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ludcvic · 3 years
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vagabundio​ • flashback​
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): caro amigo silverstone, a única coisa que ele poderia me dar que não seria totalmente inútil é uma passagem só de ida pra puta que pariu kkkkkkkkkkkkdesculpa o linguajar. bom, mesmo uma passagem só de ida pra lá não ia adiantar muito enquanto não terminar esse colégio infernal
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): isso quer dizer então que sua reputação é ilibada… meu deus, onde fui me meter!!!! espero que fique registrado aqui que normalmente não me meto com esse tipo de pessoa, depois sou acusado de má influência 😔
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): ok, talvez ela tenha se despedido e eu deixei ela falando sozinha. mas eu fiquei bravo… não sei explicar minha irmã pra vc, mas ela é uma peça única. tudo do jeito dela e no controle dela, nossa personalidade conflita muito nisso. ela foi viajar pra fugir de problema que ela mesma arranjou e nunca pede opinião de ninguém, só pega e faz e o resto que lute. isso me dá nos nervos
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): é, talvez eu beba mais tarde e mande um áudio falando o que ela merece
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): toda família é assim, pelo visto. não sei o que eles pensam que vai acontecer se desde sempre acostumarem a gente a pensar que todos tem defeitos. com certeza seria menos decepcionante depois que a gente cresce e percebe que foi tudo uma fantasia criada por eles. mas espero mesmo que tudo se resolva logo de um jeito ou de outro e vc não sofra tanto ):
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): você anda muito pessimista, lonelyboy, me pergunto quem te machucou além da sua irmã kkkkkkkkk não diria que é ilibada, só sou um bom ator, talvez considere como uma carreira alternativa no futuro, quem sabe. vou dedicar o meu primeiro oscar à sua má influência
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): acho que é normal ficar bravo, mas não deixe isso te consumir porque se tem uma coisa que aprendi na vida é... a quem eu quero enganar? não aprendi porra nenhuma, mas enfim, não julgue seus sentimentos você não ‘tá errado e talvez ela também tenha os motivos dela que você só vai conseguir entender quando conversarem de verdade
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): é, é uma merda... mas acho que por essas e outras a próxima geração vai ser menos fodida e mais terapeutizada que a nossa. mas por falar em sofrer, tenho que acordar super cedo se você não se importar da gente continuar essa conversa depois...
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ludcvic · 3 years
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evreuxdharcourt​ • flashback
Eram poucas as vezes que Geneviève d’Harcourt ficava sem palavras, mas aquela com certeza era uma dessas. O que você fala para uma pessoa em uma situação assim? Todos sabiam do esquema corrupto e a lavagem de dinheiro que fora denunciada há pouco na escola em que o pai de Ludovic era diretor e sua consequente prisão e depoimento, mas Viv tinha a delicadeza de não tocar no assunto a não ser que o garoto levantasse a questão. ❝ — Sinto muito.❞ — foi o que conseguiu dizer, porque era a mais cristalina verdade. Ela sabia bem o que era descobrir que sua família não era tão perfeita e que seus pais erravam até mais que ela, mal saída do Lycée. ❝ — Se precisar de qualquer coisa, você sabe que pode contar comigo. Você já fez muito por mim na questão do conto e estou em débito com você.❞ — ofereceu. Não era muito fã de ficar devendo algo tão grandioso para alguém, mas era a sua situação atual. É claro que foram unidos por necessidade e Geneviève não podia dizer que confiava cegamente no Seltz, porém mantinha sim um apreço por ele e não ia querer vê-lo passando dificuldade. A loira assentiu para as considerações dele; um dos motivos para escolher falar sobre isso com o garoto foi exatamente porque sabia que Ludo era lógico e poderia ver algo que talvez ela estivesse deixando passar. ❝ — Eu não sei qual seria a lógica dessa pessoa ser alguém de fora da Truffaut e esse pensamento me dá pesadelos.❞ — confidenciou algo que vinha pensando há um tempo. A d’Harcourt achava que apenas um dos seus colegas teria tanto empenho e envolvimento pessoal para armar aquelas coisas. ❝ — Eu acho que seu pensamento faz sentido, mas tem outra coisa…❞ — hesitou; o que ia falar apenas duas pessoas deveriam saber de verdade que ela fazia, portanto precisava tomar cuidado. Viv olhou para ver se alguém os observava. Abaixou um pouco o tom para continuar. ❝ — No fim da mensagem ele deixou um aviso. Para pararem de mexer no que não era da sua conta, ou algo assim. Fato é… Eu venho fazendo, uh, investigações por conta própria. Alguém tentou se comunicar comigo durante as férias de inverno e me deixou pistas e acho que estou perto de descobrir algo importante. Talvez mais pessoas estejam buscando respostas também e isso o deixou… Nervoso.❞ — falou, mordendo o lábio inferior enquanto considerava aquela possibilidade.
