"esses botĂ”es sĂŁo confusos! com qual eu chuto mesmo?" o argentino riu novamente, segurando suas mĂŁos com gentileza enquanto revisava cada um dos comandos com vocĂȘ. Blas, o seu adversĂĄrio, nĂŁo tinha a mesma paciĂȘncia e aproveitava a sua dificuldade para golear o seu time.
vocĂȘ agradeceu pela gentileza. vocĂȘ estava na sala junto de Blas, Juani e Fran que nĂŁo paravam de jogar naquele maldito videogame faziam horas. era um milagre que vocĂȘ tinha se interessado em jogar, mas era melhor que ficar na varanda com MatĂas, AgustĂn e Enzo que fumavam um cigarro atrĂĄs do outro. vocĂȘ nĂŁo se importava com o cheiro de cigarro do seu namorado, mas sentir a fumaça no seu cabelo era completamente diferente. te dava dor de cabeça.
e Enzo tinha assistido tudo da varanda. com um cigarro sempre em mĂŁos para que ele nĂŁo decidisse ocupĂĄ-las enforcando o Otaño. MatĂas tagarelava como uma maritaca em sua cabeça sobre diversos assuntos. a namorada, o emprego, a vida. AgustĂn rebatia com piadas, mas Enzo nĂŁo conseguia achar graça em nenhuma delas.
"ei, 'tĂĄ surdo ou o que?" AgustĂn chutou a canela de Enzo para chamar a atenção do uruguaio, que xingou baixinho pela agressĂŁo.
"estava concentrado em outra coisa." Vogrincic comentou curto e grosso. ambos os argentinos olharam para a sala de estar com olhares curiosos. Felipe te entregava uma cerveja e te olhava como um cachorrinho que tinha acabado de encontrar uma nova dona.
"celoso, eh?" MatĂas brincou, rindo baixinho enquanto tragava o seu cigarro.
mas, nĂŁo era uma crise infundada, afinal. vocĂȘ conseguia sentir que Otaño talvez tivesse uma quedinha por vocĂȘ. era tĂŁo bonzinho, sempre com um sorriso no rosto e te oferecendo as coisas que estavam ao seu alcance. manter seu copo sempre cheio quando estavam bebendo, emprestar uma blusa de frio quando Enzo se esquecia, cumprimentĂĄ-la em todas as rodas de conversação com dois beijinhos no rosto, eram gentilezas que um garoto tĂŁo novo sĂł fazia de propĂłsito.
seus olhos encontraram os de Enzo de imediato. geralmente, ele nĂŁo era um homem muito ciumento. ele sabia que era bonito, desejado e acima de tudo, sabia que vocĂȘ era extremamente apaixonada por ele. mas a proximidade de Pipe estava o dando nos nervos. ele jĂĄ havia reclamado como odiava que outros homens a tocassem sem necessidade. e Pipe era exatamente assim. ele tocava no seu braço ao rir, a abraçava ao te cumprimentar, segurava suas mĂŁos quando precisava lhe entregar algo. tudo era muito fĂsico com Otaño.
mas afinal, o que vocĂȘ poderia fazer? ele nunca tinha deixado verbalmente claro que tinha interesse em vocĂȘ ou fazia aquelas coisas de propĂłsito. e se vocĂȘ mencionasse alguma coisa e ele se fizesse de desentendido? e se ele fizesse tudo aquilo por educação? vocĂȘ sairia como a louca que entendeu tudo errado e pesaria o clima com todos os outros amigos do seu namorado.
depois de muitas partidas de videogame e muita conversa entre vocĂȘ, Fran e Pipe, Enzo adentrou a sala e a chamou para ir embora. o olhar distante ainda estava estampado na cara do uruguaio. MatĂas e AgustĂn te olhavam da varanda como se vocĂȘ fosse um carneirinho indo para o abate. isso confirmava a sua teoria e acrescentava uma nova ansiedade em um canto do seu coração porque vocĂȘ e Enzo nunca tinham discutido por ciĂșmes.
ele se despediu do resto dos garotos e vocĂȘ pegou sua bolsa, evitando abraçå-los para nĂŁo causar um estrago maior. vocĂȘ se contentou em acenar para todos antes de deixar o apartamento apertado do Recalt. Pipe se despediu com um sorrisinho de canto, tĂŁo inocente que vocĂȘ revisou mentalmente se iria mesmo discutir por aquele menino.
