majories

[majories]

bzsh​:

bash: minha boca já tá caladinha  bash: anos se passaram e vc ainda n admite? bash: eu digo que vc tentou me matar ele com certeza vai acreditar pq soa verídico bash: to tentando trabalhar mas vc ta aí me convencendo que precisa de uma babá bash: vc é uma sereia literalmente algo q eu nunca pensei que ia dizer bash: quais são as características? bash: duvido que tua vó faça isso com todo mundo, admite que sou encantador bash: prometo não comer muito no caminho ;))

marj: que continue calada então marj: hm, quer que eu admita uma mentira pra vc se sentir menos mal pq era vc que era o louquinho por mim então?  marj: soa verídico, mas também soa mais verídico ainda eu falar que vc me deu muitos motivos pra isso, então ele me entenderia marj: aconteceu apenas um acidente!! nada demais marj: eu sempre sendo surpreendente mesmo obg marj: somos pessoas do bem, gostamos da natureza e tentamos ser otimistas, apenas esses marj: ela faz isso com todos, amou? marj:  😡 😡 você não ousaria sebastian

#003

[majories]

bzsh​:

bash: por um momento vc me deixou até sem palavras, parabéns bash: pensei que ainda era louquinha por mim que nem nos velhos tempos bash: ousado da sua parte não achar que posso te expulsar bash: to vendo o quão ótima dona de casa vc é 👀 bash: vc nunca me leva a sério eu tava falando seríssimo bash: nah vou comprar da pequena sereia acho que combina mais bash: e quem decide se vc é uma hippie ou não? pq se tem mta coisa em comum pra mim já tá no mesmo nível bash: ah é? ela pergunta mt sobre mim? bem… não posso culpar ela, eu realmente sou inesquecível bash: algumas coisas não mudam, vc continua drama queen

marj: kkkkkkk cala a bocaa marj: “louquinha por mim” nos teus sonhos só pra isso ter acontecido marj: vc não pode, eu tenho uma garantia de dois meses chamado h a r r y n s o n  marj: vai trabalhar vai, sou sim ótima pra cuidar de uma casa marj: ai tadinhoo, tudo bem bash, sem mais caos pra não ter que arrumar marj: vdd né, sou uma sereia e sou ruiva omg sou ela mesmo marj: não são muitas, são algumas, então eu não sou não uma hippie! marj: ugh que ego enorme, ela só precisa alimentar a alma de fofoqueira dela com a vida dos outros ok?? marj: obg, só mantive em mim o meu melhor, vou esperar então pelo meu chocolatinho e morango 😍

#003 #kkkkk simmm boa #e sem problemas pq ela negaria sempre que sentiu qualquer coisa mais do que achar bonito só

[majories]

bzsh​:

bash: contanto que vc não se masturbe na minha cama bash: imagina só se não tivesse sido cuidadosa bash: próximas vezes?????  bash: não fala assim que já to imaginando o apartamento pegando fogo bash: se não causar tanto caos não vai ter muita coisa pra arrumar fica o pensamento aí bash: ok anotado aqui, vou comprar bandaid infantil aqueles com desenhos pra vc acho q combina bash: vc é hippie então? bash: aliás faz um tempo que não vejo sua vó, como ela tá? bash: tá abusando demais da minha boa vontade, eu vou cobrar isso aí quando for sua vez de ir no mercado

marj: não posso prometer, nunca se sabe quando vai ta na cama da outra pessoa que mora com vc e bate a vontade marj: capaz, é brincadeira, to brincando marj: cuidadosa porém infelizmente desastrada  marj: ingênuo da sua parte achar que não vai acontecer mais vezes marj: kkkkkkkkkkkkkk eu consigo não colocar fogo em nada ok, sou uma ótima dona de casa marj: stonks  ↗ ↗ ↗ marj: pode ser, quero de frozen então pra ser lindo marj: nah, eu e o hippies temos coisas em comum, mas não o suficiente pra eu ser uma marj: ela ta beem, vc devia ver ela um dia, assim te pergunta tudo sobre tua vida pra vc mesmo, e eu não preciso escutar um questionário sobre vc na próxima vez que ir lá marj: eu preciso de vários lanches e doces pra não morrer, vc quer que eu morra?? não to abusando de nada então

#003

[majories]

bzsh​:

bash: por favor me diz que não piora e da próxima vc vai quebrar sei lá uma janela bash: isso não faz o menor sentido eu sou mt cuidadoso com minha cafeteira bash: não precisa, não acho que seja muito caro, mas vc que sabe bash: …….talvez, hoje eu chego no começo da tarde, é muito tempo pra te deixar sozinha??? bash: e eu achando que vc ia reclamar do >meu< caos no apartamento bash: eu posso aproveitar e passar no mercado também, quer que eu compre mais algo? bash: espera, vc literalmente sai pra colher folha das plantas ou isso vende em algum lugar?

marj: eu não vou te dar spoiler né, nos próximos capítulos você descobre marj: eu tb fui cuidadosa com ela!! mas escapou da minha mão marj: a é a primeira coisa que quebro da casa, é justo eu pagar, nas próximas vezes que eu quebrar vc paga sem problemas marj: capaz, não é mt não, pode trabalhar aí tranquilo enquanto isso, que mal poderia acontecer?......... marj: o importante é depois do caos, arrumar ele marj: queroo, aproveita e compra mais café por sinal, um pacote de bolacha, um bandaid se tiver lá pq tem chances de eu me cortar aqui, iogurte e batata marj: não sou tão hippie assim, é comprado, a folhas moídas direitinho pra fazer..... tudo bem que na minha vó tinha um monte de planta justamente pra colher e fazer chá, mas aí é outra história marj: ah falando nisso compra morango deu vontade, e um chocolatinho tb 

#003 #amg não faz mesmo pq a da minha irmã aconteceu o mesmo #kkkkkkkkkkk

[majories]

bzsh​:

bash: você…… quebrou a cafeteira? bash: marj não faz nem um mês que a gente tá morando junto bash: e eu não faço ideia pq eu nunca quebrei a cafeteira antes bash: mas deve ter ela sozinha pra vender, não é uma peça difícil acho?? bash: enfim, quando eu sair do trabalho eu passo em uma loja pra comprar uma nova bash: vc consegue não quebrar mais nada até eu voltar? bash: deve ser pq chá é literalmente só colocar um saquinho na caneca, não tem muita coisa pra quebrar…

marj: sim....... marj: parabéns!!! com menos de um mês vc está desbloqueando a experiência completa de morar comigo! gostou? marj: então ela estava fadada a quebrar, pelo destino foi nas minhas mãos podia muito bem ter sido com você marj: acho que sim, deve ter como comprar e pronto, tudo resolvido marj: ok, eu te pago quando você chegar marj: ........ depende, vc vai demorar no trabalho ainda? marj: vou me ocupar em limpar todo o caos que ficou a cozinha e tentar não quebrar mais nada marj: ei não menospreza meus chás, a maioria deles eu não uso saquinho e sim as folhinhas mesmo, então é mt mais trabalho