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❝ é, eu também sinto muito. ❞ — encolheu os ombros porque, de fato, era a única que podia fazer diante daquela situação que, àquela altura, estava muito aquém dele e só tendia a piorar com o acordo feito com a justiça. — ❝ na verdade, estou um tanto apreensivo com as delações. é ótimo que ele consiga reduzir a pena dele, mas, a que preço? eu vi alguns nomes em algumas transações e... não sei. ❞ — comentou distraído em um murmúrio que sequer sabia se geneviève havia escutado, até esperava que não. porque não tinha dado muita atenção às suas palavras e aquilo era algo importante a ser compartilhado com uma quase estranha. ludovic confiava nas boas intenções alheias, embora a encorajasse a não fazer o mesmo com ele.  — ❝ obrigado. mas dificilmente vou te cobrar esse favor agora que devo estabelecer planos menos ambiciosos que ser presidente da frança. ❞ — brincou, a fim de deixar ela mias tranquila em relação àquela história do conto. — ❝ mas se você quiser me convidar pra próxima reunião de família para que eu tente cair nas graças da sua mãe e do seu pai ao mesmo tempo. ❞ — deu de ombros, emendando a brincadeira. referia-se implicitamente a uma possível bolsa de estudos na université d’harcourt e ao mesmo tempo às suas aspirações políticas, afinal, jacques era um diplomata. arqueou as sobrancelhas, refletindo sobre a teoria de geneviève. ele não estava ali desde o começo, então não tinha muito o que pensar sobre as ameaças e tudo o mais. — ❝ para acompanhar os passos de vocês tão de perto e se interessar tanto por tudo o que acontece em truffaut, suponho que seja o mais plausível. ❞ — concordou.  — ❝ mas ao mesmo tempo parece insano pensar que... existe um projeto de psicopata em um círculo próximo. ❞ — mordeu a bochecha, enquanto virava o rosto minimamente para encarar a garota.  — ❝ e se for mais de uma pessoa? ❞ — ousou sugerir. curvou-se no que geneviève abaixou o tom, para poder compreendê-la melhor. investigações por conta própria? queria dizer que ela era louca, mas poderia mesmo julgar já que ele fazia o mesmo com o caso de notre-dame? e agora alimentava essa teoria de que estava tudo interligado.  — ❝ alguém além de mim sabe que você está fazendo isso? porque a menos que ele esteja te seguindo, o que parece ser possível poderia ser uma pessoa próxima. por isso acho que esse é um serviço pra mais de um, é humanamente impossível saber o que todos estão fazendo ao mesmo tempo. a menos que a pessoa tenha um aparato tecnológico de nível federal, sei lá. você acha que a polícia poderia estar envolvida? quero dizer... tive que prestar depoimento mesmo estando em outro país quando da morte da eloise, camille, sei lá. fiquei sabendo que várias provas sumiram e depoimentos anteriores também, não tem cara de trabalho interno pra você? ❞ — permitiu-se conspirar.  
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ludcvic · 3 years
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islv​ • flashback
               Ela respirou fundo e abaixou-se para ajudar Ludovic a arrumar a bagunça que seu nervosismo tinha causado. Em completo silêncio, Isla só conseguia pensar em como poderia ter decepcionado o rapaz e a imagem que ele tinha dela. Melhor dizendo, no fundo de seu coração, pensar em decepcionar Ludovic tinha relação com seu medo de decepcionar Deus, de estragar a relação que tinha com ele. “Não, não— Não preciso de hospital.” Respondeu a menina, rapidamente, de forma que até sua língua se confundiu com as palavras que eram necessárias para responder aquele simples questionamento. “Algo terrível sobre você? Acho que isso é o contrário.” Ela não se importava com nada do que os jornais vinham dizendo sobre o pai de Ludovic. O mesmo valia para Amelia. Os pais eram os pais, eles eram eles. A não ser que estivesse desatualizada dos acontecimentos acerca de Ludovic e tivesse perdido alguma informação. “Você não fez nada de errado, fez?” Questionou, esperando que a resposta fosse um honesto não. “Diferente do que pensam que eu fiz…” Resmungou ela, voltando a sua cabeça a imagem de todos desaprovando o que ela tinha feito e, principalmente, fazendo isso sem saber a história completa, uma vez que o anônimo havia contado só o que ele bem entendia.
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estudou-a com muita cautela, como no intuito de se certificar de que poderia confiar na palavra dela de que não precisava de um hospital. ludovic se aproximou, com certo receio.  — ❝ um copo d’água. tomar um ar, talvez? ❞ — sugeriu, a preocupação implícita em sua voz insistia no fato de que ela não parecia nada bem.  — ❝ só preciso pagar o livro e podemos dar uma volta se você quiser. ❞ — ergueu o único exemplar que restou em sua mão depois de ter arrumado os que foram derrubados pelo nervosismo alheio. estava prestes a abrir a boca para dizer mais alguma coisa quando entendeu que sua suspeita era confirmada, ela realmente pensava que ele iria julgar ela pelo que foi exposto pelo anônimo. quem era ele para julgar, afinal? ele tinha um segredo, e era muito pior que aquele de certa forma. — ❝ somos jovens, isla. todos nós já fizemos algo de errado na vida. até mesmo eu. ❞ — permitiu que uma risada baixa, talvez um tanto mórbida, escapasse por entre os lábios.  — ❝ não acho que errar defina nosso caráter, permanecer no erro sim... mas errar e reconhecer que errou é o que podemos fazer de mais humano nessa vida. eu não faço ideia do contexto, se foi mesmo um erro ou não, mas não preciso saber pra te falar que não precisa ficar se martirizando por isso, ok? ❞ —  olhou para ela e esboçou um sorriso afetuoso. 
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ludcvic · 3 years
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quando: trinta e um de maio, tarde.
onde: uma sala vazia de truffaut.
quem: @gngstarters​
com semblante visivelmente consternado, ludovic caminhava de um lado para o outro enquanto falava ao telefone. na verdade, enquanto tentava se comunicar com seu pai de alguma forma. sabia que era uma vã tentativa, porque à essa altura o mais velho já devia ter se livrado do celular para evitar ser rastreado pela polícia. porra! ludovic praguejava em pensamento. estava agitado e as repetidas vezes em que passava a mão livre pelos fios castanhos era um sinal da sua crescente ansiedade. mais uma vez, direto na caixa postal. dupont suspirou, apertando a ponte do nariz com o indicador e o polegar da mão livre. as palavras ditas após o bipe, eram todas ditas em português em um sussurro exaltado. — ❝ pai... sei que você não vai atender, nem sei se está com o seu celular mais. na verdade, se você está fugindo mesmo é melhor que não esteja com o seu celular. ❞ — maneou a cabeça para os lados, um tanto descrente. o desaparecimento de baptiste não era nada bom. ele tinha um acordo, puta merda, tinha um acordo com a justiça que reduziria sua pena e agora... ele tinha se livrado da tornozeleira eletrônica e desaparecido do mapa. — ❝ aliás, foi uma atitude burra e impensada porque a mídia vai te comer vivo. o juiz do caso vai te comer vivo. todo mundo vai te comer vivo, porra. e sabe o que isso faz de você? um egoísta desgraçado que enfiou a máxima de que “família é tudo o que a gente tem” você sabe onde. ❞ — xingou em tom colérico, mas também havia a possibilidade dele não ter fugido. estava brincando com pessoas poderosas, que tinham ainda menos escrúpulos e que... respirou fundo, agora com a voz um tanto embargada, mudando de tom e em francês:  — ❝ só... sei lá, se você escutar esse recado dá um sinal de que está vivo tudo bem? volta pra casa, a gente vai dar um jeito nessa merda. você já assumiu sua parcela de culpa, a consciência ‘tá limpa e a justiça está sendo feita. ❞ — murmurou em uma súplica e, ao erguer a cabeça percebeu que estava sendo observado.  — ❝ uh... me desculpe por isso eu só estava... ❞ —  se desculpou com um olhar apologético enquanto apontava pro celular que acabava de desligar. 