"por que estĂĄ assim, mi vida?" vocĂȘ ousou perguntar. queria se resolver para que nĂŁo dormissem brigados. para vocĂȘ, deitar na mesma cama sem se falarem era inadmissĂvel.
"assim como?" o uruguaio respondeu em um tom baixo, nĂŁo tirando os olhos da rua.
"emburrado." vocĂȘ explicou. Enzo continuou olhando para frente, o biquinho de raiva ainda na sua boca. "com ciĂșmes."
"ciĂșmes?" ele riu com escĂĄrnio, mas as juntas estavam esbranquiçadas de tanto apertar o volante. âvocĂȘ estĂĄ viajando.â
ânĂŁo estou fazendo bico.â ele concluiu. vocĂȘ deu o assunto por encerrado uma vez que percebeu que ele nunca admitiria que estava com ciĂșmes de um garoto que era seis anos mais novo que ele. vocĂȘ jĂĄ tinha virado o seu rosto para a janela para observar a rua quando ele começou a falar de novo. âsĂł acho desnecessĂĄrio quando o Felipe fica te tocando e conversando com vocĂȘ. e respirando do seu lado. boludo hijo de puta.â
âvocĂȘ tem a culpa de ser uma puta gostosa que tira a atenção dos homens.â ele estacionou o carro, pulando do banco do motorista em questĂŁo de segundos. quando vocĂȘ vocĂȘ o alcançou no elevador, o botĂŁo do seu andar jĂĄ tinha sido apertado.
vocĂȘ nĂŁo disse mais nada. esperou pelo seu andar e abriu a porta do apartamento sem demora. nĂŁo olhou para Enzo antes de entrar no banheiro. vocĂȘ odiava dormir sem conversar com o seu parceiro, mas naquela noite vocĂȘ nĂŁo discutiria aquele assunto banal nem mais por um segundo.
o barulho da porta se abrindo fez vocĂȘ saltar. Enzo estava enrolando em uma toalha branca, o torso desnudo perfeitamente delineado a fazendo querer olhĂĄ-lo ininterruptamente. mesmo conhecendo aquele corpo de cor, vocĂȘ se sentia vulnerĂĄvel perto dele. vocĂȘ confrontou o desejo, desviando o olhar para os jatos de ĂĄgua que saĂam dos furinhos do chuveiro.
como um cachorrinho, Vogrincic pendurou a toalha no apoio de parede e abriu o box para se juntar Ă vocĂȘ. as mĂŁos grandes seguraram a sua cintura, colando os corpos com delicadeza, quase como se tivesse medo de te assustar caso se movesse rĂĄpido demais. um suspiro pesado de rendição escapou dos seus lĂĄbios.
"hm. ainda bem que vocĂȘ se deu conta." as mĂŁos, que acariciavam a cintura com tanto afinco, subiram. os dedos se detinham abaixo dos seios, brincando com aquela regiĂŁo antes que ele finalmente os apertasse com força. a respiração controlada de Enzo se tornava profunda, descompassada.
"me deixe fazer as pazes." ele pediu. a voz baixa, rouca, quase suplicante a levou Ă s alturas. vocĂȘ fechou os olhos, sabendo bem que todos os desejos dele eram uma ordem. deitando a cabeça contra o peitoral macio, vocĂȘ deu o consentimento necessĂĄrio para que os lĂĄbios dele chupassem a pele morna do seu pescoço.
uma das mĂŁos do uruguaio desceu pelo seu corpo, parando apenas nas suas coxas para afastĂĄ-las gentilmente. entĂŁo, ele posicionou o pau teso entre elas. vocĂȘ perdeu o ar por um nanossegundo. a cabecinha inchada roçava na sua intimidade tĂŁo lentamente que te fazia derreter aos pouquinhos.
"vai me deixar foder sua bucetinha hoje?" ele perguntou. um gemido de indecisĂŁo deixou os seus lĂĄbios. cada vez que ele empurrava o quadril e deslizava o membro por sua intimidade, vocĂȘ perdia um pouquinho do jogo. "no lo hagas asĂ, nena. me deixe te foder gostoso para me desculpar por hoje."