#003 #kkkkkkkkkkkkkk foi triste #ela trincou por causa da água quente e dps gelada

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sms:

marj: oiiiiiiii bash socorro marj: me diz uma coisa  marj: se por um acaso hj especificamente eu resolvi tomar café e daí eu quebrei a jarra da tua cafeteira marj: o que eu deveria fazer? marj: tem pra vender só a jarra será? ou agora temos uma cafeteira inútil? marj: pq eu não sei como ela funciona, mas só sai café quando colocava a jarra no lugar né? deve ser tipo um botão que ela alcançava então não da pra colocar outra coisa menor tipo a xícara direto marj: não sei!!!!! me diz o que eu faço com a cafeteira, vou procurar outra jarra pra comprar?? marj: é por isso que eu só tomo chá, quando vou tomar café acontece só desgraça

#003 #infelizmente baseado em fatos reais aqui de casa

[majories]

majories​:

“Então vamos lá.” concordou. Lembrou que havia deixado a cozinha em uma bagunça durante o processo de fazer o bolo. “Ué, mas se quer uma pro próximo aniversário tem que fazer uma apresentação no meu primeiro.” usou um tom óbvio para falar. “O universo né, ele não realiza os desejos de quem fala.” e sabia que nem realizava de quem não falasse, mas mesmo assim Marj tinha certo apego a pedidos de aniversário desde pequena, ao menos podia relembrar que desejava coisas para sua vida. O abraço que havia dado no outro fora de forma genuína, porém uma voz no fundo de sua mente não conseguia negar em como havia gostado de estar tão próxima fisicamente com o melhor amigo de seu irmão. Tentou não dar espaço para a voz quando começou a se afastar após terminou de o parabenizar, porém quando ouviu a fala dele, parou ao mesmo tempo, em quase um pane em sua mente ao pensar que ele estava certo, mas voltou a recordar que não era, havia tudo sido verdadeiramente pelo aniversário dele, ergueu então as sobrancelhas e deu um tapa no braço alheio. “Você acha que eu faria tudo isso só por um abraço em você assim? Eu teria aproveitado e-…” interrompeu sua fala, mordendo o lábio em um reflexo para segurar a provocação sugestiva que iria soltar, se seu esforço fosse realmente pensando nisso, faria bem mais do que apenas o abraçar. “…e não acordado tão cedo.“ completou com qualquer coisa, mas era visível que não era aquilo que ela iria falar. Decidiu que queria sair logo da cama do outro, levantando e pegando o bolo novamente. “Enfim, temos que descobrir se esse vai ser o melhor bolo de aniversário que você já recebeu na vida ou ele vai ficar entre um dos melhores.” deu as duas opções com um sorriso convencido, mesmo que com humor, sabia que facilmente ele poderia ganhar como o pior bolo, mas não se importava realmente com isso, estava orgulhosa de seu bolo. Seguiu para fora do quarto para ir até a cozinha.

            “pra você me passar a perna e me deixar sem apresentação? não funciona assim.” revidava como se realmente estivessem falando sério sobre a tal encenação de marilyn monroe, a ideia de marjorie dançando daquele modo não soava tão ruim, os nomes até combinavam; mas sabia que iria ficar em sua imaginação apenas, e que seu melhor amigo agradeceria por isso. “o universo te disse isso pessoalmente? ou foi por mensagem de texto?” o deboche viera com um levíssimo sorriso insolente alargando o canto de seus lábios. em seguida, sebastian fora distraído com a reação altamente suspeita de sua colega de apartamento, arqueando as sobrancelhas quando esta pareceu cortar a fala pela metade e não continuar com o que a princípio estava pensando em responder. aquilo o inquietou o bastante, mas não o suficiente para a questionar, pois, a ruiva se erguia imediatamente de sua cama. “claro, claro, eu acredito.” visivelmente não convicto da réplica feminina, somente cruzou os braços e contemplou o comportamento suspeito desta, estava na maior parte somente brincando, mesmo que a resposta alheia o intrigasse. mas não era como se quisesse tornar as coisas estranhas entre ambos, mesmo que parte de si, desejasse por o fazer, aquela parte maldosa e que aspirava por saber o que se passava pela cabeça da jovem o olhando agora. entretanto, marjorie logo o deixava sozinho com os próprios pensamentos, com isso, sebastian saía da cama para se vestir propriamente e poder alcançar a outra na cozinha, com intuito de enfim provar o bolo feito por ela; e também se livrar da sonolência que ainda não se vira livre.

#002

[majories]

bzsh​:

           “vou tentar.” usou um tom de humor para responder, claramente apenas brincando com a situação; ele não era tão ingrato para recusar o bolo que ela o fizera. “a gente pode comer na cozinha, eu já vou levantar mesmo.” finalizou com um bocejo, recordando-se que precisava tomar um banho para estar propriamente acordado: um café seria ótimo, não havia feito muitos planos no dia, visto que um aniversário não era muita coisa para sebastian. “você não fez a sua, então perdeu a chance de ver minha apresentação.” fora o que rebateu com um dar de ombros e um risinho, seu corpo ainda um pouco preguiçoso pelo sono. “e quem faz essas regras sobre pedidos de aniversários?” não era como se acreditasse em tais coisas, mas prosseguiu em brincadeira. por fim, fez uma careta sobre harry ter contado de preocupação, acreditava que ela estava zombando, com certeza o melhor amigo comunicou exatamente por saber que bash não ligava muito e que marjorie iria fazer algo; estava certo que era um plano para o irritar ou algo do tipo. entretanto, dilaurentis não se encontrava achando tão ruim ser acordado daquele modo, até para sua surpresa. “um abraço?” arqueou as sobrancelhas em sarcasmo, realmente pensando que ela não falava sério, mas os braços da garota logo o envolviam em um abraço de verdade. fazia muito tempo que não convivia com a ruiva, motivo de talvez ter esquecido que para esta era comum sair distribuindo gestos carinhosos por aí; muito diferente de sebastian, ele até se familiarizara naquela época com ela. ainda assim, correspondeu ao contornar a cintura pequena da jovem e rir baixinho dos parabéns que ela dizia próximo ao seu rosto. “valeu aí, sereia.” não sabia jeito melhor de responder, e não era que estava desconfortável com o contato, pelo contrário, o calor feminino era apreciado, pressionado ao seu tronco descoberto. motivo para o qual soltou impensadamente. “todo esse esforço só pra poder me agarrar semi nu na minha cama, huh?” que harry o perdoasse pela provocação.

