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likethemo0n · 1 day
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Calista Beauchamp: Ball and Waterland
Quando recebeu a caixa misteriosa, quase esperou que sua mãe fosse lhe mandar uma roupa feia simplesmente pela relação das duas ser tão afastada, mas ficou surpresa com o lindo vestido que encontrou ali. Em um suave tom de rosa, a saia era feita em camadas e aplicações de flores no ombro e na saia enfeitavam o vestido, com pérolas em cascata que criavam um efeito mágico de orvalho. As joias que acompanhavam eram delicadas e elegantes. Para complementar, prendeu o cabelo em um coque firme e fez uma maquiagem delicada e natural com tons de rosa, para que a atenção ficasse no vestido maravilhoso que estava usando. O sapato que usava também parecia ter saído de um conto de falas.
Já para o passeio em Waterland, Calista decidiu usar um conjunto e calça e cropped em um tom de creme e feito de um tecido leve e fresco, já que a temperatura havia começado a esquentar. Colocou um par de tênis confortáveis e fez uma maquiagem divertida, com sombra laranja e um batom rosa claro. Decidiu usar um colar delicado que tinha há um tempo, mas nunca havia usado antes e deixou os cabelos soltos.
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likethemo0n · 6 days
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Seu sorriso ficou um tanto mais melancólico com a menção à sua senhora. "Acho que, por enquanto, estamos seguros de receber uma flecha de Ártemis... ou qualquer tipo de notícia." Não queria parecer pessimista tão de repente, mas sentia falta da deusa da lua e faria de tudo para ter a presença dela novamente. "De qualquer forma, acho que ela não ficaria chateada se dançássemos aqui, não", disse com um sorriso, tentando levantar o astral novamente. Não queria manter uma postura derrotista em relação a tudo o que estava acontecendo, apesar de estar muito preocupada. "É por isso que todas as músicas eram coreografadas, dançá-las significava alguma coisa", explicou. Deu risada com o outro e colocou uma das músicas (minuto 12:13) que encontrou para tocar. Aceitou a mão dele. "Siga meus passos!"
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— Então se dançar aqui, por exemplo, ela não ficaria brava? O acampamento não é um lugar lascivo, embora não seja seguro. Ela não atiraria uma flecha seja lá de onde ela estiver para atingir vocês e com quem estiverem dançando? — Aslan olhou para o céu, só para garantir que nenhum flecha perdida vinha em sua direção, mas então voltou a olhar para Calista, sorrindo. — Como contar uma história? É, definitivamente nunca dancei assim antes — concluiu após ponderar por alguns segundos sobre todas às vezes em que tinha dançado. Sempre havia sido por diversão ou para acompanhar alguém que gostava, nada em que se assemelhasse ao que a filha de Afrodite relatava. — Tem a versão para a plebe das músicas clássicas? Tipo um Mozart para danças informais? — nem sabia se o que perguntava fazia sentido, mas sua mente imaginou uma versão mais dançante e divertida das músicas clássicas. — Coloca aí a Taylor Swift daquela época para tocar que eu tô pronto — falou, oferecendo a mão outra vez para ela.
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likethemo0n · 6 days
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Calista, vivendo o tanto que tinha vivido, não podia evitar sentir algum tipo de decepção com os rumos que a raça humana havia tomado. "Acho que o problema é que aprender sobre algo não é o suficiente: você se precisa se importar. E as pessoas não se importam umas com as outras o suficiente para se esforçar para criar alguma mudança. Especialmente se essa mudança não for afetá-los positivamente." Era isso o que ela havia percebido em sua vida, pelo menos. Faltava na sociedade em geral o desejo de lutar pelo outro, a vontade de ver um mundo mais justo e igualitário. Quando se vive por tanto tempo e só se vê os mesmos erros sendo repetidos por simples falta de empatia, ficava fácil perder a fé na humanidade. Calista nem sabia ao certo por que aquilo não havia acontecido com ela. Abriu um sorriso com a reação animada de Aurora ao seu poder. "Bem, como uso meu poder de forma bastante utilitária, eu raramente mudo os traços do meu rosto ou meus cabelos. Mas eu geralmente aumento meus músculos se preciso usar a força, alongo minhas pernas se preciso ser mais rápida, ou fico menor se preciso passar por lugares estreitos. Se preciso de equilíbrio, procuro deixar meu corpo o mais proporcional possível. Eu sei, é meio sem graça, mas acho que meu encantamento em relação ao meu próprio poder já passou há um tempo", concluiu dando de ombros. Conforme conversava com Aurora, percebia que se tratava de uma garota madura, mas desencantada com o mundo. Sempre se sentia triste quando via pessoas tão jovens que já haviam sido levadas a perder a esperança, já que ela era uma das poucas coisas que faziam valer a pena viver. "Estão melhores, sim. E, quando se vive para sempre, você não tem outra escolha a não ser ter esperança de que elas vão continuar melhorando. Caso contrário, viver pode se tornar uma tarefa muito árdua."
