Tumgik
Link
— Datafolha e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2016.
— Datafolha, “Percepção sobre violência sexual e atendimento a mulheres vítimas nas instituições policiais”, Forum Brasileiro de Segurança Pública, 9.2016. http://www.forumseguranca.org.br/storage/download//percepcao-violencia-mulheres-b1.pdf
Olha essas também:
• dos homens têm medo de sofrer agressão sexual « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=40118
• dos que acham que mulher que usa roupa provocativa não pode reclamar se for estuprada são mulheres « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=40128
• dos homens não concordam que ‘mulher que se dá ao respeito não é estuprada’ « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=40124
2 notes · View notes
Link
– Dra. Márcia Maria de Medeiros, Depto de Letras, UEMS, 2016.
Em 2015, dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já indicavam que o número de mulheres ingressantes no ensino superior brasileiro supera o de homens. No último ano do decênio, do total aproximado de 6 milhões de matrículas, 3,4 milhões foram de mulheres, contra 2,7 milhões de homens.
Numa perspectiva mais ampla, o percentual médio de ingresso de alunas até 2013, de acordo com o Inep, foi de 55% do total em cursos de graduação presenciais. Quando este recorte passa a considerar, exclusivamente, o número de concluintes durante o período, o índice sobe para 60%, comprovando a consolidação da presença feminina no Ensino Superior.
De modo semelhante ao cenário nacional, a força da mulher também pode ser facilmente verificada nas salas de aula e nos corredores da UEMS. Um levantamento feito junto à Diretoria de Registro Acadêmico da Universidade (DRA/UEMS) comprova, mediante a análise do total de matriculados em 2016, que as mulheres correspondem 3.938 de um total de 6.730 estudantes ingressantes no período. Os calouros homens somaram 2.792 no mesmo período…
Embora a presença das mulheres no Ensino Superior seja realidade no Brasil, os desafios relacionados às questões de gênero no ambiente universitário ainda persistem. De um modo geral, há muitos aspectos a serem superados, como conjuntura tem se mostrado comuns no cotidiano das mulheres em diversos cursos de graduação.
Para Márcia de Medeiros, docente da UEMS, a questão de gênero no âmbito acadêmico precisa ser discutida à medida em práticas rotineiras tendem a reforçar em sala de aula, preconceitos de fora da Universidade, uma vez que o ambiente universitário é o reflexo da sociedade.
“As mulheres avançaram e são maioria no Ensino Superior. Os dados mostram isso. Mas os discursos machistas ainda são rotineiros e aparecem de onde menos esperamos. Muitas mulheres, por exemplo, defendem ideias e julgamentos baseados no machismo cotidiano, de modo que elas passam defender discursos sexistas tanto quanto os homens”, informa a docente.
Pesquisadora da temática de gênero, Márcia explica que, nesse sentido, o desafio a ser superado é a promoção, dentro da Universidade, de mecanismos que promovam a “desconstrução” desse pensamento e que amparem, efetivamente, o espaço conquistado pelas mulheres.
Olha essas também:
• mais mulheres que homens são admitidos em cursos superiores « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=5353
• mais mulheres que homens concluem curso superior « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=5349
• mais mulheres que homens têm voto « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=12206
2 notes · View notes
Link
— Marco Aurélio Martins, Coordenador Executivo no Instituto Promundo, 2015.
“Uma criança que vê dentro de casa um homem que também é cuidador, que divide tarefas domésticas, que é um homem equitativo, a tendência é que ela seja um adulto mais equitativo também. Da mesma forma que se a criança aprende que os seus conflitos são mediados pela violência, ela vai agir de forma violenta. É importante a gente ver que paternidade também tem a ver com segurança pública”.
Marco Aurélio Martins, do Instituto Promundo, fala sobre a relação entre a promoção da paternidade e segurança pública.
Na série de entrevistas “Homens pela primeira infância”, especialistas no tema da promoção da paternidade e gestores públicos falam da importância da participação do homem no cuidado das crianças pequenas, e os impactos positivos para as crianças, para os homens, e para a sociedade.
As entrevistas foram gravadas durante o I Seminário Nacional Paternidade e Primeira Infância, que aconteceu no Rio de Janeiro, nos dias 26 e 27 de agosto de 2015.