“Então vamos lá.” concordou. Lembrou que havia deixado a cozinha em uma bagunça durante o processo de fazer o bolo. “Ué, mas se quer uma pro próximo aniversário tem que fazer uma apresentação no meu primeiro.” usou um tom óbvio para falar. “O universo né, ele não realiza os desejos de quem fala.” e sabia que nem realizava de quem não falasse, mas mesmo assim Marj tinha certo apego a pedidos de aniversário desde pequena, ao menos podia relembrar que desejava coisas para sua vida. O abraço que havia dado no outro fora de forma genuína, porém uma voz no fundo de sua mente não conseguia negar em como havia gostado de estar tão próxima fisicamente com o melhor amigo de seu irmão. Tentou não dar espaço para a voz quando começou a se afastar após terminou de o parabenizar, porém quando ouviu a fala dele, parou ao mesmo tempo, em quase um pane em sua mente ao pensar que ele estava certo, mas voltou a recordar que não era, havia tudo sido verdadeiramente pelo aniversário dele, ergueu então as sobrancelhas e deu um tapa no braço alheio. “Você acha que eu faria tudo isso só por um abraço em você assim? Eu teria aproveitado e-...” interrompeu sua fala, mordendo o lábio em um reflexo para segurar a provocação sugestiva que iria soltar, se seu esforço fosse realmente pensando nisso, faria bem mais do que apenas o abraçar. “...e não acordado tão cedo.“ completou com qualquer coisa, mas era visível que não era aquilo que ela iria falar. Decidiu que queria sair logo da cama do outro, levantando e pegando o bolo novamente. “Enfim, temos que descobrir se esse vai ser o melhor bolo de aniversário que você já recebeu na vida ou ele vai ficar entre um dos melhores.” deu as duas opções com um sorriso convencido, mesmo que com humor, sabia que facilmente ele poderia ganhar como o pior bolo, mas não se importava realmente com isso, estava orgulhosa de seu bolo. Seguiu para fora do quarto para ir até a cozinha.

#002

[majories]

bzsh​:

       “a cara tá legal, mas não provei ainda um pedaço…” provocou com uma expressão de incógnita, não queria admitir que o gesto simples era uma das coisas mais legais que alguém fizera para ele em seu aniversário nos últimos anos: era um tanto patético, se pensasse bem sobre o assunto. claro que teve muitas festas e jantares preparados por seus pais, mas estas eram mais para fotos do que outra coisa. deu uma pequena risada com a canção que ela começou a embalar, balançando a cabeça em decepção. “esperava mais de você, marj.” não realmente, mas pausou sua declaração ao perceber pela primeira vez a vela que ela trouxera também, ajeitando-se na cama enquanto não evitava o divertimento pela cena. “você… me trouxe uma vela, tipo, uma vela de verdade, primeira vez que vejo essa.” antes que pudesse zombar mais um pouco, ela era acendida e sebastian inclinou o rosto para a apagar, não acreditava em pedidos e nem sabia o que pediria, então, apenas fingiu fechar os olhos em uma encenação como se o fizesse antes de erguer as íris azuis até ela. “pedi pra que no próximo você encene a marilyn monroe pra mim, vamos ver.” ofereceu-a um meio sorriso e passeou os dedos pelos fios bagunçados de cabelo, agora parecendo sem saber bem o que dizer, queria agradecer pelo bolo; mas como as pessoas faziam aquilo? ao invés disso, acrescentou em brincadeira. “o harry te disse, não foi? aquele traidor.”

"Se não tiver tão bom você tem que lembrar que eu fiz de coração." levou uma mão ao peito em dramatização, mesmo que estivesse brincando, tinha seu fundo de verdade, não faria algo assim para seu antigo colega de apartamento por exemplo, faria um café da manhã para ter algo especial, mas não fazer seu próprio bolo e ir entregar para ele, por mais que pudesse não estar bom, havia feito especialmente para Sebastian. "Eu não pensei na parte de comer então não trouxe nada. Você quer ir comer na cozinha? Ou quer que eu busque colheres?" questionou, na expectativa em mostrar logo para ele, nem havia tido tempo de pensar muito no resto. "Quero ver então se você vai fazer uma apresentação nível Marilyn Monroe no meu aniversário." rebateu em brincadeira, não esperava realmente algo. "Cala a boca, é uma bela vela!... E a única que tinha." se defendeu, baixando o tom de voz no final, o importante era o ato de assoprar a vela e não qual vela seria seria, porém deixou um sorriso convencido no rosto após ele ter assoprado e voltado a falar. "Haha você contou seu pedido então ele não vai se realizar." usou um tom debochado em sua fala. "Ele deve ter ficado preocupado que alguém fosse esquecer teu aniversário e você fosse sofrer pelo esquecimento, teve que contar." deu de ombros, usou um tom sério, mas falou em brincadeira, mas não duvidaria que fosse por isso mesmo, os dois eram como carne e unha. Bateu palma uma vez ao voltar a lembrar do que queria fazer também. "Vamos comer, mas tenho que te dar um abraço primeiro porque todos merecem um abraço de aniversário." Por ser o aniversário dele, estava se permitindo ter mais proximidade com o outro do que teve nos últimos dias morando juntos, por isso não se incomodou em logo o envolver com seus braços. "Parabéns, espero que tenha um dia muito bom, na medida do possível já que não vai ter uma apresentação da Marilyn Monroe. Que você tenha um ano de vida com tudo o que você quer realizar e te desejo mais todas as coisas lindas que dizem pros aniversariantes." fez seu discurso em um tom mais baixo devido a aproximação maior, afinal havia praticamente colado seus corpos, a mão nas costas deles o acariciando amigavelmente.

#002

[majories]

bzsh​:

          não costumava dar muita atenção para seu aniversário, visto não ter tido tantas experiências boas assim: normalmente, apenas enchia a cara com alguns amigos e torcia para seus pais esquecerem e não o chamarem para um jantar que iria ser desconfortável. portanto, quando acordou naquela manhã com batidas na porta de seu quarto, já estava pronto para reclamar de marjorie o acordando, até se erguer na cama para sentar e a ver entrar com o bolo em mãos, suas sobrancelhas erguendo em surpresa por ela sequer ter lembrado: talvez harry tivesse avisado, mesmo assim não era como se esperasse que ela fizesse algo na data. “você fez um bolo?” questionou, e ao encarar o assunto em questão, parecia óbvio que fora ela que fizera; não estava perfeito, mas o desenho da guitarra e das notas musicais tinham um quê da marjorie desenhista que conhecera anos atrás. “olha só, até personalizou ele só pra mim, tô honrado.” o tom tinha humor vendo ela se aproximar, em seguida inclinando-se e deslizando um dedo no glacê para dar uma provada. “se tiver envenenado eu já era.” fazer piadinhas soava a melhor escolha por não saber bem como agir, não era como se tivesse acostumado a ser acordado daquele jeito, seus braços descobertos pela falta de camisa se esticaram para se espreguiçar antes de os cruzar a sua frente, encarando-a. “não vai ter um happy birthday estilo marilyn monroe pra mim, não?”