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#                 ──────               O raciocínio exposto pela semideusa era semelhante ao que permeava os pensamentos de Aurora. No entanto, sua esperança de que o futuro pudesse ser melhor era escassa, quase inexistente, pois não via o mundo seguir por esse caminho. A história era cíclica, exatamente porque os erros pareciam estar intrinsecamente ligados à natureza humana - e das demais criaturas racionais que se envolviam com ela. ── É trágico como, mesmo com toda a informação que temos sobre o passado, ainda parece que não aprendemos quase nada com ele. ── Lamentou, com pouca energia ao se expressar. Poderia prolongar suas observações queixosas, mas tentava não sobrecarregar a outra com sua negatividade, embora a enxergasse como realismo. Seus lábios se entreabriram em surpresa ao observar a mudança na tonalidade dos cabelos de Calista, soltando uma risada admirada com o talento sutil que ela demonstrava. Aurora não enfrentava inseguranças quanto à própria aparência, mas parecia divertido poder alterá-la com tanta agilidade. ── Incrível! ── Exclamou. Combinado com a aptidão para a dança, era seguro dizer que era uma caçadora de muitos talentos. ── Parece uma habilidade muito útil. É difícil se adaptar a formas diferentes dessa, com a qual está mais habituada? ── Perguntou com curiosidade, após os esclarecimentos recebidos. Certamente seria estranho se encontrar no corpo de um rapaz alto e musculoso.  hipócrita projeção apontada também era precisa, traduzindo as perturbações daqueles que sucumbiam às suas próprias amarras, deixando-a sem palavras. ── Não tenho nem mais uma vírgula a acrescentar ao argumento, você resumiu perfeitamente. ── Admitiu, percebendo que sua admiração por Calista aumentava. ── De qualquer forma, fico feliz que as coisas estejam um pouco melhores, pelo menos.
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likethemo0n · 7 days
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Abriu um sorriso suave com a pergunta de Izzy e pensou com cuidado em como responder. Seus motivos, afinal, poderiam ser vistos de forma péssima por outra Caçadora e Calista não queria perder o respeito da moça ao seu lado. Ela sentia, porém, que lhe devia a verdade. "Existe algo sobre mim que eu tento negar, mas é um fato incontestável: antes de ser Caçadora, sou filha de Afrodite. Isso significa que eu sinto com muita intensidade", ela iniciou sua explicação. "Então às vezes, quando eu me aproximo de alguém, me apaixonar se torna inevitável. Eu nunca quebrei meu voto e nem pretendo, mas às vezes acabo por me perguntar como seria a minha vida se eu tivesse a chance de viver e concretizar o amor que eu sinto." Esperava que aquilo não fosse afastar Izzy de si e também torcia para que ela não a julgasse, ao menos não tanto. Calista não sabia ser de outra forma; queria poder evitar que seu coração traísse sua razão, mas nunca conseguiu tal feito. Ouviu a Caçadora relatar o seu problema e acabou por simpatizar com a situação dela. "Se quer minha opinião sincera...", ponderou por alguns instantes. "Bem. Decerto essa é uma situação complicada e Keith tem razão de se preocupar. Mas como alguém que cresceu sem mãe, eu faria de tudo para ter tido uma presença materna na minha vida. Teria feito toda a diferença. E você é capaz, pode defender sua filha se necessário."
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— Pode me dizer o que te levou a cogitar isso? — Perguntou, não apenas por curiosidade, mas por querer saber se o seu motivo era plausível. Para ela, sempre seria, mas era bom saber a opinião sincera de quem estava dentro da caçada. Não sabia como a deusa reagiria a tal situação, e sequer se ela queria mesmo aquilo, mas se precisava falar do assunto para não explodir sua cabeça, que fosse com Calista. Abaixou a cabeça, pigarreando e pensando em como continuar a responder. — Tive uma conversa com Keith. — O ex-marido, pai de sua filha. Isabella poderia ser muito fechada sobre seu passado, mas ao menos aquele ponto já havia contado para a outra caçadora. — Falei que queria voltar para a vida da Ava, mas ele não acha uma boa ideia. Na verdade, ele foi bem incisivo quando me disse não. Ele acha que o meu cheiro de imortalidade pode atrair muitos monstros e ser um problema para ela. — Falava da filha com um pouco mais de naturalidade do que meses atrás, quando ainda era um tópico sensível. Não falava disso com qualquer um, mas havia certo conforto em falar com a mais velha sobre aquilo. — O que você acha? Eu estaria colocando a vida dela em risco?
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likethemo0n · 7 days
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Deu risada com o comentário de Xan, assentindo para ela. "Definitivamente não sinto falta das missas", concordou com ela, se lembrando das missas diárias que era obrigada a participar em seu tempo. Nunca fora o tipo mais religioso de pessoa e ouvir sermões sempre lhe dera sono. Percebeu um tom pensativo nas palavras de sua irmã de Caçada e parou para observá-la por um momento. "Acredito que sim. Seria arrogância da nossa parte esperar um tratamento de igualdade por parte de uma deusa. Apesar de que, se formos pensar bem nisso, nós somos as semideusas que mais chegamos perto de ter uma espécie de igualdade com um deus." Já havia pensado várias vezes em como era privilegiada por poder viver e caçar ao lado da deusa Ártemis, sobre como outros semideuses dariam tudo para ter esse tipo de proximidade com seus pais. "Cavalgar era uma das minhas atividades favoritas naquela época. Também sinto falta de quando cavalos eram o principal meio de transporte, andar de carro simplesmente não é a mesma coisa."
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"Entendo bem," Xan falou. "Eu já estive trancada numa torre uma vez, e não posso dizer que isso aqui seja muito diferente... Embora a falta das missas seja uma feliz mudança." Riu, pensando em todos aqueles séculos atrás, crescendo no convento. Xan riu com a empolgação da irmã e amarrou as próprias botas de couro que provavelmente eram tão velhas quanto ela própria. "Obediência..." ela considerou. "Bom. Creio que seja uma parte implícita do nosso juramento..." Ela considerou enquanto se levantava para que seguissem em direção aos estábulos. Sua cabeça estava cheia de pensamentos que insistiam em aparecer sem convite. Sobre a caçada. Sobre a obediência e a imortalidade. "Você cavalgava muito na inglaterra tudoriana, eu imagino. Fico triste que tenham sido substituidos pelas máquinas."
