Tumgik
pr-jongin-blog · 5 years
Text
Tumblr media
Em minha defesa, eu sei que pareço um desvairado, mas trabalho com crianças... Então me dê um desconto, huh? Só estou com a cara toda pintada porque queria deixá-las felizes.
6 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
Os sentimentos ruins não eram algo novo para Jongin — estes o acompanhavam desde que era apenas um garoto frágil, de ossos sobressalentes e olhares vazios. Talvez eles fossem a única coisa que permanecera consigo durante os anos: a depressão parecia não abandoná-lo (ao contrário de todos os outros), apesar de muito esforço. Seus sorrisos de pouco valiam, quando sentia em sua alma tal pesar. Era um mero impostor, sempre vendendo a si mesmo com o mérito da felicidade (falsa) que segurava com firmeza entre seus dedos longos e esquálidos. Não começara a prostituir-se ao postar vídeos íntimos na internet, nem muito menos quando começara a trabalhar na boate, atraindo trabalhadores exaustos com a perspectiva de uma noite nas mãos da diversão inconsequente. Não. Desde cedo, sobreviveu por prostituir-se: suas palavras, sua aparência, seus pedidos por atenção. Tinha de valer alguma coisa para que não passasse fome, apesar de não ser mais do que um pecado tolo desde seu nascimento. Sua alma, àquela altura, deveria ser mera casca (se é que ainda existia) — cada vez mais vazia. Aquele era o destino a qual estava fadado? A pergunta parecia dormir sobre sua mente todos os dias, incomodando-o com seu peso, enfraquecendo-o.
Deitado na cama em que dividia com Haebi, suas orbes negras vagavam pelo cômodo. Não merecia nada daquilo. Um teto, uma casa confortável, uma companhia, um futuro. Era indigno, uma pequena e desprezível existência. Suava frio, a gripe que havia lhe acometido apenas tornando possível para si revirar-se sobre os lençóis, pensando e pensando — era a escuridão que lhe perseguia, sufocando-o entre suas infinitas paredes, forçando-o a amargar. Pegava-se delirando sobre fugir, mesmo que tal alternativa pouco tivesse feito para si até então. Continuava indigno, impuro. Continuava sendo um fardo, sem qualquer talento ou forma de compensar por sua própria vida — exceto, é claro, seu corpo, seu sexo. Até mesmo para isso, começava a ver-se como imprestável (não quero mais fazê-lo, reforçava toda noite, ao pisar na boate, ao ver sua conta não atualizada há semanas). Nunca seria nada além daquela criança estúpida, abandonada à própria sorte, e entregue às dores de crescimento cedo demais. 
O que esperava, afinal?, perguntou-se, voz rouca ao rir soprado. Sozinho. Sempre estaria sozinho — o padrão continuava o mesmo, um a qual estava muito acostumado. Era um ótimo entretenimento, afinal. Sobrevivera apenas para ser desprezado, humilhado, descartado. E nunca aprendia. Como um cachorro abandonado, seguia de pessoa para pessoa, esperando encontrar ali sua salvação. Ria de si mesmo, as lágrimas antes presentes tendo secado. Quantos amigos realmente tinha? Apenas o nome de Haebi aparecia em sua mente, e esta era a única resposta que possuía para tal pergunta. Ninguém estava ali agora. Ninguém nunca estava ali, quando já não podia mais oferecer o invólucro delicado de belas palavras e dóceis sorrisos. Antes do maior sair para trabalhar naquela manhã, imerso num estupor provocado pelos remédios, lembrou-se de tê-lo segurado pelo pulso e quase lhe fazer uma prece (quem era deus, este que havia lhe jogado para os lobos, perto de Haebi, afinal?). Não me deixa ficar perto de mais ninguém. Eram palavras quase infantis; uma promessa impossível de ser cumprida. 
O calor da febre que lhe subia pelo corpo, banhando sua pele pálida em suor, fazia-o pensar em loucuras. Queria jogar-se no mar. Queria não estar ali quando Haebi voltasse do trabalho. Queria desaparecer. Ninguém sentiria muita falta, não? Antes de fechar os olhos para mais uma de suas sonecas conturbadas, desejou ter nascido como outra pessoa — quem sabe, teria algum talento. Um caminho, talvez. Qualquer coisa a qual se agarrar — coisas que não fossem migalhas; coisas além do esquecimento. Byun Jongin nunca seria muito mais do que um brinquedo velho, apagado em alguma memória empoeirada. O suficiente por curtas semanas, talvez até meses, dependendo do cliente. Mas não estava destinado a ser duradouro. 
Assim que conseguiu o feito de levantar-se da cama sem ajuda, procurou o dono da boate com uma carta de rescisão em mãos — nenhum sorriso a ser visto, mechas cortas de mal jeito cobertas pelo capuz de uma jaqueta que havia roubado de Haebi.
3 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
billy·.
18 de dezembro; 13:51h. 