“Fiz.” concordou em um tom orgulhoso, havia acordado cedo, assado um bolo e ainda arrumado ele para parecer mais aceitável, estava satisfeita consigo mesmo. Assentiu com a cabeça ao ter ele falando da personalização. “Você gostou?” perguntou o olhando em certa expectativa. Antes que pudesse falar algo, ele já passava o dedo no glace, franziu de leve o cenho ao refletir pela primeira vez se o gosto estava bom, não havia experimentado nada, então ao menos esperava que não tivesse tão horrível. “Surpresa! Vim te envenenar no seu aniversário.” brincou aproveitando da fala dele. Sem um convite nem nada, Marj sentou na borda da cama ao lado de Bash, continuando de frente para ele enquanto o observava em seus movimentos, apoiou o prato na cama com cuidado para que não caísse. Deu uma risada com a pergunta.“Happy birthday Mr. President.” cantarolou em sua melhor imitação de Marilyn Monroe, mas fez um gesto com a mão para deixar pra lá. “Brincadeira, não vai ter, eu sou boleira não cantora.” deu de ombros, se fosse realmente uma boleira seria uma das piores, mas pela intenção estava ótimo. Trouxe também além do bolo, uma vela que não era de aniversário, mas achou pelos armários e um isqueiro. “Eu não quis colocar no bolo porque acho que já foi usada, então vou segurar você faz um pedido e assopra rápido!” boa parte de todo o processo havia sido em improviso, a parte da vela sendo uma também, mas rapidamente acendeu e estendeu para ele.

#002

[majories]

Desde que seu irmão havia comentado que era o aniversário de Bash, a ruiva ficou decidindo se deixava para lá e apenas o parabenizava normalmente, ou faria algo, mas Marj gostava demais de aniversários e se preocupava em se as pessoas teriam algo especial para conseguir ignorar isso, além do mais não era como se ele fosse uma pessoa qualquer, os dois já haviam passado tempo o suficiente de suas vidas juntos - mesmo que em maior parte se implicando - para que ela acordasse cedo e fosse preparar um bolo para ele. Não era sua especialidade, muito menos aquela hora do dia onde não conseguia fazer as coisas tão bem, por isso quando ficou pronto viu o quão feio ele estava, mas ao menos ela havia seus dotes artísticos para concertar, fez um glacê para tapar as imperfeições, e na parte mais baixa por ter crescido mais de um lado do que de outro, após tentar lembrar do que ele gostava, usou glace com corante para fazer ali uma guitarra e algumas notas musicais pelo resto do bolo, ao menos esperava que ele ainda gostasse disso. Por não aguentar esperar, assim que terminou foi direto até lá, batendo na porta do quarto alheio primeiro. “Bash? Posso entrar?” questionou para confirmar, esperando uma resposta positiva para que pudesse abrir com o prato do bolo em mãos, vestindo ainda seu pijama e um sorriso animado no rosto, ao mesmo tempo que já exclamava “Feliz aniversário!”

#002 #amg pode ignorar o tamnho #e um bolo de guitarra amou? kkkkkkkkkk

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majories​:

Com a resposta recebida, mostrou a língua para ele em um gesto de provocação um tanto infantil, mas não se importou com essa parte. Logo estava rindo com as sugestões de Sebastian. “Se eu fosse o tipo de pessoa que se muda porque a outra não usa porto copo, aí você seria o que teria no final uma história com alguém louca que veio morar com você.” esperava ao menos que ela também não fosse uma pessoa ruim pra se morar, mesmo que achasse fielmente que ela não seria um problema. “Mas estranho tipo, eu descobrir que quando eu saía ele… se masturbava na minha cama, isso várias e várias vezes, então é um pouco complicado saber disso e pensar no que mais ele já fez, e podia ser tolerável se ele ao menos pagasse a parte dele das contas, porque sempre que chegava nos dias finais de pagar ele sumia, eu tava tentando levar, mas aí fiquei sabendo que ele fazia aquilo não teve como mais, quando eu falei que eu queria ir embora ele surtou, foi péssimo, daí eu chamei o Harry.” explicou, fazendo uma careta de nojo por lembrar, por não saber como reagir com aquilo e por até medo de ir embora pela reação do outro, recorreu ao irmão para ajudar ela a lidar com aquilo. “Só uns dez por cento que eu não quero te ver morto, então acho que eu ia ficar bem.” usou a quantidade que ele falou anteriormente, com um sorrisinho divertido no rosto mostrando a brincadeira. Assentiu com a cabeça com a fala dele, no fim esperava que ele nunca fosse por achar que seria vergonhoso ele a ver lá, mas ignorou isso ao falar. “Só seguir um canto de sereia, é fácil.” deu de ombros, mas falou com humor, achando graça do próprio pensamento ao refletir como um canto de sereia que seduzisse os homens que ela quisesse poderia ser útil, mas ao pensar que poderia usar com Bash, cortou rapidamente o pensamento em sua cabeça, voltando a focar em qualquer outra coisa. Marjorie não era fraca para bebidas, mas sentia o efeito leve pela pouca quantidade rápido por começar a ter ideias mais avoadas que o normal. “É, acho que sim.” concordou e era o que preferia pensar, mesmo que ainda não soubesse o que é pra ser em sua vida ainda, não sentia como seus últimos trabalhos fossem, mas também não via outras opções. “O dia que eu tiver no teu casamento então, posso fazer um brinde falando isso.” achava incrível estar fazendo brincadeiras dessas, considerando que alguns anos antes, não gostava de ver ele nem em um namoro, só podia significar que já estava tudo resolvido a essa altura e se dariam bem como roommates certo? “Até parece, eu pra você não tem diferença nenhuma.” rebateu, três anos eram nada. “Sempre apto pra fazer coisas novas, claro.” manteve o tom o mais casual possível, por em sua mente ter passado outras coisas novas. Assentiu assim que ele começou a falar, se ajeitando no sofá sentando do jeito certo novamente. “Claro, vai lá, bom trabalho amanhã.” falou de forma genuína ao ver a careta dele ao falar sobre trabalhar. Deixou um sorriso no final um tanto sem graça, voltando a falar com mais seriedade “E obrigada… por tudo, por ajudar hoje, sei que foi bastante coisa e cansativo e principalmente por me deixar ficar aqui, valeu.”

