marianatm:
a morena não tinha problemas em seguir a risca sua dieta , mas não podia negar que doces eram sua criptonita . olhando a mesa de doces , conseguia resistir a maioria deles , mas o brigadeiro era quase impossível de deixar passar . “ só um não tem problema ” , pensou antes de pegar um docinho da mesa . fechando os olhos , mariana fez questão de degustar cada mordida , saindo do transe apenas quando ouviu a voz alheia , abrindo os olhos rapidamente . “ por favor , não faça isso . essa é tipo regra número um das festas , ” disse , relembrando da sua primeira festa de gente rica , quando cometeu a mesma gafe que o rapaz pretendia cometer , mariana teve que lutar muito para conseguir reverter sua reputação depois do acontecido . “ se você tiver que comer , coma aqui . nada de levar embora para mais tarde e muito menos levar comida para outra pessoa , ” sussurrou , olhando para os lados para ter certeza que ninguém tinha ouvido o comentário alheio .
“ — Ai caralho, sério?” Felipe bufou, infinitamente grato por Mariana ser a pessoa a estar por perto para lhe aconselhar. Ela sempre lhe pareceu entendida sobre o que fazer e não fazer dentro daquele condomínio, com muita frequência Lipe checava com a morena sobre como se portar. “ — Valeu, Mari. Te devo uma... mais uma, né.” Riu-se. “ — Não que eu ligue muito pro que esse povo vai pensar, mas não tô afim de encheção de saco da tia depois quando ficasse sabendo.”
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karimhosa:
Yas respondia uma mensagem no grupo da turma da faculdade sem muito interesse, até que lhe chamaram a atenção. “Pera, o quê?” Ergueu a cabeça, uma careta confusa e então entendendo o que o garoto lhe dizia. “Você não tem uma bolsa pra fazer isso sem ninguém ver.” A loira soltou um risinho, achando graça. “Mas dona Joana é sua mãe? Por que ela não desceu? Não quis ver a piscina nova, não? Achei que ficou tão linda…” Se perdeu no que falava, curiosa e desbocada como sempre. “Ó, se você pegar aquela última palha italiana pra mim antes daquele moço eu fico olhando e você pega uns pra ela.”
“ — Não, eu não tenho.” Felipe abriu um sorriso torto e sem graça. “ — Aí que tá, eu ia levar na cara dura mesmo, num pratinho plástico, mas... acho que nem isso tem aqui né.” Ele olhou em volta. Pratinho plástico. Que coisa pra se dizer em um evento de gente podre de rica. Boa, Lipe, repreendeu-se. “ — Não, Deus me livre. É minha tia e já é DNA demais pra compartilhar comigo. Ela não quis vir porque é chatona mesmo.” Lipe virou o corpo para encontrar a tal palha italiana, mais uma vez se envergonhando por se dar conta de que nem sabia qual era o doce a loira se referia. “ — Pô princesa, pra você, com certeza. Mas... qual deles que você quer mesmo?”
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jubacchi:
Julia juntou as sobrancelhas, fixando os olhos atentos na figura masculina antes de beber um longo gole de sua cerveja. “É claro que é mal educado, é uma regra básica de etiqueta. Não se leva comida da festa.” Revirou os olhos, colocando o copo de cerveja agora vazio sobre a mesa. Ao mesmo tempo em que mantinha sua expressão com o nariz empinado, abriu a bolsa que trazia consigo. “Levar um prato é uma coisa totalmente deselegante.” Olhou para ele outra vez, e depois para a bolsa aberta. Esperava que ele entendesse.
Felipe nem teve tempo de ficar com vergonha, logo entendendo que o que parecia ser uma repreensão arrogante era, na verdade, parte do plano da garota. “ — Ah, Juju...” O rapaz alargou o sorriso, enchendo a mão de alguns doces para discretamente guardá-los na bolsa alheia. “ — Você é, tipo, minha pessoa favorita dessa festa no momento, sabia?” Ele deu batidinhas no topo da cabeça alheia, o que era particularmente cômico pela diferença de altura entre os dois.
