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msd-sita-blog · 8 years
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Seus olhos cresceram àquele sarcasmo - surpresos, de fato, mas não de uma forma ruim. Tanto que um riso solto e descontraído brotou de si, um riso que foi além das risadinhas de espumante. Pela primeira vez naquela conversa, o outro parecia esta realmente falando a verdade - ainda que disfarçada sob o véu fino da ironia. E, puxa, Ragini adorou aquilo! O sociólogo não tinha ideia do que se tratava bolshoi - e quem poderia culpá-lo, não é? A sinceridade dissimulada e ácida dele era engraçada - bem mais do que o embaraço nas palavras.
--- Eu aposto que sim! --- Ela retrucou, em meio à risada - e franziu de levinho a ponte do nariz.
É, era melhor que parassem por ali mesmo com aquele assunto. Não queria constranger o rapaz, se embrenhando em temas que ele provavelmente não tinha ciência alguma - da mesma forma que ela ficaria desconcertada, se caso ele começasse a falar à respeito de sua disciplina. Então, era melhor que o diálogo convergisse em algo que ambos pudessem discutir, sem desconfortos para nenhum lado.
Ragini até mesmo começava a se soltar levemente - agora que vira uma frestinha de verdade no outro. Apesar do embaraço existir, ele não era mais uma neblina pesada que cegava suas ações. Ele agora era só... Uma névoa sutil e passageira.
Depois de tê-lo deixado sobre o banco e se deslocado até a outra extremidade do cômodo, junto ao rádio, a moça torceu os lábios. --- Discordo. --- As esféras ciânicas voltaram ao aparelho eletrônico, focando-se na passagem de faixas para encontrar a música que queria. --- Até agora você foi adorável, muito mais do que eu pensei que seria. --- Riu. --- Achei que não tivesse gostado de mim, quando conversamos pelo Twitter. --- E voltou a fitá-lo, apertando o botão do play. --- Fico feliz de estar errada.
A professora, então, se deslocou ao centro da sala - de costas para o professor, mas podendo vê-lo através do reflexo. A música começaria à soar dentro de instantes. --- Você é o primeiro à ver essa coreografia, tomara que goste! --- Ela confessou em um sussurro jogado ao espelho, projetando uma caretinha...
Que logo se desfez, afim de dar à música a seriedade necessária.
E foi quase como se a música a transformasse numa outra pessoa - apesar de ainda possuir toda a leveza e delicadeza que guiava todos os seus gestos, ambas não eram mais exibidas com a inocência de antes, oh não! Agora tinham maturidade. Aquela Ragini que se mostrava no palco era diferente daquela que o rapaz conversara instantes atrás. Isso, porque a dança exigia dela tal porte; como se quisesse transmitir um encanto adulto aos passos que viriam a seguir.
A música, então, começou a soar; uma vibração da nota do piano junto ao timbre da vocalista preencheu todo o pequeno espaço imediatamente - atingindo o corpo da professora como uma espécie de magia, uma que dá vida à um ser inanimado. Ela jogou braços e ombros suavemente para frente e depois projetou o corpo para frente, numa ondulação delicada, obedecendo ao ritmo leve da melodia - porque, afinal, a dança contemporânea era isso: a libertação do corpo, a entrega completa à música, permitindo-se guiar como uma marionete à suas batidas e desejos.
Cada movimento de Ragini correspondia aos fios invisíveis da melodia, seu corpo ia de um lado ao outro, dando suaves piruetas no ar e caindo como uma pluma no chão, sobre as pontinhas dos pés vestidos pela sapatilha preta.
A saia, mais uma vez, servia de eco - mas não só isso! Ela parecia fazer parte da obra, ao mover-se como um fantasma transparente atrás da indiana. Ondulando no ar e caindo letargicamente, muito depois que a moça já havia pousado - era quase como se estivesse submersa na água.
Ao final da coreografia, ela estava de frente ao rapaz, uma mão no peito e a outra esticada em sua direção - caindo delicadamente, a medida que a música atrás de si morria.