           um risinho de deboche escapou ao balançar a cabeça em reação a ela mostrar a língua, aparentemente as provocações continuavam as mesmas entre ambos, ainda que fossem adultos agora. “justo.” fora o que confirmou com a ideia do porta copo, contudo, quando ela prosseguiu contando sobre a experiência em dividir um apartamento, sebastian não escondeu a surpresa. “porra, ele fez o quê?” as pessoas realmente podiam ser estranhas, não era? motivo ao qual o engenheiro preferia manter distância da maior parte delas, e motivo também que não planejava dividir o lugar com ninguém - especialmente desconhecidos, estava fazendo aquilo mais por conta de um favor ao melhor amigo do que por outra coisa. “isso sim é alguém doido, mas não se preocupa, tua cama tá segura aqui.” não pensava ter que a avisar daquilo, mas usou um tom de humor ao oferecer a afirmação. respondeu-a com um sorrisinho após, assim que ela usou as próprias palavras contra ele. “contanto que eu tenha certeza que não vai me enfeitiçar e me afogar no fundo do mar, tá tudo certo.” resolveu adicionar, referindo-se a lenda das sereias; todo mundo sabia daquilo, que elas enfeitiçavam e matavam, até ele; honestamente, a irmã do amigo não soava menos inofensiva que aquilo, se bash fosse pensar muito sobre o assunto e dos ‘perigos’ em que estivera perto dela antigamente. uma careta ocupou sua face com a menção de casamento, estava apenas brincando, obviamente, mas não conseguiu disfarçar o desgosto com a palavra, ainda adicionou um “claro, claro.” para prosseguir com a piada. e assentiu brevemente quando ela se despediu, erguendo-se do sofá e já se preparando para ir descartar a garrafa vazia, a voz dela agradecendo o fez pausar por um momento, os olhos azuis recaindo sobre ela tentando disfarçar a estranheza pelos dizeres gentis. “hã, tudo certo, não agradece antes de começar a perceber que morar comigo não é tão fácil assim.” soou implicante com um sorriso divertido, dando uma piscadela para ela, em seguida pigarreando e se afastando. ia ser difícil se acostumar com a presença feminina ali, especialmente por não poder tirar proveito da situação como seu instinto requeria de primeira, mas, sebastian podia se comportar - tentar, ao menos - por harry.

#001 #reblogando pra deixar aqui tb

[majories]

bzsh​:

           pareceu refletir um pouco na resposta, mais para objetivo dramático do que por outra coisa. “hm, mais ou menos, mudei só uns dez porcento.” a réplica era visivelmente de brincadeira; não que estivesse tão longe da verdade. a história que ela contava lhe interessou, e bash arqueou as sobrancelhas ao questionar em um tom que mostrava seu entretenimento. “qual o tipo de estranho estamos falando exatamente? aquele que cheira suas roupas íntimas ou, tipo, esquece do porta copo?” demonstrou um semblante sério como se fosse de real importância saber, e considerando que iriam morar juntos agora, podia inclusive ser. “por favor, não fuja também, eu acho que não quer me ver morto, né? ainda não, esperar um mês ao menos.” deixou a brincadeira escapar com um sorrisinho enquanto terminava a cerveja em mãos com um último gole. aquela conversa estava amigável, o que implicava que marjorie e ele já passaram pela fase de se sentir inteiramente desconfortável ou hesitante perto do outro, julgou que talvez não fosse ser tão difícil assim, eles estavam mais adultos agora, não eram mais crianças com uma paixonite, certo? fora o que se convenceu, mesmo que o engenheiro não conseguisse nomear uma amizade com alguma jovem atraente que não tivesse segundas intenções em sua cabeça: bem, seu melhor amigo o devia muito por todo esforço que iria fazer ali. por esse motivo teve de morder a língua antes que pudesse fazer uma piadinha maliciosa assim que ela falou de ter fôlego; conseguiu se segurar ao pigarrear e desviar sua atenção para a garrafa vazia. “se algum dia eu passar no aquário, pode ter certeza que vou ir procurar a sereia.” fora o que comentou ao invés disso. estreitou os olhos com dúvida ao ouvir ser coisa do passado, pela paixão que ela evidenciava no passado, aquilo o surpreendia. mas não era de sua conta, então apenas assentiu. “saquei, bem, tem coisas que não são pra ser.” era o mesmo com sua música, pensava, acabou largando de mão à medida que adentrava a vida adulta e se enchia de responsabilidades. “inusitado, talvez.” ainda que fingisse soar incerto, ela estava correta, bash não acreditava que iria mudar ao longo de sua vida, as experiências de casamento que vira não eram boas, não acreditava em romance ou em tornar-se um bom moço de repente, pois não tivera motivos para o fazer. “três anos é muita coisa, marj.” nem era, se fosse não teria cogitado ficar com ela quando era adolescente, mas assentiu como se fizesse sentido. “quem disse que eu não participo de celibato? sempre tô apto a tentar novas coisas.” e riria da ideia mais tarde, mas por enquanto apenas balançou sua cabeça ao perceber que o cansaço de ajudar na mudança estava o alcançando. “acho que vou indo fechar o dia, você pode ficar acordada se quiser, não sei o que prefere, mas tenho que trabalhar amanhã.” a careta foi visível.