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lcsdietrich:
Era raro que alguém viesse falar com ele tão diretamente assim. Quando Lipe se aproximou, a primeira reação de Lucas foi de surpresa e confusão. Mas por algum motivo, Lipe havia sido tão simpático que Lucas não teve motivos para não ser – Ah… A etiqueta diz que é meio zoado, mas… Eu digo que pode – Respondeu com um sorrisinho – Ahhh, sim, a famosa dona Joana – Conhecida no condomínio por não ser exatamente uma flor que se cheire, era de se imaginar que dona Joana não quisesse vir à festa. Mas aí, ele também não podia culpá-la, porque se pudesse, Lucas também teria ficado em sua casa – Então… – Lucas começou, sem saber muito o que dizer, afinal, era péssimo naquelas situações sociais. Mas, por algum motivo, naquela conversa, havia decidido seguir o conselho de seu irmão. Expandir seu círculo de conhecidos, amizades, e etc – Como vai a faculdade?
“ — Porra, de foder essa tal etiqueta, hein?” Lipe disse e então depois riu, pois de repente teve a certeza de que seria exatamente o que tia Joana lhe diria caso levasse os doces pra casa: “Que falta de etiqueta é essa, moleque? É um pobretão mesmo”. O impulso de querer fazer um agrado à velha subitamente passou. “ — Uh?” Lucas voltou o assunto para sua faculdade, e o Alves abriu um sorriso cansado. “ — Nossa cara, puxado, viu? Mas vai valer a pena, posso reclamar não. Você como sempre anda ocupado com o skate, né? Te vi fazer umas manobras fodidas aí esses dias. Animal.”
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tutogoulart:
Tuto batucava com a mão direita sobre a garrafa na mão esquerda, sorrindo largo com a história cômica que tinha acabado de escutar de uma das pessoas da roda. Escutou a pergunta do Lipe e fez uma cara de “que porra é essa”. “Coé, maluco. Não tem comida na tua casa? É claro que é falta de educação.” Heitor deu uma risada. Em parte, adorava o modo de Felipe se comportar. Era como se fossem de mundos completamente diferentes, o que não era de todo errado. “Quer fazer um agrado pra velha, vai lá e tenta trazer ela pra festa. Ela vai se sentir importante e coisa e tal.”
“ — Pô, no meu mundo...” Lipe começou sua resposta ao amigo em um tom mais baixo — afinal, não gostava de divulgar por aí que não era rico como toda aquela gente. “ — ...a educação manda levar sobras da festa pra gente de casa, falou? Mas se você diz que aqui ia pegar mal, beleza. E acha que não tentei trazer a rabugenta pra festa? Ela me chamou de insuportável e mandou eu cuidar da minha vida. Te falo que ela tá cada vez mais doida, cê não acredita, mano.”
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carlamoraes:
A pergunta do rapaz arrancou uma risada de Carla. Ela gostava de se comportar como se sempre tivesse sido rica. Como se não atrasasse o aluguel todo mês, como se não dependesse completamente de outra pessoa. Arqueou uma das sobrancelhas “Não vai ser das coisas mais delicadas do mundo, mas…” ela pegou um dos docinhos e levou a própria boca, mastigando devagar “Se ninguém ver… não faz mal algum, não é?” Ela deu outra risadinha “Por ela não veio uh? Aposto que a dona Joana é ótima.”
“ — Hmmm.” Felipe deu outro gole na cerveja enquanto ponderava. “ — Sei lá se vai valer a pena, também. Do jeito que a velha é, capaz de arranjar um motivo pra reclamar da minha atitude nobre. Disse que não queria vir porque não aguenta tanta gente chata no mesmo lugar.” Ele abriu um sorriso ladino ao virar o rosto para a ruiva. “ — Ótima, aham, claro. Reclama vinte e duas horas por dia e me xinga nas duas restantes. Nós somos, tipo, a pessoa menos preferida um do outro... mas os únicos que restaram, então.” Ele encolheu os ombros, como se isso resumisse sua relação com a tia. E, bem, meio que resumia. Era um relacionamento estranho.