Vogrincic a desencaixou do seu pau, virando-a de frente. era um pouco mais difĂcil resistir quando se estava cara a cara. os cabelos longos estavam molhados e o corpo esculpido e bronzeado a fazia querer ceder o mais rĂĄpido possĂvel. mas, vocĂȘ resistiu como uma boa leonina.
se posicionando na sua entrada, o uruguaio empurrou para dentro toda a sua extensĂŁo sem qualquer resistĂȘncia. vocĂȘ estava tĂŁo molhada que era fĂĄcil para ele sair por completo e te penetrar de novo sem dificuldade. seus gemidos eram inverossĂmeis com a quantidade de prazer que percorria pelo seu corpo naquele exato momento.
a posição dava Enzo um grande benefĂcio em profundidade. ele conseguia ir tĂŁo fundo que vocĂȘ previa as cĂłlicas que viriam no dia seguinte. o colo do Ăștero contorcia com o estĂmulo dolorido e extremamente satisfatĂłrio. vocĂȘ nĂŁo conseguia nem mesmo fechar os olhos, nĂŁo querendo perder nenhum momento da melhor foda da sua vida.
sua intimidade envolvia o pau grosseiro do Vogrincic com tanta facilidade que os gemidos arrastados dele nĂŁo passavam despercebidos. as duas mĂŁos do uruguaio seguravam a sua bunda, afastando-as e causando uma abertura maior do seu canal. a fricção gostosa da virilha dele com a sua a fazia delirar. confirmava a sensação de completude e lhe provava que seu namorado estava profundamente perdido em vocĂȘ.
ele determinou uma velocidade rĂĄpida o suficiente para que fizesse vocĂȘ se perder em um gemido mudo. a sensação de calor no seu corpo, o jeito gostoso que ele deslizava dentro de si, a contração involuntĂĄria de todos os seus mĂșsculos e a respiração acelerada indicavam que vocĂȘ estava perigosamente prĂłxima da sua liberação.
"eu quero te encher de leite." os olhos castanhos Ă encaravam com dominĂąncia, perdição. vocĂȘ assentiu debilmente e seus lĂĄbios pediram para que ele se desfizesse dentro de vocĂȘ. a sensação do orgasmo sendo construĂdo no seu baixo ventre era quase insuportĂĄvel de tĂŁo prazerosa. "e eu quero que vocĂȘ goze no meu pau. vai, nena, goza comigo."
era como ouvir o consentimento que vocĂȘ procurava. seu corpo tensionou com a proximidade do orgasmo, a mente se tornando um embaralhado de ideias, palavras e sensaçÔes que se esvaneciam enquanto vocĂȘ gritava o nome do seu amado. o nĂł firmemente construĂdo em seu ventre tinha sido desatado, causando o seu derramamento tĂŁo esperado e merecido.
prompt: loser!esteban que vocĂȘ odeia acaba sendo pareado contigo pra um 7 minutos no paraĂso na festinha meia bomba que vocĂȘ foi pra comemorar o fim do semestre
vocĂȘ baforava a fumaça enquanto estava sentadinha no braço do sofĂĄ onde outras cinco pessoas se abarrotavam. a festa estava uma merda, a mĂșsica era de um gosto horrĂvel e a caixa de som parecia estar com o grave estourado fazendo o ouvido de todo mundo ali zumbir quando a batida aumentava de frequĂȘncia. e piorou quando vocĂȘ viu o grupinho que tanto conhecia entrar pela porta da repĂșblica onde vocĂȘs comemoravam o fim do semestre.
â devem estar perdidos... como sempre. â bateu as cinzas do cigarro no copo vazio entre suas pernas e observou com os olhos afiados enquanto eles tentavam espalhafatosamente se enturmar.
conhecia o argentino tinham anos, desde o fundamental. no sexto ano nĂŁo tinha amigos, e o Ășnico que arranjou - quando jĂĄ eram do oitavo - fora um garoto mirrado que vivia conversando sobre ciĂȘncia, carros e filmes de ação. enquanto a maioria dos garotos se interessava por video games de celular ou por futebol, ele lia sobre guerras estelares no intervalo, as vezes se auto excluindo quando o chamavam para completar time.