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likethemo0n · 7 days
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Sorriu satisfeita por ver que havia feito certa diferença na mudança de opinião de Natalia em relação às amazonas. "Você quer saber qual foi a lição mais valiosa que aprendi nos meus 442 anos de vida?", perguntou de forma retórica, já que estava prestes a dar a resposta. "Nunca julgue ninguém sem antes entender sua história e suas motivações. Nunca. Olhando de fora, as amazonas podem parecer ameaçadoras e até opressoras, mas um estilo de vida tão drástico sempre tem uma história e uma motivação por trás. Isso serve para todo mundo. Foi uma lição que demorei a aprender, quando eu era jovem eu era muito defensiva e desconfiava de todos porque eu estava sofrendo. O que eu não conseguia enxergar é que as outras pessoas estavam sofrendo também, e animais feridos mordem, rosnam e atacam simplesmente porque estão tentando proteger suas feridas. Quando você entende isso, começa a enxergar o mundo com mais gentileza e isso cura você, também."
Sorriu para ela e assentiu quando ela disse ter tempo. "Com certeza. Principalmente agora que Ártemis está... bem...", se interrompeu com um suspiro, suas feições se entristecendo com a menção à sua senhora. Ela podia não demonstrar com frequência, mas estava louca de preocupação com o desaparecimento de Ártemis, e sua deusa não saía de seus pensamentos. De qualquer forma, abriu um sorriso corajoso. "Tenho certeza que ela aparecerá logo, e então você pode conversar com ela sobre isso." Ela tinha sim fé de que Ártemis estaria de volta eventualmente, mas lhe preocupava o estado em que ela estaria e o que estava acontecendo com ela nesse exato momento. "Apesar de ser necessária prudência quando se lida com deuses, você não pode ter esse tipo de pensamento derrotista em relação a si mesma. Um dia esse tipo de embate pode acontecer e você precisa ter poder mental caso isso aconteça, ou você pode ser destruída."
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      ໋      Ao ouvir o testemunho sobre as amazonas por parte de Calista, Natalia não pôde fazer nada além de concordar em pensamento. As histórias de abusos e violências que as deusas haviam sofrido nas mãos de outros deuses eram perturbadoras, e agora, em silêncio, ela começava a ver as amazonas como uma espécie de reparação histórica. Usando de seu poder para se tornarem maiores que os homens, as amazonas pareciam estar reivindicando um espaço de respeito e autonomia que tantas mulheres divinas haviam sido privadas. Todavia, Natalia manteve aquela opinião recém-formada apenas para si. Nunca se sabia quando algum deus poderia estar à espreita, pronto para ser zombeteiro e causar o caos. Naquela altura do campeonato, seria muita estupidez correr o risco de atrair uma maldição. "Posso dizer que enxergo as amazonas de um jeito completamente diferente agora, e essa será a minha opinião final quanto a isso," disse, sorrindo divertidamente.       ໋      Naquela conversa, Natalia tomaria as opiniões e conselhos de Calista como um tesouro. A conversa até o momento havia sido uma luz em suas ideias enevoadas, e ela não sabia se haveria como agradecê-la o suficiente posteriormente. "A Caçada está se tornando a minha melhor opção, se eu for analisar as coisas à minha frente com uma nova e mais aprimorada perspectiva. Veremos o que o tempo tem para mim, então. Vou deixar as respostas quanto a isso virem até mim. Não irei apressar nem deixar o impulso tomar conta. Tenho muito tempo para decidir, não é?" Ao ouvir sobre a deusa, Natalia percebeu a hesitação na expressão da filha de Afrodite e decidiu não insistir. Se aquilo tivesse que partir dela, teria que ser de forma voluntária. "Não consigo me imaginar em um embate com algum deus, seja físico ou apenas em uma conversa. Mas uma coisa eu tenho certeza: eu seria completamente derrotada pela divindade, sem qualquer chance de reverter a situação." Natalia não gostava de pensar dessa maneira sobre si mesma, mas reconhecia essa verdade, pelo menos enquanto estava viva. "Acho que meu limite são os monstros. Espero precisar enfrentar apenas eles, pelo torço para isso."
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likethemo0n · 10 days
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Calista estava se sentindo, pela primeira vez em bastante tempo, leve. Apesar de ser uma pessoa muito social, às vezes precisava passar um tempo consigo mesma, entretendo os próprios pensamentos, e aquilo era algo que ela havia negligenciando nos últimos tempos. Por causa disso, sentia sua bateria social se esgotar aos poucos, e quando percebeu que não estava suportando olhar na cara de suas irmãs de Caçada, viu que era hora de um tempo para si. Colocou roupas confortáveis, pegou um cesto que alguém havia deixado no chalé 8 e partiu para os campos de morangos. Deixou sua mente divagar enquanto colhia algumas frutas, fingindo para si mesma que seu momento de relaxamento era acompanhado de um céu azul e, quando sua cesta estava cheia, seu humor já estava completamente renovado. Saiu do campo mordiscando um dos morangos, feliz consigo mesma, quando percebeu ser observada por um dos filhos de Poseidon. "Olá!", o cumprimentou animada. "Quer um morango?"
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likethemo0n · 10 days
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Sorriu com a disposição de Tiny em aprender, era visível que ele gostava de dançar tanto quanto ela. Quando ele começou a falar, porém, sentiu que talvez ele precisasse mais ainda de alguém com quem desabafar, portanto parou para escutá-lo. "Eu entendo você. Acho que se eu não fosse uma Caçadora, também teria dedicado a minha vida à dança, à música ou a algum outro tipo de arte. Essas sempre foram as minhas paixões, afinal de contas", comentou com sinceridade. Calista sempre fora artística e encontrara alento em momentos onde podia exercer sua criatividade. Assim como o seu pai, ela tinha um coração de poeta. Parou para pensar na pergunta dele e em como responderia; tinha uma visão realista do assunto, mas não sabia se era o que ele precisava no momento. "Acho que essa é uma pergunta cuja resposta varia de pessoa para pessoa", iniciou com cuidado. "Muitos aqui com certeza têm a ambição de se tornarem grandes guerreiros, reconhecidos entre os seus. Independentemente dos nossos desejos, porém, nosso sangue faz com que sejamos escolhidos desde o berço para realizarmos grandes coisas. Isso pode ser uma benção, mas também pode ser um fardo muito pesado." A resposta foi dita em um tom suave e cuidadoso, de quem queria ser honesta, mas gentil. Sorriu com a pergunta dele. "Acho que já pensei bastante sobre isso, por muito tempo. Hoje em dia tento focar nas pequenas coisas que me fazem feliz e que me diferenciam do resto. Com deveres ou não, ainda consigo encontrar alegria em viver."