Olha essas também:
• “Homens não são incapazes de cuidar.” « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=20690
• "Pais são excluídos de pré-natal e parto, depois mães reclamam não participarem no cuidado." « Notícias ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=42775
• “As mulheres têm um poder tremendo sobre os homens.” « Camille Paglia ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=7074
1 note · View note
Link
— Belinda Brown, autora de A Revolução Privada, colunista de The Daily Mail e de The Conservative Woman, 2016.
Um dia, espero, o feminismo, que foi descrito por Erin Pizzey como “O movimento mais fraudulento que o mundo já viu”, vai ser relegado para os anais da história. A segunda Conferência Internacional sobre Problemas do Homem, realizada há algumas semanas em Londres, será considerado como um dos eventos significativos que ajudaram para que isso aconteça.
Os três dias da conferência foram ricamente embalados com informações, a partilha de conhecimentos, percepções e idéias: o dano incalculável da circuncisão masculina, o impacto da pornografia no cérebro masculino (Martin Daubney), a subversão do devido processo (Martin Evison), o desigualdade de tratamento entre mulheres e homens na prisão, estratégias para educar as gerações mais jovens sobre os problemas dos homens (Josh O’Brien), como podemos construir o movimento dos homens (Anil Kumar). Estes foram apenas alguns dos temas abordados que, espero, nas próximas semanas, para ser capaz de tocar em cima aqui.
Também para o deleite de muitos havia quase um convés cheio dos Texugos Americanos com Andrea Hardie, Janice Fiamengo e Karen Straughan.
Homens vendo (e mulheres) que se reúnem para tratar de questões que afecta os homens, é significativo porque, como explicou Pizzey, enquanto os homens vão morrer por seu país, seus familiares ou seus filhos eles não se unem para lutar por si mesmos. Eu diria que isso ainda é verdade. Os homens (e significativamente menos mulheres) que vieram para a conferência, são, acima de tudo, a luta contra o feminismo, porque vê-lo arruinar as vidas de seus filhos, suas famílias e da sociedade e individuais mulheres e homens. Eles vieram por causa de um amor e preocupação com os outros, e para fora de um desejo de enfrentar injustiça. Eles vieram para lutar incessantes mentiras bare-faced do feminismo. Os homens não estão lutando contra o feminismo fora de um interesse em si.
Tão diferente do feminismo.
As linhas de batalha foram traçadas no primeiro dia. A crença fundamental do feminismo é que o patriarcado é muito, muito ruim. A solução feminista, como explicou Herbert Purdy é “o abate dos pais”. Pizzey salientou que, se você tomar a autoridade do pai, da família, você destruir a família. Minar o papel do pai é no coração do feminismo e é assim que tem seu efeito mais prejudicial.
Herbert Purdy nos lembrou que destruir a família estava no cerne da ideologia marxista: “A libertação das mulheres, se abole a família patriarcal, vai abolir uma subestrutura necessária dos estados autoritários, e uma vez que definha Marx vai se tornaram realidade, vai nilly, então vamos começar com ele “- Germaine Greer proclamou.
Se os comunistas tinham alcançado um iota do que as feministas têm conseguido em termos de destruição da família, o comunismo estaria conosco até hoje.
A família está sob ataque de todos os lados. Primeiro feminismo corrói as bases de confiança e relacionamento entre homens e mulheres. Purdy, e outros falaram sobre o pânico moral em torno cultura do estupro e violência contra mulheres e meninas. Meninos são feitas para se sentir envergonhado por ser meninos e homens nascem culpado. Mulheres, sempre anônimos, são sempre vítimas e sempre para ser acreditado.
Eloqüente testemunho este foi Mark Pearson. Ele fez absolutamente nada, mas na palavra de uma atriz que parece ter tido problemas graves de saúde mental, teve sua vida virada de cabeça para baixo. Este Erin garantiu-nos, não foi um incidente isolado.
Este tipo de sistema e ideologia, sem dúvida, contribui para as baixas taxas de casamento, mas também o fazem as chances de acabar o perdedor em um divórcio desagradável e confuso.