Com a resposta recebida, mostrou a língua para ele em um gesto de provocação um tanto infantil, mas não se importou com essa parte. Logo estava rindo com as sugestões de Sebastian. “Se eu fosse o tipo de pessoa que se muda porque a outra não usa porto copo, aí você seria o que teria no final uma história com alguém louca que veio morar com você.” esperava ao menos que ela também não fosse uma pessoa ruim pra se morar, mesmo que achasse fielmente que ela não seria um problema. “Mas estranho tipo, eu descobrir que quando eu saía ele... se masturbava na minha cama, isso várias e várias vezes, então é um pouco complicado saber disso e pensar no que mais ele já fez, e podia ser tolerável se ele ao menos pagasse a parte dele das contas, porque sempre que chegava nos dias finais de pagar ele sumia, eu tava tentando levar, mas aí fiquei sabendo que ele fazia aquilo não teve como mais, quando eu falei que eu queria ir embora ele surtou, foi péssimo, daí eu chamei o Harry.” explicou, fazendo uma careta de nojo por lembrar, por não saber como reagir com aquilo e por até medo de ir embora pela reação do outro, recorreu ao irmão para ajudar ela a lidar com aquilo. “Só uns dez por cento que eu não quero te ver morto, então acho que eu ia ficar bem.” usou a quantidade que ele falou anteriormente, com um sorrisinho divertido no rosto mostrando a brincadeira. Assentiu com a cabeça com a fala dele, no fim esperava que ele nunca fosse por achar que seria vergonhoso ele a ver lá, mas ignorou isso ao falar. “Só seguir um canto de sereia, é fácil.” deu de ombros, mas falou com humor, achando graça do próprio pensamento ao refletir como um canto de sereia que seduzisse os homens que ela quisesse poderia ser útil, mas ao pensar que poderia usar com Bash, cortou rapidamente o pensamento em sua cabeça, voltando a focar em qualquer outra coisa. Marjorie não era fraca para bebidas, mas sentia o efeito leve pela pouca quantidade rápido por começar a ter ideias mais avoadas que o normal. “É, acho que sim.” concordou e era o que preferia pensar, mesmo que ainda não soubesse o que é pra ser em sua vida ainda, não sentia como seus últimos trabalhos fossem, mas também não via outras opções. “O dia que eu tiver no teu casamento então, posso fazer um brinde falando isso.” achava incrível estar fazendo brincadeiras dessas, considerando que alguns anos antes, não gostava de ver ele nem em um namoro, só podia significar que já estava tudo resolvido a essa altura e se dariam bem como roommates certo? “Até parece, eu pra você não tem diferença nenhuma.” rebateu, três anos eram nada. "Sempre apto pra fazer coisas novas, claro.” manteve o tom o mais casual possível, por em sua mente ter passado outras coisas novas. Assentiu assim que ele começou a falar, se ajeitando no sofá sentando do jeito certo novamente. “Claro, vai lá, bom trabalho amanhã.” falou de forma genuína ao ver a careta dele ao falar sobre trabalhar. Deixou um sorriso no final um tanto sem graça, voltando a falar com mais seriedade “E obrigada... por tudo, por ajudar hoje, sei que foi bastante coisa e cansativo e principalmente por me deixar ficar aqui, valeu.”

#001

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bzsh​:

           “aham.” soou descrente, mas, verdade era que estava apenas implicando, talvez o vício em provocações com a ruiva não se dissipara totalmente. “acho que ter passado da fase de se odiar já é bom o bastante… ao menos, passou da fase de me odiar já, não é?” embalou um sorrisinho ao fitá-la, recordando das vezes que qualquer coisa que dizia parecia trazer irritação para a jovem. tudo bem que ele não era o cara mais simpático na época, divertia-se em perpetrar o terror com a irmã do melhor amigo, contudo, as brigas diminuíram com o tempo e lembrava de quase terem engatado em algum tipo de amizade - o que não era muito comum para o engenheiro. “ele comentou algo por cima, não entendi bem o que rolou, algo como uma péssima experiência de roommate? se eu te fizer fugir daqui também, o harry me mata.” a risada soou entretida, mas não era uma inverdade. percebeu o olhar alheio percorrendo por seu corpo com contentamento, seu lado presunçoso guardando aquela informação para que pudesse instigar mais tarde; é óbvio que iria continuar respeitando-a devido ao melhor amigo, mas isso não queria dizer que não podia se exibir e elevar seu ego um pouco, certo? “o quê? sério?” dessa vez sua surpresa era genuína, não fazia ideia que aquilo existia, mas também, não fora no aquário da ilha muitas vezes. “que doido, deve ter que ficar muito tempo embaixo da água.” definitivamente não era como imaginava que marjorie iria estar no futuro, mas podia ser que ele era o único que tinha a vida já planejada desde que nascera. “e continua desenhando? sempre pensei que ia fazer algo com isso.” a pergunta viera sem maldade, recordando do fato sobre ela e que possivelmente ela tivesse voltado com o passatempo. interessante era a última coisa que podia definir seu emprego, mas ficou quieto, tomando um gole da bebida e assentindo, uma risada baixa e debochada com a brincadeira que ela preencheu a conversa após. “é tão doido pensar em mim assim?” talvez fosse, considerando que ela o conhecera em sua época de mais desordem; e realmente, não se importava com a imagem que manifestava aos outros. sua expressão zombeteira tomou conta de suas feições com a afirmação dela, elevando as sobrancelhas de um jeito entretido. “já tá pretendendo trazer caras pro teu quarto, é, marj? pensei que você tinha, tipo, quinze anos.” certamente que sabia que ela não tinha mais aquela idade e que havia crescido, podia visualizar aquilo, mas estava implicando, como sempre.

Revirou os olhos fazendo uma careta em resposta de implicância, mas seu sorriso seguinte mostrava que não era sério. “Passei sim, não te odeio mais, e você passou da fase de me fazer te odiar não é?” ergueu uma sobrancelha em questionamento, mesmo que soubesse que já tinham passado disso, no final antes de não terem mais tanto contato, já estavam se dando bem devido a aproximação que haviam tido, era um bom ponto de partida para voltarem a conviverem juntos agora. “Basicamente foi isso mesmo, pensa em alguém estranho mesmo, foi doido, ainda por cima saí falida.” deixou uma expressão de descontentamento ao lembrar, o que era pra dividir o lugar para ambos dividirem as contas, acabou com a ruiva mesmo não tendo como, ter que bancar com tudo e com os prejuízos. “Mas isso é verdade, você está fadado a deixar aqui um ambiente no mínimo normal pra eu não fugir e você acabar morto.” fez um gesto com a mão como para mostrar que não teria outro jeito. Não pedia ajuda para seu irmão muitas vezes, mas quando pedia era geralmente por já não saber mais o que fazer e Harry sabia disso, então levava a sério, a garota podia imaginar que a sugestão dele de ela morar com o seu melhor amigo era por ele confiar em Bash e saber que nada de ruim poderia acontecer com ela morando ali. Marjorie também acreditava nisso, por isso não foi contra, mesmo que ainda tivesse o receio de ir morar com ele, mas por outros motivos devido ao passado dos dois, porém não comentou nada sobre isso para o irmão. “Seríssimo, pesquisa uma hora pra ver, mas é, fico muito tempo, minha capacidade de manter o fôlego ficou incrível.” falou casualmente, teve que aprender a segurar a respiração mesmo fazendo esforço por muito tempo, porém tentava desconsiderar essa parte do trabalho, nem condicionamento físico ela tinha para nadar tanto, mas teve que conseguir na marra, mas o importante era focar na parte legal. Foi tomar um gole da cerveja quando ouviu a fala do outro, voltando seu olhar para ele ao mesmo tempo, deixou um pequeno sorriso educado sem muita vontade. “Eu também pensei...” admitiu, mas balançou a cabeça em negação em seguida, “Mas não, eu parei mesmo, isso é coisa do passado.” completou em um leve dar de ombros, era tudo o que ela fazia e falava antigamente, fazia sentido ele pensar isso, realmente todos seus planos quando mais nova envolvia a arte no futuro e não passar o dia com as pernas presas em uma calda falsa, mas não era como se agora tivesse ainda expectativa de voltar com esses planos. Focou então na continuação da conversa para poder sorrir com mais vontade dessa vez. “Acho que seria meio inusitado, não acha também?” respondeu dando uma risada baixa. Ergueu as sobrancelhas com o comentário de maneira debochada. “Aham, claro que pensou, até parece que você é muito mais velho do que eu, até quando eu tinha quinze anos eu já tinha uma vida Bash.” talvez não uma vida sexual propriamente dita como se referiu, mas estava no caminho então já contava para poder implicar com a fala dele. “Felizmente nenhum de nós participa de algum celibato então podemos todos pretender usar meia na porta.” 