O cansaço de suas pernas, o suor que percorria sua face, a respiração ainda ofegante… nada disso foi suficiente para que o contato com o mais novo se adiasse em alguns poucos minutos ou segundos, pois a sede em vê-lo era imensa demais para deixar para depois. Durante os dias em que foi deixado sozinho no apartamento, uma aflição proliferava em si como um câncer e desativava cada pingo de felicidade que possuía enquanto sua mente teorizava e previa os piores sentimentos em que o amigo deveria nutrir por si; tentava se manter forte, não derramando uma lágrima sequer até o quinto dia afastado do outro chegar como a confirmação de seus pesadelos: Jongin o odiava e havia encontrado outra pessoa. Haebi não tinha fé alguma de que o “correio das flores” iria servir de alguma ajuda, já que não sabia o que falar e acreditava não ter estômago para encontrá-lo… não queria ver com os próprios olhos a barreira murada entre ambos. Entretanto, todas as suas preocupações (ou melhor, grande parte) dissiparam com a breve troca de mensagens esclarecedoras e estar tão próximo do mais baixo novamente enchia seu interior de um calor que, durante aquela semana, acreditou que nunca sentiria novamente; substituindo a tristeza por algo mais acolhedor, lágrimas escapavam de seus olhos como se seu organismo expulsasse tal sentimento negativo de maneira mais concreta, soluços irrompendo de sua garganta. Envolvendo-o num abraço que se apertava a cada desculpa proferida pelo Nini, Billy concentrava-se no mix de sensações que o mais novo lhe proporcionava: sentia saudades de seu perfume, de seu calor, de sua voz… dele. Afastando seu rosto curtamente, interrompeu o abraço sem descolar seus corpos para que fosse capaz de enxugar as lágrimas alheias com seus dedos, toques delicados contra a pele macia de suas bochechas.— Estamos em casa.— foi a única coisa que conseguiu dizer.
Haebi estava chorando. Foi uma das coisas que registrou de imediato — porque Haebi não chorava. Enquanto Jongin sempre fora o mais sensível entre os dois, lágrimas fugindo de seus olhos com frequência quase cômica. Mesmo após anos daquela amizade, porém, momentos em que o maior se entregava à sua dor (ou à sua felicidade) eram deveras raros: Haebi era resiliente; estável como uma rocha — e aquilo havia o tornado seu pilar. A instabilidade emocional de Jongin era um contraste muito claro com às rédeas firmes que Billy utilizava-se para lidar com seus sentimentos. Entretanto, parecia quase adequado para aquele momento, que ambos estivessem tão vulneráveis. Jongin sempre o era perto do amigo de longa data, ao menos um pouco, mas aquilo era diferente. Estar longe era diferente. Estar longe sem qualquer comunicação era diferente. Há muitos anos Jongin não sentia-se tão sozinho e, talvez, somente com aquilo fora capaz de perceber o quanto aquela amizade verdadeiramente significava para si. Abraçado ao corpo do maior, pegava-se pensando como conseguira ficar distante por tanto tempo. A dor que se espalhava por seu peito apenas indicava o quanto era fraco; incapaz de manter-se distante de Haebi. Agarrava-o com mais força, temeroso de quando aquele abraço encontraria seu fim. Sorriu minimamente ao sentir os dígitos de outrem sobre suas bochechas, seu desespero parecendo se dissipar ao perceber que tudo estava bem, finalmente. Ao menos, em partes. Acenou sua cabeça em um sinal positivo, suas próprias mãos subindo para segurar as dele, encarando-o com imenso carinho. — Me perdoa.— pediu, voz saindo fragilizada. — Eu te amo. 
i won’t leave you
5 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
jinha.
Um sorriso sem graça se mostrou nos lábios do loiro com o comentário sobre ser confortável, era o tipo de coisa que não se ouvia com frequência, em parte por não dar oportunidade para tal. Era até um tanto conflitante ter uma personalidade tão receptiva sendo bloqueada por receios do passado, mas o que poderia fazer, certo? - Isso quer dizer que sou macio? — Respondeu em um tom de brincadeira, pressionando o mais velho contra seu corpo por alguns segundos e até fechando os olhos no processo. Não sabia se o coração perdendo o compasso era por estar feliz ou se era algum resquício de crise no peito, mas preferiu acreditar na primeira opção. Riu baixinho por um instante, mal se dava conta quando chamava o mais velho de “hyung”, normalmente era algo que escapava por acidente, um mero costume de tempos passados. Já não se encontravam mais em fase de formalidades. - Desculpe, Nini. Sabe que escapa sem querer! - A resposta veio até num tom meio manhoso, típico do loiro quando queria amolecer alguém, fora um costume que adquiriu desde pequeno para evitar broncas. Chegou até a fazer um biquinho! E quanto a ir embora acompanhado… Oras, quem estava enganando? Sabia que Jongin não daria o braço a torcer, então não adiantaria em nada ficar negando e negando. Preferiu evitar a fadiga. - Certo, então vamos juntos. Vai ser bom ter alguém de confiança por perto. - Sorriu ao fim, afastando-se apenas o suficiente para olhar o companheiro nos olhos e sorrir.