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tianyanite apenas assistia com atenção a calista demonstrar como eram as danças da corte inglesa, um sorriso singelo tomando os lábios enquanto segurava as mãos da mulheres para tentar aprender os passos e ao menos naqueles meros segundos podia só esquecer todas as merdas que vinham acontecendo, a dança sempre foi um de seus refúgios afinal. ━ adoraria. ━ respondeu prontamente sobre a oferta dela lhe ensinar a dançar, seria algo um pouco o diferente do que estava acostumado mas exatamente por isso estava interessado. ━ sabe eu vim pensando um pouco sobre o que eu estaria fazendo agora se não tivesse vindo parar aqui, sabe? se não fossemos semideuses, acho que eu teria seguido algo relacionado a dança. ━ não havia um ressentimento na voz, como se estivesse desejando que sua vida tivesse sido diferente, era só um pensamento recorrente sobre o que queria e o que deveria querer onde parecia haver um conflito constante. ━ nós tornamos soltados porque precisávamos ser um mas ou porque queríamos ser um? ━ algum dia eles tiveram escolha sobre aquilo? a pressão de ser um semideus, a expectativa tinha o tomado desde a infância, tiny nunca pode ter uma vida normal mesmo antes de estar ali no acampamento, aquela vida era tudo que ele conhecia mesmo quando estivera fora em nova roma fora apenas para se especializar em artes marciais e combate, tentando se livrar da culpa da perda de campistas e o desejo de conseguir manter os demais seguros, era um pouco sufocante viver daquela forma como se apenas estivesse constantemente apenas sobrevivendo e tentando manter os demais vivos também mas não vivendo de fato? ━ você pensa sobre isso também?
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likethemo0n · 10 days
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"Para entender como as amazonas se relacionam, você primeiro tem que entender como elas funcionam e como se diferenciam das Caçadoras. Nós não nos relacionamos com homens porque não nos relacionamos com ninguém, porque fizemos um voto de castidade. As amazonas acreditam na inferioridade natural dos homens, por isso os escravizam quando se relacionam com eles. Apesar de não concordar com a forma como elas vivem, consigo entender o lado delas." Antes que Natalia pudesse se escandalizar com a declaração de Calista, ela continuou. "Veja bem: nos meus mais de quatro séculos de vida, pude testemunhar a forma que a mulher era vista na sociedade com o passar dos séculos e, na maior parte do tempo, as mulheres eram vistas como escravas. Escravas de seus pais, de seus maridos, de seus filhos. Isso se não levarmos em conta as mulheres que eram literalmente escravizadas, como as mulheres negras. Se você se deixa levar pelo sentimento de revolta que isso causa, pode acabar querendo fazer o mesmo."
Não iria insistir em tentar mudar o ponto de vista de Natalia, pois somente o tempo lhe ensinaria como o amor funciona. Talvez fosse até bom que ela pudesse aproveitar a inocência de um coração intacto enquanto pudesse; aquela era uma dádiva que raramente durava, afinal de contas. "Se você preferir viver uma vida sem amor, é uma decisão sua. A Caçada sempre terá um lugar para você, se essa for mesmo a sua escolha."
"Foi a deusa Éris", ela respondeu com um sorriso mais contido. Seu encontro com a deusa havia sido um divisor de águas em sua vida, e de certa forma bastante traumático. Não era algo com que ela conseguia falar com muita facilidade. "Eu não acredito que consegui vencê-la, na verdade. Nunca chegou a haver uma luta física e, se tivesse, eu tenho certeza que teria perdido. Na verdade, olhando pra trás, creio que ela me derrotou sem ter que encostar um dedo em mim."
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      ໋      "Elas fazem isso?" Natalia havia ouvido diversas histórias sobre as amazonas, tanto verdades quanto contos criados para sujar a imagem das mulheres guerreiras. Contudo, Natalia jamais duvidaria de Calista. "Então elas realmente possuem a reputação que merecem. Agora, fazer isso com alguém com quem você se deixa envolver... é no mínimo curioso. Bom, espero nunca na minha vida precisar trombar com uma dessas." Riu, relaxando a postura. As duas se conheciam tão pouco, mas Natalia tinha a sensação de que eram amigas desde sempre. A conversa era carregada de leveza e fluía naturalmente, e Natalia prezava aqueles sentimentos. Por isso, expor suas opiniões e tirar dúvidas sobre o assunto do amor estava sendo tão natural para a semideusa. "E é isso que eu mais temo na vida. Não consigo pensar em me apaixonar para depois ter meu coração partido pela pessoa, por mim mesma ou pela possibilidade de não poder ficar com a pessoa. É doloroso só de pensar. Não, eu não quero isso pra mim." Apelaria para a teimosia, mas tinha consciência de que as palavras ditas pela semideusa ao seu lado eram a mais pura verdade. "Eu passei a minha vida toda sem nenhum sinal de que isso um dia irá acontecer para mim. E estou bem. Não é agora que o destino irá reservar algo para mim. Seria um grande golpe baixo", disse a última parte em um tom mais baixo. Se Eros e Afrodite ouvissem aquilo, que os dois tivessem misericórdia e não tentassem pregar peças. Ela imploraria, se fosse necessário.       ໋      Agradecendo que a filha de Afrodite havia respondido sua pergunta, Natalia mudaria de assunto com a maior das animações. "Qual deusa?" Exclamou rapidamente, prestando toda sua atenção. Ela agora poderia preencher sua imaginação com mais histórias emocionantes, apesar de estar confortável demais para conversar sobre o outro assunto. "São abundantes as histórias de semideuses travarem embates com deuses, mas em sua grande maioria, estão mortos e agora são reconhecidos como heróis ou até mesmo deuses menores... Você está aqui, então isso quer dizer que conseguiu vencê-la."
