para sandy ❤
”quando conheci a Sandy, ela era a menina mulher mais linda que eu já tinha visto. pode parecer clichê, mas não, ela era... e eu nunca imaginei que fosse conseguir conquista-la.
ela me despertou algo que eu não sei explicar, ela me fez acreditar que existe sim amor e não é falado no eu te amo, é demonstrado de inúmeras formas, como ele tem que ser de verdade.
gostar dela foi desafiador, porque eu não sabia se ela iria gostar de mim do jeito que sou (ninguém nunca gostou), com minhas falhas, manias, defeitos, era um medo... ter conquistado ela em meio a inúmeras opções que ela tinha foi uma sorte.. sorte essa que eu tenho até hoje e espero ter pra sempre.
Sandy é uma mulher cheia de defeitos, qualidades, sonhos, conquistas... sandy é fodaaaaa. e ela faz eu me sentir foda também, coisa que eu jamais me achei. Sandy é sinônimo de amor, ódio, paixão, desejo e FELICIDADE.
Sandy é um turbilhão de sentimentos e eu sou completamente apaixonada por ela.
olha, quem tem um pouquinho da amizade de Sandy, tem sorte e ainda bem que eu tenho ela toda.
Te amo, Sandrelly!”
_Laysa Santos
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sunshine
“todas as vezes que comecei esse texto minha língua fazia metade verso afeto, metade verso avesso, assim feito as sensações que você me provoca desde o primeiro contato. dizer que a gente se entende porque se parece seria além de mentira, injustiça à duas personalidades tão fortes e tão diferentes, ou pelo menos o que a gente mostra um pro outro. você é oito ou oitenta, eu sou o meio, o mais ou menos. eu sou exagerada, intensa, mas nesse "nós" é você que dá pane e se perde.
você já foi loucura, vazio, medo, experiências que eu nunca vivi, mas que você confiou em mim e se abriu. mesmo a (des)confiança sendo um dos seus pontos mais fortes, mesmo quando tudo diz, você segue arisco, não entrega, e como eu já disse em poema, eu sou gente que se infiltra, que te vê, te sente e alastra.
eu cheguei na sua vida instantes depois de você desentrelaçar outras mãos, você chegou na minha no instante que decidi não mais ser nó. vinte e um de junho (sim, eu sei a data, meu sarau foi um dia antes). algoritmos combinados e alinhados à vontades vazias de uma cerveja, um bom papo e se a deusa abençoasse uma boa foda.
se esse foi o início, o percurso vem sendo, digamos diverso. cada qual ao seu modo a gente não se dá tão bem com planos. o que nos salva é esse otimismo capenga, mas perseverante que se nutre de sunshine, mesmo nos dias em que faz chuva dentro de nós.
o tempo trouxe amizade, afeto, brigas, desconfianças, sinceridades, mini surtos, afastamentos, intimidade, o sexo fica cada dia mais delicioso e outras coisas que a gente não sabe o nome, mas que “tá tudo bem”. mesmo que o (des)controle seja algo que a gente deteste, a gente vai dando nosso jeitinho e vai não partindo.
eu sei que falar do nós na data em que se celebra o seu EU é um pouco estranho, mas eu penso que ver o outro é também ver onde ele é contraste onde é amálgama.
de todo esse amontoado de palavras, eu deixo nesse texto meus desejos raios de sol…
Preto que este ciclo que se inicia seja sua revolução, a espiritualidade tenha levado para o fundo do mar todos os descaminhos e desafetos que atrapalhavam seu crescimento espiritual e emocional. Não é mágica, é leveza. Seja sua colheita o alinhamento entre sua vontade e a espiritualidade. Seja sua essência cada dia mais fértil e próspera, para que seus planos e sonhos sejam projetos de êxito. Que você seja menos os coach que nunca lhe souberam e mais seu próprio guia. Que você seja menos teimoso e se permita mais afeto. Compreenda suas responsabilidades, assuma seus erros, mas se perdoe. Não cesse essa sua vontade de conquistar o mundo e nele se permita fluir com astúcia, determinação e felicidade. Tua família siga sendo a água que te alimenta e nutre, as conquistas só valem a pena se partilhadas com os nossos. Que esse Júlio por vezes arredio e calado, dê mais espaço ao Júlio divertido, inteligente e carinhoso. no fundo você não me convence com essa pose de “Cara Valente” da música da Maria Rita ou do “sou problema pra você linda” daquela música horrível.
por hora e depois, que a gente siga se entendendo ao nosso modo.
feliz aniversário Vacilos
com carinho e tesão
quase sempre, SUNSHINE”
_Mayara Ísis
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preterimento do afeto - ou as escolhas que fazemos para sobreviver
Mesmo com o fortalecimento das identidades raciais negras, pretos, pretas e pretes continuam lidando com o sentimento de insuficiência em todos os âmbitos do viver, inclusive no campo afetivo (VIANA, 2019). A solidão afetiva dessas corpas não está restrita apenas às relações românticas, do tipo namoro e casamento; ela ultrapassa relações privadas e entra em um campo mais aberto: político, social e cultural.