Havia algo em Jinha que gritava por proteção, e talvez fosse só a personalidade naturalmente maternal que Jongin nutria: não importava por quem, Jongin via-se quase na obrigação de oferecer amor e carinho. Riu com a pergunta feita por ele, apertando-o mais uma vez em seus braços, com a cautela para não assustá-lo (afinal, sabia como Jinha sentia-se sobre contato físico em excesso, e não queria acabar tornando aquilo desconfortável para ele). — Ah, você é! Poderia até apertar suas bochechas, mas não cheguei nesse ponto de ‘tia chata’. Ainda.— brincou, até mesmo piscando para ele. Optou por bagunçar seus cabelos, precisando ficar na ponta dos pés para fazê-lo. Afastou-se um pouco, optando por deixá-lo com seu espaço pessoal intacto. — O feitiço voltou-se contra o feiticeiro.— dramatizou, ao perceber o tom manhoso que ele se utilizava. Conhecia bem aquele charme, afinal, era culpado por utilizá-lo com frequência. Encostou-se nos armários da boate, mão sobre o peito e a cabeça tombada para trás, encarando-o como se pedisse uma trégua.— Eu sei que sim.— voltou ao normal, respondendo-lhe com uma pequena risada.— Só te perdoo porque você é adorável.— brincou, logo se animando pela resposta que havia obtido.— Yay! Prometo que vou cuidar bem de você.— prometeu, abraçando-o rapidamente mais uma vez. 
5 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
@pr-ahri.
Apesar dos altos e baixos que vinha enfrentando, Jongin havia se habituado a tentar. Desistir nunca lhe fora uma opção, afinal. E, depois da bagunça que seu fim de ano havia se tornado, retomar sua rotina havia sido o ideal: o trabalho, apesar de puxado, era o suficiente para lhe distrair. Começara uma organização absurda na pequena quitinete que dividia com Haebi, o que ocupava suas tardes com algo harmonioso — e que não fazia com que se rendesse à uma espiral de pânico. Quando algum tempo livre sobrava, focava em seus hobbies: graças ao possível futuro abandono de seu emprego ‘secreto’, Jongin precisava achar outras formas de juntar dinheiro — e sua arte lhe parecia uma alternativa decente. Já conseguira vender algumas das jaquetas personalizadas que fazia, e talvez conseguisse montar um portfólio bom o suficiente para começar a vender retratos. E foi assim que chamou Ahri para sua casa: já havia desenhado a garota algumas vezes, então tinha confiança maior em fazer um bom trabalho utilizando-se de seus traços. Recebeu-a na porta com um sorriso, apesar das olheiras, e a levou até a pequena cozinha. — Aceita uma água ou um suco? — perguntou, voz dócil como sempre. — Não sei se chegou a almoçar, mas eu fiz comida também! Podemos fazer alguma coisa antes de pularmos para os desenhos, se estiver com muita energia. — ofereceu, conhecendo o jeito agitado alheio.
0 notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
minhwan·.
Nini mais lhe parecia um anjinho que havia caído do céu— não. Too much. Porém, ele havia deixado um soft spot no meio do falso vazio que o tatuador tinha. Não queria nada além de lhe fazer companhia então; sabia que às vezes era difícil lidar com os próprios problemas e dificuldades sozinho. Sendo assim, o aguardou chegar em sua casa, expulsando os dois gatos para a cozinha pequenina antes que pudesse recebê-lo— já que ele viria com um outro bichinho. Idiota como era, assim que abrira a porta, ao invés de um cumprimento normal, os olhos logo recaíram para o coelho no colo do mais jovem. Segredo: minhwan amava coisas fofas. “Oh,” as mãos chegaram a ficar inquietas, querendo tocar o coelho, todavia não o fez ao lembrar-se de que deveria parar de agir de forma abobada por causa de um animal adorável. “Oi, nini. Entra,” lhe ofereceu um pequeno sorriso então, deixando espaço o suficiente para que o outro entrasse e ficasse à vontade. Nisso, não pôde deixar de reparar nas feições alheias, e como elas indicavam que estava passando por momentos ruins, sendo assim tentou ser o mais positivo possível— minhwan não era muito bom nisso. “Você quer comer alguma coisa? Eu não fiz nada, mas tem um monte de porcaria na dispensa,” deu de ombros divertidamente, “daquelas que são necessárias quando vem a bad.” Não sabia, nem lhe perguntaria tão diretamente a causa de sua tristeza, porém o trouxe até o sofá velho no meio da sala, esperando que ele se sentasse ao seu lado e pudesse se sentir um pouco mais acolhido ali ao lhe oferecer a manta. “Ou a gente pode só conversar e ver algo até dormir também. O que você quiser, huh?”
Jongin teve de rir ao ver a reação estampada no rosto do mais velho, momentaneamente se esquecendo dos problemas que haviam o levado até a casa do outro (quase convidando a si mesmo até o local). Apesar de Minhwan muito exteriorizar uma imagem rija, Jongin facilmente encontrava pontos dóceis em qualquer um que aparecesse à sua frente e, é claro, tal costume se repetira com o homem. Ergueu Waddles mais um pouco, de modo que o animal pudesse cheirar Minhwan e habituar-se com sua presença, seu sorriso apenas crescendo ao ver como o coelhinho era deveras simpático. — Ele gostou de você. — comentou, outro riso breve lhe escapando. Curvou-se levemente antes de adentrar em sua casa, agradecendo-o por sua gentileza. — Ah, imagina, hyung! Não quero te incomodar...— respondeu, oferecendo-o um sorriso largo. Aproveitou para sentar-se ao lado de Minhwan, deixando que Waddles explorasse o sofá que pouco se assemelhava ao que possuía em casa. Descansou sua cabeça sobre o ombro de outrem, esperando que não estivesse invadindo o espaço pessoal dele, e enrolou-se na coberta que lhe fora oferecida. — Obrigado. — teve de reforçar sua gratidão, seu peito até mesmo se acalmando por ter uma companhia naquela noite que havia se tornado tão amargurada. — Eu adoraria! Assim ficamos quentinhos, também. A casa é sua, então pode escolher um filme. — comentou, retomando sua animação habitual. Deixou que o coelho se acomodasse em seu colo, apesar dele demonstrar certo desejo de carinho vindo de Minhwan. — Tsc... Vai ter de lidar com dois carentes, ao que tudo indica. — brincou.