#001

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bzsh​:

           “um pouco organizadora, isso é o que todos com mania de limpeza dizem.” a provocação saiu em meio a um arquear de sobrancelhas, apenas uma implicância amigável, não acreditava que iriam ter problemas com aquilo; ao menos não ainda. “acho complicado, não é? nem a gente conseguia se evitar quando eu ia pra tua casa naquela época.” relembrou, mas não a culpava muito pelo receio, sua personalidade na adolescência costumava ser irritante, não que tivesse mudado muito; continuava debochado ao extremo e tinha dificuldade em gostar da maioria das pessoas, contudo, tornara-se mais sossegado do que nos dias antigos, não que ligasse muito para o próximo, somente não se esforçava mais para demonstrar seu desagrado. “mas, é a primeira vez que divido apartamento com alguém, não sei que tipo de pessoa vou ser ainda.” talvez devesse considerar que não ficava muito em casa, normalmente estava trabalhando, para sua própria infelicidade. percebeu que ela virara para ele, e escorou o braço no sofá para que fizesse idêntico, mudando sua postura, como se quisesse demonstrar estar no mesmo nível de confiança que ela, odiava mostrar-se intimidado com algo, então não o faria. sua testa franziu em seguida. “sendo uma sereia? o que isso significa?” deixou um risinho confuso escapar, evitara ao máximo perguntar de marjorie para o amigo, com medo deste desconfiar de todos os pensamentos que já tivera sobre esta quando mais novo, então realmente não sabia quase nada sobre a vida desta atual. “eu trabalho em uma construtora de edifícios, faço o planejamento da obra.” repetiu tediosamente o que falava toda vez que perguntavam, sem muito entusiasmo para estender sobre seu emprego. sua curiosidade pareceu levemente atiçada com a réplica tão segura da irmã do melhor amigo, seus olhos estreitando-se, mas não perguntou nada, decidindo apenas por a responder com um sorriso, ela o conhecera durante o colégio e por alguns anos depois disso, não fazia sentido disfarçar. “e se eu tiver mudado?” nem se esforçou para ser convincente, não havia motivos para o ser, considerando que talvez ela descobrisse que não mudara logo. “não tenho namorada, uma vez foi o suficiente.” fez uma careta e virou a garrafa em um gole, não sabia se marjorie lembrava do único relacionamento que tivera em sua vida na adolescência, ao qual fora um desastre preenchido com várias discussões, toda hora, por mais que fosse imaturo aquela época, as dores de cabeça que tivera fora o suficiente para este. “mas não se preocupa, eu coloco uma meia na porta do meu quarto.”

“Eu não tenho mania de limpeza! Só geralmente deixo as coisas limpas.” rebateu em um dar de ombros, mas em um tom leve. “É, você tem razão, mesmo se era querendo não tinha como evitar muito, vai facilitar bastante se a gente não querer se evitar agora também.” considerou também que se estavam morando juntos, não tinha porque quererem isso, diferente de quando eram adolescentes, que mesmo ela tentando, nunca tinha muito sucesso visto que era quase inevitável não trocar alguma provocação para se irritarem quando se viam. “É a primeira vez? Vai ser interessante então essas descobertas.” Deixou um sorriso divertido para o outro. “É a minha segunda, não sei se o Harry comentou, mas a outra foi tipo péssimo, então to colocando minhas fichas pra que agora seja melhor.” contava com isso, mesmo sendo inesperado, não achava que seria tão ruim assim. Observou ele virando também para ela com o braço escorado no sofá, permitindo seus olhos vagarem brevemente pelo corpo alheio, como para ver como ele estava atualmente. “No aquário da cidade, não sei se você já viu que tem lá, visto uma calda e fico nadando fingindo que sou uma dentro de um aquário cheio água.” achava um trabalho até que interessante comparado com os outros que teve durante a vida, sendo eles sempre coisas normais que só servia para ter um salário no fim mês, agora pelo menos podia ver crianças achando incrível e acreditando que era de verdade. “Ah! Interessante.” comentou dando um sorriso simpático, pelo tom que ele usou para falar, duvidou um pouco que ele mesmo achasse algo tão legal ou ele que não queria falar sobre o trabalho com ela, em qualquer das opções, preferiu não se alongar mais no assunto. Ergueu as sobrancelhas com o questionamento do outro, em um gesto que deixava claro que ela não acreditava tanto nessa possibilidade da forma que ele falou, não uma mudança tão drástica pelo menos. “Agora é um homem recatado e do lar?” perguntou em brincadeira. Assentiu com a cabeça ao ouvir a explicação de que havia tido só um, lembrando vagamente do namoro dele, não lembrava exatamente com quem era, mas era fácil recordar o certo incômodo - por se negar a dizer ciúmes - que sentia nessa época. “Faz sentido.” comentou simplesmente. Soltou o ar em uma risada rápida com a fala final de Sebastian. “Meia na porta então? Anotado, vou lembrar de colocar também.” sorriu para ele, afinal ela podia muito bem como ele trazer alguém para ali.