Mais uma vez, o rosto da professora mudava - a seriedade era varrida e o sorriso sutil e tímido de menininha tomava conta. Suas bochechas estavam coradas pelo exercício físico e ela finalmente dava mostras de cansaço, depois de tudo, permitindo-se respirar com pesar (subindo e descendo o tórax repetidas e sonoras vezes).
--- E aí? O que achou?
Confused; Derek & Ragi.
Derek estava impressionado como ela conseguia ser tão delicada, o que a propósito pensava a cada vez que ela ria ou tapava os lábios e já estava começando a se incomodar com a própria repetição.  Tinha aquele bloquinho de notas mental, onde ia anotando qualidades e defeitos de alguém de forma quase inconsciente e estava difícil de balancear enquanto acompanhava o jeitinho dela com um sorriso calmo e pequeno que se manteve de forma quase banal nos lábios por longos segundos e sem um motivo aparente.  — Eu sempre soube, minha mãe falou muitas vezes para eu ser um bolshoi na vida, eu devia ter ouvido.  — Brincou já que nem sabia o que era, com um tom seco e sério, mas que o sorriso canteiro mostrou ser apenas uma de suas piadas. Estava começando a se soltar, afinal. Esperava que não soasse ofensivo, então.  De toda forma, era mais fácil lidar com a própria personalidade levemente sarcástica ou irônica já que assim ele não iria cometer pequenos erros como aqueles. E claro que a suavidade na expressão que se tornou neutra lhe causou sútil apreensão. Não porque pudesse ler os pensamentos ou julgamentos alheios, mas sim porque quando e deve se teme a qualquer sinal de contrariedade.  Prolongar o assunto, porém, parecia um sinal de que ele devia acabar logo com aquilo. Uma pequena visão de lições pela vida ou até mesmo mensagens de filmes ou coisas assim lhe dizia que o quanto antes assumisse, menos difícil seria. Mas na prática não parecia tão fácil assim, já que, se dissesse isso agora iria perder a oportunidade de conhecê-la melhor, ou até mesmo de vê-la dançar. Engraçado como não parecia ter válido tanto a pena quanto achou no começo, já que o que era para ser apenas alguns minutos de arte corporal, transformou-se em um desejo de entender ou saber um pouco mais sobre alguém. —  Oh, sim… sim.  —  Confirmou com um sopro cansado, tentando mostrar um sorriso tranquilo ou uma expressão mais convicta ainda que não fosse de toda verdade, ele estava acostumado com aquelas pequenas dores pelo corpo, a ponto de não dar qualquer valor a elas.  Notou a preocupação, porque não tinha como não notar. E a consequência disso era um pouco de seu remorso falando mais alto.  A professora era doce demais, e tinha provas vivas de que eram as pessoas que mais se machucavam com coisas como a que estava fazendo.  Diante a sua fala, Derek fechou os olhos e sorriu. Abrindo-os para encarar ela por alguns segundos, seu silêncio parecia que seria a única resposta vinda do gerente quando ele disse baixo.  — Não se preocupe, eu nem valho tanta empatia. E quanto a dor, passa em alguns segundos, acredite.  — Era parte de uma confissão que silenciou antes que dissesse demais. 
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msd-sita-blog · 8 years
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O riso da professora soou como sininhos--- não! Como bolhinhas de champagne dentro de uma taça, efervescendo suavemente; tilintando ao ser soprado pelo vãozinho sorridente de seus lábios. --- Ah não, que isso! Um dom é algo divino, que os Deuses entregam à poquíssimas pessoas. Dançar é questão de muito, muito treino. --- A mão fechada foi cobrir a boca e parte do sorriso. --- Aposto que seria um ótimo dançarino se tentasse, já tem até porte para o bolshoi.