2 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
Jongin não ousaria dizer que não doía. Encarar Hyunwoo nos olhos lhe era similar a algum tipo de tortura, e cada palavra pronunciada pelos lábios do homem que, um dia, fora o amor da sua vida lhe feriam com facilidade. Não lembrava-se de ser tão frágil — do desejo de soluçar que subia por sua garganta quando as mãos do maior recaíam sobre seu corpo, seu rosto, seus cabelos. Talvez tivesse enfraquecido com os resquícios de felicidade que havia adquirido em Hannabyul. Talvez.
— O que você quer? — já havia feito aquela pergunta mais de uma vez, e sua única resposta era o sorriso debochado do homem deitado ao seu lado. Ser doce apenas fazia com que acabasse sendo despido e usado; e tentar uma abordagem direta era a receita perfeita para que suas bochechas carregassem as marcas da mão de Hyunwoo. Não sabia o que fazer; seu único desejo de resumindo em desaparecer sob a terra, e nunca mais ter de passar por aquilo novamente.
Cinco minutos depois, estava de pé, joelhos trêmulos mal sustentando seu pouco peso. Sentia-se envergonhado. Sujo. Apressava-se em fútil tentativa de fugir de Hyunwoo, mas suas palavras não permitiam que esquecesse sua verdadeira condição. — Foi estúpido ter fugido de mim, Jonggie. — a voz açucarada ressoou em seus ouvidos, e a mão do menor tremeu sobre a maçaneta da porta do quarto de hotel. — Estou aqui para que este seu pequeno erro não repita.
1 note · View note
pr-jongin-blog · 5 years
Text
pr-kino·:
   terça-feira, 24 de dezembro
  Segunda semana de férias, mas Kino ainda não sentia como se tivesse tido um dia de folga. Enchia-lhe a cabeça coisas sobre universidades (de que ainda não tinha resposta), do trabalho e empresa de sua vó e, como sempre, a de ser quem era - e dessa vez, referia-se à grande bola que se tornava fingir ser outra pessoa na internet. Quer dizer, tudo estaria o.k. se não fosse o fato de que metade das pessoas com quem conversasse não fossem de Hannabyul. Às vezes, Kino desejava ter peito para acabar com tudo aquilo. No instante seguinte, costumava pensar o quanto isso não daria certo. Estava convencido. 
  Era com cautela que escolhia e decidia para quem confessaria a farsa. Por muito e muito ponderou o que resultou naquilo: ele esperando frente à casa de Jongin, apoiado sobre o ombro em um dos postes como um cara, no mínimo, suspeito. A mochila preta com rabiscos de corretivo branco parecia cheia em suas costas, e não podia-se ver muito do rosto do garoto uma vez que o beanie empurrava a franja para baixo, cobrindo um pouco dos olhos e do piercing em uma das sobrancelhas, e o capuz costurado no colete jeans preto estava sobre a cabeça. De toda a figura escura de braços cruzados sobre o peito, numa tentativa de proteger-se da temperatura negativa ainda mais junto ao sobretudo de inverno que alcançava o calcanhar, somente o joelho branquelo exposto pelo rasgo da calça ctinha uma cor diferente. Kino parecia uma estátua - ou só alguém esperando o momento certo para fazer algo errado. O que era engraçado, pois se havia algo que passava na mente de Kino naquele instante era justamente a de fazer nada e ir embora - deixar para lá a ideia de se expor para Jongin.
  Só que se arrependeria, sabia disso. Então, fechando os olhos, ele voltou a esperar pelo mais velho. 
Continuar lendo
O convite para tomar café veio quase que de forma inesperada para o mais velho. Apesar de ser deveras insistente com Kino, não se afastando da figura mesmo após ser repelido inúmeras vezes, não imaginava que este nutrisse muito carinho para consigo — as interações que compartilhavam geralmente o deixavam confuso, Jongin precisava admitir. Ainda assim (e, talvez, por consequência disto), o host esforçava-se para permanecer na órbita do garoto, constantemente sorrindo para ele e tentando engatar alguma conversa. O que poderia fazer? Seu coração não resistia a oferecer carinho a quem quer que fosse, ainda que este fosse recusado. É claro que, graças a isso, aceitou o convite sem nem pestanejar, tropeçando em suas próprias palavras enquanto o fazia. Quanto mais a data se aproximava, conseguia sentir sua ansiedade enroscando-se em seu baixo ventre, arranhando suas paredes internas sem muita piedade. Não importava quantos anos se passassem, Jongin ainda tinha a criança tímida e introvertida bem viva dentro de si, e ela não hesitava em teimar quando situações ‘especiais’ apareciam. Na noite de segunda, pegou-se indo para a cama absurdamente cedo (não queria atrasar-se, não é mesmo?), e acordou muito antes de seu alarme tocar. Ainda assim, atrasou-se alguns minutos, preocupado demais com pequenos detalhes que, provavelmente, influenciariam pouco naquela manhã. Saiu do minúsculo apartamento com passos apressados, terminando de vestir o casaco confortavelmente grande que havia roubado de Haebi há alguns meses. Aproximou-se da figura de Kino com um largo sorriso em seus lábios, e nem mesmo o vento gelado conseguia diminuir a doçura de sua voz.— Bom dia!— cumprimentou, achando graça de como mal conseguia ver o rosto do maior.— Te deixei esperando por muito tempo...?— perguntou, seu tom coberto por certa preocupação.— Deveria ter me ligado quando chegou! Podia ter esperado lá dentro.