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ludcvic · 3 years
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𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐞𝐬𝐟𝐢𝐧𝐠𝐞
LORENZO.
Ignorando completamente o verdadeiro propósito daquela viagem, Lorenzo não estava nem um pouco interessado em visitas às universidades, muito menos em pensar no futuro. Sequer tinha cogitado frequentar uma delas ou ingressar em um dos cursos oferecidos. Achava divertido passar um tempo com os amigos, longe do ambiente escolar, e não hesitou em acompanhar dois dos seus companheiros de banda para visitar o campus da universidade d’Harcourt, apesar de não considerar aquele programa ideal. Sabia que Marcellus partilhava de seu pensamento sobre as faculdades, mas talvez Ludovic tivesse interesse em algum curso, ele sempre foi o que mais pensava no futuro afinal de contas. “Eu boto fé na banda sim, esquece esse plano b aí” de fato estava contente com a banda atualmente, parecia que projetos há muito idealizados por si e Mars poderiam sair do papel. “ciências políticas… Dios no lo quiera” comentou, enquanto observava o garoto indicado por Ludo. Curiosamente, o outro também os encarava, sendo ele quem tomou a iniciativa de se aproximar do grupo. Parecia ser alguém bem simpático, e Enzo não via mal algum em fazer novas amizades na capital francesa, logo cumprimentando-o com um sorriso. “Somos da François Truffaut, a gente tá dando uma olhada no campus” respondeu à pergunta do garoto que havia se apresentado como Chase Belgard, mas franziu levemente o cenho ao perceber a surpresa que tomou conta de seu semblante. “É, nosso amigo aqui ficou interessado no departamento de ciências políticas” comentou, passando o braço em torno do pescoço de ludo, indicando que ele era o interessado. Ouvia o que Chace dizia sobre os cursos oferecidos, porém sem interesse algum na explicação. As coisas ficaram estranhas quando ele se aproximou de Marcellus e entregou um papel cuidadosamente dobrado em suas mãos, afastando-se rapidamente em seguida. “¿Qué diablos fue eso?” questionou, encarando o papel misterioso, e depois o rosto de seus amigos.
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MARCELLUS.
Mars acompanhava os amigos com um ar quase que nonchalant, mas extremamente não proposital; era só que a vida acadêmica não lhe interessava muito, exceto se fosse pelas festas universitárias. Mas ele não precisava estar na universidade para ir em festas, então pouco o interessava. De qualquer forma, o garoto sabia que se quisesse sair de Nice com uma boa desculpa para a família, a universidade seria o caminho certo. Portanto, não tiraria pedaço investigar. Riu da brincadeira feita pelos demais, mas continuou sem se pronunciar, passando o olhar pelas tendas. Pararam para perdir informação e Marcellus não olhou duas vezes para o jovem que pediram informação, voltando a atenção para a conversa quando escutou algo sobre a Truffaut. Antes que pudesse pensar ou raciocinar o que estava acontecendo, o menino enfiou uma papel na sua mão e saiu andando sem falar mais nada. O Girard-Dampierre ficou olhando para a folha sem entender, o cenho franzido. ❝ — Que merda é isso?❞ — questionou, desdobrando a página. Se tratava de algo parecido com uma ficha escolar de uma Blaise Renee Charbonnet. Mars não fazia ideia de quem era aquele, porém uma caligrafia logo no topo advertiu: “cuidado”. Ainda estava destacado de marca texto que o tal Blaise vinha da Notre-Dame e que possuía um processo disciplinar arquivado. ❝ — Não entendi nada. Quem era aquele cara? Vocês conhecem?❞ — perguntou, confuso. Estendeu a folha para que algum deles pegasse.
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LUDOVIC.
riu do comentário de lorenzo a respeito da sua escolha de curso, aparentemente, era o único que realmente queria estar ali e conhecer mais um pouco dos programas, e agora opções de bolsa, que a université d’harcourt oferecia. se seu pai o visse acompanhado de duas pessoas tão displicentes com seus respectivos futuros acadêmicos, provavelmente teria uma síncope. foi o rivera que tomou a iniciativa de se apresentar para o garoto que ludovic havia indicado há segundos, claramente mais naturalmente expansivo que o dupont. a interação com chase belgard foi tão rápida que ludovic mal teve tempo de registrar a sequência dos eventos. primeiro, pareceu ser um cara bastante prestativo ao passar informações objetivas a respeito da universidade. mas, de repente ficou todo ansioso e sem lugar depois de lorenzo confirmar que frequentavam truffaut. envolto pelo braço do colega de banda, ludovic franziu o cenho e cruzou os braços desconfiado do comportamento suspeito do rapaz. odiava não saber o que estava acontecendo. estava tão focado em ler as expressões faciais do universitário que nem se deu conta de que ele entregou um papel para marcellus, não até o girard dampierre desdobrar a página.  — ❝ não. não faço ideia de quem seja... ❞ — respondeu, ainda atordoado com aquela interação. se aproximou de marcellus, espiando sobre os ombros dele a fim de ler o que estava impresso no papel. blaise charbonnet, uma memória muito vaga para um nome que parecia familiar. — ❝ mas conheço blaise, quero dizer, já o vi algumas vezes pelos corredores de notre-dame. ❞ — emendou rapidamente, antes que os amigos pensassem que ele era próximo de mais alguém com a “ficha suja”.  — ❝ que esquisito, o que será que ele fez pra ganhar esse processo disciplinar? e por que nós deveríamos tomar cuidado? ❞ — tentou se recordar de algum comportamento suspeito do rapaz na época de notre dame, nada veio em mente.