E foi, então, a sua vez de reparar nos trejeitos do rapaz; a forma como ele falava, atropelando a si mesmo e jogando uma ideia sobre a outra (somado aos movimentos das mãos, mecânicos e incertos). Ora... Ele não parecia muito certo daquilo que dizia - quase como... Quase como se estivesse mentindo ou lhe escondendo algo.
Um franzir sutil surgiu na testa da professora, que perdeu suavemente o sorriso a medida que ouvia o que o tal professor tinha a dizer - não de uma forma contestadora, é claro. Nada na expressão de Ragini expunha sua dúvida, era mais como se ela buscasse entender um significado nas palavras embaraçadas do rapaz. Digamos que... Ela o observava como faz um estudioso, diante de algo interessante, mas desconhecido - e não como um promotor carrancudo, buscando no fundo da alma do réu a verdade de um crime terrível.
Por fim, a indiana apenas sacudiu a cabeça em afirmação, como se concordasse com o que fora dito. --- Sim, ele faz o máximo para que nós fiquemos à vontade. --- Riu. --- Ele é uma boa pessoa.
Talvez o professor não conhecesse o tal Reitor (e não iria reprimí-lo por isso), talvez estivesse apenas querendo ser gentil em concordar com as suas afirmações e, puxa! Isso deixava Ragini realmente contente (ainda que achasse que não era certo, ou necessário, mentir). Mais uma vez - como já estava ficando habitual ali, durante aquela breve interação -, ela sorriu para ele e, ah! Ele sorriu de volta--- Sorriu com a sua confirmação. Se a indiana fosse um caracolzinho, teria voltado para dentro de sua concha, todo tímido, diante daquela primeira demonstração de contentamento do “sociólogo”. Contudo --- nem bem ela teve tempo de retribuir sua retribuição, sua expressão transmutou-se imediatamente para o assombro. --- V-Você está bem? --- A morena se apressou em se aproximar, suas mãos imediatamente se içaram na direção alheia - mas falharam ao tentar tocá-lo, ficando hesitantemente erguidas no ar. Quisesse ele ou não, antes de seguir de volta ao canto da sala, ela o acompanhou até o banco - e só depois de confirmar (umas duas vezes!) que ele estava mesmo bem, é que ela foi ao rádio. Ainda sim, diante do aparelho, a professora olhou preocupada ao colega. As pontinhas dos dedos deslizavam pelo circulo de volume do rádio, indo e voltando, subindo e descendo suavemente a música.
--- Se eu te mostrar uma coreografia nova... --- Mordeu o canto dos lábios. --- Você vai pra casa? --- E antes que ele dissesse algo, Ragini emendou. --- Não é que eu queira que você vá embora ou coisa assim... Mas não parece estar muito bem. Então, é melhor que descanse.
Confused; Derek & Ragi.
Notou na expressão dela que havia gostado do que ouviu e sentiu-se grato por isso. Seus olhos desviaram-se para o espelho porque a cada momento que passava com ela, tornava aquela ideia ainda mais questionável.  —  Isso não é nem questionável, não se recusa um dom desses. E só pode ser dom, porque eu nem com muito preparo e rezas fortes conseguiria.  — Contemporâneo ou qualquer outra. Derek era sem sombra de dúvidas, péssimo.  De toda forma, quando conseguiu voltar o olhar para ela e notou o rubor nas maçãs de seu rosto, foi impossível não ficar sério e manter o foco na beleza exótica da professora. Por um momento sua mão coçou para ajudá-la na prática de ajeitar os fios, já que não era a primeira vez que ela fazia e não que ela realmente precisasse, mas parecia uma boa desculpa. Seus devaneios foram culpados da surpresa com a próxima sentença, franziu o cenho e estreitou o olhar.  —  Ah não, infelizmente…  —  Começou, mas não obstante provocou uma tosse fraca em meio a um sopro de alívio e das mãos que saíram novamente do bolso para gesticular, o ato costumava entregar que estava nervoso, omitindo ou mentindo, naquele caso ficou um pouco pior já que eram as três alternativas anteriores.  —  Quer dizer, não conheço todo o entusiasmo dele para com a dança ou a arte.  —  Vasculhou em sua mente, procurando qualquer coisa que Maddox tivesse citado sobre o homem.  —  Mas ele se esforça sempre, faz com que a gente se sinta contra a vontade… Não, se sinta a vontade, a vontade. —  O final da frase precisou ser dito as pressas e um pouco mais alto, na tentativa de corrigir o erro de sua lembrança.  Tentou não dar tanta atenção ao fiasco que sua encenação protagonizando o mais velho estava sendo. — Eu faço questão.  — Não deveria, na o certo seria sair dali o mais rápido possível e torcer para que ela estivesse com cabeça cheia demais para sequer se lembrar de si no dia seguinte. Entretanto, sua vontade de conhecer a mulher contrapunha qualquer ação meticulosa.  Assistiu cada segundo e marcas na expressão que levaram o não a se transformar em um sim, e era perspicaz o suficiente para reconhecer o pequeno conflito que ela sofreu até concordar e o mínimo que podia era fazer valer a pena. Sorriu abertamente e curvou pouca coisa o tronco, para fazer uma reverência amena apenas com a cabeça. A dor de sua costela acusou o erro e ele teve que abraçar na altura da fratura para conseguir voltar a ficar ereto sem maiores problemas.  — Não seria nenhum problema, mas um café está ótimo.  — Até o timbre tinha mudado um pouco ao ter a voz saindo levemente esbaforida.  —  Obrigado.  —  Agradeceu então, olhando ao redor e encontrando alguns bancos ao que andou calmamente até um deles. Sentou-se devagar, apoiando as costas na parede logo atrás de si, respirou fundo tentando ignorar a dor até que ela fosse realmente embora e pendeu um pouco da cabeça de lado. Seu olhar logo encontrando-a e permanecendo, ansioso para o que veria a partir de agora, já que até mesmo mentiu por isso.
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msd-sita-blog · 8 years
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As palavras do rapaz serviram de combustão ao sorriso da indiana, que explodiu em seu rosto repentinamente iluminado, expandindo as extremidades de seus lábios até formar uma grande e contente curva - espaçada o suficiente para mostrar uma frestinha tímida e branca de dentes bem alinhados. --- Sim, é isso mesmo! --- Ragi concordou, engrandecendo ainda mais seu sorriso com o elogio que veio a seguir. Cada uma das esferas azuladas agora lembravam uma meia-lua, emolduradas pelo pôr-do-Sol que era a tez bronzeada da indiana, incendiada por um corar sutil. --- Uau, obrigada! Eu fico mesmo feliz de saber que acha isso, quer dizer que eu estou seguindo o caminho certo.
De fato, os trejeitos da professora lembravam o de uma menininha (que ela não era!) - mas deixe-me explicar: mesmo tendo sido criada em uma família miscigenada, certos costumes prevaleceram ainda depois que já havia se mudado para a Inglaterra. E, dentre eles, o contato praticamente nulo com rapazes. É claro que sabia se portar diante de um colega ou chefe, ela era profissional. Mas, as vezes, quando era pega desprevenida como agora - e quando a desarmavam daquele jeito com elogios, ah... Ela perdia completamente o tato.
Uma mão veio ajeitar uma mechinha de cabelo, levá-la até atrás da orelha. --- Huh, ele até ficou contente com isso. O Reitor daqui é um... Entusiasta desse tipo de arte. Um entusiasta bastante entusiasmado, se quer saber.  --- Riu. --- Mas é uma ótima pessoa, acredito que deva conhecê-lo. Ele também está sempre lá no seu prédio.
E Ragi já estava pronta para convidar o tal professor (uh, como era mesmo o nome dele?) para se acomodar em algum dos bancos ali, quando ele foi mais rápido e fez o convite e--- Wow, aquilo sim a pegou desprevenida.