𝕤𝕡𝕖𝕖𝕕𝕚𝕟𝕘 𝕗𝕒𝕤𝕥 𝕠𝕟 𝕥𝕙𝕖 𝕣𝕦𝕟
1 note · View note
pr-jongin-blog · 5 years
Text
@pr-minhwan.
Apesar de já estar escuro, Jongin não hesitou em pegar sua mochila, acomodando seu coelho nela juntamente com seus pijamas e uma muda de roupas. Estava sozinho, triste, e cansado, e a companhia de Minhwan parecia a melhor opção para que não passasse a noite em claro, pensando em inúmeros cenários que apenas o encaminhariam na direção de maior desespero. Portanto, chamou um táxi e, em minutos, chegou na porta do garoto que há muito considerava adorável. Sentia-se levemente embaraçado pela decisão impulsiva: sabia que não estava em seu melhor estado, rosto levemente pálido e inchado, enquanto seu humor havia despencado terrivelmente. Após ligar para o número de Minhwan, esperou que ele viesse até à porta, Waddles já em seu colo, curioso pelo novo local em que estava.
2 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
billy·.
18 de dezembro; 13:51h.
Billy nunca pedalou tão rápido em sua vida e mesmo seu corpo mostrando sinais de fraqueza graças a enorme distância entre o Snackbar Byul e sua casa, não estava disposto a parar. Com seus cabelos ao vento, ignorava o frio que fazia e qualquer outro fator que viesse a ser uma barreira contra seu desejo de chegar o mais rápido possível em casa; não sabia se sorria largamente ou se chorava, mas estava incrivelmente feliz com a resolução do problema que tanto o afligia: seu distanciamento do @pr-jongin devido a uma noite que deveria ter sido uma fábrica de bons momentos e que acabou não sendo por puro mal entendido. Chegava a ser trágico descobrir que o enorme buraco em que sua relação com mais novo caía não se passava de uma ilusão, uma pintura ultrarrealista no chão que os fizeram se desesperar; só podia se sentir grato ao Shion por ter modificado o bilhete que enviou ao amigo no “correio das flores”… Se não fosse por ele, talvez não estaria prestes a encontrar o amor de sua vida. Abandonando a bicicleta em um lugar qualquer assim que chegou ao pequeno edifício em que morava, continuou a correr até chegar finalmente na porta do apartamento; suas mãos tremiam e dificultavam o encaixe da chave, mas no mesmo segundo em que abriu e se deparou com a figura do Nini, abraçou-o com toda sua força, sua exaustão se dissipando no mesmo segundo em que sentiu o aroma masculino. — Me desculpe. 
Após receber as flores de Haebi, sentiu certa culpa agonizando seu peito. Desde a noite que passaram juntos, Jongin mal conseguia descrever o que sentia — muito menos decifrar cada emoção de forma individual. Apenas denominara aquilo de ‘uma confusão’ e passara a fingir que estava tudo bem, evitando a figura do melhor amigo como se não sentisse sua falta imensamente. Fora uma ideia idiota, mas Jongin nunca sabia como agir quando o pânico se apossava de sua racionalidade. Portanto, ao escutar de Shion que havia algo de errado com o maior, voltou correndo para ele, enviando uma sequência de mensagens preocupadas— e tudo transbordara, é claro. Em algum ponto, Jongin nem sequer sabia o que digitava, as palavras todas erradas, as vírgulas esquecidas. Seus olhos estavam cheio de lágrimas, e apenas queria que tudo aquilo acabasse. Acabasse bem. Quando Haebi avisou que estava voltando para casa, suspirou ao mesmo tempo em que soluçava, seu peito não sabendo o que fazer com o alívio e com os resquícios de dor que permaneciam ali. Fora tão estúpido. Estava tão distraído com seus próprios pensamentos, com a deformação caótica de suas emoções, que nem sequer notou o momento em que Billy chegara: apenas sentira seu abraço, seu perfume, e desabara em choros e pedidos de desculpas contínuos, agarrando-o com firmeza naquele abraço apertado. Não conseguia formular nenhuma frase coerente, suas palavras se amontoando de maneira desordenada, mas o carinho que transmitia deveria ser resposta o suficiente para o maior, que o conhecia melhor do que ninguém.
i won’t leave you
5 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
billy.
