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AISTHESIS
Estética por alunos de Publicidade e Propaganda da ESPM
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ETERNITY SERVED COLD
mchelectrical1
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4--b
i don't care if it's cringe i like it.
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A vida é uma ilusão de ótica,
onde cada um
enxerga por um angulo.
Porém,
Se afastar um pouco
– o olhar –
ou chegar mais perto
Poderá obter uma outra visão!
São ilusões
que se misturam e enganam,
distorcendo
verdades escondidas.
Muitas vezes, fazendo-nos
acreditar
naquilo que não existe.
Marli Savelli
https://www.google.com.br/amp/s/mscamp.wordpress.com/2013/12/27/7217/amp/
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"Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental", disse Vinícius de Moraes.
Afinal quem é que impõem os padrões e conceitos do que é feio ou não? Por que tanto escondermos a verdadeira beleza que há em nós? Ausência da beleza é um dos pontos que mais tocamos no nosso trabalho, para onde foi parar a beleza natural de cada pessoa?
O motivo disso tudo é o nosso ambiente existencial, a cultura de uma beleza perfeita, mais conhecido como o corpo ideal, o nível de cobrança para alcançar a felicidade ILUSÓRIA, que de tal modo é inalcançável, ninguém é mais satisfeito com aquilo que tem e pelo o que é.
A identidade é alcançada através do desejo e satisfação de adquirir algo, tanto como mercadoria ou para o seu bem-estar. A sociedade de hoje apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do indivíduo, distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo.
A felicidade transformou-se em imperativo de euforia, criando vergonha ou mal-estar naqueles que dela se sentem excluídos.
O que era belo ontem, hoje pode não se encaixar nos padrões.
O corpo da mulher ao longo dos séculos: No egito antigo, como por exemplo o corpo ideal: o rosto duas faces são iguais, cintura alta, ombros estreitos e corpo pequeno, na grécia antiga: o que figurava nessa época eram os corpos cheinhos com pele clara e na renascênça iatliana: as moças mais gordinhas eram idolatradas e os seios fartos e barriguinha eram sexy….
Já a beleza pós-modernidade de 2000 até hoje:
O corpo ideal hoje em dia, o que conta é um corpo "saudável", barriga reta e bumbum grande. Um corpo difícil de conseguir mas que, graças à intervenção cirúrgica, muitas mulheres entram no padrão.
O ser “ saudável” hoje é diferente de ser saudável a tempos atrás, nos dias de hoje, passar fome, sofrer por anorexia, ter problemas graves com o corpo, fazer tratamentos estéticos, é o jeito de ser saudável atualmente.
Mas o que realmente importa é ter aceitação e autoestima consigo mesma, aceitar o seu corpo do jeito que ele é, é a melhor forma de ser saudável, sem modificações, sem tratamentos exagerados para mudanças brutas, e viver de um jeito leve e principalmente se amar.
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"O limite entre a saúde e a estética"
Muitas pessoas costumam justificar procedimentos estéticos como procedimentos necessários e que envolvem fins médicos, mas qual é o limite? Até onde achamos que é saúde e até onde vai a estética?
Quando pensamos em tratamentos médicos ou procedimentos estéticos pensamos em algo extremo e dificilmente concordamos que fazemos parte de um desses dois grupos. Entretanto se pararmos para pensar em tudo que utilizamos, um simples medicamento para acelerar o metabolismo, ou dar mais energia, é para saúde? Ou estética?
Se formos analisar a origem pode ser considerado saúde, mas qual a intenção da perda de gordura? Para ficar mais bonito(a)? Pois bem, portanto se trata de um fim estético.
É importante que reflitemos a respeito disso, pois a partir do momento em que pensamos sobre isso conseguimos achar um equilíbrio em nossas vidas e não inverter os valores e intenções entre si, existe sim um limite entre o que é saude e o que é estética e mais que isso, o ponto em que qualquer um desses pode ser prejudicial a nossa saúde.
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Pessoas que não são capazes de enxergar o próprio corpo da forma adequada/realista, criam uma visão irrealista do corpo, assim caindo na busca incessante por mudanças, onde não enxergam os limites da estética e saúde.
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Video
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Modelo Ashley Graham discursando sobre seu processo de aceitação em relação ao seu corpo.
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“Eu pinto a carne pois sou humana”, diz Saville. “Se você trabalha com tinta óleo, como eu, acontece naturalmente. O corpo é a coisa mais linda para se pintar”. Ligada ao grupo conhecido como Young British Artists, de nomes como Sarah Lucas e Damien Hirst, que surgiu com força na cena britânica dos anos 1990, seu olhar sobre o corpo humano, sempre retratado em desproporções e deformações de imensa força simbólica, faz com que Saville seja colocada na tradição de pintores como Lucian Freud.
https://www.hypeness.com.br/2018/10/conheca-jenny-saville-a-nova-artista-mulher-mais-cara-do-mundo/
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PLUS SIZE?
A história do segmento plus size floresceu junto com os padrões de beleza e esse termo” foi utilizado pela primeira vez em 1920 pela marca norte-americana Lane Bryant, que foi fundada em 1904, com o objetivo inicial de suprir as necessidades de gestantes. Mas é preciso incluir e não criar um padrão “plus size”, para que se identifiquem numa moda que deveria ser acolhedora. Vivemos em uma sociedade de idolatria pela aparência, em tempos que somos classificados pelo tamanho de roupa que vestimos e isso tem uma importância bem maior em nossas vidas do que deveria. A indústria da moda demostra isso a partir de marcas que limitam a numeração das vestimentas impedindo que a população gorda se sinta incluída.
O termo plus sizeé muito delicado, pois quem usa acima do 44 já e considerada “plus”, mesmo que o tamanho médio da população seja entre 38 e 40 e quando classificamos alguém utilizando esse termo fazemos com que acreditem que os seus corpos são maiores do que deveriam e que isso não é normal. Categorizar pessoas com base na sua imagem corporal é extremante prejudicial.
As mulheres que hoje são consideradas plus sizejá foram o ideal de corpo em diversos períodos da história, tendo como exemplo a Pré História, os corpos volumosos, com seios e quadris grandes eram símbolo de fertilidade e por isso, os mais desejados. Ou como no Período Renascentista, em que um corpo gordo era sinal de uma vida rica e abundante. Um dos quadros mais importantes da época, O Nascimento de Vênus (1485), de Botticelli, representa essa mulher curvilínea, mostrando os padrões de beleza da época.
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Photo
Frida Kahlo's 1943 oil-on-metal Roots((Sotheby's file photo))
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