Mulheres iniciar o divórcio em três vezes a taxa dos homens e os tribunais de família apoiá-los. Pizzey explicou como os homens poderiam ser forçosamente excluídas das suas famílias, com acusações de violência doméstica ou abuso infantil. O resultado é que até 1/5 das crianças de famílias divorciadas encontrar o seu próprio pai é excluído de suas vidas.
Kathy Gyngell explicou como o feminismo não tem simplesmente “destruído” famílias, mas criou e continua a perpetuar os muito disfuncionais – levando a altas taxas de doenças mentais em crianças, o suicídio entre os homens e infelicidade nas mulheres. Ela explicou como o sistema de impostos e benefícios da Grã-Bretanha ‘feminised’ levou a uma situação onde os impostos dos homens casados responsáveis são usadas para suportar maiores famílias monoparentais, orfandade encorajador e incentivador, à custa do seu próprio tamanho família ‘pai’.
Paul Apreda está na linha da frente tentando ajudar e apoiar as vítimas traumatizadas deste sistema. Ele vem do ramo galês do que era anteriormente chamado de “As famílias precisam de Pais”. No entanto, em um país onde um político proeminente poderia nos dizer que “não se pode presumir que os homens são obrigados a ser um trunfo para a vida familiar ou que a presença dos pais em famílias é necessariamente um meio para a coesão social”, não é de surpreender que as autoridades se opuseram ao nome. A organização é agora chamado de ‘ambos os pais Matéria‘, e eu suspeito que mesmo isso é picante.
Paul está no negócio de apoio e conselhos às vítimas do processo de tribunal de família. Sua questão de fato, até a abordagem terra deve ser reconfortante em face da batalha, lembrando as vítimas (e pela primeira vez a palavra é usada adequadamente) que este não é sobre eles como indivíduos; trata-se de uma ideologia e eles são muito longe de estar sozinho. Na verdade, tornou-se claro a partir dos muitos oradores que o sistema de tribunal de família é um primo ativistas campo de recrutamento e defensores em movimento dos homens. A partir da doença também vem a cura.
Kathy Gyngell também nos lembrou que as vítimas final em tudo isso são as crianças – um em quatro dos quais não estão vivendo com ambos os pais biológicos pelo tempo que eles são dois e um em cada dois dos quais não vivem com ambos os pais biológicos por parte do vez que 16 e cujas chances de vida diminuem com todos os ‘meios-irmãos’ que eles têm. O sistema familiar feminised que nem valores pais “nem mães papéis dirige mulheres na força de trabalho muito cedo, forçando os seus bebés e crianças em creche, ignorando e enterrando prova do dano este fez e faz para o desenvolvimento da criança e bem-estar.
Estes foram apenas alguns dos temas abordados no primeiro dia de uma conferência verdadeiramente magnífica. Se você gostaria de saber mais, Justiça para homens e meninos é fazer gravações disponíveis de alto-falantes disponíveis aqui.
— Belinda Brown, “Belinda Brown: Feminism erodes the role of the father”, The Conservative Woman, 4 de Agosto de 2016. http://www.conservativewoman.co.uk/belinda-brown-feminism-erodes-the-role-of-the-father/
Olha essas também:
• “Homens morrem mais e antes que mulheres, e nada é feito. Feministas controlam dinheiro de pesquisa.” « Belinda Brown ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=31434
• “Homens trazem maior parte da renda, mas são as mulheres que controlam o dinheiro.” « Belinda Brown ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=49314
• “Não há nada tóxico na masculinidade. É ela que protege as mulheres e suas crianças.” « Belinda Brown ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=42907
0 notes
Link
– Dra. Andrea Dworkin (1946–2005), uma das mais citadas e renomadas autoras do feminismo contemporâneo, Depto de Estudos da Mulher, Universidade de Minnesota.
“Mas o ódio às mulheres é, em si, uma fonte de prazer sexual para os homens. O ato sexual é a a expressão pura desse desprezo, como hierarquia sexuada. Não requer paixão e nem coração porque é poder sem criatividade articulando a arrogância de todos aqueles que metem. O ato sexual é a expressão pura, estéril e formal do desprezo dos homens pelas mulheres. E esse desprezo pode se tornar bárbaro e se expressar em várias práticas sexuais e sádicas, que contornam o ato sexual em si. Qualquer violação do corpo de uma mulher pode ser sexo para os homens; essa é a verdadeira essência da pornografia.”