"ficou sabendo? esteban kukuriczka gosta de cheirar calcinhas usadas"
"me contaram que ele invadiu o vestiĂĄrio das meninas durante a educação fĂsica e pegou a primeira que viu, mas acho que ele sabia de quem era"
"aposto que tinha o cheiro bom, mesmo suadinha"
"ewww"
naquele dia esteban dera um sorriso envergonhado e tentara te cumprimentar, mas tudo o que saiu da sua boca foi "se me tocar com essa mĂŁo nojenta eu corto todos os seus dedos", antes de dar as costas e caminhar para longe.
era frustrante que vocĂȘs continuassem se encontrando e que ele nĂŁo mudava em nada. por vezes, tinha visto ele tentar deixar um bigodinho crescer, mas duas semanas de pura penugem depois ele ia e raspava, voltando a ter a cara de otĂĄrio standart.
foi arrancada do transe das memĂłrias e do comportamento revoltoso quando a menina morena te envolvia os ombros por trĂĄs, saltando em cima de ti. soprou no seu ouvido que um pessoalzinho estava combinando um "7 minutos no paraĂso" no andar de cima do sobrado e queria saber se podia confirmar seu nome - o que vocĂȘ prontamente assentiu jĂĄ que estava precisando de uma ficadinha urgente.
â mas como vai funcionar? â vocĂȘ perguntou antes de encher seu copo, metade vodka e metade guaranĂĄ daquela vez.
riu divertida e entĂŁo quando ia bicar a bebida, a outra lhe surrupiava o copo, adicionando ao discurso que vocĂȘ "deveria parar de beber aqueles CRIMES HEDIONDOS em estado lĂquido". bufou com um beicinho e entĂŁo foi em busca de alguma keep cooler ou cerveja, achando um freezer na ĂĄrea externa e se debruçando toda para procurar.
enquanto o tempo passava vocĂȘ se entrosava, participando de alguns jogos de beer pong, tiro ao alvo - qual gentilmente tinham impresso uma foto do reitor da instituição para servir como centro do alvo e maior pontuação -, e ouvindo as conversas paralelas.
â da licença, caralho. â a voz familiar soava chamando a atenção dos demais. â ali ela. psiu, vem.
â eu? â perguntava apontando pra si mesma jĂĄ altinha e entre risos.
â sim, seu prĂncipe tĂĄ te esperando. â o recalt te envolvia os ombros e puxava com ele.
â awn, vocĂȘ queria? bem que sua amiga comentou. â ele te roubava um beijinho na bochecha antes de te por Ă frente fazendo com que vocĂȘ subisse os degraus apressadamente.
revirou os olhos achando cĂŽmico que ele estivesse tĂŁo empenhado com aquela brincadeira infame, mas era a cara dele que agia feito um adolescente mesmo estando em seu Ășltimo ano de graduação. viu quando se aproximavam de um dos quartos no final do corredor de cima do casarĂŁo e deixava que o garoto segurasse a maçaneta da porta num suspense bobo.
â sĂł nĂŁo vai gemer feito putinha igual quando a gente ficou... â matĂas sussurrava na sua orelhinha, exibido.
â aquela vez que eu fingi pra vocĂȘ nĂŁo ficar magoadinho? â retrucou venenosa antes de empurrĂĄ-lo e enfim entrar no quarto escuro.
â sete minutos, nĂŁo mais que isso!! â ouviu a voz do outro, agora abafada, e meio descompensada.
vocĂȘ detestava ainda mais o fato de nĂŁo conseguir odiĂĄ-lo de verdade.
ele parecia tĂŁo surpreso quanto vocĂȘ, endireitando a postura e entreabrindo os lĂĄbios enquanto piscava lento processando o que via. vocĂȘ fechava as portas atrĂĄs de si e suspirava ficando de costas pra ele, cruzando os braços num misto de nervosismo e insatisfação.
â se vocĂȘ quiser eu saio, nĂŁo precisa ficar os sete minut-
â cala a boca. â soltou rĂspida, incomodada com o fato de que ele, mesmo depois de todas aquelas desavenças, ainda tentava ser legal.
â vai querer me beijar ou nĂŁo, seu merda?! â perguntou no impulso fazendo um bico mal humorado quando virava sĂł o rosto para encarĂĄ-lo.
a expressĂŁo do argentino paralisava, era nĂtido quando o pomo de adĂŁo dele subia e descia na tentativa urgente de engolir a saliva acumulando.