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likethemo0n · 10 days
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"Não é que ela se incomode conosco dançando, mas ela não aprova que suas Caçadoras virgens estejam em lugares tão... lascivos como clubes. Acho que ela quer garantir que não estejamos tentadas a quebrar nosso voto", deu de ombros. Ela entendia os motivos de sua senhora, mas não conseguia evitar desejar ter a chance de ter esse tipo de experiência; apenas dançar a noite inteira rodeada de luzes e corpos, a batida pesada da música no mesmo ritmo de seu coração. Se Ártemis não queria, porém, Calista jamais a desobedeceria. Essa era apenas uma das muitas coisas que ela se acostumou a viver sem. Deu risada com a pergunta dele. "Isso também! Mas acho que vai ainda além, sabe? Dançar era como contar uma história, como várias pessoas criando algo juntas. Apesar de gostar de várias danças modernas, sinto falta desse tipo de conexão." Calista, apesar de apreciar várias coisas que a modernidade trouxe, era um pouco nostálgica em relação a determinados aspectos de seu passado e a dança definitivamente era um deles. Sorriu e assentiu para o pedido dele. "Mas, para isso, precisamos de música adequada", declarou enquanto procurava uma em seu celular.
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— Ártemis se incomoda com vocês dançando? — aquela era uma dúvida genuína, seu cenho até mesmo franziu diante da afirmação da caçadora. Sabia que existiam muitas regras de comportamento e estilo de vida para aquelas que queriam seguir a deusa da caça e da lua, mas não imaginava que ir a festas e dançar poderia ser uma delas. Agora, se perguntava se os poucos passos dançados com Calista minutos atrás também seriam algum tipo de ofensa ou desrespeito para a deusa. — Como uma conversa? Tipo nessas séries de hoje em dia, que retratam o passado, onde os personagens ficam trocando olhares enquanto dançam e você sabe que eles querem se pegar, mas eles não podem dizer nem fazer isso? — aquele era o único exemplo que vinha em sua mente, pois conhecia muito pouco sobre os tempos da realeza e o único contato que tinha era com os programas de TV que sua mãe insistia em assistir todas as noites antes de dormir. — Estou certo? Isso é novidade — falou com certo divertimento na voz. — Me ensinaria uma das danças informais? Quero poder dizer que estou dançando como um plebeu francês quando me arriscar em pistas de dança e as pessoas começarem a rir dos meus movimentos. Acho que vai ser ótimo unir isso ao meu molejo de pernas que acabei de te apresentar. Me ensine a dançar como um de seus franceses.
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likethemo0n · 10 days
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Apesar de entender a resignação de Evelyn e considerá-la até mesmo sensata levando em conta a vida que levavam, não conseguia evitar desejar que ela tivesse motivos para ser mais otimista. Quando tinha a idade de Evelyn, ela mesma era mais positiva; ainda acreditava ser dona de seu destino e capaz de moldar a sorte a seu favor. Agora, beirando os 450 anos, ela já sabia bem como sua sorte estava à mercê dos dedos ágeis e impiedosos das Moiras. "Grifos drogados e um touro mecânico? Okay, agora eu quero saber mais sobre isso", afirmou com um sorriso. Queria saber em detalhes sobre como a missão de Evelyn havia se desenrolado.
Suspirou com o comentário da filha de Dioniso. "Sim, temos um papel bastante delimitado, não temos?" Deu um sorriso triste para ela. "Às vezes eu me pergunto como seria se eu pudesse ser mais do que uma heroína. Sobre como seria a minha vida se ela não estivesse nas mãos dos deuses... mas sei que esse tipo de pensamento é ingênuo e inútil. Fazemos o que temos que fazer, não é?" Comentou olhando fixamente para Evelyn. Nos momentos de fraqueza em que se permitia fantasiar uma vida normal, não era incomum que a outra semideusa estivesse inclusa nesses pensamentos, por mais que ela lutasse por evitar. Jamais admitiria isso em voz alta, porém; suas fantasias eram suas e de mais ninguém.
Riu com a sugestão de Evelyn e assentiu com a cabeça, começando a andar com ela na direção da cozinha. "Acho essa uma excelente ideia."
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não era uma situação boa, contudo, também não era uma situação nova, então evelyn sentia que não havia problema em acabar fazendo seus comentários bobos. ❛ como uma terça-feira então. ━━━━━ dizia como se seus vinte anos de experiência com o acampamento sequer chegassem próximo de bater os inúmeros anos a mais de experiência da caçadora de artemis. e, quando dita caçadora encostou em seus hematomas, percebeu que talvez estivesse de fato dolorida, pois esboçou uma careta. não doída tanto assim, mas se fosse pressionado demais, certamente lhe arrancaria um grunhido. ❛ amor, eu saí de lá há poucas horas. ━━━━━ acabou soltando um riso leve. ❛ dói um pouco mas isso é normal, eu enfrentei grifos drogados. ━━━━━ algo que era culpa inteiramente sua, precisou lembrar a si mesma. ❛ e um touro metálico, então são só uns hematomas bobos. mas a preocupação te cai muito bem. ━━━━━ comentou num tom descontraído, que logo sumiu com a menção de seus amigos.