“But the hatred of women is a source of sexual pleasure for men in its own right. Intercourse appears to be the expression of that contempt in pure form, in the form of a sexed hierarchy; it requires no passion or heart because it is power without invention articulating the arrogance of those who do the fucking. Intercourse is the pure, sterile, formal expression of men’s contempt for women; but that contempt can turn gothic and express itself in many sexual and sadistic practices that eschew intercourse per se. Any violation of a woman’s body can become sex for men; this is the essential truth of pornography.”
– Andrea Dworkin, “Intercourse“, 1987. http://www.nostatusquo.com/ACLU/dworkin/IntercourseII.html
Olha essas também:
• Feminismo enlatado « Andrea Dworkin ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=4573
• “Não há nada de natural no ato sexual de pênis-na-vagina.” « Sheila Jeffreys ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=6845
• “A sexualidade masculina requer aniquilar a personalidade e individualidade da mulher.” « Andrea Dworkin ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=6998
0 notes
Link
— Dr. Oscar Galicia, Depto de Psicologia, Universidade Ibero-Americana, México, 2009.
O que leva uma pessoa a enviar uma dúzia de flores murchas ou uma caixa de escorpiões artificiais a um desafeto? O mesmo motivo que desperta a vontade de esmurrar alguém numa briga. São apenas jeitos diferentes de lidar com a raiva.
Enquanto os homens, num acesso de fúria, partem mais facilmente para a reação física, a maioria das mulheres tende a expressar sua mágoa com o que se chama de agressão de baixa intensidade – que inclui atitudes de desprezo, fofocas e planos de vingança.
A questão é que essas diferenças não são apenas comportamentais. Elas refletem modos diversos de processar as emoções no cérebro, sugere um estudo recém-divulgado, feito na Universidade Ibero-Americana, no México.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após avaliar 42 homens e o mesmo número de mulheres, que foram expostos a 120 imagens com quatro características principais: agradáveis, desagradáveis, estímulos capazes de levar à ação e aqueles que deprimem ou levam à inatividade.
Enquanto isso, eram monitorados por meio de eletroencefalograma e pela medida de respostas da atividade neurovegetativa (como temperatura corporal, frequência cardíaca e tensão muscular).
Quando a pessoa reagia com alta atividade emocional a um estímulo desagradável, era classificada como agressor reativo. Se a resposta emocional era mais fraca e o indivíduo planejava uma estratégia para liberar a raiva posteriormente, era caracterizado como proativo. Os dados revelaram que 70% dos homens tendem à impulsividade, em comparação com apenas 10% das mulheres.
“O comportamento reativo é um ato não planejado, dirigido pela raiva, que objetiva machucar a vítima”, disse à Folha, por e-mail, o autor do estudo, o psicólogo Oscar Galicia, do laboratório de neurociências do Depto de Psicologia da Universidade Ibero-Americana. “Já a agressividade premeditada é um meio de chegar a um objetivo diferente do de ferir fisicamente.”
E, nesse quesito, as mulheres são especialistas, como atestam os números da pesquisa.
Em uma loja de Barueri (SP), especializada em vender produtos sob medida para quem quer atingir o alvo sem derrubar uma gota de suor, as mulheres são 85% da clientela. Com o explicativo nome de Doces Vinganças, a loja vende por mês 1.500 itens como peixes podres, ovos em pedestais com dizeres como “para o galinha do ano” e coisas do gênero – além das citadas no início da reportagem.
“O “presente” é um objeto simbólico usado para expressar sensações e coisas que a pessoa não consegue verbalizar diretamente”, justifica a empresária Kiki Sudário. Os objetos custam de R$ 46 (uma pá de lixo) a R$ 388 (um par de chifres naturais, incluindo a entrega).
“Concordo plenamente que as mulheres respondem de uma maneira mais elaborada em determinados casos”, afirma o psiquiatra Luiz Cuschnir, coordenador do Gender Group do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, que presta assistência psicoterapêutica e desenvolve pesquisas sobre gênero. “As mulheres elaboram mais e criam estratégias para atingir seu alvo”, diz.