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ludcvic · 3 years
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vagabundio​
𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐞𝐬𝐟𝐢𝐧𝐠𝐞
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 08 de maio de 2021, algum momento do dia.
𝑶𝑵𝑫𝑬: feira de cursos da université d’harcourt.
𝑸𝑼𝑬𝑴: marcellus & @ludcvic & @enzomcrtin.
Estar animado na viagem não tinha nada a ver com a visita às universidades e tudo a ver com Paris. Mars adorava a capital do país e sempre lamentava não ter nascido lá. As luzes à noite, as perdições ocultas das ruelas, o poder da cidade do amor. Infelizmente, antes de usufruir tudo aquilo, ainda precisava passar por aquela parte torturante de ver campi de universidades e pensar em futuro que o Girard-Dampierre não sabia se queria ter. Se deixou levar pela companhia dos dois amigos da banda, Enzo e Ludo, em silêncio completo. Aquele era um território estranho, quase hostil para ele. Mesmo assim, era um campus bonito o da d’Harcourt. Pararam na entrada da feira e ele olhou de um garoto para o outro. ❝ — E aí, o que vocês querem ver? Algum curso específico?❞ — perguntou, não porque tinha interesse, mas porque pensava que se entrassem lá com um objetivo, não iam precisar perambulando sem rumo e, logo, a permanência seria mais breve.
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apesar de ter sido a universidade frequentada por seus pais e sempre lembrada com muito saudosismo pelos dois, a université d’harcourt não era sua primeira opção. bom, ao menos não era até o início daquele ano, quando o plano de ludovic ainda era estudar na universidade da ivy league que mais formou presidentes. apesar do seu histórico, duvidava muito que teria qualquer chance de conseguir ao menos uma entrevista em qualquer uma das duas depois da repercussão negativa do seu sobrenome na mídia. olhou para mars ao escutar sua voz e duvidou muito que ele tivesse interesse em algum dos cursos ofertados pela universidade.  — ❝ gostaria de visitar o departamento de ciência política. ❞ — respondeu de forma sucinta e então sorriu, emendando: — ❝ vocês sabem, preciso de um plano b caso a devil’s advocate não cresça exponencialmente nos próximos seis meses. ❞ — brincou, marcellus e lorenzo saberiam que para ludovic a música era apenas um hobby.  — ❝ mas vocês não precisam me acompanhar, posso perguntar pra alguém onde fica e... aquele cara ali parece bem amigável. ❞ — indicou o jovem com um aceno de cabeça.
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ludcvic · 3 years
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evreuxdharcourt​ 
A associação de Ludovic e Geneviève era relativamente nova. Apesar do garoto sempre ter sido simpático, Viv no início sempre ficava com o pé atrás quando o assunto era ele. Agora, depois dele ser detentor de um segredo que poderia persegui-la para sempre, a loira se questionava se tinha algo que ainda podia a colocar uma posição ainda mais desfavorável. A resposta é sim, mas de qualquer forma conviver com o Seltz não era nada difícil, diante da sua amigabilidade e carisma. Em primeiro lugar, franziu o cenho: ❝ — Como assim? Você foi assaltado?❞ — brincou, tentando entender qual foi a situação que levou Ludo e Noelle dividirem uma conta, tendo em vista os polos opostos em basicamente tudo que representavam. Remoeu ainda um pouco os pensamentos antes de responder. Podia não confiar sua vida à Ludovic, mas suspeitava que fazer segredo sobre aquele assunto em particular não ia ajudar também, já que estava envolvido na coisa toda. ❝ — Estou pensando no anônimo. E em algumas coisas que venho… Teorizando.❞ — estava prestes a dizer que tinha conseguido informações privilegiadas, mas parou. Porque não queria compartilhar o que fez para consegui-las e também porque o anônimo podia se voltar contra Ludovic como se voltou contra ela naquela mesma semana. ❝ — Tem que ter um motivo para ele ter voltado com agressividade agora. Quer dizer, ele sempre foi um babaca, mas a última coisa foi um pouco pesada. Pelo menos a parte da Isla.❞ — comentou, deixando Jun Ho de fora propositalmente. Não queria falar sobre seus sentimentos, mas sobre os fatos.
