lirize-se

[lirize-se]

Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure para sempre! Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos! E apesar de saber de tudo isso. Por que algumas dores duram tanto?

Chico Buarque (via proseastes)

[lirize-se]

Quando perguntam meu tipo sanguíneo

Eu respondo:  “poeta”!

Porque ser poeta está na veia.

Eu nasci pra ser poeta.

A poesia foi feita pra mim.

Felicidade é um caderno

E uma pigma nanquim.

Toda dor que há no mundo

O poeta transforma em flor.

O poeta transmuta em palavras

A essência do amor.

Alba Viana

[lirize-se]

“NÃO DOU MAIS PORQUE NÃO TENHO.”

Declamação de um poema retirado de um livro cheio de marcas e impressões pessoais. 

Muito sentimento envolvido: Muita paixão, muita ilusão, desilusão e decepção. Um típico livro de poesia. 

RODRIGUES,Claufe. O Pó Das Palavras.1º edição. Editora Ponteio

[lirize-se]

NOITE ADENTRO

Meus olhos te encaram.

Meço todos os centímetros de você

Imaginando como seria ver

O que tem por baixo, o que não conheço

Imaginando o que tem do avesso

Dos teus olhos que me olham

De um jeito que parecem procurar

Algum segredo que não quero revelar.

Meus dedos te tocam

Levemente nos braços.

Procurando resposta ao contato

Inspiro.

Chegando mais perto

Te sinto

Entrelaçar teus dedos nos meus. 

Me tira um sorriso da boca

Me beija

Me despe a roupa.

Te cheiro

Suavemente o pescoço.

Te beijo molhado,

Gostos.

Arranco um suspiro seu

Ao mordiscar sua orelha.

De tanto arranhar sua pele

Já vermelha,

Me sinto dona do teu corpo,

Te reivindico!

Só pertence a mim o teu suspiro.

Você me tira o salto

Me tira a camisa

No chão joga roupa

Saia,calcinha...

Falando em jogar

Me jogo em você

Me jogo em teu corpo

Te faço gemer

Teu corpo enrijece

Te sinto por dentro

De mim

Viramos noite adentro

Até chegarmos ao fim

De todas as ver~soes do teu corpo

Que eu gostaria de experimentar

Essa é a versão perfeita

Da esquerda para direita

De trás pra frente

Sua barba rente

No meu pescoço roça

Não me deixa ir embora

Eu não quero ir. 

Quero recostar no seu peito

E dormir.

Alba Viana

[lirize-se]

Um poema pertencente  a seu dono ausente dos mesmos sentimentos impostos na essência desse conjunto.

Encanta e cativa. 

É a divisa entre o céu e o mar.

E nesse mar, à deriva

Me vejo perdida a buscar

Abrigo, refúgio. Um modo

Seguro para não me afogar

No verde dos olhos. Mesmos olhos

Que passo o dia querendo encontrar.

É literatura, é poesia.

Ah, como eu queria!

E afinal, quem poderia

Não tremer na base

Ou não estampar na tetsa

A vontade de que você participasse 

Da festa

Que meu coração faz quando você chega perto.

Decerto, ninguém disse que era correto.

Ou errado! É preciso ver com calma. 

É preciso ver com alma. 

Porque quando o coração fala

O resto do corpo se cala,

Tão intenso!

Ignorar? Dispenso.

Gente, e o bom senso?

Perdi!

No momento em que percebi

Que sua aura me faz transcender

Me faz sobreaquecer

Me faz perceber

Que o chão debaixo de mim se desfaz

Que eu sinto uma vontade fugaz

De te encontrar em um dia chuvoso

Sorrindo com jeito dengoso;

Subir numa árvore no fim de uma tarde

Qualquer

E dizer coisas que você já sabe

O que é.

Consigo me ver reflatida

Com muita clareza em você

E dessa maneira percebi que sou

Apaixonada por você.

Alba Viana

[lirize-se]

MEMÓRIAS

Num sábado de manhã

Depois de um dia pesado, 

De ter passado o dia cansado

Vem à memória, ao acordar

Aquela pessoa que você passar

Todos os dias pelo corredor

Que dá vontade de se enrolar com ela

Em um cobertor

E não ter hora para acordar.

Só sair da cama se o mundo acabar. 

Já se passam das 10 horas

E você ainda cheio de insights

Que enchem tua cabeça 

Com um milhão de TeraBytes

De memória. 

Daquele beijo molhado,

Daquele abraço apertado

Daquele cheiro colado

Na camisa 

Lisa,fria,

De algodão.

Ainda tenho dúvidas

Se são concepções ou são vontades

Foi tão real que eu guardei pra mim

E tomei como verdade

E que os céus e permitam

Que se for verdade, mais uma vez se concretize,

Mais uma vez se realize.

Mas se for concepção

Imaginar algo tão bonito

É uma dádiva, é uma glória.

Vou deixar guardado, 

Imaculado,

No altar da minha memória.

Victor Andrade

[lirize-se]

Sigo

Sigo construindo meu castelo

Com as pedras que encontro em meu caminho.

Sigo tão fatigado da vida, 

Não quero mais construir sozinho!

Sm encontrar alguém 

Para me ajudar nessa construção

Continuo pegando as pedras

Que encontro pelo caminho.

E então sozinho,

Sigo.

Victor Andrade

[lirize-se]

Abaixo de um céu nublado

De frente pata o mar revolto

Eram mais que um só:

Eram um do outro.

Victor Andrade

[lirize-se]

Decepção é uma dor bizarra

É uma dor que te ajuda

Então quando der a volta por cima

Aproveita e dê a volta na Lua!

[lirize-se]

Eu imaginei que você tinha vindo pra me trazer paz.

Daí você chegou e o caos aumentou ainda mais.

[lirize-se]

Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons.

Carlos Drummond de Andrade. (via descrever)

[lirize-se]