--- A-Ah, nossa! Não precisa se preocupar com isso, nem foi... Nada demais. --- Seus olhos se fincaram no chão. Oh, droga!--- Será que era certo recusar? Será que... Estaria sendo rude? Porque, ora, o que tinha demais num café? O-Ou numa carona pra casa?--- As pessoas faziam isso o tempo todo, certo? Eles eram... Ugh, colegas!
As palavras de seus alunos, de repente, vieram à toda em sua mente: “conhecer pessoas”, “sair com alguém para se enturmar”---- Ragini era nova na cidade e, até então, a unica amizade que fizera foi com a sua colega de quarto (que não durou mais do que dois dias em seu apartamento). Conhecer novas pessoas era bom - era necessário. Então--- O que estava esperando? Anda, Ragini, aceita logo o convite!
--- Ugh--- Um café, pode ser. --- Ela voltou a erguer os olhos ao rapaz. --- Eu moro muito longe, provavelmente contra-mão, então... Só o café está bom. 
Os ombros se arquearam de leve, um novo sorrisinho surgiu no canto de sua boca.
--- Se não tiver ocupado... Fique à vontade.
Confused; Derek & Ragi.
Não costumava se comportar tão nervosamente como no momento, mas não era todo dia que tinha oportunidade de fazer algo como aquilo e mesmo que tivesse, lhe faltava coragem ou motivo para fazê-lo. Aquela parte mais consciente de si tentava lhe fazer se desculpar e voltar atrás em suas palavras antes que fosse tarde demais, mas era irrefutável a certeza de que a partir do momento que o fez, seria muito inconveniente voltar atrás.  Conforme ela se movia, acabava ficando ainda mais preso a seus trejeitos e era enigmaticamente como ela conseguia lhe fazer querer sorrir diante ao seu sorriso. Os olhos de Derek desviaram-se para o chão quando um assentir de sua parte comprovou que estava grato por ela dizer aquilo.  — Ah claro, claro. —  Foi o que conseguiu dizer, atropelando desajeitadamente as palavras dela, mas sem que isso soasse grosseiro demais. Dessa vez ele riu um pouco, baixo e soprado, mas pela situação em que se encontrava. Sabia bem como era o estilo, já que Maille - sua ex e mãe de sua filha - também dançava, embora agora ela estivesse trabalhando apenas com aula de ballet para crianças, foi justamente a dança que levou a conhecê-la e agora com a moça estava sendo a mesma situação. Notou aí que não sabia o nome dela, e perguntar soaria suspeito já que trabalhavam na mesma instituição e seria uma das partes falhas do uso de seu plano estranho para continuar assistindo-a.  — A maioria das artes são vistas com maus olhos para quem não entende a mensagem que elas carregam.  —  Disse por fim, meneando a cabeça em negação, a língua passando pelos lábios de forma ansiosa porque não sabia como seria o ponto de vista de um sociólogo, malditas ignoradas nas vezes que o irmão tentou lhe passar alguma mensagem ou lhe ensinar alguma coisa.  —  Não que eu seja muito entendido do assunto, mas… É encantador.  —  Escolheu parar de falar antes que se enrolasse.  Os bolsos da calça que usava receberam as mãos que ao se enfiar deu a ele uma postura menos tensa, ante ao riso que acompanhava a explicação dela.  — Não, não está. —  Pontuou para que ela não se policiasse na sua presença. — Ele fez bem, seria um erro te impedir de colocar isso em prática.  —  Elogiou, mantendo seu olhar no rosto bonito da mulher com jeito de menina. Derek não estava acostumado em encontrar pessoas tão delicadas, talvez por isso estivesse tão surpreso visto que estava um pouco constrito. Sempre era muitas vezes para quem sequer deveria estar tendo a chance de ver uma primeira. Ainda assim, ele concordou com um assentir e então olhou para a porta em uma última lembrança sobre o irmão.  — Okay, espero poder te recompensar por isso. Uma carona, ou um café.  —  Céus, ele estava mesmo enferrujado naquela coisa de primeiro contato com alguém, por isso levou uma mão para o rosto e esfregou o mesmo, logo guardando-a em seu bolso ao que alteou a sobrancelha em uma expressão pouco divertida e levemente frustrada.  —  Quer dizer, continue… Prometo fazer silêncio. 