❛ é. eu queria fazer mais por eles, mas acho que todos nós sabemos o mundo em que vivemos e qual o nosso papel nele. ━━━━━ existia uma grande resignação em estar tão convencida assim de qual era a sua missão enquanto semideusa, e acreditava que isso também era uma consequência direta de nunca ter conhecido nada que não fosse ser um soldado. feita para lutar, não é? só era estranho que agora, após voltar da missão, sua maior convicção mais se assemelhasse a repetir a mesma conversa de novo e de novo, tentando reencontrar o sentido e a razão de se doar tanto assim. a lembrança esquecida era o alicerce de todas as suas certezas, afinal. então, agora restava a ela encontrar um novo alicerce. e era aí que morava o desafio.
assim que calista colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, procurou seus olhos por um momento. o sorriso em seu rosto voltava a exibir a ternura de sempre, e assentiu com a cabeça. ❛ por favor. preciso de alguma coisa que vá fazer eu me sentir viva de novo. ━━━━━ um claro exagero de sua parte, e deu risada da própria bobeira. ❛ podemos cochilar depois do café? ou então, você sabe, quase cochilar porque a gente vai rir e acabar conversando enquanto fingimos que vamos cochilar.
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likethemo0n · 10 days
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Calista sempre gostava de encontrar pessoas que eram tão passionais quanto ela por história e pelo passado, visto que ela via esse interesse diminuir cada vez mais conforme as gerações passavam; afinal de contas, viviam em uma sociedade voltada para o futuro, enquanto Calista sempre fora adepta de viver um dia de cada vez. "Concordo com você. No fim das contas, o mundo gira em ciclos; de uma forma ou de outra, tudo o que acontece é uma repetição do passado, mesmo que seja em uma roupagem diferente. Se não entendermos os erros do passado, como nos impediremos de errar no futuro?" A Caçadora, depois de tantos séculos de vida, se considerava uma entendedora dos ciclos da vida. Quantas vezes ela não vira crises e tensões se repetindo exatamente como um dia aconteceram no passado? Enquanto as pessoas não entendessem isso, erros continuariam a ser repetidos. Sorriu com o comentário de Aurora sobre seu poder e, só para entretê-la, mudou a cor de seu cabelo para um tom de rosa pastel. "Eu gosto muito dele também. Ele é bastante útil quando preciso de um corpo mais forte ou mais alto, ou menor. Não o uso muito para mudar a minha aparência de forma superficial, pois gosto bastante dessa que eu uso", deu de ombros. Já tinha ouvido de várias pessoas que, se tivessem o seu poder, elas o usariam mais. Mas por que mexer em algo que já a deixa satisfeita? Assentiu com a revolta da semideusa, já que era algo que ela compartilhada. "É a hipocrisia da nossa sociedade. Criam situações hipotéticas para nos odiarem, criam argumentos mirabolantes e tratam seus preconceitos como verdades universais, simplesmente porque não suportam que pessoas tenham a coragem que eles não têm de viverem sua vida com orgulho e autenticidade. As pessoas nos culpam pelos seus próprios medos e inseguranças."
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#                 ──────               Pensar sobre uma troca tão rica entre gerações a fazia sorrir. Por vezes, focava tanto nos problemas causados por sua origem divina, que se esquecia de apreciar as raras belezas proporcionadas por aquele novo mundo que havia se aberto no horizonte. ── Sim! Não é a toa que o estudo sobre o passado seja tão importante, ele nos oferece os mais diversos tipos de ensinamento fundamental. ── Foi breve, devotando sua atenção ao que mais a outra tinha a compartilhar, encontrando-se completamente absorta em suas histórias e experiências. Ficou feliz pela melhora nos problemas que enfrentava e por ter encontrado seu destino junto às demais caçadoras, mas também se interessou por um detalhe que parecia irrelevante diante da importância da discussão oferecida pelo assunto. ── Sei que não é o foco da conversa, mas deve ser incrível poder se transformar dessa maneira. ── Seu sorriso se tornou ainda maior, expressando o encantamento que sentia por uma habilidade tão útil e impressionante. Com seriedade invadindo o olhar agora nebuloso, refletia sobre a problemática, que certamente lhe causava grande frustração, embora não fosse o alvo de atitudes odiosas como as citadas. ── Esse bando de hipócrita me enche o saco! Agem como se esse tipo de jornada pessoal fosse um problema, como se os impactasse de alguma forma, quando não tem absolutamente nada a ver com eles. ── Brandou depois da pausa, vendo a expressão no rosto perder o encantamento causado pelas observações anteriores. ── O mundo só vai melhorar de verdade quando as pessoas aprenderem a cuidar da merda da própria vida. ── O apontamento era óbvio, um detalhe que tornava ainda mais inaceitável que precisasse ser citado.
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likethemo0n · 13 days
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Deu um sorriso quase piedoso para Raynar. "Conheci uma boa quota de irmãos seus em minha vida, e digo isso com todo o respeito do mundo: acho que está superestimando sua própria importância. Se manter alerta 24 horas por dia não te garantirá a proteção que sente que precisa", disse com o tom suave, que talvez contrastasse com as palavras duras que acabara de professar. Não queria ser maldosa, e de fato não havia dito nada daquilo com malícia. Ela só era capaz de ver as coisas em um âmbito muito mais amplo do que o outro, que era pouco mais do que uma criança. Riu com a pergunta dele. "Não vou mirar em você, não se preocupe. Só caçamos homens às sextas-feiras", concluiu em tom de brincadeira, piscando para ele. O jeito levemente paquerador era natural de Calista, algo que chegava a incomodar algumas outras Caçadoras quando se permitia ter esse tipo de brincadeira com homens, mas o que podia fazer se ainda era filha de Afrodite? Não fazia por mal ou com malícia, se qualquer forma. "Algumas vezes, sim. Mas não é necessário alcançar um nirvana ou qualquer tipo de iluminação para dormir. Às vezes uma poção de relaxamento é o suficiente. Mas você me diga, jovem herói: sua cabeça é mesmo tão tempestuosa ao ponto de nunca dormir de verdade?"
