Última vez
Será a última vez. Foram essas palavras proferidas por nós dois antes de nos beijarmos. Toda vez é assim, sempre falamos a mesma coisa, mas o ciclo se repete, porém sempre que nos encontramos a vontade fala mais alto, o corpo já conhece a nossa forma de usar ele. Me perco sempre que você chega perto de mim, olha para mim com fome e me deixo levar por essa loucura. Já nos machucamos tanto, colocamos os nossos corações em jogos diversas vezes e sempre um de nós acaba saindo ferido e adivinha quem? mas esse pensamento some sempre que estamos no mesmo lugar, no mesmo quarto e querendo a mesma coisa, se perder um no outro sem pensar nas consequências. A dor é grande quando o amanhecer começa a surgir e vejo você sair da cama silenciosamente para não me acordar e sem me dizer "até logo ou bom dia", mas você foge, veste as roupas e calça os sapatos e simplesmente saí, nos acomodamos com essa situação, mas quando ouço a porta se fechar é nessa hora que choro e meu coração se parte mais uma vez, sempre ando cometendo os mesmos erros, talvez meu coração comece a trabalhar para fazermos o mesmo, se retirar e deixar você para trás e quando acontecer novamente haverá apenas uma última vez da minha parte e uma despedida silenciosamente entre nós e dessa vez que irá bater à porta não será você, será eu e o meu coração.
Elle Alber
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Well, I wanna see your madness. I can't really love you if I don't know every aspect of you.
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— Meu coração e outros buracos negros - Jasmine Warga
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Full Plankton Moon over Maldives l Petr Horálek via NASA APOD
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Luo Li Rong
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Luo Li Rong
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Gonzo
Cada ano que passa eu cresço menos
Quem me dera ter os olhos de quem me habitou
Para conhecer os meus encantos que perco de vista
E não consentir quando penso em mim como sinônimo do desperdício
Sofre e se arrebata para azar da torcida
Cada prosperidade é uma estrela improdutiva
Perdendo o brilho pouco a pouco
Até, enfim obliterar-se
Legitimamente feixes de luz
Atravessam a habilidade motora
A fissura cospe as iscas que vão atrair
As sobras de botos na virada da maré
Pintam tangos nos muros com unhas
Arrastam pelos calcanhares uma paz cimentada
Dissecada, exposta e cristalizada outra vez
Para alimentar o fascínio infundável das intimidades
Queria ter poemas escorrendo da boca
Mas eu nunca consigo decorar nada
Meu infortúnio é toda vez beijar azóis
E ser atraído para uma rinha de desocupados
Mãos de fruto agridoce colhidas
Antes desmembramento, hoje cassino
Verões afrodisíacos escapam do subtexto
Negar cigarras escondidas no antebraço
A flecha envelhecida, a tal ternura do sermão
Nunca veio afagar-nos com seu tato impeduoso
Moscas esculpem os caninos dessas bestas
Para ensina-las que toda ameaça é arma eficaz
Mastigar e desidratar bisturis
Amanhã mantenha burocracia instável
Pois eu venho de visita e espero histórias
Para preterir ao encontrar um idioma em lamentos...
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“April is the cruelest month, breeding lilacs out of the dead land, mixing memory and desire, stirring dull roots with spring rain.”
— T.S. Eliot, The Waste Land
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No coração de quem nunca foi genuinamente amado, reside uma melancolia que grita silenciosamente, um eco doloroso das conexões perdidas e das promessas não cumpridas. Enredado em espinhos de desconfiança, hesita em abrir-se para a possibilidade de ser verdadeiramente amado. Cada gesto de bondade é recebido com cautela, cada palavra de afeto é filtrada através das lentes embaçadas da descrença.
Para essa alma solitária, a harmonia é uma miragem distante, um oásis inalcançável perdido nos desertos da desilusão. Sempre busca por perfeição incessantemente, pois nunca conheceu a beleza na imperfeição, nunca aprendeu a dançar ao ritmo das falhas e dos tropeços que tecem a tapeçaria da vida. A chateação, para ela, é uma cicatriz na alma, uma ferida aberta que nunca cicatriza completamente. Ela acredita que a tristeza não é apenas uma visita passageira, mas sim uma companheira constante, uma sombra que a segue onde quer que vá.