O problema é que, muitas vezes, a raiva leva a mulher a viver uma eterna fantasia negativa. A psicóloga Denise Ramos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, relata casos de gente que planeja, com requintes de detalhe, assassinatos que nunca serão concretizados. “A mulher fica invadida pelo sentimento de vingança e isso a impede de se livrar do agressor, levando a pensamentos obsessivos. Já os homens descarregam mais rápido”, compara.
Por outro lado, a reação dos homens, mais impulsiva, não costuma medir as consequências. “Eles precisam agir, são levados a ter uma reação imediata quando estão diante de situações que os afrontam diretamente, como é o caso da traição”, nota Cuschnir.
Biologia e cultura
Não importa se a pessoa descarrega sua raiva com um soco na parede ou espalhando mentiras: por trás da agressão, há de fatores biológicos a culturais e sociais. “A base da diferença é física”, diz Denise Ramos.
Segundo ela, o corpo do homem, dotado de mais força e massa muscular, foi equipado para reagir fisicamente. Já as mulheres atacam mais verbalmente. “A raiva é igual, mas ela sabe que não pode competir com o homem, então precisa elaborar um plano e segura a raiva em função dele”, observa. “Isso não quer dizer que a agressão seja menos cruel.”
Para a antropologia social, no entanto, essa diferença entre os padrões de homens e mulheres não é determinada pelo sexo ou pela biologia -é construída nas relações sociais. “Essas generalizações soam muito falsas quando fazemos pesquisa empírica e mesmo quando observamos bem as pessoas”, diz a antropóloga Heloísa Buarque de Almeida, professora da USP e pesquisadora colaboradora do Pagu, Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). “O gênero é aprendido, o que explica tantas variações entre sociedades e variações históricas numa só sociedade.”
Pesquisas feitas na década de 1930 pela antropóloga norte-americana Margaret Mead mostram que as reações podem ser diferentes em outras culturas. Em uma tribo estudada pela cientista, homens e mulheres eram dóceis, em outra, ambos eram agressivos e, em uma terceira, as mulheres eram mais explosivas que os homens.
“Isso mostra como muito do que achamos serem comportamentos “naturais” são socialmente aprendidos. Desde o nascimento, os meninos aprendem que podem ser mais agressivos, mas não devem chorar, assim como as meninas devem supostamente controlar melhor as emoções e não ser agressivas, mas podem chorar mais vezes”, observa a antropóloga Heloísa Buarque. O fato é que a agressividade existe em todos os seres vivos e teve um importante valor adaptativo. Até as plantas usam seus espinhos para afastar animais que desejam comê-las.
“Ao longo da evolução, esse sentimento permitiu a reprodução da espécie, a conquista de território e a obtenção de recursos, garantindo a sobrevivência”, diz Galicia.
Há basicamente três tipos de agressividade: a voltada para atingir um objetivo, a que visa exclusivamente à defesa e a que pretende fazer o mal ao outro. E nem sempre ela tem uma conotação negativa.
As duas primeiras só se transformam em transtorno quando, em nome do objetivo, pratica-se o mal ou quando a preocupação com a defesa vira uma prisão que impede a pessoa de se relacionar com os demais. Já o terceiro tipo é sempre negativo.
“A pessoa pode até experimentar a vingança, mas é um prazer efêmero e frágil”, diz o psicoterapeuta Ari Rehfeld, supervisor da clínica psicológica da PUC-SP.
Reações infantis Tanto esmurrar alguém como planejar uma vingança são formas imaturas de lidar com a agressividade. “A capacidade de análise fica diminuída nesses casos”, diz Rehfeld.
“A exposição a modelos inadequados está por trás disso”, diz Galicia. “Se a criança aprende que a violência é uma estratégia válida de interação social, vai achar que esse é um meio de alcançar seus objetivos, independentemente do dano causado aos demais.” Já a vingança é sempre negativa, frisa Denise Ramos. “A pessoa vai agir em função do outro e, pior, nunca ficará satisfeita, pois não há pedido de perdão”, afirma. “A raiva pode ser um bom combustível para mudanças ou destruições irreparáveis”, acrescenta Cuschnir.