â e-eu
â vocĂȘ? vocĂȘ o quĂȘ, ein?! â se virava enfim, caminhando na direção do rapaz, o puxando pelo colarinho do moletom e fazendo com que ele se curvasse quando o agarre o trazia para baixo, com o rosto prĂłximo ao seu. â vocĂȘ nĂŁo quer? quer o quĂȘ entĂŁo? porque vocĂȘ tĂĄ em todos os lugares que eu vou! eu tento esquecer, começar de novo e vocĂȘ aparece. eu te esculacho e vocĂȘ manda email. fala, esteban, o que 'cĂȘ quer?!
as palavras saĂam cortando, pontiagudas, doĂdas, mas ele parecia aceitar todas, como sempre fez. as irides castanhas do maior tremulando enquanto focavam nas suas, mas sem recuar. vocĂȘ sentia-se dividida, a vontade de cuspir naquele rostinho casto era a mesma de beijĂĄ-lo e a cada segundo que passava a indecisĂŁo dele te consumia mais.
por isso quando o pequeno movimento assertivo da cabeça do garoto se fez presente, nĂŁo pensou duas vezes em grudar as bocas. uma de suas mĂŁos mais do que depressa alcançando a nuca do loiro para se prender ali, o corpo pequeno se aproximando do languido, e ao contrĂĄrio do que vocĂȘ alfinetava com suas amigas, ele beijava muito gostoso. a boca fina abria e aceitava sua lĂngua sem resistĂȘncia, os rostos viravam de ladinho para o encaixe perfeito e seus ĂłrgĂŁos reviravam no seu interior - sabendo que vocĂȘ ia contra sua prĂłpria natureza.
mas, nĂŁo podia ligar menos quando as mĂŁos de esteban te puxavam a cintura, invertendo as posiçÔes e te prensando contra o fundo do armĂĄrio, arrancando um arfar seu quando adentrava sua blusa soltinha. o toque queimando sua pele e vocĂȘ querendo que ele fizesse a inquisição completa.
sem interromper o Ăłsculo necessitado, vocĂȘ o arranhava a nuca, descendo a outra mĂŁo para apalpĂĄ-lo sobre o jeans, sentindo a ereção começando a se formar.
â sĂł um beijo e vocĂȘ jĂĄ tĂĄ duro? que nojo. â sibilou contra os lĂĄbios inchadinhos dele antes de o segurar o pulso e erguer para ver a hora no relĂłgio analĂłgico. â seis minutos, seu porrinha. seis minutos e ai eu volto a te ignorar como se minha vida dependesse disso.
a proposta era mais para si do que para ele.
â o que eu quiser? â esteban perguntava num fiozinho de voz, entorpecido pelo calor que os corpos juntos liberavam.
â qualquer coisa. â vocĂȘ ria nasalado.
nĂŁo houve resposta verbal, mas o menino se colocava de joelhos, te olhando dali debaixo ainda com receio de vocĂȘ sĂł estar blefando e querendo fazer da vida dele miserĂĄvel, mas vocĂȘ nĂŁo negava, pegava impulso para se sentar numa das partes planas do closet e o ajudava, tirando a calcinha e mantendo a saia.
â vai me chupar? â perguntou simples e zombeteira segurando as bochechas dele com uma mĂŁo, o polegar e o indicador afundadinhos nas maças finas o deixando com um biquinho. â quero sĂł ver. acha que consegue me fazer gozar, estebinho? â o apelido ricocheteava.
â se eu fizer, vocĂȘ aceita conversar comigo? â ele afastava suas coxas com a pegada firme.
â se â enfatizou. â conseguir... eu penso no seu caso.
para ele era o suficiente.
te fitou mais uma vez antes de envolver suas coxas e te arrastar mais para a beira. a buceta lisa reluzindo a lubrificação que era liberada, mas ele não abocanhava de uma vez. dava lambidinhas pela virilha, vagarosamente, sentindo a pele levemente salgada por conta das horas de festa jå, mas não era ruim, bem longe disso.
suas costas arqueavam e seus olhos se arregalavam quando vocĂȘ percebia que se nĂŁo cuidasse acabaria mesmo gemendo feito uma puta. conteve um choramingo e desviou o olhar assim que ele mexeu o rosto de um lado para o outro fazendo a ponte do nariz friccionar no seu clitĂłris. ele nĂŁo tinha ressalva em nĂŁo se sujar; em segundos o rosto estava todo lambusado com os seus fluĂdos.
a vista te fez corar, assustada com os prĂłprios pensamentos libidinosos. rosnava baixinho e entĂŁo o puxava os fios de novo, fazendo-o parar.