Caminha assim, então, pelas vias tortuosas da existência, carregando o peso de suas próprias mágoas e desilusões. Seus passos são hesitantes, seus olhos cansados refletem a tristeza de uma vida desperdiçada em busca de algo que sempre parece escapar por entre seus dedos. E mesmo ao encontrar, não hesita em afastar de qualquer jeito, porque o amor genuíno pra quem não está acostumado, parece errado. Porque ela está tão acostumada com desprezo, que não consegue apreciar os elogios e os carinhos, tem medo de que vá embora, não tendo percebido que desde então não tem estado sozinho
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Há muita intensidade
envolvida naquilo
que nem demonstramos
e reprimimos em nome
da cautela.
Maxwell Santos
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o peixe morre pela boca
Nada paga o alívio que é acordar e estar em paz, saber que sempre fui íntegra e ter a consciência tranquila. De saber que o uso da minha culpa contra mim era uma tentativa de esconder a sua própria, quem sabe até vergonha por não ter palavra, nada me alivia mais do que saber que a minha continua intacta. Ter a certeza que as desculpas e os julgamentos eram um mero reflexo de você, que eu estava sendo medida pela sua régua, suas atitudes contraditórias, o que você fez, não o que eu fiz ou viria a fazer. Engraçado é lembrar que meses atrás tentaram me alertar, cantaram essa bola, mas eu dei benefício da dúvida: "Vergonha do que? Sempre foi íntegro, homem de palavra, nada aconteceu." A bondade do meu coração é muito grande e não se corrompeu. Engraçado ver agora, que não tinha nada de diferente, ou tinha, até não ter mais, se transformou, se igualando a toda aquela gente. Mais do mesmo, nada novo sob o sol, como diz o ditado "o peixe morre pela boca", se perdeu no próprio personagem, mordeu a isca do próprio anzol.
interpretame.
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É "engraçado" olhar pra trás
E ver o quanto a ansiedade rouba da gente
Em nenhum momento nos últimos meses
Achei que estaria vivendo o momento presente
A paciência é uma virtude
E eu sempre soube que a passuía
Mas as circunstâncias não me permitiram escapar
Sabia que a TAG em mim residia
Foram meses de "luta"
Um pequeno passo por dia
Foi quando percebi que
A luz no fim do túnel me sorria
É "engraçado" olhar pra trás
E ver que nada perdi
Saber que meu caminho
É só meu pra seguir
Ser paciente e confiar
Foi minha maior lição
Saber que na hora certa tudo se ajeita
Que esperar nunca será em vão.
interpretame.
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sobre mudanças
A mudança é uma constante na vida, uma força dinâmica que nos molda e nos impulsiona a evoluir. Se parar pra pensar já não é o mesmo de ontem, alguma coisa está diferente aí. Embora possa ser assustadora e desafiadora, a mudança também traz oportunidades de crescimento e renovação. É através da mudança que aprendemos valiosas lições, nos adaptamos a novas circunstâncias e descobrimos novos aspectos de nós mesmos. Às vezes, a mudança é deliberada e planejada, outras vezes é imposta pelo curso natural da vida. Em qualquer caso, a chave para navegar com sucesso pelas mudanças é manter uma mente aberta, uma atitude positiva e uma disposição para aprender e crescer com as experiências que elas trazem consigo. É sua melhor escolha quando há insatisfação, não dá pra esperar resultados diferentes e uma vida diferente sem sair do lugar, fazendo as mesmas coisas, as vezes vezes é necessário arriscar.
interpretame.
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Descobrir quem somos e abraçar nossa essência é como despirmo-nos de pesos invisíveis, que nos permite sentir a leveza da autenticidade. Quando compreendemos nossas paixões, valores e limitações, podemos navegar pela vida com mais confiança e serenidade. A leveza de saber quem somos reside na liberdade de viver de acordo com nossos princípios, sem a necessidade de nos compararmos com os outros ou de nos moldarmos para atender às expectativas alheias. A autodescoberta e a aceitação é o que nos permite florescer em nossa plenitude e encontrar alegria genuína em cada momento.
interpretame.
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