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O ar saiu pelo nariz numa risada sem graça. “ 🗲 ━━ ◤ Não é a mesma coisa, essa comparação. Caçada é uma escolha. O poder, as consequências, de um filho de um dos grandes não. ◢ O filho em questão, do deus dos deuses, não podia se importar menos com a linhagem da caçadora. Até onde ele se interessava, cada uma das garotas ganhava mais do que perdia, tanto em questão física quanto pessoal. Imortalidade? Benção garantida de uma deusa? Liberdade? Mas, não o interprete mal, nem como mulher teria escolhido um destino tão monótono. “ 🗲 ━━ ◤ Você vai querer acertar no alvo, certo? Ou vai deliberadamente não atingir o 100% porque um semideus escolheu o lugar errado para descansar? ◢ Revirou os olhos, mas não de forma mal educada. Veja bem, Hornsby adotava um sorriso cativante no rosto. Um que em nada combinava com o curvar leve e a mão na ferida, o músculo retesando doloroso ao redor do tecido influenciado pela recuperação da ambrosia. “ 🗲 ━━ ◤ E como um consegue atingir esse nirvana? Me diga, caçadora, nesses 400 anos pelo mundo; nunca sua cabeça ficou cheia demais para fechar os olhos? ◢
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likethemo0n · 13 days
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Era comum que as pessoas elogiassem e, em alguns casos, até invejassem sua memória excepcional, mas como alguém que vivera tanto - e ainda viveria, se não morresse antes - ter mais de 400 anos de memórias acumuladas podia ser bem cansativo. "Tem uma memória boa não traz, necessariamente, coisas boas para você, acredite em mim. Às vezes eu gostaria de ser capaz de esquecer uma coisa ou outra", comentou com sinceridade, dando de ombros para diminuir o peso de suas palavras, mesmo que elas fossem verdadeiras. Olhou curiosa para Duncan por seu pedido, mas fez que sim com a cabeça. "Tudo bem", concordou e voltou a repetir os passos.
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Duncan concordou com a cabeça, considerando o que ela estava dizendo. De fato, havia uma semelhança entre a dança e a luta, especialmente quando se falava de artes marciais. Ela, porém, só tinha talento para uma daquelas coisas, e não era a que a corte inglesa praticava em bailes. “Uau. Queria eu ter uma memória boa assim. Mas, agora que você falou, na verdade… Acho que tenho uma coisa legal para mostrar a você.” O sorriso em seu rosto se alargou, envolto por uma aura travessa que raras vezes Duncan emanava. “Pode dançar de novo? Aqueles mesmos passos. Vai fazer sentido depois, prometo.”
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likethemo0n · 14 days
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Calista não pôde evitar sorrir com os elogios de Natalia, apesar de ainda estar incomodada com a forma com que a mais nova foi tratada por suas irmãs. "Eu estou sempre disposta a conversar, na verdade é uma das minhas coisas favoritas." O contato humano era algo que a Caçadora sempre apreciou, e poder trocar experiências sempre a fazia se sentir melhor. "Encontrei as amazonas algumas vezes, mas não gosto muito da forma como elas agem. Sabia que elas escravizam os homens com quem se relacionam? Não me dou muito bem com elas de maneira geral."
As palavras de Natalia realmente mostravam sua ingenuidade, e Calista acabou por sorrir. Era em momentos como aquele que a gritante diferença de idade entre as duas ficava em evidência, a experiência extensa de Calista contra a inocência de Natalia. "Vou ser obrigada a te dar uma péssima notícia, Nati: o amor não é algo que se possa controlar. Não tem como escolher não se apaixonar", disse com carinho. "Você pode, é claro, escolher não se relacionar com ninguém, mas o coração não é um animal domesticável. Você não pode escolher como, quando, com quem e se vai se apaixonar." Calista sabia daquilo mais do que ninguém, afinal. Se ela pudesse escolher, não teria se apaixonado nunca, mas ali estava ela, amando, amando e amando. "E eu nunca disse que o amor não é bonito na vida real. Na verdade, ele pode ser lindo, muito mais do que em qualquer livro", concluiu com um sorriso. Permitiu com que a outra mudasse de assunto, percebendo que era algo complicado para ela. "Para falar bem a verdade, o ser mais assustador que eu já enfrentei não foi um monstro, e sim uma deusa."