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Dando goles em sua cerveja enquanto observava a mesa de doces refinados, Lipe se encontrava em uma das situações em que não sabia muito bem como se comportar feito rico. Aproveitou pra tirar sua dúvida com a primeira pessoa que se aproximou. “ — Falaí, é falta de educação pegar alguns desses troços e levar lá pra dona Joana? Sabe como é né, a veia é um porre e nem quis vir pra festa, mas um agradinho não faz mal pra ninguém. Só não sei se vão me julgar se eu levar um prato embora igual a gente faz em festa de criança.”
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letdogolpe:
aquela não era a primeira festa de letícia no rio de janeiro, mas era a primeira do condomínio e, apesar de ter acabado de começar, a mulher já estava no terceiro copo de bebida, com seu shorts apenas, ela exibia o seu biquíni. “nossa, mas as músicas aqui estão péssimas, quem ‘tá controlando o som?” perguntou bebendo a recém pega bebida do bar e revirando os olhos ao som que tocava ao fundo. “deveria ter pego o meu pendrive com as músicas melhores, ou qualquer coisa eu coloco o meu spotify aí” olhou em volta e as pessoas não pareciam estar dançando, o que para letícia era quase um ultraje. “é por isso que não tem ninguém balançando a raba aqui, parece um funeral.”
“ — Mano, cê leu minha mente.” Lipe respondeu à ruiva e de fato não estava mentindo, havia acabado de pensar que a escolha de músicas naquela “festa” — entre aspas mesmo, pra Felipe aquilo não podia ser considerado uma festa — não podia ser pior. “ — Se fosse no meu bairro antigo o funk já ia tá estourando faz tempo. Se eles tocarem mais uma desse porra do Vitor Kley eu vou surtar.”
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𝐋𝐢𝐯𝐫𝐞 𝐩𝐫𝐚 𝐫𝐢𝐫 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞́ 𝐫𝐮𝐢𝐦.
FELIPE ALVES — resumo, trivia & conexões.
RESUMO
A vida toda de Felipe fora apenas ele e sua mãe. O pai sumiu no mundo quando era pequeno, a mãe tinha apenas uma irmã com quem não falava há anos. Ele vivia uma vida simples e com muitos sonhos, um deles sendo uma vaga em uma faculdade pública para estudar enfermagem. Mas o Alves colocou os estudos de lado com o adoecimento da mãe, perdendo-a em questão de meses por câncer e acabando por ficar perdido na vida em sua solidão.
Foi de repente que sua tia Joana entrou em contato com ele. A mulher, embora podre de rica, sofria do mesmo problema do sobrinho distante: solidão. Foi à contra gosto a senhora lhe pediu companhia para que não vivesse os últimos anos de sua vida sozinha, mas Felipe aceitou com apenas uma condição: que pagasse sua faculdade.
Foi como o jovem parou no condomínio Maldivas, vivendo da vida boa ainda que não se desse muito bem com a tia — ela dizia que o odiava assim como odiara a irmã, mas sempre que Felipe ameaçava ir embora ela implorava pra ficar — e estudando muito para realizar o sonho de se tornar enfermeiro.
TRIVIA
Ele gasta sem dó o dinheiro da tia, falando que é compensação pela mãe e pela forma que a irmã a tratou a vida toda.
Tem a falsa pinta de rico também, não conta pra qualquer um que o dinheiro que tem não é realmente dele.
Fissurado por samba.
Se apaixona e desapaixona umas cinquenta vezes por dia.
Tem um lado meio nerd, se deixar passa o dia todo no videogame ou vendo filme de heróis.
IDEIAS DE CONEXÕES
Amigos: amigos da sua vida antiga, melhores amigos, amigos de nerdices, amigos de praia, amigos de samba, amigos só quando bêbados, etc.
Mais que amigos: peguetes, ex-namoradas, paquerinhas, alguém que só dá toco nele mas que ele insiste em continuar tentando, amigos coloridos, etc.
Inimigos: tretas em geral, Felipe normalmente se dá bem com todos mas podemos pensar em situações especificas.
Outros: vizinhos, parceiros de classe, alguém que ele tratou como enfermeiro, etc.
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que isso moleque! — 𝐭𝐚𝐠 𝐝𝐮𝐦𝐩.
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