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msd-sita-blog · 8 years
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msd-sita-blog · 8 years
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Bem, talvez Derek fosse mesmo péssimo em se passar pelo irmão - mas, para sua grande sorte, a indiana não conhecia tão bem o outro para discerní-los. Mesmo que, é claro, tenha estranhado (por um segundo e não mais que isso) a forma com a qual ele se dirigiu à si --- o maior contato que teve com o sociólogo foi através de uma rede social, onde (em apenas 140 caracteres) Ragi teve quase certeza de que o outro não fora exatamente com a sua cara. Além disso, ela nunca havia SEQUER esbarrado com o dito cujo - uma vez que trabalhavam em prédios distantes e aplicavam disciplinas bem distintas - ainda que não opostas. O que, aliás, fez com que um segundo vinco (de segundos) se formasse na fronte da professora; um de seus alunos havia falado com ele? Bem, não era impossível, mas a casualidade, de toda forma, era bastante curiosa.
--- Não, não! --- Ragi se apressou em dizer, as mãozinhas vindo se abanar e afirmar o que dizia. --- Não atrapalha, de modo nenhum. --- Um riso veio, então, preencher o espacinho que a indiana deixara aberto entre os lábios. Soprado e sem jeito. --- Espero que essa falta de palavras, seja porque gostou. Dança contemporânea não é... --- Olhou para trás, rapidamente, em direção ao espelho, como se buscasse auxílio ali, antes de retomar outra vez a atenção ao suposto professor. --- Muito fácil de cair nas graças de todo mundo. Alguns podem achar estranho.
E a medida que a última frase a deixava, a morena projetava uma caretinha - que veio imediatamente seguida de um sorrisinho complacente.
--- Não é importuno algum, claro que não! --- Riu. --- Na verdade, eu já tinha terminado a minha aula, só estava... Só estava ensaiando uma coreografia nova. Estou morando num apartamento meio pequeno e não tem espaço para fazer isso lá. --- Outro riso, agora um pouquinho tímido. --- O Reitor disse que eu poderia usar--- E, oh! Eu ‘to falando demais, né?
Suas mãos foram cobrir rapidamente os próprios lábios. --- Desculpe! --- Sussurrou com a voz abafada pelas pontas dos dedos, antes de afastá-los e uní-los na frente do corpo. 
--- Se quiser assistir fique à vontade... Sempre que quiser! --- Mordiscou o lábio inferior. --- Não vai... Não vai atrapalhar nada.
Confused; Derek & Ragi.
Não se prendia fácil a uma cena e sabia que tinha que procurar seu irmão se quisesse encontrar ele uma hora ou outra, mas quando pensou em desviar seu caminho, a música começou. Derek já havia ouvido algumas vezes, e até podia admitir que gostava, mas não era por conta dela que tinha ficado parado ali, mas sim do que estava tendo o imenso prazer de ver.  Se pegou controlando até mesmo sua respiração, parecia que qualquer sinal ou alteração corporal podia denunciar sua posição e desejava que aquilo não parasse porque era simplesmente bonito demais. Por pouco tempo, sua dor, cansaço ou inquietação em busca do irmão ficaram em um segundo ou terceiro plano, porque nem mesmo as sentia.  O jeito como tudo foi interrompido causou um passo para trás que não tinha como ser rápido o suficiente para interferir no que já havia sido feito. Oh céus, que grande arrependimento de não ter se esgueirado pelo cantinho e se escondido em qualquer lugar para ver aquilo até o final. Derek voltou aquele passo, já procurando palavras para se desculpar pela intromissão. — Ah sim, é… Me desculpa, eu estava passando… — Não terminou, ainda que quisesse parecia que havia olvidado qualquer palavra. E quando os lábios moldaram-se em uma possível fala, calou-se para não interromper a dela.  — Oh, imagino. Eu sinto muito. — Era importante dizer, em todo o caso ele tinha acabado de estragar um treino que em sua visão, estava perfeito demais para sequer ser preciso. Seu tom era baixo, na tentativa de não parecer tão agressivo em suas falas, já que havia sido na forma que a assistiu sem uma autorização ou convite. A delicadeza imposta na reação feminina causou um pequeno tom de admiração por sua parte. Foi tênue o pequeno curvar de seus lábios, e teria sido maior se ele mesmo não tivesse forçado para não acontecer. Correu os olhos pela sala, na tentativa de deixar ela melhor, mas em poucos segundos foi recuperando seu poder e controle sobre si mesmo e deu um passo em direção a ela, franzindo o cenho ao notar que ela o conhecia e estranhando tal coisa, até que soprasse um riso que morreu antes mesmo de acontecer por conta da própria leseira que o impediu de entender o que estava acontecendo até o momento que ela concluiu. — Eu devia ter imaginado. — Murmurou, e de repente passou por sua mente se aquilo seria um erro muito grande, e mesmo que considerasse que sim, valia a pena arriscar.  — Sim, um dos meus alunos comentou sobre você, e eu achei que não teria problema. Não queria ter atrapalhado, e nossa… Eu nem sei o que dizer sobre o que vi. — Okay, esperava que ela não conhecesse tão bem seu irmão, porque certeza que ele era péssimo em se passar por ele. Ergueu um dos braços por fim, a palma para cima ao que indicou com um gesto o centro da sala. — Por favor, não pare… Posso voltar outra hora se for inoportuno.
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 Ballet du Grand Théâtre de Genève: Pontus Lidburg’s Giselle (x)
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msd-sita-blog · 8 years
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A semana passara tão depressa que, quando finalmente se deu conta, já era sexta-feira - alegre e tão aguardada sexta-feira. Ragi pôde até sentir (assim que adentrou o estúdio aquela manhã) como o clima entre os alunos estava mudado; descontraído e mais animado, bem diferente dos dias anteriores. “É que esse final de semana tem a Heineken Party!” respondeu uma mocinha, enquanto punha sua sapatilha, à pergunta da professora sobre o fato. “Vão ter vários shows e atrações” emendou uma segunda, já de pé, completando em seguida: “Deveria ir, vai uma porção de gente, é legal para conhecer o pessoal”.
Ragi, então, sorriu - daquele jeito meio sem graça - e sacudiu brevemente a cabeça, passando as faixas de música no rádio. Não que ela não quisesse “conhecer o pessoal”--- É só que... Bem, ela não era do tipo que ia em festas cheias de gente (festas cheias de gente e de bebida). Ragini era uma moça extremamente caseira - do tipo zen, não do tipo Netflix. E ela preferia gastar seu final de semana lendo ou meditando à se embrenhar num monte de gente bêbada e dançante. Ela lembrava-se de quando ainda morava na Índia (saudosos tempos!) e a mãe e as tias a levavam para as festas de rua - inúmeras celebrações religiosas, com esculturas gigantes, pó colorido e pessoas cantando e dançando para todos os lados. Era divertido, sim, mas na época --- agora ela não tinha tanta certeza se iria gostar de estar ali no meio.
De todo modo, o assunto foi varrido assim que ela encontrou a melodia que queria e, junto de palminhas sutis, organizou os alunos para dar início à aula.
Ao fim daquele - longo, porém produtivo - período, depois de dar tchau à todos os seus novos (e já queridos) alunos - e prometer-lhes pensar à respeito do festival -, Ragi pôde finalmente desfrutar do silêncio e da solidão do estúdio de dança.
A professora pôde respirar fundo e fechar os olhos. Agradecer em silêncio aos Deuses pelo fim de mais um dia e, então, se deslocar ao outro extremo da sala. Seu apartamento era pequeno demais para seus treinos - até mesmo sua yoga ficava em segundo plano - por isso, para melhor guiar seus alunos (e a si mesma), a moça pediu na reitoria para ter a sala só para si aos finais das aulas, assim, ela poderia ensaiar suas próprias coreografias - e ajudar, é claro, qualquer aluno que tivesse alguma duvida ou dificuldade após o período.