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ludovic riu. embora a situação, na verdade, fosse trágica. ele não acreditava que geneviève fosse fazer alarde com a situação, porque desde que ele chegara em truffaut ela não tinha se mostrado nada além de empática com tudo o que estava acontecendo. estalou a língua no céu da boca enquanto enfiava as mãos nos bolsos do blazer azul meia-noite.  — ❝ quase isso. ❞ — brincou e em seguida abaixou o tom de voz. olhando em volta uma primeira e segunda vez para se certificar de que não havia ninguém que o conhecia ali. — ❝ minha conta sofreu um bloqueio judicial temporário, mas já fo resolvido. ❞ — suspirou. talvez tenham achado que seu pai desviava dinheiro para todas as contas da família. pensava em uma forma de reverter o centro daquela conversa para geneviève, ainda que ela não parecesse muito disposta a compartilhar seus pensamentos (e ele entendia, verdadeiramente, o motivo para ela não querer fazê-lo), quando foi surpreendido com ela trazendo à conversa a situação com o anônimo.  — ❝ oh, o cara que vem infernizando sua vida há um bom tempo... você tem alguma pista de quem poderia ter tanto interesse assim na vida de estudantes do ensino médio? ❞ —    sabia que não era só isso. pelo que havia percebido do seu depoimento para a polícia, o grupo de amigos parecia suspeito de alguma coisa. e ludovic já havia se perguntado se o anônimo não estaria fazendo um trabalho interno. de que outra forma ele saberia de tantas coisas?  — ❝ talvez ele esteja irritado porque eloise foi embora e pensa que vocês sabiam que ela ia fazer isso. ❞ — sugeriu em meio a um leve dar de ombros.  — ❝ na verdade, não consigo ver propósito nele fazer isso. um ou outro ataque, dependendo da motivação até que faria sentido. mas é, a situação da isla é uma merda... do jun também, mas imagino que você não queira falar sobre isso. ❞ — refletiu. — ❝ espera, jun e a isla não eram as pessoas mais próximas dela? talvez ele esteja seguindo um modus operandi que a gente só não conseguiu conectar os pontos ainda. ❞ — ele não se importava tanto com o anônimo, mas seus gêneros favoritos na literatura eram romances policiais, então era natural que assumisse aquela postura de querer desvendar um mistério.  — ❝ posso estar falando besteira, é claro. ❞
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ludcvic · 3 years
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vagabundio​ ||  FLASHBACK.​
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): depende do papai noel, aí. as vezes ele pode ser um filho da puta, igual o coelhinho da páscoa que sai sujando a casa das pessoas sem a mínima consideração. considerando que o velho entra pela chaminé ao em vez de tocar a campainha igual uma pessoa normal, não é de se estranhar
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): kkkkkkkkkkkkkk olha, esse é um bom questionamento. eu não gostaria que você parasse na prisão por minha causa, então vou te poupar. mas não é nada do que você tá pensando!!!!!! só gosto de aproveitar a vida, tenho certeza que isso não tá no CP
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): é, acho que sim. não sei se é viagem mesmo, porém. acho que ela foi pra ficar e não quer me dizer, e também não quero perguntar. eu adoro me enganar e construir uma realidade alternativa na minha cabeça pra não sofrer mais k. saudável? muito
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): mas é isso, acho que preciso falar com ela… não sei se vc tem irmãos, mas a minha é daquelas que tá sempre certa e isso é muito irritante
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): as vezes eles podem tá passando por um momento ruim. a gente idealiza as pessoas da nossa família inconscientemente… as vezes o erro foi vc crer que eles eram perfeitos. todo mundo erra né? talvez eles precisem de tempo só pra se acertar. bom vc não interferir mesmo, eles são seus pais, mas também são um casal
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): kkkkkkkkk colocando nessa perspectiva, ele não passa de um velho safado invadindo a propriedade privada, né? mas sei lá, escreve uma cartinha pedindo coisas boas vai que... nunca se sabe!
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): 👀👀👀 essa resposta me pareceu muito suspeita, então não vou querer saber mesmo não. aaaaacho que ainda tenho uma reputação a zelar. mas sabe que você tá certo? só se vive uma vez, preciso pensar mais como lonelyboy e menos como silverstone  😂
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): por que você acha isso? ela levou muita bagagem? não sei, mas penso que se ela tivesse ido pra ficar ela teria se despedido, não? quero dizer, é isso que pessoas normais fazem. cara, acho que é pior você construir uma realidade alternativa e depois quebrar a cara quando a realidade não-alternativa se mostrar diferente. manda uma mensagem pra ela! nem que seja pra xingar e extravasar o que você tá sentindo, se ela não gostar paciência
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): não tenho irmãos, não que eu saiba kkkkk
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): é, eles meio que tentavam passar essa imagem de que família é a coisa mais importante do mundo e que todos devem permanecer juntos independente do que aconteça. não sei se eles vão se acertar e é uma situação triste, mas fazer o quê né... a gente só consegue controlar nossas próprias decisões e olhe lá. obrigado pelas palavras!
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ludcvic · 3 years
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vagabundio​
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: início de janeiro, FLASHBACK.
𝑶𝑵𝑫𝑬: sala de música da truffaut.
𝑸𝑼𝑬𝑴: marcellus & @enzomcrtin & @kngcvsticl & @ludcvic 
Marcellus levava a Devil’s Advocates bem à sério, como sempre fazia quando o assunto era a sua arte (escrever e música). Inicialmente, eram apenas ele e Lorenzo e alguns membros que iam e vinham. Quando Castiel entrou na escola e uma certa troca de farpas entre eles ocorreu, o garoto resistiu ao máximo convidá-lo, mas seu talento ficou obviamente estampado e inegável; ele e Enzo necessitavam de um cantor e um guitarrista, então precisou dar o braço a torcer. O Girard-Dampierre, independentemente de qualquer coisa, tinha a banda como prioridade e foi assim que o Windsor se juntou à eles. Ainda, era inegável que o neto da Rainha da Inglaterra podia trazer à eles uma boa visibilidade. Mesmo que fosse bom provocar Castiel, ele conseguia deixar as coisas de lado para focar no que realmente o importava, a banda. Mais recentemente, eles andavam procurando um quarto integrante para tocar a guitarra secundária e outros instrumentos e foi com surpresa que descobriu o novaoto, Ludovic, preencher aqueles requisitos. Tinha o escutado tocar piano naquela mesma sala de música e lhe fez o convite. Adentrou o local do ensaio onde os dois já estavam presentes com um sorriso no rosto. ❝ — Atenção, boiolas.❞ — anunciou-se. Parou no meio da sala, fazendo uma pausa dramática. ❝ — Penso ter encontrado o nosso quarto membro.❞ — falou, animado.  ❝ — Ele, é claro, está disposto a fazer uma demonstração para vocês, mas eu realmente acho que seria uma ótima adição. Né, Ludo? Entra aí, cara.❞ — chamou, porque o garoto parecia indeciso sobre entrar ou não na sala.