â deita. â mandava, mas sem a petulĂąncia de antes.
e deixando o corpo deslizar com o dele, em pouco tempo vocĂȘ tinha sua buceta engatada na boquinha do kukuriczka, se apoiando no chĂŁo para começar a rebolar. os barulhos lascivos da carne molinha dobrando, se arrastando e sendo sugada ecoando no cubĂculo fechado onde ambos se encontravam. as mĂŁos masculinas deslizando e apertando a carne macia das suas coxas fartas te incentivando a continuar movendo o quadril para frente e para trĂĄs.
quando faltavam dois minutos o maior te prendia nos braços e envolvia seu ponto de nervos com vontade, chupando como se fosse uma laranjinha ou qualquer gomo de fruta bem suculento, nĂŁo afastando por nada enquanto o barulhos de sucção e estalidos embalavam seu orgasmo junto do seu chorinho aflito de quem nĂŁo tinha planos de gozar assim tĂŁo fĂĄcil. pulsava toda, a tensĂŁo irradiava para o resto do corpo depois que ele afastava a boca avermelhada sĂł para descĂȘ-la um pouquinho e sugar todo o mel que pingava de ti.
vocĂȘ por outro lado nĂŁo tinha a mĂnima condição de protestar mais. a vergonha e a sensatez caindo de uma sĂł vez sobre sua consciĂȘncia enquanto se levantava bamba de cima do rosto do garoto que observava tudo quieto e resfolegante.
sequer conseguia procurar pela calcinha, se apoiando numa das colunas de madeira sentindo a 'cetinha molinha agora. esperava ele se levantar para poder o encarar de novo, reparando que ele te estendia a peça toda embolada. apertou o maxilar e cerrou o punho, lutando internamente para ganhar um pouco de orgulho.
notava o celular no bolso dele e tirava o aparelho dali, abrindo o teclado de discagem rĂĄpida para colocar seu nĂșmero e salvar com o seu nome, devolvendo e se virando para sair do closet - quase ao mesmo tempo em que algumas batidas eram ouvidas na porta do quarto.
â mas..? â esteban mostrava o tecido em mĂŁos sem entender e vocĂȘ corava antes de empinar o nariz e dar de ombros para deixĂĄ-lo.
incapaz de responder ou de passar mais qualquer minuto perto dele, sem saber se era porque acabariam fodendo - e vocĂȘ gostando muito - ou se era porque seu ego tinha sido completamente abalado, triturado e empacotado, te fazendo duvidar de si mesma.
depois de sair, via matĂas do lado de fora, com um pirulito no canto da boca e sorrindo tal qual um paspalho.
â e ai? â ele perguntava curioso e descabido.
â melhor do que com vocĂȘ. â mostrou a lĂngua numa caretinha soberba vendo a boca de outrem abrir num 'o' desacreditado antes de descer as escadas.
ok agora mandando o link certo đđ» pfvrrrrr divinha, se possĂvel e se for do seu agrado, eu iria amar ouvir seus pensamentos pensantes sobre esses dois đ„ș
releva o errado eu sou meio lesa Ă s vezes SHDSJSOSBAOABSOSNB um beijo pra ti mwah mwah đđ
KKKKKKKKKKKKKKK sem problemas, bestie, eu dou vĂĄrias dessa tbm
warnings: corruption kink (kinda?), dubcon, double penetration, nipple play, oral [f and m receiving], face sitting, dirty talk etc etc etc (nĂŁo tenho controle sobre o que isso se tornou)
vocĂȘ fica morrendo de vergonha, toda coradinha e nervosa, sem saber o que falar, suando frio, e demorando horrores pra conseguir soltar um "acho que threesome" num gaguejo fraquinho, quase inaudĂvel, mas que atingiu os ouvidos certos. quase que imediatamente ao te ouvir, enzo e fernando se encaram, num misto de surpresa e cumplicidade, sĂł para confirmar que as duas cabeças (ou, melhor, as quatro) estavam maquinando sobre a mesma coisa.
âachei que a gente tinha te dito que vocĂȘ poderia nos pedir ajuda pra qualquer coisa que precisasseâ, enzo diz, ressentido, a mĂŁo virando seu rostinho nervoso para que o olhasse nos olhos.