Os olhos de Haebi arregalaram brevemente ao ter seus lábios selados pelo outro ali mesmo na rua, pois nunca o fizeram em ambientes públicos, e enquanto um lado seu comemorava a breve união, outra se preocupou — e foi exatamente essa que o fez olhar para os lados a fim de avistar alguém os encarando—. Talvez o fizera pelo costume? De qualquer forma, não queria que o Jongin fosse prejudicado por algum babaca na rua e, felizmente, não havia nenhuma testemunha atenta. Ao ver o sorriso nos lábios do mais baixo, não resistiu em abrir um também, mas sem perder seu ar preocupado diante dos possíveis perigos que o outro poderia vivenciar na rua tão tarde da noite. Ignorando com uma risada sem humor o comentário sobre ser forte, porque era óbvio demais que aquilo não era uma verdade, tranquilizou-se um pouco com a resposta seguinte; confiava no Nini o suficiente para acreditar em tais palavras. — Okay, está tudo bem se for assim.— suspirou permitindo que a inquietação esvaísse de seus traços.— Essas pessoas são legais?— perguntou por pura curiosidade, afinal, não conhecia aqueles com quem o amigo convivia dentro da boate e, mesmo que quisesse conhecê-los, algo lhe dizia que não seria muito bom… e eles não estavam perdendo nada, né? A linha de raciocínio se interrompeu ao ser abraçado, sentindo as mãos delicadas do outro tocando-lhe o torso; seria esquisito admitir para si mesmo que aquele era um ponto positivo de dar caronas para o Jongin? Billy fez uma careta com a provocação alheia e de um gritinho forçado ao sentir os dentes dele em seu ombro, não havia doído, mas achou divertido fazer aquela ceninha mesmo que ele não fosse capaz de vê-la por completo. — Isso aqui é um festival de ofensas agora?— dramatizou antes de soltar uma nova risada.— Olha, eu andei treinando empinada na bicicleta e a qualquer momento eu posso te expulsar daqui com todo o estilo, ‘tá?— brincou. — Nem adianta tentar amenizar falando coisas fofinhas…— até porque sempre era algo que funcionava; quantas vezes sua irritação ou chateação desapareceu com um simples ato carinhoso do Jongin? Já fazia anos desde que perdera as contas. E com o vento frio chocando-se em seus rostos e bagunçando seus cabeços, o moreno sorria serenamente enquanto pedalava.— Como foi o trabalho hoje?
Mesmo que se reprendesse mentalmente por aquilo, Jongin teve de rir ao registrar a surpresa estampada no rosto de Haebi. Talvez fosse confiante demais na sua aparência de uma garota (e, mesmo que alguém não acreditasse naquilo, o menor pouco ligava: há muito tornara-se quase que completamente confortável consigo mesmo e sua identidade, não se importando com o que qualquer um poderia dizer). Não resistiu, apertando uma das bochechas de Billy em uma tentativa de despertá-lo daquele quase transe preocupado em que ele se enfiara. Sorriu ao obter uma concordância vinda dele: estas eram raras, especialmente quando a segurança estava envolvida. Apertou-o ainda mais naquele abraço, como uma garantia extra de que ambos ficariam bem.— São, sim. Meus colegas de trabalho, pelo menos. Os clientes, nem tanto.— comentou com uma nova risada, suas bochechas se avermelhando graças ao vento cortante que soprava contra seu corpo. Seus cabelos eram bagunçados por ele, mesmo com a figura do maior o protegendo. Novamente, não ligava. Ao menos, possuía Haebi ali, e tal fato fazia qualquer reclamação ser esquecida no fundo de sua mente. O grito forçado pelo amigo fez com que revirasse os olhos, deixando um tapa sem qualquer força sobre seu ombro.— Você sabe que eu te amo.— respondeu com simplicidade. Foi a vez de Jongin adotar um tom de voz dramático ao ouvir a brincadeira de outrem.— Você não ousaria!— quase soava como uma madame, e o pensamento fez com que o menor interrompesse seu personagem para rir mais uma vez.— Coisas fofinhas são meu charme, tenho direito de usá-las.— rebateu, divertido, sabendo muito bem que aquele era um dos pontos fracos de Haebi.— Foi tranquilo, até. Não teve muito movimento, por incrível que pareça, mas estou com um pouco de dor nas pernas. E o seu? Não ‘tá cansado?
8 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Text
kino·.
                 Tinha sorte, principalmente se tomasse como referência a época de sua vó. Isso e, infelizmente, o simples fato dela ser uma mulher, afinal, o machismo é mais propenso em enguli-lo à engolir ela. Mas ela sobreviveu, e sobrevive. Ela curtiu, e ela curte. Por que era tudo tão mais difícil para sua cabeça, no entanto? Quando tinha tudo mais fácil? 
                 Nessa geração, composta por incrédulos ou depressivos suficiente para não terem cabeça para importar-se com um adorar de satanás, era bem mais fácil. Provavelmente, seria sido como seu pai - um amigo para toda a vida, sendo este a mulher com quem casou -, mas então pessoas como Jongin existem; insistentes ou somente muito bobas. Nunca sairia da boca de Kino, no entanto, o quão vinha engolindo, digerindo e até gostando do gosto de ter o outro como companhia, vez ou outra. 
                  Ainda sim, olhar a feição alheia fazia seu estômago revirar com e por muitas coisas, todas achando o ponto de encontro na ideia de que seria melhor Jongin e ele em caminhos diferentes. O moreno fazia Kino sentir de raiva à frustração, mas em algum momento paralelo à esses, também conforto. Principalmente quando naquela ambiente onde somente eles sabiam o quão era importante, e onde corações como o de Kino tornava-se o mais suave. Animais faziam isso, e a causa mais ainda. “Há muitos?” ele questionou quando aproximou-se do outro sorrateiramente, invisível como naturalmente (achava que) era. 