O segredo para lidar com as situações capazes de nos fazer explodir de raiva? Considerar as consequências, aprender a conversar (ouvindo o outro), reconhecer as próprias emoções e tomar decisões lógicas – mesmo se a vontade for de enforcar o indivíduo ou embarcá-lo num cruzeiro para o Alasca sem passagem de volta.
— Gabriela Cupani, “De caso pensado”, Folha de São Paulo, 18 de Junho de 2009. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1806200906.htm
Olha essas também:
• “As mulheres têm um poder tremendo sobre os homens.” « Camille Paglia ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=7074
• “Mulheres podem ser tão ou mais violentas que homens. Violência de gênero é mito.” « María de la Paz Toldos ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=31774
• “Mulheres são único ‘grupo oprimido’ que vive mais e melhor que seus ‘opressores’.” « Warren Farrell ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=1632
0 notes
Link
— Estados Unidos, 2013.
A americana Jodi Arias implorou na terça-feira aos jurados do caso em que foi condenada por assassinar seu namorado que lhe dessem prisão perpétua em vez de condená-la à morte. Diante do júri, ela disse que lhe “faltou perspectiva” quando, após ser considerada culpada, disse em uma entrevista que preferia ser morta a passar o resto de seus dias presa. As informações são da agência AP.
Arias conversou com jornalistas na terça-feira após uma sessão de seu julgamento. Nas entrevistas, ela sustentou a tese de que matou seu então namorado Travis Alexander em junho de 2008, em Phoenix, Arizona, por legítima defesa. Ela diz que o ataque foi uma resposta aos constantes abusos que sofria do namorado.
No entanto, promotores alegam que o motivo do assassinato foi uma crise de ciúme motivada pelo fato de que Alexander queria terminar o relacionamento e ir para o México com outra mulher. Arias foi considerada culpada de atacá-lo com cerca de 30 facadas, com um tiro na cabeça e quase decapitá-lo. “Até hoje, eu mal posso acreditar que fui capaz de tal violência. Mas eu sei que fui”, disse Arias. “E eu me arrependerei disso para o resto da vida”.
Após ser condenada no início de maio, Arias disse em entrevista a uma rede de televisão local que preferia ser sentenciada à morte a ficar presa para sempre. “A longevidade está no sangue da minha família, e eu não quero passar o resto da minha vida natural em um lugar. Acredito que a morte é a liberdade definitiva, e prefiro ter a minha o mais rápido possível”, disse à época.
No entanto, ela aparentemente mudou de ideia e nesta terça-feira pediu aos jurados que não a sentenciassem à morte para o bem de sua família. “Eu estou pedindo a vocês para que, por favor, não façam isso com eles. Eu já os machuquei muito, assim como a outros. Eu quero que o processo de cura de todo mundo comece, eu quero que dor de todo mundo pare”, disse.
Ela também disse que pretende utilizar seu tempo na prisão para realizar coisas positivas, incluindo doar o seu cabelo para que sejam feitas perucas para vítimas de câncer, ajudar a estabelecer um programa de reciclagem na prisão e desenhar camisetas para levantar dinheiro para vítimas de violência doméstica.
Ela também comentou diante dos jurados as declarações sobre preferir ser sentenciada à morte. “Apesar de eu realmente achar isso, me faltou perspectiva. Para mim, a vida na prisão é o pior dos destinos, mas aqui diante de vocês, por causa deles eu não posso em sã consciência pedir a vocês que me sentenciem à morte”, disse, apontando para seus familiares que acompanhavam a sessão.
— Terra, “Americana condenada implora por perpétua após pedir pena de morte”, 22 de Maio de 2013. https://www.terra.com.br/noticias/mundo/estados-unidos/americana-condenada-implora-por-perpetua-apos-pedir-pena-de-morte,90f84e20e2cce310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
Olha essas também:
• Mulher rasga rosto do namorado após flagrá-lo beijando outra jovem em Nova York « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=29326
• Peruana traída corta pênis do namorado e joga-o na privada « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=1328
• Mulher que matou namorado com 30 facadas por ciúmes foi salva da morte por jurado apaixonado « EUA ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=48407
0 notes
Link
— NY Daily News, 2014.
Levou a 12-man júri menos de duas horas para absolver Berube.