Ragi, então, ligou mais uma vez o rádio, passou algumas faixas e, antes que a música começasse, se pôs no centro do cômodo, diante do espelho. Os movimentos vieram juntamente da melodia - como se guiados pela mesma; passos sutis e delicados, fluídos tal qual a voz que os entoava.
A saia comprida e transparante (que existia ali só para não exibir por completo a legging que havia por baixo) esvoaçava e flutuava ao sabor de seus movimentos, servindo como um eco espectral, repetindo com letargia a coreografia.
A comprida da trança fazia o mesmo, de uma forma um pouco mais pesada, é claro, mas não menos graciosa.
A professora estava ao final de uma pirueta, dando as costas ao espelho e rumando (conforme a música) até o outro extremo da sala, quando se deparou com o... Espectador. E toda a graça e beleza de seus movimentos se esvaíram numa freada brusca.
--- Oh!! --- Ela resmungou. --- Nossa! Eu... Eu não tinha te visto aí.
Um sorriso todo desconcertado curvou as extremidades de seus lábios. As mãos vieram ao auxilio dos fios assanhados que haviam se libertado da trança. --- Não estava esperando... --- Pigarreou. --- Um espectador.
As esféras azuladas foram do chão ao rapaz e do rapaz voltaram ao chão - repetindo o ato uma segunda vez, para parar novamente sobre ele. --- Ahn... Oh, eu conheço você! --- Um dedo (e um timbre) animado se colocou em riste em direção ao moreno. --- Você é o professor preguiçoso... O de Sociologia!
Confused; Derek & Ragi.
O dia estava fluindo bem, mesmo que Derek tentasse e prometesse inúmeras vezes que iria ficar de repouso, ele não conseguia ficar mais do que o tempo que usava para dormir, em cima de sua cama. E não podia dizer que não estava tentando, ele estava e muito.  Por preocupação dos funcionário do Park percebeu que queriam que ele fosse buscar as bebidas. Normalmente quando o fazia, ajudava carregar e descarregar o carro, mas até isso se certificaram de ele não fazer. Claro que era ruim todo o cuidado extra ainda mais porque sua fratura foi leve demais, sem qualquer complicação e ele já se sentia muito melhor.  Enfim, cansado de todo aquele cuidado desnecessário foi atrás da única pessoa que considerou que não iria lhe paparicar ou ficar controlando cada um de seus passos, mas o celular do irmão parecia desligado e ele não estava no seu apartamento. O tédio foi tanto que arriscou o trabalho dele, era possivelmente a primeira vez que pisava dentro da universidade, isso é, senão fosse a primeira vez que piava em uma universidade no geral. Desceu do carro ajeitando, deixando o chapéu dentro dele e ajeitando os fios com os dedos enquanto a chave e o celular era enfiado em um dos bolsos.  Por educação, ainda que não fosse um das duas maiores qualidades, cumprimentava cada pessoa que passava por si com um pequeno aceno de cabeça, já cansado de rodar aquele lugar que desconhecia o fato de ser tão grande quando se enfiou por entre alguns corredores com menos movimento. Seria estranho confessar que estava perdido, até mesmo para o próprio ego inflado demais em alguns pontos, por isso apenas continuou andando em suas passadas lentas por conta das costelas.  Foi quando ouviu o primeiro sinal de vida depois de alguns minutos andando. Aproximou-se da porta do que parecia um estúdio, e se deu conta que devia estar bem longe do prédio de sociologia, porque definitivamente aqueles espelhos na parede representavam… Dança. Estava um pouco impressionado com o que via, mas parou logo ali com a proteção da porta, encarando o reflexo do espelho e assistindo por algum tempo o que parecia ser o treino de alguém. 
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