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surpreso era, de fato, o melhor adjetivo para descrever a reação de ludovic ao ter mars o convidando para fazer parte de sua banda. devil’s advocates, já havia escutado alguns alunos comentarem sobre os meninos nos corredores da escola. e sabia, também, que windsor estava nessa banda. a decisão correta era, gentilmente, recusar o convite do girard-dampierre. porque, honestamente, o quão catastrófica aquela interação constante poderia ser? ao mesmo tempo, escutava a voz da sua mãe como um sopro constante dizendo para ele viver um pouco mais, agir como um garoto da idade dele. seria irônico ou mesmo cômico, uma pessoa que passou boa parte de sua infância compondo o ministério da música em uma igreja para terminar em uma banda cujo nome é devil’s advocates. além da motivação de possivelmente irritar castiel com sua simples presença, marcellus  — ou melhor, mars — conseguia ser persuasivo. por que não? foi o que pensou quando aceitou o convite e era o que pensava quando o outro garoto o apresentava para o restante da banda. duvidava muito que alguma comunicação prévia tinha sido feita. ludovic riu ao escutar a saudação, entrando na sala em seguida. convicto de que se arrependeria depois. — ❝ uma banda inclusiva, gosto muito da premissa. mas eu real não sabia que todos vocês faziam parte da comunidade, que legal! ❞ — olhou diretamente para castiel, um sorriso divertido adornando sua expressão em uma insinuação pouco velada.  — ❝ enfim, marcellus está exagerando um pouco. mas está certo, posso tocar alguma coisa. ❞ 
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ludcvic · 3 years
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vagabundio ||  FLASHBACK.​
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): você foi um bom menino???? em um ano de merda eu só consigo dizer que minha conquista foi não ser um bom menino, senão teria surtado
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): somos sim… nossos pais sempre foram meio ausentes e a gente cresceu juntos grudados, as vezes eu sentia que ela era mais minha mãe que a minha mãe. só que a gente brigou e ela viajou e agora to ignorando ela pq sou um bostinha kkkkkkkk é idiota sentir que ela podia ter me levado junto? ela nunca nem pediu
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): porra, que merda
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): seus pais brigam muito? 
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): não é a intenção que conta? porque eu tentei kkkkk 
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): não ser um bom menino tem várias implicações, vou querer saber ou essa conversa me tornaria seu cúmplice?
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): não acho que você esteja errado por isso, você tá sentindo o que tá sentindo... é só dar tempo ao tempo. também não acho que seja errado você estear chateado por ela nem ter perguntado se você queria ir junto, se vocês são tão próximos era meio que esperado que ela fizesse né? mas, cara, conversa com ela quando ela voltar de viagem, tenho certeza que vão conseguir resolver!
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): é complicado... eles sempre pareceram o casal perfeito, daqueles que você idealiza na capa de revista. mas sei lá, agora parece que não passava de uma puta fachada. tem muita merda envolvida também, então tô tentando não interferir, enfim
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ludcvic · 3 years
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kobrascomk​
Talvez a onda de tristeza de fato estivesse em sua cabeça, afinal, não possuía um grande leque de emoções quando se tratava de exercitar a empatia. Não perca tempo com os problemas dos outros, dizia mamãe, e Lidia obedecia sem pensar duas vezes. Ainda assim, pessoas desanimadas a incomodavam, sempre estragavam a estética do ambiente. “Bom, macarons sempre são bem vindos” concluiu, levantado a bandeja para que Ludovic pudesse escolher seu preferido. O sorriso de Lidia alargou-se ao ouvir as palavras seguintes, beirando uma risada. Não se considerava uma alma benevolente, aliás, nem mesmo acreditava que elas existiam, porém pensar naquele conceito era algo que a divertia. “Você é muito desconfiado para um bom cristão, Ludovic” brincou. E, para provar que não mentia, pegou um macaron cor-de-rosa e levou-o aos lábios, chegando até a lamber as pontas dos dedos. “Eu só gosto de coisas bonitas.”
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ainda inspecionava o macaron de cor lilás, quando a fala de lidia arrancou do mais alto uma risada genuína. as pessoas podiam, sim, enxergar ludovic como um bom cristão. mas antes de ser cristão — considerado o viés mais dogmático da palavra —, ele era extremamente político.  — ❝ olha, lidia, jesus cristo confiou nas pessoas erradas e terminou crucificado. já eu, prezo por um destino que não seja pagar pelos pecados dos outros. ❞ — comprimiu os lábios enquanto encolhia os ombros. a verdade era que já estava pagando, mais especificamente pelos pecados de alguém que ele admirava e já tomou como sua maior referência. fez uma caretinha quase que imperceptível. enfim, mordeu o doce que segurava em suas mãos. — ❝ onde você comprou? ❞ — perguntou com certo tom de diversão em sua voz.  — ❝ e quem não gosta de coisas bonitas? ❞
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ludcvic · 3 years
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ambitchiiious​
muitos julgariam chloé por fazer um trato com “o inimigo” em busca de salvar sua própria pele. a loira não se importava com aquela ideia, ela era civilizada, tinha noções de autopreservação, não acreditava em qualquer tipo de culpa ligada a ludovic e aquela atitude havia sua jurisprudência. afinal, em tribunais do mundo inteiro, acordos eram feitos diariamente. não havia se tornado a melhor amiga de ludovic e sequer podia, tendo em vista que não podiam ser visto juntos, mas era bom não ser tomada por tensão ao vê-lo. ❝ ━━ boa tarde, secretário.❞ replicou em tom semelhante ao do rapaz. a pergunta sobre amelia fez com que chloé cessasse sua leitura da ata da última reunião do grêmio e examinasse seus arredores brevemente, não possuíam qualquer companhia. ❝ ━━ ela está bem. na medida do possível.❞ assim como a própria chloé, ludovic era provavelmente um dos que mais seria capaz de compreender os sentimentos de amelia naquele momento. ❝ ━━ ela diz que os pais dela são inocentes, mas aqui entre nós dois… não tenho completa certeza de que ela tem razão. esse não é o tipo de coisa que adultos contam aos filhos em um almoço de domingo.❞ fora sincera, seu conhecimento sobre o mundo dos negócios e dos adultos, a fazia ser um tanto quanto descrente sobre a inocência dos sauveterre. chloé respirou profundamente e ponderou sobre como deveria prosseguir aquela conversa, era desconfiada por natureza e tinha dificuldades com a sinceridade. ❝ ━━ nós não sabíamos do envolvimento de mais ninguém, em qualquer tipo de esquema, além do seu pai. se você tem alguma curiosidade sobre isso, é esta a resposta. eu era estúpida naquela época e tive sorte do seu pai ser mais estúpido que eu, não precisei fazer qualquer trabalho como detetive.❞ chantagear baptiste havia sido fácil. chloé se sentia como um filhote de felino selvagem podendo atacar pela primeira vez, baptiste era uma presa nada discreta em um campo aberto.