Durante o julgamento, os advogados de defesa argumentaram que ela estava apenas tentando assustar o oficial, não matá-lo.
“Ela é uma RN. Ela sabe como usar uma faca. Se ela queria matar ela teria mergulhou a faca na direita,” disse o advogado Daniel Sedon o Times Argus após o veredicto.
Berube estava sem teto e viciado em heroína no momento do ataque, o jornal The Times Argus relatado. Os promotores e outros funcionários da cidade, incluindo o prefeito, disse que eles estavam desapontados com o veredicto.
“Estou chocado e consternado, francamente, não apenas com o veredicto, mas pela decepção que sinto em nome dos membros do departamento de polícia,” Mayor Christopher Louras disse ao jornal.
“Eu não estou convencido de justiça foi servido neste caso.”
— Philip Caulfield, “Vermont woman shown on video cutting cop’s throat with knife acquitted of attempted murder”, NY Daily news, 3 de Junho de 2014. http://www.nydailynews.com/news/national/woman-slit-throat-aqcuitted-attempted-murder-article-1.1815198
Olha essas também:
• Mulher de 18 acusa taxista de estupro para não pagar $15 da corrida « Austrália ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=23610
• Mulher mata filho de 5 anos com sal e recebe condenação mais leve porque sofria de carência « EUA ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=38582
• “Não devemos condenar falsas denúncias para não inibir denúncias verdadeiras.” « David Angier ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=7023
0 notes
Link
— June Nicole, autora estadunidense, 2015.
— June Nicole, “the wage gap (#equalpayday)”, Shoe0nHead, 14 de Maio de 2015. https://www.youtube.com/channel/UC0aanx5rpr7D1M7KCFYzrLQ
Olha essas também:
• “‘Machismo internalizado’ = mulheres que não são feministas são incapazes de opinião própria.” « June Nicole ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=37970
• “Imposto vaginal é mito. Produtos para homens e mulheres são diferentes.” « June Nicole ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=37904
• “Vistam-se como quiserem, mas não esperem que todos gostem ou desviem o olhar.” « June Nicole ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=19001
0 notes
Link
— Distrito Federal, 2016.
Um homicídio nos fundos de uma igreja evangélica. Casada com um pastor, uma mulher de 44 anos está presa por ter matado o próprio marido na QNO 18 de Ceilândia Norte, Expansão do Setor O. Eva Oliveira Barbosa Diniz confessou o crime à Polícia Civil nesta quarta-feira (21), em depoimento. Vizinhos se surpreenderam com a situação, pois os consideravam um casal tranquilo.
De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, a mulher confessou que estaria com ciúme do marido por acreditar que ele abusava do filho, de 16 anos, e da filha, de 20 anos. No entanto, ambos teriam negado a suspeita. O corpo foi retirado da casa pela Polícia Civil por volta das 18h de hoje.Damião Diniz do Nascimento, 46 anos, era pastor da Igreja Pentecostal Renascer. A suposta autora do crime o auxiliava nos serviços do templo há mais de uma década. Ontem, por volta das 20h, Eva Barbosa teria esperado o marido dormir para depois golpeá-lo com pauladas e facadas e depois asfixiá- lo com um saco. O caso só foi descoberto hoje, por volta das 12h, após um dos filhos do casal ter visto o pai caído no chão e chamado a polícia.
Espanto na região
Ao saber do ocorrido com o casal, moradores da redondeza se surpreenderam com a morte do pastor, ainda mais com o fato de a mulher ter confessado a autoria do crime.. Após saber dessa informação, uma vizinha, que não quis se identificar, diz ter entendido a frase que Eva dizia aos que entravam na casa no dia crime: “Ele morreu. Não foi culpa minha”.
A mesma testemunha contou que, depois da chegada da polícia, com a casa cercada, a esposa parecia muito comovida com o acontecimento.
Eva e Damião eram casados há 30 anos e tinham seis filhos. Alguns deles moravam na mesma casa onde o crime ocorreu. A mulher foi presa em flagrante pelo homicídio do marido e deve permanecer sob custódia da polícia. O caso vai ser investigado pela 24ª DP (Ceilândia Norte). O delegado responsável pelas investigações não divulgou detalhes a respeito do crime.