âe, quando dissemos qualquer coisa, era qualquer coisa mesmo.â, fer pontua, firme.
quando viu, estava sendo amassada em um sanduĂche apertado, fer na frente e enzo atrĂĄs, te fazendo sentir cada pedacinho dos corpos robustos, fortes, te tocando, pressionando, te jogando para lĂĄ e para cĂĄ igual uma bonequinha de pano. o argentino, mais novo, era mais ansioso, pouco delicado, marcava a clavĂcula com mordidas e chupĂ”es, enquanto o uruguaio, por ser mais velho e experiente, era mais calmo, tranquilo, beijava e lambia carinhosamente a nuca, fazendo sua cabecinha girar com as dinĂąmicas completamente opostas, sem saber no que se concentrar direito.
suspirou afetada com os pares de mĂŁo percorrendo todo seu corpinho arrepiado, duas se concentrando nos peitos cobertos pelo cropped, sem sutiĂŁ, alcançando os biquinhos tesos, e duas invadindo sua saia jeans, apertando energeticamente sua bunda, praticamente toda descoberta pela calcinha minĂșscula. vocĂȘ fechou os olhinhos, fraca, a mente enuviada com tantas sensaçÔes novas criando um caos em seus neurĂŽnios.
(vamos fingir que tem uma baita transição aqui, eles levando ela pro apartamento do enzo, tirando a roupa e blablabla pq jå tå enorme e ainda tem mais coisa pra desenvolver)
enzo deitou recostado na cabeceira da cama e bateu nas pernas, te chamando para sentar ali. puxou a face vermelhinha com delicadeza, te beijando com amor e desejo, e vocĂȘ gemeu contra a boca dele ao perceber a cabecinha do pau de fernando batendo na sua entradinha apertada, penetrando-lhe firmemente, nem precisando de muito para que vocĂȘ alcançasse o primeiro orgasmo da noite, e despejando-se em vocĂȘ logo em seguida.
sem nem ter tempo de respirar direito ou se recuperar da onda de prazer, jĂĄ se vĂȘ sendo girada em cima do corpo de enzo, ficando de quatro, os joelhos abertos para comportar o tronco amplo do uruguaio entre eles e as mĂŁozinhas apoiadas nas coxas grossas dele.
tomou um susto ao sentir as palmas grandes do homem abaixo na sua barriga, te puxando mais para trĂĄs. buscou os olhos enegrecidos de luxĂșria do contigiani, que pacientemente bombeava o membro ainda teso com a destra. ele sorriu para vocĂȘ, âseja boazinha e fica paradinha, ok?â, pediu.
o que seria impossĂvel, principalmente quando a lĂngua quente de enzo percorreu toda a extensĂŁo da sua bucetinha recheada, lambendo cada dobrinha sensĂvel, sugando gotinha por gotinha dos fluĂdos misturados e afundando o nariz grande em toda sua umidade. vocĂȘ fincou as unhas curtas nos mĂșsculos sobre as palmas, apertando com força para tentar sustentar o peso nos braços trĂȘmulos e quase gritou ao sentir o rosto masculino se prensando ainda mais fundo no seu sexo, mordiscando levemente o pontinho de nervos inchado e pulsante, todavia, foi imediatamente calada pelo falo latejante do argentino, que aproveitou a deixa para se empurrar por inteiro para dentro da cavidade molhada, te causando um engasgo, os olhos ardendo com as lĂĄgrimas que embaçavam a vista.
o quarto virou uma desordem de sons: os gemidos altos de fernando, seus grunhidos abafados pelo pau que pulsava sobre sua lĂngua e o barulho indecente que enzo produzia ao chupar com força seus lĂĄbios sensibilizados.
enzo concorda, âvocĂȘ olha esse rostinho de garotinha inocente e nem imagina que por baixo tem uma putinha suja que ama ficar toda entupidinha de porra.â
i was an enzo girl, now i am also a pipe girl, thank you queen. grace us with a threesome maybe?
Pipe, your beloved roommate, is your pillar of stability in the tumultuous sea that is your life. He is your oldest friend, the one who was there throughout your childhood, teenage life and now into adulthood. He's the one who helps you finally be with Enzo, his own friend.
Pipe is there, letting you writhe on his lap while Enzo eats you out to prepare you for what's to come. He's there, letting you grip his arms to stay upright as Enzo takes you from behind. He's there, a comforting presence behind you as you ride his friend like you can't imagine anything better. He's there, holding your hand as he finally, finally lets himself go when Enzo presses you down and fills you up.
Heâs your rock in the center of it all.
pairing: pipe x f!reader, enzo x f!reader
length: 0.9k
tw â voyeurism?? one-sided pining?? basically more roommate!pipe content.
The first time you bring it up, Pipe is surprised at how genuine it sounds. Sure, he expected a brief crush on one of his friends to come at some point, on any of the men constantly crashing in his apartment after a particularly long day of shooting â his place is the closest to their filming studio after all â and asking you stupid questions while shoving beers down their throats, because thatâs just how it tends to go. You get a bit googly-eyes, embarrass yourself once or twice, and then get over it.
