entendo!"
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Se aproximou de forma lenta. - "Você é hétero? É isso? Era só ter avisado antes... Precisa explodir não, estou bem quieto dessa vez."
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psycoland · 2 months
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Michaell cessou a caminhada, parando lado a lado de seu ouvinte. Apoiou a testa no ombro alvo de forma dramática e suspirou. - “Tomei três foras em menos de dois minutos! Com certeza não estou na minha época de ouro.” - estava brincando, mas seu tom de voz era bem convincente, um verdadeiro ator.  
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Não tardou em tal posição, levantou o rosto e tornou a rodear o outro. - “Drama Adolescente? Meh!” - mas logo sua empolgação se fez presente mais uma vez. - “Mas aí que está, meu caro amigo que não é meu amigo, os detalhes meio doidos que são a cereja do bolo.” - a gesticulação exagerada típica daquele ruivo. - “Por entretenimento! Minha vida é um pouco monótona, uma fofoca aleatória faz muito bem! Não preciso conhecer os envolvidos, apenas saber a história já basta.” 
Karter ouviu aquele papo meio doido, olhou mesmo o outro lhe rodeando...e acabou rindo.
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"Cara, isso sim que é determinação pra fofoca, viu! Mas é só drama adolescente, não tem nada de extraordinário nisso...tirando uns detalhes meio doidos. Mas pra que quer saber tanto?"
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psycoland · 2 months
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@9741ko: socou o coração para um starter. ( sorteado: Hazel x Tyller )
Aliviado porque o período de lua cheia havia passado, acalmando completamente seus hormônios. Aproveitava os fins de tarde em pistas de skate, logo após as aulas cansativas da faculdade. Estava aproveitando agora, sentindo o vento no rosto e empurrar levemente seu boné para trás, segurando=o quando necessário. 
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Foi em uma dessas brincadeiras que escorregou e o skate escapou em disparada. - “Ei! Cuidado!” - gritou para a garota que estava no caminho, se levantando o mais rápido que podia e correndo em direção ao skate.  
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