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bzsh​:

            não era que sebastian fosse bagunceiro, mas durante toda sua vida, normalmente tinha alguém para limpar sua sujeira, então, morar sozinho e ter tais tarefas domésticas não era de seu costume, como estava aprendendo naquele ano. “não bagunceiro, só sou tranquilo.” amaciou com um dar de ombros, seu olhar buscando a reação da ruiva. “você é? bagunceira, digo.” afinal, fazia anos que não convivia com ela, e não recordava de momentos que pudesse a enquadrar como desorganizada quando eram adolescentes e passava muito tempo na casa dela. observou-a com um pequeno sorriso assim que ela corrigiu sua fala, inclinando a cabeça para o lado enquanto a observava. “e por que eu não iria querer? achava que a gente já tinha passado da fase de se odiar e tudo mais.” era para ser uma brincadeira, recordando da época em que se conheceram e tudo que pareciam fazer era brigar um com o outro. a relação deles fora complicada, lembrava de nunca saber se queria, na verdade, a irritar ou beijar. “beleza.” concordou, um mordiscar do lábio ao descer o olhar pelo rosto distante até a boca feminina, pensando que ela continuava bonita, porém mais adulta agora, ele não se importaria de a morder. mas não o faria, óbvio. pensou em harry quando desviou o olhar e tomou um gole de sua cerveja. “mas, e aí? o que anda fazendo? faz um tempo que a gente não se vê, talvez seja bom me atualizar das coisas,” pausou antes de acrescentar. “algum namorado? pra eu não ser pego de surpresa com um cara andando por aqui.” não acreditava que se importaria caso ela tivesse, certo? tudo bem que era sua quedinha de adolescência, mas bash julgava que já a superara.

Riu nasalado ao assentir com a resposta recebida e a definição que ele deu. “Entendi, é tranquilo então, mas não, acho que não sou bagunceira, sou um pouco organizadora talvez, mas não de um jeito ruim.” não era também como se fosse alguém que se incomodasse muito com isso. Ergueu uma sobrancelha com a fala seguinte dele, dando um sorriso com a menção da fase de se odiarem. “Já passamos dessa fase, mas já tivemos tantas, inclusive estamos saindo de uma onde a gente não se fala a séculos, então não sei o quanto você quer retomar, vai que você seja desses que divide o lugar que mora, mas prefere não ter contato nenhum além do inevitável com a pessoa?” deu de ombros ao sugerir o que poderia ser. Percebeu quando ele mordiscou seu lábio, e ter olhado para o gesto, mesmo que de forma rápida, fez a ruiva desviar o olhar automaticamente, sentiu como se nem ao menos devesse olhar para a boca dele. O sentimento a desconcertou um pouco, afinal iriam morar juntos, deveria se acostumar com a presença dele sem ter os mesmos pensamentos que tinha quando o olhava antigamente, de pura atração e revolta por não poder fazer mais nada além de olhar, principalmente quando ele a provocava com isso.  Aproveitou as perguntas mais casuais para provar para si mesma que não tinha esses pensamentos mais, se virou um pouco no sofá, apoiando uma perna dobrada no estofado e ficando mais de frente para Bash. “Eu trabalho só, sendo uma sereia. O Harry até comentou por cima algo que você faz, mas eu não entendi ou não prestei atenção pra ser sincera, então, você anda fazendo o que?” perguntou de volta com curiosidade, o questionamento seguinte fez ela prestar maior atenção na reação do outro ao responder. “Nenhum namorado, nem nada parecido, pode ficar tranquilo não vai aparecer ninguém.” franziu minimamente o cenho ao refletir em porquê não respondeu apenas um não em vez de tentar deixar claro que estava sem ninguém de todas as formas. No fim, o olhou com interesse na resposta que ele daria ao voltar a falar com uma suposição. “Você namora? Imagino que não deve ser muito raro de eu ver uma mulher andando por aqui...”

#001 #lembrei que eu queria fazer ela trabalhar de sereia kkkkkkkkk amo

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bzsh​:

          definitivamente não era o destino para eles que adivinharia, claro que às vezes a via pela ilha, sempre em lugares que poderia apenas voltar-se para o outro lado e fingir que não a vira - não que não quisesse a ver, sentia falta da amizade que um dia tiveram - mas o problema era que não sabia agir com ela, nunca fora muito bom em cultivar relações saudáveis ou duradouras, motivo ao qual harry se tornara tão importante para ele ao longo dos anos. “a vida sempre surpreendendo.” fora o comentário que fez, seu olhar agora nela a observando por um tempo, podendo tomar tempo para notar o que mudara em sua fisionomia desde a última vez que conversaram de verdade. “eu não tenho mania de limpeza ou algo assim, muito pelo contrário, provavelmente tenho outras, mas não vou lembrar agora, então, talvez descubra com o tempo?” tudo bem, ele tinha várias manias, mas não iria a assustar falando todas de uma vez, tentaria se comportar nos primeiros dias. “e você?” arqueou as sobrancelhas com as próximas palavras, de repente se questionando se ela sabia que hesitara em a ter morando ali; mais pelo fato de que no passado a atração era evidente e se forçara muitas vezes a não a beijar, portanto, morar com a ruiva soava perigoso para um bash desajuizado, mas aquilo era coisa do passado, não era? “prefere não falar tanto comigo?” rebateu a pergunta, um timbre de provocação como se a desafiasse responder à verdade. escorou as costas no sofá e tomou mais um gole da cerveja, e embalando um sorrisinho acrescentou. “eu não mordo, marj, ou ao menos, prometo não te morder.”

Teve que concordar com o comentário alheio, a vida conseguia sempre surpreender de alguma forma, tomou mais um gole da cerveja ao refletir brevemente sobre isso. Prestou atenção na fala dela, acabando por deixar um pequeno sorriso divertido “Muito pelo contrário?” repetiu a fala dele com interesse em saber a resposta para sua próxima pergunta. “Você é do tipo da bagunça então?” não perguntou em julgamento, mas seria bom saber se sim, por mais que o outro passasse muito tempo em sua casa antigamente, se questionava de todas as mudanças que ele havia tido, de qualquer forma Marjorie havia vivido com regras muito claras de que nada podia estar fora do lugar ou sujo em sua casa, não considerava ter mania de limpeza por sempre limpar por obrigação, mas havia se acostumado em fazer isso. “Não sei, acho que nada tão marcante, então acho que o mesmo, com o tempo a gente descobre como somos... de novo.” respondendo acabando por manter os olhos nele um tanto pensativos, se pegou o olhando por tempo demais, voltando ao foco ao ouvir a pergunta de volta alheia. “Não foi o que eu disse, eu ‘tava me referindo a você não querer.” não era como se ela conseguisse ficar morando com uma pessoa sem falar com ela, mas não sabia exatamente como o outro queria que as coisas seguissem, por isso tinha achado melhor perguntar. A fala seguinte a pegou um tanto desprevenida com o final, não contendo um sorriso, certamente se fosse quando mais novos ela teria alguma resposta para aquilo, mas agora eram dois adultos dividindo um apartamento, ela não o odiava mais ou nem se sentia atraída por ele mais, certo? “Tudo bem então, já que promete que não vai me morder podemos nos falar o quanto for.”

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