Continuar lendo
Jongin não conseguia se lembrar da primeira vez em que fizera um trabalho voluntário, mas sabia muito bem que, desde sua primeira infância, acolhia os bichinhos de rua dentro de sua casa, escondido de seu avô ranzinza. Deixava potes com restos de comida e água na frente de sua casa e, depois que aprendeu a costurar e tricotar, passou a fazer roupinhas para os animais que apareciam na miserável Guryong. Quando ainda morava em Seul, visitava ao menos dois abrigos (um pouco antes de mudar-se para Hannabyul, quatro estavam na pequena lista que continha alguns lembretes importantes) e, mesmo sem muito dinheiro, Jongin era dedicado na arrecadação de fundos, no cuidado com os bichos enfermos, e na procura incansável por novas casas para seus pequenos anjos — mesmo que ele chorasse toda a vez que visse mais um ir embora.
Ao chegar na pequena cidade, apenas esperou estabilizar-se para ir atrás de algum abrigo que pudesse ajudar. E encontrou, é claro, dedicando-se a ele com a mesma intensidade que fazia quando ainda morava na capital. Em seu coração, agradecia por não serem tantos: nenhum animal merecia o abandono. E, apesar da maior dificuldade em encontrar novos lares, Jongin não desistia com facilidade. Naquela tarde em especial, encontrava-se praticamente sozinho no local. Não que se importasse muito: conseguira economizar uma boa quantia no mês e, com o dinheiro, comprara rações de boa qualidade, além de conseguia alguns novos brinquedos para os animais (e, com o frio se aproximando, não resistira à ideia de fazer algumas roupinhas também). Estava vestindo um miúdo gatinho quando escutou a voz de alguém, pulando em seu próprio lugar graças ao susto que levara. Encarou o garoto ali presente com um sorriso, porém, rindo de si mesmo.— Olá, Kino!— cumprimentou, sempre animado demais quando comparado ao mais novo.— Que bom que está aqui. Sente-se.— deixou um espaço ao seu lado para que ele pudesse se acomodar, terminando de vestir o pequeno Makki, que acomodou-se em seu colo, não demorando para que começasse a ronronar.— Não são tantos, felizmente. Meio tolo comparar, mas em Seul chegava a ser uma quantidade absurda!— bufou, um pequeno bico se formando em seus lábios ao acariciar o felino.— Mas o objetivo ainda é achar uma casa para todos, então... Por esse lado, ainda são muitos.
𝕓𝕝𝕒𝕔𝕜 𝕗𝕦𝕣
1 note · View note
pr-jongin-blog · 5 years
Text
kyung·.
    Seu olhar estava fixo no celular quando percebeu a presença de alguém. Reconheceu o rapaz a sua frente que no momento parecia um tanto quanto tímido, diferente da maneira com que já havia o notado em suas redes sociais. Um sorriso se abriu em seu rosto, contagiado pelo dele. — Sério, sozinho? E há quanto tempo desenha? — Não estava entendendo muito bem o motivo da aproximação dele, mas a pegou um tanto desprevenida com o seu pedido. Com exceção do que via em seu twitter, ou com o que seu irmão havia lhe dito, não eram próximos, na verdade, nem o conhecia muito bem e por instante pensou em negar. Mas apesar de poucas coisas, nunca havia escutado nada ruim, e se tornava difícil negar qualquer coisa ao rosto inocente a sua frente. — Contanto que me deixe ver depois, não vejo problema algum. 
Era impossível ser amigo de Jaehyun e não ter ouvido sobre Kyungsoon: os dois eram como irmãos afinal. E, apesar da curiosidade que sentia toda vez que observava a garota, havia hesitado em aproximar-se. Não saberia explicar ao certo mas, por vezes, Jongin regredia aos seus tempos de infância, onde todo o seu tato e lábia pareciam desaparecer, lhe restando somente sua timidez excessiva (que, apesar do progresso que havia feito, ainda fazia parte de sua personalidade, embora apenas surgisse pela superfície em momentos deveras específicos). O hábito de desenhar sempre lhe fora presente, também — desde os rascunhos que costumava fazer em sua juventude, como os traços mais polidos que conseguia fazer agora. Fazia parte de si, e desenhar as pessoas que via pelas ruas não lhe era incomum há alguns anos. Tinha certeza de que já havia rascunhado a expressão de Kyungsoon vez ou outra, distante, e foram estes protótipos que fizeram com que se aproximasse, curioso. Sorriu para ela mais uma vez, sentando ao seu lado após fazer curta mesura. — Desenhar bonitinho? Oito anos, talvez. — demorou alguns segundos para fazer as contas, lembrando-se da época que vasculhava os manuais de desenho nas livrarias mesmo, anotando as dicas que considerava úteis em uma folha simples de papel almaço, já que não possuía dinheiro o suficiente para comprar um daqueles livros que tanto desejava.— Posso até te dar de presente, se gostar!— respondeu, voz já apossada pelo seu ânimo característico.
1 note · View note
pr-jongin-blog · 5 years
Text
jinha·.