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dupont assentiu lentamente. não era como se ele se preocupasse de fato com o bem estar de qualquer pessoa envolvida naquela história. só queria saber se a garota poderia ter outras informações sobre o que aconteceu. chloé, dos seus três principais alvos de observação, era a primeira e única com quem se prestou a ter uma conversa honesta. e, supreendentemente ou não, havia colhido bons frutos do que poderia ter começado como uma briga graças aos seus ânimos exaltados, mas havia terminado em uma troca civilizada porque, aparentemente, beauchamp era uma estrategista nata. — ❝ o karma é mesmo uma vadia. ❞ — comentou em um tom baixo, mais pra um registro pessoal do que qualquer outra coisa. dizia isso porque acreditava que uma delas, ou todas elas, tinha denunciado baptiste. talvez porque não soubessem que todo mundo ali tinha teto de vidro.  — ❝ duvido muito que eles sejam. ❞  — afirmou, pensando nas cópias que fez do disco rígido do computador do pai apenas algumas semanas antes de ter sido confiscado pela justiça também, como a maioria dos bens registrados no nome do mais velho. — ❝ existem registros de transações, uma vez que conseguirem autorização judicial pra quebrar o sigilo bancário delas, mais gente vai ser presa. felizmente, ele nunca transferiu nada diretamente pra sua conta, transferiu? ❞  — ergueu uma sobrancelha. escutar as palavras de chloé fez com que suprimisse uma risada. a honestidade dela era diferente.  — ❝ como vocês descobriram, afinal? ❞ — era uma curiosidade genuína. — ❝ e se te deixa mais tranquila, conhecendo meu pai, posso garantir que ele não vai ser estúpido de admitir em juízo que foi chantageado por crianças. ❞  — comprimiu os lábios.  
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ludcvic · 3 years
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vagabundio​  ||  FLASHBACK.
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): que merda, cara, pensei que ao menos vc ia ter alguma coisa boa pra me contar, aí eu ia ver que a vida só ME odeia, não que o mundo é injusto e castiga boas pessoas 😜
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): umas coisas familiares… eu briguei com a minha irmã feio e agora não sei se vou voltar a ver ela, ou se ela sequer quer me ver de novo
( 📲 mensagem para silverstone @ 11/04/2021 ): mas e vc, pq a semana foi uma merda?
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): na real meio que já entreguei esse ano pro universo, minha última esperança é ganhar um presente no natal por ter sido um bom menino 😇😇 kkkk
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): nossa, cara que merda!!! boto fé que em breve as coisas vão se acertar entre vocês dois, acho que é só questão de um dos dois dar o primeiro passo e pedir desculpas. na real, nem sei o que tô dizendo porque não conheço a dinâmica de irmãos. mas estou na torcida pra ser algo passageiro e vocês se acertarem. vocês são muito próximos?
( 📲 mensagem para lonelyboy @ 11/04/2021 ): também estou passando por uns dramas familiares, acho que meus pais vão se divorciar e eu meio que tô no meio de um fogo cruzado... não queria ter que tomar partido, mas até acho que minha mãe tem TODA razão
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ludcvic · 3 years
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kobrascomk​
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 30 de abril de 2021, manhã
𝑶𝑵𝑫𝑬: truffaut.
𝑸𝑼𝑬𝑴: lidia & @gngstarters (ABERTO)
“Olha só todos esses rostos tristes” lamentou, fingindo alguma empatia. A verdade era que os corredores da Truffaut andavam tediosos, mesmo que a família D’Harcourt estivesse em crise, um clima deprimente pairava no ar… por conta de Isla, talvez. A notícia não lhe chocava, porém adolescentes grávidas sempre causavam certo pesar. “Aqui, peguem um macarron e animem-se, é sexta-feira! O ano está acabando!” E estendeu a bandeja repleta de doces coloridos. 
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um vinco se formou entre as sobrancelhas de dupont ao que tentava vislumbrar o mesmo contexto que lidia parecia enxergar. não conseguiu. todos os rostos pareciam normais para ele, salvo a exaustão corriqueira que parecia marcar todos eles depois de uma semana inteira e arrastada de aulas pesadas. nada fora do comum. sendo assim, não entendeu se a polonesa estava teatralizando ou não. — ❝ todos parecem normais pra mim, cansados, mas normais. ❞ — deu de ombros.  — ❝ mas vou aceitar um macaron. ❞ — ludovic pegou um doce da bandeja e o inspecionou, erguendo as sobrancelhas ao encarar a mais baixa.  — ❝ tem alguma pegadinha? ou você é mesmo uma alma benevolente? ❞ — perguntou. fato era que ludovic desconfiava de tudo e de todos, não seria diferente com lidia apesar da proximidade que tinham. no lugar dela, também não confiaria nele, já que na maior parte do tempo agia por conveniência se moldando às situações que melhor o favoreciam.