Historicamente, o Brasil foi um dos países que mais recebeu pessoas africanas, sendo um dos mais negros fora do continente africano e o último a abolir o sistema escravocrata no mundo (DA SILVA; DA SILVA, 2021). Em seu livro, “Outlaw culture: Resisting representations”, bell hooks (2006) chama atenção sobre como a prática de separação das famílias negras, no período da escravidão, acabou forçando uma configuração de afeto bem particular nessas famílias:
“Num contexto onde os negros nunca podiam prever quanto tempo estariam juntos, que forma o amor tomaria? Praticar o amor nesse contexto poderia tornar uma pessoa vulnerável a um sofrimento insuportável. De forma geral, era mais fácil para os escravos se envolverem emocionalmente, sabendo que essas relações seriam transitórias. A escravidão criou no povo negro uma noção de intimidade ligada ao sentido prático de sua realidade. Um escravo que não fosse capaz de reprimir ou conter suas emoções, talvez não conseguisse sobreviver.” (hooks, 2010)
Em “Tudo sobre o amor: novas perspectivas”, hooks relaciona a teoria do amor com os principais problemas da sociedade e enfatiza a importância de seu entendimento como ação política e prática da liberdade (hooks, 2020). Segundo a autora, a cultura da dominação que existe no mundo há muitos anos é anti-amor, e enquanto nos recusarmos a abordar plenamente o lugar do amor nas lutas por libertação, não seremos capazes de criar uma cultura de conversão na qual haja um coletivo afastando-se de uma ética de dominação.
“Sem uma ética do amor moldando a direção de nossa visão política e nossas aspirações radicais, muitas vezes somos seduzidas/os, de uma maneira ou de outra, para dentro de sistemas de dominação — imperialismo, sexismo, racismo, classismo” (hooks, 2006).
As escolhas afetivas entre todas as pessoas, independente de gênero, raça ou classe, movem-se no contexto social em que são estruturadas, por fatores culturais e históricos. Para Geertz (1989), a cultura é construída por diversos “mecanismos de controle” os quais também governam seus atos e suas experiências emocionais:
“Nesta abordagem, a preferência afetiva está condicionada por um conjunto de dispositivos duráveis (habitus) que tem haver com a cor, com o sexo, com a geração, com a classe, etc. Estes dispositivos são interiorizados pelos indivíduos ao longo de suas histórias e exteriorizados e rearranjados de acordo com o espaço social em que estes estão inseridos. Sendo assim, os indivíduos fazem escolhas já condicionadas pela sua cultura que depende, também, do jogo de interesses (e das estratégias) dos agentes posicionados no determinado campo social, assim, como depende do grau de investimento dos vários tipos de capitais.” (Bourdieu, 1996)
Através da afetividade, pode-se desvendar como determinados códigos culturais expressam diferenças sociais historicamente construídas, incluindo desigualdades de gênero e raça expressas, também, sob a forma de sentimentos (PACHECO, 2003). A repressão dos sentimentos se constituiu como estratégia de sobrevivência do povo negro durante o período de escravidão e, por isso, falar sobre as relações afetivas entre pessoas pretas, sejam elas pais, filhas, irmãs, namoradas, ou até sobre auto afeto, passa por entender a solidão da mulher e a masculinidade imposta aos homens, os estigmas, estereótipos e muitos outros atravessamentos sofridos no passado e presente (BUENO; CESAR, 2016).
No livro “Pele negra, máscaras brancas”, Frantz Fanon (2020) discorre sobre a experiência vivida do negro e nos alerta sobre como, em nossa sociedade, é preciso parecer branco para ter um mínimo de reconhecimento, pois o branco está sempre se referenciando. Espera-se, portanto, que o amor e as formas de amar ideais sejam aquelas narradas e vividas por pessoas brancas.
É preciso produzir afeto, autocuidado e carinho, por pretes e para pretes, derrubando, como Silvio Almeida (2019) aponta em seu livro “Racismo Estrutural”, o imaginário social que construiu e determinou o lugar do negro na sociedade, até no que diz respeito às suas relações interpessoais, e escancarando o afeto preto, que é diferente do branco, mostrando que ele existe, é real, e também pode ser lindo.
Que nossas histórias sejam de luta, de enfrentamento, de aprendizado, mas também, e principalmente, repletas de amor.
Referências
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.
BUENO, Winnie; CÉSAR, Caio. A Consciência Negra pressupõe auto-amor. Auto-amor pressupõe refletir sobre preterimentos afetivos. 2016. Publicada em Portal Geledés. Disponível em: https://www.geledes.org.br/consciencia-negra-pressupoe-auto-amor-auto-amor-pressupoe-refletir-sobre-preterimentos-afetivos/. Acesso em: 30 maio 2021.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução Raquel Camargo, Sebastião Nascimento, São Paulo: Ubu, 320 p, 2020.
hooks, bell. Love as the practice of freedom. Outlaw culture, Resisting Representations. Nova Iorque: Routledge, p. 243–250, 2006.
hooks, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas; tradução Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 272 P, 2020.
VIANA, Matheus Da Rocha. Decolonizando afetos: A presença do colonialismo na construção de afetos da população negra e a decolonialidade do ser. Revista Eletronica Gestão & Saúde, v. 5, n. 1, p. 69-84. 2019
PACHECO, Ana Cláudia Lemos. Raça, gênero e escolhas afetivas: uma abordagem preliminar sobre a solidão entre mulheres negras na Bahia. Tematicas, v. 11, n. 21/22, 2003.
HOOKS, Bell. Vivendo de amor. O livro da saúde das mulheres negras: nossos passos vêm de longe, v. 2, p. 188-198, 2010.
DA SILVA, Ana Carla de Moraes; DA SILVA, Beatriz Araújo. Educação, Artes e os Saberes Ancestrais no combate ao racismo: afetos, memórias e resistências. Filosofia e Educação, v. 13, n. 1, 2021.
BOURDIEU, Pierre. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Papirus Editora, 1996.
GEERTZ, Cliford. A Interpretação das Culturas, Rio de Janeiro: LTC, 1989.
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