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      ໋      Conversar com Calista era como estar lendo um livro, mas as experiências eram reais e não ficção em palavras. Aquele momento estava sendo de um conforto sem igual, e Natalia seria para sempre grata pelas respostas. "Graças aos deuses há caçadoras como você; gentis e amigáveis, dispostas a matar um pouco do seu tempo comigo." A filha de Hécate queria saber mais, tantas dúvidas fervilhavam em sua mente. No entanto, ela decidiu que seria melhor permitir que essas perguntas surgissem em outra ocasião. Apesar de Calista não apresentar desconforto, Natalia não queria sufocá-la. Teriam tempo suficiente para sanar essas dúvidas mais tarde. "Aliás, você já encontrou alguma amazona?" Tá bom, aquela seria a última pergunta, pelo menos por agora. "Se sim, o que dizem sobre elas é verdade? Aquele lance de ser anti-homens, autossuficientes e tudo mais."       ໋      Indo em direção ao assunto tão pouco explorado por Natalia, a semideusa parou para pensar. Se apaixonar-se por alguém era daquela forma, então, ela não queria aquilo para si de forma alguma. Se amar muitas vezes poderia ser dolorido, por que então desejar viver aquilo? Natalia decidiu que iria permanecer sozinha. Estava bem até agora. O amor de seus amigos já bastava para ela, e assim, ficaria em sua zona de conforto. Lutaria, se fosse necessário, para se manter daquela maneira. "Então, eu passo," disse em voz alta. "Amor é complicado e apenas bonito nas páginas. Acho… acho que estou bem." Natalia suspirou, levando as mãos até os cabelos, enrolando uma mecha distraidamente entre os dedos. "Digo, esse tipo de amor. Prefiro a ficção. Estive esse tempo todo vivendo sem, não será um grande problema passar mais algumas décadas ou até o fim da minha vida assim, hm?" Não era intenção de Natalia, mas um sorriso triste brotou em seus lábios, sumindo logo em seguida. "Obrigada, Calista. Você foi muito gentil comigo…" Tentando levantar o espírito, Natalia pensou em outro assunto: "Monstros! Pela forma como você fala, já enfrentou muitos, não?" Ela perguntou, com um brilho curioso nos olhos. "Qual foi o mais desafiador que você já enfrentou? Tem alguma história especialmente assustadora?" Bom, e lá estavam as perguntas novamente.
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likethemo0n · 14 days
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Calista não sabia dizer ao certo de a alta familiaridade nas palavras de Flynn a frustrava pela ousadia do outro ou pelo fato de que aquilo fazia seu peito doer de saudades de algo que um dia fora tão bom. "É, prefiro continuar em minha forma humana, mesmo. Principalmente porque as Caçadoras costumam caçar os animais depois de nossa senhora transformá-los, então...", comentou com um sorriso sarcástico. Ela não entendia o efeito que o filho de Tânatos ainda era capaz de causar nela; Calista não era sarcástica, defensiva ou reativa como estava sendo naquele momento, e ela não gostava do tipo de pessoa que estava sendo ali. "Ao menos por enquanto? Sério mesmo, Flynn?", cruzou os braços como que para se proteger das palavras do outro. Talvez, há tantos anos, a possibilidade tivesse sido tentadora, mas agora só conseguia deixá-la amarga. Desviou o olhar enquanto ele descreveu uma situação tão longínqua, mas ainda viva na memória da Caçadora. Ele estava certo; ela não se esquecia de nada. "Fico surpresa que você ainda se lembre de algo de tanto tempo atrás. Mas sim, ainda me lembro."
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"Bom, se te transformassem em um urso seria um polar só para combinar com seu cabelinho." O comentário foi feito com a pitada de intimidade que antes possuía com a caçadora. "E não seria tão ruim, poderia protagonizar um filme como o irmão urso ou aquele da menina ruiva." Esboçou uma falsa feição de surpresa, colocando a pão espalmada sobre o peito. O sorriso que se ficou em seu rosto era de completa satisfação, ciente que obteve aquilo que tanto desejava: mais do que um mero desprezo. Aproximou-se da semideusa tanto mais alguns passos, ouvindo atentamente suas palavras. "Fora de questão, ao menos por enquanto." Sua voz demonstrava o prazer em atiçar a irritação da caçadora. A troca de palavras lhe trouxe o prazer de tê-la de maneira amigável, como tinha há tempos atrás. Ao invés de responder a pergunta da semideusa, investiu novamente na sua empreitada, desviando os olhos para o horizonte nublado em admiração. Nem ele sabia o motivo pelo qual estava tão empenhado em atrair a amizade de Calista para si. Talvez o ego, a solidão, o afeto que ainda guardava, a nostalgia. "Lembra quando ficamos aqui, nessa praia, durante uma madrugada de junho? Lembro que você estava usando uma roupa clara que parecia brilhar com a luz da lua e me contou sobre uma das suas viagens, como o baile que participou e aquele combate maluco em que se envolveram." A memória lhe caía com certo amargor nos lábios, mas não cessou suas atividades. "É óbvio que você lembra. Você sempre se recorda de tudo, nos mínimos detalhes."
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likethemo0n · 14 days
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Riu fraco com o trocadilho da outra e acabou por assentir com a cabeça. "Nos últimos séculos, tenho estado mais familiarizada com esse tipo de dança metálico também. Mas ainda gosto das danças tradicionais", manteve o tom casual enquanto comentava, fingindo que seus olhos não se distraíram com o leve morder de lábios da filha de Zeus. Percebeu a aceleração no ritmo da outra, algo que indicava uma inquietação que talvez fosse intrínseca da outra mulher. Colocou uma mão firme na cintura dela, no objetivo de guiá-la a um ritmo mais devagar. "Vai com calma. Nesse tipo de dança, não precisa ter pressa", disse em tom gentil. "Não te falta coordenação, você só é ansiosa. Se sempre soube dançar assim? Comecei a aprender desde cedo, sim, com tutores contratados para isso."
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"muito menos eu. acho que tenho mais talento para danças mais metálicas, sabe? com algum tipo de lâmina." mordeu o próprio lábio, encurtando um pequeno sorriso palhaço enquanto se aproximava de calista. satisfazendo um pequeno pensamento de descobrir qual era seu perfume, inspirado no mesmo instante que mataram um pouco da distância. "não se frustre comigo..." anunciou, enquanto ia tentando replicar os movimentos. tinha uma fluidez em seus movimentos, mas não parecia consoante da dança que tentava aprender. como se estivesse rápida, ou intensa demais, deslocada da época para a qual tinham se teletransportado. "é meu maior defeito, sabia? falta de coordenação... você sempre soube dançar assim? é algo que treinou desde criança?"
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