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ludcvic · 3 years
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@schoijunvho​
onde:​ truffaut.
quando: 26 de abril, horário do almoço.
analisou o rapaz com cautela ao se aproximar dele, sabia que não estava em um bom dia depois da mensagem expositora do anônimo. havia passado os momentos que antecediam o intervalo pensando em algo útil ou caloroso para dizer a jun ho sobre a revelação do dia anterior, mas a verdade é que ele não sabia o que dizer. sabia que quebrar a aura de mau humor que rondava o coreano não era uma boa ideia, então havia descartado qualquer frase que envolvesse algum trocadilho sobre as atividades ilícitas que o outro praticava. você sabe que se você for preso não podemos mais manter contato, certo? riscou a brincadeira de suas opções. enquanto uma pessoa política, ludo havia criado a prática de não julgar os motivos alheios. porque ele mesmo não era uma pessoa bem orientada moralmente e tinha motivos que considerava justos para fazer o que fazia. se ele sentia algum tipo de incômodo com aquilo? bom, ele nunca trairia sua família, sangue do seu sangue. mas, talvez, jun ho não as mesmas crenças que ele. não concordava, mas entendia que naquele momento o rapaz não precisava de mais uma pessoa o julgando e sim de um amigo.  — ❝ me parece um bom dia pra tomar sorvete. ❞ — limitou-se a dizer. dando a deixa para que jun o mandasse embora ou qualquer outra coisa que ele quisesse.
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ludcvic · 3 years
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@lobodobem​
onde:​ algum lugar de truffaut.
quando: 26 de abril, intervalo entre alguma aula.
ludovic se perguntava o quanto havia influenciado a decisão de baptiste em fazer um acordo de cooperação e delação premiada com o ministério público. provavelmente pouco. embora se esforçasse para confiar na boa fé do pai, o mais novo sabia que era manipulador o suficiente para fazer helena acreditar que aquela tomada de decisão era sua última prova de amor incondicional e que a tomada de decisão estava intimamente ligada à sua tentativa de salvar a família. sabia que o mais velho era manipulador o suficiente para fazer helena acreditar que aquela tomada de decisão estava diretamente ligada à sua tentativa de salvar a família. dupont não sabia em que termos aquele acordo funcionaria e quantas pessoas baptiste arrastaria pra berlinda com ele. os primeiros, os pais de amelia — e ele estaria mentindo se dissesse que um sorriso triunfante não tomou conta dos seus lábios quando leu a notícia há uns dez dias, afinal, o seu acordo se restringia à chloé beauchamp e mais ninguém. e era justamente por ela que procurava quando topou com wolfgang. um dos poucos rostos amigáveis de notre dame. nunca foram amigos pela proximidade alheia com castiel, mas não era uma pessoa que ludo particularmente desgostava. de repente, sua motivação mudou. porque achava que o garoto poderia saber de alguma coisa. afinal, eles moravam juntos.  — ❝ ei, wolfgang! você por um acaso sabe por onde a chloé anda? preciso conversar com ela sobre... ❞ — fez uma pausa, se policiando. — ❝ algumas coisas do grêmio. ❞ 
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ludcvic · 3 years
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evreuxdharcourt​
𝑸𝑼𝑨𝑵𝑫𝑶: 23 de abril de 2021, de tarde.
𝑶𝑵𝑫𝑬: rue d’antibes.
𝑸𝑼𝑬𝑴: geneviève & @ludcvic + um starter sobre o anônimo
Geneviève ficou grata por Ludovic a ter lembrado da sua promessa de ajudá-lo a encontrar uma roupa para o baile. Agora que ia constantemente para Paris, geralmente na sexta feira ou sábado, o último dia útil da semana parecia se arrastar ainda mais com o tempo; passava o restante dos cinco dias com vontade de voltar para a cidade natal — com a família, com o namorado e, claro, onde ela sabia que podia encontrar mais pistas sobre a identidade do anônimo. E era justamente essa última coisa que rondava a cabeça de Viv enquanto passeava avoada com Ludovic pela Rue d’Antibes e avistava distraída as vitrines das boutiques luxuosas das marcas mais famosas do mundo. Parecia loucura pensar em vestido enquanto um nó gigantesco ocupava toda a sua sanidade consciente ou não. Tinha até certeza de que o Seltz percebeu. ❝ — Nossa, desculpa. O que você tinha dito? Eu ando muito avoada esses dias.❞ — justificou. Fato era que queria dividir e analisar os dados encontrados no sistema da escola com alguém. Ludo era novo ali, então não sabia se sua preocupação com o -E era a mesma… Ainda, talvez fosse legal saber a opinião de alguém que estava menos envolvido. Mas será que podia confiar em Ludo para isso?
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ludovic não tinha certeza se fazer compras era o tipo de entretenimento ao qual poderia se dar o luxo naquele momento. mas quando combinou com geneviève de saírem para olhar possíveis roupas para o baile, como ela havia prometido no início do semestre letivo, pensou que seria uma boa ideia se distrair de tudo o que estava acontecendo. mais uma vez, seu sobrenome estampava as manchetes das notícias locais graças ao último depoimento de baptiste que levou à prisão dos pais de amelia. e talvez, aquela não estivesse sendo a melhor semana para geneviève também, já que ela parecia dispersa enquanto caminhavam pela rue d’antibes. teve a confirmação de que ela não estava naquele momento quando perguntou o que ela achava do terno azul meia-noite e não obteve nenhuma resposta. — ❝ olha, eu até ofereceria dinheiro pelos seus pensamentos. mas considerando que nöelle houssière pagou uma conta pra mim no mês passado, não tenho certeza se é o melhor momento. ❞ — brincou, tentando soar amigável porque bem sabia que ele não tinha a confiança de geneviève. afinal, ele havia tentado manipular ela a acreditar que ele era uma vítima da sociedade. não é a melhor forma de se conquistar a confiança de alguém. — ❝ de todo modo, se você quiser me contar o que está te preocupando prometo que não conto pra ninguém e que vou ser imparcial. ❞
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