Heâd hoped it wouldnât be Kuku of all people, whose looks and height poses more than enough threat to any given man; or MatĂas and SimĂłn, whose visuals seem to be attracting girls left and right.
Really, any choice would have been bad enough if you asked him. All of his cast mates are effortlessly attractive, itâs strange.
But a crush is temporary. Itâs not that big a deal, right?
So when youâre curled up, eyes no longer focusing on the movie playing on the TV, head resting in his lap and almost asleep, it is a bit of a shock when you turn to look at him intently, biting back a yawn. âHey, does Enzo have a girlfriend?â It feels weird, a tense, slithering thing that seems to squeeze around his ribs as he watches you in return, staring at your pretty pout.
âNope,â he breathes out, looking back at the TV screen before you can really process the answer.
âOh,â you hum, âOkay.â And when you move on his lap and cuddle a little closer, he sneaks a glance down as you try to hold back a smile so wide it must ache.
It hurts him too, you know? Probably much more than it should.
You are so obvious next time Enzo comes around the apartment, the apartment shared with your childhood friend, almost tripping out of the kitchen to open the door for him. And though heâs not going to comment on your teenage girl-like crushing, he does get a strange sense of possessiveness when Enzo gives you a little hug and steps back with his cheeks a tint redder than they should be. He shouldnât want to pull you behind his back and hide you away from the world, from men, from Enzoâ but he does and it stings between his ears when your giggle is so soft, pure and grossly happy.
Of course he wants you to be happy, youâre his childhood friend. The bestest and longest friend he has ever had. The apple of his eye, if he dare admit. And if anyone else asks, heâd boast with the same puppy grin heâs gotten used to getting away from problems with. But the longer he watches you two interact like it was always like this, the more it starts to nag. And that nagging doesnât go away when he imagines sabotaging the two of you. So he does the next best thing: he invites Enzo over almost every weekend, giving you teasing smiles when you glare at him from the love seat as heâs splayed out over the entire other couch. He watches as Enzo drapes his arm around your waist and gets you more comfortable than he watches the movie.
And fucks his hand to the thought that it could be him later that night, biting down on his pillow and holding in the burning behind his closed lids as the glossy head slips in and out his fist. Heâs there to watch Enzoâs first kiss on your lips, peeking over the edge of his phone screen as you flutter about with your hands, leaning in and biting back your sounds.
Heâs there to watch the second kiss and the rest after that too, he is there to walk in when youâre half undressed and scrambling to get your clothes with an embarrassed âsorryâ. Heâs the one you talk to when stumbling out that youâre afraid Enzo â you say it so lovingly it makes him feel a bit sick â wonât think youâre pretty enough, itâs out before he can think it through.
âYouâre the prettiest girl heâs ever seen.â He means it, though Enzo never told him that much. He will always be the one for you, even if you donât want him to be. Felipe is gonna take care of you, always, always, always. He canât really remember how you end up from making out with your boyfriend to being laid face down on the couch, shirt flipped up and with him watching as you cling to his thigh.
âHold her for me,â Enzo grunts more than asks, because maybe he too knows that heâd rather die than move to his room right about now, pretendingâagainânot to hear your voice, high pitched and begging through the wall. Maybe his friend thinks this is repayment for being a wingman, whatever it isâ heâs not going to complain. Youâre too cute when youâre whining and mewling Enzoâs name, clenching around his fingers as your hands are around Pipeâs, shakily. It takes too long to realize itâs not you whoâs trembling, but him. Himâ your best friend thatâs painfully, stupidly hard watching you get fucked raw.
Itâs Pipeâs throat getting dry when you lift your head and trail kisses up his chest, shoving the offending piece of fabric up. Itâs him clenching his eyes shut when you kiss him and moan into his mouth as Enzo slides in and forces your smaller body up against your best friend, crying, panting, chanting Enzoâs name like itâs going to save you. Itâs him daring to rut his rock-hard cock back against your palm when you cup himâaccidental or notâand cumming along with you. But itâs you, with your drowsy, tears eyes and bitten lips whispering âPipeâ against his throat that sells him, pretending for dear life that Enzo isnât even there.
and is your shame helpful? is it inspiring goodness and change? or is it keeping you frozen in time unable to move on and be everything you have expanded to be?