               Comoera de costume de tempos em tempos Jinha ia até uma das salas nos bastidorespara descansar, possivelmente se hidratar ou afogar-se em energéticos, o quefosse necessário para aguentar mais uma noite de trabalho. Já era de praxe trocaros dias pelas noites, mas era sempre bom garantir que não cairia no sono. Foipego de surpresa com a chegada do mais velho, sorrindo depois que ouviu sua voze retribuindo o abraço. Por mais que aquele ainda fosse um gesto incomum para oloiro, Jongin era uma das pessoas com as quais se sentia confortável parafazê-lo, mesmo que no fundo ainda houvesse uma mínima sensação de estranheza –era algo do qual ainda custava a se livrar, infelizmente.                - Boa noite, hyung. – Respondeu assim que se aconchegou, apoiando oqueixo no topo da cabeça do mais velho. Adorava o fato de ser algunscentímetros mais alto do que ele. – Ah,Nini… Não precisa se preocupar, sério. Eu ia odiar te atrapalhar.                Inclinou um pouco acabeça, assim afundando o nariz entre os fios de cabelo do companheiro, osolhos se fechando quando sentiu o perfume destes invadir suas narinas. Nãoconseguiu deixar de sorrir, era uma sensação boa estar próximo de alguém em queconfia.
Jongin ainda sentia-se deveras enérgico: sempre fora uma bolinha hiperativa, mas trabalhar na boate definitivamente havia o tornado um pouco pior. Suas dificuldades para cair no sono apenas cresceram após aceitar o emprego na Lights Night e, apesar das olheiras insistentes, o garoto não se incomodava (ao menos, não muito — após alguns dias sem pregar o olho por mais de meia hora, estava fadado a ficar deveras mau humorado). Naquela madrugada, porém, Jongin era todo sorrisos, especialmente por tratar-se de Jinha. Não havia como falar torto com aquele pequeno anjo e, apenas ao perceber que ele retribuía ao abraço (algo até raro de conseguir dele), seu sorriso apenas cresceu.— Você é tão confortável.— suspirou, quase dramático, acomodando-se contra o peitoral do maior, apreciando o perfume adocicado de outrem. Talvez estivesse um pouquinho mais cansado do que imaginava, seus joelhos fraquejando minimamente após alguns minutos daquele abraço gostoso até demais. Não só isso, mas a presença de Jinha era o suficiente para aquecê-lo, o que apenas tornava tal proximidade ainda mais agradável.— Sabe que não precisa me chamar de hyung.— apontou, em um tom quase de brincadeira, um riso soprado lhe escapando ao perceber que o mais novo estava gostando tanto daquele abraço quanto o próprio Jongin.— Você não estaria atrapalhando... Não gosto de ver ninguém voltando sozinho, ainda mais tão tarde.— apesar de seu tom dócil, era possível notar o quanto Jongin resistia à ideia. Não incomodava-se quando ele mesmo era quem voltava sozinho, mas, tratando-se de seus amigos, não conseguia evitar a preocupação que o consumia.
5 notes · View notes
pr-jongin-blog · 5 years
Note
🍰 Quais seus doces favoritos? / 👑 Quem são suas celebridades favoritas e por quê? / 🍀 Se você pudesse ser o melhor amigo/amante de qualquer personagem fictício, que personagem escolheria?
EMOJI ASK MEME.
🍰 quais seus doces favoritos? 
Eu sou quase uma formiga. Difícil ter um doce que eu não gosto... Mas sou levemente inclinado à tortas, sorvetes e qualquer coisa que tenha chocolate.
👑 quem são suas celebridades favoritas e por quê? 
Não acompanho muito nenhuma celebridade... Então acho que não tenho uma?
🍀 se você pudesse ser o melhor amigo/amante de qualquer personagem fictício, que personagem escolheria?
Hm... Essa é difícil. Eu adoraria ser o melhor amigo da Rapunzel, ou da Nani, de Lilo & Stitch. 
0 notes
pr-jongin-blog · 5 years
Note
👀 Qual foi o sonho mais recente que você teve? // 🐰 Conte um segredo. // ✈️ Qual sua cidade dos sonhos e porquê?
EMOJI ASK MEME.
👀 qual foi o sonho mais recente que você teve? 
Na verdade, foi um pesadelo dos bravos com meu ex-namorado. 0/10, não recomendaria para ninguém.
🐰 conte um segredo. 
Eu já tive um leve problema com álcool. Tenho um pouco até hoje.
✈️ qual sua cidade dos sonhos e porquê?
Hannabyul na verdade tem sido minha cidade dos sonhos. Tive uma chance de recomeçar aqui, e isso é o que mais importa pra mim.
0 notes
pr-jongin-blog · 5 years
Note
📝
Sua primeira impressão: Joon é alguém com um charme natural, e Jongin registrou tal fato com facilidade.Sua impressão atual: É charmoso mesmo, supersticioso (?) igual a si, e com uma personalidade deveras curiosa.O que eles mais gostam da sua muse: Joon é muito gentil, algo que Jongin admira muito em qualquer um.O que eles odeiam da sua muse: Até o presente momento, nada.O que sua muse é para ele: Conhecido/crushzinho bem de leve.Uma opinião geral sobre sua muse: Parabéns pelos abs. Joon é uma companhia leve e gostosa, e Jongin adora o jeito dócil dele para consigo.
1 note · View note