— João Paulo Mariano, “Pastor evangélico é assassinado por mulher em Ceilândia”, Jornal de Brasília, 21 de Setembro de 2016. http://www.jornaldebrasilia.com.br/cidades/mulher-e-presa-apos-matar-o-marido-em-ceilandia/
Olha essas também:
• Mulher mata e castra marido por ciúme « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=10833
• Por desavença financeira, mulher apedreja e mata enforcado filho de 6 anos da vizinha « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=51919
• Bahiana decepa pênis do marido por ciúmes « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=1280
0 notes
Link
— Ministério da Saúde, 2017.
— Coordenação Nacional de Saúde do Homem, Ministério da Saúde, 20 de Junho de 2017. https://www.facebook.com/pnaishms/photos/a.488620791275615.1073741835.485973601540334/872381659566191/
Olha essas também:
• mais homens que mulheres doam sangue « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=6586
• “Homens têm menos acesso à saúde preventiva porque são provedores e trabalham mais.” « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=34725
• dos homens que vão a consulta pré-natal no SUS não recebem qualquer orientação « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=34739
0 notes
Link
— Blaire White, autora trans estadunidense, 2016.
Olha essas também:
• “Feminismo é um câncer.” « Blaire White ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=14492
• “O que é realmente tóxico é equacionar estupro com masculinidade.” « Blaire White ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=21828
• "O que é realmente tóxico é equacionar estupro com masculinidade." « Notícias ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=42826
0 notes
Link
— June Nicole, autora estadunidense, 2016.
— June Nicole, “the patriarchy”, Shoe0nHead, 9 de Abril de 2016. https://www.youtube.com/channel/UC0aanx5rpr7D1M7KCFYzrLQ
Olha essas também:
• “Você odeia tanto sua vagina que achar que tudo de errado que acontece com você é por causa dela?” « June Nicole ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=18972
• “Imposto vaginal é mito. Produtos para homens e mulheres são diferentes.” « June Nicole ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=37904
• “Feministas: ser gentil com mulheres é ‘machismo’.” « June Nicole ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=52971
0 notes
Link
Olha essas também:
• Por adultério, mulher bate no marido e pôe fogo no carro dele « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=47598
• Mulher destrói carro do ex-marido, mata novo cônjuge à facada e diz ser ela a vítima « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=30886
• Mulher traída pelo marido desempregado tenta se jogar do prédio com a filha « China ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=52976
0 notes
Link
— Dra. Germaine Greer (1939–), Depto de Inglês, Universidade de Cambridge, 2009.
Extractos selecionados de Germaine Greer da “igualdade não é suficiente” palestra proferida em Liverpool de 2009.
Esses extratos dar uma visão sobre o aviltamento dos homens que agora é considerado legítimo e adequado em nossa cultura. Ela representa uma catástrofe para os nossos filhos – para os seus filhos. O problema é o que dizemos, pensamos e sentimos sobre as pessoas invariavelmente se traduz em que fazemos a eles. E uma vez que parar de pensar em um grupo de pessoas como ser humano com valor humano, eles se tornam alvos legítimos para danos e agressão. A história nos ensinou desta vez lição e outra vez.
— Germaine Greer,  “Equality is not Enough”, Liverpool, 2009. https://www.youtube.com/channel/UCLdXn6W1FhAUhQ42YY9sftA
Olha essas também:
• “Nunca houve um movimento das mulheres. Sempre foram mulheres marxistas anti-homens.” « Erin Pizzey ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=39785
• “O rebaixamento dos homens tem uma longa história cultural.” « Canadá ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=34854
• “Só mulheres perdem o sono por vítimas de estupro. Homens não.” « Deborah Bresser ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=21576
0 notes
Link
Olha essas também:
• “O governo australiano erra em tratar violência doméstica como um problema masculino.” « Austrália ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=38539
• “Discurso de vitimização feminista é choro e esperneio de gente frustrada, desgostosa da vida.” « Cris Corrêa ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=28653
• “Enquanto explode a taxa de suicídio entre homens, campanhas feministas acumulam mais dinheiro público.” « Corrine Barraclough ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=50945
0 notes
Link
— Karen Straughan, autora canadense, 2016.
0 notes